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A COMUNICACAO EM ADMINISTRACAO
8.1 A Comunicação
Comunicação é a troca de informações entre pessoas. Significa tornar comum uma mensagem ou
informação. Constitui um dos processos fundamentais da experiência humana e da organização social.
O enfoque das relações humanas mostrou que as comunicações dentro das organizações são
terrivelmente falhas e alertou os administradores a:
a. Assegurar a participação das pessoas dos escalões inferiores na solução dos problemas da empresa.
nos cargos. Esses dois propósitos promovem um ambiente que conduz a um espírito de equipe e a um
melhor desempenho das tarefas.
As organizações estão longe de utilizar bem as comunicações. Uma mensagem pode ser
enviada de uma pessoa a outra através de várias alternativas de redes de comunicação. Cada rede
apresenta características diferentes de eficiência, rapidez, ligação, acuracidade etc.
A organização informal tem sua origem na necessidade da pessoa de conviver com outras pessoas. Em
sua associação com outras na empresa, as pessoas criam relações sociais e se integram em grupos
informais nos quais adquirem uma posição ou status.
8.5 A Dinâmica de Grupo
O grupo não é apenas um conjunto de pessoas, mas envolve a interação dinâmica entre
pessoas que se percebem psicologicamente como membros de um grupo. Os membros de um grupo se
comunicam entre si de maneira direta e face a face, razão pela qual cada membro influencia e é
influenciado pelos outros membros do grupo. Além disso, o grupo apresenta as seguintes características:
uma finalidade, ou seja, um objetivo comum; uma estrutura dinâmica de comunicações e uma coesão
interna.
A Escola da Dinâmica de Grupo desenvolve uma proposição geral de que "o comportamento, as atitudes,
as crenças e os valores do indivíduo baseiam-se firmemente nos grupos aos quais pertence.
De acordo com esse conceito, "praticar relações humanas significa mais do que estabelecer e/ou manter
contatos com outros indivíduos. Significa estar condicionado nessas relações por uma atitude, um estado
de espírito, ou uma maneira de ver as coisas, que permita compreender as pessoas, respeitando sua
personalidade, que sem dúvida é diferente da nossa". Esse conceito se aplica a qualquer situação: no lar,
na escola, no trabalho etc.
Leavitt fez uma experiência para analisar a estrutura de redes ou cadeias de comunicação em um grupo
de cinco pessoas. Tentou três tipos de redes: em forma de roda, de cadeia e de círculo. Nas tarefas
simples, a roda é mais eficiente do que a cadeia, a qual, por sua vez, é mais eficiente do que o círculo. O
grupo de pessoas colocadas na roda tende a resolver os problemas de maneira ordenada, nítida, rápida,
clara e bem-estruturada com o mínimo de mensagens. No círculo, o grupo resolve o mesmo problema com
menos rapidez, menos nitidamente, com menos ordem e menos clareza em relação às tarefas individuais
e à estrutura da organização e gasta mais papel. Quando se introduz uma nova ideia é mais provável
haver rápida aceitação no círculo do que na roda. Se uma nova ideia é introduzida na roda, é provável que
seja rejeitada com a desculpa de que estão todos ocupados. Para certas atividades que envolvam
velocidade, clareza de organização e de tarefa, a roda por ser rotineira e de caráter centralizador, funciona
melhor. Mas, se os critérios de eficiência envolvem aspectos mais efêmeros como criatividade, inovação,
flexibilidade no trato com novos problemas, moral alto, o círculo, por ser mais descentralizado e igualitário,
funciona melhor
Elton Mayo, em particular, e a Escola das Relações Humanas, em geral, são criticados pela interpretação
inadequada e distorcida dos problemas de relações industriais, seja da compreensão do problema do
conflito e dos interesses conflituantes dos empregados e da organização, seja da própria localização das
causas e das implicações desse conflito.