Você está na página 1de 1

PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO DAS ATIVIDADES DO MANUAL Filosofia

Atividades p. 148

1. 1.1 A relação sujeito-objeto é condição necessária para o conhecimento, uma vez que este só é possível se houver
alguém que conheça (sujeito) e algo para ser conhecido (objeto). Um sujeito sem objeto não é sujeito e vice-versa.
1.2 O conhecimento envolve um caráter subjetivo dado os sujeitos cognoscentes não serem todos iguais e o contexto
interferir na representação que estes constroem do objeto.

2. 2.1 O conhecimento prático diz respeito à capacidade de realizar uma tarefa e/ou dominar um determinado objeto; o
conhecimento por contacto refere-se ao conhecimento que resulta da relação direta com a realidade; o
conhecimento proposicional está relacionado com os juízos que produzimos sobre a realidade e que são
suscetíveis de serem verdadeiros ou falsos.
2.2 A filosofia debruça-se sobre o conhecimento proposicional justamente por ser aquele que é constituído por
proposições que afirmam algo sobre o real, sendo suscetíveis de serem verdadeiras ou falsas. Os outros tipos de
conhecimentos não envolvem esta componente.

3. 3.1 A crença de que o João foi o criminoso encontra-se justificada dado que existem fortes razões para se supor ter
sido ele o homicida: estava zangado com a vítima, saiu abruptamente de casa uma hora antes de o crime ter sido
cometido e o laboratório concluiu que as manchas de sangue no seu casaco coincidiam com o ADN da vítima;
portanto, sendo verdade, esta crença torna-se verdadeira e justificada.
3.2 Segundo Platão, o conhecimento só o é efetivamente quando as crenças sobre algo são verdadeiras e justificadas,
pois estas são as condições necessárias para distinguir a «opinião» do «verdadeiro conhecimento». Por isso, sendo
verdade que João cometeu o crime, a crença verdadeira justificada constitui conhecimento.

4. 4.1 Existem algumas crenças que são verdadeiras, mas não constituem conhecimento, uma vez que terão de ser
justificadas. A justificação é uma condição necessária para o conhecimento, uma vez que é capacidade que o
sujeito tem para apresentar as razões que o levam a crer que S é P e que essa conclusão não depende de sorte ou
coincidência.
4.2 Podemos crer que amanhã vai chover, e efetivamente isso acontecer, mas não sabemos por que razão isso
aconteceu; foi apenas um palpite. Ora isso, não constitui nenhum conhecimento apesar de a crença ser verdadeira.

Você também pode gostar