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SEMESTRE

AUDITORIA EXISTÊNCIAS, CUSTO DAS MERCADORIAS


VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS
1. Enquadramento
2. Aspectos contabilísticos
3. Controlo Interno
1. A entrada nos armazéns das existências provenientes das compras
2. A armazenagem, movimentação e saída das existências
3. O controlo físico das existências
4. As instruções para a realização das contagens físicas das existências
5. O controlo contabilístico das existências
4. Objectivos de auditoria
5. Procedimentos de Auditoria
1. Testes as contagens físicas
1. Contagens físicas
2. Importância
3. Realização das contagens físicas
4. Papel do auditor
5. Instruções escritas de contagens
6. Fases do processo de contagens físicas
7. Contagens físicas e sistema de inventário
2. Corte de recepção e de compras e de expedição e de vendas de existência
3. Teste ás mercadorias em trânsito e em poder de terceiros
4. Testes as listagens de existências finais
5. Testes ao custo de aquisição ou de produção
6. Teste ao método de custeio das saídas
7. Análise do saldo dos ajustamentos
8. Verificação da consistência
9. CMVMC
10. Relatório sobre o trabalho efectuado
São activos, que:

◦ Sejam detidos para venda no decurso normal da actividade operacional da empresa;


◦ Resultem do processo de produção da empresa e se destinem a venda ;
◦ Se destinem a ser consumidos no processo de produção ou na prestação de serviços,
e que revistam a forma de matérias ou materiais de consumo .
Valor que representa a contrapartida das saídas das existências de mercadorias e/ou
matérias primas, subsidiárias e de consumo por venda ou integração no processo
produtivo.

CMVMC=Existência inicial + Compras +/- Reclassificação e regularização de


existências-Existências final
O que se refere relativamente ás mercadorias e ás matérias é válido relativamente aos
inventários produzidos pela própria empresa.
Na determinação da variação da produção, devem igualmente ser tomados em
consideração os movimentos não relacionados com as vendas ou com a produção
(ofertas, quebras, sobras, sinistros, etc) ou seja:

Variação da produção=Existência inicial +/- Reclassificação e regularização de


existências –Existência Final.
 Satisfazer a definição da classe
 Activos
 Recursos controlados
 Acontecimentos passados
 Benefícios económicos futuros
 Existência
 São activos, que:
 Sejam detidos para venda no decurso normal da actividade
operacional da empresa
 Resultem do processo de produção da empresa e se destinem a
venda
 Se destinem a ser consumidos no processo de produção ou na
prestação de serviços, e que revistam a forma de matérias ou
materiais de consumo
 Existências
 22. Matérias primas, subsidiárias e de consumo
 23. Produtos e trabalhos em curso
 24. Produtos acabados e intermédios
 25. Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
 26. Mercadorias
 29. Provisão para depreciação de existências

 Critérios de reconhecimento
 For provável que qualquer benefício económico futuro associado com o
elemento fluirá para a entidade; e
 O elemento tiver um custo ou valor que possa ser quantificado com
fiabilidade.
 Satisfazer a definição da classe
 Custo
 Diminuição nos benefícios económicos, durante o período, na
forma de exfluxos ou perdas de valor de activos ou no aumento de
passivos que resultem em diminuição dos capitais próprios, que
não sejam os relacionados com as distribuições aos participantes
no Capital Próprio

 CMVMC
 Valor que representa a contrapartida das saídas das existências de
mercadorias e/ou matérias primas, subsidiárias e de consumo por
venda ou integração no processo produtivo.

 7 – Custos e perdas por natureza


 71. Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
 Satisfazer os Critérios de reconhecimento
 Os custos devem ser reconhecidos na demonstração de resultados
quando:
 Tenha surgido uma diminuição dos benefícios económicos futuros
relacionados com uma diminuição num activo ou com um aumento do
passivo,e
 Estes possam ser quantificados com fiabilidade
 Quando se espera que surjam benefícios económicos durante alguns
períodos contabilísticos e o proveito ou ganho associado só possa ser
determinado de uma forma geral ou indirectamente, o critério de balanceamento
determina que os custos sejam reconhecidos na base de procedimentos
sistemáticos e racionais de imputação.
 Um custo é imediatamente reconhecido quando a despesa não produza
benefícios económicos futuros ou estes não se qualifiquem ou deixem de
qualificar-se para reconhecimento no balanço como um activo.
◦ Matérias primas (conta 22.1)
 Esta rubrica destina-se a registar os bens que irão ser incorporados
materialmente nos produtos resultantes da produção.

◦ Matérias subsidiárias (conta 22.2)


 Esta rubrica destina-se a registar os bens que irão ser usados na produção
mas que não serão incorporados materialmente nos produtos dela resultantes.

◦ Embalagens de consumo (conta 22.3)


 Esta rubrica destina-se a registar os bens envolventes ou recipientes das
mercadorias e produtos, indispensáveis ao seu acondicionamento e
transacção, e que não sejam retornáveis.
 As embalagens retornáveis estão registadas no âmbito da conta 11.6-Taras e Vasilhames.
 Produtos e trabalhos em curso (conta 23)
 Esta rubrica destina-se a registar os bens que se encontram em curso de
fabricação ou produção e não estão em condições de ser armazenados ou vendidos.

 Produtos acabados e intermédios (conta 24)


 Esta rubrica destina-se a registar os seguintes bens resultantes do processo
produtivo da entidade:
◦ Produtos acabados, que se destinam a armazenagem ou venda por se
encontrarem acabados;
◦ Produtos intermédios, que embora normalmente se destinem a reentrar no processo
de fabrico se encontram, igualmente, em condições de armazenagem ou venda no
estado em que se encontram.
 Subprodutos (conta 25.1)
 Esta rubrica destina-se a registar os bens de natureza secundária resultantes do
processo produtivo e que são obtidos simultaneamente com os produtos principais.

 Desperdícios, resíduos e refugos (conta 25.2)


 Esta rubrica destina-se a registar os bens resultantes do processo produtivo que
não respeitem as condições para serem reconhecidos como subprodutos.
 Mercadorias (Conta 26)
 Esta rubrica destina-se a registar os bens adquiridos pela entidade e destinados à venda
sem que sejam objecto de qualquer modificação.

 Matérias primas, mercadorias e outros materiais em trânsito (conta 27)


 Esta rubrica destina-se a registar os bens adquiridos que ainda não tenham sido
recepcionados pela entidade mas para os quais já tenha sido recebida a
correspondente factura ou documento equivalente.

 Adiantamentos por conta de compras (conta 28)


 Esta rubrica destina-se a registar os adiantamentos feitos pela entidade relativos a
compras cujo preço esteja previamente fixado.

 Provisão para depreciação de existências (conta 29)


 Esta rubrica destina-se a registar as diferenças relativas ao custo de aquisição ou
produção, resultantes da aplicação dos critérios de valorimetria definidos para as
existências, isto é, a diferença apurada entre o valor de custo e o valor realizável líquido,
quando o primeiro for superior ao segundo
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (conta 71):
Esta rubrica, destina-se a registar a contrapartida das saídas das existências nela
mencionadas, por venda ou integração no processo produtivo.
Caso a entidade disponha de inventário permanente, esta conta será movimentada
ao longo do ano sempre que ocorram as referidas saídas.
No caso de a entidade optar pelo inventário intermitente esta conta será
movimentada, apenas no termo do exercício, da seguinte forma:
• A débito, por contrapartida:
• Das contas de existências, pelo valor inicial destas
• Da conta 21 Compras, pelo valor das compras efectuadas
• A crédito, por contrapartida das contas de existências, pelo valor das existências
Finais
Variação nos inventários de produtos acabados e de produção em curso (conta 64)
Esta conta destina-se a registar:
• A crédito, a compensação dos custos incorridos e registados, por
natureza, nas respectivas contas de custos, que se relacionem com custos necessários à
produção de bens e que devam, por essa razão, ser transferidos para existências
• A débito, os custos da produção vendida.
O efeito líquido dos movimentos referidos dá, obviamente, a variação ocorrida nos
produtos acabados e na produção em curso.
Caso a entidade não disponha de meios para determinar separadamente os custos
que devem ser compensados e o custo da produção vendida, a variação ocorrida nos
produtos acabados e na produção em curso poderá ser determinada pelo diferencial
entre as existências iniciais e finais, devendo, neste caso,ser:
• Debitada, pelo valor das existências iniciais de produtos acabados e da
produção em curso
• Creditada, pelo valor das existências finais de produtos acabados e da
produção em curso
Esta conta terá, naturalmente, saldo credor se o saldo final de produtos acabados e
da produção em curso for maior que o saldo inicial, e saldo devedor na situação inversa.
◦ Custo
 CUSTO DAS EXISTENCIAS= Todos os CUSTOS DE AQUISIÇÃO, CUSTOS DE
CONVERSÃO e OUTROS CUSTOS.
CUSTOS DE AQUISIÇÃO, que engloba:
◦ O preço de compra;
◦ Direitos de importação e outros impostos (que não sejam posteriormente
recuperáveis) ;
◦ Custos de transporte ;
◦ Custos de manuseamento ;
◦ Outros custos directamente atribuíveis à compra dos bens .

 Os custos acima devem ser considerados líquidos de descontos comerciais, abatimentos


e outros de natureza semelhante.
CUSTO DE CONVERSÃO, que engloba:
◦ Os custos com o pessoal directamente envolvido na produção;
◦ Imputação de gastos industriais fixos;
 São os custos indirectos de produção que permaneçam relativamente constantes
independentemente do volume de produção
 Depreciação e manutenção de edifícios e de equipamentos de fábrica;
 Custos de gestão e administração da fábrica;
 Imputação de gastos industriais variáveis;
 São os custos indirectos de produção que variam directamente, ou quase
directamente, com o volume de produção.
 Materiais indirectos;
 Mão de obra indirecta;
◦ A IMPUTAÇÃO DE GASTOS INDUSTRIAIS FIXOS aos custos de conversão é baseada
na capacidade normal das instalações de produção.
 Por esta razão, a quantia de gastos industriais fixos imputada a cada unidade
de produção não é aumentada pela baixa de produção ou instalações inactivas.
 Contudo, em períodos de produção anormalmente alta, a quantia de gastos
fixos imputada a cada unidade de produção é diminuída a fim de que os
inventários não sejam medidos acima do custo.
 A capacidade normal é a produção que se espera que seja atingida em média
durante uma quantidade de período ou de temporadas em circunstâncias
normais, tomando em conta a perda da capacidade resultante da manutenção
planeada.
 O nível real de produção pode ser usado se se aproximar da capacidade
normal.
IMPUTAÇÃO DE GASTOS INDUSTRIAIS DE PRODUÇÃO VARIÁVEIS , são imputados a cada
unidade de produção na base do uso real das instalações de produção.
OUTROS CUSTOS
◦ Custos incorridos para colocar os inventários nos seus locais actuais e na sua
condição de utilização ou venda.
 Gastos gerais que não sejam industriais ou
 Os custos de concepção de produtos para clientes específicos.
ENCONTRAM-SE EXCLUIDOS DO CUSTO DE INVENTÁRIOS , devendo ser reconhecidos como
gastos no período em que ocorrem, entre outros, os seguintes custos:
• Quantias anormais de matérias desperdiçadas, de mão de obra ou de outros custos
de produção
• Custos de armazenamento, a menos que esses custos sejam necessários no processo
de produção, anterior a um novo estágio de produção
• Gastos administrativos que não contribuam para colocar os inventários nos seus
locais actuais e na sua condição de uso ou venda
• Custos de venda .
Caso os resultados se aproximarem do custo, podem ser usadas, as seguintes técnicas:

 Método do custo padrão ou


 Método do retalho,
Técnica de medição do custo que toma em consideração os níveis normais de:
• Matérias e materiais consumidos;
• Mão de obra;
• Eficiência;
• Utilização da capacidade
Esta técnica de medição só deverá ser usada se for apurado com base em
princípios técnicos e contabilísticos adequados, devendo os desvios, se
significativos, ser alvo de tratamento adequado.
◦ Frequente em empresas industriais
◦ Devem ser periodicamente revistos
Esta técnica de medição do custo é normalmente usada no sector de retalho para
medir grande quantidade de unidades que:
• Mudam rapidamente (têm grande rotação)
• Têm margens semelhantes
• Para as quais não é praticável usar outros métodos de custeio

O custo do inventário é determinado pela redução do valor de venda do inventário na


percentagem apropriada da margem bruta. A percentagem usada toma em
consideração o inventário que tenha sido marcado abaixo do seu preço de venda
original. È usada muitas vezes uma percentagem média para cada departamento.(IAS
2; &22)
A título excepcional, para a determinação do custo podem ser usadas as seguintes
técnicas de medição:
◦ Valor realizável liquido
 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos resultantes do processo de
produção
 Para os quais não seja prático a utilização de outro critério.

◦ Valor realizável liquido deduzido de uma margem normal de lucro


• Quando a actividade da empresa revista uma ou mais das seguintes formas:
• Agricultura;
• Pecuária;
• Silvicultura;
• Pesca;
• Extracção.
• E, quando a determinação dos custos de conversão acarretem custos
excessivos de apuramento
O mais baixo dos seguintes:
◦ Custo
◦ Valor realizável liquido
O valor realizável líquido é o esperado preço de venda de um bem deduzido dos
necessários custos previsíveis de acabamento.
Quando o valor realizável liquido for menor que o custo de aquisição, se procede a um
ajustamento de inventário, através da criação de uma provisão para depreciação de
existência.
O ajustamento de inventário não se verifica nos casos em que o custo tenha sido medido e
reconhecido pelos seguintes critérios de reconhecimento:
◦ Método do retalho ;
◦ Valor realizável líquido ;
◦ Valor realizável líquido deduzido de uma margem normal de lucro.
A quantia de qualquer ajustamento dos inventários para o valor realizável liquido e todas
as perdas de inventários devem ser reconhecidas como um custo do período em que o
ajustamento ou perda ocorra.
A estimativa do valor realizável líquido deve ter por base:
◦ As provas mais fiáveis disponíveis no momento em que sejam feitas as
estimativas relativas à quantia que se espera realizar.
 Estas estimativas tomam em consideração:
 As condições existentes no fim do período de relato;
 As flutuações de preços ou custos directamente relacionados com
acontecimentos que ocorram após o fim do período, na medida em que
confirmem as condições anteriores;
 A finalidade com que o inventário é detido.
O valor realizável líquido, deve ser usado quando o valor do custo não puder ser
recuperável pelo uso ou pela venda.
Este facto acontece, normalmente, quando:
• As existências estiverem danificadas
• As existências se tornarem total ou parcialmente obsoletas
• Os preços de venda tiverem diminuído para um valor abaixo do custo
• Os custos estimados de acabamento ou os custos estimados para fazer a
venda tiverem aumentado tornando o custo total estimado superior ao seu
esperado valor de realização
O valor realizável líquido é, em casos específicos, equivalente ao:
• Custo de reposição, no caso de matérias primas e subsidiárias das quais se
espera que ao serem incorporadas no processo de produção, daí venha a resultar
um custo de produto acabado superior ao valor pelo qual este pode ser vendido
• Valor de venda, no caso de subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
resultantes do processo de produção, para os quais não seja prático a utilização de
outro critério
• Preço de contrato, no caso de quantidades de inventários detidas para satisfazer vendas
firmes em contratos de prestação de serviços, nos quais o preço de venda acordado
seja superior ao custo.
• Preços gerais de venda, para as restantes existências nos casos em que o respectivo
custo for superior ao seu esperado valor de realização.
◦ Em cada período subsequente é feita uma nova avaliação do valor realizável liquido.
 Quando as circunstância que anteriormente resultavam em ajustamento deixarem
de existir ou
 Quando houver uma clara evidência de um aumento no valor realizável liquido
devido á alteração de circunstâncias económicas,
 a quantia do ajustamento é revertida(i.é a reversão é limitada á quantia do
ajustamento original) de modo a que a nova quantia escriturada seja o valor
mais baixo do custo e do valor realizável liquido revisto.
Métodos de custeio
◦ Designam-se por métodos de custeio os processos destinados a medir o valor de
saída dos inventários quer para serem incorporados no processo de produção
quer para serem vendidos.

Método de custeio
◦ Método de custeio de identificação específica
◦ FIFO
◦ CMP
◦ LIFO
Método de custeio de identificação específica
Por este método são atribuídos custos específicos a elementos identificados de inventário.
Custo de identificação específica dos custos individuais, para:
• Bens que não sejam ordinariamente intermutáveis
• Bens ou serviços produzidos e segregados para projectos específicos

FIFO
Este método pressupõe que os elementos de inventário que foram primeiro comprados são
vendidos em primeiro lugar e consequentemente os elementos que permanecem em
inventário no fim do período são os elementos mais recentemente comprados ou
produzidos.
CMP
LIFO
Exercicio
Activo Notas 200x 200x-1
Activo Corrente
Existência 8
Exercicio
Notas 200x 200x-1
Variações nos PA e produtos em via de fabrico 25
CMVMC 27
Existências(Nota 8)
Composição (Nota 8.1)

Rubricas Valor bruto Provisões acumuladas Valor liquido


Matérias primas, subsidiárias e de consumo
Produtos e trabalhos em curso
Produtos acabados e intermédios
Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
Mercadorias
Matérias primas, mercadorias e materiais em trânsito
Existências(Nota 8)
Movimentos, ocorridos durante o exercício, nas provisões (Nota 8.2)

Rubricas Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final


Matérias primas, subsidiárias e de consumo
Produtos e trabalhos em curso
Produtos acabados e intermédios
Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
Mercadorias
Matérias primas, mercadorias e materiais em trânsito
Existências(Nota 8)
Restrições existentes (8.3)

Penhor para
garantia de
passivo (Valor
Rubricas liquido)
Matérias primas, subsidiárias e de consumo
Produtos e trabalhos em curso
Produtos acabados e intermédios
Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
Mercadorias
Matérias primas, mercadorias e materiais em trânsito
Existências(Nota 8)

Informações relativas a contratos plurianais em curso

Valores
Reconhecidos nos resultados

Totais até a Em anos No


data anteriores exercicio Total Por reconhecer(b)
Rubricas
Custos dos contratos
Facturado a clientes
A facturar a clientes (a)
Prejuízos estimados
Margem acumulada dos contratos
Existências(Nota 8)

Informações relativas a contratos plurianais em curso


(a) Considerados como Outros activos correntes (ver nota 11) por se referir a trabalho
executado que se encontra por facturar
(b) Não foram reconhecidos em resultados por se referirem a:

Facturaçã
o relativa Facturação em
Custos incorridos que não a excesso do
respeitem ao trabalho diantame trabalho
Rubricas executado ntos executado Total
Custos dos contratos
Facturado a clientes

Cotas a Outros passivos


Produtos e trabalhos em curso pagar(Not correntes(Nota
(Nota 8.1) a 19.1) 21)
Variações nos produtos acabados e em vias de fabrico (Nota 25)

Rubricas Ei Ofertas perdas e ganhos Ef Variação do ano


Produtos e trabalhos em curso
Produtos acabados e intermédios
Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
Custo das existências vendidas e das matérias primas e subsidiárias consumidas(Nota 27)

Ofertas e
perdas
ou Custo no
Rubricas Ei compras ganhos Ef ano
MP, subsidiarias e de consumo
Mercadorias
1. A entrada nos armazéns das existências provenientes das compras;
2. A armazenagem, movimentação e saída das existências;
3. O controlo físico das existências;
4. As instruções para a realização das contagens físicas das existências;
5. O controlo contabilístico das existências.
◦ Guia de recepção da mercadoria;
◦ Guia de entrada em armazém
 Dispensadas no caso da recepção coincidir com armazenamento
 Original: Secção de controlo de stocks;
 Duplicado; contabilidade
 Triplicado: Secção de compras
 Quadruplicado: Arquivo no próprio armazém
◦ ARMAZENAGEM
 Armazém de MP, MS e de consumo;
 Armazém de PA,PVF e resíduos;

◦ MOVIMENTAÇÃO E SAÍDA
 Baseadas nas requisições internas
 v.g da produção aos armazéns
 Baseadas em ordens de expedição
 Emitidas pela facturação
O armazém emite uma guia de saída baseada nos documentos referidos:
 Original: Secção de controlo de stock
 Duplicado: Secção de contabilidade
 Triplicado: Requisitante
 Quadruplicado: Arquivo do próprio armazém

Nota!: Em empresas pequenas a guia de remessa pode substituir a guia de saída.


◦ Efectuado através da sua contagem física.
 Engloba contagem propriamente dita
 Medições (lineares, de superfícies, cúbicas)
 Pesagens

 È indispensável no SII, e altamente recomendável em SIP, de forma a confirmar que


a realidade física está de acordo com a realidade escritural
 A maior importância das existências para o nível dos resultados e da situação
económica e financeira exige maiores cuidados na sua inventariação.
 As contagens físicas, podem ser anuais ou cíclicas.
 Anuais
 Uma vez por ano
 Cíclicas
 Ao longo de vários meses do ano.
 Quando a empresa tem implementado o SII, a contagem deve ser
obrigatoriamente realizada:
 Final do ano
 Ultimo dia do ano
 Primeiro dia do ano seguinte.
 Contudo, há quem realize tal trabalho numa data relativamente afastada
daquela no pressuposto de que controlará as entradas e as saídas de
inventário até ao (ou depois do) último dia do ano.
 Mau procedimento pois nada deve substituir contagem física efectuada
no dia referido
 O SII impossibilita que se tenha conhecimento dos resultados da
actividade ao longo do ano a não ser que se efectue uma contagem
total dos inventários quando tal for pretendido e de seguida se
proceda á respectiva valorização
 No SIP , não necessitará efectuar contagens física do seus inventários
no final do ano uma vez que tal sistema lhe permite conhecer , em
qualquer momento, as quantidades em armazém e a respectiva
valorização.
 Deverá certificar-se que as informações pelo sistema são fidedignas
, ou seja, estão de acordo com a realidade física
 Pode estabelecer um programa de contagens cíclicas ao longo do
ano privilegiando até os itens mais valiosos de forma a que
sejam contados mais do que uma vez ao ano.
 As contagens cíclicas, têm, entre outras, as seguintes vantagens:
 Não necessidade de efectuar uma contagem total com referencia a data do
fim do ano;
 Não necessidade de parar a produção ou actividade
 Repartição de um trabalho, muitas vezes moroso e delicado, ao longo de
vários meses do ano.
◦ Datas e locais da contagem
 Dias e
 Respectivos horários
 Diversos armazéns em que irão decorrer as contagens.

◦ Existências a serem inventariadas


 Contagem total ou
 Parcial
 Identificar quais os itens a serem inventariados.

◦ Procedimentos pré inventários


 Limpeza dos armazéns
 Arrumação das existências
 Separação dos bens
 Obsoletos
 Com pouco movimento
 Ainda não recepcionados
 Á consignação
 Pertencentes a clientes
◦ Constituição das equipes de contagem
 Mínimo de 2 pessoas
 Contador,
 Deve ser um trabalhador do próprio armazém,
 Familiarizado com as respectivas existências
 Escrivão,
 Deve ser um trabalhador da secção de contabilidade
 Em cada local de contagem deverá estar um encarregado de armazém que
dirige as instruções as equipes
 No caso de existirem auditores internos estes devem fazer as sua próprias
contagens.

 Forma de realização do inventário


 Por onde começar e acabar
 v.g. pela direita
 Como marcar os itens já contados
 v.g. giz
 Anotação das contagens
 As contagens devem ser anotadas em listas ou talões(fichas)
 Os documentos devem ser numerados tipograficamente e de forma sequencial
 Permite o controlo dos utilizados, os inutilizados e os não utilizados.
 A coluna das observações destinar-se-á principalmente a indicar se se trata de
um artigo defeituoso, com pouca rotação ou obsoleto, classificação esta que
varia de acordo com a actividade da empresa.
 Artigo defeituoso: Aquele que embora não se encontrando em bom estado
seja recuperável com trabalho adicional. Dever-se-á pois indicar a
percentagem de defeito.
 Artigo com pouca rotação: Aquele que ao longo de um determinado período
(por exemplo um ano) teve pouco movimento e com tendência para
decrescer.
 Artigo obsoleto: Todo aquele que ao longo de um determinado período ) por
exemplo um ano) não teve qualquer movimento não se esperando também
que o venha a ter no próximo período.
 Obsolescência técnica.
 Há determinados acontecimentos que podem falsear a contagem e bem
assim distorcer os resultados e a posição financeira da empresa, sobretudo
nos casos em que não está implementado um SIP.

 Estas situações resultam de DIFERENÇAS TEMPORAIS entre a data do fluxo


físico e a data de contabilização dos documentos de suporte respectivos(v.g.
facturas), tendo por base a data do inventário.
 Com o objectivo de obviar aos inconvenientes resultantes destas e de outras
situações similares
 Todas as guias de entrada e de saídas de artigos devem ser marcadas ( com
um carimbo) com as indicações “processado antes da contagem” e “
Processado depois da contagem” durante o período de 3 ou 4 dias anterior
ou posterior á data da contagem.
 No caso de existir o SIP os respectivos registos devem ser feitos de acordo
com aquelas indicações devendo a secção de contabilidade dar uma atenção
muito especial a tal procedimento.
 Comparar as quantidades contadas com os respectivos registos de quantidades e
do inventário permanente, quando existam, ou com fichas de stocks.
 A análise das diferenças deve ser realizada o mais cedo possível após o
inventário, pois quanto mais dias passarem maiores dificuldades haverá na
determinação das causas para as diferenças.
 Dever-se-á proceder as respectivas correcções quer nas listas ou talões de
contagens quer nos registos, conforme for os casos
 As instruções escritas para a realização do inventário devem ser distribuídas
antecipadamente a todas as pessoas envolvidas,
 15 dias pelo menos.
 O responsável pela mesma (Director financeiro, Director administrativo,
contabilista) deve promover uma reunião de para esclarecer quaisquer dúvidas
existentes, quatro ou cinco dias antes da contagem.
 Deverão comparecer todas as pessoas que na empresa irão participar na contagem
 Contadores
 Escrivão
 Conferentes

 Representante do auditor externo, se existir

 Hoje em dia o processo relacionado com as contagens dos inventários está


bastante simplificado por via de recurso a ferramentas e programas
informáticos apropriados, sobre tudo nos casos em que os itens estão
devidamente etiquetados com códigos de barra.
Este controlo é efectuado fundamentalmente através da existência e manutenção de
um SISTEMA DE INVENTÁRIO PERMANENTE (SIP), o qual permite a todo o momento
controlar as quantidades em stock, o custo do mesmo e o Custo das existências
vendidas ou consumidas.
Concluir se:
1. As politicas e os procedimentos contabilísticos e as medidas de controlo interno
relacionadas com esta área são adequados e se estão, de facto, a ser aplicados.
2. Os saldos das contas de existências estão representados por todos os elementos de
propriedade da empresa, que se destinam a ser vendidos, integrados na produção ou
a ser consumidos durante o processo produtivo, localizados em armazéns próprios
ou de terceiros, em trânsito ou á consignação
3. As existências estão mensuradas de acordo com o respectivo normativo
contabilístico, aplicado de uma forma consistente entre anos
4. O saldo da conta custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas respeita
ao período em causa, foi determinado de acordo com o normativo contabilístico
aplicável, calculado de uma forma consistente com a utilizada no período anterior e
está relacionado com os réditos e/ ou existências contabilizados no mesmo período
5. Todas as informações pertinentes relacionadas com esta área estão adequadamente
divulgadas no anexo.
1. Procedimentos de revisão analítica
2. Testes as contagens físicas
3. Testes relativos ao “cortes” de recepção e de compras e de expedição e de vendas de
inventários
4. Testes as mercadorias em trânsito e em poder de terceiros
5. Testes ás listas dos inventários finais
6. Teste ao custo de aquisição ou de produção e á forma de custeiar as saídas dos
inventários dos armazéns
7. Teste a valorimetria dos inventários finais
8. Teste –Analise do saldo das provisões existências
9. Verificação da consistência
10. Relatório final sobre o trabalho efectuado
11. Teste ao CMVMC
 Rotação de sctoks ao longo dos anos;
 Margens brutas (v.g. mês, produto, região)
 Consumo de MP orçamentadas versus consumos reais
 Preços unitários de itens do inventário
 Analise comparativa dos sctoks ao longo de vários anos (valores absolutos)
 Estrutura(%) dos custos de produção(MP, MOD, GGF) e dos PA e PVF.
A) O que é uma contagem física de sctok:
 Procedimento afim de confirmar os stocks que a empresa detém:
- Quantidade
- Qualidade(v.g estado)
 O 1º passo para determinar o valor das existências que tem relevação no balanço

b) Importância das contagens físicas

 Para a empresa:
- Os registos de sctoks devem ser rigorosos para permitir uma boa gestão
- v.g. aceitação de encomendas,
- gestão eficiente de stocks
- É um factor de dissuasão ao roubo
 Para a auditoria

- Os saldos representam uma parte (muitas vezes significativa) do balanço, e podem


influenciar decisivamente os resultados do ano;
- Os stocks representam frequentemente uma parcela de risco;
- As contagens físicas podem originar um conjunto de recomendações para o CI da
empresa- carta de recomendações.

c) Realização das contagens

-Efectuada, controlada e valorizada pela empresa e assistida pelos auditores.

D) Papel do auditor

-Observar os procedimentos seguidos pela empresa na contagem e registo das


quantidades;
- Efectuar testes apropriados para determinar se os procedimentos estão a ser
devidamente seguidos;
- Comparar os resultados dos seus testes com os inventários da empresa
E) Fases do processo de contagem física ( óptica do Auditor)

FASE 1: Planeamento

- Fontes de informação sobre stocks, armazéns e pessoas


- Estratégia a seguir na contagem física
- Tempo e localização da contagem
- Responsáveis e técnicos na contagem
- Procedimentos de contagem

FASE 2: Observação da contagem

- Os stocks estão devidamente arrumados?


- Os stocks que não pertencem a empresa estão identificados e localizados?
- Entradas e saídas de stocks durante a contagem: são registadas? Como?
- Como é avaliado o estado de conservação dos stocks?
- Como são marcados e etiquetados os stocks já contados?
- Determinação dos stocks danificados, obsoletos ou de baixa rotatividade?
- Verificação dos produtos embalados?
- Métodos de pesar, medir, etc…..
E) Fases do processo de contagem física ( óptica do Auditor)

FASE 3: Contagem
FASE 4: Elaboração dos papéis de trabalho
- Elaborar bons papéis de trabalho durante e após as contagens, referindo:
- Adequabilidade dos processos de contagem
- Identificação dos stocks danificados, obsoletos, de difícil rotação
- Elementos de cut-off (corte operações)
- Observações sobre as contagens e os testes

FASE 5: Conclusões
F) Contagens físicas e sistemas de inventário

- Contagens de final de ano (Sistema inventário Intermitente)


- Contagens em qualquer altura do ano a programar(qualquer dos sistemas)
- Sistemas de inventário permanente e contagens físicas cíclicas:

Permite suavizar os trabalhos de inventários finais (teste ás contagens cíclicas)

Vantagens

- Não há necessidade de efectuar uma contagem total com referência á data do fim do
ano
- Não há necessidade de parar a produção ou a actividade ( o que normalmente
acontece nos casos de contagens anuais)
- Repartição de um trabalho, muito vezes moroso e delicado, ao longo dos vários
meses do ano.
- Em empresas com BOM SCI pode-se permitir que as contagens sejam efectuadas
antes da data do encerramento do balanço ( o auditor pode sempre confirmar as
operações realizadas entre a data da contagem e a data do encerramento do balanço.
a) “Corte” de recepção e de compras

Objectivos

- Confirmar que todas as encomendas recebidas até á data da contagem foram


incluídas no inventário físico e que as correspondentes facturas foram registadas
como um passivo
- Que não foram considerados passivos correspondentes as encomendas não
recepcionadas.
b) “Corte” de expedição e de vendas
Objectivos

- Confirmar que todas as encomendas escrituralmente expedidas até a data do


inventário foram deste excluídas;
- As correspondentes facturas para os clientes estão registadas;
- Não foram feitas expedições sem se ter registado o respectivo proveito.

c) Situações habituais de “Corte”

- Artigos recebidos antes da data do inventário, mas apenas contabilizados após o


inventário;
- Artigos já contabilizados á data do inventário mas ainda em trânsito (não aparecem
no inventário)
- Transferências entre secções ou fases de produção que não estejam devidamente
documentadas.
- Vendas contabilizadas antes da data do inventário mas apenas expedidas após este
mesmo inventário ( e incluídas nestes);
- Artigos expedidos antes da data do inventário, e portanto não incluídos no mesmo e
que só foram facturados após aquela data.

N.B: Todas as guias de entrada e saída de artigos devem ser marcadas com um carimbo
com as indicações “ processado antes do inventário” e “ processado depois do
inventário” durante um período de tempo e antes e depois do inventário (v.g. uma
semana)
a) Existências em trânsito

- Análise onde se discrimine as guias de remessas e as facturas do fornecedor;


- Confirmar a sua chegada posteriormente, confrontando os documentos anteriores
com as respectivas guia de recepção.

b) Existências em poder de terceiros (consignatários)

- Obter listagem que indique as entidades que tem as mercadorias e descrição do que
é que está nessas entidades;
- Se materialmente relevante, efectuar contagens. Caso contrário, obter confirmação
escrita da existência dessas existências junto dos consignatários, e testar a sua
valorização.
- Somar tais listas numa base de amostragem;
- Verificar transportes/transportados
- Verificar operações algébricas(v.g. quantidade x custo)
- Comparar quantidades incluídas nas listas com as que foram testadas na data das
contagens
- Investigar cuidadosamente todos os itens significativos que não formam objecto de
teste na altura da contagem física
- Testar os itens que nas listas finais apresentem valores mais significativos;
- Devem ser testados itens que tenham sido seleccionados para verificação física pelos
auditores;

a) Mp, MS e de consumo e mercadorias

- Mapa semelhante ao (K-2) (Pág. 484)


- Para cada item seleccionado dever-se-á:
 Determinar o custo de aquisição, pela análise dos documentos de entrada, incluindo todas as
despesas de compra;
 O Custo de aquisição calculado pelos auditores deve ser comparado com os valores que a
empresa utilizou para a valorização dos sctoks finais;
 Analisar diferenças;
 Comparar estes custos de aquisição com os respectivos preços de mercado ( Principio da
prudência)
- B) PA e trabalhos em curso e produtos acabados e semi acabados
(custos por ordem de produção/Encomenda)

- Rever o fluxo de custos através das contas de controlo das existências


- Testas as MP, MS, a MO e os GGF imputados a existências que figurem em balanço;
- MP e MS : Analisar as requisições e as notas de débito as encomendas
- MO: Conferir alguns dos débitos de MO á encomenda com os registos de MO (V.g
relógio de ponto, folha de tempos)
- Analisar a base utilizada para a distribuição dos GGF
C) Produtos e trabalhos em curso e produtos acabados e semi-acabados (sistema de
custos por processos)

Idem, embora agora o objecto de análise não sejam as encomendas mas os centros de
custos que representem as fases do processo

C) Produtos e trabalhos em curso e produtos acabados e semi-acabados (sistema de


custos PADRÕES)

- Testar o cálculo dos custos padrões para um número representativo de produtos ou


partes de produto
- Rever as contas de desvios (análise da relação padrão/Real) Verificar a última data de
actualização do custo padrão
- Analisar a variabilidade das variações entre custo real e o padrão
FIFO:

- Relacionar um número suficiente de facturas de fornecedores por forma a dispor de


uma amostra significativa

CUSTO MÉDIO:

- Examinar documentos de suporte do cálculo do custo do cálculo do custo médio;


- Efectuar recálculos para alguns produtos
É uma tarefa difícil, pois exige a resposta a DUAS QUESTÕES:

- QUAIS são os itens que se encontram:


- Obsoletos?
- E defeituosos?
- E deteoriados ?
- E com pouca rotação?
- QUAL, o “valor” de cada um daqueles itens?

Como efectuar?

- Detectar durante as contagens as existências que estão nessas situações


- Análise dos níveis de rotação por produtos ou famílias?
- Análise das fichas de stocks de cada item (moroso e caro)
- Análise das devoluções de clientes
- Análise da antiguidade dos artigos sem saída
- Análise dos níveis de existências elevados em relação ás vendas
- - Dos critérios de custeio/valorimetria (v.g. total, directo, imputação racional
- - Do método de custeio de saídas (FIFO, CMP, CE, etc)

A modificação destes critérios pode ter um impacto enorme nos resultados do períodos.
- .CONCLUSÃO SOBRE O CMVMC

- Depende da existência ou não de CONTABILIDADE ANALITICA


a) Sistema de inventário intermitente

- Obter uma análise mensal das compras e sua comparação com o ano anterior
- Seleccionar um ou mais meses para a execução do teste de conformidade ás compras
- Realizar “cortes” de recepção e compras de forma a verificar se todos os passivos
estão contabilizados

b) Sistema de inventário permanente

- Verificar se os custos registados na conta “ custo das vendas” reflecte o real custo,
seja de produção, seja de aquisição.
- No custo de produção, verificar como se processa a acumulação de dados
c) Sistema de custos padrões

- Procedimentos fundamentais
- Verificar a composição do custo padrão unitário do produto
- Analisar os desvios (padrão/real)
- Política de existência da empresa, seus procedimentos e medidas de controlo
interno, adequação ou não da cobertura de seguros.
- Relação deste controlo e procedimentos com a extensão do trabalho de auditoria
- Procedimentos da empresa no que concerne as contagens físicas
- Resumo do trabalho de auditoria no que respeita a:
- Quantidades
- Condições das existências
- Cortes de recepção e de expedição
- Custeio das saidas
- Valorimetria
- Conferência de cálculos efectuados pela empresa

- Explicação das variações, em volume e em valor, entre anos diferentes


- Conclusões da auditoria

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