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FRATURAS
História do trauma
➢ Direto ou indireto
➢ Atropelamento, queda de moto, etc.
➢ Fratura exposta ou fechada
➢ Grau de energia do trauma
➢ Politrauma
Avaliar lesões associadas
➢ Alterações vasculares
➢ Alterações nervosas
➢ Traumas raquimedulares e do SNC
➢ Tórax: algumas fraturas de MMSS temos que ligar
o alerta para fraturas múltiplas de costelas, tórax
• Saber se existe alinhamento, desalinhamento,
encurtamento ou não.
Epidemiologia
• 4% da fratura do adulto – uma das mais comuns.
• 35% das fraturas do ombro.
• Mais comum em homens jovens (menor de 30 anos)
• Mecanismo de trauma mais comum é o indireto. –
paciente cai provavelmente em posição de defesa Fratura desalinhada (desvio cranial) – o músculo trapézio por algum
(mão pronada), existe uma carga axial que se motivo contraiu e esse fragmento ascendeu. Existe a possibilidade da
transmite pela região do ombro até que a energia se ponta estar exposta ou na iminência de exposição.
dissipa no terço médio da clavícula.
• 80% terço médio e 15% lateral.
Quadro clínico
• Dor
• Edema local
• Limitação funcional – paciente geralmente chega com
o ombro imobilizado e a mão contralateral sobre a área
lesionada.
Classificação de Robinson
Existe um desvio cranial mas é menos expressivo que o anterior. Essa
• Na prática não é muito utilizada fratura é mais fácil de consolidar.
• Dividir se é medial, do terço médio ou distal
• Pode ter interposição de partes moles
• De difícil consolidação
• Passam muitos vetores de força na articulação
acromioclavicular, sendo difícil sua imobilização.
• Tratamento geralmente é cirúrgico pois há uma grande
chance de evolução para pseudoartrose.
• Classificação
Crânio-caudal
Classificação de Neer
• Úmero proximal se divide em quatro partes:
➢ 1: Parte articular
➢ 2: Tuberosidade menor
➢ 3: Tuberosidade maior
➢ 4: Diáfise
Tratamento
Tratamento conservador
• A fratura está relacionada a quantidade de fragmentos - Mesmo que haja
desviados – por exemplo pode ter fratura em quatro desvio, não há ascensão
partes mas se não houver fragmentos desviados, ela é do fragmento.
considerada fratura sem desvio (1º tipo).
• Em duas partes
➢ Mais comum é a tuberosidade maior em duas
partes – está relacionada a luxação glenoumeral.
Quando o úmero sai do lugar, o supraespinhoso
puxa o fragmento da tuberosidade maior. Quando
reduz o úmero, normalmente o fragmento volta pro
lugar e se torna uma fratura sem desvio.
• Em três partes: normalmente associado ao colo Placa philos
cirúrgico dividindo a diáfise dos outros fragmentos,
associado a tuberosidade maior ou menor. - Consegue-se reduzir e
• Em quatro partes: os quatro fragmentos estão fixar de forma que
desviados. ocorra uma imobilidade
precoce e uma redução
anatômica.
Tratamento
• Conservador
➢ Velpeau: não é muito utilizada na prática.
• 3% de todas as fraturas
• 97% do tratamento é conservador. – todas as fraturas ➢ Órteses
de membro superior tem um potencial muito grande • Cirúrgico
de tratamento conservador. ➢ Fraturas mais graves nas quais não é possível
tratar conservadoramente.
V
Mecanismo de trauma
• Trauma torcional: os ossos tem uma preparação para
cargas axiais mas não tem para traumas torcionais.
Bem comum em gestos esportivos.
• Trauma de alta energia Muitas vezes as fraturas diafisárias
Classificação do úmero apresentam uma lesão do
nervo radial associada. Isso ocorre
• Sistema AO devido à íntima relação anatômica
➢ A: tipo simples existente entre as duas estruturas.
➢ B: apresentam um terceiro fragmento
➢ C: mais complexas de mais alta energia Para saber se o paciente tem lesão
• Como é um sistema alfanumérico, devemos saber que do nervo radial, deve-se pedir que o
a cada parte do corpo foi atribuído um número. paciente realize a extensão do punho
e do polegar.
Diagnóstico
• Clínico
• Radiográfico
• Engloba as fraturas articulares do cotovelo – • Fraturas de baixa energia ou de tração.
precisamos de estabilidade absoluta e compressão • Articulares.
interfragmentária para ter uma mobilidade precoce. • Tratamento feito com banda de tensão sempre que
• Ponto anatômico importante do cotovelo: nervo ulnar – possível. – Quando esticar o cotovelo, vai puxar os
deve ser isolado sempre que se opera o cotovelo. fragmentos. Mas a amarra transforma a força de
distração em força de compressão.
• Associação com fraturas de cabeça do rádio ou distais.
• Hoje existe uma placa anatômica para tratar a fratura
de olecrano.
- Anatomia do úmero distal, formado pelas colunas - A primeira imagem mostra a banda de tensão no
medial e lateral, unidas ao “carretel” articular (capítulo tratamento da fratura de olecrano.
e tróclea).
- A segunda imagem mostra a placa anatômica
- O raio x do cotovelo em perfil demonstra a angulação específica para fratura do olécrano.
anterior de 30 graus da tróclea e capítulo em relação à
diáfise.
- O carretel e a fossa coronoide formam o chamado
“sinal da ampulheta”.
• Tratamento eminentemente cirúrgico no adulto. –
permitir mobilidade precoce.
• Os ossos do antebraço são considerados, na prática,
ossos articulados.