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1
Exemplo 1: Considere a função f ( x) 1 definida para todo x real e x ≠ 0.
x
Observe os valores da função f quando x cresce ilimitadamente e quando x decresce
ilimitadamente. Observe também o seu gráfico.
35
1
Exemplo 3: Observando o gráfico da função f ( x) cos e a tabela a seguir podemos afirmar que o
x
gráfico oscila numa vizinhança de zero sem tender para um limite.
(2 x 1).( x 1)
Exemplo 4: Observando o gráfico da função f ( x) definida para todo x real e x ≠ 1 e as
( x 1)
tabelas abaixo podemos escrever lim f ( x) 3 lim f ( x) , ou ainda, lim f ( x) 3 .
x 1 x 1 x 1
À medida que tomamos valores de x cada vez mais próximos de 1 (x → 1), os valores de f(x)
tornam-se cada vez mais próximos de 3 (f(x) → 3), independentemente da sucessão de valores de x
usados.
Pode-se observar que é possível tomar o valor de f(x) tão próximo de 3 quanto desejamos, desde
que tomamos x suficientemente próximo de 1 (x ≠ 1).
A idéia “tomar o valor de f(x) tão próximo de 3 quanto desejamos” é traduzido matematicamente
pela desigualdade f (x) 3 , sendo um número positivo qualquer, tão pequeno quanto se possa
imaginar.
A idéia “desde que tomamos x suficientemente próximo de 1 (x ≠ 1)” significa que deve existir
um intervalo aberto de raio 0 e centro a = 1 tal que se x ≠ 1 variar nesse intervalo, isto é,
se 0 x 1 então f ( x) 3 .
Formalmente, temos:
Seja I um intervalo aberto ao qual pertence o número real a. Seja f uma função definida em I,
exceto, possivelmente, no próprio a.
Dizemos que o limite de f(x), quando x tende a a, é L e escrevemos lim f ( x) L , se para todo
x a
36
Observação: Para a definição do limite, quando x tende a a, não é necessário que a função esteja definida
em a e pode ocorrer que a função esteja definida em a e lim f ( x) f (a) . O que interessa é o
x a
comportamento de f(x) quando x se aproxima de a e não o que ocorre com f quando x = a.
3.3- Exemplos
(2 x 1).( x 1)
1. Considere a função f ( x) definida para todo x real e x ≠ 1. Assim, se x ≠ 1 então
( x 1)
f(x) = 2x + 1. Vamos mostrar, usando a definição, que lim f ( x) 3 .
x 1
2 x 1, se x 1
2. Seja f : R R definida por f ( x) .
5, se x 1
Temos lim f ( x) lim (2 x 1) 3 f (1)
x 1 x 1
Demonstração:
Vamos supor L1 ≠ L2.
Seja L1 L2 0 . Como lim f ( x) L1 e lim f ( x) L2 então existem 1, 2 0 tais que se
x a x a
0 x a 1 então f ( x) L1 e se 0 x a 2 então f ( x) L2 .
2 2
37
Seja min 1 , 2 . Assim 1 , 2 e se 0 x a então f ( x) L1 e f ( x) L2 .
2 2
Mas L1 L2 L1 f ( x) f ( x) L2 L1 f ( x) f ( x) L2 , o que é um absurdo.
2 2
Portanto L1 L2 .
L1 – Se f é uma função definida por f(x) = c, para todo x real, onde c R, então lim f ( x) lim c c .
x a x a
f L
L7 – Se lim f ( x) L e lim g ( x) M 0 então lim ( )( x) .
x a x a x a g M
x a x a
x a
L9 – Se lim f ( x) L então lim sen f ( x) sen lim f ( x) senL .
x a x a
x a
L10 – Se lim f ( x) L então lim cos f ( x) cos lim f ( x) cos L .
Teorema 2
n
O limite de uma função polinomial f ( x) a0 a1 x a2 x ... an x ai xi , ai R , para x tendendo
2 n
i 0
38
Demonstração:
É claro que lim x a , pois, dado 0 tome e se 0 x a então x a . Assim
x a
x a x a
n
i 0
n
i 0
x a
n
lim f ( x) lim ai xi lim ai xi ai lim xi ai a i f (a) .
i 0
x a
n
i o
3.6- Exercícios
1.Calcular os seguintes limites:
x2 4
x 2
a) lim x 2 3x 5 h) lim
x 2 x2 2 x
x5 6 x 2 11x 3
b) lim i) lim
x3 7 x 2 x 5 x 12
x 3 3 2
2
x3 1
c) lim x4 4x 1 j) lim 2
x 2 x 1 x 1
2
2x2 x 1 2 x3 x 2 4 x 1
d) lim k) lim 3
x 1 x 1 x 3 x 2 5 x 3
3 x 2
x3 2 x 2 3x 2 3x3 4 x 2 x 2
e) lim 3 l) lim
x 2 x2 4x 3 x 1 2 x3 3x 2 1
2x2 x 1 x 2
f) lim m) lim
x 2 3x x 3 x3
x 1
2
2x x 1
g) lim n) lim
x 1 x 1 x 1 x 1
x 2 3x 2
, se x 1
2. Seja a função f definida por f ( x) x 1 . Calcular lim f ( x) . (Resp.: -1)
3,
x1
se x 1
2 x 2 3x 2
, se x 2
3. Seja a função f definida por f ( x) x2 . Calcular lim f ( x) . (Resp.: 5)
3,
x 2
se x 2
x2
4. Calcular lim . (Resp.: 1)
x2 3 3x 5 1
x 8
5. Calcular lim . (Resp.: 3)
x 64 3 x 4
39
3.7- Limites Laterais
Definições:
Teorema 3
Seja I um intervalo aberto contendo a e seja f uma função definida para x I – {a}. Temos lim f ( x) L
x a
se, e somente se, existirem os limites laterais lim f ( x) e lim f ( x) e forem ambos iguais a L.
x a xa
Demonstração:
40
() Dado 0 , como lim f ( x) L lim f ( x) , então existem 1 0 e 2 0 tais que se
x a x a
Exemplos:
x 2 4, se x 1
2. Seja a função f definida por f ( x) 1, se x 1 . Determinar, se possível, lim f ( x) .
3 x, se x 1
x1
x 2 1, se x 2
4. Seja a função f definida por f ( x) 2, se x 2 . Determinar, se possível, lim f ( x) .
9 x 2 , se x 2
x 2
41
3.8- Exercícios
1. Calcular os limites indicados, se existirem; se o(s) limite(s) não existir(em), especificar a razão.
3x 2, se x 1
a) f ( x) 2, se x 1 lim f ( x) lim f ( x) lim f ( x)
x 1 x 1 x 1
4 x 1, se x 1
x
, se x 0
b) f ( x) x lim f ( x) lim f ( x) lim f ( x)
x 0 x 0 x 0
1, se x 0
3x 2 5 x 2
c) f ( x) , x2 lim f ( x) lim f ( x) lim f ( x)
x2 x 2 x 2 x 2
3x 2, se x 1
2. Dada a função f definida por f ( x) 3, se x 1 . Determinar a R para que exista lim f ( x) .
x 1
5 ax, se x 1
Resp.: a = – 10.
x 1, se x 3
3. Seja f ( x) .
3x 7, se x 3
Calcular: a) lim f ( x) b) lim f ( x) c) lim f ( x) d) lim f ( x) e) lim f ( x) f) lim f ( x) .
x 3 x 3 x3 x 5 x 5 x5
Esboçar o gráfico de f.
Resp.: a) 2; b) 2; c) 2; d) 8; e) 8; f) 8.
0
Dizemos que as expressões , , , 0., 00 , 0 , 1 são formas indeterminadas.
0
f ( x)
Isso significa que nada podemos afirmar, por exemplo, sobre o limite do quociente , quando
g ( x)
x tende a a, se f e g são funções tais que lim f ( x) 0 lim g ( x) . Para comprovar isto, vejamos:
x a x a
f ( x) x3
1. Sejam f(x) = x e g(x) = x . Temos lim f ( x) 0 lim g ( x) e lim
3 2
lim 2 lim x 0 .
x 0 x 0 x 0 g ( x) x 0 x x 0
f ( x) x2 1
2. Sejam f(x) = x e g(x) = x . Temos lim f ( x) 0 lim g ( x) e lim
2 4
lim 4 lim 2
x 0 x 0 x 0 g ( x) x 0 x x 0 x
42
Exemplo: Calcular os seguintes limites:
x3 3x 2
a) lim
x 2 x2 4
x2 2
b) lim
x 0 x
3
x 1
c) lim
x 1 x 1
d) lim
x h2 x 2
h 0 h
3.10- Exercícios
Páginas 83 e 84 do livro texto.
43
3.11- Limites Infinitos
Definições:
1
Exemplo: Analisando o comportamento da função f definida por f ( x) vemos que os
x 12
valores da função são cada vez maiores à medida que x se aproxima de 1. Em outras palavras, podemos
tornar f(x) tão grande quanto desejarmos, isto é, maior que qualquer número positivo, tomando valores
1
para x bastante próximos de 1 e escrevemos lim .
x 1 x 12
1 1
Formalmente, dado M > 0, seja 0 . Se 0 x 1
M M
então f ( x)
1
1
x 1 x 1
2 2
2
M M . Logo lim
1
x 1 x 12
.
1
Exemplo: Analisando o comportamento da função f definida por f ( x) vemos que os
x 12
valores da função são cada vez menores à medida que x se aproxima de 1. Em outras palavras, podemos
tornar os valores de f(x) tanto menores quanto desejarmos, isto é, menores que qualquer número negativo,
1
tomando valores para x bastante próximos de 1 e escrevemos lim .
x 1 x 12
1 1
Formalmente, dado M < 0, seja 0 . Se 0 x 1
M M
1 1 1 1
obtemos: x 1 M f ( x) M.
2
M x 1
2
x 1 x 1 2
2
1
Logo, lim .
x 1 x 12
Observação: Os símbolos “+∞” e “–∞” não representam números reais, nos indicam apenas o que
ocorre com a função quando x se aproxima de a.
44
3) Limites laterais infinitos
lim f ( x) M 0, 0; a x a f ( x) M
x a
lim f ( x) M 0, 0; a x a f ( x) M
x a
lim f ( x) M 0, 0; a x a f ( x) M
x a
lim f ( x) M 0, 0; a x a f ( x) M
x a
1
Exemplo: Observando o gráfico da função f ( x) podemos afirmar que lim f ( x) e
x 1 x 1
lim f ( x) .
x 1
Teorema 4
Sejam f e g funções tais que lim f ( x) L 0 e lim g ( x) 0 . Então:
x a x a
f ( x) f ( x)
1) lim , se 0 quando x está próximo de a;
x a g ( x) g ( x)
f ( x) f ( x)
2) lim , se 0 quando x está próximo de a.
x a g ( x) g ( x)
3x 2 5x 2
a) lim d) lim
x 1 x 12 x 1 x 1
1 x 2x 1
b) lim e) lim
x 2 x 2 2 x 1 x 1
2x 3 2x 1
c) lim f) lim
x 1 x 12 x 1 x 1
45
3.12- Limites no Infinito
Definições:
1
Exemplo: Observando o comportamento da função f definida por f ( x) 1 vemos que quando x
x
cresce ilimitadamente, os valores da função f se aproximam cada vez mais de 1, isto é, podemos tornar
f(x) tão próximo de 1 quanto desejarmos, se atribuirmos para x valores cada vez maiores e escrevemos
1
lim 1 1 .
x
x
1
Formalmente, dado > 0, tome N 0 . Se x > N obtemos:
1 1 1 1 1
x 00 f ( x) 1 1 1 .
x x x x
1
Logo, lim 1 1 .
x
x
se, para qualquer número > 0, existir N < 0 tal que se x N então f ( x) L .
Em símbolos, temos:
lim f ( x) L 0, N 0; x N f ( x) L .
x
1
Exemplo: Observando novamente o comportamento da função f definida por f ( x) 1 vemos
x
que quando x decresce ilimitadamente, os valores da função f se aproximam cada vez mais de 1, isto é,
podemos tornar f(x) tão próximo de 1 quanto desejarmos, se atribuirmos para x valores cada vez menores
1
e escrevemos lim 1 1 .
x
x
1
Formalmente, dado > 0, tome N 0 . Se x < N obtemos:
1 1 1 1 1 1
x 0 0 f ( x) 1 1 1 . Logo, lim 1 1 .
x x x x x
x
lim f ( x) M 0, N 0; x N f ( x) M
x
lim f ( x) M 0, N 0; x N f ( x) M
x
lim f ( x) M 0, N 0; x N f ( x) M
x
lim f ( x) M 0, N 0; x N f ( x) M
x
46
Exemplo: Observando o gráfico da função f ( x) x 2 podemos afirmar que lim f ( x) e
x
lim f ( x) .
x
Teoremas
, se n é par
b) lim x n .
x
, se n é ímpar
1
b) lim n 0 .
x x
lim f ( x) lim an x . n
x x
A tabela a seguir nos dá um resumo dos fatos principais válidos para os limites envolvendo
infinitos, onde podemos ter x a, x a , x a , x ou x .
Na tabela, 0+ indica que o limite é zero e a função se aproxima de zero por valores positivos e 0 -
indica que o limite é zero e a função se aproxima de zero por valores negativos.
47
Exemplo: Calcular os seguintes limites:
5 4x
x
a) lim 3x3 2 x 2 5x 3 e) lim
x 2 x 3
4x 1
x
b) lim 3x 4 7 x3 2 x 2 5 x 4 f) lim
x 3 x 5 x 2
2
2x 5
c) lim x2 2x 2 g) lim
x x
2x2 5
2x 5
d) lim x 2 3x 5 h) lim
x x
2x2 5
3.13- Exercícios
Páginas 93, 94 e 95 do livro texto (exceto nº 14).
48
3.14- Assíntotas
Definições:
1) A reta x = a é uma assíntota vertical do gráfico da função f se f(x) tende para +∞ ou –∞ quando x
tende para a pela esquerda ou pela direita, ou seja, se pelo menos uma das seguintes afirmações for
verdadeira:
a) lim f ( x)
x a
b) lim f ( x)
x a
c) lim f ( x)
x a
d) lim f ( x) .
x a
2) A reta y = b é uma assíntota horizontal do gráfico da função f se f(x) tende para b quando x tende para
+∞ ou –∞, ou seja, se pelos menos uma das seguintes afirmações for verdadeira:
a) lim f ( x) b
x
b) lim f ( x) b .
x
3) A reta y = ax + b é uma assíntota inclinada do gráfico da função f se pelos menos uma das seguintes
afirmações for verdadeira:
a) lim f ( x) ax b 0
x
Exemplos:
1 1
1. A reta x = 2 é um assíntota vertical do gráfico de f ( x) , pois lim , ou também,
x 22
x 2 x 2
2
1
lim .
x2 x 22
x
2. As retas y = 1 e y = –1 são assíntotas horizontais do gráfico de f ( x) , pois
x 2
2
x x
lim 1 e lim 1.
x
x2 2 x
x2 2
2 x3 2 x3 8x
3. A reta y = 2x é assíntota do gráfico de f ( x) , pois lim 2 x lim 2 0.
x x 4
x 4 x x 4
2 2
49
Por exemplo, a função f(x) = cosx é limitada em R, pois –1 ≤ cosx ≤ 1, para todo x real; a função
f(x) = x3 + 1 não é limitada em R, mas é limitada no intervalo [-1, 1], pois – 2 ≤ x3 + 1 ≤ 2, para todo
x [-1, 1].
Teoremas:
1) Se lim f ( x) L então existe um intervalo aberto I contendo a tal que f é limitada em I – {a}.
x a
2) Conservação de Sinal
Se lim f ( x) L 0 então existe um intervalo aberto I contendo a tal que f conserva o mesmo sinal de
x a
L em I – {a}.
4) Se lim f ( x) L e lim g ( x) M , com L < M, então existe um intervalo aberto I contendo a tal que
x a x a
f ( x) g ( x) em I – {a}.
Exemplos:
1, se x Q
1. Calcule lim x 2 .g ( x), onde g ( x) .
x 0
1, se x Q
x2 1
2. Seja f uma função definida em R tal que, para todo x ≠ 1, x 3x f ( x)
2
. Calcule lim f ( x)
x 1 x1
e justifique.
50
1
3. Calcule lim x 2 . sen .
x 0
x
3) lim tgx tga , a R, a k , k Z
x a 2
senx
Limite Trigonométrico Fundamental: lim 1
x 0 x
Demonstração:
Consideremos a circunferência de raio 1 ao lado.
Seja x a medida em radianos do arco AOM. Limitamos a variação de x
ao intervalo 0, . Podemos escrever:
2
OA. . MM ' OA . AM OA . AT
área MOA área setor MOA área AOT MM ' AM AT
2 2 2
x 1 senx
senx x tgx 1 1 cos x .
senx cos x x
senx
Para x no intervalo ,0 , a desigualdade 1 cos x é válida, pois
2 x
sen x senx senx
e cos x cos x .
x x x
senx
Portanto, a desigualdade 1 cos x é válida para x , e x 0 .
x 2 2
senx
Como lim cos x cos 0 1 e lim 1 1 então, pelo teorema do confronto, obtemos lim 1.
x 0 x 0 x 0 x
sen2 x sen2 x
a) lim b) lim
x 0 2x x 0 x
51
sen3x tgx
c) lim d) lim
x 0 sen 4 x x 0 x
1 1
e) lim x.sen f) lim x.sen
x 0
x x
x
1 cos x
g) lim
x 0 x
Teoremas
1) Se a R e 0 a 1 então lim a x 1 .
x 0
2) Se a R e 0 a 1 então lim a x ab .
x b
lim f ( x )
5) Se a R, 0 a 1 e lim f ( x) c então lim a f ( x ) a x b ac .
x b x b
52
Exemplo: Calcular os seguintes limites:
x
1
a) lim 3 x
b) lim c) lim e x
x2
x 1 2 x2
x x x
1 1 1
d) lim e) lim f) lim
x 3 e
x 3
x 3
2
6 x 2
g) lim e x h) lim e x i) lim 3x
x x x 2
3x 2 x2 4 x 1
x 1 x2 x 1
j) lim e k) lim 3 l) lim e
x 0 x2 x 1
Teoremas
x b x b
x b
5) Se a R, 0 a 1 e lim f ( x) c 0 então limlog a f ( x) log a lim f ( x) log a c .
53
Exemplo: Calcular os seguintes limites:
a) lim log 3 x b) lim log 1 x c) lim2 ln x
x 2 x4 x e
2
d) lim log x e) lim log 2 x f) lim log 1 x
x 1000 x x
2
g) lim ln x
x 0
h) lim log 1 x
x 0
i) lim log 2 4 x 2 7 x 5
x 1
2
3x 2 5 x 2 6x 2 x 2 3x 2
j) lim log 1 k) lim log
l) lim log 3 2
2 2x x 2 4x 3
x 4 2 x 3 x 1
x 5 x 4
x x3 x3 3 1 4x
m) lim log 2 n) lim log o) lim log
x 0
x x x 3
x 1 2 x 2
6 x 2
x 0
Demonstração:
1
Fazendo y temos que x → 0+ se, e somente se, y → +∞ e x → 0- se, e somente se, y → – ∞.
x
y y
1 1
Assim, lim 1 x lim 1 x
1 1
x lim 1 e e x lim 1 e .
y x 0 y
x 0
y y
Portanto, lim 1 x x e .
1
x 0
54
ax 1
3) Seja a > 0, a ≠ 1 então lim ln a .
x 0 x
Demonstração:
Fazendo a x 1 y temos que:
ln 1 y
a) a x 1 y ln a x ln 1 y x. ln a ln 1 y x ;
ln a
b) x 0 y 0 .
Assim,
ax 1 y y. ln a y 1 1
lim lim ln a. lim ln a. lim ln a. lim
y 0 ln 1 y
lim
y 0 ln 1 y y 0 ln 1 y
ln 1 y y
1
ln 1 y
x 0 x y 0 1 y 0
ln a y
ln a ln a ln a ln a
ln a .
lim ln 1 y y ln lim 1 y y ln e
1 1
1
y 0 y 0
2x
1
a) lim 1
x
x
x
3
b) lim 1
x
x
x2
1
c) lim 1
x
x
3x
2
d) lim 1
x
x
x
x
e) lim
x x 1
x
1
f) lim 1
x
x
2x
3
g) lim 1
x
x
x 1
x
h) lim
x x 1
x3
x
i) lim
x x 2
55
x2
x2 1
j) lim 2
x x 3
2x 1
x
k) lim
x 2 x 1
e2 x 1
l) lim
x 0 x
23 x 1
m) lim
x 0 x
e2 x 1
n) lim
x 0 e3 x 1
32 x 1
o) lim
x 0 25 x 1
e x e2
p) lim
x2 x 2
ln 1 x
q) lim
x 0 x
log 1 x
r) lim
x 0 x
ln 1 2 x
s) lim
x 0 x
2 x 3x
t) lim
x 0 x
e x 1 2 x 1
u) lim
x 1 x2 1
3.20- Exercícios
Livro texto:
56
3.21- Continuidade
Definições
lim f ( x) f (a) .
x a
3) Dizemos que uma função f é contínua em um intervalo aberto I se f for contínua em todos os pontos
desse intervalo.
se lim f ( x) f (a) .
x a
5) Dizemos que uma função f é contínua em um intervalo fechado a, b se f for contínua no intervalo
aberto a, b e se também for contínua em a à direita, e em b, à esquerda.
Exemplos:
Note que f é contínua em R, pois para todo a R, temos: lim f ( x) lim 2 x 1 2a 1 f (a) .
x a x a
57
2 x 1, se x 1
b) A função f ( x) definida em R é descontínua em 1, pois
4, se x 1
lim f ( x) lim 2 x 1 3 4 f (1) . Note que f é contínua em R – {1} pois, para todo a R – {1},
x 1 x 1
x 1, se x 1
c) A função f ( x) definida em R é descontínua em 1, pois lim f ( x) lim x 1 2 ,
1 x, se x 1 x 1 x 1
x
d) Na função f ( x) definida em R* não podemos afirmar que f é descontínua em x = 0, pois 0 não
x
pertence ao domínio de f. Observe que f é contínua em R*, pois, para todo a R*, temos:
se a 0, então lim f ( x) lim1 1 f (a) ;
x a x a
58
Propriedades das Funções Contínuas
f
1) Se f e g são funções contínuas em a, então são contínuas em a as funções f g , f g , f .g e ,
g
sendo, neste último caso, g (a) 0 .
5) Seja f uma função definida e contínua num intervalo I. Seja J = Im(f). Se f admite uma função inversa
g = f-1: J → I então g é contínua em todos os pontos de J.
Observações:
Exemplos:
2) Provar que todo polinômio de grau ímpar tem pelo menos uma raiz real.
3.22- Exercícios
Páginas 112, 113 e 114 do livro texto.
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