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DE MEDIÇÃO I – A DISTÂNCIA
Rev. 01/2022
SUMÁRIO
1. História das Medidas ................................................................................ 3
1.1 Medidas Inglesas................................................................................. 9
1.2 Padrões do metro no BRASIL............................................................ 10
1.3 Sistema métrico decimal.................................................................... 11
1.4 Sistema internacional de unidades - SI.............................................. 12
1.5 Múltiplos e Submúltiplos do metro ..................................................... 13
2. O que é metrologia? ............................................................................... 14
2.1 Importância da metrologia para as empresas .................................... 14
2.2 O que é calibração? .......................................................................... 16
2.3 Porque calibrar? ................................................................................ 16
2.4 O que é selo de calibração? .............................................................. 18
2.5 O que é medição? ............................................................................. 20
2.6 Principais fontes de erro de medição ................................................. 20
2.7 Aspectos a ser observado antes de medir ......................................... 27
3. Régua graduada ..................................................................................... 28
3.1 Tipos de uso ...................................................................................... 28
3.2 Aplicação ........................................................................................... 30
3.3 Leitura no sistema métrico ................................................................. 31
3.4 Leitura no sistema inglês ................................................................... 32
3.5 Como converter polegada em mm ..................................................... 33
4. Trena ...................................................................................................... 37
4.1 Aplicação ........................................................................................... 39
5. Paquímetro ............................................................................................. 42
5.1 Tipos de equipamentos ..................................................................... 42
5.2 Cuidados que se deve ter na medição............................................... 49
5.3 Cuidados que se deve ter com os instrumentos ................................ 52
5.4 Nomenclatura .................................................................................... 54
5.5 O que é resolução? ........................................................................... 55
5.6 Leitura do paquímetro........................................................................ 57
5.7 Resultado de uma medição ............................................................... 59
6. Micrômetro ............................................................................................. 63
6.1 Tipos de equipamentos ..................................................................... 63
6.2 Aplicação ........................................................................................... 72
6.3 Cuidados que se deve ter na medição............................................... 77
6.4 Nomenclatura .................................................................................... 85
6.5 O que é resolução? ........................................................................... 86
6.6 Resultado de uma medição ............................................................... 88
1. História das Medidas
3
4
Isso criava muitos problemas para o comércio, porque as pessoas de uma região
não estavam familiarizadas com o sistema de medir das outras regiões, e também porque
os padrões adotados eram, muitas vezes, subjetivos. As quantidades eram expressas em
unidades de medidas pouco confiáveis, diferentes umas das outras e que não tinham
correspondência entre si.
A necessidade de converter uma medida em outra era tão importante quanto à
necessidade de converter uma moeda em outra.
Diante desse problema, os egípcios resolveram criar um padrão único: No lugar das
medidas do corpo humano utilizadas como referência, eles passaram a usar em suas
medições, barras de pedra com o mesmo comprimento. Foi assim que surgiu o Cúbito-
Padrão.
Com o tempo, as barras passaram a ser construídas de madeira, para facilitar o
transporte. Como a madeira logo se desgastava, foram gravados comprimentos
equivalentes a um cúbito-padrão nas paredes dos principais templos. Desse modo, cada
um podia conferir periodicamente sua barra ou mesmo fazer outras, quando necessário.
Nos séculos XV e XVI, os padrões mais usados na Inglaterra para medir
comprimentos eram a Polegada, o Pé, a Jarda e a Milha.
Na França, no século XVII, ocorreu um grande avanço importante na questão de
medidas. A Toesa, que era então utilizada como medida linear foi padronizada em uma
barra de ferro com dois pinos nas extremidades e, em seguida, chumbados na parede
externa do Grand Chatelet, nas proximidades de Paris. Dessa forma, assim como o cúbito-
padrão, cada interessado poderia conferir seus próprios instrumentos.
Entretanto, esse padrão também foi se desgastando com o tempo e teve que ser
refeito.
Surgiu então, um movimento no sentido de estabelecer uma unidade natural, isto é,
que pudesse ser encontrado na natureza e, assim, ser facilmente copiada, constituindo um
padrão de medida.
Havia também outra exigência para essa unidade: Deveria ter submúltiplos
estabelecidos segundo o Sistema Decimal.
O sistema decimal já havia sido inventado na Índia, quatro séculos antes de Cristo.
Finalmente, um sistema com essas características foi apresentado por Talleyrand, na
França, num projeto que se transformou em lei naquele país, sendo aprovada em 8 de
maio de 1790.
5
Estabelecia então que:
Pólo Norte
Linha do Equador
Essa nova unidade passou a ser chamado metro (o termo grego metron significa
medir).
Os astrônomos franceses Delambre e Mechain foram incumbidos de medir o
meridiano. Utilizando a toesa como unidade, mediram a distância entre Dunkerque (França)
e Montjuich (Espanha).
Feitos os cálculos, chegou-se a uma distância que foi materializada numa barra de
platina de secção retangular de 4,05 x 25mm.
Foi esse metro transformado em barra de platina que passou a ser denominado
metro dos arquivos.
Com o desenvolvimento da ciência, verificou-se que uma medição mais precisa do
meridiano fatalmente daria um metro um pouco diferente.
6
Assim, a primeira definição foi substituída por uma segunda:
7
Assim, em 1889, surgiu a terceira definição:
8
1.1 Medidas Inglesas
Acontece que o sistema inglês difere do sistema métrico que passou a ser o mais
usado em todo o mundo. Em 1959, a Jarda foi dividida em função do metro, valendo
0,91440 m.
As divisões da Jarda passaram a ter valores expressos no sistema métrico são:
9
1.2 Padrões do metro no BRASIL
10
1.3 Sistema métrico decimal
O Metro
O Litro
O Quilograma
11
Muitos outros países adotaram o sistema métrico, inclusive o Brasil, aderindo à
Convenção do Metro. Entretanto, apesar das qualidades inegáveis do Sistema Métrico
Decimal - simplicidade, coerência e harmonia - não foi possível torná-lo universal. Além
disso, o desenvolvimento científico e tecnológico passou a exigir medições cada vez mais
precisas e diversificadas. Em 1960, portanto, o Sistema Métrico Decimal foi substituído pelo
Sistema Internacional de Unidades – SI, mais complexo e solicitado.
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1.5 Múltiplos e Submúltiplos do metro
Milímetro mm 10 -3 = 0,001 m
Micrometro µm 10 -6 = 0,000 001 m
Nanômetro nm 10 -9 = 0,000 000 001 m
Picometro pm 10 -12 = 0,000 000 000 001 m
Fentometro fm 10 -15 = 0,000 000 000 000 001 m
Attometro am 10 -18 = 0,000 000 000 000 000 001 m
13
2. O que é metrologia?
Para nossas medições terem sentido, elas têm que concordar com as medições de
outros homens, senão poderemos chegar uma hora atrasada à reunião e dizer que estamos
no horário.
Este acordo universal das unidades de medida é um dos pontos mais importantes
da metrologia. Para que isso aconteça, existe toda uma estrutura metrológica nacional e
internacional que garante que os padrões são mantidos e aplicados no nosso dia-a-dia. A
padronização de unidades de medida é um dos fatores comerciais mais importantes para
as empresas. Imagine se cada fabricante de sapato resolvesse fabricá-los com unidades
diferentes ou se cada um deles não tivesse suas medidas relacionadas a um mesmo
padrão?
Se não houvesse padronização, como poderíamos comprar um 1 kg (um quilograma)
de carne em dois açougues diferentes?
Numa empresa pode acontecer que um determinado produto seja produzido na
fábrica com base em medições efetuadas por um instrumento-1 e o mesmo produto seja
verificado no departamento de controle de qualidade, ou pelo cliente, por meio de medições
com um instrumento-2.
Imaginemos que os resultados sejam divergentes: qual dos dois está correto?
É natural que cada parte defenda o seu resultado, mas, também é possível que
nenhuma delas possa assegurar que o seu resultado é o correto.
Esta situação, além do aspecto econômico que poderá levar à rejeição do produto,
poderá ainda conduzir ao confronto cliente x fornecedor, refletindo-se em um desgaste
neste relacionamento e podendo repercutir na sua participação no mercado.
O problema da padronização das medidas é bastante visível em nossas medições
domésticas, o que nos leva, consequentemente, a obter resultados bastante diferentes.
14
Basta lembrar-se de casos rotineiros, como, por exemplo, durante:
15
2.2 O que é calibração?
16
Calibração de micrômetro
Calibração de paquímetro
17
2.4 O que é selo de calibração?
São selos utilizados para identificar se o instrumento está apto ou não para atuar
no controle dos produtos fabricados.
Tipos de Selos
Calibração periódica: São selos que indicam que o equipamento precisa ser
calibrado uma ou mais vezes ao ano.
A WEG adotou para os equipamentos que necessitam de calibração periódica, selos
com quatro cores diferentes, os quais são usados uma cor por ano. Essas cores têm como
objetivo alertar aos usuários que utilizam os instrumentos a importância de verificar se o
instrumento está calibrado e dentro do prazo de validade de acordo com o ano e o mês
identificado no selo.
Laranja Vermelho
18
Todos os equipamentos de medição utilizados na fábrica deverão ter
obrigatoriamente um destes selos.
12
11 1
2152
0
Código
9 10
2 3
03
8
7 6 5
Validade
Validade da
calibração do
Equipamento
Quando o equipamento está sem o selo, não sabemos se os valores indicados estão
corretos, o que pode produzir um produto ou componente errado.
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2.5 O que é medição?
Variação de Temperatura
20
MATERIAIS Coeficiente de dilatação linear () em 1ºC
Aço 0,000012
Alumínio 0,000024
Baquelite 0,000029
Bronze 0,000018
Chumbo 0,000029
Cobre 0,000017
Estanho 0,000026
Ferro Fundido 0,000011
Latão 0,000019
Níquel 0,000013
Ouro 0,000013
Platina 0,000009
Prata 0,000020
Vidro 0,000009
Zinco 0,000017
Onde:
L = L . . t (mm )
21
Nota:
Exemplo:
22
Uma maneira prática de compensar o efeito da temperatura em processos de
usinagem seriada consiste em medir uma peça com a temperatura que tem ao sair da
máquina utilizando o instrumento do operador, para depois tomar a segunda medida com
a mesma peça a 20°C no laboratório usando um instrumento também a 20°C. A diferença
das medidas é o valor a ser utilizado para compensar a medida da peça ao sair da máquina
(desde que a temperatura das peças seja constante).
Nota:
Força de Medição
23
Forma da Peça
Forma de contato
Deve-se sempre buscar um contato entre a peça e o instrumento que gere uma linha
ou um ponto. Assim, por exemplo, em uma peça cilíndrica deve-se usar um contato esférico
para ter-se um ponto de contato, ou ainda, uma régua tipo fio para ter-se uma linha de
contato (no caso de verificação de retitude).
24
Habilidade do Operador
25
Erro de Paralaxe
O que é rastreabilidade?
O que é repetitividade?
26
2.7 Aspectos a ser observado antes de medir
27
3. Régua graduada
As réguas graduadas apresentam-se nas dimensões de 150, 200, 250, 300, 500,
600, 1000, 1500, 2000, e 3000mm.
As mais usadas nas oficinas são as de 150mm (6”) e 300mm (12”).
28
Régua sem encosto
Esse tipo de régua é utilizado para medições a partir de uma face externa, a qual é
utilizada como encosto.
29
3.2 Aplicação
30
3.3 Leitura no sistema métrico
A escala na qual iremos estudar está gravada em centímetros, onde cada centímetro
encontra-se dividido em 10 partes iguais e que cada parte equivale a 1mm.
Assim, a leitura pode ser feita em milímetro.
A ilustração a seguir mostra, de forma ampliada como se faz isso.
31
3.4 Leitura no sistema inglês
1” 1” 1” 1” 1” 1” 1”
Nesse sistema, a polegada divide-se em , , , , , e
2 4 8 16 32 64 128
partes iguais.
32
3.5 Como converter polegada em mm
Para converter polegada para mm devemos lembrar que uma polegada equivale a
25,4mm.
Abaixo exemplos de como converter polegada para mm.
Ex 1:
3”
3 x 25,4 = 76,2mm
Ex 2: 3
= 0,375 x 25,4 = 9,525mm
8
Ex 3: 1
= 0,125 x 25,4 = 3,175mm
8
Ex 4: 5”
2
8
5 8x2+5 21
2 = = = 2,625 x 25,4 = 66,675mm
8 8 8
Ex 5: 7”
3
32
7 32 x 3 + 7 103
3 = = = 3,21875 x 25,4 = 81,756mm
32 32 32
33
Converter mm em polegada (número decimal)
Como 1
= 0,03937”
25,4
34
Converter mm em fração ordinária de polegada
1” 1” 1” 1” 1” 1” 1”
, , , , , e
2 4 8 16 32 64 128
a) 10 x 5,04 50,4”
10mm = =
128 128
35
Converter uma fração de polegada para mm e retornar para fração original
6,000” ÷2 3”
=
8 ÷2 4
36
4. Trena
Encosto de referência
37
O objetivo de esta chapa ser móvel é para compensar a dimensão em medição linear
utilizando-a como encosto.
A trena na qual iremos estudar está gravada em centímetros, onde cada centímetro
encontra-se dividido em 10 partes iguais e que cada parte equivale a 1mm.
Assim, a leitura pode ser feita em milímetro.
Gravação em cm
1 cm 1 mm
A trena também nos permite fazermos medições em polegada. A trena foi dividida
em:
1”
• Da 1” a 12” (polegadas) as divisões são de:
32
1”
• Da 13” a 120” (polegadas) as divisões são de:
16
1”
1” 32
Gravação em polegada
Gravação em “ft”
( IN ou INCH )
( 1 ft = 304,8 mm )
38
4.1 Aplicação
39
Comprimento poliéster perfilado
40
Comprimento total da bobina
41
5. Paquímetro
42
Os paquímetros são utilizados para efetuar medições em vários processos como:
Medição da altura da
Medição do diâmetro externo
cabeça de bobina
da cabeça de bobina
43
Medição do comprimento Medição do comprimento
do pacote do estator da polia
Medição da simetria do
Medição da largura do
canal de chaveta
canal de chaveta
44
Medição de ressalto no eixo. Medição do diâmetro externo no eixo
45
Paquímetro analógico com bicos longos
46
Paquímetro digital especial para medição de profundidade
47
Paquímetro analógico especial para medição interna e externa
48
5.2 Cuidados que se deve ter na medição
49
Posicionamento da vareta
50
Erro de paralaxe
Assim, como regra geral, a observação da leitura de um instrumento deve ser feita
sempre no melhor posicionamento perpendicular da vista do observador.
51
5.3 Cuidados que se deve ter com os instrumentos
Selo
52
• Armazenar o equipamento em local adequado, se possível dentro de estojos,
arquivos e nunca guarde junto com outras ferramentas;
53
5.4 Nomenclatura
54
5.5 O que é resolução?
Assim temos:
Se o valor do menor traço da escala é 1mm e o nônio está composto por 20 traços,
à leitura desse paquímetro será:
1
Leitura = = 0,05mm
20
Escala
Nônio
55
O valor do menor traço da escala é 1mm e o nônio está composto por 50 traços,
à leitura desse paquímetro será:
1 Escala
Leitura = = 0,02mm
50
Nônio
56
5.6 Leitura do paquímetro
Régua Principal
57
No sistema métrico são gravados traços em distância de 1mm, e no sistema
polegada estes podem corresponder a 1 polegada dividida em 16 partes ou 40 partes.
Cursor
Nesta parte são gravados dois conjuntos de traços chamados “NÔNIO”, um para
trabalhar com a escala do sistema métrico e outro para a escala do sistema em
polegada.
Gravação em polegada
58
5.7 Resultado de uma medição
Uma vez que o paquímetro está corretamente posicionado na peça a ser medida,
procede-se a tomar uma parte da leitura na escala principal e o seu complemento no
nônio.
1° PASSO
Tomando como referência o primeiro traço do nônio (traço “zero”) conte todos os traços
da escala principal que ficam à direita até coincidir com o traço zero da escala do nônio.
59
2° PASSO
Verifique qual dos traços do nônio coincide com outro da escala principal. Sempre
haverá um que fica mais bem alinhado que os restantes.
3° PASSO
Some os valores obtidos na escala principal e o nônio. Este será o resultado da medição.
4,00
+ 0,90
Resultado da medição = 4,90mm
60
Leitura em um paquímetro com divisão de escala de 0,02mm.
1° PASSO
Tomando como referência o primeiro traço do nônio (traço “zero”) conte todos os traços
da escala principal que ficam à direita até coincidir com o traço zero da escala do nônio.
61
2° PASSO
Verifique qual dos traços do nônio coincide com outro da escala principal. Sempre
haverá um que fica mais bem alinhado que os restantes.
12,00
+ 00,76
Resultado da medição = 12,76mm
62
6. Micrômetro
63
Micrômetro analógico com pontas intercambiáveis
64
Micrômetro digital utilizado para medição externa
65
Micrômetro para medição de profundidade
66
Medição da profundidade do
diâmetro interno
67
Micrômetro analógico para medição de roscas.
68
Micrômetro analógico de arco profundo utilizado para medição de dimensões externa como, por
exemplo, chapas.
Micrômetro analógico e digital com disco utilizado para medição de papel, borracha,
dentes de engrenagens.
69
Imicro analógico para medições de diâmetros interno.
70
Imicro digital para medições de diâmetro interno.
71
6.2 Aplicação
72
Diâmetro externo do rotor
73
Diâmetro interno em eixo com imicro analógico
74
Diâmetro externo do fio de cobre
Espessura do poliéster
75
Diâmetro interno utilizando micrômetro tubular
76
6.3 Cuidados que se deve ter na medição
Batente Fuso
77
Erro de paralaxe
Assim, como regra geral, a observação da leitura de um instrumento deve ser feita
sempre no melhor posicionamento perpendicular da vista do observador.
78
Para que possamos utilizá-los os instrumentos devemos verificar os cuidados que
devemos ter antes, durante e após o uso dos equipamentos.
Selos
Padrão de comparação
79
• Não deixe o instrumento na beira da mesa ou em lugares onde por descuido
possa ser derrubado. Isso poderá danificá-lo seriamente;
• Limpe cuidadosamente as partes móveis, eliminando poeira e sujeiras com
um pano macio. A presença de partículas causa desgaste prematuro do
equipamento;
• Armazenar o equipamento em local adequado, se possível dentro de estojos,
arquivos e nunca guarde junto com outras ferramentas;
80
Armazenamento de micrômetros analógicos externo
81
Armazenar com as faces de medição afastadas
82
Medindo com o Micrômetro
83
• Manter limpo as faces de medição;
• Utilizar a catraca;
84
6.4 Nomenclatura
85
6.5 O que é resolução?
Se o valor do passo do fuso for de 0,5mm e o tambor está composto por 50 divisões,
a leitura desse micrômetro será:
0,5
Leitura = = 0,01mm
50
Linha de Referência
86
Para micrômetros milesimais temos:
0,01
Leitura = = 0,001mm
10
Linha de Referência
87
6.6 Resultado de uma medição
Uma vez que o micrômetro está corretamente posicionado na peça a ser medida,
procede-se a tomar uma parte da leitura na escala da bainha e o seu complemento no
tambor.
1° PASSO
Tomando como referência o primeiro traço da bainha (traço “zero”) conte todos os
traços à direita até coincidir com a face do tambor.
Bainha
88
2° PASSO
Verifique qual dos traços do tambor coincide com traço da linha de referência da bainha.
5,00
+ 0,23
Resultado da medição = 5,23mm
89
Leitura em um micrômetro com divisão de escala de 0,001mm.
1° PASSO
Tomando como referência o primeiro traço da bainha (traço “zero”) conte todos os
traços à direita até coincidir com a face do tambor.
Face do tambor
90
2° PASSO
Verifique qual dos traços do tambor coincide com traço da linha de referência da bainha.
91
3° PASSO
Verifique qual dos traços da graduação milesimal na bainha coincide com traço do
tambor. Um deles irá coincidir com um traço do tambor.
Nônio Tambor
92