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XXIII Simpósio Nacional de Ensino de Física – SNEF 2019 1

APLICAÇÃO DE UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA COM O TEMA


“VIAGEM A MARTE”

Gisele Correa Gonçalves1, Elisson Andrade Batista2, Ademir Cavalheiro3


1
Universidade Federal de Uberlândia - Instituto de Física, gisele.crr95@gmail.com
2
Escola Estadual Antônio Thomaz Ferreira de Rezende, elisson.batista@educacao.mg.gov.br
3
Universidade Federal de Uberlândia - Instituto de Física, ademir@ufu.br

Resumo

Este artigo é fruto de uma atividade desenvolvida por uma bolsista do subprojeto
Física do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) numa escola
estadual em Uberlândia-MG. O objetivo deste trabalho é divulgar os resultados obtidos a
partir da utilização de metodologias ativas e novas tecnologias educacionais na transmissão
de conceitos físicos. Para isso, foi proposto um minicurso, planejado com base no método
centrado no estudante e na abordagem Ciência-Tecnologia-Sociedade (CTS) que envolveu
três oficinas e uma competição de foguetes, em que os alunos trabalharam em equipes,
resolvendo diversos problemas, para se prepararem para a grande missão: Viajar a Marte. A
atividade proporcionou um novo olhar com respeito ao desenvolvimento de atividades no
âmbito escolar e contribuiu significativamente para a formação dos estudantes do ensino
médio e da bolsista de iniciação à docência. Acredita-se que o relato contribua para a
formação de novos professores e incentive os profissionais da educação a modificarem suas
práticas, visando uma transformação na educação básica, possibilitando que os estudantes
tornem-se cidadãos críticos e autônomos.

Palavras-chave: Método centrado no estudante. Abordagem CTS. Oficina.


Formação de professores. Competição de foguetes.

1. Introdução

O ensino da Física na Educação Básica brasileira necessita de grande


desenvolvimento com respeito às metodologias de ensino praticadas no âmbito das
salas de aula (GADOTTI, 2013). Uma vez que essa educação, há muito tempo, não
passa por processos evolutivos, sendo estruturada com foco no professor, não leva
em conta o que se passa na mente dos estudantes durante o processo de ensino-
aprendizagem, preparando-os, quase que exclusivamente, para exames (MOREIRA,
2017).
Essa realidade é agravada por diversas dificuldades encontradas pelos
professores para renovarem a prática pedagógica no dia-a-dia escolar, como a
extensa carga horária semanal de aulas e a grande quantidade de turmas (SOUZA,
2013). Alberto Gaspar reforça a necessidade de voltar a atenção para os
professores, aperfeiçoando suas formações, apropriando-os de recursos e meios,
para que possam atuar como parceiros dos alunos no processo de aprendizagem
(GASPAR, 2004).
Nesse contexto, a cada dia torna-se mais evidente a grande necessidade
pela busca de metodologias ativas e novas tecnologias de ensino, em que o
estudante passa a ter participação efetiva no processo de aprendizagem, adquirindo
autonomia e tornando-se capaz de encarar as diversas situações cotidianas
(SANTOS; MORTIMER, 2002). É necessário que o estudante compreenda que
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estudar ciências nada mais é que uma forma diversificada de lidar com a realidade
que o cerca (VIANNA, 2012).
Nesse sentido, o PIBID permite uma renovação na prática docente, uma vez
que os licenciandos propõem diversas atividades que apoiam o trabalho do
professor regente, reforçando a importância dos projetos educacionais na Educação
Básica. Além disso, contribui para a apropriação de novas ferramentas
metodológicas e tecnologias educacionais, inovando a maneira de planejar e atuar
pedagogicamente (VICENTE, 2012).
Com os objetivos de proporcionar aos estudantes do Ensino Médio mais
autonomia na resolução de problemas cotidianos e o interesse pelo conhecimento
científico, foi desenvolvido um minicurso com o tema “Viagem a Marte”. Buscou-se
utilizar uma temática científica mais popular entre os jovens, com relevância na
sociedade, para abordar alguns conceitos de Mecânica Clássica, em vista que a
maioria dos estudantes apresenta muitas dúvidas com respeito aos conteúdos
apresentados em sala de aula, geralmente abordados de forma teórica.
Para isso, uma bolsista do PIBID (Subprojeto Física) aplicou uma sequência
didática, adaptada a partir de uma proposta apresentada em um trabalho anterior
(GONÇALVES; BATISTA; CAVALHEIRO, 2017), com base no contexto do livro
“Princípios de Física” (SERWAY, R. A.; JEWETT JR., 2009). Nessa proposta, os
alunos tiveram que solucionar diversos problemas, visualizando o que era
necessário para chegar a Marte.
O minicurso foi desenvolvido no 4º bimestre letivo, com um grupo de vinte
estudantes voluntários, de idade entre 15 e 16 anos, do primeiro ano do Ensino
Médio, do turno matutino, de uma escola estadual em Uberlândia-MG. Sendo
realizado no contra turno, durante quatro semanas, com uma aula semanal de
cinquenta minutos de duração.

2. Metodologia

Para o desenvolvimento dessas atividades, foram considerados diversos


aspectos do método centrado no estudante (ROGERS, 1973), e da abordagem
Ciência-Tecnologia-Sociedade (CTS) (SANTOS; MORTIMER, 2002).
Carl Wieman, Prêmio Nobel de Física em 2001, defende a aprendizagem
ativa pelo método centrado no estudante e reforça a importância de trabalharem em
grupos, com a mediação do professor, na aplicação de conceitos básicos em
situações cotidianas, em contraposição às aulas expositivas e listas de exercícios,
sem a utilização de qualquer tecnologia (MERVIS, 2013). Com a disposição de
tantos recursos tecnológicos de fácil acesso e a circulação diária de inumeráveis
informações, torna-se prático a utilização desses recursos como facilitadores para a
aprendizagem ativa (BALANI, 2012).
Nesse sentido, acredita-se que uma proposta de atividade baseada no
enfoque CTS, aplicada nos moldes do método centrado no estudante, é uma
maneira interessante para articular a apropriação de conceitos científicos e
tecnológicos (SANTOS; MORTIMER, 2009) significativamente, evitando a mera
acumulação de informações (QUEVEDO, 2012). Isso, com o intuito de possibilitar
que o estudante tome decisões e compreenda aspectos relevantes em situações
cotidianas (FOUREZ, 1995; SANTOS; MORTIMER, 2002).

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Nessa perspectiva, foram realizadas três oficinas e uma competição de


foguetes, descritas nas subseções a seguir. Durante as atividades, os alunos
escreveram relatos, responderam questionários, utilizaram roteiros e confeccionaram
relatórios.

2.1. Oficina A: Conhecendo Marte

Inicialmente, apresentou-se aos estudantes um trecho da série “Guia de


Viagens Interplanetárias” (SMITH, 2009) sobre o planeta Marte (ver Figura 1), que
expôs as características, curiosidades e as tentativas do homem de chegar ao
planeta. Os estudantes escreveram um pequeno texto sobre as informações que
julgaram ser mais interessantes. Em seguida, discutiu-se sobre quais variáveis
devem ser consideradas para que a viagem não fracassasse e quais os possíveis
impactos ao meio ambiente e à sociedade, em geral, essa missão poderia causar.

Figura 1: Fotos ilustrativas do vídeo sobre o planeta Marte (SMITH, 2009).

Dentre vários aspectos, os estudantes comentaram sobre como se


moveriam fora dos limites da Terra e qual o tipo de material deveria ser utilizado na
construção de naves e trajes espaciais. A bolsista aproveitou o momento para
questioná-los e comentar sobre alguns aspectos gerais, como o formato do foguete,
interação com a atmosfera terrestre e aproveitamento máximo do combustível. As
discussões levaram à questões ambientais com relação ao destino do lixo espacial
produzido.
Antes de iniciar a etapa B, os alunos responderam um questionário aberto,
com o intuito de avaliar seus conhecimentos com relação aos conteúdos envolvidos
nas oficinas, estudados no decorrer do ano letivo. Dentre vários conteúdos, discutiu-
se cinemática e leis de Newton, abordando, por exemplo, a influência de forças de
atrito e da gravidade. Comentou-se, com respeito à influência da força gravitacional,
sobre o fato de depender das massas dos objetos envolvidos e da distância entre
eles, apesar de não ter entrado no tema “Gravitação Universal” propriamente dito.
Além disso, discutiu-se a diferença entre massa e peso. Não houve discussão sobre
temas relacionados à rotação, como movimento circular, dinâmica de rotação etc. No
entanto, pode-se dizer que os estudantes tinham um conhecimento prévio suficiente
para desenvolver as atividades propostas.

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A etapa foi concluída com a proposta de que os estudantes deveriam se


preparar para lidarem com a gravidade fora dos limites da Terra e teriam que
projetar um foguete levando em consideração vários aspectos técnicos, conforme
discutido.

2.2. Oficina B: Simulação

Após já terem embarcado na missão, nesta oficina, os estudantes utilizaram


o simulador “Gravidade e Órbitas” (ver Figura 2) no laboratório de informática da
escola. Com a utilização desse simulador é possível descrever como a gravidade
interfere no movimento de diversos corpos celestes (como o Sol, Terra, Lua) e da
estação espacial, identificar as grandezas que afetam a força gravitacional e prever
as mudanças no movimento de um corpo caso sua aceleração se alterasse,
podendo ser simulado a partir da alteração do parâmetro “Massa do Satélite”
(ROUINFAR et al., 2018).

Figura 2: Fotos ilustrativas do simulador (ROUINFAR et al., 2018).

Os estudantes realizaram a atividade em grupos de até quatro pessoas, com


o auxílio de um roteiro, que apresentava várias etapas e questões. A cada etapa
alcançada, outras variáveis eram consideradas na simulação. Os estudantes
observaram e relataram como essas variáveis influenciavam na trajetória dos corpos
envolvidos, alterando-as conforme fosse necessário.
Estando familiarizados com o simulador, os alunos estavam aptos a fazer
outras simulações de órbitas. A bolsista aproveitou para comentar sobre como o vôo
de um foguete poderia ser simulado, em vista que o mais próximo disso seria o
movimento da estação espacial. Os alunos tentaram controlar a trajetória da
estação, tendo em mente que a aceleração da nave dependeria tanto da gravidade

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como dos propulsores. Por fim, comentaram como as relações observadas se


relacionam com cotidiano. Por exemplo, como é a sensação de estar num elevador
em movimento.

2.3. Oficina C: Confecção de Foguetes

Com a fundamentação teórica sólida, nesta oficina, os estudantes


construíram foguetes (ver Figura 3), em pequenos grupos, utilizando materiais de
baixo custo, como garrafas pet, cartolina e fita adesiva. Durante o período de
confecção dos experimentos, a bolsista e o professor supervisor estavam à
disposição para esclarecer quaisquer dúvidas que surgissem. Nessa etapa, os
estudantes ficaram livres para pesquisar e utilizar o material que quisessem, tanto
para a confecção do foguete como para o combustível, não sendo disponibilizado
qualquer material de auxílio.

Figura 3: Fotos ilustrativas dos foguetes confeccionados.

Para a confecção do foguete, os alunos se preocuparam com a


aerodinâmica e com a estética. Além disso, desenvolveram diferentes mecanismos
para apoiar o foguete e controlar a direção inicial de lançamento. Já, para o
combustível, alguns grupos propuseram utilizar refrigerante de cola e balas de
menta, que não se mostrou uma opção vantajosa, devido ao custo. A opção mais
popular e utilizada por todos foi utilizar vinagre e bicarbonato de sódio.
Porém, houve vários problemas na etapa de testes, em que os estudantes
tiveram que estudar o mecanismo para que os componentes se misturassem,
acionando o foguete. Inicialmente, o bicarbonato estava numa câmara de papel, que
ao entrar em contato com o vinagre, deveria se romper devido à umidade, liberando
a substância. Em vista que a câmara não se rompia com facilidade, os estudantes
tiveram a ideia de mudar o tipo de papel e/ou a quantidade de camadas.
Além da confecção dos foguetes, os estudantes também redigiram um
relatório técnico, descrevendo os procedimentos para confecção do foguete, os
problemas encontrados e como foram resolvidos. Posteriormente, no dia marcado
para a competição, houve algumas discussões e os resultados foram socializados
entre os grupos.

2.4. Competição de Foguetes

Com os foguetes prontos, realizou-se uma competição, em que cada grupo


poderia lançar o foguete até duas vezes. Foram considerados como critérios de

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avaliação: alcance; tempo de vôo; criatividade e relatório técnico. Todos os aspectos


foram avaliados por dois bolsistas e revisado pelo professor supervisor. Definiu-se a
classificação dos grupos, sendo conferidas aos dois primeiros colocados uma
premiação simbólica. A Figura 4, a seguir, mostra algumas imagens capturadas
durante a competição.

Figura 4: Imagens capturadas durante a competição de foguetes.

Um aspecto interessante, que foi discutido posteriormente, é que, mesmo


com todos os testes e modificações, o resultado pode não sair como planejado. Dos
quatro foguetes lançados, apenas três alçaram vôo, com desempenhos distintos.
Comentou-se que isso não seria motivo para que se sentissem desmotivados e que
faz parte do processo tecnológico. Os estudantes teceram opiniões sobre os
aspectos considerados no desenvolvimento do minicurso e a atividade foi finalizada
com êxito e satisfação.

3. Considerações

A participação dos estudantes do ensino médio contribuiu significativamente


para a formação pessoal como cidadão e conscientização da importância do saber
científico para a sociedade. Observou-se uma mudança de postura, em especial nos
mais indisciplinados e dispersos. Houve comprometimento para a solução dos
problemas encontrados no decorrer das atividades, com muita cooperação e
discussão entre os integrantes dos grupos. O minicurso contribuiu para que os
estudantes se preparassem para o enfrentamento de problemas reais. Dessa forma,
proporcionou-se mais autonomia na resolução de problemas e mais interesse pelo
conhecimento científico, perceptível durante o desenvolvimento das atividades.
Portanto, os objetivos propostos foram alcançados.
O planejamento e a aplicação do minicurso foram desafiadores para a
bolsista, exigindo muita pesquisa e discussões com os demais colegas, supervisor e
coordenador do PIBID. A busca por metodologias ativas e novos recursos
tecnológicos, assim como a elaboração de planos de aula e a aplicação de
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diferentes propostas, foram enriquecedores para a sua formação acadêmica. Ficou


evidente que o plano de aula deve ser flexível, adaptado ao perfil dos estudantes, e
que os conteúdos devem estar alinhados às situações cotidianas para que a
aprendizagem seja mais significativa.
Esses resultados reforçam a importância do PIBID não só para a formação
dos futuros professores, mas também para uma melhoria significativa da Educação
Básica, evidenciando que a investigação por novas metodologias de ensino deve
estar sempre presente na prática docente. Dessa forma, pode-se mudar o foco da
Educação Básica para a participação ativa dos estudantes, preparando-os não
somente para exames, mas permitindo que eles se formem cidadãos críticos e
autônomos para resolverem os problemas que os cercam.
Além disso, acredita-se que o relato contribua para a formação de novos
professores e incentive os profissionais da educação a modificarem suas práticas
em sala de aula, visando sempre alcançar significativamente a apropriação do saber
pelo aluno. Ressalta-se que esse tipo de abordagem não é comum porque demanda
muito esforço por parte dos professores, cada vez mais desvalorizados. No discurso,
a educação é uma prioridade. Na realidade, os professores possuem jornadas de
trabalho extensas, baixos salários e pouco incentivo à formação continuada.

Agradecimentos

Os autores agradecem ao apoio concedido pela agência de fomento


CAPES, através do PIBID, indispensável para o desenvolvimento e divulgação
dessa pesquisa.

Referências

BALANI, C. Recursos Tecnológicos: Uma Nova Perspectiva Para O Ensino De


Ciências. Medianeira: Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 2012.
FOUREZ, G. A construção das ciências: introdução à filosofia e à ética das
ciências. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1995.
GADOTTI, M. Qualidade na Educaçao: Uma Nova Abosrdagem. COEB: Congresso
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MERVIS, J. Transformation Is Possible if a University Really Cares. Science, v. 340,
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MOREIRA, M. A. Grandes Desafios Para O Ensino Da Física Na Educação
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QUEVEDO, T. L. Resenha de Liberdade para aprender. Acolhendo a Alfabetização
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1973.
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aulas de ciências: possibilidades e limitações. Investigações em Ensino de
Ciências, v. 14, n. 2, p. 191–218, 2009.
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