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DOI – 10.5752/P.2175-5841.2021v19n58p325
Resumo
O contexto eclesial da atualidade com todos os seus desafios geopolíticos e eclesiológicos, reivindica,
uma maior compreensão das teorias da religião para uma Igreja em Saída. A Igreja conduzida pelo
Magistério de Francisco favorece a percepção genuína de Deus que Jesus veio revelar. A sua forma
de evangelizar constitui uma rica oportunidade para se colocar em prática os ensinamentos puros
do Ressuscitado. Indaga-se: quais meios mais eficientes hoje para uma maior acolhida da
mensagem revelada? Entende-se que a teoria da revelação divina produzida pelo teólogo galego, em
sintonia com espírito do Vaticano II, quando bem compreendida tem sempre uma grande
oportunidade de evidenciar a genuína imagem de Deus na contemporaneidade e de conquistar uma
visibilidade universal. A hipótese é de que a sensibilidade do ser humano hodierno não suporta uma
fé que esteja desconectada da sua realidade onde não há mais um nexo entre a fé revelada e a
sociedade. Os resultados esperados apontam que a teologia da revelação de Andrés Torres Queiruga
constitui um ponto de interlocução e uma rica mediação para comunicar Deus hoje, de modo que a
perspectiva de eficácia evangelizadora frente à eclesiologia de Francisco atinja uma práxis
renovadora.
Palavras-chave: Revelação. Torres Queiruga. Francisco. Imagem. Linguagem de Deus.
Abstract
The ecclesial context of today with all its geopolitical and ecclesiological challenges claims a greater
understanding of the theories of religion for an outgoing Church. The Church led by the
Magisterium of Francis favors the genuine perception of God that Jesus came to reveal. His way of
evangelizing is a rich opportunity to put into practice the pure teachings of the Risen One. What are
the most efficient means today for a greater acceptance of the revealed message? The theory of
divine revelation produced by the Galician theologian, in harmony with the spirit of Vatican II,
when well understood always has a great opportunity to highlight the genuine image of God in
contemporary world and to gain universal visibility. The hypothesis is that the sensitivity of the
human being today does not support a faith that is disconnected from its reality where there is no
longer a connection between revealed faith and society. The expected results indicate that the
theology of the revelation of Andres Torres Queiruga constitutes a pointed out as a point of
interchange and a rich mediation to communicate God today, so that the prospect of evangelizing
efficacy towards the ecclesiology of Francis reaches a renewing praxis.
Keywords: Revelation. Torres Queiruga. Francisco. Image. Language of God.
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José Aguiar Nobre
Introdução
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da Igreja e, que com a guinada universal do Papa Francisco, passa a ter um novo
fôlego. Isso é perceptível no processo de renovação e criatividade da práxis
eclesiológica. O protagonismo do Magistério de Francisco evidencia a perspectiva
de um projeto de Igreja em reformas. E, em sintonia com Jesus que veio de um
lugar desacreditado como Nazaré, esse projeto é hoje, reinaugurado pelo Papa
vindo do fim do mundo.
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Nesse sentido, “Para João XXII, tratava-se de uma proposta de escuta atenta
à voz da Igreja, que não deve mais falar em tom de ameaça, mas em tom amoroso
de mãe que não quer outra coisa senão o bem de seus filhos” (OTTAVIANI, 2017, p.
21). Nesse sentido, na urgência de reafirmar a grandeza da liberdade e da dignidade
humana conectada com os sinais dos tempos, é possível entender que:
A dignidade do homem exige que possa agir de acordo com uma opção
consciente e livre, isto é, movido e levado por convicção pessoal e não por
força de um impulso interno cego ou debaixo de mera coerção externa. O
homem consegue esta dignidade quando liberado de todo o cativeiro das
paixões, caminhada para o seu fim pela escolha livre do bem e procura
eficazmente os meios aptos com diligente aplicação. (COMPÊNDIO DO
CONCÍLIO VATICANO II, 1987, n. 17).
Percebe-se que na linha de uma atenção especial aos sinais dos tempos,
Nesse sentido, só para que seja traçado um itinerário de sintonia nas suas
preocupações, se observar o texto de Medellín, ao tratar das prioridades da
renovação catequética, por exemplo, é possível ver que:
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pôs a descoberto. A imagem de um Deus amoroso, aliado do ser humano, que cria
em vista da salvação e que quer pura e tão somente a realização desse ser humano,
uma vez que foi criado por puro amor. Ela aponta que a crise moderna consiste
numa grande oportunidade para redescobrir a experiência cristã original.
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1 Entretanto, já é possível entender que, com as posturas de fechamentos e posições conservadoras de muitos líderes
mundiais, a realidade globalizante já apresenta sinais de nova configuração das relações culturais. O brexit e a polêmica
ereção do muro no México, por exemplo, já evidenciam esses sinais.
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Deus Pai: o Deus de Jesus Cristo como afirmação plena do humano (1993) e
Repensar a revelação: a revelação divina na realização humana (2010). São
títulos que emitem não somente uma imagem de Deus, como também o resultado
da genuína percepção dessa imagem como condição para a realização humana, a
começar por este último. Percebe-se uma imagem de Deus atualizada no hoje da
história. Imagem de confiança, de esperança, de realização e tantos outros
adjetivos positivos que o teólogo galego quer evidenciar para a humanidade hoje e
que faz interlocução com as teologias latinoamericanas: indígena, negra, feminista,
da libertação, bem como do Magistério de Francisco. Acerca disso veja:
Não é sem intenção premeditada que se insere esse fragmento neste local.
Foi exatamente para ressaltar a imagem de Deus que, se apresenta como um pano
de fundo das intenções do Magistério de Francisco que é o que com todo o esmero,
o teólogo galego quer apontar para a cultura hodierna. Nesse fragmento, ele deixa
evidente a sua preocupação pastoral, como ele próprio diz, que ajuda “nas
urgências de seu respectivo momento”. É uma maneira mistagógica de falar, que
reivindica as responsabilidades dos seres humanos criados por amor de comunicar
a verdadeira imagem de Deus aos seus semelhantes ensimesmados no “ringue” da
vida.
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[...] constatamos que vivemos num momento onde a cultura passa por
profundas mutações, em que o fato religioso enfrenta diversas posturas,
desde a indiferença até o ateísmo. Nesta situação, vimos que a experiência
é o caminho por excelência da comunicação e transmissão de valores a um
ser humano desencantado e ao mesmo tempo sedento de Transcendência
e Espírito que dê sentido a sua vida. Procuramos então cercar
cuidadosamente o conceito de experiência e, depois, de aplicá-lo
teologicamente à religião. Esta análise nos conduziu à experiência mística,
que todos os pensadores, estudiosos e crentes consideram como ponto
culminante da vida de fé. (BINGEMER, 2013, p. 433).
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Contudo, a consciência cristã nos diz que nem por isso temos de nos
tornar prisioneiros da pura finitude. Uma vez que Deus habita tudo, que é
o ‘Todo no fragmento’ [Balthasar], o concreto não se detém na tristeza do
coto isolado, mas pode ser vivido como membro incorporado em uma
realidade mais ampla e definitiva, como antecipação esperançosa: ‘sinete e
penhor’ (2Cor 1,22) da plenitude futura. (TORRES QUEIRUGA, 2003, p.
128).
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galego ressalta e que estão em plena interlocução com Francisco, são as do Deus da
compaixão, da coragem e da esperança. Ressaltando a compaixão solidária do amor
de Deus por sua criatura, é possível entender que, apesar de todas as
desesperanças, Deus oferece a coragem e a esperança. Assim, a pessoa humana
sabendo-se empoderada e emancipada por Deus, será capaz de transformar,
democraticamente a “Grande Sociedade” na “Grande Comunidade” (NOBRE, J. A;
MENDONÇA, S, 2016, p. 28). Desse modo, possibilita a coragem necessária para
que todos se mantenham de pé sobre a face da terra.
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Para tanto, se faz necessário valer-se de uma mistagogia clara e direta para o
fiel continuar a transmissão da verdade da revelação numa linguagem sempre
nova, a linguagem de Deus todo poderoso no amor. “Pois a Igreja experimenta em
nossos dias grande dificuldade em transmitir a fé para as novas gerações, sinal de
alarme que exige um exame sério dos canais tradicionais dessa transmissão. ”
(MIRANDA, 2013, p. 213).
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A Bíblia faz saber quem é Deus, como ele se revela. [...] Faz saber onde
podemos encontrar Deus e os seus apelos na vida que vivemos [...].
Ninguém pode dizer uma coisa dessas por si mesmo, mas somente quando
atinge diretamente da fonte. (MESTERS, s/d, p. 9-11).
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Como a fé cristã não deixa dúvidas de que o Espírito Santo de Deus segue
vivo na Igreja, sabe-se que, felizmente, nem todos os crentes e teólogos se deixam
resignar, mas, tocados pela doçura do amor de Deus, revelado em Jesus Cristo,
seguem na trilha do Mistério que dá vida. Assim é o que faz perceber a obra do
teólogo galego.
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Deus não está pobre com o que Ele já doou para a humanidade, assim como
também o Espírito Santo não se deixa aprisionar e nem ser privatizado, além de Ele
ser cativante, sempre será acolhido por algumas criaturas receptivas que, por isso
mesmo, são abençoadas e inspiradoras.
Por outro lado, movidas pela fé, essas criaturas, no exercício do fazer
teológico, deixam-se tocar pela graça transbordante do Transcendente.
Alimentadas por essa graça, são capazes de enxergar a vida de forma transponível.
Entende-se que nessa dinâmica estão em sintonia os ensinamentos do Magistério
de Francisco e a teologia da revelação de Torres Queiruga. Isso está posto nos
movimentos espiralados e ascéticos, na inquietude da esperança e no contato com o
mundo que sofre. Nesses espaços privilegiados da revelação divina, enfrentam o
presente de forma corajosa e motivadora, mediante a fé no Deus revelado em Jesus
como amor desconcertante. Argumenta-se que a certeza da fé, mesmo em meio às
tribulações, produz a perseverança e desencadeia virtudes. Essas são capazes de
provocar a esperança que não decepciona (Rm 5,3-5), fazendo renascer assim,
muitas perspectivas inovadoras.
Por fim, entende-se que o uso dessa linguagem mística, simbólica e positiva
da vida conserva toda uma riqueza histórica das diferentes formas de percepção da
presença amorosa de Deus, mediante a qual Ele se revela. Nesse sentido, percebe-
se que o esforço e a pressa nas “reformas de Francisco que se encontram em curso
tocam em um sistema complexo e envolvem diferentes aspectos. ” (PASSOS, 2017,
p. 353). Essa diversidade de aspectos aponta para esse caminho desafiador que tem
em sua frente o tempo todo, a teoria da revelação divina a todo tempo como
desdobramentos para evidenciar a misericórdia de Deus. Considera-se pois,
importante ter sempre em mente que a teoria da revelação divina, enquanto
categoria em reforma contínua, acumula a sabedoria anterior, de maneira que
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Compreende por fim, que Deus quer ser visto por meio da felicidade e
realização humana. Entende-se que o desafio para o ser humano e consequências
em sua existência consiste em não deixar de realizar a sua teleologia, jamais
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Entende-se, pois, que é nesse ato dinâmico, sempre ativo e presente cuja
inspiração do Pontífice reside. Concomitantemente aos ensinamentos inspirados
também na teologia da revelação de Torres Queiruga circunscreve-se o desafio da
atualidade a tornar o fiel cristão em genuínos promotores, motivadores e
sustentadores da existência mesma do ser humano criado-criador e colaborador da
dinamicidade do Reino.
3 A este respeito, a Gaudium et Spes n. 19 admoesta: “neste gênese do ateísmo, grande parte pode ter os crentes, enquanto,
negligenciando a educação da fé, ou por uma exposição falaz da doutrina, ou por faltas na sua vida religiosa, moral e social,
se poderia dizer deles que mais escondem que manifestam a face genuína de Deus e da religião”.
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Como deve ser todo amor, Torres Queiruga faz ver que Deus é amor e todas
as suas ações manifestam o seu verdadeiro Ser. A sua percepção provoca a
conversão humana. A Palavra Sagrada, instruída pela nova concepção de revelação,
desvela na história a ação de um Deus amoroso. Possibilita a realização humana a
partir de sua consciência do local onde o homem está situado. Quando se fala de
realização humana, refere-se a uma vida plena de sentido. É quando o ser humano
toma conhecimento de que a sua vida não deve passar em brancas nuvens. Sabe
que a sua constituição humana só é plena, necessariamente, por originar-se a-
partir-de-Deus-no-mundo. Isto é, o ser humano se entende protegido e
acompanhado em tempo real pelo Criador de todas as coisas. A partir do
Magistério de Francisco, e da teologia da revelação de Torres Queiruga o ser
humano se dar conta cada vez mais de que Deus se importa com a sua criatura.
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Pela hermenêutica do amor o ser humano, sabendo-se criado por puro amor,
deparar-se-á para a sua origem no amor. A partir de então, as suas ações só
poderão mesmo é serem pautadas por esse amor.
O que deve vir à luz por intermédio da parteira é o amor de Deus que está
sempre aí sustentando/salvando sua criação. O exercício obstetrício
precisa ser bem dirigido para que venha à luz a verdade. Uma
hermenêutica do amor possibilita à maiêutica histórica a efetividade de
seus esforços, pois só a lógica do amor conduz ao amor. Qualquer outra
hermenêutica, literalista ou criticista, que compreenda a verdade como
pura objetividade doutrinária ou científica não pode servir à maiêutica
histórica. (ROCHA, 2010, p. 268).
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“Deus que cria por amor, e tudo em sua criação visa o bem e a realização de sua
criatura. ” (ROCHA, 2010, p. 268).
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Considerações finais
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REFERÊNCIAS
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2015a.
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José Aguiar Nobre
MESTERS, Carlos. Curso bíblico 1. São Paulo: Centro de Estudos Bíblicos, s/d.
MIRANDA, Mário de França. A Igreja que somos nós. São Paulo: Paulinas, 2013.
SUESS, Paulo. Sinais dos tempos. In: PASSOS, João Décio; SANCHEZ, Wagner Lopes.
Dicionário do Concílio Vaticano II. São Paulo: Paulus, 2015. p. 895-901.
Horizonte, Belo Horizonte, v. 19, n. 58, p. 325-351, jan./abr. 2021 – ISSN 2175-5841 350
Temática Livre – Artigo original: A teoria da revelação divina: uma interlocução com a teologia de Torres
Queiruga para comunicar Deus hoje
TORRES QUEIRUGA, A. Alguien así esl el Dios em quien yo creo. Madrid: Editorial
Trotta,2013.
TORRES QUEIRUGA, A. Creio em Deus Pai: o Deus de Jesus como afirmação plena do
humano. Tradução de I. F. L. Ferreira. São Paulo: Paulus, 1993.
TORRES QUEIRUGA, A. Creio em Deus Pai: o Deus de Jesus como afirmação plena do
humano. 2. ed. Estella (Navarra): Editorial Verbo Divino, 2000.
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