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Fundamentos do

Serviço Social na
Contemporaneidade
Material Teórico
A crise da ditadura militar e a Nova República -
conjuntura do Serviço Social pós-renovado

Responsável pelo Conteúdo:


Prof.a Esp. Regina Inês Da Silva Bonança

Revisão Técnica:
Prof.ª Me. Elisângela Pereira de Queiros Mazuelos

Revisão Textual:
Prof. Me. Claudio Brites
A crise da ditadura militar e a Nova
República - conjuntura do Serviço
Social pós-renovado

• Introdução
• A crise da Ditadura Militar e a Nova República -
Aspectos econômicos, políticos e sociais
• Atuação do profissional de Serviço Social após o golpe militar de 1964
• Conclusão

·· Compreender o que ocorreu no Serviço Social brasileiro com a crise da Ditadura


Militar e a Nova República em seus aspectos políticos, econômicos e sociais.
·· Estudar os processos que tencionaram a renovação do Serviço Social brasileiro e
como os assistentes sociais desenvolveram, nesse período histórico, suas concepções
e propostas de mudanças diante das demandas apresentadas pela sociedade
·· Valorizar a história e seu conhecimento como caminho para a construção de uma
prática profissional significativa e consistente.

Para obter um bom desempenho, você deve percorrer todos os espaços, materiais e
atividades disponibilizadas na Unidade.
Inicie seus estudos pela leitura do material didático, composto pelo conteúdo teórico,
apresentação narrada e a videoaula que sintetiza e amplia conceitos importantes sobre o tema
da Unidade.
Só depois realize as atividades propostas, são elas:
• Atividade de Sistematização (AS): são exercícios de múltipla escolha e de autocorreção
que possuem uma pontuação;
• Atividade de Aprofundamento: uma atividade dissertativa que você deverá entregar,
conforme o calendário da disciplina, e que será corrigida pelo(a) tutor(a);
Importante para ampliação de seus conhecimentos.
Bons estudos!

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Unidade: A crise da ditadura militar e a Nova República - conjuntura do Serviço Social pós-renovado

Contextualização
Nesta Unidade, estudaremos os processos e as tendências de um período marcante da
história brasileira, a Ditadura Militar e a Nova República, que culminaram no Serviço Social
brasileiro pós-renovado. Observaremos a maneira pela qual os assistentes sociais desenvolveram
tendências teórico-metodológicas em nosso país.
Abordaremos também os aspectos econômicos, políticos e sociais e sua interface para
a construção de uma prática profissional no atendimento das novas demandas impostas ao
profissional de Serviço Social e à sociedade brasileira no contexto atual.
Antes, porém, para nos aquecermos, propomos que assista ao vídeo:

Projeto Serviço Social, Memórias e Resistências contra a


ditadura.Disponível em:
https://youtu.be/yFEo29Aqcn8

Ele reúne alguns depoimentos de assistentes sociais que, na luta pela democracia e pela
liberdade, tiveram seus direitos violados pelo Estado brasileiro e sofreram todo tipo de violência.
Esse vídeo foi lançado no 43º Encontro Nacional do Conselho Federal de Serviço Social –
CFESS e do Conselho Regional de Serviço Social – CRESS.

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Introdução

Iniciaremos aqui os estudos sobre a crise da Ditadura Militar e a Nova República em seus
aspectos econômicos, políticos e sociais. Antes disso, porém, vamos retomar alguns conceitos
de muita relevância para a compreensão desse passado histórico recente e destacar algumas
temáticas que influenciaram o Serviço Social brasileiro.
A Ditadura Militar no Brasil compreendeu o período de 1964 a 1985 e caracterizou-se pela:
• ausência da democracia;
• suspensão dos direitos constitucionais;
• censura;
• concentração de renda;
• perseguição política.
Com o golpe militar de 1964, o Serviço Social tem sua evolução profissional marcada por
questões de ordem política e econômica que são impostas à profissão.

Com o golpe se instala uma ditadura a serviço do capital


monopolista. Não só o aparelho do Estado, mas toda a vida
econômica, política e cultural do país passou a ser amplamente
determinada pela política de acumulação capitalista acelerada,
daí o caráter agressivo e repressivo, em termo econômicos e
políticos, da política econômica estatal. Tratava-se por um lado
de expropriar ao máximo o proletariado industrial e agrícola além
de certos setores da classe média e do campesinato; e, por outro
lado, tratava-se de abrir as portas do país à livre ação do capital
monopolista estrangeiro
(IANNI,1979, p. 17).

Campesinato
É o conjunto de grupos sociais de base familiar que se dedicava a
Glossário
atividades agrícolas, com graus diversos de autonomia. Caracteriza-
se pelo trabalho familiar (eventualmente empregando trabalhadores
assalariados), por ter a propriedade dos instrumentos de trabalho, pela
autonomia total ou parcial na gestão da atividade e por ser dono de uma
parte ou da totalidade da produção.
Fonte: Sandroni (1999, p. 76).

O Serviço Social já se mobilizava na década de 1960 em seus referenciais teóricos,


metodológicos, políticos e técnico-operativos.

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Unidade: A crise da ditadura militar e a Nova República - conjuntura do Serviço Social pós-renovado

O conceito de técnica está marcado por uma complexidade e


uma completude que podem ser verificadas na diversidade de
conceituação e classificação a ele atribuído. Aqui, tomamos a técnica
associada aos instrumentos; enquanto estes são compreendidos
como elementos mediadores e potencializadores do trabalho, a
técnica pode ser definida no sentido de ser a habilidade humana
de fabricar, construir e utilizar instrumentos
(Vargas,1994, p.15).

Completude
Característica, particularidade ou condição daquilo que é ou se apresenta
Glossário de modo completo; perfeito.
Disponível em: https://goo.gl/xyQfb9

E também estava inserido no movimento das ciências sociais e humanas em que a base
temática da discussão era o desenvolvimento e as repercussões no cenário da América Latina.

Você sabia?
Golpe Militar de 1964
É conhecido no Brasil como “Regime Militar” o período que vai de 1964
a 1985, onde o país esteve sob o controle das Forças Armadas Nacionais
(Exército, Marinha e Aeronáutica). Nesse período, os chefes de Estado, Ministros
e indivíduos instalados nas principais posições do aparelho estatal pertenciam
à hierarquia militar, sendo que todos os presidentes do período eram generais
do exército.
Era denominada “Revolução” em sua época, sendo que os principais mentores do
movimento viam o cenário político do início dos anos 60 como: corrupto, viciado
e alheio às verdadeiras necessidades do país. Assim, o seu gesto era interpretado
como saneador da vida social, econômica e política do país, livrando a nação da
ameaça comunista e alinhando-a internacionalmente com os interesses norte-
americanos, trazendo de volta a paz e ordem social.
Disponível em: http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/regime-militar/

Diante da realidade política e econômica do Brasil, o Serviço Social, através da atuação


dos assistentes sociais, torna-se agente de transformação na execução das políticas sociais,
primeiramente para conter o aprofundamento das questões sociais e na busca de reais soluções
para a adequação de melhores condições para a vida humana.

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A crise da Ditadura Militar e a Nova República -
Aspectos econômicos, políticos e sociais

A Organização das Nações Unidas – ONU em conjunto com outros grupos internacionais na
década de 1950 empenhou-se em sistematizar o Desenvolvimento de Comunidade – DC. Essa
sistematização tem o objetivo de ampliar os planos nacionais e regionais de desenvolvimento.
O objetivo era propiciar a melhoria nas condições imediatas do meio e contava para isso
com o apoio de grupos coparticipantes na execução dos projetos.
Esse movimento foi reforçado no governo do Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira –
JK (1956-60), sendo o desenvolvimentismo sua proposta central.

Desenvolvimentismo
O governo do Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, conhecido
Glossário como JK, foi muito dinâmico e modernizador. Destacando-se a chamada
política desenvolvimentista, ou seja, fazer o Brasil crescer e se desenvolver
“cinquenta anos em cinco”. Além dos recursos públicos, ele incentivou
também o investimento privado para dar fôlego ao crescimento econômico
do país.
Disponível em: http://www.infoescola.com/historia/governo-de-juscelino-kubitschek/

Você sabia?
No final da década de 1950, a Teoria do Desenvolvimento cria o conceito de
Desenvolvimento de Comunidade – DC, que apresentou duas tendências que se
refletiram no Serviço Social: análise de questões macrossociais e apropriação de
uma prática mais moderna, condizente com a realidade vivenciada no Brasil.
Segundo Castro, as primeiras discussões sobre o Serviço Social na comunidade
surgem nos anos de 1920 nos Estados Unidos, em textos de diversos autores, a
partir do desenvolvimento de comunidade (CASTRO, 1987, p. 136).

Saiba Mais
Saiba mais sobre a ONU
Criada ao término da II Guerra Mundial, a Organização das Nações Unidas tem
como objetivo principal garantir a paz no mundo através do bom relacionamento
entre os países. E, embora não tenha atingido seus objetivos em alguns casos,
apresenta  fundamental importância na tentativa de amenizar as  desigualdades
sociais no mundo. O horror causado pelas duas grandes guerras foi o principal
motivo da fundação da  ONU  em 24 de outubro de 1945. O Presidente Norte-
Americano Franklin Roosevelt foi quem criou o nome, apresentado pela primeira vez
em 1942 na Declaração das Nações Unidas pela qual 26 países se comprometiam
a lutar contra o Eixo (aliança entre Itália, Alemanha e Japão na II Guerra Mundial).
Fonte: http://www.infoescola.com/geografia/organizacao-das-nacoes-unidas-onu/

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Unidade: A crise da ditadura militar e a Nova República - conjuntura do Serviço Social pós-renovado

Você sabia?
Juscelino Kubitschek de Oliveira (1902 – 1976)
Mineiro de Diamantina, Juscelino Kubitschek de Oliveira foi o 20º Presidente do Brasil.
Mas seus feitos o consagraram como um dos principais dentre muitos que já passaram
por esse cargo.
JK, como era  conhecido, foi eleito Presidente da República em outubro de 1955.
Candidato numa coligação história entre  PSD  – Partido Social Democrata e  PTB  –
Partido Trabalhista Brasileiro, venceu com 36% dos votos válidos no primeiro e único
turno das eleições – não havia segundo turno. Até tomar posse, enfrentou muita oposição,
principalmente da UDN – União Democrática Nacional e de setores militares.
Fonte: http://www.infoescola.com/historia/governo-de-juscelino-kubitschek/

A proposta do desenvolvimentismo possibilitou ao Serviço Social avanços e o alargamento do


seu contexto profissional, atuando como agente no processo do Desenvolvimento de Comunidade
– DC no meio rural, embora por meio de ações limitadas em virtude do regime ditatorial vigente.
Realizava ações integradoras nos projetos de desenvolvimento para que, dessa forma, a situação
da população empobrecida, em consequência do sistema capitalista, pudesse ser amenizada.
Foi observado também nesse período, em que o assistente social integra sua atuação nos
processos de Desenvolvimento de Comunidade – DC, ocasionando mudanças no eixo de
intervenção profissional, tais como:
• a profissão se expande para o desenvolvimento de práticas que possibilitam a promoção
social na relação Estado e sociedade, agregando uma abordagem de atuação coletiva;
• incorporação de novas atribuições profissionais voltadas para a coordenação;
• maior aproximação do Serviço Social com outras categorias profissionais, geradas pelas
instituições na gestão do trabalho coletivo;
• planejamento e administração de programas sociais;
• os trabalhos em DC assumem caráter educativo, mobilizador e facilitador da disseminação
do trabalho multidisciplinar com a participação de diferentes instituições sociais inseridas
no mesmo projeto;
• ampliação do número de escolas especializadas;
• o DC possibilitou abertura de um novo campo de trabalho, em uma abordagem mais
coletiva, em busca de melhorias nas condições humanas.
Assim, o Serviço Social inclui em sua prática profissional o Desenvolvimento de Comunidade –
DC como forma de condução e orientação do trabalhador e de sua família aos moldes da nova
ordem capitalista, atuando com um padrão moralizador.
No período marcado pela crise do regime ditatorial e a Nova República, inicia-se e fortalece o
Movimento de Reconceituação do Serviço Social na América Latina, fruto de uma manifestação
de insatisfação profissional que se conscientizava por suas limitações teóricas e instrumentais
no sentido político-ideológicas e de busca de uma perspectiva de mudança social.

O Serviço Social latino-americano é sensibilizado pelos desafios da prática


social. Sua resposta mais significativa se consubstancia na mais ampla
revisão já ocorrida na trajetória dessa profissão, que tem aproximadamente
seis décadas de existência. Essa resposta é o movimento de Reconceituação.
Esse perfilou-se, como um movimento de denúncia - de autocrítica e de
questionamentos societários - que tinha como contra face um processo
seletivo de busca da construção de um Serviço Social latino-americano,
saturado de historicidade, que apostasse na criação de novas formas de
sociabilidade a partir do próprio protagonismo dos sujeitos coletivos
(IAMAMOTO, 2001, p. 207).
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Atuação do profissional de Serviço Social após o golpe militar de 1964

vApós o golpe militar de 1964, a atuação do profissional de Serviço Social se torna mais
limitada devido à implantação das políticas sociais, que se encontram em grande expansão,
como também dos programas de Desenvolvimento de Comunidade.
Nesse contexto político, as bases das políticas sociais são fomentadas como uma estratégia
facilitadora que possibilite minimizar as consequências do capitalismo monopolista. Isso faz com
que se apresente ao profissional de Serviço Social uma nova demanda institucional que requer
uma prática com tendências modernizadoras. Diante dessas circunstâncias, o Movimento de
Reconceituação do Serviço Social no Brasil foi norteado por três perspectivas:
1. Perspectiva Modernizadora;
2. Perspectiva de Reatualização do Conservadorismo;
3. Perspectiva de Ruptura.
A categoria profissional desenvolve um frutífero processo de discussão interna na busca de
um novo perfil profissional, o que culminou na realização dos seguintes Seminários:
· Seminário de Araxá: realizado em março de 1967 com o tema Teorização do Serviço
Social, contou com a participação de trinta e oito assistentes sociais cujas reflexões
deram origem ao Documento de Araxá. O objetivo principal desse encontro foi teorizar
a profissão frente à realidade da demanda brasileira.
· Seminário de Teresópolis: realizado em 1970, contou com a participação de 33
profissionais. O ponto de partida deles foi uma reflexão produzida a partir de uma
documentação anterior referente ao tema A metodologia do Serviço Social face a
realidade brasileira.
· Seminário de Sumaré: realizado em 1978, tinha como objeto de estudo o tema
Cientificidade do Serviço Social e os subtemas Serviço Social e Fenomenologia
e Serviço Social e Dialética; esse evento contou com a presença de vinte e cinco
assistentes sociais.
· Seminário do Alto de Boa Vista: realizado em 1984 no Rio de Janeiro, contou com
a participação de 23 profissionais e um estudante.
De 1968 a 1990 e, portanto, com o início na Nova República, os profissionais de Serviço
Social compreendem a necessidade de formulação de novas alternativas no âmbito profissional
para que se efetivasse uma transformação da sociedade brasileira. O Brasil, em especial a
partir de 1970, sofria com:
• profundas desigualdades sociais;
• exploração de proletariado e da classe trabalhadora;
• aumento da pobreza e miserabilidade;

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Unidade: A crise da ditadura militar e a Nova República - conjuntura do Serviço Social pós-renovado

• aumento da inflação.
Essas circunstâncias possibilitaram que o Assistente Social atuasse como interlocutor nas
políticas sociais para garantir junto ao Estado a manutenção de ações que abarcassem a
população excluída e marginalizada socialmente.

[...] o eixo de debate brasileiro, até meados dos anos 70,


diferencia-se radicalmente das temáticas polarizadoras da
reconceituação na maioria dos países latino-americanos. Dessa
forma, o enfrentamento como herança da reconceituação vai dar-
se tardiamente no Brasil, no bojo da crise da ditadura, quando o
próprio revigoramento da sociedade civil faz com que se rompam
as amarras do silêncio e do alheamento político forçado a qual foi
submetida a maioria da população no cenário ditatorial
(IAMAMOTO, 2001, p. 215)

Você sabia?
Nova República
É denominado Nova República, na história do Brasil, o período imediatamente
posterior ao Regime Militar, época de exceção das liberdades fundamentais e
de perseguição a opositores do poder. É exatamente pela repressão do período
anterior que afloram de todos os setores da sociedade brasileira, o desejo de
iniciar uma nova fase do governo republicano no país, com eleições diretas, além
de uma nova constituição que contemplasse as aspirações de todos os cidadãos.
Pode-se denominar tal período também como a Sexta República Brasileira.
Disponível em: http://www.infoescola.com/historia/nova-republica/

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Conclusão

Nesta Unidade, foi possível compreender que no período da Ditadura Militar iniciou-se
a Reconceituação do Serviço Social, em que houve um esforço da categoria profissional de
adequação à proposta de enfrentamento das novas demandas sociais dentro das especificidades
do contexto latino-americano.
Esse movimento possibilitou também questionamentos e reflexões críticas sobre a própria
categoria profissional, que contou com o posicionamento mobilizador dos setores populares
(motivados pelas pressões sociais) num período marcado de opressão e intransigência em
virtude das desigualdades de classes ao longo da nossa história.
O Serviço Social afasta-se do Serviço Social Tradicional pela perspectiva de ruptura que
tem o objetivo de realizar ações sem neutralidade profissional, para que seja possível aos
movimentos populares e à classe trabalhadora uma expectativa de transformação social.
No reconhecimento das determinações históricas, tornou-se possível analisar o trabalho
do Assistente Social em sua efetivação como parte do processo de intervenção das relações
sociais, potencializando ações que se propõem enfrentar e amenizar as manifestações da
questão social.

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Unidade: A crise da ditadura militar e a Nova República - conjuntura do Serviço Social pós-renovado

Material Complementar

Sugerimos os seguintes materiais para consulta e aprofundamento de suas reflexões:


Livros:
SOUZA, Jamerson Murillo Anunciação de. O Conservadorismo Moderno.
Disponível em: https://goo.gl/lM0tue
TELES, Edson; SAFATLE, Vladimir. O que resta da ditadura: a exceção brasileira. São
Paulo: Boitempo Editorial, 2010.

Vídeos:
Filme: O dia que durou 21 anos.
Direção: Camilo Tavares.
DVD (77 min). Brasil. 2012.
Documento histórico que mostra a influência do governo dos Estados Unidos no golpe
de Estado no Brasil em 1964. A ação militar que deu início à ditadura contou com a ativa
participação de agências como a CIA e a própria Casa Branca. Com documentos secretos
e gravações originais da época, o filme mostra como os presidentes John Kennedy e
Lyndon Johnson se organizaram para tirar o presidente João Gourlart do poder e apoiar
o governo do Marechal Humberto Castelo Branco.
Disponível em: https://vimeo.com/75162051
Vídeo sobre o Seminário de Sumaré, elaborado na disciplina de FHTM III. Universidade
Federal do Pampa – UNIPAMPA – São Borja – RS.
Disponível em: https://youtu.be/2MrTXvAdAHc

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Referências
AMMANN, S. Ideologia do Desenvolvimento de Comunidade no Brasil. 6. ed. São Paulo:
Cortez,1987.
BRAVERMAN, H. Trabalho e Capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX. Tradução
Nathanael Caixeiro. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara,1987.
BRAVO, M. I. Serviço Social e Reforma Sanitária: lutas sociais e práticas profissionais. São Paulo:
Cortez,1996.
Castro, M. H. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo: Cortez/Celats, 1987.
CBCISS: Teorização do Serviço Social. 2.ed. Rio de Janeiro: Agir, 1986. (Documento de Araxá, p.
13-45. Documento de Teresópolis, p. 47-99. Documento de Sumaré, p. 101-233).
FALEIROS, V. de P. Confrontos teóricos do movimento de reconceituação do Serviço Social da
América Latina. Serviço Social & Sociedade (São Paulo), ano VIII, n. 24, p. 50, 1987.
IAMAMOTO, M. V. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social: Ensaios Críticos. 7. ed. São
Paulo: Cortez, 2004.
IAMAMOTO, M. V.; CARVALHO, R. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo:
Cortez,1988.
IANNI, O. Ditadura e agricultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1979.
NETTO, J. P. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. 5.ed. São Paulo: Cortez,2006.
_________. Ditadura e Serviço Social: Uma análise do Serviço Social no Brasil pós 64. 16. ed. São
Paulo: Cortez, 2011.
SANDRONI, Paulo. Novíssimo Dicionário de Economia “Campesinato”. São Paulo: Best
Seller,1999.

Sites consultados:
http://www.culturabrasil.pro.br/ditadura.htm

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=000185&pid=S0102-
6992201100030000600027&lng=en

http://www.infoescola.com/historia/governo-de-juscelino-kubitschek/

http://www.academia.edu/7242729/Seminario_Alto_da_Boa_Vista

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Unidade: A crise da ditadura militar e a Nova República - conjuntura do Serviço Social pós-renovado

Anotações

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