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HISTÓRIA
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO DE GESTÃO EDUCACIONAL
São Mateus
2022
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO DE GESTÃO EDUCACIONAL
São Mateus
2022
SUMÁRIO
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS...............................................................................7
2 REGIMENTO ESCOLAR...................................................................................13
3 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA....................................................................14
4 PLANO DE AÇÃO..............................................................................................16
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................21
REFERÊNCIAS........................................................................................................22
6
INTRODUÇÃO
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS
Discussões acerca das políticas educacionais estão cada vez mais presentes
no atual momento brasileiro. Este crescimento contínuo iniciou-se principalmente a
partir da redemocratização do Brasil, tendo como marco principal a promulgação da
Constituição Federal de 1988 e sendo alimentada pelas políticas dos presidentes
eleitos até então.
A qualidade da educação, por exemplo, é uma das reivindicações que
fomentarão diversos programas dos governos que se sucederam. Esta questão,
será repetida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº
9.394/96, que “pontua 10 vezes o termo ‘qualidade’, seja como padrão de qualidade,
padrão mínimo de qualidade, avaliação de qualidade, melhoria da qualidade,
aprimoramento da qualidade e ensino de qualidade”4 (CURY, 2007, p. 14).
Dourado, Santos e Oliveira (2007, p.6) destacam que:
a qualidade da educação é um fenômeno complexo, abrangente e que
envolve múltiplas dimensões, não podendo ser apreendido apenas por um
reconhecimento da variedade e das quantidades mínimas de insumos
considerados indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-
aprendizagem, e muito menos, pode ser apreendido sem tais insumos. [...]
Desse modo, a qualidade da educação é definida envolvendo a relação
entre os recursos materiais e humanos, bem como, a partir da relação que
ocorre na escola e na sala de aula [...].
escolar.
A gestão escolar passa por uma mudança significativa no novo milênio,
deixando o diretor de ser o único administrador da escola que obedece às ordens
emanadas dos superiores.
O Projeto Político-Pedagógico (PPP), a base para todos os programas e
projetos que adentram as unidades escolares e não vice-versa. Bernardo (2015, p.
80) destaca que
a escola não deve abrir mão de um plano de ação, de um projeto político-
pedagógico (PPP), para que a gestão não ocorra por meio de
improvisações. O projeto é a identidade da escola e deve comtemplar toda a
cultura, os valores e os modos de agir dos atores sociais que o elaboram de
modo participativo. Para o sucesso da gestão democrática e participativa
nas escolas, o gestor deverá buscar inovações e transformação em suas
ações prático-pedagógicas e culturais.
2 REGIMENTO ESCOLAR
4 PLANO DE AÇÃO
Descrição da situação-problema
Percebendo o uso recorrente de Grupo de Estudos no ambiente escolar,
como prática pedagógica, constatei que esta proposta deveria ser repensada e
reorganizada para melhoria do processo de aprendizagem do ensino de História.
Destaco que alguns fatores devem ser considerados como tempo de início, intervalo
e término, dias da semana em que acontece, o espaço e queixas dos próprios
alunos quanto ao andamento das atividades no grupo de estudos. Ao perceber que
possíveis mudanças podem acontecer para que os grupos colaborem para a
melhoria do processo de aprendizagem, e ainda para que possam interessar mais
os alunos, de modo que não ocorra incoerências entre a proposta para o Grupo de
Estudos e a sua execução.
Proposta de solução
O plano de ação será apresentado à equipe pedagógica para que a mesma
possa averiguar se há necessidade de modificá-lo. Logo após a sua aprovação
iniciará sua implantação por meio da apresentação aos docentes e alunos.
O primeiro passo a ser dado, será uma entrevista com os alunos para que
desta maneira pudéssemos levantar as principais dificuldades e sugestões sobre os
grupos de estudos da disciplina de história, levantando as seguintes dificuldades:
•Existem pessoas que acabam atrapalhando os grupos por falta de uma
pessoa responsável;
•Os grupos deveriam ser um dia antes das provas;
•A falta da contribuição dos professores na preparação de atividades;
•Ter atividades mais lúdicas;
•Falta de organização por parte dos alunos;
Realizaremos também uma entrevista com a pedagoga abordando algumas
dificuldades:
•Nem todos os professores encaminham o material para os alunos;
•Falta de uma pessoa responsável para ajudar aos alunos;
Então, as propostas deste plano de ação objetiva a reorganização desta
prática educativa, almejando a aprendizagem de qualidade.
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Será sugerida ciclos trimestrais de liderança por turma nos grupos de estudo,
de modo que os líderes possam exercer efetivamente a sua tarefa diante dos
demais. Sugerimos ainda, que seja criado um mural virtual dos grupos de estudo no
facebook da escola onde os próprios alunos possam postar dúvidas e solicitar ajuda
e também possam oferecer ajuda. E para finalizar, serão instituídas avaliação das
atividades do colégio pelos educandos, incentivando a participação e a
corresponsabilidade dos educandos pelo colégio
Objetivos do plano de ação
Instigar e mobilizar os profissionais da educação e educandos para mudanças
que possam contribuir para a eficácia dos grupos de estudos do ensino fundamental,
e consequentemente, contribuir para o desenvolvimento da autonomia educando por
meio do trabalho coletivo a fim de propiciar uma aprendizagem significativa aos
alunos.
Abordagem teórico-metodológica
O trabalho desenvolvido com o grupo de estudos contribui significativa mente
para o desenvolvimento e fortalecimento da autonomia nos alunos. A autonomia é
tida como a capacidade de tomar as próprias decisões e ser independente,
capacidade esta, que nos grupos torna-se fundamental para o desenvolvimento das
atividades e a organização dos conteúdos a serem trabalhados. De acordo com
Piaget (1944/1958, p.17, apud Vinha, 2000) a partir dos sete, oito anos de idade, a
criança começa a desenvolver a sua autonomia devido à construção de estruturas
operatórias concretas e por volta dos onze a treze anos já atingem o período
operatório formal favorável ao exercício da prática da autonomia. Diante disso, o
professor assume a responsabilidade de propiciar um ambiente que favoreça a
autonomia e a integração social, podendo iniciar este processo com as crianças
menores de forma a prepará-las para um posterior trabalho coletivo no grupo de
estudos.
Em um grupo é natural que se tenha a presença de um líder. Ele assume uma
posição de destaque e pode administrar as tarefas propostas, motivando os demais
a caminharem de modo que alcancem seus objetivos. De acordo com Guimarães
(2012) “mesmo na ausência de estruturas hierárquicas formais, sempre existem
pessoas que tomam a iniciativa pela ação e desempenham papel principal nos
processos de tomada de decisão de seus respectivos grupos sociais”
(GUIMARÃES,2012, p.6).
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indivíduo aprenda novas tarefas com os demais. De acordo com Alonso (2002) o
trabalho coletivo é necessário, pois:
Aprender a trabalhar em conjunto com outras pessoas é um objetivo de
formação que se impõe hoje para todas as pessoas em qualquer situação
que se considere. Na verdade, é uma condição necessária para a formação
do cidadão em uma sociedade democrática (ALONSO, 2002, p.25).
Considerações finais
A liderança nos grupos de estudo está vinculada ao processo de
aprendizagem por meio de auxílio dos próprios alunos. Ela se faz necessária para o
bom desenvolvimento do trabalho em grupo e que este aconteça de forma
organizada e direcionada. Para exercer uma liderança é preciso que o líder tenha
responsabilidade, comprometimento, respeito pelos demais, que saiba ouvir e tomar
decisões conscientemente, além do mais a liderança-representativa deve ser
aperfeiçoada e exercitada a cada dia.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei Federal Nº. 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional
de Educação. Brasília, 2014b. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13005.htm.>. Acesso
em: 24 mai. 2022.
PARO, Vitor Henrique. Diretor escolar: educador ou gerente? São Paulo: Cortez,
2015.
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Cortez,
2016.
SILVA, Mônica Ribeiro da.; ABREU, Cláudia Barcelos de Moura. Reformas para
quê? As políticas educacionais dos anos 1990, o “novo projeto de formação” e
os resultados das avaliações nacionais. Perspectiva (UFSC), v. 26, 2008. p. 523-
550.