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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ - UNOPAR

HISTÓRIA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO DE GESTÃO EDUCACIONAL

São Mateus
2022
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO DE GESTÃO EDUCACIONAL

Relatório apresentado à Universidade Norte do


Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para
o aproveitamento da disciplina de Gestão
Educacional do curso de História.

São Mateus
2022
SUMÁRIO

1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS...............................................................................7
2 REGIMENTO ESCOLAR...................................................................................13
3 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA....................................................................14
4 PLANO DE AÇÃO..............................................................................................16
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................21
REFERÊNCIAS........................................................................................................22
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INTRODUÇÃO

O presente relatório problematiza o Estágio em Gestão Educacional, tendo


como perspectiva a atividade teórica. Discutem propostas de estágio em gestão, os
quais apontam a necessidade de buscar a unidade entre teoria e prática tendo como
ponto de partida a prática social, o real como expressão da totalidade em todas as
suas múltiplas determinações. Nessa perspectiva, o estágio em gestão, necessita ter
como propósito/metodologia uma formação que capta, analisa, problematiza e
confronta o campo de atuação entre a realidade que está posta e a realidade que se
quer. Este estudo pressupõe a ruptura com visões mecanicistas, fragmentadas e
empiristas que concebem o estágio apenas como um campo de instrumentalização
e desenvolvimento de habilidades. Os resultados dos trabalhos destacam que o
estágio possibilita a produção de sínteses teórico-práticas, de transformação do
processo existente e formação profissional no campo da gestão escolar.
A formação inicial docente objetiva, sobretudo, proporcionar ao futuro/ao
professor/a apreender os fundamentos e princípios básicos da profissão e fornecer
instrumentais científicos e pedagógicos para tomar decisões e assumir a tarefa
educativa em sua plenitude. Entende-se que o Estágio Supervisionado é elemento
de fundamental importância nesse processo de formação inicial, uma vez que
possibilita que teoria e prática se relacionem e culminem na práxis educativa
O estágio representa uma experiência riquíssima para o educando. Mais do
que constituir uma atividade de pesquisa para fundamentar o estudo teórico, o
estágio proporciona experiência, mesmo que primária entre o aluno e o campo de
atuação. Para quem já tem essa vivência, ele pode apresentar outras realidades, e
pode ainda, em alguns casos, representar o primeiro contato do educando com esse
campo da prática educativa. Sobre o trabalho no contexto escolar, Lopes (2013)
coloca que ele “tem o adjetivo pedagógico, diz respeito aos processos de ensinar e
aprender escolares, tendo como atores principais professores e alunos” (p.13).Desta
forma todo trabalho nesse contexto deve colaborar para tal finalidade: de ensinar e
aprender.
Segundo Vieira (2011)
[...] é importante ressaltar mais uma vez que a concepção de docência
presente nas diretrizes não se restringe às atividades pedagógicas de sala
de aula. O docente formado no curso deverá estar preparado para
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desenvolver todos os tipos de trabalho de natureza educativa. (VIEIRA,


2011, p.148)

A pesquisa, representou um estudo temático sobre a gestão escolar, a partir


de uma nova visão de organização do trabalho e desenvolvimento das ações
democráticas do gestor e supervisor em sintonia com a equipe escolar. Atualmente a
realidade está marcada pelas desigualdades sociais, incertezas e tensões. Desta
forma a escola necessita rever sua organização para atingir seu real objetivo que é
ensinar, democratizando os conhecimentos da ciência e da tecnologia. Assim, não é
mais possível trabalhar de forma fragmentada e hierarquizada, é preciso que os
membros da escola se apropriem da nova perspectiva de se trabalharem equipe e
de fato apliquem esta teoria na prática do cotidiano escolar.
Foi a partir destas implicações que surgiu a necessidade de buscar respostas
para a seguinte problemática: Como é desenvolvida a gestão educacional para a
organização e o desenvolvimento do trabalho escolar? Diante desse problema
levantado, o relatório tem como objetivo geral investigar a gestão educacional e suas
implicações para o desenvolvimento do trabalho escolar. Desta forma, pretende-se
dar uma contribuição acadêmica e social ao tema, pois a gestão educacional é o
pilar do desenvolvimento ou retrocesso dos resultados educacionais. Ela faz
acontecer e mover esse processo que repercutirá durante toda vida do cidadão, pois
toma decisões que direcionam o andar educacional, logo merece atenção e
investigação detalhada.
Esse relatório encontra-se especificamente fundamentado numa pesquisa de
cunho bibliográfico com o objetivo de proporcionar esclarecimentos teóricos mais
abrangentes sobre o tema em questão.
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1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS

Discussões acerca das políticas educacionais estão cada vez mais presentes
no atual momento brasileiro. Este crescimento contínuo iniciou-se principalmente a
partir da redemocratização do Brasil, tendo como marco principal a promulgação da
Constituição Federal de 1988 e sendo alimentada pelas políticas dos presidentes
eleitos até então.
A qualidade da educação, por exemplo, é uma das reivindicações que
fomentarão diversos programas dos governos que se sucederam. Esta questão,
será repetida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº
9.394/96, que “pontua 10 vezes o termo ‘qualidade’, seja como padrão de qualidade,
padrão mínimo de qualidade, avaliação de qualidade, melhoria da qualidade,
aprimoramento da qualidade e ensino de qualidade”4 (CURY, 2007, p. 14).
Dourado, Santos e Oliveira (2007, p.6) destacam que:
a qualidade da educação é um fenômeno complexo, abrangente e que
envolve múltiplas dimensões, não podendo ser apreendido apenas por um
reconhecimento da variedade e das quantidades mínimas de insumos
considerados indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-
aprendizagem, e muito menos, pode ser apreendido sem tais insumos. [...]
Desse modo, a qualidade da educação é definida envolvendo a relação
entre os recursos materiais e humanos, bem como, a partir da relação que
ocorre na escola e na sala de aula [...].

Neste contexto, houve ampla discussão acerca de temas ligados à


descentralização; federalismo e sistemas de ensino, por exemplo. Vale lembrar aqui
a temática da descentralização quando Oliveira (2010, p. 128-129) destaca que uma
das características encontradas na administração pública gerencial é a
descentralização. Ela se configura “como orientação para o planejamento, embora
não se configure como novidade, pois já estava prevista na reforma do estado da
década de 60, [...] ganhará novo vigor e caráter nas reformas atuais”. A autora
afirma ainda que a modernização do Estado brasileiro se insere num contexto de
reformas na década de 1990, adequando suas ações às exigências da economia
mundial.
Oliveira (2010) aponta que a descentralização posta tem como eixo principal a
flexibilização e a desregulamentação da gestão pública que marcam o discurso
também na gestão das redes de ensino em todo o Brasil. A primeira metade da
década de 1970 é quando o Banco Mundial inicia a cooperação técnica e financeira
9

com o Brasil. A partir de então, notamos diversas dinâmicas a partir dos


empréstimos e de sua influência política.
Diante dessa realidade, cada vez mais é urgente a necessidade de fomentar
discussões entre a sociedade, principalmente pais, educandos, professores,
gestores, acerca de questões relacionadas às políticas públicas na área
educacional, pois é cada vez mais presente a exigência de uma qualidade, via
indicadores educacionais, que está além do que a maioria das escolas públicas
brasileiras podem oferecer. Portanto, a educação precisa de uma nova realidade
que não suporta a ditadura dentro das escolas, sendo necessário o momento de
escuta, no qual os envolvidos no processo educacional são convocados a participar
da gestão nas unidades de ensino.
Salientamos,
que as avaliações externas inserem mudanças na forma como os gestores
escolares conduzem o cotidiano da escola, de maneira que estes precisam
atender as demandas e metas trazidas por tais avaliações. As avaliações
são aplicadas pelo governo e os gestores devem encontrar meios,
juntamente com os demais atores do cotidiano escolar, para alcançarem
melhores resultados. Além disso, existe a demanda de divulgação dos
indicadores educacionais como, por exemplo, o IDEB, o qual tem seu índice
exposto em muitas portas das escolas públicas brasileiras. (CERQUEIRA,
GONZALEZ, BERNADO, 2016, p. 679-680).

A gestão escolar é o foco da pesquisa ora apresentada que é


fundamentalmente qualitativa, porque “tem um ambiente natural como sua fonte
direta de dados e o pesquisador como seu principal instrumento” (LÜDKE; ANDRÉ,
1996, p. 11).
No campo educacional, a Carta Magna prescreve a gestão democrática do
ensino público, ratificada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº
9394/96, na qual “os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática
do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades”
(BRASIL, 1996).
As normas têm como princípios dois elementos: “I - participação dos
profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola” e “II -
participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou
equivalentes” (BRASIL, 1996). Esses princípios precisam ser materializados nas
unidades escolares, considerando que “hoje, o desafio maior é organizar políticas de
governo que consigam dar cumprimento a tudo o que está disposto na LDBEN
9.394/96, fato que ainda não ocorreu plenamente” (MONTEIRO; GONZÁLES;
10

GARCIA, 2011, p. 92).


A democracia é um princípio a ser seguido e efetivado dentro da escola, pelos
funcionários e os usuários da escola pública, ou seja, por toda a comunidade escolar
e local. E como afirma Najjar (2016, p. 22), “a democracia não é somente um
princípio, mas um meio eficaz de organização da escola. A gestão democrática
pressupõe uma multiplicidade de sujeitos que partilham o poder, e só está
multiplicidade pode dar conta da complexidade desta instituição”.
O texto final da CONAE (2010), que prenunciava o Plano Nacional de
Educação (2014-2024), nos traz uma fundamentação sobre gestão democrática que
vai além da eleição de diretores e requer a nossa atenção. Assim,
a fundamentação da gestão democrática está, portanto, na constituição de
um espaço público de direito, que deve promover condições de igualdade,
liberdade, justiça e diálogo em todas as esferas, garantir estrutura material e
financeira para a oferta de educação de qualidade, contribuir para a
superação do sistema educacional seletivo e excludente e, ao mesmo
tempo, possibilitar a interrelação desse sistema com o modo de produção e
distribuição de riquezas, com a organização da sociedade, com a
organização política, com a definição de papéis do poder público, com as
teorias de conhecimento, as ciências, as artes e as culturas.

A luta dos professores, funcionários e alunos pela qualidade educacional que


engloba melhores salários, espaços adequados com ambientes propícios para
aprendizagem e eleição de diretores, são considerados pontos fundamentais para a
democracia e melhoria da qualidade nas escolas públicas. Essa luta está na pauta
governamental, considerando um processo de disputas que envolve a temática, a
Conferência Nacional de Educação (CONAE), de 2010, trouxe contribuições dos
cidadãos brasileiros que em todo território nacional discutiu a democracia dentro das
escolas brasileiras.
A Lei nº 13.005/2014 traz estratégias que vão além da questão da consulta
pública, consta a participação cidadã em grêmios estudantis, fóruns permanentes de
educação, em conselhos, como o conselho municipal de educação, conselhos
escolares, Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação – FUNDEB (CACS), Conselho de Alimentação Escolar
(CAE), que visam a decisão coletiva e o acompanhamento das verbas públicas. São
ações que visam a democratização das escolas, não deixando exclusivamente nas
mãos de secretários de educação e de gestores escolares.
A referida lei nos mostra que não mais se trata de eleição direta, mas de
11

consulta pública à comunidade escolar e que existem outras possibilidades de


participação democrática. Comungamos com Paro (1996, p. 392) na perspectiva de
que a eleição por si só não garante a gestão democrática. O autor nos esclarece
que: A razão determinante da opção pela eleição, como mecanismo de seleção de
diretores, é a crença de que, por um lado, pode-se escolher um profissional que se
articule com os interesses da escola, e por outro, o próprio método de escolha
condiciona, em certa medida, seu compromisso, não com o Estado, como fazem as
opções do concurso e da nomeação, mas com os servidores e usuários da escola.
Nesse sentido, encontramos a gestão colegiada como importante instrumento
da democracia na escola previsto na LDBEN nº 9394/96, como é o caso dos
conselhos escolares, com participação, por meio de representação de
pais/responsáveis, alunos, funcionários, professores e a comunidade local, para
“decidir sobre os aspectos administrativos, financeiros e pedagógicos. Assim, esse
colegiado torna-se não só um canal de participação, mas também um instrumento
de gestão da própria escola” (ANTUNÊS, 2002, p. 21). A direção escolar, quando
compreende a importância de uma gestão colegiada e participativa, compartilha de
todos os momentos da escola com representante que almejam uma escola de
qualidade, onde os segmentos são representados com suas peculiaridades, mas
com um objetivo em comum.
Neste sentido, a escola é única e precisa ser planejada por todas as pessoas
da comunidade escolar e local. A escuta de cada conselheiro precisa ser valorizada,
o olhar dos pais é importante para aprendizagem dos seus filhos, por meio de um
estabelecimento de ensino que proporcione um ambiente favorável e com condições
de permanência, os professores observam a escola com a visão de quem ensina e
almeja condições adequadas de trabalho para oportunizar o aprendizado aos
discentes, os funcionários também ensinam e educam e têm muito a contribuir com
o sucesso escolar e os alunos são os usuários da escola pública, que são o
propósito de todos estarem ali. No entanto, “essa participação efetiva só ocorrerá se
os conselheiros escolares conhecerem realmente suas funções na escola e se forem
estimulados pelo gestor para que sintam-se partícipes do processo de gestão”
(SANTIAGO; BARRETO; SANTANA, 2015, p. 16).
O Ministério da Educação (MEC), compreendendo a necessidade de
fortalecer os conselhos escolares, institui, em seu site, um espaço destinado aos
pais e familiares para que possam fazer consultas sobre a temática do conselho
12

escolar.
A gestão escolar passa por uma mudança significativa no novo milênio,
deixando o diretor de ser o único administrador da escola que obedece às ordens
emanadas dos superiores.
O Projeto Político-Pedagógico (PPP), a base para todos os programas e
projetos que adentram as unidades escolares e não vice-versa. Bernardo (2015, p.
80) destaca que
a escola não deve abrir mão de um plano de ação, de um projeto político-
pedagógico (PPP), para que a gestão não ocorra por meio de
improvisações. O projeto é a identidade da escola e deve comtemplar toda a
cultura, os valores e os modos de agir dos atores sociais que o elaboram de
modo participativo. Para o sucesso da gestão democrática e participativa
nas escolas, o gestor deverá buscar inovações e transformação em suas
ações prático-pedagógicas e culturais.

O PPP quando construído democraticamente, apresenta a filosofia da escola,


mostra seus anseios e suas dificuldades por meio do seu diagnóstico. “A autonomia
e a gestão democrática da escola fazem parte da própria natureza do ato
pedagógico. A gestão democrática da escola é, portanto, uma exigência de seu
projeto político – pedagógico” (GADOTTI, 2001, p. 35, grifos do autor).
13

2 REGIMENTO ESCOLAR

Qual a função do regimento no ambiente escolar? Quais aspectos são


contemplados em um regimento escolar?
O Regimento Escolar, enquanto documento que orienta todo o trabalho
desenvolvido nas instituições de ensino, deve estar fundamentado na legislação
vigente pertinente à educação e à prática da instituição de ensino, e ser construído
coletivamente pelos segmentos da comunidade escolar, no exercício do trabalho
colaborativo e da responsabilidade dos profissionais, pais e estudantes da Educação
Básica. Neste sentido, promove-se a gestão democrática do trabalho pedagógico e
institucional da escola.
É por meio do Regimento que são estruturadas, definidas e normatizadas as
ações do coletivo escolar. Apresentam as normas, as “regras” que regem tais ações,
bem como descreve o papel de cada segmento que compõe a comunidade e a
escola.
O documento deverá ter como base: a especificidade da natureza pedagógica
da instituição escolar e do seu interesse público; a autonomia da escola como
unidade coletiva de trabalho; a unidade pedagógica e administrativa da escola como
instituição orgânica; a representatividade como critério para a gestão da escola. Tais
princípios, em conjunto com os dispositivos legais da educação nacional e estadual,
são os fundamentos que devem servir como base para a elaboração, discussão e
aprovação do Regimento Escolar, descrevendo todos os aspectos da realidade
institucional, garantindo a legalidade do trabalho educacional desenvolvido.
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3 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA

 Descreva quais são as principais atribuições do (a) diretor da escola.


 Descreva a atuação desse profissional quanto ao atendimento aos
alunos e aos docentes.

O Gestor Escolar desempenha múltiplas funções e atende às demandas


diversas que dependem de sua ação gerencial. Deve possuir competências e
habilidades que lhe permitam exercer forte liderança para adotar medidas que levem
à construção de uma escola efetiva, com base em uma cultura de sucesso, gerada e
gerenciada no interior da própria escola, alinhada às normas do Sistema Municipal
de Ensino e aos princípios de uma gestão democrática e participativa.
A efetividade do processo de ensino e de aprendizagem implica em garantir o
acesso dos educandos à escola e, sobretudo, sua permanência e sucesso no
processo educativo, propiciando condições favoráveis para o fortalecimento de sua
identidade como sujeito do conhecimento.
Desta forma, listo abaixo as atribuições do Gestor Escolar:
Coordenar a elaboração e implementação da proposta pedagógica e sua
operacionalização através dos planos de ensino, articulando o currículo com as
diretrizes da Secretaria.
Incentivar a utilização de recursos tecnológicos e materiais interativos para o
enriquecimento da proposta pedagógica da escola.
Estimular e apoiar os projetos pedagógicos experimentais da escola.
Assegurar o alcance dos marcos de aprendizagem, definidos por ciclo e série,
mediante o acompanhamento do progresso do aluno, identificando as necessidades
de adoção de medidas de intervenção para sanar as dificuldades evidenciadas.
Garantir o cumprimento do Calendário Escolar, monitorando a prática dos
professores (regentes e coordenadores pedagógicos) e seu alinhamento com a
proposta pedagógica, organizando o currículo em unidade didática.
Acompanhar as reuniões de atividades complementares – AC, avaliando os
resultados do processo de ensino e de aprendizagem, adotando, quando
necessário, medidas de intervenção.
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Articular-se com as Coordenadorias Regionais e setores da SME na busca de


apoio técnico-pedagógico, socioeducativo e administrativo, visando elevar a
produtividade do ensino e da aprendizagem.
Acompanhar a frequência e avaliação contínua do rendimento dos alunos
através dos registros nos Diários de Classe, analisando, socializando os dados e
adotando medidas para a correção dos desvios.
Assegurar o cumprimento do sistema de avaliação estabelecido no
Regimento Escolar.
Monitorar a rotina da sala de aula através da atuação do Coordenador
Pedagógico.
Assegurar um ambiente escolar propício, estabelecendo as condições
favoráveis para a educação inclusiva de forma produtiva e cidadã.
Identificar as ameaças e fraquezas da unidade escolar, a partir da sua análise
situacional, adotando medidas de intervenção para superar as dificuldades.
Acompanhar a execução dos projetos em parcerias com outras instituições,
adequando-os à realidade da sua escola.
No que tange a relação com os alunos e os educadores, o gestor deverá
priorizar a efetividade do processo de ensino e de aprendizagem implica em garantir
o acesso dos educandos à escola e, sobretudo, sua permanência e sucesso no
processo educativo, propiciando condições favoráveis para o fortalecimento de sua
identidade como sujeito do conhecimento.
O clima escolar refere-se a um ambiente estruturado, de tal forma que
expresse a responsabilização coletiva de todos os participantes da comunidade
escolar em relação ao sucesso de ensinar e de aprender, resultando num clima
harmônico e produtivo, onde todos unem esforços para atingir os objetivos propostos
para a efetividade.
O desenvolvimento do patrimônio humano envolve a criação de ambiente
favorável e oportunidades para a formação profissional, autoformação, pesquisa,
experimentos, debates e reflexão pedagógica e gerencial no interior da escola,
estudando e analisando a prática educativa viabilizando a introdução legítima de
novos padrões de gestão e de ensino.
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4 PLANO DE AÇÃO

Descrição da situação-problema
Percebendo o uso recorrente de Grupo de Estudos no ambiente escolar,
como prática pedagógica, constatei que esta proposta deveria ser repensada e
reorganizada para melhoria do processo de aprendizagem do ensino de História.
Destaco que alguns fatores devem ser considerados como tempo de início, intervalo
e término, dias da semana em que acontece, o espaço e queixas dos próprios
alunos quanto ao andamento das atividades no grupo de estudos. Ao perceber que
possíveis mudanças podem acontecer para que os grupos colaborem para a
melhoria do processo de aprendizagem, e ainda para que possam interessar mais
os alunos, de modo que não ocorra incoerências entre a proposta para o Grupo de
Estudos e a sua execução.
Proposta de solução
O plano de ação será apresentado à equipe pedagógica para que a mesma
possa averiguar se há necessidade de modificá-lo. Logo após a sua aprovação
iniciará sua implantação por meio da apresentação aos docentes e alunos.
O primeiro passo a ser dado, será uma entrevista com os alunos para que
desta maneira pudéssemos levantar as principais dificuldades e sugestões sobre os
grupos de estudos da disciplina de história, levantando as seguintes dificuldades:
•Existem pessoas que acabam atrapalhando os grupos por falta de uma
pessoa responsável;
•Os grupos deveriam ser um dia antes das provas;
•A falta da contribuição dos professores na preparação de atividades;
•Ter atividades mais lúdicas;
•Falta de organização por parte dos alunos;
Realizaremos também uma entrevista com a pedagoga abordando algumas
dificuldades:
•Nem todos os professores encaminham o material para os alunos;
•Falta de uma pessoa responsável para ajudar aos alunos;
Então, as propostas deste plano de ação objetiva a reorganização desta
prática educativa, almejando a aprendizagem de qualidade.
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Será sugerida ciclos trimestrais de liderança por turma nos grupos de estudo,
de modo que os líderes possam exercer efetivamente a sua tarefa diante dos
demais. Sugerimos ainda, que seja criado um mural virtual dos grupos de estudo no
facebook da escola onde os próprios alunos possam postar dúvidas e solicitar ajuda
e também possam oferecer ajuda. E para finalizar, serão instituídas avaliação das
atividades do colégio pelos educandos, incentivando a participação e a
corresponsabilidade dos educandos pelo colégio
Objetivos do plano de ação
Instigar e mobilizar os profissionais da educação e educandos para mudanças
que possam contribuir para a eficácia dos grupos de estudos do ensino fundamental,
e consequentemente, contribuir para o desenvolvimento da autonomia educando por
meio do trabalho coletivo a fim de propiciar uma aprendizagem significativa aos
alunos.
Abordagem teórico-metodológica
O trabalho desenvolvido com o grupo de estudos contribui significativa mente
para o desenvolvimento e fortalecimento da autonomia nos alunos. A autonomia é
tida como a capacidade de tomar as próprias decisões e ser independente,
capacidade esta, que nos grupos torna-se fundamental para o desenvolvimento das
atividades e a organização dos conteúdos a serem trabalhados. De acordo com
Piaget (1944/1958, p.17, apud Vinha, 2000) a partir dos sete, oito anos de idade, a
criança começa a desenvolver a sua autonomia devido à construção de estruturas
operatórias concretas e por volta dos onze a treze anos já atingem o período
operatório formal favorável ao exercício da prática da autonomia. Diante disso, o
professor assume a responsabilidade de propiciar um ambiente que favoreça a
autonomia e a integração social, podendo iniciar este processo com as crianças
menores de forma a prepará-las para um posterior trabalho coletivo no grupo de
estudos.
Em um grupo é natural que se tenha a presença de um líder. Ele assume uma
posição de destaque e pode administrar as tarefas propostas, motivando os demais
a caminharem de modo que alcancem seus objetivos. De acordo com Guimarães
(2012) “mesmo na ausência de estruturas hierárquicas formais, sempre existem
pessoas que tomam a iniciativa pela ação e desempenham papel principal nos
processos de tomada de decisão de seus respectivos grupos sociais”
(GUIMARÃES,2012, p.6).
18

O grupo de estudos proposto pelo colégio torna possível o surgir de líderes


deforma natural e demonstra a importância da liderança na organização das
atividades. Quando se tem um líder o trabalho se torna mais organizado, visto que o
mesmo orienta as atividades do grupo envolvido em uma ação coletiva. Deste modo,
Guimarães (2012) aponta que
a necessidade, portanto, de uma figura que se destaque dentre os demais
elementos de um grupo social qualquer, com capacidade para conduzi-lo,
de forma voluntária, na consecução dos seus objetivos, tem sido
fundamental para a subsistência, sobrevivência e sucesso do ser humano.
(GUIMARÃES, 2012, p.6).

Ou seja, nos grupos de estudos a liderança - representativa pode surgir de


uma maneira natural, no momento em que um aluno se destaca no papel de líder,
sem alguém ter lhe dado este poder, sendo assim uma liderança informal, já quando
os alunos escolhem alguém para lhes representarem o mesmo exerce uma
liderança formal.
A liderança-representativa deve ser aperfeiçoada e exercitada a cada dia, um
líder precisa ter respeito, paciência, disciplina e, o principal, precisa ter a capacidade
de conduzir as pessoas de modo com que as mesmas desenvolvam o trabalho
proposto com êxito.
Para Freire (1996) algumas capacidades devem estar presentes na
condutados educadores, de quem ensina. Mas podemos trazer essa discussão aqui
para os grupos de estudo, já que na ausência de um professor a responsabilidade
sobre o estudo cabe ao próprio aluno e ainda mais aos líderes. Podemos buscar em
Freire fundamentos para essa ideia de liderança-representativa. Podemos entendê-
la como uma atitude ou postura que exige algumas capacidades: liberdade e
autoridade, comprometimento, tomada consciente de decisões e saber escutar.
Essas capacidades exigem do educando a consciência de que “o respeito à
autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético e não um favor que
podemos ou não conceder uns aos outros” (FREIRE, 1996, p.66).
Entende-se por trabalho coletivo uma atividade desenvolvida em grupo, onde
todos buscam alcançar o mesmo objetivo. O trabalho em equipe possibilita uma
troca de conhecimento e uma maior agilidade para se cumprir o que lhes foi
proposto, uma vez que o mesmo potencializa o tempo que cada integrante ainda
pode contribuir para conhecimentos de outras pessoas e proporciona que o
19

indivíduo aprenda novas tarefas com os demais. De acordo com Alonso (2002) o
trabalho coletivo é necessário, pois:
Aprender a trabalhar em conjunto com outras pessoas é um objetivo de
formação que se impõe hoje para todas as pessoas em qualquer situação
que se considere. Na verdade, é uma condição necessária para a formação
do cidadão em uma sociedade democrática (ALONSO, 2002, p.25).

É muito importante que o aluno saiba trabalhar em equipe, pois quando o


mesmo consegue pensar no todo e não somente nele, as atividades saem bem
feitas, por ser um trabalho coletivo e contar com a contribuição de todos. Em um
grupo de estudos é necessário que os alunos saibam trabalhar juntos para que
comisso consigam alcançar todos os objetivos propostos.
O trabalho em equipe permite uma troca de informações, ideias e
conhecimentos necessários ao desenvolvimento do indivíduo e a construção de
conceitos. Esta integração social é de grande importância “pois é a partir dessas
trocas sociais que a criança desenvolve a personalidade e o respeito, percebendo,
aos poucos, que as pessoas têm diferentes necessidades e maneiras de pensar”
(VINHA, 2000 p.93).
Os grupos de estudos realizados pelos alunos do ensino fundamental anos
iniciais promovem autonomia e se sustentam no trabalho coletivo, o que exige
empenho de todos os envolvidos.
Ainda que o trabalho pedagógico seja realizado predominantemente na sala
de aula, pelos professores, é importante lembrar que todas as experiências
vivenciadas na escola, com os colegas, com professores, dirigentes ou
outros auxiliares, concorrem para a formação do aluno e fazem parte do
cotidiano escolar, o que faz supor que a forma como a escola está
organizada, o clima existente e as oportunidades que ela oferece exigem
cuidados especiais da parte da direção. (ALONSO, 2002, p.2)

O grupo de estudo é uma prática que expressa princípios presentes nos


ideais da escola. O empenho dos envolvidos exige a autonomia defendida por Freire
(1996) que é fazer uso de sua liberdade, é colocar sua liberdade em prática,
participando de situações cooperativas de aprendizagem.
Percebemos desta forma que a aprendizagem proporcionada pela experiência
nos grupos de estudo, é aprendizagem para a vida e não somente para a instituição
escola, já que envolve questões como socialização, respeito, colaboração, entre
outros fatores e valores.
Recursos
Computador, Folha A4, Caneta e Rodas de conversas.
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Considerações finais
A liderança nos grupos de estudo está vinculada ao processo de
aprendizagem por meio de auxílio dos próprios alunos. Ela se faz necessária para o
bom desenvolvimento do trabalho em grupo e que este aconteça de forma
organizada e direcionada. Para exercer uma liderança é preciso que o líder tenha
responsabilidade, comprometimento, respeito pelos demais, que saiba ouvir e tomar
decisões conscientemente, além do mais a liderança-representativa deve ser
aperfeiçoada e exercitada a cada dia.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

No atual cenário educacional urge a necessidade de se pensar uma gestão


democrática e participativa, na qual professores, pais, alunos, equipe gestora,
funcionários e comunidade local compartilham das decisões dentro da escola na
perspectiva da participação, autonomia e descentralização das atividades e decisões
escolares. Assim, a função do diretor que ecoa o peso da responsabilidade na
nomenclatura que lhe foi auferida durante décadas, precisa ser ponderada, quando
na atualidade traz no seu bojo a figura do gestor, que não mais direciona sozinho,
mas que gerencia a escola coletivamente, com a participação da comunidade
escolar e local em conselhos escolares.
O gestor, diante da função que lhe foi confiada, seja por indicação, consulta
pública, eleição ou outro meio que obteve a nomeação, precisa atuar como
articulador do processo ensino aprendizagem, focando na qualidade educacional
dos educandos. Para alcançar a qualidade, para além dos indicadores educacionais
e dos desempenhos em avaliações externas ou internas, se faz necessário um novo
olhar para os integrantes da equipe técnico-pedagógica, formada por coordenador
pedagógico, orientador educacional, supervisor escolar e o gestor, tonando-se
imprescindível que ocorram ações articuladas entre os membros da equipe gestora.
Para que de fato a escola organize suas ações é imprescindível que os
gestores trabalhem com a sensibilização dos professores, esclarecendo a estes as
metas e os objetivos a serem alcançados na instituição educacional. Assim, diante
da conscientização do trabalho em conjunto de toda a equipe escolar, é que
resultará em uma melhor comunicação da própria instituição com a comunidade.
Contudo, é preciso que a escola seja um exemplo de organização democrática para
a sociedade, pois é desta forma que alcançaremos o desenvolvimento do educando
e seu preparo para o exercício da cidadania e sua verdadeira qualificação para o
trabalho
22

REFERÊNCIAS

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