Neste documento, o autor descreve o livro "A Vida das Formas" de Focillon, no qual ele define a obra de arte como uma forma e procura demonstrar que a arte constitui um mundo coerente e estável, animado por um movimento interno próprio, independente de influências externas como condições históricas ou sociais. Focillon argumenta que a arte é o ponto de partida ou chegada de experiências estéticas ligadas por "metamorfoses" formais que dão à obra de arte o seu caráter único.
Neste documento, o autor descreve o livro "A Vida das Formas" de Focillon, no qual ele define a obra de arte como uma forma e procura demonstrar que a arte constitui um mundo coerente e estável, animado por um movimento interno próprio, independente de influências externas como condições históricas ou sociais. Focillon argumenta que a arte é o ponto de partida ou chegada de experiências estéticas ligadas por "metamorfoses" formais que dão à obra de arte o seu caráter único.
Neste documento, o autor descreve o livro "A Vida das Formas" de Focillon, no qual ele define a obra de arte como uma forma e procura demonstrar que a arte constitui um mundo coerente e estável, animado por um movimento interno próprio, independente de influências externas como condições históricas ou sociais. Focillon argumenta que a arte é o ponto de partida ou chegada de experiências estéticas ligadas por "metamorfoses" formais que dão à obra de arte o seu caráter único.
Este continua a ser o livro mais acessível e divulgado de Focillon. Nele o
autor expõe em pormenor o seu método e a sua doutrina. Ao definir o carácter essencial da obra de arte como uma forma, Focillon procura sobretudo explicitar o carácter original e independente da representação artística recusando a interferência de condições exteriores ao ato criativo.
Afastando-se simultaneamente do determinismo sociológico, do
historicismo e da iconologia, procura demonstrar que a arte constitui um mundo coerente, estável e ativo, animado por um movimento interno próprio, no fundo do qual a história política ou social apenas serve de quadro de referência.
Para Focillon a arte é sempre o ponto de partida ou o ponto de chegada
de experiências estéticas ligadas entre si, formando uma espécie de genealogias formais complexas que ele designa por metamorfoses.
São estas metamorfoses que dão à obra de arte o seu carácter único e a fazem participar da evolução universal das formas.