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Iluminismo

Professora: Débora Lima


Iluminismo

O Iluminismo ou Ilustração, foi um conjunto de


ideias, surgidas na Europa no século XVIII,
elaborado por filósofos, escritores e artistas, que
defendiam a autonomia da razão conta os
argumentos da tradição e da autoridade.
Somente a RAZÃO, é capaz de destruir os
preconceitos, o obscurantismo e a
ignorância.
O Iluminismo foi um movimento libertário, já
que seu objetivo maior era libertar os
homens das amarras da servidão, seja ela
religiosa ou política.

O século XVIII, foi chamado de “século das


luzes”. Acreditava-se que nesse momento
os homens teriam conseguido alcançar um
estágio, onde a RAZÃO, havia conseguido
reduzir a ignorância humana.
A Encyclopédie (Enciclopédia) francesa foi um dos
principais trabalhos do Iluminismo. Muitos pensadores se
reuniram para discutir e elaborar o grandioso projeto.
© DeA Picture Library
Iluminismo
O movimento iluminista não brotou do
nada, na verdade desde a Antiguidade já
haviam homens que faziam defesas
semelhantes a dos iluministas. Entretanto
vamos nos ater aos homens cujas as ideias
são contemporâneas desses filósofos.
No século anterior, Galileu Galilei, Francis
Bancon, René Descartes, Thomas Hobbes,
Isaac Newton, John Locke, entre outros,
apresentaram suas ideias e se consolidaram
como grandes pensadores.
Um evento foi decisivo para que uma nova
dinâmica fosse criada; a Revolução
Inglesa, pois o movimento derrubou o
absolutismo, instituiu uma nova forma de
governo; a Monarquia Parlamentarista e
sobretudo, promoveu a ascensão burguesa
ao poder. Demonstrando que o mais
importante era a independência da
sociedade civil e o desenvolvimento das
Esta pintura de 1633 ilustra o julgamento de Galileu perante a Inquisição católica.
Galileu foi condenado por afirmar que a Terra se movia em torno do Sol. Descobertas
atividades comerciais.
científicas como essa, feitas durante o Renascimento, contribuíram para originar a
era que ficou conhecida como Iluminismo. © Everett Historical/Shutterstock.com
Antecedentes
Para compreender o Iluminismo, torna-se fundamental entender que a
consolidação das ideias defendidas por esses filósofos, tiveram suas
bases, ou inspirações muito antes do século XVIII. Vamos retornar no
século anterior, ou seja ao XVII, onde grandes ícones como Galileu, Francis
Bacon, Descartes, Newton, John Locke, entre outros, propagaram seus
conhecimentos. Muitos filósofos do Iluminismo, se inspiraram nesses
cientistas e pensadores.

A Ilustração, também teve como uma forte inspiração, um mais


importantes movimentos ocorridos no século XVII, a Revolução
Inglesa, ou revoluções, uma vez que esses movimentos puseram
fim ao regime absolutista e consolidaram, os princípios liberais
defendidos pela burguesia.
No século XVII, ocorreu o surgimento da Ciência Moderna, com três
traços fundamentais: o heliocentrismo, a matematização do espaço
e a importância da experiência. Galileu descreveu sobre a
necessidade da ciência expressar os fenômenos através de uma
linguagem rigorosa da matemática. Francis Bacon também
apontou para a importância da observação e da investigação.
Newton, reforçou a importância da investigação da natureza, para
revelar os segredos do mundo. Enfim, o desenvolvimento das
ciências foi fundamental para que os homens caminhassem em
direção a busca da razão.
Cromwell líder da Revolução Inglesa, movimento que deu
inicio a consolidação burguesa na Inglaterra
A discussão sobre a
racionalidade no século XVII
Como objeto de analise, desse momento, elegemos dois filósofos,
Descartes e John Locke, que foram fundamentais na discussão da
Racionalidade no século XVII:

• René Descartes, questionou o pensamento escolástico, e propôs uma


investigação rigorosa da razão, através da criação de um método
investigativo. “Ao colocar em dúvida, estaríamos exercitando o
“Penso, logo existo” pensamento da dúvida”. “Se duvidamos, pensamos”, segundo o
Descartes
próprio Descartes, seu pensamento “Penso, logo existo”, deixaria isso
evidente. Reconstruir o mundo a partir do homem que um sujeito que
pensa, sendo a razão um ponto de partido do conhecimento do mundo
exterior.
• Outro pensador ilustre desse século, foi o inglês John Locke,
considerado por muitos como o precursor do Liberalismo político.
Diferente de Descartes, que afirmou que possuímos certas ideias
inatas. Locke, afirmou que nossa mente é preenchida a medida que
temos contato com o mundo exterior, sendo o homem, produto do
meio em que vive. Mas o homem não é um sujeito passivo, sua mente
trabalha essas informações e ao refletir sobre elas encontra-se clareza
necessária. Portanto era necessário, refletir e não simplesmente aceitar
as ideias sem discussão.
John Locke
John Locke afirmou que era necessário, perguntar de que maneira,
adquirimos as ideias. O homem deveria investigar por conta própria a
verdade, não seguindo simplesmente os pensamentos de outras
pessoas. Devendo orientar-se de forma racional, enfim, uma busca
pessoal pela verdade, ou o uso autônomo da razão.

Na esfera politica, que destacamos o pensador John Locke, que


defendeu a preservação da propriedade privada, da vida e da liberdade.
Todo esforço adquirido como fruto do trabalho é reconhecido como
propriedade, o que ele chamou de processo de apropriação.
Defendeu o direito de rebelião do povo contra um governo que não
preserve os direitos fundamentais do indivíduo. No processo da
Revolução Gloriosa, em 1688, Locke apoiou Guilherme de Orange, que
assinou a Bill of Rigths, que declarou a Inglaterra uma Monarquia
Parlamentarista, por isso, muitos historiadores consideram Locke, um
dos maiores defensores do fim do Absolutismo.

Portrait of John Locke, by Sir Godfrey Kneller. Source of Entry:


Collection of Sir Robert Walpole, Houghton Hall, 1779.
Immanuel Kant
O filósofo Immanuel Kant, que cunhou o termo Ilustração, afirmou que
aquele momento que estavam vivendo, “era a saída do homem da
menoridade para alcançar a sua autonomia”, onde o homens, “ousaram
saber”. Acreditava que a humanidade era capaz de aperfeiçoar
moralmente e se tornar responsável pelo seu próprio destino.

Ainda segundo Kant, os inimigos da RAZÃO, eram a força da tradição,


uma vez que levava as pessoas a acreditar que tudo aquilo era
verdadeiro. Outra aspecto que prende o homem a irracionalidade era a
autoridade da religião, que não dava espaço aos questionamentos. E
o outro inimigo era o fanatismo, que se manifestava nos aspectos
políticos e religiosos. E por fim, a ignorância que mergulhava o
homem no medo, impendido de pensar racionalmente . (TRADIÇÃO –
RELIGIÃO – FANATISMO – IGNORÂNCIA).
Immanuel Kant nasceu em 22 de abril de 1724, em Outro principio defendido foi a República, que para o mesmo era o único
Königsberg, Prússia. Considerado um dos pensadores modelo capaz de garantir o progresso e aperfeiçoamento dos homens.
mais influentes da Europa moderna e do último período
Kant, defendeu a liberdade como grande meta. Imaginava um futuro
do Iluminismo, o filósofo situa a razão no centro do
mundo. Professor universitário, lecionou em diversas que a guerra e a violência seriam substituídas pela república mundial,
áreas do conhecimento como lógica, metafísica, filosofia onde todos seriam cidadãos.
moral, matemática, física e geografia. As ideias de Kant sobre uma República mundial, serviram de base para a
criação da ONU, no século XX, como um organismo capaz de zelar pela
http://editoraunesp.com.br/blog/homenagem-a-kant-e-suas-
contribuicoes-para-a-filosofia
paz entre os países, o progresso social e direitos humanos.
Voltaire, a razão contra o “infame”

Nascido na França, Voltaire, produziu uma extensa obra, composta


por poemas, peças teatrais, livros, textos filosóficos, entre outros.
Dedicou-se incansavelmente a trabalhar para combater os
preconceitos, fanatismo e ignorância. Utilizava para esses
“inimigos” o termo “infame”.

Segundo Voltaire, o fanatismo religioso conduziu os homens a


inúmeras guerras. O filósofo tornou-se um grande defensor
contra a intolerância religiosa. Considerava a religião como uma
forma de alienação
A superstição também era um “infame”, uma vez que ela faz o
homem temer o que não existe. Tanto a superstição quanto o
fanatismo, eram malês necessários de serem abolidos. A
ignorância gerava a superstição, fanatismo e a intolerância.
Cabia as pessoas esclarecidas tornar público o combate a tais
A liberdade de expressão era uma das principais defesas dos iluministas práticas.
franceses. A injustiça e a servidão para ele eram efeitos da ignorância e
Cartunista Scabini. falta de conhecimento. Um povo bem instruído não se deixa
explora.
Voltaire foi um grande defensor das liberdades civis.
Diderot, D’alembert e a
Enciclopédia
O termo enciclopédia refere-se ao conjunto de saberes humanos em todos
os domínios. Convidado para organizar a enciclopédia, Diderot contou com a
parceira do matemático D’alembert e outros filósofos, médicos, cientistas, enfim,
pessoas de diversas áreas do conhecimento.

Comprometidos com os ideais iluministas, os organizadores, julgavam que


a enciclopédia, deveria constituir num instrumento valioso contra a
ignorância, superstição e fanatismo. Era necessário expor esses
conhecimentos às gerações futuras, para que fossem mais instruídos, virtuosos
e felizes. A crença no conhecimento, na razão e a vocação universalista,
foram princípios iluministas que nortearam a enciclopédia.
A enciclopédia privilegiava a ciência e tecnologia. Sua publicação alcançou um
grande público, quase 25 mil exemplares foram vendidos para uma sociedade
que era majoritariamente analfabeta.
Obviamente a enciclopédia, gerou dois sentimentos opostos, o primeiro foi de
grande procura e adesão pela pequena parcela letrada e a segunda e mais
previsível, a oposição de governantes e membros da Igreja, que consideravam a
obra perigosa.
A enciclopédia foi vista como um manifesto contra o obscurantismo,
http://www.tancredoprofessor.com.br/conteudo/57/iluminismo-e- ignorância e os males que faziam a sociedade viver nas trevas, como o
liberalismo.-seculo-das-luzes. autoritarismo real e o eclesiástico.
Jean Jacques Rousseau
“O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o primeiro que, tendo cercado
um terreno, lembrou-se de dizer isto é meu e encontrou pessoas
suficientemente simples para acreditá-lo. Quantos crimes, guerras,
assassínios, misérias e horrores não pouparia ao gênero humano aquele
que, arrancando as estacas ou enchendo o fosso, tivesse gritado a seus
semelhantes: ‘Defendei-vos de ouvir esse impostor; estareis perdidos se
esquecerdes que os frutos são de todos e que a terra não pertence a
ninguém’.”

Diferente dos demais filósofos, Rousseau não compartilhava do mesmo


otimismo em relação aos benefícios do progresso da razão. Segundo o
mesmo o progresso trouxe consigo a desigualdade e com ela a tirania e a
escravidão. O mesmo via a propriedade privada como origem das
desigualdades.
Para Rousseau o progresso levaria ao gosto pelo luxo que corrompe a alma
dos homens. Como os benefícios foram distribuídos de forma desigual,
enquanto uns viviam no luxo e outros na miséria. O filósofo, efetuou uma
critica severa a desigualdade social de seu tempo.
Segundo o mesmo, as sociedades ao vez de contribuir para o
desenvolvimento das potencialidades humanas, pervertiam sua bondade
natural, embutindo afetos e bondades artificiais.
O homem renunciou a sua liberdade natural quando se instituiu o
Retrato de Jean Jacques Rousseau governo. A liberdade foi perdida quando o homem se organizou em
sociedades civis. Submetidos às leis, os homens tornaram-se escravos
uns dos outros.
Segundo o filósofo, o poder político na vem da natureza, mas por meio de acordo
estabelecidos entre os homens; o Pacto social – os homens aceitam viver na
coletividade obedecendo as leis, que por sua vez devem ser expressão da
vontade geral de um povo. Os cidadãos não obedecem ao governo, mas sim
as leis que o próprio povo, do qual fazem parte estabelece. Nesse sentido, o
governante é apenas um funcionário do povo e deve fazer cumprir as
determinações da vontade geral.
O Contrato Social é um acordo com a finalidade de criar a sociedade civil e
do Estado. Nele, os homens abdicam de todos os seus direitos naturais em
favor da comunidade, recebendo em troca a garantia de sua liberdade no
limite estabelecido pela lei: “O que o homem perde pelo Contrato Social são a
liberdade natural e um direito ilimitado a tudo o que tenta e pode alcançar; o que
ganha são a liberdade civil e a garantia da propriedade de tudo o que possui”.
O homem não se tornou melhor ao progredir. O homem teve que fazer
menos esforço e houve também perdas psicológicas. O homem moderno
tornou-se escravo de suas próprias necessidades. Quanto mais os homens
se distanciavam de suas origens mais se tornavam infelizes.
Rousseau, tornou-se um dos maiores defensores da educação, em seu livro
Emilio ou da Educação, ele defendeu que a educação garante a formação de um
individuo completo e capaz de viver em qualquer sociedade. Só a mesma é
capaz de criar um novo homem, de livrá-lo dos vícios da civilização.
O modelo proposto por Rousseau, falava que a criança quando não
corrompida pela sociedade preservava a sua bondade natural. Segundo
ele, a criança deveria crescer livre das influências negativas, não deveria
ser castigada e humilhada, mas deveria ter sua individualidade e suas
etapas de desenvolvimento respeitadas.
http://blog.ubueditora.com.br/ilustracoes-em-jean-jacques-rousseau/
Barão de Montesquieu
“As leis, no seu sentido mais amplo, são relações necessárias
que derivam da natureza das coisas e, nesse sentido, todos
os seres têm suas leis.”

O Barão de Montesquieu, foi um grande critico do


absolutismo, apoiava a limitação da soberania dos reis e
propunha a divisão dos poderes do Estado em três poderes;
legislativo, executivo e judiciário. Sugeriu também um
conjunto de leis (Constituição).
Definiu três tipos de governo existentes: republicanos,
monárquicos e despóticos, e organizou um sistema de
governo que evitaria o absolutismo, isto é, a autoridade
tirânica de um só governante. Para o pensador, o despotismo
era um perigo que podia ser prevenido com diferentes
organismos exercendo as funções de fazer leis, administrar e
julgar.
O filósofo também foi um dos grandes críticos ao poder da
Igreja.
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Adam Smith
Adam Smith foi um filósofo e economista
escocês. É considerado o pai da economia
moderna e da doutrina conhecida como
Liberalismo Econômico.

Teve amplo apoio da burguesia. Sua principal


obra “A Riqueza das Nações”, de 1776, que fala
pela primeira vez em conceitos de auto-interesse
e "mão invisível“ (não eram necessárias
intervenções na economia, visto que o próprio
mercado dispunha de mecanismos próprios de
regulação da mesma) .
Smith pregava a não-intervenção do Estado na
economia e um Estado limitado às funções de
guardião da segurança pública, cuja função era
manter a ordem e garantia da propriedade
privada. Defendia a liberdade contratual, pela
qual patrões e empregados seriam livres para
negociar os contratos de trabalho. Também
defendeu a livre concorrência e a lei da oferta e
da procura.

Folha de rosto da obra de Adam Smith, numa edição de 1828, em Edimburgo


Alguns princípios iluministas
O iluminismo não constituiu uma escola única de pensamento, na verdade muitos pesquisadores afirmam que muitos
pensadores defendiam pontos de vista completamente diferente dos outros.

Autonomia; os homens
são aptos a pensarem Direito de rebelião
Razão como propulsora Liberdade em todos os
por si mesmos sem Estado laico contra um governo
do saber níveis
interferências de opressor
religião ou ideologia.

Acesso a educação e a
Igualdade perante a lei Universalismo Anticlericalismo Anti-absolutismo
ciência

Equilíbrio e
Direitos naturais como
independência dos três Monarquia
a vida, a liberdade e a República
poderes; legislativo, parlamentarista
propriedade
executivo e judiciário.
Despotismo Esclarecido

O termo déspota é comumente utilizado a um


governante que detém poder absoluto e
governa segundo a sua vontade. Porém, com o
avanço das ideias iluministas sobre a Europa, a
pressão da burguesia e para acalmar os
ânimos populares, alguns monarcas
implantaram algumas reformas inspiradas nos
ideais iluministas. Os governantes desses países
ao adotarem tais princípios buscavam aumentar a
eficiência administrativa.
O regime conhecido como Despotismo
Esclarecido consistiu na racionalização das
instituições estatais como a preservação da
absolutismo monárquico usando os princípios
iluministas. Garantindo a ordem social, ou seja,
um governo forte e autoritário, porém bem
administrado e eficiente.
A seguir vamos conhecer alguns representantes
do Despotismo Esclarecido
http://luzesocidentais.blogspot.com/2017/06/os-despotas-esclarecidos.html
Na imagem temos os principais déspotas: Frederico da Prússia, Catarina da
Rússia, Dom José da Áustria e Marques de Pombal de Portugal.
• Em Portugal, a representação do Despotismo ficou a cargo do Marquês de
Pombal, ele era um primeiro ministro do rei Dom José, e obteve por parte do
monarca a liberdade para fazer as mudanças consideradas necessárias. Com o
apoio da burguesia e de intelectuais iluministas, colocou-se contra a Igreja e a
nobreza. Dentre as medidas implementadas por Pombal, destacamos: a
racionalização da administração, o aumento da arrecadação de impostos,
incentivo as manufaturas, estimulo a exploração de vinhos e produtos da colônia
brasileira, expulsão dos jesuítas de Portugal e suas colônias. O Estado assumiu a
direção do ensino. Pombal não conseguiu industrializar Portugal, suas medidas de
oposição a Igreja, ampliaram a sua impopularidade e com a morte de Dom José,
acabou sendo afastado do poder e suas reformas foram abandonadas.
• Na Prússia, o rei Frederico, conhecido como o rei filósofo, escreveu algumas
obras apresentando sua concepção de poder. Defendeu o contrato entre os
súditos e os soberanos que por sua vez possuíam direitos e deveres recíprocos,
Déspotas cabendo o governante a fazer um bom governo. Frederico, adotou uma série de
reformas políticas e sociais, uma política de tolerância religiosa, garantiu a

esclarecidos liberdade de expressão. Eliminou a prática da tortura nos tribunais, criou um


código civil e separou os poderes.
• Na Áustria, Dom José garantiu a coexistência pacifica entre povos de crenças e
nacionalidades diferentes. Promoveu uma reforma administrativa e linguística no
país, colocando o alemão como idioma oficial. Criou um código civil, aboliu a
tortura e reconheceu a igualdade jurídica.
• Na Rússia, as reformas foram feitas por uma estrangeira, Catarina promoveu
reformas para modernizar e industrializar a Rússia. Reformou a administração
pública e ampliou o território do país. As suas propostas não obtiveram grandes
êxitos na questão econômica.
Propagação dos ideais
iluministas
A imprensa teve um papel fundamental nesse novo momento, inaugurado
pelos filósofos e intelectuais.

Os ideais iluministas tiveram ampla repercussão na Europa. Na França,


berço do movimento, a imprensa teve uma grande importância para
propagação dos ideais entre a opinião pública. O jornalista assumiu o
papel de orientador das massas, de formador de opinião pública.
Em uma sociedade marcada pelo analfabetismo da maioria da população, a
circulação desses jornais foi fundamental para que o povo francês
questionasse as estruturas da sociedade e apoiasse o movimento mais
importante do país, a Revolução Francesa.
Os cafés e salões se tornaram pontos de encontros para a discussão desse
ideais e acabou ganhando os espaços públicos. Os analfabetos ouviam
atentos a leitura dos jornais e panfletos que eram pregados nos muros das
cidades.
A imagem ao lado mostra a capa de um jornal parisiense de 1790, período
inicial da Revolução Francesa, fortemente influenciado pelo iluminismo.
http://historianaescolajoaquimdemoura.blogspot.com/2011/08/trabalho-
de-pesquisa-jornal-da.html .
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