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ATIVIDADE 1-

O acento faz a diferença


Um poeta escreveu “Entre doidos e doídos, prefiro não acentuar.
Às vezes, não acentuar parece mesmo a solução.
Eu, por exemplo, prefiro a carne ao carnê. (carne/carnê)
Assim como, obviamente, prefiro o coco ao cocô. (cocô/coco)
No entanto, nem sempre a ausência do acento é favorável…
Pense no cágado, por exemplo, o ser vivo mais afetado quando alguém pensa que o acento
é mera decoração.
E há outros casos, claro.
Eu não me medico; eu vou ao médico. (médico/medico)
Quem baba não é a babá. (babá/baba)
Você precisa ir à secretaria para falar com a secretária. (secretaria/secretária)
Será que a romã é de Roma? (Roma/romã)
E você, prefere ser uma pessoa vívida ou vivida? (vivida/vívida)
Seus pais vêm do mesmo país? (pais/país)
Seria maio o mês mais apropriado para colocar um maiô? (maiô/maio)
Quem sabe mais entre a sábia e o sabiá? (sabiá/sábia)
O que tem a pele do Pelé? (Pelé/pele)
O que há em comum entre o camelo e o camelô? (camelo/camelô)
O que será que a fábrica fabrica? (fabrica/fábrica)
E tudo que se musica vira música? (música/musica)
Será melhor lidar com as adversidades da conjunção mas ou com as más pessoas?
(más/mas)
Será que tudo que eu valido se torna válido? (válido/valido)
Melhor doidos que doídos? (doídos/doidos)
E entre o amem e o amém, que tal os dois? (amem/amém)
Na dúvida, com um pouquinho de contexto, garanto que o público entenda aquilo que
publico. (publico/público)
E paro por aqui, pois esta lista já está longa.
(Carol Pereira)

ATIVIDADE 3-

1)
a) A estatura pequena de Schulz e o nariz dele.
b) Schulz destaca que se achava feio por causa do nariz dele, pois o considerava
grande.
c) A timidez de Schultz.
d) Já que era pequeno e tímido, além de se achar feio Schulz tinha dificuldade na
socialização entre outros adolescentes, principalmente com as meninas.

2) Não, porque mesmo na fase adulta, ele demonstrava interesse a pedir algo sobre
seu passado, pediu para um amigo procurar pela menina que era apaixonado
antigamente para saber se ela havia se dado conta que era paquerada por ele, há 35
anos atrás no bonde.
3) Significa ser considerado alguém especial e incrível, mostrando que Schulz
sempre quis deixar de ser invisível como era na adolescência.

4)
a) Subjetiva, pois determinou o ponto de vista dessa pessoa que o apelidou,
Schultz poderia ser maior que outras pessoas.
b) Uma garota que se destaca na escola, seja por beleza, inteligência ou charme.
O fato da garota popular considerar o ilustrador um menino "sem
personalidade" reforça a imagem de um menino isolado e considerado por
muitas outras pessoas alguém pouco interessante

5)
a) O sinal que separa as falas chama-se aspas.
b) O pai do ilustrador, as meninas com quem ele estudou, Lorraine que é sua
prima, o personagem Charlie Brown, o próprio Schulz e seu amigo Pudge
Geduldig. Elas eram um depoimento sobre a impressão que Schulz causava
quando era adolescente.
c) Ele não era exceção por nunca convidar ninguém para sair.
d) Inabilidade, desinibição, incomum. Esse valor é de negação.

6)
a) Foi uma forma de basear um acontecimento em sua vida e colocar ele na
tirinha, e ele conta exatamente o que está nela, pois na primeira tira um
personagem é humilhado por ser baixinho, e nas outras mostra um garoto com
dificuldade de aproximar-se da menina que ele gosta por se achar sem graça e
desinteressante.
b) O biógrafo procurou parte dos trabalhos de Schulz que fazia referência à sua
vida pessoal e botou nos textos como complemento.

7)

A obra Schulz & Peanuts: a biografia do criador do famoso personagem Snoopy, foi
escrita pelo biógrafo David Michaels, onde expõe a dificuldade na adolescência do
quadrinista Schulz, onde fala sobre sua timidez, falta de autoestima por considerar
seu nariz grande e ser pequeno, dificuldade de socialização com outros adolescentes
- principalmente meninas, para comprovar, David procurou depoimentos de seus
antigos colegas e parentes que evidencia a pouca visibilidade de Schulz. Com o
mesmo objetivo, complementa sua biografia com tirinhas do autor que comprova os
acontecimentos, pois os personagens espelham a mesma dificuldade e situações
vividas do autor.

ATIVIDADE 4-

Biografia de Van Gogh


Vincent Willem van Gogh nasceu em Zundert, na Holanda, no dia 30 de março de 1853.
Filho do pastor Theodorus van Gogh e de Ana Cornelius Carbentus, Van Gogh era o
primeiro filho de seis irmãos.

Desde pequeno teve uma vida difícil, marcada pela pobreza, miséria e doenças. O seu
irmão mais novo, Theo, foi uma figura primordial na vida de Van Gogh, uma vez que o
ajudou e esteve ao seu lado durante grande parte da vida.

Vincent iniciou os estudos de maneira desarmônica, em diversas instituições. Foi um


estudante regular e adquiriu o hábito da leitura, que o auxiliou no conhecimento informal
durante toda a vida.

Com 15 anos abandonou os estudos e no ano seguinte passa a trabalhar com um


comerciante de artes, em Haia, na Holanda, por indicação de seu tio.

Com cerca de 20 anos de idade, Van Gogh viaja para Borinage, na Bélgica, a fim de ser
missionário religioso. Nessa época, envolve-se com a dura labuta dos trabalhadores nas
minas da região.

Passou a dormir em condições precárias e ajudar os necessitados, buscando justamente a


aproximação de sua vida com a deles.

Van Gogh vivia bem com o que tinha, entretanto, seu comportamento não foi compreendido
e a ele foi negada a permissão para pregar a palavra. Abandona então a vida religiosa,
frustrado, e passa a dedicar-se à arte.

Os estudos em artes e os amores de Van Gogh


Em 1880 começa a empenhar-se nos estudos artísticos, frequentando a Escola de
Belas-Artes. No período, foi influenciado pela pintura realista de Jean-Francois Millet.

Posteriormente, continua seus estudos em Etten, quando volta à casa do pai. Nesse
momento de sua vida, apaixona-se por sua prima Kee Vos Stricker, mas é rejeitado e
abala-se profundamente.

Depois vai para a cidade de Haia, onde mostra seus trabalhos para comerciantes do ramo
das artes e passa a pintar com tinta a óleo.
Mais tarde, conhece Clasina Maria Hoornik, uma ex-prostituta conhecida como Sien. Van
Gogh envolve-se com ela, que possuía um filho e estava grávida. Vincent acolhe a moça e
seu filho no ateliê, mas depois do nascimento da criança, Sien abandona o pintor.

À esquerda, desenho de Sien com seu filho. À


direita, a obra Tristeza (1882), que também
retrata Sien

Em 1883, Vincent volta para Nuenen, na casa


do pais, e lá permanece por dois anos. Nesse
período se dedica ao profundo estudo da cor e
pinta mais de 200 obras.

Infelizmente, já nessa época, Vincent não era


compreendido e era visto como rebelde. De
qualquer forma, dá aulas de pintura e incentiva
os alunos a pintar "em golpe só", rapidamente e sem retoques.

Com a morte repentina de seu pai, em 1885, decide ir à Antuérpia, onde passa três meses.
Esse foi um momento importante de sua carreira, marcado pela influência da arte japonesa,
com a qual teve contato nessa cidade.

Em maio de 1889, se interna voluntariamente no hospital psiquiátrico


Saint-Paul-de-Mausole, na região de Provença, onde permanece por um ano.
Mesmo no hospital, não deixou de pintar, atividade que o ajudava a sobreviver diante de
tanto sofrimento.

Em 27 de Julho de 1890, falece em circunstâncias duvidosas. A história recorrente é de que


Van Gogh teria atirado contra si.

Entretanto, há também a hipótese de que ele tenha sido baleado por alguns meninos da
região. O fato pode ter realmente ocorrido, já que a arma nunca foi encontrada.

Em todo caso, Vincent nunca acusou ninguém e morre dois dias depois nos braços do
irmão e grande amigo, Theo. O pintor tinha apenas 37 anos.
Seu irmão, Theo, falece seis meses após o ocorrido e é enterrado ao seu lado.
Algumas obras:

Noite estrelada

O quarto/The bedroom.

Fonte: https://www.google.com/amp/s/www.todamateria.com.br/van-gogh/amp/

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