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O Regime da Ignorância – por Laura Grizza Lemos

Artigo em modo informal afim de expressar a total frustração diante do inconformismo familiar
constante. O mundo nunca esteve bom e segundo relatos, a geração futura trará consequências
irremediáveis.

Eles esquecem que ando rumo a esta Guerra, ao lado dos mesmos peões que tanto apontam.

Devo mudar o que de fato já estava em mim?

Eu não libertei uma “Besta”, mas aceito sua existência. Ela deve suprir-me mutuamente
em sinal de pacificidade. Reprimi-la, tornara-me uma completa imprudente de mim.

Sinto o fétido odor de seus medos, o som de expectativas quebradas e paradigmas


ideológicos ‘morais’ inumanos quebrados.
És jovem, porém és podre: Tudo eu filtro e consumirá minha carne. Eu sou o cego no
quarto de cobras, uma ave de hipnose e o feto dependente do cordão.

Estou adormecida em palavras ásperas todas as refeições, tendo como alivio


momentâneo a própria carne das mãos. Começo a morder imperfeições das pontas,
meticulosamente arrancando a fina camada de pele que o cobre.
Eu sou A Filha Perfeita, sou o Molde de Orgulho e a Chave do Sucesso.

Nunca humana.

Prevejo um futuro onde meu irmão terá grandes benefícios por ter cromossomos XY.
Eu invejo sua existência com um falo. Não pelo órgão genital, mas a diversidade de
possibilidades em sua trajetória.

Coloca-se o exemplo: Vida Amorosa;

O Homem é visado como garanhão, insaciável do sexo. “É a natureza biológica”


Quando completar 14 anos, haverá uma pressão grupal e até mesmo paternal para que
busque parceiras. Com 16, ele apresentará sua namorada á família, sendo elogiado pela
figuras masculinas da casa. Ao decorrer do tempo, não será mais aquela moça, porém
inúmeras outras.
“Ele precisa satisfazer-se com alguma puta”
“É a fase. Precisam aliviar-se com garotas ou virarão viados”
Inconsequentemente, reforçando a irresponsabilidade amorosa e sexual.

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