Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
XIII
PAULO AYRES BARRETO
XIV
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
XV
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
1
PAULO AYRES BARRETO
2
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
1. KELSEN, Hans. Teoria pura do Direito. 4. ed. Coimbra: Armênio Amado, 1976. p. 470.
3
PAULO AYRES BARRETO
4
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
4. CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 19. ed. São Paulo: Sa-
raiva, 2007. p. 113.
5. REALE, Miguel. Cinco temas do culturalismo. São Paulo: Saraiva, 2000. p. 34.
6. CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário: fundamentos jurídicos da inci-
dência. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. p. 21.
5
PAULO AYRES BARRETO
6
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
7
PAULO AYRES BARRETO
8
CAPÍTULO II
VERDADE E DIREITO
9
PAULO AYRES BARRETO
10
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
11
PAULO AYRES BARRETO
16. ADEODATO, João Maurício. Uma teoria retórica da norma jurídica e do direito
subjetivo. 2. ed. São Paulo: Noeses, 2014. p. 310.
17. CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário: fundamentos jurídicos da inci-
dência cit., p. 5.
18. FLUSSER, Vilém. Língua e realidade. 2. ed. São Paulo: Annablume, 2004. p. 34.
19. SCAVINO, Dardo. La filosofia actual: pensar sin certezas. Buenos Aires, Barce-
lona, México: Paidós, 1999. p. 38-39.
12
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
20. ADEODATO, João Maurício. Uma teoria retórica da norma jurídica e do direito
subjetivo cit., p. 164-165.
21. MORCHON, Gregorio Robles. Perspectivismo textual y principio de relatividad
sistémica en la teoría comunicacional del derecho. In: ROBLES, Gregorio; CARVA-
LHO, Paulo de Barros (Coord.). Teoria comunicacional do direito: diálogo entre Bra-
sil e Espanha. São Paulo: Noeses, 2011. p. 29.
22. FERRAZ JUNIOR, Tercio Sampaio. Introdução ao estudo do direito. 6. ed. São
Paulo: Atlas, 2008. p. 246.
13
PAULO AYRES BARRETO
14
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
26. CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário, linguagem e método. São Paulo:
Noeses, 2008. p. 1059.
15
PAULO AYRES BARRETO
16
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
17
PAULO AYRES BARRETO
31. CARVALHO, Paulo de Barros. Segurança jurídica no novo CARF. In: ROSTAG-
NO, Alessandro. Contencioso administrativo tributário: questões polêmicas. São
Paulo: Noeses, 2011. p. 16.
18
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
19
PAULO AYRES BARRETO
20
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
21
CAPÍTULO III
INTERPRETAÇÃO DO DIREITO
37. TORRES, Ricardo Lobo. Curso de direito financeiro e tributário. 12 ed. Rio de
Janeiro: Renovar, 2005. p. 143-144.
23
PAULO AYRES BARRETO
38. KELSEN, Hans. Teoria pura do Direito. 4. ed. Coimbra: Armênio Amado, 1976. p. 472.
39. BARRETO, Paulo Ayres. Imposto sobre a renda e preços de transferência. São
Paulo: Dialética, 2001. p. 30.
24
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
40. FERRAZ JUNIOR, Tercio Sampaio. Introdução ao estudo do direito. 2. ed. São
Paulo: Atlas, 1995. p. 263.
25
PAULO AYRES BARRETO
26
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
43. Para Luciano da Silva Amaro, “[...] o intérprete deve partir do exame do texto legal,
perquirindo o sentido das palavras utilizadas pelo legislador (na chamada interpretação
literal ou gramatical); cumpre-lhe, todavia, buscar uma inteligência do texto que não
descambe para o absurdo, ou seja, deve preocupar-se com dar à norma um sentido lógi-
co (interpretação lógica), que a harmonize com o sistema normativo em que ela se insere
(interpretação sistemática), socorrendo-se da análise das circunstâncias históricas que
cercaram a edição da lei (interpretação histórica), sem descurar das finalidades a que a
lei visa (interpretação finalística ou teleológica).” AMARO, Luciano da Silva. Direito tri-
butário brasileiro. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. p. 208-209.
44. Sobre uma visão crítica dos métodos de interpretação e sua instrumentalização
pela dogmática jurídica, ver: STRECK, Lenio Luiz. Hermenêutica jurídica e(m) cri-
se. Uma exploração hermenêutica da construção do direito. Porto Alegre: Livraria do
Advogado, 1999. p. 88-93.
45. CAPELLA, Juan-Ramon. El derecho como lenguaje. Barcelona: Ariel, 1968. p. 17.
46. CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário: fundamentos jurídicos da inci-
dência cit., p. 61 e ss.
27
PAULO AYRES BARRETO
28
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
29
PAULO AYRES BARRETO
51. CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário, linguagem e método. São Paulo:
Noeses, 2008. p. 19.
52. NEVES, Marcelo. Pesquisa interdisciplinar no Brasil: o paradoxo da
30
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
31
PAULO AYRES BARRETO
32
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
33
PAULO AYRES BARRETO
63. BECKER, Alfredo Augusto. Teoria geral do direito tributário. 4. ed. São Paulo:
Noeses, 2007. p. 137-138.
64. BARRETO, Paulo Ayres. Contribuições... cit., p. 25.
34
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
35
PAULO AYRES BARRETO
36
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
37
PAULO AYRES BARRETO
38
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
39
PAULO AYRES BARRETO
40
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
41
PAULO AYRES BARRETO
83. REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 1979.
p. 292.
84. Ibidem, p. 294.
85. TORRES, Ricardo Lobo. Op. cit., p. 159.
42
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
43
PAULO AYRES BARRETO
44
CAPÍTULO IV
SISTEMA CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO
45
PAULO AYRES BARRETO
46
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
93. Sobre o assunto, ver nosso: BARRETO, Paulo Ayres. Emenda constitucional.
Caderno de Direito Constitucional e Ciência Política. São Paulo: Ed. RT, n. 21, p. 171
e ss., 1997.
47
PAULO AYRES BARRETO
94. COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de direito tributário brasileiro. 8. ed.
Rio de Janeiro: Forense, 2005. p. 47-48.
95. Vide item 4.3, infra.
96. TORRES, Heleno Taveira. Direito constitucional tributário e segurança jurídica:
metódica da segurança jurídica do sistema constitucional tributário. 2. ed. São Pau-
lo: Ed. RT, 2012. p. 425 e ss.
48
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
49
PAULO AYRES BARRETO
97. CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de direito constitucional tributário. 20. ed.
São Paulo: Malheiros, 2004. p. 449.
98. Paulo de Barros Carvalho define imunidade como “[...] a classe finita e imediata-
mente determinável de normas jurídicas, contidas no Texto da Constituição Fede-
ral, e que estabelecem, de modo expresso, a incompetência das pessoas políticas de
direito constitucional interno para expedir regras instituidoras de tributos que al-
cancem situações específicas e suficientemente caracterizadas.” CARVALHO, Pau-
lo de Barros. Curso de direito tributário. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 203.
50
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
51
PAULO AYRES BARRETO
103. Adota-se essa forma de conjugação verbal com fundamento no renomado di-
cionarista Caldas Aulete. AULETE, Caldas. Dicionário contemporâneo da língua
portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Delta, 1964. v. 5. p. 3.827.
52
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
104. DERZI, Misabel Abreu Machado. Direito tributário, direito penal e tipo. São
Paulo: Ed. RT, 1988. p. 84.
105. Ibidem, p. 84.
53
PAULO AYRES BARRETO
54
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
55
PAULO AYRES BARRETO
56
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
57
PAULO AYRES BARRETO
58
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
118. Cf. GUASTINI, Riccardo. Distinguiendo: estudios de teoría y metateoría del de-
recho. Tradução Jordi Ferrer i Beltrán. Barcelona: Gedisa, 1999. p. 229.
119. LARENZ, Karl. Metodologia da ciência do direito. 3. ed. Tradução José Lame-
go. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997. p. 452.
59
PAULO AYRES BARRETO
60
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
61
PAULO AYRES BARRETO
62
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
130. Tribunal Pleno, RE 346.084-6/PR, j. 09.11.2005, m.v., rel. Min. Ilmar Galvão, DJ
01.09.2006.
131. Tribunal Pleno, RE 540.829/SP, j. 11.09.2014, rel. Min. Gilmar Mendes, rel. p/
acórdão Min. Luiz Fux, DJ 18.11.2014.
132. Tribunal Pleno, RE 208.526/RS, j. 20.11.2013, rel. Min. Marco Aurélio, DJe
30.10.2014.
133. Tribunal Pleno, RE 240.785/MG, j. 08.10.2014, rel. Min. Marco Aurélio, DJ
16.12.2014.
134. Ibidem.
63
PAULO AYRES BARRETO
Assim, não é lícito tomar por renda – que tem conformação con-
ceitual mínima – nenhum pressuposto de fato que desencadeie
outras competências, tal como “receita”, “faturamento”, “lucro”,
“patrimônio”, nem pressuposto de fato que não desencadeie
competência alguma (e.g., meros ingressos ou simples trânsito
de valores).135
135. Tribunal Pleno, RE 208.526/RS, j. 20.11.2013, rel. Min. Marco Aurélio, DJe
30.10.2014.
136. Tribunal Pleno, RE 346.084-6/PR, j. 09.11.2005, m.v., rel. Min. Ilmar Galvão, DJ
01.09.2006.
137. Ibidem.
64
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
138. Tribunal Pleno, RE 71.758/GB, j. 14.06.1972, m.v., rel. Min. Carlos Thompson
Flores, DJ 29.08.1973.
65
PAULO AYRES BARRETO
66
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
67
PAULO AYRES BARRETO
139. ATALIBA, Geraldo. Sistema constitucional tributário brasileiro. São Paulo: Ed.
RT, 1968. p. 67-88.
68
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
140. GRECO, Marco Aurélio. Planejamento tributário. São Paulo: Dialética, 2004. p.
115 e ss.
69
CAPÍTULO V
ELISÃO TRIBUTÁRIA E AS REGRAS E
PRINCÍPIOS NO SISTEMA CONSTITUCIONAL
BRASILEIRO
71
PAULO AYRES BARRETO
72
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
73
PAULO AYRES BARRETO
147. CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de direito constitucional tributário. 20. ed.
São Paulo: Malheiros, 2004. p. 35.
148. ÁVILA, Humberto. Teoria dos princípios: da definição à aplicação dos princí-
pios jurídicos. 4. ed. São Paulo: Malheiros, 2005. p. 84-85.
149. Ibidem, p. 85.
74
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
150. Cf. CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 19. ed. São Paulo:
Saraiva, 2007. p. 145.
75
PAULO AYRES BARRETO
76
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
152. GRAU, Eros Roberto. Por que tenho medo dos juízes (a interpretação/aplicação
de direito e os princípios). 6. ed. refundida do “ensaio e discurso sobre a interpreta-
ção/aplicação do direito”. São Paulo: Malheiros, 2014. p. 17.
153. Ibidem, p. 19.
154. ÁVILA, Humberto. Planejamento tributário. Revista de Direito Tributário. São
Paulo: Malheiros, n. 98, p. 78, 2006.
77
PAULO AYRES BARRETO
155. SANTI, Eurico Marcos Diniz de. Imunidade tributária como limite objetivo e
as diferenças entre “livro” e “livro eletrônico”. In: MACHADO, Hugo de Brito
(Coord.). Imunidade tributária do livro eletrônico. São Paulo: IOB, 1998. p. 60.
156. BARRETO, Paulo Ayres. Contribuições – Regime jurídico, destinação e controle.
São Paulo: Noeses, 2006. p. 20-21.
78
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
79
PAULO AYRES BARRETO
80
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
163. São suas palavras: “Esta ausência de um modelo externo explícito marca uma
peculiaridade da Constituição vigente em face de anteriores. Talvez por isso se possa,
no caso dela, buscar na sua controvertida sistemática um elo próprio, capaz de ligar
tendências aparentemente divergentes que a fazem ora um presidencialismo com
traços parlamentaristas, ora uma social-democracia com traços corporativistas, ora
um neoliberalismo com traços intervencionistas, ora um capitalismo com traços
estatistas, ora um desenvolvimentismo com traços assistencialistas etc. Esta
sistemática controvertida não foi, ademais, fruto de uma tendência consciente e de
uma proposta explícita, mas resultou do próprio processo constituinte de 1987, que
não partiu de nenhum projeto, mas distribuiu as diferentes temáticas por inúmeras
comissões, cujos resultados foram encaminhados depois a uma comissão central, onde
se deu então a convergência formalmente dispersiva das várias pressões sociais. Nesta
convergência e à luz de seu passado constitucional é que se torna significativo o
modelo de Estado proposto como Estado Democrático de Direito. O que se propôs na
Constituinte de 87 foi um processo de transformação do Estado”. FERRAZ JUNIOR,
Tercio Sampaio. Notas sobre contribuições sociais e solidariedade no contexto do Es-
tado Democrático de Direito. In: GRECO, Marco Aurélio; GODOI, Marciano Seabra de
(Coord.). Solidariedade social e tributação. São Paulo: Dialética, 2005. p. 209.
81
PAULO AYRES BARRETO
82
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
83
PAULO AYRES BARRETO
84
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
86
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
87
PAULO AYRES BARRETO
88
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
178. BRITTO, Carlos Ayres. Teoria da Constituição. Rio de Janeiro: Forense, 2003.
p. 181.
89
PAULO AYRES BARRETO
90
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
91
PAULO AYRES BARRETO
92
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
184. BARRETO, Aires. ISS na Constituição e na lei. 2. ed. São Paulo: Dialética, 2005.
p. 13.
185. ZILVETI, Fernando Aurélio. Princípios de direito tributário e a capacidade con-
tributiva. São Paulo: Quartier Latin, 2004. p. 389-390.
186. BARRETO, Paulo Ayres. Op. cit., p. 143.
93
PAULO AYRES BARRETO
94
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
95
PAULO AYRES BARRETO
96
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
97
PAULO AYRES BARRETO
98
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
99
PAULO AYRES BARRETO
100
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
101
PAULO AYRES BARRETO
208. Assim dispõe o art. 170 da CF: “Art. 170. A ordem econômica, fundada na valo-
rização do trabalho humano e na livre-iniciativa, tem por fim assegurar a todos
existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes
princípios: I – soberania nacional; II – propriedade privada; III – função social da
propriedade; IV – livre concorrência; V – defesa do consumidor; VI – defesa do meio
ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambien-
tal dos produtos e serviços de seus processos de elaboração e prestação; VII – redu-
ção das desigualdades regionais e sociais; VIII – busca do pleno emprego; IX – tra-
tamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis
brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. Parágrafo único. É asse-
gurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independente-
mente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei”.
209. FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de direito constitucional. 27. ed.
São Paulo: Saraiva, 2001. p. 354.
103
PAULO AYRES BARRETO
104
CAPÍTULO VI
ELISÃO TRIBUTÁRIA NO DIREITO
COMPARADO
105
PAULO AYRES BARRETO
241. Nessa obra, Geraldo Ataliba traça importante paralelo entre o sistema consti-
tucional brasileiro e os sistemas norte-americano, argentino, alemão, mexicano e
francês. ATALIBA, Geraldo. Sistema constitucional tributário brasileiro. São Paulo:
Ed. RT, 1968. p. 67-88.
242. LIMA GONÇALVES, José Artur. Imposto sobre a renda: pressupostos constitu-
cionais. São Paulo: Malheiros, 1997. p. 22.
243. Cf. ULHÔA CANTO, Gilberto. Elisão e evasão. In: MARTINS, Ives Gandra
(Coord.). Caderno de Pesquisas Tributárias: elisão e evasão fiscal, São Paulo: Resenha
Tributária, v. 13, p. 13, 1988.
106
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
244. SCHOUERI, Luís Eduardo. Direito tributário. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. p.
684.
245. Ibidem, p. 685-686.
246. Ibidem, p. 688-690.
247. Em tradução ao inglês: “The tax code must not be circumvented by way of abu-
se of legal planning opportunities. In case of abuse, the tax liability is created as if
the tax planning followed sound business reasons”. KESSLER, Wolfgang; EICKE,
Rolf. Germany´s new GAAR – ‘Generally Accepted Antiabuse Rule’? Tax Notes In-
ternational, v. 49, n. 2, p. 151, 2008. Em tradução ao espanhol: “La ley tributaria no
podrá ser eludida mediante el abuso de las posibilidades de configuración jurídica.
107
PAULO AYRES BARRETO
108
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
109
PAULO AYRES BARRETO
110
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
254. “Artículo 159 Informe preceptivo para la declaración del conflicto en la aplicación
de la norma tributaria
1. De acuerdo con lo establecido en el artículo 15 de esta ley, para que la inspección de
los tributos pueda declarar el conflicto en la aplicación de la norma tributaria deberá
emitirse previamente un informe favorable de la Comisión consultiva que se constituya,
en los términos establecidos reglamentariamente, por dos representantes del órgano
competente para contestar las consultas tributarias escritas, actuando uno de ellos como
Presidente, y por dos representantes de la Administración tributaria actuante.
2. Cuando el órgano actuante estime que pueden concurrir las circunstancias previstas
en el apartado 1 del artículo 15 de esta ley lo comunicará al interesado, y le concederá un
plazo de 15 días para presentar alegaciones y aportar o proponer las pruebas que estime
procedentes.
Recibidas las alegaciones y practicadas, en su caso, las pruebas procedentes, el órgano
actuante remitirá el expediente completo a la Comisión consultiva.
3. A efectos del cómputo del plazo del procedimiento inspector se tendrá en cuenta lo
dispuesto en el apartado 3 del artículo 150 de esta Ley.
(Número 3 del artículo 159 redactado por el apartado veintinueve del artículo único de
la Ley 34/2015, de 21 de septiembre, de modificación parcial de la Ley 58/2003, de 17 de
diciembre, General Tributaria («B.O.E.» 22 septiembre).Vigencia: 12 octubre 2015)”.
255. “Artículo 16. Simulación. 1. En los actos o negocios en los que exista simula-
ción, el hecho imponible gravado será el efectivamente realizado por las partes. 2.
La existencia de simulación será declarada por la Administración tributaria en el
correspondiente acto de liquidación, sin que dicha calificación produzca otros efec-
tos que los exclusivamente tributarios. 3. En la regularización que proceda como
consecuencia de la existencia de simulación se exigirán los intereses de demora y,
en su caso, la sanción pertinente”.
111
PAULO AYRES BARRETO
112
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
113
PAULO AYRES BARRETO
114
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
115
PAULO AYRES BARRETO
266. GREGGI, Marco. The dawn of a general anti avoidance rule: the italian experien-
ce (December 30, 2015). Disponível em: <goo.gl/XrO527>. Acesso em: 15 jul. 2016. p.
5.
267. “1. Sono inopponibili all’amministrazione finanziaria gli atti, i fatti e i negozi, anche
collegati tra loro, privi di valide ragioni economiche, diretti ad aggirare obblighi o divieti
previsti dall’ordinamento tributario e ad ottenere riduzioni di imposte o rimborsi, altri-
menti indebiti.
2. L’amministrazione finanziaria disconosce i vantaggi tributari conseguiti mediante gli
atti, i fatti e i negozi di cui al comma 1, applicando le imposte determinate in base alle
disposizioni eluse, al netto delle imposte dovute per effetto del comportamento inoppo-
nibile all’amministrazione.
3. Le disposizioni dei commi 1 e 2 si applicano a condizione che, nell’ambito del compor-
tamento di cui al comma 2, siano utilizzate una o piu’ delle seguenti operazioni:
a) trasformazioni, fusioni, scissioni, liquidazioni volontarie e distribuzioni ai soci di som-
me prelevate da voci del patrimonio netto diverse da quelle formate con utili;
b) conferimenti in societa’, nonche’ negozi aventi ad oggetto il trasferimento o il godi-
mento di aziende;
c) cessioni di crediti;
d) cessioni di eccedenze d’imposta;
e) operazioni di cui al decreto legislativo 30 dicembre 1992, n. 544, recante disposizioni
per l’adeguamento alle direttive comunitarie relative al regime fiscale di fusioni, scissio-
ni, conferimenti d’attivo e scambi di azioni, nonche’ il trasferimento della residenza fi-
scale all’estero da parte di una societa’;
f) operazioni, da chiunque effettuate, incluse le valutazioni e le classificazioni di bilancio,
aventi ad oggetto i beni e i rapporti di cui all’articolo 81, comma 1, lettere da c) a c-quin-
quies), del testo unico delle imposte sui redditi, approvato con decreto del Presidente
della Repubblica 22 dicembre 1986, n. 917;
f-bis) cessioni di beni e prestazioni di servizi effettuate tra i soggetti ammessi al regime
della tassazione di gruppo di cui all’articolo 117 del testo unico delle imposte sui redditi;
f-ter) pagamenti di interessi e canoni di cui all’art. 26-quater, qualora detti pagamenti si-
ano effettuati a soggetti controllati direttamente o indirettamente da uno o piu’ soggetti
non residenti in uno Stato dell’Unione europea;
f-quater) pattuizioni intercorse tra societa’ controllate e collegate ai sensi dell’articolo
116
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
2359 del codice civile, una delle quali avente sede legale in uno Stato o territorio diverso
da quelli di cui al decreto ministeriale emanato ai sensi dell’articolo 168-bis del testo
unico delle imposte sui redditi, di cui al decreto del Presidente della Repubblica 22 di-
cembre 1986, n. 917, aventi ad oggetto il pagamento di somme a titolo di clausola penale,
multa, caparra confirmatoria o penitenziale.
(...).”
268. GREGGI, Marco. Op. cit., p. 6.
269. “1. Configurano abuso del diritto una o piu’ operazioni prive di sostanza econo-
mica che, pur nel rispetto formale delle norme fiscali, realizzano essenzialmente
vantaggi fiscali indebiti. Tali operazioni nonsono opponibili all’amministrazione fi-
nanziaria, che ne disconosce i vantaggi determinando i tributi sulla base delle nor-
me e dei principi elusi e tenuto conto di quanto versato dal contribuente per effetto
di dette operazioni.
2. Ai fini del comma 1 si considerano:
a) operazioni prive di sostanza economica i fatti, gli atti e i contratti, anche tra loro
117
PAULO AYRES BARRETO
collegati, inidonei a produrre effetti significativi diversi dai vantaggi fiscali. Sono in-
dici di mancanza di sostanza economica, in particolare, la non coerenza della qualifi-
cazione delle singole operazioni con il fondamento giuridico del loro insieme e la
non conformita’ dell’utilizzo degli strumenti giuridici a normali logiche di mercato;
b) vantaggi fiscali indebiti i benefici, anche non immediati, realizzati in contrasto
con le finalita’ delle norme fiscali o con i principi dell’ordinamento tributario.
(...).”
270. GREGGI, Marco. Op. cit., p. 14.
271. Ibidem, p. 14.
272. Nesse sentido: TORRES, Ricardo Lobo. Curso de direito financeiro e tributário.
12 ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2005. p. 162.
118
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
273. “Article L64 Afin d’en restituer le véritable caractère, l’administration est en droit
d’écarter, comme ne lui étant pas opposables, les actes constitutifs d’un abus de droit,
soit que ces actes ont un caractère fictif, soit que, recherchant le bénéfice d’une applica-
tion littérale des textes ou de décisions à l’encontre des objectifs poursuivis par leurs
auteurs, ils n’ont pu être inspirés par aucun autre motif que celui d’éluder ou d’atténuer
les charges fiscales que l’intéressé, si ces actes n’avaient pas été passés ou réalisés, au-
rait normalement supportées eu égard à sa situation ou à ses activités réelles.
En cas de désaccord sur les rectifications notifiées sur le fondement du présent article,
le litige est soumis, à la demande du contribuable, à l’avis du comité de l’abus de droit
fiscal. L’administration peut également soumettre le litige à l’avis du comité.
Si l’administration ne s’est pas conformée à l’avis du comité, elle doit apporter la preuve
du bien-fondé de la rectification.
Les avis rendus font l’objet d’un rapport annuel qui est rendu public”.
274. “Article L64 B La procédure définie à l’article L. 64 n’est pas applicable lors-
qu’un contribuable, préalablement à la conclusion d’un ou plusieurs actes, a consul-
té par écrit l’administration centrale en lui fournissant tous éléments utiles pour
apprécier la portée véritable de cette opération et que l’administration n’a pas ré-
pondu dans un délai de six mois à compter de la demande.”
119
PAULO AYRES BARRETO
120
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
278. NABAIS, José Casalta. Direito fiscal. 4. ed. Coimbra: Almedina, 2006. p. 162.
279. CAMPOS, Diogo Leite de; CAMPOS, Mônica Horta Neves Leite de. Direito
121
PAULO AYRES BARRETO
122
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
281. CAMPOS, Diogo Leite de; CAMPOS, Mônica Horta Neves Leite de. Op. cit., p.
179.
282. Ibidem, p. 179.
123
PAULO AYRES BARRETO
124
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
284. SANTOS, António Carlos dos. Planeamento fiscal, evasão fiscal, elisão fiscal: o
fiscalista no seu labirinto, Revista do Curso de Mestrado em Direito da UFC, v. 30, n.
2, p. 262, 2010.
285. Ibidem, p. 263-264.
125
PAULO AYRES BARRETO
286. ROLIM, João Dácio. Normas antielisivas tributárias. São Paulo: Dialética, 2001. p.
167.
126
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
127
PAULO AYRES BARRETO
128
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
291. MCMAHON JUNIOR, Martin J. Living with (and dying by) the codified econo-
mic substance doctrine, University of Florida Legal Studies Research Paper, 2010-13,
p. 10.
129
PAULO AYRES BARRETO
130
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
131
PAULO AYRES BARRETO
132
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
133
PAULO AYRES BARRETO
300. “7. Notwithstanding the other provisions of this Convention, a benefit under
this Convention shall not be granted in respect of an item of income or capital if it is
reasonable to conclude, having regard to all relevant facts and circumstances, that
obtaining that benefit was one of the principal purposes of any arrangement or
transaction that resulted directly or indirectly in that benefit, unless it is establi-
shed that granting that benefit in these circumstances would be in accordance with
the object and purpose of the relevant provisions of this Convention.” OECD. Pre-
venting the Granting of Treaty Benefits in Inappropriate Circumstances… cit., p. 55.
301. LANG, Michael. BEPS Action 6: Introducing an Antiabuse Rule in Tax Trea-
ties, Tax Notes International, Washington DC: Tax Analysts, v. 74, n. 7, p. 658, maio
2014.
302. Ibidem, p. 659.
303. Sobre o “propósito negocial” e sua aplicação no Brasil, ver item 8.5.9.
134
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
Artigo 7º
Regra geral antiabuso
1. As montagens fictícias ou uma série delas realizada com o ob-
jetivo essencial de obter uma vantagem fiscal que anule o objeto
ou a finalidade das disposições fiscais normalmente aplicáveis
não são tomadas em consideração para efeitos do cálculo da car-
ga fiscal das sociedades. Uma montagem pode ser constituída
por mais do que uma etapa ou parte.
2. Para efeitos do n.º 1, considera-se uma montagem ou uma sé-
rie de montagens como fictícia na medida em que não tenha sido
estabelecida por motivos comerciais válidos que reflitam a reali-
dade económica.
3. Se as montagens ou uma série de montagens não forem to-
madas em consideração de acordo com o n.º 1, a carga fiscal é
calculada com base na substância económica em conformidade
com a legislação nacional.
135
PAULO AYRES BARRETO
136
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
308. OECD. Mandatory Disclosure Rules. Action 12: 2015 Final Report. OECD/G20
Base Erosion and Profit Shifting Project. Paris: OECD Publishing, 2015. Disponível
em: <https://goo.gl/DNfwkE>. Acesso em: 01 nov. 2011.
309. A referência ao signo “elusão”, nessa passagem, decorre de sua ampla utiliza-
ção nos ordenamentos jurídicos analisados, em conformidade também com a com-
preensão que se tem sobre o tema nesses países.
137
PAULO AYRES BARRETO
138
CAPÍTULO VII
O NOVO CÓDIGO CIVIL E SEUS REFLEXOS NO
DIREITO TRIBUTÁRIO
139
PAULO AYRES BARRETO
140
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
313. Idem, Visão geral do projeto de Código Civil. Revista Literária de Direito. São
Paulo: Ed. RT, v. 87, 1998.
314. MENDONÇA, Jacy de Souza. Princípios e diretrizes do novo Código Civil. In:
MALHEIROS, Antônio Carlos et alii. Inovações do novo Código Civil. São Paulo:
Quartier Latin, 2004.
315. Para Judith Martins-Costa, “o projeto é polarizado, é certo, pela diretriz siste-
mática, que assegura a sua unidade lógica e conceitual, o que visa a assegurar um
minimum de segurança jurídica pela regulação coordenada dos comportamentos
sociais desenvolvidos na esfera privada. Porém, do ponto de vista da técnica legisla-
tiva, o sistema caracteriza-se como um sistema aberto em virtude da linguagem que
emprega”. MARTINS-COSTA, Judith. O projeto de Código Civil brasileiro: em bus-
ca da ‘ética da situação’. Revista Jurídica. Porto Alegre: Notadez, n. 282, 2001. p. 40.
141
PAULO AYRES BARRETO
142
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
317. RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: parte geral. 34. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
v. 1. p. 294.
318. Cf. MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil: parte geral. 41.
ed. Atualização de Ana Cristina de Barros Monteiro França Pinto. São Paulo: Sarai-
va, 2007. v. 1. p. 258.
319. Ibidem, p. 255.
143
PAULO AYRES BARRETO
144
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
7.3 O dolo
145
PAULO AYRES BARRETO
327. SANTOS, José Belleza dos. A simulação em direito civil. São Paulo: Lael, 1955.
p. 100-101.
328. Cf. DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: teoria geral do direito
civil. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 484.
329. FERRARA, Francesco. Op. cit., p. 93.
330. GRECO, Marco Aurélio. Planejamento tributário. São Paulo: Dialética, 2004. p. 226.
146
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
331. ALVES, José Carlos Moreira. A retrovenda. 2. ed. São Paulo: Ed. RT, 1987. p. 17.
147
PAULO AYRES BARRETO
148
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
149
PAULO AYRES BARRETO
150
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
151
PAULO AYRES BARRETO
341. No mesmo sentido, ver: MELO, José Eduardo Soares de. A desconsideração da
personalidade jurídica no Código Civil e reflexo no direito tributário. In: GRUPEN-
MACHER, Betina Treiger (Coord.). Direito tributário e o novo Código Civil. São
Paulo: Quartier Latin, 2004. p. 165. FERRAGUT, Maria Rita. Responsabilidade tribu-
tária e o Código Civil de 2002. São Paulo: Noeses, 2005. p. 219.
342. BOBBIO, Norberto. Op. cit., p. 108.
152
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
343. ÁVILA, Humberto. Eficácia do novo Código Civil na legislação tributária. In:
GRUPENMACHER, Betina Treiger (Coord.). Direito tributário e o novo Código Ci-
vil. São Paulo: Quartier Latin, 2004. p. 73.
153
CAPÍTULO VIII
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO NO DIREITO
BRASILEIRO
155
PAULO AYRES BARRETO
156
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
347. Sampaio Dória adota também o termo elisão, ressaltando, contudo, tratar-se de
“[...] expressão peregrina que preenche, canhestramente, o vácuo deixado pela defi-
ciência eufônica de substantivos derivados do verbo evitar (salvo evitação ou evita-
mento fiscal...)”. DORIA, Sampaio. Elisão e evasão fiscal. São Paulo: Lael, 1971. p. 26.
348. Cf. SOUSA, Rubens Gomes de. Compêndio de legislação tributária. 2. ed. Rio de
Janeiro: Financeiras, 1954. p. 99.
349. Cf. HUCK, Hermes Marcelo. Evasão e elisão: rotas nacionais e internacionais
do planejamento tributário. São Paulo: Saraiva, 1997. p. 45.
350. Cf. PEREIRA, César Guimarães. Elisão tributária e função administrativa. São
Paulo: Dialética, 2001. p. 213 e ss.
351. SOUSA, Rubens Gomes de. Op. cit., p. 99.
352. Ibidem, p. 99.
157
PAULO AYRES BARRETO
353. FALCÃO, Amílcar de Araújo. Fato gerador da obrigação tributária. 6. ed. Rio de
Janeiro: Forense, 1995. p. 33.
354. DORIA, Sampaio. Op. cit., p. 93.
355. Ibidem.
356. XAVIER, Alberto. Tipicidade da tributação, simulação e norma antielisiva. São
Paulo: Dialética, 2001. p. 60.
357. Ibidem, p. 60.
158
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
358. MALERBI, Diva Prestes Marcondes. Elisão tributária. São Paulo: Ed. RT, 1984.
p. 80.
359. HUCK, Hermes Marcelo. Op. cit., p. 38-39.
360. GRECO, Marco Aurélio. Planejamento tributário. São Paulo: Dialética, 2004. p.
108.
361. Ibidem, p. 109.
362. Ibidem, p. 312.
363. Nesse sentido, por exemplo: DORIA, Sampaio. Op. cit.
159
PAULO AYRES BARRETO
364. Cf. PEREIRA, César Guimarães. Elisão tributária e função administrativa. São
Paulo: Dialética, 2001. p. 211 e ss.
365. Cf. GRECO, Marco Aurélio. Op. cit., p. 373.
366. BORGES, José Souto Maior. A norma antielisão, seu alcance e as peculiarida-
des do sistema tributário nacional. Anais do Seminário Internacional sobre Elisão
Fiscal. Brasília, 2002. p. 213.
160
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
367. ROTHMANN, Gerd Willi; PACIELLO, Gaetano. Elisão e evasão fiscal. In:
MARTINS, Ives Gandra (Coord.). Caderno de Pesquisas Tributárias: elisão e evasão
fiscal. São Paulo: Resenha Tributária, v. 13, 1988. p. 419.
368. Ibidem, p. 141-46.
161
PAULO AYRES BARRETO
162
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
163
PAULO AYRES BARRETO
164
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
165
PAULO AYRES BARRETO
relatará os fatos que justificam a desconsideração. §2º O sujeito passivo poderá apresentar,
no prazo de trinta dias, os esclarecimentos e provas que julgar necessários. §3º A represen-
tação de que trata este artigo: I – deverá conter relatório circunstanciado do ato ou negócio
praticado e a descrição dos atos ou negócios equivalentes ao praticado; II – será instruída
com os elementos de prova colhidos pelo servidor, no curso do procedimento de fiscaliza-
ção, até a data da formalização da representação e os esclarecimentos e provas apresenta-
dos pelo sujeito passivo.
Art. 17. A autoridade referida no art. 15 decidirá, em despacho fundamentado, sobre a des-
consideração dos atos ou negócios jurídicos praticados. §1º Caso conclua pela desconside-
ração, o despacho a que se refere o caput deverá conter, além da fundamentação: I – des-
crição dos atos ou negócios praticados; II – discriminação dos elementos ou fatos
caracterizadores de que os atos ou negócios jurídicos foram praticados com a finalidade de
dissimular a ocorrência de fato gerador de tributo ou a natureza dos elementos constituti-
vos da obrigação tributária; III – descrição dos atos ou negócios equivalentes aos pratica-
dos, com as respectivas normas de incidência dos tributos; IV – resultado tributário produ-
zido pela adoção dos atos ou negócios equivalentes referidos no inciso III, com
especificação, por tributo, da base de cálculo, da alíquota incidente e dos encargos morató-
rios. §2º O sujeito passivo terá o prazo de trinta dias, contado da data que for cientificado
do despacho, para efetuar o pagamento dos tributos acrescidos de juros e multa de mora.
Art. 18. A falta de pagamento dos tributos e encargos moratórios no prazo a que se refere o
§2º do art. 17 ensejará o lançamento do respectivo crédito tributário, mediante lavratura
de auto de infração, com aplicação de multa de ofício. §1º O sujeito passivo será cientifica-
do do lançamento para, no prazo de trinta dias, efetuar o pagamento ou apresentar impug-
nação contra a exigência do crédito tributário. §2º A contestação do despacho de desconsi-
deração dos atos ou negócios jurídicos e a impugnação do lançamento serão reunidas em
um único processo, para serem decididas simultaneamente.
Art. 19. Ao lançamento efetuado nos termos do art. 18 aplicam-se as normas reguladoras
do processo de determinação e exigência de crédito tributário.”
166
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
167
PAULO AYRES BARRETO
168
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
374. Ver, nesse sentido: GRECO, Marco Aurélio. Op. cit., p. 241.
375. AMARO, Luciano da Silva. Direito tributário brasileiro. 14. ed. São Paulo: Sa-
raiva, 2008. p. 277.
376. CARRAZZA, Roque Antonio. Imposto sobre a renda (perfil constitucional e te-
mas específicos). São Paulo: Malheiros, 2005. p. 472.
169
PAULO AYRES BARRETO
377. Sobre o tema do lançamento, ver: SANTI, Eurico Marcos Diniz de. Lançamento
tributário. 2. ed. São Paulo: Max Limonad, 1999.
378. COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de direito tributário brasileiro. 8. ed.
Rio de Janeiro: Forense, 2005. p. 707.
379. BEVILÁCQUA, Clóvis. Código Civil dos Estados Unidos do Brasil comentado.
12. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1959. p. 363.
170
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
380. Cf. MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil: parte geral. 41.
ed. Atualização de Ana Cristina de Barros Monteiro França Pinto. São Paulo: Sarai-
va, 2007. v. 1. p. 236.
381. AZEVEDO, Álvaro Villaça de. Negócio jurídico. Atos jurídicos lícitos. Atos ilíci-
tos. In: ______ (Coord.). Código Civil comentado. São Paulo: Atlas, 2003. v. II. p. 203.
382. Ver item 7.2.
171
PAULO AYRES BARRETO
383. BORGES, José Souto Maior. Teoria geral das isenções tributárias. 3. ed. São
Paulo: Malheiros, 2001. p. 134.
384. CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 19. ed. São Paulo:
Saraiva, 2007. p. 50.
385. Cf. MOUSSALLEM, Tárek Moysés. Fontes do direito tributário. São Paulo: Max
Limonad, 2001. p. 147.
172
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
173
PAULO AYRES BARRETO
387. TORRES, Ricardo Lobo. Curso de direito financeiro e tributário. 12. ed. Rio de
Janeiro: Renovar, 2005. p. 162-163.
388. XAVIER, Alberto. Op. cit., p. 156-157.
174
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
175
PAULO AYRES BARRETO
176
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
177
PAULO AYRES BARRETO
389. Remetemos o leitor ao item 5.6, no qual refutamos a chamada eficácia positiva
do princípio da capacidade contributiva.
178
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
390. GREGGI, Marco. The dawn of a general anti avoidance rule: the italian experien-
ce. (December 30, 2015). Disponível em: <goo.gl/XrO527>. Acesso em: 15 jul. 2016. p.
7.
391. Examinando o tema da interpretação com base econômica, José Eduardo Soa-
res de Melo pondera que “objetivando compreender a norma jurídica, a declaração
do seu sentido, de conformidade com o ordenamento jurídico, o hermeneuta só de-
veria utilizar instrumental jurídico, tendo em vista que os fatos (sociais, econômi-
cos, etc.) foram captados pelo legislador (político) e juridicizados, em razão de que
não poderia servir-se de elementos, conceitos e critérios pertinentes a outras ciên-
cias, nem considerar finalidades estranhas ao direito”. Curso de direito tributário. 6.
ed. São Paulo: Dialética, 2005. p. 210.
179
PAULO AYRES BARRETO
180
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
181
PAULO AYRES BARRETO
182
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
183
PAULO AYRES BARRETO
185
PAULO AYRES BARRETO
394. CARRAZZA, Roque Antônio. Curso de direito constitucional tributário. 20. ed.
São Paulo: Malheiros, 2004. p. 836.
395. Não nos olvidamos de que, em alguns casos, o tributo é instituído por lei com-
plementar, por expressa determinação constitucional, fato que altera o
186
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
187
PAULO AYRES BARRETO
188
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
189
PAULO AYRES BARRETO
190
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
191
PAULO AYRES BARRETO
192
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
193
PAULO AYRES BARRETO
194
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
195
PAULO AYRES BARRETO
196
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
197
PAULO AYRES BARRETO
198
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
em dúvida, seja por Lehner e Kraft, seja por Tipke e Kruse, que
a aplicação do §42 AO é uma hipótese de ocorrência de analogia,
ou como preferem Kramer e Crezelius, norma com efeito de ana-
logia. Também a Corte Fiscal da Alemanha se refere ao §42 AO
como uma analogia admitida pelo direito, e que pode fundamen-
tar uma imposição tributária.407
199
PAULO AYRES BARRETO
200
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
201
PAULO AYRES BARRETO
los supuestos de abuso del derecho pueden ser vistos, así, como
supuestos de la laguna axiológica en el nivel de las reglas: se
trata de casos que las reglas del sistema solucionan permisiva-
mente, pero sin tomar como relevante para esa solución alguna
propiedad que, de acuerdo con la hipótesis de relevancia que se
414. ATIENZA, Manuel; MANERO, Juan Ruiz Manero. Ilícitos atípicos. Madrid:
Trotta, 2000. p. 62.
415. ALCHOURRÓN, Carlos E.; BULYGIN, Eugenio. Introducción a la metodologia
de las ciências jurídicas y sociales. 4. ed. Buenos Aires: Astrea, 2002. p. 61-65 e 159.
416. ATIENZA, Manuel; MANERO, Juan Ruiz Manero. Ilícitos atípicos. Madrid:
Trotta, 2000. p. 62.
202
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
203
PAULO AYRES BARRETO
204
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
205
PAULO AYRES BARRETO
206
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
207
PAULO AYRES BARRETO
420. CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário, linguagem e método. 5. ed. São
Paulo: Noeses, 2013. p. 198.
421. Observe-se que existiam, naquele preciso momento, precedentes da Suprema
Corte Americana que afirmavam o direito do contribuinte de buscar a forma menos
onerosa de cumprimento de deveres tributários, como reconheceu o próprio Procu-
rador Geral do Fisco norte-americano em manifestação apresentada no citado pro-
cesso: “The legal right of a taxpayer to decrease the amount of what otherwise would
be his taxes, or altogether avoid them, by means which the law permits, cannot be dou-
bted. United States v. Isham, 17 Wall. 496, 506, 21 L.Ed. 728; Superior Oil Co. v. Mis-
sissippi, 280 U.S. 390, 395, 396, 50 S.Ct. 169, 74 L.Ed. 504; Jones v. Helvering, 63
App.D.C. 204, 71 F.(2d) 214, 217.” [GREGORY v. HELVERING, Commissioner of In-
ternal Revenue. 293 U.S. 465 (55 S.Ct. 266, 79 L.Ed. 596)]. Diante disso, a Suprema
Corte americana entendeu que a forma utilizada para promover a economia tribu-
tária naquele caso específico era ilegítima ante à sua artificialidade. Caberia a esco-
lha pela operação fiscalmente menos onerosa se ambas as estruturas possíveis ti-
vessem um propósito negocial ou econômico. Somente nessa hipótese é que se
legitimaria, então, a opção menos gravosa, da perspectiva fiscal.
422. A chamada Crise de 29, cujo marco inicial foi a quebra da Bolsa de Nova Iorque
em outubro de 1929, estendeu-se por cerca de uma década (sua superação é
208
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
209
PAULO AYRES BARRETO
424. Coforme exposto no item 6.6, a doutrina da substância econômica foi codifica-
da, nos Estados Unidos da América, por meio do Health Care and Education Recon-
ciliation Act de 2010, que criou a Seção 7701(o) no US Code.
210
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
211
PAULO AYRES BARRETO
212
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
213
PAULO AYRES BARRETO
214
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
por outro, não bem teria como defender-se de autuações. Como bem leciona Misa-
bel Abreu Machado Derzi, “No campo do Direito público, a tensão entre liberdade e
poder adquire importantes contornos, no sentido de que nesse campo é reclamada
a intervenção da lei para limitar e controlar de forma ampla, os atos estatais que
afetem bens e interesses individuais fundamentais como a vida, a liberdade, o patri-
mônio e a segurança. Exige-se, então, não só que a lei tipifique os fatos jurígenos e
seus efeitos, mas que elimine, tanto quanto possível, a imprecisão conceitual, trans-
formado-os em conceitos fechados.” DERZI, Misabel Abreu Machado. Direito tribu-
tário, direito penal e tipo. São Paulo: Ed. RT, 1988. p. 108. Nas lições, ainda, de Celso
Antônio Bandeira de Mello, “a Administração não poderá proibir ou impor compor-
tamento algum a terceiro, salvo se estiver previamente embasada em determinada
lei que lhe faculte proibir ou impor algo a quem quer que seja.” BANDEIRA DE
MELLO, Celso Antônio. Curso de direito administrativo. 28. ed. São Paulo: Malhei-
ros, 2011. p. 102.
432. CARVALHO, Cristiano. Teoria do sistema jurídico: direito, economia, tributa-
ção. São Paulo: Quartier Latin, 2005. p. 366.
215
PAULO AYRES BARRETO
[...]
V – quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pes-
soa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere
o artigo seguinte;
216
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
433. GRECO, Marco Aurélio. Op. cit., p. 358. Entre outros possíveis indícios que po-
deriam ser citados desse levantamento realizado pelo autor estão a análise conjunta
de diversas operações estruturadas em sequência (step transactions), o ingresso de
sócio seguido de cisão seletiva, ágio de si mesmo, operações interestaduais de ICMS
sem trânsito interestadual.
217
PAULO AYRES BARRETO
218
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
219
PAULO AYRES BARRETO
220
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
221
PAULO AYRES BARRETO
222
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
223
PAULO AYRES BARRETO
224
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
445. Cf. FERRAZ JUNIOR, Tercio Sampaio. Introdução ao estudo do direito. 2. ed.
São Paulo: Atlas, 1995. p. 199.
446. CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário... cit. - fundamentos jurídicos
da incidência. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. p. 57.
225
PAULO AYRES BARRETO
226
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
227
PAULO AYRES BARRETO
228
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
448. Sobre o tema, ver: AUSTIN, J. L. Quando dizer é fazer: palavras e ação. Tradu-
ção Danilo Marcondes de Souza. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. SEARLE,
John. What is a speech act? In: SEARLE, John. The philosophy of language. 5. reim-
pr. London: Oxford University Press, 1979.
449. Tárek Moisés Moussalem esquematizou o ato de fala na seguinte conformida-
de: “(a) S’ diz a S’’: “Se auferir renda, estará obrigado a pagar IR” – ato locucioná-
rio. S’ ordena a S’’ – ato ilocucionário. S’’ persuade S’ a pagar – ato perlocucioná-
rio.” MOUSSALLEM, Tárek Moysés. Revogação em matéria tributária. São Paulo:
Noeses, 2005. p. 69.
229
PAULO AYRES BARRETO
230
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
231
PAULO AYRES BARRETO
451. Se a comprovação não for cabal, abrindo ensanchas a outras possibilidades fac-
tuais, as meras alegações não prevalecem. É o que decidiu a 8ª Câm. do Primeiro Con-
selho de Conselho de Contribuintes, conforme a ementa do Acórdão 108-07.316: “Ato
simulado. Caracterização. Quantificação. Para que fique caracterizada a ocorrência da
prática de simulação perpetrada pela contribuinte é preciso determinar a motivação e
a consequência do ato simulado com a identificação da vantagem auferida. Não conse-
guindo o Fisco vincular quantitativa e temporalmente a exclusão de ganho na equiva-
lência patrimonial oriunda de participação societária no exterior diretamente aos fa-
tos que alega terem sido dissimulados, ganho de capital na venda de ativo permanente
ou reavaliação de ativo ocorridos anteriormente, não pode prosperar a exigência fis-
cal”. Processo 10865.000990/2001-59, Acórdão 108-07.316, 8ª Câm. do Primeiro Conse-
lho de Conselho de Contribuintes, j. 19.03.2003, rel. Nelson Losso Filho.
452. Sobre o tema das provas, ver o interessante estudo de Paulo Celso Bergstrom
Bonilha: BONILHA, Paulo Celso Bergstrom. Da prova no processo administrativo
tributário. 2. ed. São Paulo: Dialética, 1997.
453. TOMÉ, Fabiana Del Padre. A prova no direito tributário. São Paulo: Noeses,
2005. p. 77.
454. Ibidem, p. 77.
455. CARVALHO, Paulo de Barros. A prova no procedimento administrativo tributá-
232
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
rio. Revista Dialética de Direito Tributário. São Paulo: Dialética, n. 34, 1998. p. 110.
456. SCHOUERI, Luís Eduardo. Presunções simples e indícios no procedimento
administrativo fiscal. In: ROCHA, Valdir de Oliveira (Coord.). Processo administra-
tivo fiscal. São Paulo: Dialética, 1997. v. 2. p. 85.
457. Apontamos os problemas desse diploma normativo na obra BARRETO, Paulo
Ayres. Imposto sobre a renda e preços... cit.
233
PAULO AYRES BARRETO
234
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
235
PAULO AYRES BARRETO
236
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
237
PAULO AYRES BARRETO
[...] o caso sub judice envolve empresas que durante toda a sua
existência estiveram sob controle comum, de empresas que sob
o manto de uma única holding apuram lucros e prejuízos que,
em razão das regras de equivalência patrimonial, apenas o resul-
tado líquido de suas operações beneficiou seus sócios ou acionis-
tas. E, mais, envolve empresas regulares e operativas.
É verdade que a incorporação, da forma em que realizada, às
avessas, teve como objeto a não perda dos prejuízos fiscais acu-
mulados na incorporadora. Não menos verdade, como já visto,
de que a lei tributária a tanto não proíbe. Aliás, prejuízos fiscais,
diversamente do que se pensa, não constituem múnus publico,
pelo contrário, pelo efeito da aplicação do IRPJ, representa ver-
dadeiro direito de crédito do contribuinte contra o Estado. E,
nesse contexto, os administradores e/ou controladores de socie-
dades, pelas próprias regras que o ordenamento lhes impõe, não
somente podem como devem bem tutelá-lo, não havendo daí,
apenas em razão da operação, nenhuma ofensa à lei tributária.467
238
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
468. Ibidem.
239
PAULO AYRES BARRETO
469. AI 2004.04.04.044424-0, 2ª T., j. 30.11.2004, v.u., rel. Des. Fed. Dirceu de Almeida
Soares, DJ 26.01.2005.
470. Da ementa, destacamos o seguinte: “[...] Subscrição de ações com ágio e subse-
quente cisão – Alienação de participação societária – Simulação. Os negócios jurídi-
cos envolvendo as reorganizações societárias de que tratam os fatos, com subscri-
ção de ações com ágio, seguida de imediata cisão e entrega dos valores monetários
referentes ao aumento de capital, precedida de pacto simulatório, e sem vivência
dos riscos do negócio jurídico, revelam uma verdadeira alienação de participação
societária e caracterizam a simulação, nos termos do art. 102, e seu inc. II, do CC/16,
uma vez que os atos formais são apenas aparentes e diferem do negócio efetiva-
mente praticado. Tais atos não são oponíveis ao fisco e, nessa situação é devido o
tributo incidente sobre o ganho de capital obtido com a alienação do investimento.”
Processo 10940.000510/2004-52, Acórdão 107-08.837, 7ª Câm. do Primeiro Conselho
de Contribuintes, j. 06.12.2006, rel. Natanael Martins.
240
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
241
PAULO AYRES BARRETO
242
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
243
PAULO AYRES BARRETO
244
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
476. Ver nosso: BARRETO, Paulo Ayres. Amortização do ágio: limites normativos.
In: MANEIRA, Eduardo; SANTIAGO, Igor Mauler. O ágio no direito tributário e so-
cietário. Questões atuais. São Paulo: Quartier Latin, 2015. p. 317-337.
477. Processo 16561.720141/201350, Acórdão 1401001.584, Sessão de 05.04.2016.
245
PAULO AYRES BARRETO
246
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
247
PAULO AYRES BARRETO
479. REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 1979.
p. 314.
248
CONCLUSÕES
PROPOSIÇÕES GERAIS
249
PAULO AYRES BARRETO
PROPOSIÇÕES ESPECÍFICAS
250
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
251
PAULO AYRES BARRETO
252
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
253
PAULO AYRES BARRETO
254
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
255
PAULO AYRES BARRETO
256
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
257
PAULO AYRES BARRETO
258
REFERÊNCIAS
259
PAULO AYRES BARRETO
261
PAULO AYRES BARRETO
264
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
266
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
267
PAULO AYRES BARRETO
268
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
269
PAULO AYRES BARRETO
270
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
LIMITES NORMATIVOS
271
PAULO AYRES BARRETO
Impressão e acabamento
Intergraf Ind. Gráica Eireli.
272