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-- O aspecto libertador da ópera wagneriana –segundo Nietzsche, essa libertação era antes de

tudo, moral, moralizante, e um claro sinal de decadência. Ele exemplifica essa característica
libertadora em algumas peças de Wagner.

-- A habilidade de Wagner em transformar a falta de ‘’faculdade’’ em um princípio. À título de


esclarecimento, Nietzsche enfatiza a incapacidade técnica de Wagner, e dá como exemplo a
pobreza de núcleo musical wagneriana.

-- A necessidade do ‘’isto significa’’. Wagner explica o significado de todas as suas peças, seus
personagens, em obras literárias paralelas à sua música. Nietzsche afirma que o motivo real
disso acontecer é o fato de Wagner querer imputar significados profundos às suas obras, que
segundo Nietzsche, não estão lá. Que isso seria na verdade uma forma que Wagner encontrou
de evitar que as pessoas interpretassem as óperas wagnerianas à seu modo, e no fim não
vissem profundidade ali.

--A tentativa de Wagner em fazer transparecer uma mentira como sendo verdade. Segundo
Nietzsche, Wagner consegue imprimir em suas obras verdades aparentes, que no fundo são
mentiras.

--Nietzsche coloca Wagner como sendo, não um músico, mas um comediante. Há vários
motivos declarados por Nietzsche neste livro para tal epíteto, mas irei enfatizar um único aqui:
O uso que Wagner faz da música. Não enxergando a música como um fim, mas como um meio.
A instrumentalização dela, e o fato de ela se tornar então, escrava de outras artes, ou até
mesmo de um efeito superior, que não seja a própria música.

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