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Índice

1. Introdução.........................................................................................................................2
2. Objectivos..........................................................................................................................3
2.1. Geral...........................................................................................................................3
2.2. Específicos..................................................................................................................3
3. Responsabilidade social no agir humano........................................................................4
3.1. Conceito “responsabilidade”....................................................................................4
3.2. O sentido da responsabilidade..................................................................................4
3.3. Princípios do duplo efeito da responsabilidade......................................................5
3.4. Constituintes da responsabilidade...........................................................................6
3.5. Análise da responsabilidade social...........................................................................6
3.6. Responsabilidade social e organizações...................................................................7
4. Conclusão...........................................................................................................................8
5. Referências bibliográficas................................................................................................9
1. Introdução

O agir humano na sociedade tem sido um dos aspectos que tem merecido maior observação
na actualidade pois, o acto que cada ser comete é amplo julgamento a questões de conduta
social. Em qualquer ocasião, o agir humano inclui a imputabilidade da responsabilidade, que
é vista como uma condição dos actos morais, através da qual se pode atribuir aos sujeitos
racional e livres.

A responsabilidade social, é o compromisso que um grupo singular ou colectivo tem para


com a sociedade, sendo de extrema importância a aplicação de um comportamento ético e
transparência das actividades e condutas no seio social, levando assim que tanto o grupo
singular como colectivo se comprometam nos motivos que elas emitam a sociedade, quer seja
boa, quer seja má.

O presente trabalho, reflecte uma abordagem acerca da responsabilidade social no acto


humano, através de aspectos relacionados a caracterização da ética social, responsabilidade
social, através de uma pesquisa bibliográfica.
2. Objectivos

2.1. Geral

 Abordar acerca da responsabilidade social no acto humano

2.2. Específicos

 Definir os conceitos, responsabilidade, responsabilidade social na óptica se diversos


autores;
 descrever os diferentes tipos de responsabilidade social no acto humano;
 explicar a relação existente entre a responsabilidade social e as organizações.
3. Responsabilidade social no agir humano

3.1. Conceito “responsabilidade”

Segundo SALVADOR (s/a), a responsabilidade é a propriedade reciproca no sujeito moral


através da qual se deve sentir a causa ou o autor do acto moral, ou seja, é o acto de responder
a causa e a consequência do acto cometido.

No acto responsável, o individuo tem que responder a causa e as consequências e, a resposta


deve estar sobre a sua consciência.

A responsabilidade social, de acordo com HONÓRIO, FERREIRA, e SANTOS, é a forma de


como as entidades tanto públicas como privadas tem tomado para melhor tomada de decisão,
através de atribuições de valores éticos que garantam melhor relação social entre os seus
intervenientes, o público-alvo bem como a sociedade na qual a entidade se encontra.

3.2. O sentido da responsabilidade

O sentido da responsabilidade não se confunde com a culpa, mas dela é dificilmente


separável quando o poder de condicionar o futuro das comunidades é assumido.

De acordo com HORTELANO em sua obra, o sentido da responsabilidade é uma atitude do


Homem total que o impele a colocar-se em situação de radical disponibilidade quanto aos
imperativos morais.

É pressuposto que o ser responsável tenha capacidade de consciência quantos aos actos que
pratica voluntariamente, ou seja, que consiga saber antes de agir as consequências de sua
vontade. Essa consciência dá ao sujeito responsável ou possuidor da responsabilidade a
obrigação de reparar os danos causados aos outros através da realização de seus actos.

O sentido da responsabilidade é característica de um ser humano adulto e consciente. É como


toda a atitude verdadeiramente existencial, é um fenómeno complexo e inclui os seguintes
aspectos:

 Zelo pela verdade


O homem responsável não se engana com preconceitos verbais. Pesquisa e procura
descobrir as verdadeiras exigências morais quaisquer que sejam, mesmo que não
condigam com os nossos gostos, prazeres e desejos. Compete-nos, radicalmente
sincero para aceitar os autênticos valores que achamos no nosso caminho;
 Atenção positiva aos sinais do tempo
O individuo portador da responsabilidade deve ser extremamente sensível a certas
situações em que vive, uma vez que através das circunstâncias manifesta-se de modo
concreto aos planos da vida;
 Consciência dos próprios limites
A autêntica responsabilidade não deve portar orgulho. É necessário ter consciência de
próprios limites e aceitar humildemente a responsabilidade em grupo, dentro da qual
se há-de sentir verdadeiramente activa;
 Superação da anquilose moral
O homem responsável deve evitar a todo custo a anquilose da consciência, como
faculdade estável, devida ao desprezo habitual das suas exigências morais. Esta
anquilose pode causar negligencias, precipitações ou até mesmo má fé.

3.3. Princípios do duplo efeito da responsabilidade.

A teoria do duplo efeito é uma regra ética que de refere à permissibilidade de acções das
quais dois efeitos seguem-se simultaneamente, sendo um bom e o outro mau. Essa doutrina é
utilizada na justificação do homicídio em legitima defesa, e a sua aplicação diz respeito a
casos onde há intenção de gerar um efeito mau, mas um efeito bom que pode ser produzido
simultaneamente a um efeito mau.

Na responsabilidade social assim como moral evidencia-se geralmente a analise do acto ético
e respectivas consequências a advir dos seguintes princípios:

 O acto Bom deve continuar Bom ou pelo menos indiferente;


 O bom entendimento não deve ser obtido por meio de um efeito mau;
 O efeito Mau nunca deve ser entendido por si próprio;
 Uma razão grave proporcionada deve existir no efeito Mau e o mal deve ser menor.
3.4. Constituintes da responsabilidade

1. A responsabilidade como auto-responsabilidade

O sujeito deve ser percebido como a causa, a origem da acção moral e social e, este, deve der
considerado consciente e livre nas suas acções, até que se prove o contrario.

2. A responsabilidade como dialogicidade

A dialogicidade pode ser vertical (quando se sublinha um contrato transcendental, e o


homem tem essa capacidade) ou horizontal (quando o sujeito abre-se com o outro na procura
de realização e assumindo a responsabilidade dos seus actos em relação ao outro dentro do
grupo, da comunidade e da sociedade).

3. Responsabilidade como dever


4. Refere-se à função de assumir missão a realizar, é uma função que temos que
responder quer seja na realização do seu “Eu” quer seja em relação da preservação do
meio no qual está inserido.

3.5. Análise da responsabilidade social

É correcto afirmar que o ser humano é o sujeito da responsabilidade uma vez que, ele possui
a liberdade, vontade, efectua a escolha da vontade, avaliando aquilo que se realiza dentro da
sociedade em relação ao bem e ao mal, através do seu conhecimento. Neste caso, o ser
humano é que possui capacidade de distinção e responsabilidade de responder pelas coisas e
formas de agir na sociedade.

A responsabilidade implica compromisso com a humanidade, respeitando os direitos humano,


justiça, dignidade; e com o planeta, comportando-se de forma responsável e comprometida
com a sustentabilidade de toda rede da vida.
O homem, além das suas funções racionais (inteligência, conhecimento e responsabilidade), é
um sujeito completo devido as suas composições e capacidade de análise em benefício da
sociedade. Desenvolve as suas capacidades, orienta-se para moldar a sua personalidade aos
valores éticos e morais, de modo que, a vida deste esteja orientada ao bem traduzido para a
realização própria assim como para a satisfação dos demais da comunidade.

O comportamento ético e a transparência integram o conceito de responsabilidade social.


Algumas pesquisas levadas a cabo em quase muitos países do mundo, concluíram que o
progresso e desenvolvimento das sociedades actuais são influenciados pela responsabilidade
social e transparência e, que entre estes dois elementos deve existir uma relação sinergética.
Se por um lado a sociedade como todo, exige a postura ética e transparência, por outro,
procura levar as organizações e grupos sociais a se comprometer com as suas causas sociais

3.6. Responsabilidade social e organizações

Segundo CHIAVENATO (2008), o conceito da organização social das organizações está


condicionado pelo meio ambiente social, político, económico, os grupos e organizações
afectados e o tempo. Uma mesma actividade organizacional pode ser socialmente responsável
em dado momento dentro de circunstâncias culturais, sociais, etc… e socialmente
responsável em outro momento, lugar e circunstâncias.

Nas organizações e grupos sociais, a responsabilidade social é um movimento que passou a


fazer parte de uma cobrança da sociedade e de parte do mercado global que diferencia e
valoriza os costumes e hábitos em virtude de seu comprometimento social.

O instrumento utilizado para a delimitação e definição da responsabilidade social da


organização é o balanço social. Assim, o balanço social necessita comportar informações
sobre o emprego, remuneração, encargos sociais, condições de higiene e segurança,
produtividade do pessoal, relações trabalhistas, preservação do meio-ambiente, etc.
4. Conclusão

Durante a dissertação deste trabalho, concluiu-se que a responsabilidade social aparece aliada
à liberdade, à vontade e outros elementos de valores éticos que um grupo social assume no
seu seio como elementos de factos éticos.

Concluiu-se, também que no acto responsável, o ser humano deve responder a causa e a
consequência e sua resposta deve estar sobre a sua consciência.

Pode-se destacar ainda que a responsabilidade social é a forma de a empresa proporcionar à


comunidade da qual faz parte e a si mesma um ambiente melhor, tanto a curto quanto a longo
prazo
5. Referências bibliográficas

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