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Fórum I – Psicologia da Aprendizagem.

Segunda-feira 04.04

A Psicologia é entendida como um ramo das ciências humanas que estuda o homem, os seres
humanos em suas mais diversas caracterizações. No entanto, a mesma possui variados objetos
específicos de estudo como a personalidade, o comportamento, a consciência, o inconsciente,
etc. A sua “matéria-prima, portanto, é o homem em todas as suas expressões, as visíveis
(nosso comportamento) e as invisíveis (nossos sentimentos), as singulares (porque somos o
que somos) e as genéricas (porque somos todos assim) — é o homem-corpo, homem-
pensamento, homem-afeto, homem-ação e tudo isso está sintetizado no termo subjetividade”.
Atualmente, a Psicologia é vista como tendo seu início já na Grécia Antiga, com os filósofos
gregos, quando “a Filosofia começou a especular em torno do homem e da sua interioridade”.

Terça-feira – 05.04

Na Idade Média, Roma torna-se a grande potência econômica, política e cultural no Ocidente.
Com ela, também se expande e se fortalece o Cristianismo. Santo Agostinho e São Tomás de
Aquino são dois pensadores/filósofos/intelectuais cristãos de destaque neste período. Ou seja,
os “questionamentos existenciais” do homem medieval são respondias com base nos escritos
cristãos. Com o Renascimento, já na Idade Moderna, há predomínio do uso da razão para a
explicação dos fenômenos naturais; ou seja, a Ciência ganha força. Copérnico, Galileu, René
Descartes são nomes importantes desse período. Este último introduz a ideia de separação
entre corpo e mente (alma). Ele afirma “que o homem possui uma substância material e uma
substância pensante, e que o corpo, desprovido do espírito, é apenas uma máquina”.

Quarta-feira - 06.04

É no século XIX que estudos mais sistemáticos aproximados do campo do que conhecemos
hoje como Psicologia surgem quando ela começa a trilhar caminhos de estudos no campo na
Fisiologia, Neuroanatomia e Neurofisiologia. Ou seja, a ciência começa a se apoderar da mente
humana agora com estudos relacionados a sua anatomia e ao seu funcionamento fisiológico. O
cérebro agora é visto como uma máquina e se afasta cada vez mais da Filosofia ganhando o
status de Ciência. É nos Estados Unidos que surgem as primeiras escolas de Psicologia com
diferentes abordagens: o Funcionalismo, de William James (1842-1910), o Estruturalismo, de
Edward Titchner (1867-1927) e o Associacionismo, de Edward L. Thorndike (1874-1949). No
século XX, estas abordagens serão substituídas por outras tendências teóricas: Behaviorismo,
Gestalt e Psicanálise.

Quinta-feira – 07.04

A Psicologia Sócio-histórica chegou ao Brasil nos anos 1980, apesar de ter surgido no leste
europeu no início do século XX. Através da Psicologia social e da Educação, e da Psicologia do
Desenvolvimento, as ideias de da Psicologia sócio-histórica vão ganhando força principalmente
através dos escritos de Vigotski. Embalado pelas ideias marxitas, Vigotski entendia o mundo
psíquico ligado ao mundo material, ou seja, o homem e seu mundo psíquico eram construídos
histórico e socialmente.
Fórum II

Segunda-feira 11.04

Os estudos e investigações de Sigmund Freud no campo da Psicologia que ajudou a criar, a


Psicanálise, são referência até hoje, pois este médico buscou compreender os fenômenos
psíquicos dentro de um campo investigativo até então novo, a sexualidade. Freud buscou
compreender a relação dos comportamentos sexuais e fenômenos psicológicos patológicos
como a histeria. Freud de ênfase aos estudos dos processos psíquicos inconscientes,
promovendo uma revolução no modo de pensar da época. “Inconsciente”, “transferência”,
“identificação”, “complexo de Édipo”, “complexo de castração”, “ego”, “superego”, dentre
outros, são conceitos básicos implantados por Freud no estudo da compreensão da concepção
de sujeito e de psiquismo na psicanálise.

Terça-feira 12.04

Em seus escritos, Freud argumentava que suas pesquisas no campo da Psicanálise poderiam
também ser uteis para a Educação, apesar de o mesmo não dissertar com teorias do ensino e
aprendizagem. Freud criticava a moral rígida da educação na sua época (final do século XIX e
início do século XX), saindo em favor de uma educação menos repressora e prazerosa, “na qual
o ato de educar implicasse também a realidade do desejo”. Assim, Freud e sua Psicanálise nos
trazem à luz referenciais sobre os seres humanos e nos ensinam que o processo ensino-
aprendizagem é feito “nas relações do ser com o meio, em um complexo contexto
intersubjetivo”, chamando-nos atenção que o ensino não se restringe a um conjunto de
prescrições, técnicas, ações pedagógicas. Devemos, como professores e mediadores da
aprendizagem e do conhecimento, saber que no percurso de aquisição de conhecimentos de
nossos alunos há estruturas e funcionamentos (subjetividades) que não conseguiremos muda
e, que por isso, poderão ser empecilhos no sucesso de uma aprendizagem satisfatória.

Quarta-feira 13.04

É extremamente relevante que professores levem em conta no momento do ensino-


aprendizagem em sala de aula as diversas subjetividades de seus aprendizes. No cenário da
educação atual, quase que levamos em conta somente as capacidades cognitivas dos alunos e
suas capacidades de ler um mapa, realizar uma operação matemática ou mesmo decifrar um
código de letras em sequência. Mas deixamos de lado as relações interpessoais entre
professores e alunos e o que estas relações podem ou não interferir no processo de repasse e
aquisição do conhecimento. Nossas escolas devem também levar em conta os processos
afetivos que se desenrolam nestas relações entre professores e alunos. Nem toda dificuldade
de aprendizagem está ligada a questões de ordem psicossocial (famílias com baixa renda,
problemas financeiros e emocionais dentro da família, etc). Uma dificuldade em aprender
pode estar ligada a fenômenos da subjetividade de cada um ou uma. Escola e professores
devem estar atentos que cada aluno e cada aluna carregam consigo uma história particular,
relações subjetivas inconscientes.

Quinta-feira 14.04

De início, a aprendizagem está relacionada a nossa vontade de aprender, saber, conhecer,


descobrir coisas novas, pessoas novas. Mas neste processo também encontram-se
sentimentos não conscientes que são direcionados dos alunos para os professores, que podem
acabar favorecendo ou não os processos de interesse e aquisição de novos conhecimentos. Ou
seja, há uma relação de transferência, onde, em uma relação interpessoal, os alunos
enxergam nos professores ambivalentes, como figuras de autoridades, de amizades, de
respeito ou mesmo de hostilidades e repulsa. O mesmo pode acontecer com os professores
em relação aos seus alunados. Os mestres, em uma relação inconscientes, projetam nos alunos
sentimentos e ações autoritárias, de imposição de saberes, o que levaria a entraves no
processo de ensino-aprendizagem. Professores devem ter sempre em mente que para que
haja transferência (ou seja, efetivo interesse na aprendizagem e no conhecimento) os mesmos
precisam ser investidos pelos alunos de uma importância.

Sexta-feira 15.04

Dentre as inúmeras descobertas que a Psicanálise nos trouxe, muitas foram utilizadas pelos
campos da Educação, principalmente no que tange respeito das subjetividades de cada aluno e
às facilitações ou dificuldades no processo de ensino-aprendizagem. Neste campo, ganham
destaque as relações afetivas entre professores e alunos. Estas relações, permeadas de
subjetividades inconscientes, tanto de educadores como de seus aprendizes, se dão através de
uma relação de transferência. Nesta troca, no entanto, podem-se dá relações de poder, abuso,
autoritarismo, repulsa, o que pode acarretar em desestímulo, falta de interesse, dificuldade
em achar sentido na aprendizagem e aquisição de novos saberes por parte dos alunos.
Sabemos, por nossa experiência diária em sala de aula, que quando uma aluno não sente
respeito, admiração pela figura de um professor ou professora, aquele sentimento se
transforma em uma forma de não querer participar das aulas, em não querer realizar uma
atividade, ou mesmo em uma cegueira em relação ao que se põe a ser transmitido e ensinado
ali. A Psicanálise nos ajuda entender que a sala de aula é um “lugar para uma escuta do aluno,
para o respeito mútuo, para o diálogo, entendendo-se este mesmo aluno como sujeito de sua
aprendizagem, como sujeito de seu próprio desejo”.

Sábado 16.04

Domingo – 17.04

A Psicologia da Aprendizagem

A Psicologia da Aprendizagem é um ramo de estudo da Psicologia que vai investigar as causas


da aprendizagem, ou seja, como e porque aprendemos. Mas não só isso: a Psicologia da
Aprendizagem também vai buscar compreender outros questionamentos: “Qual o limite da
aprendizagem? Qual a participação do aprendiz no processo? Qual a natureza da
aprendizagem? Há ou não motivação subjacente ao processo?”. Dentre as teorias surgidas
para buscar as respostas a estas indagações, destacam-se dois ramos: as teorias do
condicionamento e as teorias cognitivistas. As primeiras encaram a aprendizagem pelas suas
“consequências comportamentais e enfatizam as condições ambientais como forças
propulsoras da aprendizagem”. Para os teóricos desta corrente, aprendemos praticando
hábitos, e evocamos estes mesmos hábitos para resolver novos problemas. Já as teorias
cognitivistas defendem a aprendizagem como “um processo de relação do sujeito com o
mundo externo e que tem consequências no plano da organização interna do conhecimento
(organização cognitiva)”. Para esta corrente de pensadores, aprendemos abstraindo de nossas
experiências.

Segunda-feira 18.04

Terça-feira 19.04
Quarta-feira 20.04

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