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251042022 20:20 bs298 Presidéncia da Republica Casa Civil Subchefia para Assuntos Juridicos DECRETO N° 3.298, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1999. Regulamenta a Lei n® 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispée sobre a Politica Nacional para a Integragao da Pessoa Portadora de Deficiéncia, consolida as normas de protecao, e dd outras providéncias. O PRESIDENTE DA REPUBLICA, no uso das atribuigdes que Ihe confere o art. 84, incisos IV e VI, da Constituigéo, e tendo em vista o disposto na Lei n° 7.853, de 24 de outubro de 1989, DECRETA: CAPITULO | Das Disposigées Gerais Art. 12 A Politica Nacional para a Integracao da Pessoa Portadora de Deficiéncia compreende o conjunto de orientagées normativas que objetivam assegurar o pleno exercicio dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de deficiéncia. Art. 22 Cabe aos érgaos e as entidades do Poder Puiblico assegurar & pessoa portadora de deficiéncia o pleno exercicio de seus direitos basicos, inclusive dos direitos 4 educagao, a satide, ao trabalho, ao desporto, ao turismo, ao lazer, a previdéncia social, a assisténcia social, ao transporte, 4 edificagdo publica, @ habitagdo, a cultura, ao amparo a infancia e a matemidade, e de outros que, decorrentes da Constituigao e das leis, propiciem seu bem-estar pessoal, social e econémico. Art. 32 Para os efeitos deste Decreto, considera-se: | - deficiéncia — toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou fungao psicolégica, fisiolégica ou anatémica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrdo considerado normal para o ser humano; Il - deficiéncia permanente — aquela que ocorreu ou se estabilizou durante um periodo de tempo suficiente para nao permitir recuperagao ou ter probabilidade de que se altere, apesar de novos tratamentos; e Ill - incapacidade — uma redugao efetiva e acentuada da capacidade de integragao social, com necessidade de equipamentos, adaptagdes, meios ou recursos especiais para que a pessoa portadora de deficiéncia possa receber ou transmitir informagdes necessarias ao seu bem-estar pessoal e ao desempenho de fungao ou atividade a ser exercida. Art. 42 € considerada pessoa portadora de deficiéncia a que se enquadra nas seguintes categorias: nitps:twrwwplanalto govbriccivi_03decretoD3298.htm 1120 251042022 20:20 bs298 | - deficiéncia fisica - alteragéo completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da fungao fisica, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputagéo ou auséncia de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congénita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas as que nao produzam dificuldades para o desempenho de fungées; (Redacdo dada pelo Decreto n® 5.296, de 2004) I - deficiéncia auditiva - perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqiiéncias de S5O0HZ, 1.000HZ, 2.000Hz e 3.000Hz; (Redagao dada pelo Decreto n° 5.296, de 2004) Ill - deficiéncia visual - cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor corregao éptica; a baixa visdo, que significa acuidade visual entre 0,3 0,05 no melhor olho, com a melhor corregdo éptica; os casos nos quais a somatéria da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60°; ou a ocorréncia simultanea de quaisquer das condigées anteriores; (Redacao dada pelo Decreto n° 5.296, de 2004) IV - deficiéncia mental — funcionamento intelectual significativamente inferior & média, com manifestagao antes dos dezoito anos e limitagdes associadas a duas ou mais areas de habilidades adaptativas, tais como: a) comunicagao; b) cuidado pessoal c) habilidades sociais; dputiizngie-de comunidades ) utilizagao dos recursos da comunidade; (Redagdo dada pelo Decreto n® 5.296, de 2004) e) satide e seguranga; f) habilidades académica: 9) lazer; e niteswwwplanalto govbrlocii_03/decretD3298,him 2120 251042022 20:20 bs298 h) trabalho; V - deficiéncia multipla — associagao de duas ou mais deficiéncias. CAPITULO I! Das Rrinclolc a Art, 52 A Politica Nacional para a Integragao da Pessoa Portadora de Deficiéncia, em consonancia com o Programa Nacional de Direitos Humanos, obedecerd aos seguintes principios; | - desenvolvimento de ag&o conjunta do Estado e da sociedade civil, de modo a assegurar a plena integracdo da pessoa portadora de deficiéncia no contexto sécio-econémico e cultural; Il - estabelecimento de mecanismos e instrumentos legais e operacionais que assegurem as pessoas portadoras de deficiéncia o pleno exercicio de seus direitos basicos que, decorrentes da Constituigao e das leis, propiciam o seu bem-estar pessoal, social e econémico; e Ill - respeito as pessoas portadoras de deficiéncia, que devem receber igualdade de oportunidades na sociedade por reconhecimento dos direitos que Ihes séo assegurados, sem privilégios ou paternalismos. CAPITULO III Art. 62 Sao diretrizes da Politica Nacional para a Integragao da Pessoa Portadora de Deficiéncia: | - estabelecer mecanismos que acelerem e favoregam a inclusdo social da pessoa portadora de deficiéncia; Il - adotar estratégias de articulagéo com érgaos e entidades publicos e privados, bem assim com organismos internacionais e estrangeiros para a implantagao desta Politica; Il - incluir a pessoa portadora de deficiéncia, respeitadas as suas peculiaridades, em todas as iniciativas governamentais relacionadas a educacdo, a satide, ao trabalho, a edificagao publica, a previdéncia social, a assisténcia social, ao transporte, & habitagao, a cultura, ao esporte e ao lazer; IV - viabilizar a participagéo da pessoa portadora de deficiéncia em todas as fases de implementagao dessa Politica, por intermédio de suas entidades representativas; V - ampliar as alternativas de insergao econémica da pessoa portadora de deficiéncia, proporcionando a ela qualificagao profissional e incorporagao no mercado de trabalho; e VI - garantir 0 efetivo atendimento das necessidades da pessoa portadora de deficiéncia, sem o cunho assistencialista. CAPITULO IV nitps:twrwwplanalto govbriccivi_03decretoD3298.htm 3120 2s)oa0z2 20:20 e288 Art. 72 Sao objetivos da Politica Nacional para a Integragdo da Pessoa Portadora de Deficiéncia: 1-0 acesso, 0 ingresso e a permanéncia da pessoa portadora de deficiéncia em todos os servigos oferecidos @ comunidade; Il - integragao das agdes dos érgaos e das entidades publicos e privados nas areas de satide, educagao, trabalho, transporte, assisténcia social, edificagao publica, previdéncia social, habitago, cultura, desporto e lazer, visando a prevengao das deficiéncias, a eliminacdo de suas miiltiplas causas e a inclusdo social; Ill - desenvolvimento de programas setoriais destinados ao atendimento das necessidades especiais da pessoa portadora de deficiéncia; ‘IV)- formagéo de recursos humanos para atendimento da pessoa portadora de deficiéncia; e \V - garantia da efetividade dos programas de prevengao, de atendimento especializado e de incluso social. CAPITULO V Dos Instrumentos Art. 82 Sao instrumentos da Politica Nacional para a Integra¢ao da Pessoa Portadora de Deficiéncia: | - a articulagao entre entidades governamentais e ndo-governamentais que tenham responsabilidades quanto ao atendimento da pessoa portadora de deficiéncia, em nivel federal, estadual, do Distrito Federal e municipal; Il - 0 fomento a formagao de recursos humanos para adequado e eficiente atendimento da pessoa portadora de deficiéncia; Ill - a aplicagao da legislagao especifica que disciplina a reserva de mercado de trabalho, em favor da pessoa portadora de deficiéncia, nos érgaos e nas entidades puiblicos e privados; IV - 0 fomento da tecnologia de bioengenharia voltada para a pessoa portadora de deficiéncia, bem como a facilitagdo da importaao de equipamentos; e V = a fiscalizagéo do cumprimento da legislagao pertinente & pessoa portadora de deficiéncia CAPITULO VI Dos Aspectos Institucionais Art. 92 Os érgaos e as entidades da Administragéo Publica Federal direta e indireta deverdo conferir, no Ambito das respectivas competéncias e finalidades, tratamento prioritario e adequado aos assuntos relativos a pessoa portadora de deficiéncia, visando a assegurar-Ihe 0 pleno exercicio de seus direitos basicos e a efetiva inclusao social Art. 10. Na execugdo deste Decreto, a Administragéo Publica Federal direta e indireta atuard de modo integrado e coordenado, seguindo pianos e programas, com prazos e objetivos nitps:twrwwplanalto govbriccivi_03decretoD3298.htm 4720 251042022 20:20 bs298 determinados, aprovados pelo Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiéncia - CONADE. He ; a é st orgae superior de ae + trade ne-ambite-do-Ministér a m srg Pp giada-comp Redaciio-dade pele Decrete-n* 9:494-de 2048} (Revogado pelo Decreto n° 10.177, de 2019) Pt Pr Poti Pe gi Portadora-de-Beficiéneia: (Revogado pelo Decreto n® 10.177, de 2019) large de Penson Poredor. de Sot (Bevanade na Decreto n° 10.177, de 2u:8) ch de-pessee portadora de-deficiéneia: (Sawada pelo Decreto ne 10.177, de 22.2018) panhar-e-apeiat-as-p de-Pe Pertadera_de_Def amb Eelados do Distrito Federal_e_dos_-Municipios: (Revogado pelo Decreto n° 10.177, de 2019) deep et promecie—des-direites-de-pessea-portadera-de-defieiéneia: (Revogado pelo Decreto n° 10.177, de 2019) Pessoa Portadora de Deficiéneia—CORDE; (Revogado pelo Decreto n° 10.177, de 2019) b panhar med Hatéries de-gesiée,o desemp preg Pre} a ra neiae (Revogado pelo Pe Decreto n° 10.177, de 2019) X~elaborar-o-setrregimente-interne: (Revogado pelo Decreto n° 10.177, de 2019), Pi por tep govern da—sociedade—civil—send mposica namento {Redacée dada pelo Decreton* 9-494de-2648)— (Revogado pelo Decreto n° 10.177, de 2019) ck manes-¢} Pr BF ao-em-4 ; mee P deficiéneia ——_{Redapao-dada pelo Decreto nm” 9.494,de-2678}- (Revogado pelo Decreto n° 10.177, de 2019) a6 . : . pientes-serdi Pr dos-érgdos representades: (Revogado pelo Decreto n° 10.177, de 2019)-(Revegade-pele Deerete-ni-4+0-477 e204) § é podera tpt i éncia-do (Revogado pelo Decreto n? 10.177, de 2019) Art. 13. Poderdo ser instituidas outras instancias deliberativas pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municipios, que integrardo sistema descentralizado de defesa dos direitos da tps: planate gov-bietvi_0Btdecreo/D329 nm si20 251042022 20:20 bs298 pessoa portadora de deficiéncia. Art, 14, Incumbe ao Ministério dos Direitos Humanos, a coordenagao superior, na Administragao Publica Federal, dos assuntos, das atividades e das medidas que se refiram as pessoas portadoras de deficiéncia. (Redacdo dada pelo Decreto n° 9,494, de 2018) 2 § 1° No Ambito do Ministério dos Direitos Humanos, compete Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiéncia : (Redacdo dada pelo Decreto n° 9.494, de 2018) | - exercer a coordenagao superior dos assuntos, das agdes governamentais e das medidas referentes a pessoa portadora de deficiéncia; Il - elaborar os planos, programas e projetos da Politica Nacional para Integragéo da Pessoa Portadora de Deficiéncia, bem como propor as providéncias necessdrias a sua completa implantagéo e ao seu adequado desenvolvimento, inclusive as pertinentes a recursos financeiros e as de cardter legislativo; Il - acompanhar e orientar a execugao pela Administragéo Publica Federal dos pianos, programas e projetos mencionados no inciso anterior; IV - manifestar-se sobre a Politica Nacional para a Integracéo da Pessoa Portadora de Deficiéncia, dos projetos federais a ela conexos, antes da liberagdo dos recursos respectivos; V - manter com os Estados, 0 Distrito Federal, os Municipios e 0 Ministério Publico, estreito relacionamento, objetivando a concorréncia de agdes destinadas a integragdo das pessoas portadoras de deficiéncia; VI - provocar a iniciativa do Ministério Publico, ministrando-Ihe informagées sobre fatos que constituam objeto da aco civil de que trata a_Lei n° 7.853, de 24 de outubro de 1989, e indicando-Ihe os elementos de convic¢ao; Vil - emitir opiniéo sobre os acordos, contratos ou convénios firmados pelos demais 6rgaios da Administragdo Publica Federal, no dmbito da Politica Nacional para a Integragao da Pessoa Portadora de Deficiéncia; e VIII - promover e incentivar a divulgagao e o debate das questées concementes a pessoa portadora de deficiéncia, visando a conscientizagao da sociedade. § 22 Na elaboragao dos planos e programas a seu cargo, a CORDE devera: |- recolher, sempre que possivel, a opinido das pessoas e entidades interessadas; Il - considerar a necessidade de ser oferecido efetivo apoio as entidades privadas voltadas a integragao social da pessoa portadora de deficiéncia, CAPITULO VII Da Equiparagao de Oportunidades niteswwwplanalto govbrlocii_03/decretD3298,him 6120 251042022 20:20 bs298 Art. 15. Os érgaos e as entidades da Administragao Publica Federal prestarao direta ou indiretamente A pessoa portadora de deficiéncia os seguintes servicos: | - reabilitagdo integral, entendida como o desenvolvimento das potencialidades da pessoa portadora de deficiéncia, destinada a facilitar sua atividade laboral, educativa e social; Il - formagao profissional e qualificagao para o trabalho; Ill - escolarizagéo em estabelecimentos de ensino regular com a proviséo dos apoios necessarios, ou em estabelecimentos de ensino especial; IV-- orientagao e promogao individual, familiar e social Segao| Da Saude Art, 16, Os érgdos e as entidades da Administragao Publica Federal direta e indireta responsdveis pela satide devem dispensar aos assuntos objeto deste Decreto tratamento prioritario e adequado, viabilizando, sem prejulzo de outras, as seguintes medidas: | - a promogao de agdes preventivas, como as referentes ao planejamento familiar, a0 aconselhamento genético, ao acompanhamento da gravidez, do parto e do puerpério, 4 nutrico da mulher e da crianga, a identificagao e ao controle da gestante e do feto de alto risco, & imunizagdo, as doengas do metabolismo e seu diagnéstico, ao encaminhamento precoce de outras doengas causadoras de deficiéncia, e a detecgao precoce das doengas crénico- degenerativas e a outras potencialmente incapacitantes; Il- 0 desenvolvimento de programas especiais de prevengao de acidentes domésticos, de trabalho, de transito e outros, bem como o desenvolvimento de programa para tratamento adequado a suas vitimas; Ill - a criagao de rede de servigos regionalizados, descentralizados e hierarquizados em crescentes niveis de complexidade, voltada ao atendimento a satide e reabilitagao da pessoa portadora de deficiéncia, articulada com os servigos sociais, educacionais e com o trabalho; IV - a garantia de acesso da pessoa portadora de deficiéncia aos estabelecimentos de satide publicos e privados e de seu adequado tratamento sob normas técnicas e padrées de conduta apropriados; V - a garantia de atendimento domiciliar de satide ao portador de deficiéncia grave néo intermado; VI - 0 desenvolvimento de programas de satide voltados para a pessoa portadora de deficiéncia, desenvolvidos com a participagdo da sociedade e que Ihes ensejem a inclusao social; e VII - 0 papel estratégico da atuagao dos agentes comunitarios de satide e das equipes de satide da familia na disseminagao das praticas e estratégias de reabilitagdo baseada na comunidade. § 12 Para os efeitos deste Decreto, prevengdo compreende as agdes e medidas orientadas a evitar as causas das deficiéncias que possam ocasionar incapacidade e as destinadas a evitar sua progressao ou derivagao em outras incapacidades. niteswwwplanalto govbrlocii_03/decretD3298,him 7120 251042022 20:20 bs298 § 22 A deficiéncia ou incapacidade deve ser diagnosticada e caracterizada por equipe multidisciplinar de satide, para fins de concessdo de beneficios e servigos § 32 As ages de promogao da qualidade de vida da pessoa portadora de deficiéncia deverdo também assegurar a igualdade de oportunidades no campo da satide Art. 17. E beneficidria do processo de reabilitagao a pessoa que apresenta deficiéncia, qualquer que seja sua natureza, agente causal ou grau de severidade § 12 Considera-se reabilitagdo 0 processo de duragao limitada e com objetivo definido, destinado a permitir que a pessoa com deficiéncia alcance o nivel fisico, mental ou social funcional dtimo, proporcionando-Ine os meios de modificar sua propria vida, podendo compreender medidas visando a compensar a perda de uma fungao ou uma limitagao funcional ¢ facilitar ajustes ou reajustes sociais. § 22 Para efeito do disposto neste artigo, toda pessoa que apresente redugdo funcional devidamente diagnosticada por equipe multiprofissional ter direito a beneficiar-se dos processos de reabilitagao necessarios para corrigir ou modificar seu estado fisico, mental ou sensorial, quando este constitua obstaculo para sua integragao educativa, laboral e social Art. 18. Incluem-se na assisténcia integral a satide e reabilitagao da pessoa portadora de deficiéncia a concessao de drteses, préteses, bolsas coletoras e materiais auxiliares, dado que tais equipamentos complementam o atendimento, aumentando as possibilidades de independéncia e inclusdo da pessoa portadora de deficiéncia Art. 19. Consideram-se ajudas técnicas, para os efeitos deste Decreto, os elementos que permitem compensar uma ou mais limitages funcionais motoras, sensoriais ou mentais da pessoa portadora de deficiéncia, com o objetivo de permitir-lhe superar as barreiras da comunicagao e da mobilidade e de possibilitar sua plena inclusao social Paragrafo Unico. Sao ajudas técnicas: | - proteses auditivas, visuais e fisicas; Il - érteses que favoregam a adequagao funcional; Ill - equipamentos e elementos necessérios a terapia e reabilitago da pessoa portadora de deficiéncia; IV - equipamentos, maquinarias e utensilios de trabalho especialmente desenhados ou adaptados para uso por pessoa portadora de deficiéncia; V - elementos de mobilidade, cuidado e higiene pessoal necessdrios para facilitar a autonomia e a seguranca da pessoa portadora de deficiéncia; VI - elementos especiais para facilitar a comunicagao, a informagao e a sinalizacdo para pessoa portadora de deficiéncia; VII - equipamentos e material pedagégico especial para educagéio, capacitagdo e recreagao da pessoa portadora de deficiéncia; VIll - adaptagdes ambientais e outras que garantam o acesso, a melhoria funcional e a autonomia pessoal; e IX - bolsas coletoras para os portadores de ostomia. niteswwwplanalto govbrlocii_03/decretD3298,him 8120 251042022 20:20 bs298 Art. 20. E considerado parte integrante do processo de reabilitagdo 0 provimento de medicaments que favorecam a estabilidade clinica e funcional e auxiliem na limitagao da incapacidade, na reeducagao funcional e no controle das les6es que geram incapacidades. Art. 21, O tratamento e a orientagao psicolégica serdo prestados durante as distintas fases do processo reabilitador, destinados a contribuir para que a pessoa portadora de deficiéncia atinja o mais pleno desenvolvimento de sua personalidade. Paragrafo unico. © tratamento e os apoios psicolégicos seréo simulténeos aos tratamentos funcionais e, em todos os casos, seréo concedides desde a comprovacdo da deficiéncia ou do inicio de um proceso patolégico que possa origind-la. Art. 22, Durante a reabilitagao, sera propiciada, se necessaria, assisténcia em satide mental com a finalidade de permitir que a pessoa submetida a esta prestacdo desenvolva ao maximo suas capacidades. Art. 23. Sera fomentada a realizagao de estudos epidemiolégicos e clinicos, com periodicidade e abrangéncia adequadas, de modo a produzir informagGes sobre a ocorréncia de deficiéncias e incapacidades. Segao Il Do Acesso a Educagao Art. 24. Os érgdos e as entidades da Administragdo Publica Federal direta e indireta responsdveis pela educacao dispensarao tratamento prioritario e adequado aos assuntos objeto deste Decreto, viabilizando, sem prejuizo de outras, as seguintes medidas: | - a matricula compulséria em cursos regulares de estabelecimentos publicos e particulares de pessoa portadora de deficiéncia capazes de se integrar na rede regular de ensino; ll - a incluso, no sistema educacional, da educacao especial como modalidade de educagao escolar que permeia transversalmente todos os niveis e as modalidades de ensino; Il - a insergao, no sistema educacional, das escolas ou instituigses especializadas pubblicas e privadas; IV - a oferta, obrigatéria e gratuita, da educagao especial em estabelecimentos puiblicos de ensino; V - 0 oferecimento obrigatério dos servigos de educagao especial ao educando portador de deficiéncia em unidades hospitalares e congéneres nas quais esteja internado por prazo igual ou superior a um ano; e VI - 0 acesso de aluno portador de deficiéncia aos beneficios conferidos aos demais educandos, inclusive material escolar, transporte, merenda escolar e bolsas de estudo. § 12 Entende-se por educagao especial, para os efeitos deste Decreto, a modalidade de educagéo escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para educando com necessidades educacionais especiais, entre eles o portador de deficiéncia. § 22 A educagdo especial caracteriza-se por constituir proceso flexivel, dinamico e individualizado, oferecido principalmente nos niveis de ensino considerados obrigatérios. niteswwwplanalto govbrlocii_03/decretD3298,him 9120 251042022 20:20 bs298 § 32 A educagao do aluno com deficiéncia devera iniciar-se na educagdo infantil, a partir de zero ano. § 42 A educagao especial contaré com equipe multiprofissional, com a adequada especializagdo, e adotara orientagdes pedagégicas individualizadas. § 52 Quando da construgéo e reforma de estabelecimentos de ensino devera ser observado 0 atendimento as normas técnicas da Associagao Brasileira de Normas Técnicas — ABNT relativas a acessibilidade. Art. 25. Os servigos de educagdo especial serao ofertados nas instituigdes de ensino pubblico ou privado do sistema de educagao geral, de forma transitéria ou permanente, mediante programas de apoio para o aluno que esta integrado no sistema regular de ensino, ou em escolas especializadas exclusivamente quando a educacdo das escolas comuns nao puder satisfazer as necessidades educativas ou sociais do aluno ou quando necessdrio ao bem-estar do educando Art. 26. As instituigdes hospitalares e congéneres deverao assegurar atendimento pedagégico ao educando portador de deficiéncia intemado nessas unidades por prazo igual ou superior a um ano, com o propésito de sua incluso ou manutengao no processo educacional. Art. 27. As instituigdes de ensino superior deverdo oferecer adaptagdes de provas e os apoios necessarios, previamente solicitados pelo aluno portador de deficiéncia, inclusive tempo adicional para realizacao das provas, conforme as caracteristicas da deficiéncia. § 12 As disposigdes deste artigo aplicam-se, também, ao sistema geral do processo seletivo para ingresso em cursos universitérios de instituigdes de ensino superior. § 22 O Ministério da Educagao, no ambito da sua competéncia, expedira instrugdes para que os programas de educagao superior incluam nos seus curriculos contetidos, itens ou disciplinas relacionados a pessoa portadora de deficiéncia. Art. 28. O aluno portador de deficiéncia matriculado ou egresso do ensino fundamental ou médio, de instituigdes publicas ou privadas, tera acesso a educagdo profissional, a fim de obter habilitagdo profissional que Ihe proporcione oportunidades de acesso ao mercado de trabalho. § 12 A educagdo profissional para a pessoa portadora de deficiéncia sera oferecida nos niveis basico, técnico e tecnolégico, em escola regular, em instituigées especializadas e nos ambientes de trabalho. § 22 As instituigdes publicas e privadas que ministram educagdo profissional deverdo, obrigatoriamente, oferecer cursos profissionais de nivel basico a pessoa portadora de deficiéncia, condicionando a matricula A sua capacidade de aproveitamento e nao a seu nivel de escolaridade. § 32 Entende-se por habilitagao profissional o processo destinado a propiciar a pessoa portadora de deficiéncia, em nivel formal e sistematizado, aquisigéo de conhecimentos e habilidades especificamente associados a determinada profissao ou ocupagao. § 42 Os diplomas e certificados de cursos de educagao profissional expedidos por instituigdo credenciada pelo Ministério da Educagdo ou érgao equivalente terdo validade em todo 0 territério nacional. niteswwwplanalto govbrlocii_03/decretD3298,him +0120 2s)oa0z2 20:20 e288 Art. 29. As escolas e instituigdes de educacao profissional oferecerdo, se necessério, servigos de apoio especializado para atender as peculiaridades da pessoa portadora de deficiéncia, tais como |- adaptagao dos recursos instrucionais: material pedagégico, equipamento e curriculo; Il ~ capacitagéo dos recursos humanos: professores, instrutores e profissionais especializados; e Ill - adequagao dos recursos fisicos: eliminacao de barreiras arquiteténicas, ambientais ¢ de comunicagao. Segao Ill Da Habilitacdo e da Reabilitagao Profissional Art. 30. A pessoa portadora de deficiéncia, beneficiéria ou nao do Regime Geral de Previdéncia Social, tem direito as prestagdes de habilitagao e reabilitagdo profissional para capacitar-se a obter trabalho, conserva-lo e progredir profissionalmente. Art. 31. Entende-se por habilitagdo e reabilitagdo profissional o proceso orientado a possibilitar que a pessoa portadora de deficiéncia, a partir da identificagéo de suas potencialidades laborativas, adquira o nivel suficiente de desenvolvimento profissional para ingresso e reingresso no mercado de trabalho e participar da vida comunitaria. Art. 32. Os servigos de habilitagao e reabilitagao profissional deverdo estar dotados dos recursos necessérios para atender toda pessoa portadora de deficiéncia, independentemente da origem de sua deficiéncia, desde que possa ser preparada para trabalho que Ihe seja adequado e tenha perspectivas de obter, conservar e nele progredir. Art. 33, A orientagao profissional sera prestada pelos correspondentes servigos de habilitagdo e reabilitacdo profissional, tendo em conta as potencialidades da pessoa portadora de deficiéncia, identificadas com base em relatério de equipe multiprofissional, que devera considerar: | - educagao escolar efetivamente recebida e por receber; Il - expectativas de promogao social; IIL - possibilidades de emprego existentes em cada caso; IV - motivagées, atitudes e preferéncias profissionais; e V - necessidades do mercado de trabalho. Segao IV Do Acesso ao Trabalho Art. 34, E finalidade primordial da politica de emprego a insergao da pessoa portadora de deficiéncia no mercado de trabalho ou sua incorporagao ao sistema produtivo mediante regime especial de trabalho protegido, Pardgrafo unico. Nos casos de deficiéncia grave ou severa, 0 cumprimento do disposto no caput deste artigo poderd ser efetivado mediante a contratacdo das cooperativas sociais de niteswwwplanalto govbrlocii_03/decretD3298,him ‘1120 251042022 20:20 bs298 que trata a Lei n° 9.867, de 10 de novembro de 1999, Art. 35. SA modalidades de insergao laboral da pessoa portadora de deficiéncia: | - colocagéo competitiva: processo de contratagao regular, nos termos da legislagao trabalhista e previdenciéria, que independe da adogdo de procedimentos especiais para sua concretizagao, ndo sendo excluida a possibilidade de utilizagdo de apoios especiais; Il - colocagdo seletiva: proceso de contratagao regular, nos termos da legislagao trabalhista e previdencidria, que depende da adogao de procedimentos e apoios especiais para sua conoretizagao; & Ill ~ promogo do trabalho por conta prépria: processo de fomento da agao de uma ou mais pessoas, mediante trabalho auténomo, cooperativado ou em regime de economia familiar, com vista & emancipagao econémica e pessoal § 12 As entidades beneficentes de assisténcia social, na forma da lei, poderao intermediar a modalidade de insercdo laboral de que tratam os incisos II e Ill, nos seguintes casos: |- na contratagao para prestagao de servigos, por entidade publica ou privada, da pessoa portadora de deficiéncia fisica, mental ou sensorial: e Il - na comercializagéo de bens e servigos decorrentes de programas de habilitagao profissional de adolescente e adulto portador de deficiéncia em oficina protegida de produgao ou terapéutica. § 22 Consideram-se procedimentos especiais os meios utilizados para a contratagao de pessoa que, devido ao seu grau de deficiéncia, transitéria ou permanente, exija condigées especiais, tais como jornada variavel, hordrio flexivel, proporcionalidade de salario, ambiente de trabalho adequado as suas especificidades, entre outros § 32 Consideram-se apoios especiais a orientagdo, a supervisdo e as ajudas técnicas entre outros elementos que auxiliem ou permitam compensar uma ou mais limitages funcionais motoras, sensoriais ou mentais da pessoa portadora de deficiéncia, de modo a superar as barreiras da mobilidade e da comunicagao, possibilitando a plena utilizagao de suas capacidades em condigées de normalidade. § 42 Considera-se oficina protegida de produgao a unidade que funciona em relagao de dependéncia com entidade publica ou beneficente de assisténcia social, que tem por objetivo desenvolver programa de habilitagéo profissional para adolescente e adulto portador de deficiéncia, provendo-o com trabalho remunerado, com vista a emancipagao econémica e pessoal relativa. § 5° Considera-se oficina protegida terapéutica a unidade que funciona em relagao de dependéncia com entidade publica ou beneficente de assisténcia social, que tem por objetivo a integragao social por meio de atividades de adaptacao e capacitagao para o trabalho de adolescente e adulto que devido ao seu grau de deficiéncia, transitéria ou permanente, nao possa desempenhar atividade laboral no mercado competitive de trabalho ou em oficina protegida de produgao. § 62 O periodo de adaptacao e capacitacdo para o trabalho de adolescente e adulto portador de deficiéncia em oficina protegida terapéutica nao caracteriza vinculo empregaticio e niteswwwplanalto govbrlocii_03/decretD3298,him 12120 251042022 20:20 bs298 esta condicionado a processo de avaliagdo individual que considere o desenvolvimento biopsicosocial da pessoa. § 72 A prestagao de servicos sera feita mediante celebragao de convénio ou contrato formal, entre a entidade beneficente de assisténcia social e 0 tomador de servicos, no qual constaré a relagdo nominal dos trabalhadores portadores de deficiéncia colocados a disposigaéo do tomador. § 82 A entidade que se utilizar do processo de colocagao seletiva devera promover, em parceria com o tomador de servigos, programas de prevengao de doengas profissionais e de redugao da capacidade laboral, bem assim programas de reabilitagéo caso ocorram patologias ou se manifestem outras incapacidades. Art. 36. A empresa com cem ou mais empregados esté obrigada a preencher de dois a cinco por cento de seus cargos com beneficidrios da Previdéncia Social reabilitados ou com pessoa portadora de deficiéncia habilitada, na seguinte proporgdo: | - até duzentos empregados, dois por cento; Il- de duzentos e um a quinhentos empregados, trés por cento; Ill - de quinhentos e um a mil empregados, quatro por cento; qu IV- mais de mil empregados, cinco por cento. § 12 A dispensa de empregado na condigao estabelecida neste artigo, quando se tratar de contrato por prazo determinado, superior a noventa dias, e a dispensa imotivada, no contrato por prazo indeterminado, somente poderd ocorrer apés a contratagéo de substituto em condigées semelhantes. § 22 Considera-se pessoa portadora de deficiéncia habilitada aquela que concluiu curso de educagdo profissional de nivel basico, técnico ou tecnoldgico, ou curso superior, com cerfificago ou diplomagao expedida por instituigao publica ou privada, legalmente credenciada pelo Ministério da Educagao ou drgao equivalente, ou aquela com certificado de conclusdo de processo de habilitagao ou reabilitagao profissional fornecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. § 32. Considera-se, também, pessoa portadora de deficiéncia habilitada aquela que, nao tendo se submetido a processo de habilitagdo ou reabilitagdo, esteja capacitada para 0 exercicio da fungao. § 42 A pessoa portadora de deficiéncia habilitada nos termos dos §§ 22 e 32 deste artigo poderd recorrer a intermediagdo de érgao integrante do sistema ptiblico de emprego, para fins de incluso laboral na forma deste artigo. § 52 Compete ao Ministério do Trabalho e Emprego estabelecer sistematica de fiscalizagao, avaliagao e controle das empresas, bem como instituir procedimentos e formularios que propiciem estatisticas sobre o ntimero de empregados portadores de deficiéncia e de vagas preenchidas, para fins de acompanhamento do disposto no caput deste artigo. eargo-cujas-atribuigoes-sej and que-é-porta (Revogado pelo Decreto n? 9.508, de 2018) niteswwwplanalto govbrlocii_03/decretD3298,him +3120 251042022 20:20 bs298 42 ” de—defieié o—d 5 idade—ck Ps : is Ses_eer ére-todas-es-vagessende reservade- ne-minime-e-pereentuatde eines per cente-emface-de-classifieagdio-obtide: (Revogado pelo Decreto n° 9.508, de 2018) 2 picagé pe i pardgrafe , : ade-eté-o-primeire-ndmercinteire-subeediiente: (Revogado pelo Decreto n? de 2018) (Revogado pelo Decreto n° 9.508, de 2018) s jo pelo Decreto n° 9.508, de 2018) gorotr emprege piiblice-integrante-¢ * (Revogado pelo Decreto n° 9.508, de 2018) (Revogado pelo Decreto tenumere-d i bem-com + pond destinad: pessee-pertadera-de-defieiéneiat (Revogado pelo Decreto n° 9.508, de 2018) H~as-atribuigses-etarefas-essenciais-dos-cargos; (Revogado pelo Decreto n° 9.508, previsé ptaga provas; hs agio-pi orig; tonforme-edeficiéneiade-eandidatere _ (Revogado pelo Decreto n° 9.508, de 2018) f xigéncia Pr ao—pele- idate—porte fi 5 de laude méd mi P 3 i da-defi . Pi referé adig . € do internacional d br eprovéveleausede-defieiéneie: —_(Revogado pelo Decreto n° 9,508, de 2018) Art-40-—£-vedade-a-autorid peter 1a inserigae dep dora-de Pe 4 qt Pr para > énciane-praze-estabelecide-no-editatde-conetirse- (Revogado pelo Decreto n° 9,508, de 2018) At: AP p ra—de—deficiéneia—resguard: ig 2 P 5 ~partieip gualdede-c a 4 candidates ne-que-coneeme- _(Revogado pelo Decreto n® 9.508, de 2018) t~ae-eontetide das provas; (Revogado pelo Decreto n° 9.508, de 2018) it-@-avaliagao-e aos eritérios-de-aprovagaor (Revogado pelo Decreto n° 9.508, de 2018) Ht—2e-herérie-e-ee-toeatde-epticagiio-des-provaste (Revogado pelo Decreto n° 9.508, de 2018) Aa note-minima-exigide-pare-todes-os-demais-eandidates: (Revogado pelo Decreto n° P - . portad deficiéncia; segtnda;-somente-e-ponttagao-destes-titimes— (Revogado pelo Decreto n° 9.508, de 2018) Art ga Ps pet Hzege tip mmuttipr posta—de—trés—profissi pacitad areas—d 7 7 almejade-pele-eandidate- _ (Revogado pelo Decreto n® 9.508, de 2018) §42-A-eqitipe-muttiprefiesionatemitira- parecer ebservande: (Revogado pelo Decreto n? 9,508, de 2018) niteswwwplanalto govbrlocii_03/decretD3298,him +4120 251042022 20:20 bs298 [-as-informagées-prestadas- pelo candidate no-ato-da-inseriggiot (Revogado pelo Decreto n° 9.508, de 2018) —a—natureza—das—atribuigses—e—terefae—easenciais—de—earge—ou—de—fenede—e desempenhar; —_ (Revogado pelo Decreto n° 9.508, de 2018) trabathe-ne-execigéo-dastarefas: _ (Revogado pelo Decreto n° 9.508, de 2018 habituaimente-ttiize;e _ (Revogado pelo Decreto n° 9.508, de 2018) v8 G1D-e-cuttre (Revogado pelo Decreto n? 9.508, de 2018) e. p fs mpatibilid Ses-do-carg: | (Revogado pelo Decreto n° 9.508, de 2018) Art. 44. A andlise dos aspectos relativos ao potencial de trabalho do candidato portador de deficiéncia obedecerd ao disposto no art. 20 da Lei n® 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Art. 45. Serao implementados programas de formagdo e qualificagao profissional voltados para a pessoa portadora de deficiéncia no ambito do Plano Nacional de Formagao Profissional - PLANFOR. Pardgrafo Unico, Os programas de formagao e qualificagao profissional para pessoa portadora de deficiéncia terdo como objetivos: | - criar condigdes que garantam a toda pessoa portadora de deficiéncia o direito a receber uma formacdo profissional adequada; I - organizar os meios de formagao necessérios para qualificar a pessoa portadora de deficiéncia para a insergao competitiva no mercado laboral; e Il - ampliar a formagao e qualificagdo profissional sob a base de educagao geral para fomentar o desenvolvimento harménico da pessoa portadora de deficiéncia, assim como para satisfazer as exigéncias derivadas do progresso técnico, dos novos métodos de produgao e da evolugao social e econémica SegaoV Da Cultura, do Desporto, do Turismo e do Lazer Art. 46. Os érgaos e as entidades da Administragéo Publica Federal direta e indireta responsdveis pela cultura, pelo desporto, pelo turismo e pelo lazer dispensardo tratamento prioritario e adequado aos assuntos objeto deste Decreto, com vista a viabilizar, sem prejuizo de outras, as seguintes medidas: | - promover o acesso da pessoa portadora de deficiéncia aos meios de comunicagao social; I- criar incentivos para o exercicio de atividades criativas, mediante: a) participagao da pessoa portadora de deficiéncia em concursos de prémios no campo das artes e das letras; e b) exposigées, publicagdes e representacées artisticas de pessoa portadora de deficiéncia; niteswwwplanalto govbrlocii_03/decretD3298,him +5120 251042022 20:20 bs298 Ill - incentivar a pratica desportiva formal e ndo-formal como direito de cada um e o lazer como forma de promogao social; IV - estimular meios que facilitem 0 exercicio de atividades desportivas entre a pessoa portadora de deficiéncia e suas entidades representativas; V - assegurar a acessibilidade as instalagées desportivas dos estabelecimentos de ensino, desde o nivel pré-escolar até a universidade; VI - promover a incluso de atividades desportivas para pessoa portadora de deficiéncia na pratica da educagao fisica ministrada nas instituigdes de ensino puiblicas e privadas; VII - apoiar ¢ promover a publicagdo e o uso de guias de turismo com informagao adequada a pessoa portadora de deficiéncia; e Vill - estimular a ampliagao do turismo a pessoa portadora de deficiéncia ou com mobilidade reduzida, mediante a oferta de instalagdes hoteleiras acessiveis e de servigos adaptados de transporte. Art. 47. Os recursos do Programa Nacional de Apoio a Cultura financiarao, entre outras ages, a producao e a difusao artistico-cultural de pessoa portadora de deficiéncia. Paragrafo Unico. Os projetos culturais financiados com recursos federais, inclusive oriundos de programas especiais de incentivo a cultura, deverdo facilitar o livre acesso da pessoa portadora de deficiéncia, de modo a possibilitar-Ihe o pleno exercicio dos seus direitos culturais, Art. 48. Os érgdos e as entidades da Administragéo Publica Federal direta e indireta, promotores ou financiadores de atividades desportivas e de lazer, devem concorrer técnica financeiramente para obtengao dos objetivos deste Decreto. Paragrafo unico. Serao prioritariamente apoiadas a manifestacdo desportiva de rendimento e a educacional, compreendendo as atividades de: 1- desenvolvimento de recursos humanos especializados; Il- promogao de competigées desportivas internacionais, nacionais, estaduais e locais; Ill - pesquisa cientifica, desenvolvimento tecnolégico, documentagao e informagao; e IV - construgao, ampliagao, recuperagéo e adaptacao de instalagdes desportivas e de lazer, CAPITULO VIII Da Politica de Capacitagao de Profissionais Especializados Art. 49. Os érgaos e as entidades da Administragéo Publica Federal direta e indireta, responsdveis pela formagao de recursos humanos, devem dispensar aos assuntos objeto deste Decreto tratamento prioritério e adequado, viabilizando, sem prejuizo de outras, as seguintes medidas: 1 - formagao e qualificagao de professores de nivel médio e superior para a educagao especial, de técnicos de nivel médio e superior especializados na habilitagao e reabilitagdo, e de instrutores e professores para a formagao profissional; niteswwwplanalto govbrlocii_03/decretD3298,him 16120 251042022 20:20 bs298 Il - formagao e qualificagao profissional, nas diversas reas de conhecimento e de recursos humanos que atendam as demandas da pessoa portadora de deficiéncia; e Ill - incentivo @ pesquisa e ao desenvolvimento tecnolégico em todas as areas do conhecimento relacionadas com a pessoa portadora de deficiéncia. CAPITULO IX Da Acessibilidade na Administragdo Publica Federal Srgdos-e-as-entidades-da-Administragae-Pé ederal-direta-e-indireta 180-providencias-para-garan aod: —no-an do-de-barreiras-arquiteté bstaculos; iter ao-de-n barreiras— (Revogado pelo Decreto n° 5.296, de 2004) Art-5+Para-os efeitos deste Capittio consideranyse: (Revogado pelo Decreto n° 5.296, de 2004) biidade-possibiidad igor ae gtr i Pages, aie 7 atipe esportives-das-edificagoes;-¢ porte: emeios-d aga pessoa é yado pelo Decreto n® 5.296, de 2004) useptitrice— (Revoga do al Decreto n° 5.296, de 2004) barr atest icios-pé privedess— (Revo ado. lo Decreto n® 5.296, de 2004) _ ‘ybarreira: aerate t at imp . He ¢ - ds comtnicagde;sejam-oundo-de massa: (Revogado pelo Decreto n? 5.296, de 2004) permanentementetenha-imitad: apacidade-de-re' ise o-meio-ambiente-e-de mmarquises-ctrosgues-e-cusigatter outros de-natureze- andioga— (Revogado pelo Decreto n° 5.296, de 2004} - figdo, ampliagae-e-reforma-de-edificios_pragas-e-equipamentos-esporti tt pr 7 é mode-¢ sejar e—tornem—acessivers—a—pessoa—portadora—de—deficié mobildade reduzide: (Revogado pelo Decreto n® 5.296, de 2004) Sard , 5 : ser « ‘ diffcios pr quipamentes esp F pti Pr z ‘a niteswwwplanalto govbrlocii_03/decretD3298,him 1720 251042022 20:20 bs298 i inime-tresproximas-¢: de P (Revogado pelo Decreto n° 5.296, de 2004) (Revogado pelo Decreto n® 5.296, de 2004) Ht pele-menes-um-des itineraries —qtre—comeniquemherizentae-vertieatmente-todes—ae dependé ny teio;—ent m—o—exterior: rite

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