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22/05/2019 O fim a redução de danos?

- Outras Palavras

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OUTRASAÚDE
O fim a redução de danos?

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Dayana Rosa discute a nova Política Nacional sobre Drogas e seu contexto

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por Redação Publicado 14/04/2019 às 15:32 - Atualizado 15/04/2019 às


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Pintura de Angu Walters

Por Dayana Rosa, para o Outra Saúde

Em 1998 a sessão especial da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre
drogas chegou ao consenso de que líderes mundiais buscariam “um mundo livre de drogas”,
meta a ser cumprida até 2009. Chegado o prazo, o compromisso foi renovado e, duas semanas
atrás, aconteceu a 62ª Sessão da Comissão de Drogas Narcóticas da ONU e Sessão Ministerial,
que teve o objetivo avaliar o “problema mundial das drogas” nesses últimos dez anos e planejar
a próxima década. Entre a expectativa de alguns e a decepção de outros, a Declaração Política de
2019 não legalizou as drogas no mundo… “Reafirmamos nossa determinação em abordar e
combater o problema mundial das drogas e promover ativamente uma sociedade livre do abuso
de drogas” diz o documento.

Nessa mesma reunião, o governo brasileiro, através dos ministérios da Saúde e das Relações
Exteriores, propôs e aprovou uma resolução que promove medidas para prevenir a transmissão
do HIV entre mulheres que usam drogas, melhorando o acesso à Profilaxia Pós-Exposição
(PEP). Trata-se de uma resolução histórica, pois considera a Declaração Universal de Direitos
Humanos, por exemplo, e foi co-patrocinada por dez países.

O Brasil aprovou essa resolução dias depois de uma pesquisadora brasileira, Luciana
Zaffalon, assessora de Relações Internacionais da Plataforma Brasileira da Política de Drogas,
ter sido interpelada (http://pbpd.org.br/em-sessao-de-comissao-da-onu-cnd-coordenador-
geral-da-policia-federal-tenta-intimidar-pesquisadora-brasileira-em-debate-sobre-
militarizacao-da-seguranca/) pelo delegado da Polícia Federal Elvis Aparecido Secco,
coordenador-geral de Polícia de Repressão a Drogas e Facções Criminosas da Diretoria de
Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF. O delegado argumentava que as “pessoas”
as quais Zaffalon se referia para falar dos assassinados pela polícia brasileira deveriam ser
chamados de “criminosos”.

https://outraspalavras.net/outrasaude/o-fim-a-reducao-de-danos/ 1/6
22/05/2019 E recentemente, em 11 de abril, a Presidência da República
O fim a redução assinou
de danos? o Decreto
- Outras nº 9.761, que
Palavras

aprova a Política Nacional sobre Drogas (PNAD), cujo primeiro pressuposto é “buscar
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incessantemente atingir o ideal de construção de uma sociedade protegida do uso de drogas

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lícitas e ilícitas e da dependência de tais drogas”. A nova PNAD é resultado de uma série de
movimentações do campo da contrarreforma psiquiátrica e proibicionista

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mental/)).

Está dado que se trata da continuidade de uma luta nos campos das Drogas, Saúde, Direitos
Humanos e Segurança Pública. Dito isso, seria mesmo o fim da Redução de Danos (RD), por
exemplo? Está tudo perdido? O buraco negro é aqui?

Ninguém solta a mão de ninguém

Essa semana também foi nomeada a nova titular da Coordenação de Saúde Mental, Álcool e
Drogas do Ministério da Saúde. Maria Dilma Alves Teodoro é membro da Associação Brasileira
de Psiquiatria (ABP) e presidenta da Associação Psiquiátrica de Brasília – e seu nome já tinha
sido aventado para suceder Valencius Wurch, ligado aos manicômios e que enfrentou dura
resistência, com direito à ocupação no Ministério contra sua indicação.
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de/o-

Foi a ABP quem conduziu a fala de Quirino Cordeiro Jr. no lançamento da Frente Parlamentar
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Mista em Defesa da Nova Política Nacional de Saúde Mental e da Assistência Hospitalar
/o- Psiquiátrica (https://outraspalavras.net/outrasaude/o-parlamento-apresenta-suas-armas-qual-
saude-mental/)) em novembro de 2018. Ele foi coordenador dessa área na pasta e, atualmente, é
/o-
secretário Nacional de Cuidado e Prevenção às Drogas do Ministério da Cidadania. A ABP
asaude/o- também integra o grupo de interesse que está representado nos cargos comissionados do
governo federal: psiquiatria, religiosidade e comunidades terapêuticas. Ninguém solta a mão de
ninguém.

Na PNAD são citados dois tipos de comunidades: as terapêuticas (CTs) e a científica. Para as
CTs, está prevista a regulamentação, avaliação e acompanhamento do tratamento e o
acolhimento nesse tipo de instituição a partir de uma “visão holística” do ser humano,
observadas a intersetorialidade e a transversalidade das ações. A palavra “espiritual” aparece
oito vezes no documento, sendo compreendida como vínculo reconhecido e relacionado ao bem-
estar que deve ser promovido.

Assim, está previsto o apoio, inclusive financeiro, do “trabalho de comunidades terapêuticas, de


adesão e permanência voluntárias pelo acolhido, de caráter residencial e transitório, inclusive
entidades que as congreguem ou as representem”. O mesmo está previsto para a Rede Nacional
de Mobilização Comunitária e Apoio a Familiares de Dependentes de Drogas, que até o ano
passado não estava formalizada. Ainda não se sabe exatamente o que essa Rede seria, mas ela
foi citada no decreto nº 4.345, de 26 de agosto de 2002 – que foi substituído pelo decreto da
nova PNAD.

Casa de ferreiro, espeto de pau

Todo esse apoio tem fiscalização e avaliação previstas na PNAD. O texto do Decreto dispõe sobre
“normas mínimas que regulem o funcionamento de instituições dedicadas ao tratamento, ao
acolhimento, à recuperação e à reinserção social, em quaisquer modelos ou formas de atuação,
monitorar e fiscalizar o cumprimento dessas normas”. Consta que serão estabelecidos
procedimentos de avaliação para as intervenções terapêuticas e de recuperação, com base em
parâmetros comuns, de forma a permitir a comparação de resultados entre as diversas formas
de intervenção, as suas ações e os serviços ofertados.

Aqui, convém destacar um outro decreto que foi assinado junto com a PNAD, o 9.759, que
extingue colegiados da administração pública federal, como os conselhos. Com o controle social
previsto pelo SUS ameaçado por este decreto, como vai ficar o processo de avaliação da PNAD?

Proibição legalizada

As políticas públicas de redução da demanda deverão se basear em prevenção, promoção e


manutenção da abstinência. Trata-se, de acordo com a PNAD, de “promover a estratégia de
busca de abstinência de drogas lícitas e ilícitas como um dos fatores de redução dos problemas
sociais, econômicos e de saúde decorrentes do uso, do uso indevido e da dependência das drogas
lícitas e ilícitas”. Isso inclui dirigir ações de educação preventiva, inclusive em parcerias públicas
ou com entidades privadas sem fins lucrativos em conformidade com as especificidades de cada
público-alvo para: “a) desestimular seu uso inicial; b) promover a abstinência; e c) conscientizar
e incentivar a diminuição dos riscos associados ao uso, ao uso indevido e à dependência de
drogas lícitas e ilícitas”.
https://outraspalavras.net/outrasaude/o-fim-a-reducao-de-danos/ 2/6
22/05/2019 Além desse trecho, a Redução de Danos
O fimé acitada como
redução deuma das -estratégias
danos? de política pública de
Outras Palavras

redução da demanda (objetivo 4). Assim, ao citar a RD como um dos objetivos da política,
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perguntamos: dentre os “danos” a serem reduzidos estão aqueles produzidos pela própria

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PNAD?

Até então a RD permanece sendo a política do Ministério da Saúde para o tema das drogas –

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vide Portaria nº 1.028, de 1º de julho de 2005, por exemplo, que regula as ações que visam à
redução de danos sociais e à saúde, decorrentes do uso de produtos, substâncias ou drogas que
causem dependência. O problema é que o Ministério não é citado como parceiro nas ações da
PNAD, pois o Ministério da Cidadania e o Ministério da Justiça e Segurança Pública estão como
os responsáveis por articular e implementar a PNAD. A única menção feita ao Ministério da
Saúde é nas referências bibliográficas utilizadas para alertar sobre os efeitos maléficos do uso de
narguilé…

Incoerência careta

Dentre as substâncias que foram citadas no texto da PNAD, as mais recorrentes foram aquelas
legais: álcool e cigarro, principalmente entre crianças e adolescentes, uma vez que parte das
estratégias pensadas é intervir na publicidade, propaganda e educação da juventude. Além
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de/o-
disso, o texto coloca que as políticas e as ações de prevenção devem estimular a regulação do
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horário e de locais de venda de drogas lícitas e a tributação de preços como fatores inibidores de
consumo, além da restrição da publicidade de tais drogas.
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A PNAD reconhece a necessidade de políticas tributárias que disciplinem o “consumo, o
/o-
contrabando e o descaminho de drogas lícitas”. Nesse sentido, por “políticas tributárias”
asaude/o- cabíveis nesses casos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) entende que a taxação do cigarro,
por exemplo, é a forma mais efetiva de reduzir o consumo da droga. Vale lembrar que
recentemente o mesmo Ministério da Justiça, também responsável pela implantação da PNAD,
criou um grupo para “avaliar a conveniência e a oportunidade de redução da tributação de
cigarros fabricados no Brasil”.

Comunidade terap… científica

O Ministério da Justiça, através da Secretaria Nacional de Política sobre Drogas (Senad), não
autorizou a divulgação do 3º Levantamento Nacional Domiciliar sobre o Uso de Drogas no
Brasil, realizada pela Fiocruz e concluída em 2016. Recentemente, trechos dos resultados da
pesquisa foram vazados e ficou claro que não há uma epidemia de drogas no Brasil, informação
que contraria o argumento que tem sido usado para aprovação da flexibilização do porte de
armas e do pacote de projetos “anticrime”, por exemplo.

A PNAD dedica alguns parágrafos para falar sobre pesquisa e promete garantir os meios
necessários para “realização de estudos, análises e avaliações sobre as práticas das intervenções
públicas e privadas, nas áreas de prevenção do uso, do uso indevido e da dependência de drogas,
repressão, tratamento, acolhimento, recuperação, apoio e mútua ajuda, reinserção social,
capacitação e formação e redução da oferta e os resultados orientarão a continuidade ou a
reformulação dessas práticas”. Uma promessa feita mesmo que o Ministério da Justiça censure
alguns resultados, e mesmo que para pesquisar sobre drogas ilícitas, no Brasil, o caminho não
seja tão simples.

É ilegal, é imoral e engorda

Na verdade, o decreto fala pouco sobre drogas ilícitas, mas o suficiente para dizer que não será
tolerado em território nacional “o plantio, o cultivo, a importação e a exportação, não
autorizados pela União, de plantas de drogas ilícitas, tais como a cannabis”. Isso porque,
continua o texto, “a orientação central da PNAD considera aspectos legais, culturais e
científicos, especialmente, a posição majoritariamente contrária da população brasileira quanto
às iniciativas de legalização de drogas”. Mas o fato é que continuamos no escuro quanto aos
critérios objetivos para distinguir o usuário do traficante de drogas. Ou seja, o novo texto
destaca a necessidade de se fazer a prevenção do uso de drogas nas escolas e deixa clara a sua
discordância com a legalização do uso ou a comercialização de drogas.

Um mundo livre de danos

Gilberta Acselrad, no livro Quem tem medo de falar sobre drogas?, é assertiva ao lembrar da
história da Bela Adormecida para falar sobre a substituição da prevenção das drogas pela
educação: “Quando nasceu, seus pais não convidaram as bruxas para o seu batizado e elas
rogaram uma praga, a menina mais tarde iria se machucar com uma roca e adormeceria para
sempre. Os pais acharam que a melhor solução seria a prevenção das rocas, que foram
proibidas, banidas do reino. Mas as rocas existem, sobrou uma pelo menos no sótão e a menina
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22/05/2019 ignorante do que seria aquilo, mas com
O fima a
curiosidade
redução denatural
danos? que caracteriza
- Outras a todos nós, mexeu
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no que não sabia mexer e adormeceu para sempre até que um príncipe a salvou com um beijo.
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Não teria sido mais seguro para a Bela crescer vendo os adultos mexerem na roca, entender que

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não era coisa pra criança, que exigia algum conhecimento, discernimento para usar sem se
machucar?”.

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Esse “mundo livre de drogas” proposto há mais de 20 anos no contexto internacional, retoma o
último (e não menos importante) ponto que gostaríamos de destacar que é a cooperação
internacional. Esse dispositivo elenca o texto da PNAD de modo a “estabelecer e reativar
protocolos e ações coordenadas e fomentar a harmonização de suas legislações, especialmente
com os países vizinhos, em consonância com os pressupostos, as orientações gerais e as
diretrizes fixadas na PNAD relativo à redução da oferta, observada a soberania nacional”.

Vamos guardar a parte da PNAD que diz haver uma “posição majoritariamente contrária da
população” sobre a legalização e voltar ao início da nossa conversa. Se o Estado brasileiro se
apresenta no campo diplomático como o que, numa primeira mirada, poderia ser chamado de
contradição ao aprovar uma resolução progressista ao passo que um membro da mesma
delegação constrange uma pesquisadora, temos uma oportunidade de perceber o movimento
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de/o- das peças do jogo: o Estado é multifacetado.

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Não existe consenso sobre a legalização das drogas do Brasil, da mesma forma que não existe
consenso nos espaços da ONU sobre drogas. Mas mesmo assim, nós, enquanto nação, ocupamos
/o-
espaços de cooperação internacional para nos respaldarmos de algo que, por vezes, temos
/o- dificuldades de concretizar localmente, naquele determinado tempo. Se existem blocos se
formando internacionalmente por não haver denominador comum para o “problema mundial
asaude/o- das drogas”, o mesmo ocorre no Brasil. A polarização está global. “Está”.

Entretanto, enquanto Estado-membro, o Brasil é responsável por implementar no país diversos


tratados e acordos, dentre eles os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), que
também discorrem sobre drogas e suas associações, a saber: ODS 10 (reduzir a desigualdade
dentro dos países e entre eles); ODS 3 (assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar
para todas as idades); ODS 5 (alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres);
ODS 1 (acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares) e ODS 16
(promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o
acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos
os níveis).

Atualmente o contexto internacional das drogas tem debatido temas como opioides e
alternativas ao encarceramento, por exemplo. Estes são temas que não são amplamente
debatidos no Brasil, que vê surgir o debate sobre estigmatização das pessoas que usam drogas:
um debate que a resolução brasileira protagonizou ao olhar para a condição específica de ser
mulher que faz uso de drogas. Afinal, políticas de drogas deveriam ser sobre pessoas que usam
drogas.

“A Redução de Danos não foi nem citada na PNAD”. A RD não é citada na grande maioria de
documentos oficiais (incluindo os da ONU), não é de hoje e não é algo para se aceitar, mas que
exige compreensão do nosso momento histórico. “- É o fim da Redução de Danos”. A RD nunca
precisou de lei para se fazer acontecer e não será agora. O acontecimento Redução de Danos não
se restringe à troca de seringas e distribuição de camisinha, foi e segue sendo um fenômeno de
novas possibilidades de percepções do mundo, novas possibilidades de mundo, ou “apenas”
novas possibilidades. O crack, que chegaria para bagunçar as estratégias da RD, potencializou
ainda mais esse mecanismo, moldou políticas e empurrou o debate para frente.

São aparentes contradições que, na verdade, podem ser oportunidades de síntese entre pares
quando o consenso não é possível. Algumas oportunidades precisam ser criadas, outras estão
dadas – e aqui não me refiro à PNAD…

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