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EE AGNES LIEDTKE

SUELYN KARYN LIMA DI CONDI MEIRA

O COORDENADOR COMO ARTICULAR DO PROJETO PEDAGÓGICO E


HUMANIZADOR DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO ESPAÇO
ESCOLAR: UMA PROPOSTA DE TRABALHO

PEREIRA BARRETO/SP

2021

EE AGNES LIEDTKE

SUELYN KARYN LIMA DI CONDI MEIRA


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O COORDENADOR COMO ARTICULAR DO PROJETO PEDAGÓGICO E
HUMANIZADOR DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO ESPAÇO
ESCOLAR: UMA PROPOSTA DE TRABALHO

Projeto de trabalho pedagógico


apresentado como requisito para
seleção de Professor Coordenador
Pedagógico da EE Agnes Liedtke,
de Pereira Barreto – Diretoria de
Ensino da Região de Andradina/SP.

“Não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes.”.

Paulo Freire.

PEREIRA BARRETO/SP.

2021

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SUMÁRIO

1 – Proponente

2 – Aperfeiçoamento e Atualizações

3 – Introdução

4 – Justificativa

5 – Diagnósticos/Resultados de avaliações externas

6– Objetivos

7 – Ações

8 – Estratégias

09- Avaliação

10 – Referências bibliográficas

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1 - PROPONENTE

SUELYN KARYN LIMA DI CONDI MEIRA

Rua Luis Carlos da Silva nº 294

SUD MENNUCCI/SP

Estado Civil: Casada

Tel. (18) 99139-9531

Lotação:

EE Agnes Liedtke - Pereira Barreto/SP – Titular de Cargo Efetivo

Diretoria de Ensino: Andradina

Formação:

Faculdades Integradas Urubupungá – Pereira Barreto/SP

Curso: Licenciatura Plena em Pedagogia

Ano de conclusão: 2010

UNIMES – Universidade Metropolitana de Santos - Santos/SP

Curso: Licenciatura Plena em Artes Visuais

Ano de conclusão: 2013

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Experiências Profissionais

Professor de Educação Básica II – Secretaria de Estado da Educação do Estado de São


Paulo

Período – Início: 18/08/2014.

Professor de Educação Básica II – Prefeitura Municipal de Itapura - SP

Período – Início: 02/2017

Término: 06/2018.

Professor Coordenador – E.E. Paulo Grassi Bonilha – Itapura – SP

Período – Início: 15/05/2019

Término: 03/03/2020.

Professor Coordenador Geral – E.E. Marilena Santana Correa Fernandes –


Mirandópolis – SP

Período – Início: 05/03/2020

Término: 01/2021.

2- APERFEIÇOAMENTO E ATUALIZAÇÕES

Faculdade Campos Elíseos – Instituto de Ensino Médio e Superior François Marie


Arquet Ltda – Barueri – SP

Pós Graduação Lato Sensu em Arte e Educação 450 horas, no período de 15/12/2017 a
26/05/2018.

Pós Graduação Lato Sensu em Educação Especial em Deficiência Intelectual 450 horas,
em 16/12/2018.

Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos profissionais da Educação – Introdução aos


Direitos Humanos e ECA para Educadores, 60 horas em 01/2019.

Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos profissionais da Educação - Da Educação


Integral ao Ensino Integral – 1ª Edição/2020, 30 horas em 12/2020.

Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos profissionais da Educação – Curso Básico


de Libras para Profissionais da Educação, 40 horas em 12/2020.

Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos profissionais da Educação – Ensino


Híbrido: Práticas de Orientações de Estudos, 30 horas em andamento.

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3- INTRODUÇÃO

“ (...) todo desenvolvimento verdadeiramente humano significa desenvolvimento


conjunto das autonomias individuais, das participações comunitárias e do sentimento de
pertencer à espécie humana. ”. (MORIN - 2000)
Penso que o maior desafio dos sistemas educacionais, talvez não seja restringir o
foco na questão cognitiva, o que não deixa de ser importante. Entretanto, deve-se
considerar que os seres humanos, antes de constituir-se em sujeitos cognoscentes e
sociais, elementos essências à sua autonomia individual, são dotados de sentimentos.
Assim, faz-se necessário, como nos mostra Morin, ensinar-lhes à condição humana. É
preciso “humanizar o humano”. Isto posto, creio que o maior desafio de um PC, esteja
na habilidade para motivar a equipe escolar, na ideia de que o “melhor trabalho” é
sempre aquele que ainda está por realizar, isto é, avançar sempre, procurando aprimorar
os meios, corrigir rotas e, acima de tudo, reconhecer-se a sua condição humana, qual
seja, pessoa dotada de virtudes e “defeitos”, mas humildes a ponto de reconhecer suas
fragilidades e valorizar seu potencial. Tal qual nos ensina João Guimarães Rosa, quando
dizia que “O animal satisfeito dorme”.

Nesta mesma linha de pensamento, CORTELLA (2013), em suas “provocações


filosóficas, nos mostra que “ (...) Não nascemos prontos e acabados. Ainda bem, pois
estar satisfeito consigo mesmo é considerar-se terminado e constrangido ao possível
da condição de momento (...). É fundamental não nascermos sabendo e nem prontos;
o ser que nasce sabendo não terá novidades, só reiterações. Somos seres de
insatisfação e precisamos ter nisso alguma dose de ambição; todavia, ambição é
diferente de ganância, dado que o ambicioso quer mais e melhor, enquanto que o
ganancioso quer só para si próprio. ”
Dessa forma, a meu ver, o PC (e todos os seres) não “nasce pronto”, pois tal
condição é uma limitação pois obriga apenas a repetir e, nunca, a criar, inovar, refazer,
modificar. Quanto mais “pronto” a pessoa se sente, mais refém do que se sabe (do
passado) ela se torna. Aprender sempre é o que mais impede de que nos tornemos
prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar. Assim, esse
deve pautar suas ações como um “ganancioso”, compartilhando sua experiência com os
integrantes do grupo e aprendendo com eles, no convívio diário com seus pares.

A presente proposta, visa oferecer algumas ideias com foco de atuação no


desenvolvimento das várias competências e habilidades, num processo de aprendizado
dinâmico, contemplando a efetiva implementação do currículo em consonância e
harmonia com as necessidades e peculiaridades da comunidade escolar.

4- JUSTIFICATIVA

A sociedade do século XXI caracteriza-se como a sociedade da tecnologia e da


informação, de modo que a competição, a busca pelo acúmulo de riquezas e bens,
tornou-se muito mais intensa do que o modelo que outrora tínhamos, qual seja pautada
basicamente na produção industrial. Essa mudança de paradigma exige um profissional
com novo perfil, isto é, que tenha domínio de competências e habilidades para o bom
desempenho no mercado de trabalho, como autonomia e criatividade, mas sobretudo
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que saiba lidar com as frustrações que é inerente à qualquer atividade. Nesse contexto a
educação pode ser a chave “que dota de oportunidades ou agrava a exclusão” (Flexa e
Tabajara, 2000. p. 24). Cabe à escola o papel de oportunizar os jovens, sobretudo os
desfavorecidos, de ingressar no competitivo mercado de trabalho dotando-o de tais
habilidades e competências, tão valorizados atualmente, necessárias ao exercício pleno
da cidadania; ou manter a política excludente de outrora, apenas reproduzindo as
desigualdades sociais, na qual os alunos deveriam aprender os conteúdos ensinados
pelos professores, como receptáculos do conhecimento socialmente produzido, e os que
‘não conseguiam aprender” eram esquecidos e abandonados pelo sistema.

Assim, a presente proposta de trabalho pedagógico pretende orientar os docentes


desta unidade escolar focando prioritariamente as habilidades de leitura e escrita, bem
como habilidades matemáticas, visto que ambas perpassam por todas as disciplinas e
são condições elementares para ser e estar no mundo, mas acima de tudo, pauta-se numa
ideia de humanizar as relações de trabalho, isto é, o PC procurará, acima de tudo
resgatar um pouco a reflexão constante acerca da condição de humanidade,
conscientizando o grupo de que os resultados positivos são apenas reflexos da ação
humanizadora do grupo diante dos desafios apresentados pela sociedade.

Consideramos prioritário iniciarmos o trabalho com um diagnóstico do resultado


desta unidade nas avaliações externas dos anos anteriores, visto que as habilidades
constantes na matriz de especificação desta avaliação contemplam habilidades
necessárias para formação de um “indivíduo com personalidade própria e ao mesmo
tempo coletivo, solidário, tolerante e que seja flexível frente às mudanças” (Mello,
2004.p.2) e assim “ continuar aprendendo ao longo da vida, (...) sugerindo como
princípios norteadores o: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e
aprender a conviver” (idem, 2004.p.2).

5 – Concepções de ensino e aprendizagem

Tendo ciência que o saber pedagógico é o saber que o professor constrói no


cotidiano de seu trabalho e que fundamenta sua ação docente, ou seja, é o saber que
possibilita ao professor interagir com seus alunos, na sala de aula, no contexto da escola
onde atua (Pimenta et AL 1999, p.43), a aquisição e efetivação desses saberes é que faz
necessária a intervenção do coordenador pedagógico, em favor do professor para
contribuir com sua atuação na sala de aula, onde este deve ter em mente quão é
importante essa busca, essa transmissão de conhecimento, e troca de experiências para a
construção de identidade do educando. Numa abordagem sócio-interacionista, o
coordenador é muito mais que um facilitador e orientador do processo de
desenvolvimento do outro. É um mediador, alavancador de novos rumos, motivador,
proporcionando questionamentos que provoquem e desequilibrem seus professores em
prol da mudança quando necessário. De acordo com Vygostsky a interação social é a
origem e o que impulsiona a aprendizagem e o desenvolvimento intelectual, onde o
processo de interiorização de conhecimento se torna possível. Afinal, é necessário
considerar que, muito provavelmente, não mudamos sozinhos: outros vêm juntos. E
cada um tem um ritmo diferente. Sendo assim, o coordenador deve procurar

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potencializar as dimensões social, comunicativa e colaborativa. As estratégias
pedagógicas devem desenvolver a aprendizagem e troca através do trabalho
cooperativo. Os encontros devem desenvolver a aprendizagem pela prática e pela
reflexão, através do diálogo e de trocas.

6- Objetivo

A melhoria da qualidade de ensino, com vistas no ensino-aprendizagem com


base em diagnósticos pontuais e análise dos resultados de avaliações externas.
Oferecendo assim, a equipe docente subsídios para promoção do ensino- aprendizagem.
As avaliações externas e internas, constituir-se-ão em indicativos, sobre os quais deverá
incidir o olhar do coordenador, analisando os percursos e corrigindo rotas. Para que
estas últimas (internas) sejam eficientes é necessário, antes que tudo que a equipe esteja
familiarizada com os diversos tipos de instrumentos de avaliações, entre estes, a
avaliação contínua, com monitoramento do aproveitamento e frequência do aluno bem
como seu processo de construção contínuo da aprendizagem.

Aulas de Trabalho Pedagógico Coletivo

As reuniões de ATPC’S, constitui-se num espaço importante para formação


contínua e aperfeiçoamento do Currículo. É um período que permite a troca de
experiências entre os diversos profissionais da escola. Como a própria nomenclatura
aponta “Coletivo”. Neste sentido, CORTELLA (2013), nos ensina que: (...)ora, a
sobrevivência da espécie humana só foi possível por conta da capacidade de cooperação
entre seus indivíduos. Para continuarmos, a missão é vivermos juntos e em paz. Às
vezes, quando se fala do homem primitivo, que é o homem pré-histórico ou o “homem
das cavernas”, muitos o imaginam como homem de violência. Mas pela perspectiva da
antropologia, é preciso lembrar que a grande valia da nossa espécie, quando estávamos
nos estruturando, foi a capacidade de cooperação. Nós não fomos um animal que trouxe
a competição como modo de vida. Aliás, se não fôssemos um animal cooperativo não
teríamos sobrevivido. As outras espécies que são mais fortes que nós, mais velozes que
nós, têm mais condições de sobrevivência. Somos um animal frágil, e a nossa
fragilidade é tão grande que nós temos de viver juntos o tempo todo para termos a força.
”.

A citação do professor, nos leva a compreender que a fragilidade da nossa


espécie nos obriga, necessariamente, à vida em comunidade. Na escola não é diferente,
uma vez que esta é o reflexo da sociedade. Os problemas da sociedade refletem
diretamente dentro do espaço escolar e, como tal, seus dirigentes e, em especial o PC,
na questão pedagógica, deve fomentar e valorizar o trabalho coletivo, como forma de
fortalecimento do grupo, na busca por avanços no processo da aprendizagem dos
alunos, razão principal da existência da instituição.

Ainda que haja pessoas que, em vez de admitir mecanismos de construir a


consolidação da congregação, acham mais fácil segregar. O PC deve ser o agregador.
Nesta perspectiva, exige-se a ideia de um trabalho coletivo, convivendo em paz para
obter êxito. Mas a paz a que me refiro, é a concepção defendida por CORTELLA
(2013), onde afirma que: “(...) paz é não ser vitimado pela ausência de trabalho honroso.
É não ser atingido pela falta de socorro na saúde. É não ser humilhado pela ausência de
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uma escolaridade completa. É ter uma habitação saudável. Paz é não apequenar a vida.
Paz é estar em paz. (...)A paz é justamente a condição de impedirmos qualquer forma de
segregação ou de apequenamento da vida e também da nossa condição de felicidade.
Quem estudou latim, se lembra que a palavra “feliz” é “felix”, que significa também
“fértil”. Felicidade é sinônimo de fertilidade. Fertilidade não é apenas gerar outras
pessoas. Fertilidade é impedir que a vida cesse na sua múltipla condição. Fertilidade é
dificultar a desertificação dos nossos sonhos. Fertilidade é fazer com que não haja a
esterilização do nosso futuro. Ser feliz é sentir-se fértil. ”.

Isto posto, entendo que o PC, deve ser esse “semeador de sonhos”, esperando ter
como colheita a felicidade, um multiplicador de “boas práticas”, aliando-os a
referenciais teóricos que subsidiem a execução destas.

07- Ações

 Estabelecer diálogo com todos os segmentos da escola.


 Oferecer subsídios e auxílio aqueles professores que apresentem dificuldades.
 Propor projetos interdisciplinares.
 Estimular a ação comum de professores
 Promover uma formação docente de qualidade e adequada à realidade dos
professores.
 Favorecer o desenvolvimento das habilidades necessário aos professores para
que estes tenham condição de construí-las juntamente com os alunos.
 Investir no contato com os familiares e comunidade escolar, buscando
conscientizar a todos os envolvidos, a importância no sucesso escolar e da
educação de qualidade.
 Orientar os professores quanto às concepções que subsidiam práticas de gestão
democrática e participativa, bem como as disposições curriculares, pertinentes às
áreas do conhecimento e componentes curriculares que compõem o currículo
dos diferentes níveis e modalidades de ensino;
 Decidir, juntamente com a equipe gestora e com os docentes das classes e/ou dos
componentes curriculares, a conveniência e oportunidade de se promoverem
intervenções imediatas na aprendizagem, a fim de sanar as dificuldades dos
alunos, mediante a aplicação de mecanismos de apoio escolar, e a formação de
classes de recuperação contínua e/ou intensiva;
 Coordenar as atividades necessárias à organização, ao planejamento, ao
acompanhamento, à avaliação e à análise dos resultados dos estudos de reforço e
de recuperação;
 Apoiar a análise de indicadores de desempenho e frequência dos estudantes para
a tomada de decisões visando favorecer melhoria da aprendizagem e a
continuidade dos estudos.
 Ter como prioridade o planejamento, a organização e o desenvolvimento de
atividades pedagógicas, utilizando os materiais didáticos impressos e os recursos
tecnológicos, sobretudo os disponibilizados pela Secretaria da Educação;

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 Orientar o trabalho dos docentes, nas reuniões pedagógicas e no horário de
trabalho coletivo, de modo a apoiar e subsidiar as atividades em sala de aula,
observadas as sequências didáticas de cada ano, curso e ciclo;
 Atuar como gestor pedagógico, com competência para planejar, acompanhar e
avaliar os processos de ensinar e aprender, bem como o desempenho de
professores e alunos;

Temários/objetos de estudo nas ATPC’S

 Formação continuada de professores


 Desenvolvimento de competências e habilidades dos alunos.
 Avaliações diagnósticas
 Análise de avaliações
 Projetos oferecidos pela Secretaria da Educação
 Estudos de Documentos oficiais e bibliográficos pertinentes ao desenvolvimento
de qualidade do currículo.
 A vivência de situações de ensino, de aprendizagem e de avaliação ajustadas aos
conteúdos e às necessidades, bem como às práticas metodológicas utilizadas
pelos professores;
 As abordagens multidisciplinares, por meio de metodologias significativas para
os alunos;
É na ATPC e em sua frequência semanal que é possível ter diagnósticos pontuais
semanais, bem como estar em constante avaliação do nosso próprio trabalho e
desenvolvimento do aluno.

Nas ATPC o trabalho é constituído de forma sistêmica, analisando os objetivos


da SEE, DE e também a realidade da comunidade escolar.

 Formação Continuada de professores: Textos de bibliografia exigida em


concurso público, sobre: Avaliação, Ensino- Aprendizagem e Competências e
habilidades, Matrizes do Saresp, relatórios concomitantemente com o temário
sugerido pelo Núcleo Pedagógico da D. E de ANDRADINA
 Projetos Interdisciplinares. Considerando, que o trabalho disciplinar é o
primeiro passo para o desenvolvimento do trabalho coletivo.
 Projetos de recuperação Intensiva semestral, com base nas avaliações
diagnósticas da SEE, avaliações diagnósticas da U.E e acompanhamento da
recuperação contínua.
 Projeto de apoio do ensino aprendizagem nas disciplinas de Matemática e
Língua Portuguesa e Física.
 Estímulo à ação docente com acompanhamento individual do cotidiano docente.
 Análises periódicas do desempenho dos alunos em avaliações internas e
externas por meio de diagnósticos.

08- Estratégias
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Considerando a complexidade de um projeto, bem como a desenvoltura do
mesmo num processo em que os resultados poderão ser atingidos ou não, é necessário
flexibilidade e bom senso para promover os ajustes necessários, humildade para aceitar
críticas e ouvir sugestões. Neste raciocínio formular ações para sanar dificuldades ou
insuficiências e ações para multiplicar os sucessos e as situações positivas do processo
ensino-aprendizagem faz-se necessário. E assim, acompanhar melhor a execução e
avaliar resultados do plano de ação da escola. Nosso objetivo é desenvolver uma
capacidade capaz de:

• Identificar resultados do processo cotidiano contido neste projeto, distinguindo


os sucessos almejados e as dificuldades ou insuficiências a serem superadas;

• Reconhecer as principais razões ou os fatores causadores das situações de


sucessos e de dificuldade, direta ou indiretamente relacionadas a eles;

• Associar as situações (de sucesso e de fracasso) ao projeto pedagógico da escola;

• Selecionar e divulgar situações e experiências bem-sucedidas;

• Elaborar propostas para mudar as situações de dificuldades ou insuficiências.

09- Avaliação

A avaliação e o acompanhamento desta proposta de trabalho ocorrerão nas


A.T.P.C.s, no replanejamento, conselho de classe e série e na avaliação institucional
realizada no final do ano, num processo de reflexão sobre as ações desenvolvidas pelos
professores em sala de aula e o papel dos gestores como formador, articulador e
coordenador das ações pedagógicas contempladas no projeto pedagógico da escola e na
proposta curricular.

Para tanto serão observados os itens abaixo:

• Conceito de avaliação processual ou final;

• Nível de aprendizagem dos alunos de acordo com os indicadores internos e


externos;

• Desempenho dos alunos nas questões que se referem às habilidades de leitura e


escrita;
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Na conclusão da avaliação a equipe deverá refletir sobre o que estamos fazendo, o que
está dando certo, o que precisa ser melhorado e o que não deve ser repetido e, fazer
sugestões.

10 – Referências Bibliográficas.

CORTELLA, Mário Sérgio. Não nascemos prontos! : Provocações filosóficas. 16ª. Ed.
– Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

_______________________. Não se desespere! : Provocações filosóficas. 16ª. Ed. –


Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

FLECHA, J. TABAJARA, I. Desafios e saídas educativas na entrada do século. in


IMBERNÓN, F. (Org) Educação no século XXI. Porto Alegre: Artmed, 2000.p.21-36.

Morin, Edgar, 1921. Os sete saberes necessários à educação do futuro / Edgar


Morin ; tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya ; revisão técnica de
Edgard de Assis Carvalho. – 2. ed. – São Paulo : Cortez ; Brasília, DF : UNESCO,
2000.

Pereira Barreto/SP, 19 de Janeiro de 2021.

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Suelyn Karyn Lima di Condi Meira
RG. 44.963.745-1

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