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PEDAGOGIA
PEDAGOGIA
Introdução
O presente trabalho da cadeira Pedagogia é de carácter avaliativo, o trabalho aborda
acerca da vida e obra de Paulo Freire. Neste, está desenvolvido informações sobre Paulo
Freire, primeiramente devemos saber que ele foi o mais célebre educador brasileiro, com
atuação e reconhecimento internacionais. Conhecido principalmente pelo método de
alfabetização de adultos que leva seu nome, ele desenvolveu um pensamento pedagógico
assumidamente político. Para Freire, o objetivo maior da educação é conscientizar o aluno.
Isso significa, em relação às parcelas desfavorecidas da sociedade, levá-las a entender sua
situação de oprimidas e agir em favor da própria libertação.
Por conta disso, Paulo Freire passou 70 dias preso e foi exilado. No exílio, foi
primeiramente para o Chile, onde coordenou projetos de alfabetização de adultos, pelo
Instituto Chileno da Reforma Agrária, por cinco anos. Em 1969, o professor pernambucano
foi convidado a lecionar na Universidade de Harvard. Em 1970, foi consultor e coordenador
emérito do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), com sede em Genebra, na Suíça.
Até o seu retorno ao Brasil, em 1980, Freire fez viagens a mais de 30 países pelo CMI,
prestando consultoria educacional e implementando projetos de educação voltados para a
alfabetização, para a redução da desigualdade social e para a garantia de direitos. Foi nesse
período em que o pensador brasileiro implementou importantes projetos educativos em
Guiné-Bissau, Moçambique, Zâmbia e Cabo Verde.
Em 1978, a Lei da Anistia permitiu o retorno de exilados políticos. Em 1980, Freire
retornou ao Brasil. Após isso, passou a lecionar na Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo (PUC-SP) e na Universidade de Campinas (Unicamp).
Entre 1988 e 1991, Freire foi nomeado secretário de educação do município de São
Paulo pela então prefeita, Luiza Erundina, na época filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT).
No dia 2 de maio de 1997, Paulo Freire morreu, aos 76 anos, após passar por uma
angioplastia e apresentar um complexo quadro de saúde devido a problemas no sistema
circulatório. Em vida e postumamente, o professor Paulo Freire foi condecorado com 48
títulos honoríficos.
Em todo o mundo, cerca de 350 escolas e instituições, como bibliotecas e
universidades, levam o seu nome como forma de homenagem. Em 2005, a deputada Luiza
Erundina criou um projeto de lei para reconhecer Paulo Freire como Patrono da Educação
Brasileira. O projeto de lei somente sancionado em 2012, por meio da Lei 12.612/12, pela
então presidente Dilma Rousseff.
Na visão de Freire, a leitura (e, no mesmo sentido, a escrita) somente fará sentido se
for acompanhada de uma capacidade de ler o mundo, de perceber o mundo, de reconhecer os
papéis desempenhados pelos atores do mundo e de reconhecer-se como peça naquele mundo.
Por isso, Freire agia com base nas palavras que faziam parte do cotidiano dos trabalhadores
em processo de alfabetização para ensiná-los.
Uma das características do método freireano é a tentativa de levar uma conscientização
política e de classe para os educandos. Talvez esse seja o fator que mais tenha despertado a ira
dos setores conservadores, responsáveis por extinguir o Plano Nacional da Alfabetização e
por exilar o professor pernambucano.
A obra de Paulo Freire e o seu método são profundamente marcados pela insistência de
levantar-se um novo tipo de educação, capaz de dar autonomia às classes dominadas por
meio do diálogo e de uma educação emancipadora.
Cartas à Guiné-Bissau: livro escrito entre 1976 e 1977, período em que Freire atuou
no projeto de alfabetização popular promovido em Guiné-Bissau após a sua
independência;
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Pedagogia da autonomia: Freire tem um objetivo muito claro nesse livro de apresentar
um conjunto de conhecimentos e práticas indispensáveis a qualquer educador. Como o
próprio autor anuncia no escrito, não importa se se trata de um professor ou professora
progressista ou reacionário, deve-se saber daquele conjunto básico. O livro carrega em
seu primeiro capítulo o título que resume grande parte da defesa de Freire no
reconhecimento da alteridade e do respeito à individualidade do educando: “Não há
docência sem discência”.
"A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da
busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da
alegria."
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Conclusão
Ao propor uma prática de sala de aula que pudesse desenvolver a criticidade dos
alunos, Freire condenava o ensino oferecido pela ampla maioria das escolas, que ele
qualificou de educação bancária. Nela, segundo Freire, o professor age como quem deposita
conhecimento num aluno apenas receptivo, dócil. Em outras palavras, o saber é visto como
uma doação dos que se julgam seus detentores.
Com o finalizar do presente trabalho e da leitura, estou de braços abertos para receber
críticas e opiniões para venha melhorar nas próximas oportunidades.
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Referências
http://www.paulofreire.org/Crpf/CrpfAcervo000031
http://www.wikipedia.com/paulo+freire+obras/
Convite à Leitura de Paulo Freire, Moacir Gadotti, 176 págs., Ed. Scipione, tel. 0800-
161-700, 41,90 reais
Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire, 218 págs., Ed. Paz e Terra, 35 reais