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ALTER TROBISCH
AMOR, SENTIMENTO
A SER APRENDIDO
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“Os problemas dos jovens são basicamente iguais em toso mundo”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“Conta-se, na Índia, esta lenda sobre a criação do homem e da mulher:
uando acabou de criar o homem, o Criador reparou !ue tinha usado
todos os elementos concretos. "ada mais havia de s#lido, maciço ou
duro para criar a mulher.
$epois de pensar muito tempo o Criador tomou a redonde%a da lua, a
&le'ibilidade da trepadeira e o &ar&alhar da grama, a &inura da cana e o
desabrochar das &lores, a leve%a das &olhas e a serenidade dos raios do
sol, a timide% dum coelho e a vaidade dum pavão, a macie% da penugem
dum p(ssaro e a dure%a dum diamante, a doçura do mel e a crueldade
dum tigre, o crepitar do &ogo e o &rio da neve, a tagarelice dum
papagaio e o cantar dum rou'inol, a ast)cia duma raposa e a
&idelidade duma leoa.
*isturando todos esses elementos não s#lidos, o Criador &e% a mulher e
a deu ao homem.
$epois duma semana o homem voltou e disse:
“+enhor, a criatura !ue me deste &a% a minha vida in&eli%. la &ala sem
cessar e atormenta-me de tal maneira !ue não tenho descanso. la
insiste em !ue eu lhe d atenção o dia inteiro e assim as minhas horas
são desperdiçadas. Chora por !ual!uer motivo e leva uma vida ociosa.
im devolv-la por!ue não posso viver com ela”.
O Criador disse: “st( bem”. tomou-a de volta.
“+enhor minha vida / tão va%ia desde !ue eu trou'e a!uela criatura de
volta0 u sempre penso nela, em como ela dançava e cantava, como me
olhava, como conversava comigo e depois se achegava a mim. la era
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“O amor / um sentimento a ser aprendido.
3 tensão e satis&ação.
3 desejo pro&undo e hostilidade.
3 alegria e dor.
4m não e'iste sem o outro.
5 &elicidade / apenas uma parte do amor, isso / o !ue deve ser
aprendido. O so&rimento tamb/m pertence ao amor, a sua pr#pria
bele%a e o seu pr#prio &ardo.
O amor / um sentimento a ser aprendido”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“O amor / uma maneira especial de sentir”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“+e não houver romance na relação entre os se'os, se'o e amor torna-
se iguais”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“"a 6&rica. +e'o / chamado amor e amor / chamado se'o”.
(1 WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“u amei uma moça” !uer di%er “dormi com uma moça”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“m !ual!uer civili%ação onde haja poucas restriç7es se'uais, nada de
romance nem meio-termo, o resultado / !ue a moça se torna
simplesmente uma coisa, um objeto para satis&a%er os desejos
masculinos”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“O !ue a 6&rica necessita mais do !ue !ual!uer outra coisa / aprender
a amar”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“5 chamada “"ova *oralidade”, a liberdade se'ual tão procurada no
Ocidente, não emancipou a mulher, e, sim, degradou-a, &-la perder a
sua dignidade e personalidade. "a uropa, como tamb/m nas
5m/ricas, &e% dela uma coisa, um brin!uedo, um instrumento, um
objeto para satis&a%er os desejos masculinos”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“8odos n#s temos !ue aprender a amar, a apreciar a bele%a do meio-
termo, a alegria da ami%ade preliminar”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“5s canç7es de sucesso e os &ilmes mentem !uando tentam di%er-nos
!ue a &elicidade pode ser conseguida sem so&rimento. 3 e'atamente
a!ui !ue se encontra a ra%ão do &racasso de muitas relaç7es, das
&rustraç7es e torturas, e tamb/m da super&icialidade e nau&r(gio de
muitos casamentos: pensar !ue o amor pode crescer e viver sem
so&rimento”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“5mor e so&rimento não se e'cluem. 5ntes, condicionam-se
mutuamente”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“Os problemas se'uais podem ter suas ra9%es mais pro&undas na recusa
em aceitar o so&rimento, na tentativa de contornar o est(gio
intermedi(rio com suas tens7es e ansiedades, tornando assim a palavra
“amor” uma palavra va%ia”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“ale a pena so&rer o so&rimento do amor”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“"ão devemos nos es&orçar para eliminar o so&rimento. +e n#s o
suportarmos e aceitarmos, ele poder( tornar-se uma &onte de ri!ue%a,
pro&undidade de sentimento, crescimento e satis&ação, sim, de
&elicidade”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“ale apena so&rer o so&rimento de amor se se aprende sacri&icar”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“5 arte de sacri&icar-se, de abrir mão, / a arte mais importante a ser
aprendida”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“1essoalmente, creio !ue a sobrevivncia da humanidade depende de
nossa capacidade de acabar com o comple'o de consumidores e
aprender a arte do sacri&9cio”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“O so&rimento produ% o amadurecimento do amor imaturo. O amor
imaturo, !ue não &oi aprendido / ego9sta. 3 o tipo de amor !ue uma
criança tem, um amor !ue reclama e !uer, e !uer imediatamente. "ão
pode suportar tensão e não tem pacincia com nada !ue esteja
obstruindo seu caminho. 'ige, consome e tenta dominar”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“O amor amadurecido não tenta controlar o outro, mas dei'a-o partir.
$( liberdade”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“O amor conjugal / o amor !uer aprendeu a abrir mão de seus direitos
e renunciar”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
14)
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“"o casamento não se di% mais “seu” ou “meu” mas “nosso”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“+acri&icar-se por amor aos &ilhos e, talve% o mais di&9cil de todos os
sacri&9cios, renunciar aos pr#prios &ilhos !uando começam a levar suas
pr#prias vidas”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“8alve% seja esta a rai% do problema entre as geraç7es. 1ais !ue não
aprenderam a arte sacri&icial do amor são incapa%es de aplica-la agora
com relação aos pr#prios &ilhos. +ão como galinha !ue chocam ovos de
prata e depois &icam ; beira da lagoa, cacarejando e gritando en!uanto
os patinhos se a&astam nadando”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“Obedecendo ao “não” dos pais, um &ilho pode aprender a arte de
sacri&icar, !ue mais tarde vir( a seu da maior ajuda !uando ele tiver
!ue en&rentar a realidade do amor, dar &orma ao seu pr#prio casamento
e educar seus pr#prios &ilhos”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“5 tare&a !ue temos a en&rentar / a mesma, !uer sejamos casados ou
solteiros: viver uma vida reali%ada apesar dos muitos desejos não
reali%ados”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“1ois o se'o não leva ao amor o amor leva ao se'o”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“1ara vel<n o amor signi&icava, acima de tudo, con&iança e &/,
companheirismo, e'perincias em comum, esperanças e triste%as
compartilhadas. 'igia uma relação segura e permanente. 1ara ela,
amor e permanncia eram insepar(veis”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“5 virgindade não / algo negativo mas algo bastante positivo.
Corresponde ;s e'igncias mais pro&undas da nature%a da moça. 5
virgindade / a preparação para a plenitude do amor”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“O se'o pode trans&ormar uma moça numa solteirona. 5 virgindade a
trans&orma numa mulher”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“O amor pode ser prejudicado pelo se'o. 1ode ser destru9do pelo se'o.
1or isso o amor tem !ue ser protegido”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“=n >.>?: Ora, um e outro, homem e mulher, estavam nus e não se
envergonhavam”.
stavam nus e não se envergonhavam.
“"us” a!ui não se re&ere apenas ao aspecto &9sico. uer di%er &icar em
&rente um ao outro, sem roupa, sem dis&arce, sem pretensão, sem
esconder nada, vendo o companheiro como ele realmente /, mostrando-
me a ele como realmente sou, e ainda assim não me envergonhar.
stavam nus e não se envergonhavam”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“"ão podemos proteger o amor dando ouvidos ao racioc9nio humano”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“"unca h( contradição entre amor e vontade divina. "ão e'iste
nenhum ato de amor !ue se oponha ao mandamento de $eus”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“+empre prejudicamos nosso pr#'imo !uando !uebramos um
mandamento, mesmo se não o percebemos imediatamente em nossa
situação atual. *as $eus / maior do !ue a nossa situação. le en'erga
mais longe do !ue eu. 8em em sua &rente o &ilme de toda a minha vida e
não apenas a cena de minha situação presente”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
26)
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“+e voc analisar uma vida estragada, ver( !ue o estrago sempre
começou com a transgressão de um mandamento divino”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“5 vida se torna muito mais di&9cil e complicada se tentamos descobrir
por n#s mesmos o !ue / bom e o !ue / mau”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“"ão h( um m/todo in&al9vel para se chegar a resultados
cienti&icamente aceit(veis com relação ao comportamento 9ntimo”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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“+omente a!uilo !ue / e'traordin(rio / essencialmente cristão”.
(DIETRICH BONHOEFFER citado por WALTER TROBISCH -
“Amor, sentimento a ser aprendido”, pg. 29)
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“O amor / prejudicado !uando não / protegido pela vontade divina,
por isso $eus o protege, restringindo o se'o ao casamento”.
(WALTER TROBISCH - “Amor, sentimento a ser aprendido”, pg.
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