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DOCENTE
______________________
Mbala Cussunga
Luanda, 2022
Introdução
Fisiologia renal é o estudo da fisiologia dos rins. A unidade funcional do rim é o
néfron o rim é o principal órgão do aparelho urinário com diferentes e importantes
funções para o organismo, tais como a filtragem do sangue para a eliminação de
resíduos tóxicos excedentes ao organismo, regulação da produção de glóbulos brancos
e formação dos ossos, regulação da pressão arterial sanguínea, produção de
eritropoetina e controle do equilíbrio químico e líquido do organismo.
Anatomia do rim
Existem três regiões principais do rim:
Córtex renal
Medula renal
Pélvis renal
Córtex renal
Os rins são cercados por um córtex renal, uma camada de tecido que também é coberta
pela fáscia renal (tecido conjuntivo) e pela cápsula renal.
O córtex renal é formado por tecido granular devido à presença de néfrons a unidade
funcional do rim – localizados mais profundamente no rim, nas pirâmides renais da
medula.
O córtex fornece um espaço para as arteríolas e vênulas da artéria e veia renais, bem
como os capilares glomerulares, para perfundir os néfrons do rim. A eritropoetina, um
hormônio necessário para a síntese de novos glóbulos vermelhos, também é produzida
no córtex renal.
Medula renal
Pelve Renal
A pelve renal contém o hilo. O hilo é a parte côncava da forma de feijão onde os vasos
sanguíneos e nervos entram e saem do rim; é também o ponto de saída dos ureteres.
Ureteres são os tubos contendo urina que saem do rim e esvaziam na bexiga urinária.
Conservação de nutrientes;
O Nefron é a unidade fundamental dos rins. Cada rim contém cerca de 800.000 a 1
milhão de néfrons, cada um capaz de formar urina. O rim não pode regenerar novos
néfrons. Portanto, com a lesão renal, doença ou envelhecimento, ocorre declínio
gradual do número de néfrons. Após os 40 anos de idade, o número de néfrons
funcionais geralmente diminui por cerca de 10% a cada 10 anos; assim, com 80 anos,
muitas pessoas têm 40% a menos de néfrons funcionais em comparação com a idade de
40 anos. Essa perda não põe risco à vida porque alterações adaptativas nos néfrons
remanescentes os permitem excretar a quantidade apropriada de água, eletrólitos e
produtos residuais.
O líquido filtrado dos capilares glomerulares flui para o interior da cápsula de Bowman
e daí para o interior do túbulo proximalque se situa na zona cortical renal. A partir do
túbulo proximal, o líquido flui para o interior da alça de Henle,que mergulha no interior
da medula renal. Cada alça consiste em ramos descendentee ascendente.As paredes do
ramo descendente e da parte inferior do ramo ascendente são muito delgadas e,
portanto, são denominadas segmento delgado da alça de Henle. Após a porção
ascendente da alça ter retornado parcialmente de volta ao córtex, as paredes ficam mais
espessas e são denominadas segmento espesso do ramo ascendente.
No final do ramo ascendente espesso existe um pequeno segmento que tem em sua
parede placa de células epiteliais especializadas, conhecidas como mácula densa.Como
discutiremos adiante, a mácula densa tem um papel importante no controle da função
do néfron. Depois da mácula densa, o líquido entra no túbulo distaique, como o túbulo
proximal, se situa no córtex renal. Este é seguido tical,que levam ao dueto coletor
cortical.As partes iniciais de oito a 10 duetos coletores corticais se unem para formar o
único dueto coletor maior que se dirige para a medula e forma o dueto coletor
medular.Os duetos coletores se unem paraformar duetos progressivamente maiores que
se esvaziam na pelve renal, pelas extremidades das papilas renais.Em cada rim, existem
cerca de 250 grandes duetos coletores, cada um dos quais coletam urina de
aproximadamente 4.000 néfrons.
Corpúsculo renal
Glomérulo
Capsula de Bownman
Alça de Henle
ducto coletor
Corpúsculo renal
O glomérulo
O glomérulo é um tufo capilar que recebe seu suprimento sanguíneo de uma arteríola
aferente da circulação renal. Aqui, o fluido e os solutos são filtrados para fora do
sangue e para o espaço criado pela cápsula de Bowman.
O AJG secreta uma enzima chamada renina, devido a uma variedade de estímulos, e
está envolvido no processo de homeostase do volume sanguíneo.
Alça de Henle
Néfron simplifica: do Alça de henle, tubo coletor proximal, tubo coletor distal, ducto
coletor
O fluido que sai deste túbulo geralmente permanece inalterado devido à reabsorção
equivalente de água e íons, com uma osmolaridade (concentração de íons) de 300
mOSm/L, que é a mesma osmolaridade que o plasma normal.
Túbulo Contorcido Distal
O túbulo contorcido distal e o ducto coletor são o local final de reabsorção no néfron.
Ducto Colector
A glândula adrenal
Elas não estão associadas ao formação da urina. Atuam mais como produtoras de
hormônios e fazem parte do sistema endócrino.
Fornecimento de sangue e nervos para os rins
Como o rim filtra o sangue, sua rede de vasos sanguíneos é um componente importante
de sua estrutura e função. As artérias, veias e nervos que suprem o rim, entram e saem
no hilo renal.
Artérias renais
Devido à posição da aorta, da veia cava inferior e dos rins no corpo, a artéria renal
direita é normalmente mais longa que a artéria renal esquerda.
As artérias renais transportam grande parte do fluxo sanguíneo total para os rins – até
um terço do débito cardíaco total pode passar através das artérias renais para ser
filtrado pelos rins.
O suprimento sanguíneo renal começa com a ramificação da aorta nas artérias renais
(que são nomeadas com base na região do rim pela qual passam) e termina com a saída
das veias renais para unir a veia cava inferior.
As artérias renais se dividem em várias artérias segmentares ao entrar nos rins, que
depois se dividem em várias arteríolas.
Veias renais
As veias renais são aquelas que drenam os rins e os conectam à veia cava inferior. A
veia renal drena o sangue das vênulas que surgem dos capilares interlobulares no
interior do parênquima renal.
Plexo Renal
O plexo renal é a fonte de inervação do tecido nervoso no rim, que envolve e altera
principalmente o tamanho das arteríolas no córtex renal.
O rim também recebe informações do sistema nervoso parassimpático, por meio dos
ramos renais do nervo vago, que causa vasodilatação e aumento do fluxo sanguíneo das
arteríolas aferentes. Devido a esse mecanismo, a estimulação nervosa simpática
diminuirá a produção de urina, enquanto a estimulação nervosa parassimpática
aumentará a produção de urina.
Formação da Urina
Para que a substância seja reabsorvida, ela deve primeiro ser transportada através das
membranas epiteliaistubulares para o líquido intersticial renal e, posteriormente, através
da membrana dos capilares peritu-bulares, retornar ao sangue. Dessa forma, a
reabsorção de água e de solutos inclui uma série de etapas de transporte. A reabsorção,
através do epitélio tubular, para o líquido intersticial inclui transporte ativo ou passivo
pelos mesmos mecanismos básicos, para o transporte através de outras membranas do
corpo. Por exemplo, água e solutos podem ser transportados, tanto através das próprias
membranas celulares (via transcelular) quanto através dos espaços juncionais entre as
junções celulares (viaparacelular). A seguir, após a absorção, através das células
epiteliais tubulares, para o líquido intersticial, a água e os solutos são transportados
pelo restante do caminho através das paredes dos capilares peritubulares, para o sangue,
por ultrafiltração(bulk flow) que é mediada por forças hidrostáticas e coloidos-móticas.
Os capilares peritubulares têm comportamento bem parecido com o das extremidades
venosas da maioriados outros capilares, pois neles existe força efetiva de reabsorção,
que move o líquido e os solutos do interstício para o sangue.
Transporte Ativo
O transporte ativo pode mover o soluto contra gradiente eletroquímico e requer energia
derivada do metabolismo. O transporte que é acoplado diretamente à fonte de energia,
como, por exemplo, a hidrólise de trifosfato de ade-nosina (ATP), é denominado
transporte ativo primário. Bom exemplo disso é a bomba sódio-potássio ATPase que
funciona ao longo da maior parte do túbulo renal. O transporte que é acoplado
indiretamenteà fonte de energia, como, por exemplo, a fornecida por gradiente iônico, é
chamado transporte ativo secundário. A reabsorção de glicose pelo túbulo renal é
exemplo de transporte ativo secundário. Embora os solutos possam ser reabsorvi-dos
pelo túbulo, por mecanismos ativos e/ou passivos, a água é sempre reabsorvida por
mecanismo físico passivo (não ativo) denominado osmose,o que significa difusão da
água de região de baixa concentração de soluto (alta concentração de água) para uma
de alta concentração de soluto (baixa concentração de água)
Dessa forma, a reabsorção resultante dos íons sódio, do lúmen tubular de volta para o
sangue, envolve pelo menos três etapas:
Após o filtrado glomerular entrar nos túbulos renais,ele flui pelas porções sucessivas do
túbulo túbulo proximal, alça de Henle, túbulodistai, túbulo coletore, finalmente, dueto
coletor antesde ser excretado como urina. Ao longo desse curso,algumas substâncias
são seletivamente reabsorvidasdos túbulos de volta para o sangue enquanto outras
sãosecretadas, dosangue para o lúmen tubular.
Composição da urina
Um indivíduo normal excreta mais sódio na urina quando sua dieta é mais
elevada em sal do que quando esta é baixa; porém em ambas as situações o equilíbrio
entre ingestão e excreção de sódio é mantido. Similarmente, o volume urinário é maior
em condições de sobrecarga de água que de restrição a mesma. Essas relações indicam
que não existem valores normais absolutos para a excreção urinaria de água e solutos,
havendo uma gama de variações que reflete a ingestão diária.
Inulina
Ureia;
Sódio;
3. Substâncias filtradas, parcialmente reabsorvidas, parcialmente secretadas
Potássio
Aminoácidos