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CONTRATO DE COMODATO

DAS PARTES

Pelo presente instrumento particular de contrato, que tem de um lado São Luiz Assessoria Contábil Ltda,
representada neste pelos seus sócios-proprietários: Milton Liberatto, viúvo, economista, CPF: 000.342.908-
34, residente e domiciliado na Rua José Zappi n.° 650, em São Paulo/SP e José Luiz Paulucci, casado,
contador, CPF:006.245.748-90, residente e domiciliado à Rua Barão de Monte Santo n.° 1611 – apto.181,
em São Paulo/SP doravante simplesmente denominado de COMODANTE, e de outro lado Mara Joana
Felippe, divorciada, documentista, CPF: 258.356.338-66, residente e domiciliada à Rua Maçaranduba n.°
104, em São Bernardo do Campo neste Estado, deste momento em diante simplesmente identificado como
COMODATÁRIA, têm as partes por justo e acertado o presente contrato de comodato de uma Sala
Comercial, o qual reger-se-á pelas cláusulas e condições adiante elencadas.

DO OBJETO DO CONTRATO

CLÁUSULA PRIMEIRA: O bem objeto do presente contrato de Comodato é única e exclusivamente: uma
SALA COMERCIAL (com todos os seus pertences, incluindo NOTEBOOK) no subsolo do imóvel, sito Rua
General Feliciano Falcão n.° 25, não incluindo mais nenhuma área do mesmo e muito menos os funcionários
que neste são contratados da COMODANTE.
Parágrafo único: Será estipulada multa no valor de R$ 3.000,00 (Três Mil Reais) a cada ocorrência acima
não cumprida pela COMODATÁRIA.

DO PRAZO

CLÁUSULA SEGUNDA: A COMODANTE cede sua sala objeto deste contrato à COMODATÁRIA pelo
prazo determinado de 6 (seis) meses, sendo que ao término deste contrato será automaticamente rescindido,
independentemente de qualquer notificação ou aviso, devendo ser restituída a posse direta da sala juntamente
com seus pertences, incluindo o notebook, à COMODANTE.

CLÁUSULA TERCEIRA: Se após o término do prazo contratual a COMODANTE por liberalidade


consentir que a COMODATÁRIA permaneça sem oposição no imóvel por prazo superior a trinta dias, o
contrato passará a vigir por prazo indeterminado, podendo então ser rescindido mediante simples notificação
extrajudicial da COMODATÁRIA, concedendo o prazo de trinta dias para desocupação voluntária, sob
pena de caracterização de posse injusta.
DA RESTITUIÇÃO

CLÁUSULA QUARTA: Findo o prazo do contrato, ou requisitada a devolução da sala comercial na forma
da cláusula anterior, se não for o bem restituído no prazo aqui estipulado, fica desde logo convencionado
pagamento à COMODANTE, multa contratual no valor de R$ 730,00 (Setecentos e Trinta Reais) por dia de
atraso, não configurando dita cláusula penal, de forma alguma, ou convertendo o contrato em locação.

Parágrafo único: Não ocorrendo a devolução espontânea estará caracterizada a posse injusta, autorizando
a COMODANTE a propor a ação judicial competente de reintegração na posse. Neste caso, todas as
despesas processuais e honorários advocatícios dispendidos deverão ser integralmente ressarcidos pela
COMODATÁRIA, sem prejuízo das multas e demais perdas e danos constatados.

DAS OBRIGAÇÕES DA COMODATÁRIA

CLÁUSULA QUINTA: A COMODATÁRIA obriga-se a zelar pela integridade dos bens como se seu fosse
restituindo-os ao término do contrato, ou após, quando requisitado, nas mesmas condições em que os
recebeu, respondendo por perdas e danos. Da mesma forma obriga-se a pagar as despesas que incidam sobre
a sala comercial, seus pertences e o notebook em decorrência de sua utilização.

CLÁUSULA SEXTA: Com exceção das benfeitorias necessárias fica expressamente proibida a realização de
qualquer benfeitoria na edificação, salvo se precedida de prévia e expressa autorização da COMODANTE.
Neste caso não assistirá à COMODÁTARIA nenhum direito à indenização ou exercício de direito de
retenção, pois tais benfeitorias restarão definitivamente incorporados ao imóvel.

§ 1°. Eventuais gastos ou despesas efetuadas pela COMODATÁRIA em prol do bem dado em comodato
não ensejarão qualquer direito a ressarcimento ou indenização.

DA NATUREZA DO CONTRATO

CLÁUSULA SÉTIMA: Declara expressamente a COMODATÁRIA que está ciente que não possuem
qualquer vínculo de ordem trabalhista ou assemelhada com a COMODANTE.

Parágrafo único. Estando a COMODATÁRIA constituído em mora na restituição do bem deverá pagar
multa moratória, a qual tem por escopo a penalização pelo atraso na devolução do bem não configurando de
maneira alguma a conversão do contrato de comodato para locação.

ALIENAÇÃO ONEROSA DE POSSE


CLÁUSULA OITAVA: Em caso de o imóvel ser alienado a terceiros pela COMODANTE, ou ainda, em
caso de ser dado em locação ou gravado por qualquer forma de obrigação real que importe na transferência
da posse direta o presente comodato estará automaticamente rescindido.
DO FORO:

Elegem os contratantes o foro da Comarca de São Paulo, para dirimir eventuais controvérsias oriundas do
presente contrato, com renúncia de outros eventualmente privilegiados.

E por estarem livremente justos e contratados, cientes da obrigação contraídas e das conseqüências de sua
inobservância, assinam o presente instrumento em 2 (duas) vias de igual teor e forma, na presença de duas
testemunhas, obrigando-se por si e por seus sucessores.

São Paulo, 24 de agosto de 2021.

___________________________________ _______________________________
Representante: Milton Liberatto Representante: José Luiz Paulucci
COMODANTE: São Luiz Assessoria Contábil Ltda
CNPJ: 61.220.570/0001-81

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Mara Joana Felippe
COMODATÁRIA

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Testemunha: Milton Liberatto Junior Testemunha: Ricardo Sandoval Liberatto
CPF: 249.669.108-46 CPF: 288.673.998-70

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