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ABERTURA DO L.'. DA L.'. NO GR.'. DE COMP.'.

Na abertura dos trabalhos no Seg.'. Gr.'., o Ir Past venerável abre o L.'. da L.'. em
Amós, Cap. VII, Vers. 7 e 8. – Mostrou-me também isto: Eis que o SENHOR estava
sobre um muro levantado a prumo; e tinha um prumo na mão.

– O SENHOR me disse: Que vês tu Amós?

Respondi: Um prumo.

Então me disse o SENHOR: eis que eu porei o prumo no meio do meu povo de Israel;
e jamais passarei por ele.

Do texto extraímos que o prumo é a avaliação do povo de Israel feita por Deus, em
virtude deste não haver cumprido seus mandamentos. Deus assume a posição de
exímio construtor, que inspeciona a tarefa de seus obreiros, na construção de um
muro sólido e perpendicular, o que comprova a exatidão desta obra.

E no versículo 8 o prumo demonstra a retidão da lei de Deus, pois quando afirma


“jamais passarei por ele”, deixa claro a imperdoável falta cometida pelo povo de
Israel.

Outros textos existentes no livro de Amós versam sobre falta de moralidade, de


consideração para com os homens e de justiça social. Após a leitura dos versículos,
sobrepõe-se o Esq.'. e o Comp.'. entrelaçados com a perna esquerda do Comp.: por
cima e a direita por baixo das pernas do Esq.'. O Profeta Amós (o nome significa
aquele que leva algo consigo) foi um precursor do monoteísmo universal e criticou, no
seu livro, violentamente diversas nações, em especial Judá e Israel pela hipocrisia
religiosa, os costumes impuros, a corrupção dos que deveriam aplicar a lei, etc. Ele
era um humilde homem do povo que querendo eliminar de Israel os maus
governantes que abusavam do povo indefenso, percorreu o país durante 15 anos,
clamando pelo retorno da justiça honesta e ameaçando com o castigo divino.

Amós pedia para o povo estudar para deixar de ser escravos, purificar suas mentes
com a prática da virtude, conhecer e aplicar as tradições de seus antepassados para
voltar a ser um povo forte e respeitado. Amós criticava o desnível entre ricos e
trabalhadores sendo ele mesmo um cultivador de sicomoros, árvore que servia para a
construção.

Na sua visão do prumo Amós anuncia que os muros dos Templos, dos Tribunais e das
casas dos hebreus, estão condenados a cair, pois eles foram construídos sem as
ferramentas que dão estabilidade, conhecimento que foi esquecido por preguiça e por
soberba.

O Prumo este objeto do pedreiro, para nós representa aquilo que ele é na prática,
como instrumento usual de retilinidade: retidão, justiça, equidade e equilíbrio.

Difere o prumo usual das construções com o maçônico, pois este é constituído
simplesmente de um cordão com uma peça de chumbo na sua ponta, projetada de um
semi-arco, sem os complementos e forma daquele, como ilustrado em inúmeras
imagens. É de rudeza a aparência de um Prumo, à primeira vista, pela sua própria
singeleza como objeto, contudo, é de uma fidelidade incontestável, e faz a medida da
verticalidade perfeita.

E por esse fato, primordialmente, que se entende ter sido um dos motivos pelos quais
a Maçonaria o tem como símbolo de alto significado. O Prumo nos dá a verticalidade
que conjugando com o Nível, este nos conduz à horizontalidade. Assim concluímos
que o verdadeiro maçom deve buscar sempre sua elevação espiritual em busca da
real Justiça, Equidade e Retidão, burilando sua conduta no dia a dia em cada ação
empreendida, quer no lar, quer na sua profissão profana. E sempre voltado à busca da
Verdade, traduzida no aperfeiçoamento intelectual e moral. Cumpridor dos seus
deveres para com a Pátria, sua família, seus semelhantes, para consigo e com o
Grande Arquiteto do Universo, está o maçom Em Prumo: no caminho vertical que
movimenta o Ser no eterno desenvolver humano, seguindo retilineamente rumo ao
ápice do progresso espiritual.

Ir.'. Andrei Pires de Alcantara 


Ir.'. Carlos Antonio Chavero 
Loja João Braz 1116 - GO

BIBLIOGRAFIA 
CASTELANI, Jose. “A Maçonaria e sua Herança Hebraica”, 
FRANK, Thompson. “Bíblia Thompson” 
Ritual 2º Grau – Companheiro, R:.E:.A:.A:. – GOB - 2009 

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