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DOUTOR EM DIVINDADE
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DOUTORADO
EM
DIVINDADE
VI MÓDULOS
I - CONSTITUIÇÃO E CÓDIGOS DE LEIS PARA PASTORES E
IGREJAS;
II - CURSO MÉDIO EM TEOLOGIA;
III - ORATÓRIA, DISCURSO E MINISTRAÇÃO;
IV - DÍZIMOS E OFERTAS ALÇADAS;
V - ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA E;
VI – DIVINDADE.
3ª e 4ª
GUERRA MUNDIAL DO
APOCALÍPSE
Dedicatória
Verdade Profética
ÍNDICE
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INTRODUÇÃO........................................................................................................
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CAPÍTULO IV – ARREBATAMENTO......................................................................58
4.1 – conceitos. 4.2 – explicações bíblicas. 4.3 – modelo de ressurreição. 4.4
– sinais do arrebatamento. 4.5 – exatidão profética. 4.6 – data, dia e hora do
arrebatamento (noção, Igreja primitiva, Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja
Adventista, Igrejas diversas). 4.7 – especuladores. 4.8 – qual a Igreja que será
arrebatada. 4.9 – localização no tempo e espaço.
INTRODUÇÃO
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Aqui se trata de Doutor em Divindade. Visam fazer sábias todas as pessoas
quanto a conhecer o único Deus. Se você leitor pretende saber tudo sobre Deus e os
seus planos e projetos: A Terceira e Quarta Guerras Mundiais; qual o futuro da terra face
as nucleares; o Ditador que irá dominar os EUA, Rússia e o mundo; a futura moeda, a
língua, raça e religião universal; quantas pessoas já viveram na terra desde a sua origem
e quantas ainda poderão nascer; onde se situam o Céu e o Inferno e noções de quantos
já estão nesses lugares; a evaporação de toda água do mar; quantos judeus já nasceram
e morreram e milhares de curiosidades de Deus e de sua Criação! Então este é o curso
certo para você, e serás realmente de fato e de direito um Doutor e sem dúvida sobre o
título mais nobre, sublime e especial que poderia se estudar e existir em todo o Universo,
isso afirmamos sem chance de erro e sem pecar. Todos os doutores com essa ênfase
“Divindade” ou universitários e intelectuais dos países do Primeiro Mundo conhecem
muito de Deus e suas profecias quais estão todas registradas na Bíblia, por ser um tema
muito disseminado há décadas, principalmente em seminários, faculdades e
universidades onde se doutoram sábios e gênios. No Brasil, agora, é que estamos tendo
esta abertura; e à distancia o SBTe está sendo pioneiro.
A Bíblia desse único Deus verdadeiro, ênfase de nosso Doutorado, é o mais sábio
de todos os livros, possui profundezas de profecias para todos os tempos e pode levar
décadas para seu entendimento. Mas fazendo o presente curso de doutor em divindade,
você aluno poderá inteirar-se de todas elas em poucos meses, pois tivemos o cuidado,
zelo e capricho de sintetizá-las e comentá-las numa linguagem popular e da maneira
mais didática e pedagógica possível. Sabemos que o tempo é exíguo e, sobretudo
porque não resta mais prazo suficiente... A história é ingrata e a ciência deficiente, e não
conseguiram satisfazer os anseios culturais do homem. Jesus através de sua Palavra
revela Deus, esclarece tudo, e quem O teme já está no primeiro degrau do saber, na
primeira fase das dimensões e no ponto então de ser um Doutor. Deus é Espírito e
enquanto estivermos aqui no corpo adâmico apenas temos condições de conhecê-lo por
meio da Sua Palavra que é a “BÍBLIA’.
O Autor.
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CAPÍTULO I
PROFECIAS
CAPÍTULO II
ISRAEL
CAPÍTULO III
3.1-DEFINIÇÃO. Gentios, para o povo de Israel, são todos aqueles que não
pertencem à raça dos hebreus e que não seguem o seu Deus Jeová. Tempo dos
gentios para os judeus é tempo da dominação pagã sobre a terra santa e santuário
sagrado. Historicamente teve início em 604 a.C., quando a Babilônia subjugou
Judá (J. 25.9-11). Tempos depois voltaram os judeus à sua pátria e por um
período de 62 semanas proféticas (434 anos) voltaram a praticar os rituais no
templo, e após Jesus, novamente o “Santo dos santos” foi tomado pelos gentios
(Lc. 21.24).
Entretanto, gentios passaram a ter outra definição a partir da rejeição de
Cristo pelos judeus. Tiveram sim o nome de gentios todos aqueles que destruíram
Jerusalém, porém destes desqualificados e restos humanos é que saiu um povo
santo, escolhido e de boas obras, que é a “Igreja de Jesus”. Jesus veio para os
seus (judeus e irmãos), que o rejeitou, dando a oportunidade para todo o gentio
(não israelitas) ser chamado Filho de Deus. Antes de Cristo somente eram salvos
os israelitas e em raríssimos casos outros povos (ninivitas em Jon. 3.5, por
exemplo); depois de Cristo, qualquer gentio pode alcançar a salvação e o título de
Filho de Deus Pai, pela fé no Deus Filho.
Tempo dos gentios, é um capítulo que se preocupa com a vida da Igreja, ou
mesmo que “tempo da Igreja”: seu nascimento, crescimento, tribulações, doenças,
avivamento e arrebatamento glorioso antes do começar da 3ª grande guerra
mundial. Os convidados não quiseram aceitar a Jesus, não o proclamaram
Messias (Mt. 22.3) e, a partir desse fato, foi permitido a destruição de Jerusalém (o
que ocorreu no ano 70 d.C.); a pregação do evangelho passou para os demais
moradores da terra, sendo então aberto um parêntese na vida de Israel para que
os gentios tivessem a sua vez na vida e oportunidades de comunhão com Deus.
3.2 – NASCIMENTO DA IGREJA E SEUS 1ºS PASSOS. Os primeiros membros
da Igreja do Senhor Jesus, de fato, eram judeus, mas logo em seguida a
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obrigação, amor e graça de pregar o evangelho foi passada a todos os gentios
por ordem de Cristo (Mt. 28.19). Reunidos os primeiros discípulos, em Jerusalém,
desceu sobre eles o Espírito Santo, em pentecostes (Atos 2.1) e, quase três mil
almas foram juntadas à Igreja. Logo na fundação vieram as primeiras
perseguições: prisões, apedrejamento e dispersões (At. 8.1-2). A pregação do
evangelho com poder, curas e milagres espalhou rapidamente (At. 11.19) e o
pentecoste ficou conhecido, praticado e usado em partes longínquas (Corinto), não
sendo assim o pentecostes somente para o dia de pentecostes em Jerusalém
como querem afirmar alguns anglicanos, além do mais, as epístolas aos Coríntios
foram escritas dezenas de anos após o dia da descido do Espírito Santo, doutrina
sadia que seguem os santos. A história afirma que algumas manifestações
pentecostais deixaram de se evidenciar no final do século III e começo do IV nas
diversas localidades das igrejas cristãs. Vinda a reaparecer esporadicamente em
diversos lugares a partir do ano 1.500, porém com evidência mais expressiva a
partir de 1.906. As missões começaram. Paulo e Barnabé foram para Chipre,
Atenas, Corinto e a todas as províncias da Ásia menor, até o ano 50 d.C., em
Êfeso e Roma chegou em 58 d.C. Pedro foi para Antioquia e Roma, sendo
crucificado no ano 67 de cabeça para baixo, no tempo de imperador Nero, que
muito perseguiu os cristãos. Filipe foi usado por Deus na Ásia e muita gente
chegou ao conhecimento de Jesus; Bartolomeu e Tomé foram para as Índias;
Thiago para a Espanha; João morou em Éfeso, pregou na Ásia e foi o último a
morrer com cem anos, amava muito a Jesus e lhe foi mostrado o céu mesmo
antes de falecer (Ap. 21).
3.3-PRIMEIRO MILÊNIO DA IGREJA. No começo da Igreja, o evangelho foi
usado de forma plena, já logo no começo do segundo veio a decadência da fé,
surgindo também as perseguições do império que exigia adoração a César e seus
sucessores, entre eles Nero, Domiciano, Trajano, Adriano, Severo, Traciano,
Alexandre, Décio, Galo, Valeriano e outros, cada qual demonstrava mais
crueldade e barbarismo espiritual, punha em xeque a fé dos fiéis.
O apóstolo João foi o último a partir para o encontro com Cristo (no paraíso
celeste), faleceu aos cem anos de idade, fora lançado em uma caldeira de azeite
fervente, porém saiu ileso; posteriormente exilado para a pequena ilha de
Pathmos, entre a Ásia e Itália, pertencente ao arquipélago de dezenas de ilhas, ali
foi escravizado ao trabalho de minas. Escreveu o Apocalipse e com a morte do
tirano em 18-9-96, pôde voltar para Êfeso onde pela vontade de Deus escreveu o
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evangelho de São João e em seguida as três epístolas (1º, 2º e 3º S. João),
vindo assim estes quatro últimos da Bíblia a serem escritos.
Uma das grandes dificuldades dos primeiros séculos foi a originalidade da
Bíblia, devido às adaptações de dezenas de livros apócrifos e traduções variadas
de hebraicos, grego, latim, alemão etc. Os livros apócrifos entravam em pé de
igualdade e, muitas vezes, substituía o sagrado, o que ainda ocorre no berço da
religião Católica referindo à coleção de livros não canônicos, incorporados à
Setenta e Vulgata, rejeitados, entretanto, pelos judeus e protestantes. Também
não distinguiam os Pseudo-epigráficas, que eram os escritos judaicos,
extrabíblicos como Enoque, os 12 Patriarcas, Moisés etc. Da mesma forma os
Apocalípticos que são os livros de literatura que muito controvertem, toda essa
avalancha de livros que obscureciam datas, locais e autores sempre impediam o
crescimento da fé e conseqüentemente a queda do cristianismo.
Era enorme a dificuldade para se obter uma Bíblia. Havia os rolos em
algumas sinagogas de Israel. Com a destruição de 70 e uma outra de 133, o
Pentateuco ficou quase que extinto. Grécia e Egito guardavam alguma coisa em
papiros, porém muito pouco e não saía das sinagogas nesses locais. Os livros dos
Evangelhos e as Cartas dos apóstolos ainda não tinham circulação normal entre
as igrejas, demorando ainda um período de cem anos para serem reconhecidas
como inspiradas por Deus, depois disso começaram a enviar cópias de uma igreja
para outra na forma burocrática de pergaminho (pele de cordeiro). Houve igreja
que tinha apenas uma Carta ou um Evangelho por quase um século. Marciano, no
ano 140, foi um dos primeiros a se preocupar em reunir as cartas dos apóstolos,
os evangelhos, leis, profetas e literatura, conseguindo tão somente o Evangelho de
Lucas e mais 10 cartas, sendo aí a primeira Bíblia do novo testamento. Seguido
por Justino que, em 150, fez também uma segunda reunião parcial. Roma, anos
depois e mais quase 200 anos de trabalho e um dispendioso gasto, conseguiu
reunir todas as cartas, evangelhos e o velho testamento, onde aproveitou a
oportunidade e colocou muitos livros apócrifos (não inspirados) no rol da primeira
Bíblia, qual foi examinada por Lutero no século XVI, fazendo a exclusão dos não
inspirados e usam-na, hoje os cristãos genuínos.
Com o advento da imprensa e da liberdade religiosa as coisas melhoraram.
A primeira Bíblia completa do século III pesava quase 300 quilos e era muito difícil
de manusear (em média de 30 rolos em torno de 10 quilos cada rolo, só o
Pentateuco continha 5 rolos), e quanto à leitura era também muito difícil, porque
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eram escritas no latim clássico ou hebraico puro e, acima de tudo, a igreja
permitia o uso e leitura somente à cúpula.
Constantino tornou-se cristão, em luta com Marxêncio pela coroa, orou ao
Deus dos cristãos e lhe apareceu uma luz, dando-lhe a vitória em 313, e decretou
a religião oficial do império; foi batizado pelo bispo Silvestre, fortalecendo, a
princípio, a Igreja cristã, que já se encontrava desvirtuada do original, onde maior
parte dos dons do Espírito Santo não se revelavam mais. Então, a Igreja vivia meio
termo, existiam, de um lado, os mártires e verdadeiros testemunhos de fé viva e,
do outro, os falsos e covardes. Com a oficialização, ficou fixada a sede em Roma e
teve jurisdição em todo o império. O domínio da Igreja ficou controlado pelo estado
e o cabide de empregos ficou visível dentro da hierarquia, resultando na cegueira
espiritual da maioria dos cristãos e, em conseqüência, a diminuição da maior Igreja
da época, era o inicio das grandes impurezas e fermentos que maculou parte da
Igreja pura que nasceu em Pentecostes.
A idolatria começou a entrar no berço da igreja, o uso da cruz, imagens e
feriados começaram a ser decretados. O natal chegou pelas festas e morreu parte
do avivamento de Cristo nos corações. Do século IV em diante, a igreja se
babilonizou e as maiores corrupções foram vistas dentro dos templos, o que se
estende até os dias de hoje e somente terá fim no final da grande tribulação (Ap.
17.18-19).
No ano 378, as religiões não cristãs da Babilônia passaram para a liderança
de Damaso, que era bispo de Roma, época que foi instituída a crença em Maria
como mãe de Deus. No tempo de Gregório a abominável idéia de purgatório como
um lugar intermediário do céu e inferno foi lançado, com alegações de que era
para cumprimento da pena e purificação da alma, resultando daí a pregação da
necessidade de reza, missa e esmola para atenuar os sofrimentos e transportar as
almas do purgatório para o céu.
Agostinho no século IV foi um grande defensor da idéia e doutrina do
purgatório, o que posteriormente ocasionou e originou a venda de indulgências
(preço do perdão do pecado).
O barbarismo substituiu a doutrina de Cristo, a ponto de, no ano de 366, o
papa Damasco matar 160 candidatos da lista para chegar na cadeira do poder.
Quando o imperador conflitava com papas, estes eram punidos e exilados a
exemplo do papa Martinho no ano 653, o bispado universal fixou nos pensamentos
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dos dominadores da Igreja Romana no séc. VII, caiu o bispado de
constantinopla e prevaleceu o Romano, era agora o exclusivismo.
Os gentios (aqui se refere aos pagãos) no século VII ficaram de frente a
mais uma religião herética para optarem. Maomé, juntamente com um judeu persa
e alguns cristãos, criou em Meca (Arábia) uma nova religião. Maomé compôs um
amontoado de lendas com algumas verdades da Bíblia, dizendo ao povo que era
profeta e que fora revelado pelo anjo de Israel (Gabriel); um de seus últimos atos
foi colocar a sua bandeira na mão de Omar, filho de Zeid, um dos mais ardentes
partidários do profeta. Hoje ainda existe no lugar do templo de Salomão, a
mesquita de Omar (Israel).
Maomé com o seu deus Alá, “crê ou morre”, prometia prazeres carnais na
vida além. Em 622 começou a ser escrito o livro sagrado do islamismo, “Corão”,
escrito pelos discípulos de Maomé, prega aversão a judeus e cristãos, proíbe
vinho e carne de porco (provoca lepra no calor). No livro de “Al-Krom”, há
versículos, cujo sensualismo é muito forte.
No capítulo 33,49 e 50 diz-se: “Maomé pode ter quantas mulheres quiser.
Cada homem pode ter quatro e Maomé pode usar os seus direitos como profeta”
(teve 15 esposas e 12 adjuntas).
No capítulo 77:30-32 diz-se: “A morada da felicidade (no céu há 4 jardins de
delicias), será a partilha dos homens virtuosos. Será plantada de árvores e de
vinhos, moças celestes de seios arredondados e palpitantes farão o ornamento
dela”.
Há muitas passagens como esta; cap. 55:38, 56:22-23, 76:5-23 etc. no cap.
4.38: “Os homens são superiores às mulheres... A submissão põe-nos ao abrigo
dos maus tratos. Deus é sublime”. Hoje é a primeira religião em número de
adeptos, depois do cristianismo.
Quanto as mulheres de Maomé: “uma delas, Aixa, era filha de Abu-Bequer,
o amigo mais querido e o conselheiro mais íntimo do profeta. Quando a desposou
ela contava com menos de 10 anos e ainda brincava com bonecas”. As mulheres
de Maomé moravam em aposentos e com elas aplicava o sistema de rodízio.
Uma religião que mostra prazeres carnais é uma religião contra Deus,
porque a Bíblia ensina a viver o espírito e mortificar a carne.
A Igreja do Senhor Jesus continuou a caminhar, embora com pessoas
fraquíssimas na fé e que podiam ser contados nos dedos, de direito era grande o
número de sectário ao catolicismo, no entanto, poucos, quando faleciam, eram
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conduzidos pelos anjos para o seio de Deus, para o descanso e repouso. E
muitos para o purgatório eterno.
No século VIII, com o uso de imagens, velas, beijos e outras coisas são
primitivas, teve início a separação da Igreja Universal em Católica Apostólica
Romana e Grega Católica Ortodoxa. Roma também caiu na política; mil anos de
império em todo o mundo civilizado – as forças desfaleceram e outros países
conquistaram o poder, porém o império do cristianismo romano continuou. O
império romano foi invadido pelos bárbaros e prejudicou a expansão da crença.
Santo Agostinho foi para a Inglaterra na idade média; São Bonifácio para a
Alemanha, no séc. VIII; Pepino rei da França doou uma grande parte de terras à
igreja no centro da Itália.
Os gentios estavam a presenciar o término do primeiro milênio após Cristo,
mil anos que trouxe um temor de fim de mundo. A igreja explorou a boa fé dos fiéis
e começou a pregar a volta de Jesus Cristo. Os adeptos de toda a Europa
esperavam o Cristo, vendiam propriedades e corriam para Sião em Israel, os
mosteiros das igrejas ficaram cheios na véspera e no dia final.
O dia “D” chegou, completaram os mil anos, até a meia-noite o Cristo não
veio. O século XI voltou a ser normal, grandes igrejas foram erguidas com os bens
daqueles que agora ficaram mendigando; luxuosas fazendas eram adquiridas e,
castelos eram comprados pela igreja.
3.4-SEGUNDO MILÊNIO DA IGREJA. Uma igreja fraquíssima por falta de sã
doutrina, pela escassez de homens de fé e tementes a Deus é o que se herdou do
primeiro milenar da doutrina fundada por Jesus.
A igreja passou a usar os ignorantes para invadir Jerusalém e tomá-la dos
maometanos; um papa, Urbano, denominou o movimento de “cruzados”. Roma
perdeu o poder imperial, mas continuou com o poder “Cristão” sobre os países:
destituía reis e impunha ordens. O temor de obediência ao clero ficou impregnado
em todos os povos. Naquela época, ser excomungado, era o fim da vida social. As
inquisições impunham penas de morte pelo fogo em praça pública. A igreja
possuía quase metade das terras de todos países da Europa. Sempre houve
anarquia na cúpula; houve o caso de dois papas assumirem o poder ao mesmo
tempo (episódio que ocorreu no século XIV com França e Roma). Em outra
oportunidade houve um papa que era mulher; a Bíblia era pregada no latim, não
importando a língua do ouvinte.
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Diante de milhares de adeptos, surgiam aqueles de uma fé mais
acentuada que percebiam que a chamada “religião” não seguia os preceitos
Bíblicos e tentavam protestar. Os séculos passaram, a sabedoria crescia junto aos
povos.
A conscientização começou a chegar junto com a cultura intelectual; a
queda do império romano, os domínios de outros povos e as descobertas
marítimas também fizeram parte do renascimento espiritual.
Portugal começou a traduzir a Bíblia nos tempos do rei D. Diniz (1279-1325),
tendo terminado nos tempos de D. João I (1385-1433). Depois a Inglaterra já se
libertava nesse sentido. John Wyclif e seus auxiliares em 1383 também traduziram
a Vulgata Latina, em seguida a Alemanha e assim o despertamento foi geral, e
dentro de poucos séculos todos puderam obter conhecimentos originais e afastar-
se da idolatria e carnalidade da Babilônia mística. As represálias começaram a
serem mais agravantes, para coibir o avanço do despertamento da verdade.Wyclif,
por ordem do papa, teve o corpo desenterrado; queimado e jogado as cinzas no
rio, este no mar, espalhando daí o evangelho por todo o mundo. Milhares foram os
martírios a partir do século XIII, porque tentavam denunciar algumas
irregularidades. Em 1300 houve o pacote econômico para aumentar o lastro
financeiro e começou a vender a salvação e perdão de pecados (até mesmo
pecados futuros). O imperador Henrique IV vendia posições hierárquicas e, em
outras regiões, os príncipes lutavam contra a igreja e ficavam com os bens do
clero.
A Igreja romana não tinha mais estrutura para suportar as muitas rebeliões,
o império durou por muitos anos e tudo parecia que em pouco tempo o apogeu
chegaria ao fim, e chegou a durar demais, porque desde o ano 313 d.C., a Pérsia,
Armênia, Geórgia e Índia não mantinham boas relações com Roma, e da mesma
forma, desde o ano 400 d.C., toda a Ásia menor, Egito, Creta, África do Norte,
Espanha, Gália, Grécia, etc. as Igrejas bizantinas (Ortodoxas) separaram de
Roma, pois não aceitavam a supremacia papal, os livros apócrifos, doutrinas de
adoração a Maria, purgatório e de indulgências. As Igrejas Orientais nascidas na
Judéia com 4 grandes patriarcados, 381 em Constantinopla, 451 em Jerusalém,
519 em Antioquia e 537 em Alexandria e, o avanço do Islamismo, em muito
contribuíram para a decadência gradativa de Roma.
Os reformistas não aceitavam a tradição da Igreja Romana, alegando
contrária aos ensinamentos de Deus da forma primitiva. Lutero, monge de Erfurt
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(Alemanha) era advogado, teólogo, filósofo, professor Universitário e eloqüente
pregador, era mais um reformador que corria o risco de vida. Deus o ajudou,
protestou e teve o apoio social de sua cidade e alunos, além do seu rei. Justificou
as suas ações e teve, a partir daí, a grande vitória da liberdade cristã. Guerreou e
venceu um império de 1.500 anos, centenas de países e milhares de padres,
bispos etc. Usou como arma apenas a sabedoria espiritual na defesa de uma
causa santa.
Lutero traduziu a Bíblia em Alemão, teve apoio, por protesto, dos “príncipes
alemães do norte”, de onde originou os “Protestantes”. Pregou a justificação pela
fé e a liberdade de leitura e interpretação bíblica. O rei da Inglaterra rompeu com o
papa e ajudou o anglicanismo calvinista.
Com o advento da reforma luterana surgiu a primeira igreja Cristã
independente do papa. A reforma não conseguiu modificar a vida de Roma e sua
vasta estrutura hierárquica; porém conseguiu o direito de se reunir grupos de
pessoas em qualquer lugar em nome de Cristo para meditar a Bíblia por inteira, o
que antes somente a igreja romana tinha esse domínio, embora não fazia. Tinha o
seu tribunal, aplicava suas penas (morte na fogueira) e não abria mão de sua
ditadura porque era um negócio rendoso; praticamente toda a família tinha de
enviar um filho para o ingresso na carreira episcopal, e isso fazia um envolvimento
sociológico muito entrelaçado e, nessa base, a igreja se apoiava e era possuidora
de quase a metade das terras dos países onde dominava.
O século XVI trouxe a revolução espiritual. Era o limiar para a
reaproximação da Igreja de Pentecostes. A história registrou que surgiu a primeira
igreja “Protestante” e naquele século surgiram inúmeras outras igrejas das quais
muitas ainda vivem nos dias de hoje como o caso da “Igreja Batista” da Holanda e
Inglaterra, fundada por John Smyth e Thomas Helwys, que se separaram da
anglicana (Batistas não aceitam doações oficiais para não se ligarem ao Estado).
Em poucos dias, os responsáveis se divergiam entre si e constituíam outras duas
ou mais denominações. Os reformistas da França, Alemanha, Inglaterra etc.,
tinham seus pensamentos diferentes quando interpretavam e aplicavam a doutrina
da Bíblia e se dividiam e divergiam entre si e, a cada ano que se passava,
dezenas de novas denominações surgiam e, assim, se alastrou por todos os
países, chegando até os nossos dias e o próprio Brasil é palco de divisões de
igrejas a todo o momento. Há hoje milhares de ramificações denominacionais que
pregam a Cristo, espalhadas pela face da terra.
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O Evangelho se espalhou novamente pela Índia, no século XVI. Japão
proibiu e perseguiu a Igreja de 1600 a 1862, em 1809 Napoleão prendeu o papa
Pio VII e dominou o patrimônio da Igreja Católica, sendo liberto em 1815. A
maçonaria por direito, ocupou o patrimônio da referida igreja acima mencionada
em 1848 (maçonaria é sociedade secreta de caráter filantrópico de origem antiga,
se perde em hipóteses e até lendas, chegando a Salomão, Hirão e carmatismo da
Pérsia. Usam avental, chapéu e espada em memória das confrarias inglesas,
dividem em 3 graus exteriores e 30 ocultos, exigem do iniciante: testamento;
depois com os olhos vendados, é admitido no templo, presta juramento e recebe
avental e um par de luvas. As maçonarias que exigem dos seus membros a fé em
Deus e crença em milagres são as mais fortes e humanas, além de incluir nos
“estudos” discussão sobre profecias bíblicas e serem públicas como acontecem na
Inglaterra, EUA, Escócia e outros países. Nestas últimas décadas estão tendo
grandes aberturas e inúmeras “cerimônias de rituais” estão sendo abolidas por ser
consideradas excesso de formalismo). Em 1870 um rei residiu no palácio do papa.
Em 1829 a Santa Sé fora separada da Itália, tornando-se o Estado do Vaticano. A
Igreja Católica instituiu o rosário em 1230, canonizou livros apócrifos em 1545, no
concílio de Trento; decretou a infalibilidade papal em 1870 e teve cisões entre os
franciscanos, divididos sobre a noção de pobreza e favorece uma mística
heterodoxa e heresias. Hoje a Igreja Católica está mais do que ameaçada pelo
liberalismo e socialismo, nem mesmo o ecumenismo tapará a rotura até então
existente ferida de dezessete séculos.
O catolicismo falhou, as várias denominações cristãs se encarregaram de
levar a palavra da verdade até os confins da terra e isto está sendo feito com muita
precisão. Os membros da Igreja de Jesus nestes últimos cinco séculos
aumentaram em rol. O serviço de evangelização aumentou muito principalmente
neste final de século XX e começo de XXI. A Bíblia já é traduzida em mais de
1.600 línguas e dialetos. Os EUA já enviaram mais de sessenta mil missionários
nestas últimas décadas, afora as grandes ajudas financeiras para as edificações
de templos e é justo, merecido e louvável reconhecer os trabalhos dos pioneiros
batistas, presbiterianos, metodistas e tantos outros; em segundo lugar vem a
Inglaterra com cinqüenta mil missionários, e assim seguem vários outros países
europeus de missões. Em 1906 o Espírito Santo se evidenciou novamente através
dos vários dons e reapareceu com mais proporção o pentecostalismo primitivo,
qual estava em escassez desde o século IV (313 d.C.).
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Afirmam que alguns cristãos nos séculos XVI a XIX exercitaram todos os
dons do Espírito Santo e, em 1906 em uma escola Bíblica nos EUA, em Kans e
em uma Igreja, em Los Angeles, se desenvolveram fora do protestantismo
tradicional. O movimento atraiu gente de todas as denominações e cada qual
queria se santificar mais ainda para receber algum dom misterioso do Espírito de
Deus. Nos EUA foi manchete por longos anos as evidencias dos “dons do Espírito
Santo” (I Cor. 12.10). A partir de tal época, uma nova chama ficou acesa nos
corações dos cristãos e novos missionários partiram para a China, Índia, África,
Brasil, Chile etc, que em 10 anos assumia âmbito mundial. O Chile veio a
presenciar os mistérios em 1909 e o Brasil em 1911 (pela primeira Igreja
Assembléia de Deus por 2 missionários Batistas), no Pará, Belém. Na idade média
a descida do Espírito Santo era lembrada por símbolos, soltavam pássaros e
faziam chuvas de flores pelas ruas. O Espírito Santo faz o papel de convencer,
regenerar, edificar e consolar aqueles que fazem parte da Igreja de Jesus, estando
a pessoa cheia, dá frutos; mais cheio ainda recebe “dons” e em poucos dias, esse
Espírito Santo entregará a Igreja para Jesus nos ares, e na terra dará início a
grande guerra mundial.
CAPÍTULO IV
ARREBATAMENTO
CAPÍTULO V
JERUSALÉM CELESTE
CAPÍTULO VI
3ª GUERRA MUNDIAL
CAPÍTULO VII
O MILÊNIO
INTRODUÇÃO. Esse capítulo trata dos acontecimentos e fatos que irão surgir na
face da terra durante um período de mil anos. Será depois da grande tribulação e
antes do juízo final. Não é o céu nem tão pouco a Jerusalém Celeste. Este período
é comumente chamado de milênio ou governo perfeito de Jesus e da Igreja sobre
os habitantes da terra. Nesta oportunidade a Igreja de Jesus já foi arrebatada e o
tribunal e bodas já se encerraram, a grande tribulação e juízo das nações já
findaram. Época em que Satanás ficará preso no abismo e o Espírito Santo fará
morada em todos os corações, sendo Jerusalém a capital da terra e Israel a capital
do planeta e sendo os judeus muito queridos. Será um período de maravilhas
entre os homens; ódio, guerra e fome não estarão presentes e o Cristo irá mostrar
a sua força de Rei e a santidade de seu domínio.
Os habitantes da terra que adentrarem para o milênio serão em número
muito reduzido, mas aumentarão rapidamente; a morte estará muito distante e a
doença pouco poderá em seus efeitos. As nações da terra dentro em breve se
reconstituirão e o menor virá a ser um mil. A Igreja neste período estará com o
Cordeiro na Jerusalém Celeste e esta sobre a terrestre de maneira a ser avistada
por baixo. Naquela, Cristo e os fiéis reinarão em espírito sobre as nações e
cidades da terra, os corpos glorificados sairão pelas doze portas a passear pela
terra e por todo o universo, porém não misturados com os habitantes milenares.
Ao findar o milênio a terra estará com uma superpopulação e Satanás será solto e
sairá a enganar as nações e, serão devorados por fogo do céu os viventes do
milênio que tentarem rebelar-se contra Deus (devorados significa mortos para
serem julgados no juízo final), da mesma forma não aconteceu com o diabo,
porque este fora lançado no lago de fogo, onde já estavam a besta e o falso
profeta desde o final da grande tribulação, vindo depois disto o juízo e o novo céu
e nova terra.
115
Neste capítulo, assim como nos demais, trata-se exclusivamente da parte
prática e consuetudinária, deixando à parte as doutrinas e estudo teórico
infundados. Afora a Bíblia, todas as doutrinas milenares são falsas e absurdas,
como a exemplo o Quiliasma (segundo a qual os predestinados, depois do juízo
final, ficariam mil anos na terra, no gozo de prazeres “do gr. Khylias, milhar”).
7.2-ÉPOCA DO MILÊNIO. Inicia-se o milênio no primeiro dia após a prisão de
Satanás (Ap. 20.1-3) e logo após a ressurreição dos mártires que faleceram
durante a grande tribulação e, logicamente, após o segundo advento de Cristo na
face da terra (no primeiro advento ou nascimento ele veio para servir e no segundo
advento para ser servido) no primeiro serviu de propiciação pelos pecados de
quem n’Ele crer e no segundo para ser glorificado como Rei e instaurar um
domínio que não passará. Alguns comentam que o milênio começa 30 dias após o
completar da 70ª semana de Daniel ou 1290 dias após o abominador desolar o
templo em Jerusalém, argumentam que 1.260 dias é de abominação (um tempo,
tempos e metade de outro tempo) e 30 dias a mais é do juízo das nações onde
Cristo e a Igreja julgará as nações. Cristo vem para vencer, julgar e reinar; reinar
primeiramente no milênio e depois, por toda a eternidade. Indiscutivelmente, o
milênio será após o arrebatamento e tribunal das obras e galardões dos teístas e
antes do juízo final.
Dura exatamente um mil anos, claro que quando se diz de coisas espirituais
e se trata de Deus, não deve ser contado ou medido numericamente e um dia para
Deus é como mil anos e mil anos como um dia. Porém, com respeito ao milênio,
serão exatamente um mil anos. Embora o governo seja santo, todavia os
governados ainda serão adâmicos e será o último período da geração de Adão
sobre a face da terra, contando assim a geração com tendência de pecado, com
doença e morte ainda. Então serão 10 séculos, tempo suficiente para que todo
joelho se dobre perante a face do Senhor e vejam as suas maravilhas. Se finda o
milênio no último dia, mês e ano, e aqui, sim Deus já deixa marcado o término o
que já não é o mesmo com o período da graça (tempo dos gentios) em que a
Igreja ainda está na terra e incompleta.
Alguns erradamente divulgam que de Adão ao dilúvio passaram-se mil anos;
de Noé a Cristo quatro mil anos e de Cristo a Cristo passariam dois mil anos e
concluem que no fim de sete mil anos haveria de se começar outra era, a do
descanso e governo perfeito, e nisto não se deveria crer devido à exploração do
prazo, o que é antibíblico e, realmente Cristo não veio no ano 2.000.
116
Outros dizem que no primeiro milenar o homem viveu a era da caverna,
depois do cavalo, carro, barco, balão, avião e a atmosfera que é a última era
adâmica e, daí à frente, entra no oitavo milenar, a era do extraterrestre ou da
Jerusalém do céu, isto não tem sentido e aval bíblico somente concernente à
fixação do ano dois mil como o fim da geração adâmica e é conflitante com a
sabedoria espiritual, tanto que Cristo não veio no ano 2.000.
O “sete” realmente é um número da perfeição, porém não pode explorá-lo no
sentido de querer invencionar o que não foi retransmitido pela Bíblia, ou seja, a
data do retorno de Cristo. “Deus descansou no 7° dia; a semana tem 7 dias;
Moisés deu ordem para não semear e podar a vinha no sétimo ano; a arca de Noé
repousou no 7° mês; o homem pode levar sete meses para nascer; ovos de
pomba levam 2 x 7 (14) dias para chocar; de galinha 3 x 7; de pata 4 x 7; de gansa
5 x 7; de avestruz 7 x 7; coelhos gastam 4 x 7 para gestação; espécie humana 7 x
38; a febre tifo e outras doenças duram 3 x 7 para sarar. O homem tem: 7 orifícios
na cabeça; 7 partes no sentido nervoso e sete glândulas de secreção. 7 ramos
lingüísticos. 7 x 10 é a idade da geração (Sl. 90.10), a sepultura tem 7 palmos. A
fase da lua tem 7 dias e o retorno da mesma lua dura 7 x 4. José interpretou o
sonho de 7 anos. 7 notas musicais e 7 são as cores. 7 diáconos da 1ª igreja (At.
6.3) e 7 igrejas iniciais. O Apocalipse divide em vários setes. 70 x 7 (símbolo de
infinito) é a conta dos perdões ao dia. 7 palavras de Jesus na cruz. 70 semanas de
Daniel. 7 vezes multiplicado o castigo sobre os judeus (Lev. 26.28) e sete anos da
grande tribulação e, por coincidência, o 7° capítulo deste livro é o milênio, “governo
perfeito de Deus sobre a terra”.
7.3-REINADO DE CRISTO E A IGREJA. Cristo e a Igreja descerão do 3° céu para
o 1°, de maneira visível no final da grande tribulação, ou melhor, para colocar um
fim na tribulação, para despedaçar o último império da terra que será o do
anticristo, onde serão lançados no fogo a besta e o falso profeta. Cristo descerá
também para o fim de livrar Israel do ataque final de Armagedom ou do desfecho
da terceira grande guerra, ocasião em que será dada a carne dos corpos dos
aliados do anticristo para as aves comerem. Será a grande ceia dos iníquos (onde
estes próprios serão refeições) e as aves podem ser uma espécie de aves
devoradoras da parte do céu que, excepcionalmente, aparecerão naquele
momento, ou podem ser efeitos de alguma radioatividade permitida por Deus.
Sempre para a ascensão de um reino é destruído outro (a história prova
isso) da mesma forma o reino de Cristo, considerado como pedra que cai do céu
117
(Dn. 2.34-46) e dum só golpe, põe fim ao domínio dos gentios; este tempo dos
gentios que começou com o cativeiro de Judá por Nabuco (II Cr. 36.1-21), Cristo
fala e seus inimigos perecem; o poder da voz, a audácia de pronúncia sempre é
característica do Rei e nem sempre precisa travar luta corporal ou mesmo ser
ajudado pelo exército celestial (Jo. 18.4-6). Cristo e a Igreja reinam sem a
intervenção de Satanás, e este no abismo (abismo não quer dizer uma terra sem
habitantes como erradamente afirma Ellen G. White. É cadeia isolada mesmo).
Cristo desce em cavalo branco, símbolo de retidão, força e vitória, em um
céu aberto onde toda terra poderá presenciar a descido do poder. Fiel e
Verdadeiro é o nome dado também ao Rei Jesus, ao passo que do homem é
fraqueza e engano, e do anticristo é enganador e mentiroso. Cristo é supremo,
absoluto e todo-poderoso, carregado de justiça e destruidor do mau e também do
mal (porque é o médico dos médicos). Naquele tempo, trocará a coroa de
espinhos por coroa de vitória e com muitos diademas, verdadeiros e justas e não
falsas e injustas como os 3 da coroa humana ou os 7 da coroa do dragão (Ap.
12.3) ou os 10 dos 10 chifres da besta (Ap. 13.1).
No momento em que Satanás for preso e lançado no abismo, começa ai
então o reinado de Cristo, isto é a atuação da força de Cristo sobre a terra; a partir
desse momento, o evangelista e profeta João (não o batista) passou a descrever
que viu tronos, e as almas dos mortos fiéis durante a grande tribulação
ressuscitarem e passarem a viver e reinarem com Cristo. Sendo estas almas um
complemento da Igreja de Cristo e que participarão de todas as regalias que as do
arrebatamento inicial.
O reino de Cristo abrangerá os quatro cantos da terra (Is. 9.6-7; Dn. 7.13-14;
Mq. 4.1-4; Zc. 8.3-29; 14.1-21). A sede física do reino será a Jerusalém terrestre e
a nação de Israel (Is. 2.2-4; 4.2-4; Joel 3.17-20; Mq. 4.2) e a sede espiritual será
na Jerusalém Celeste. Neste fim de grande tribulação e começo de milênio, Cristo
desce com os seus santos (a Igreja), estes terão corpos espirituais, e glorificados,
concomitantemente desce a grande cidade a santa Jerusalém (Ap. 21.10) e paira
sobre Israel e a sua luz brilha sobre todas as nações, Cristo e a Igreja adentram
por esta cidade (pode-se compreender que a própria cidade é a noiva) para
começar o reinado e passam a não serem mais vistos pelos olhos terrenos e
começa a vida milenar. A Bíblia numa parte (Ap. 19.11-15; 20-4) mostra Cristo e a
Igreja no cortejo, juízo das nações e assentado em tronos, silenciando aqui o
estado no espaço até que se terminam os mil anos. No entanto, em outra parte
118
(Ap. 21.9-11) do mesmo texto sagrado mostra a grande cidade, a santa
Jerusalém, que de Deus descia do céu, e fazendo esse paralelo, compreende a
localização residencial e domiciliar de Cristo e da Igreja no período milenar que é
dentro da celeste e por cima da terrestre.
João vê tronos de onde a Igreja começa a reinar com Cristo e será para
sempre (I Tes. 4.16-17) em conjunto com Cristo (II Tm. 2.12), sobre todas as
nações da terra durante e após o milênio (Ap. 2.26-27). A Igreja será glorificada
juntamente com Cristo (co-herdeira de Cristo e herdeiros do Deus Pai).
Inicialmente os discípulos (todos servos de Jesus) estarão sobre tronos para julgar
as 12 tribos de Israel (Mt. 19.28; Lc. 22-30; I Co. 6.2-3). Toda a Igreja aparecerá
com Jesus em glória (Col. 3.4) e compartilhará com o trono de Jesus, assentando
junto com Ele (Ap. 3.21), e serão coroados a cada um (II Tm. 2.12) e regerão as
nações da terra com muito poder (Ap. 2.26-27).
O reino de Cristo terá duas sedes: celeste e terrestre. A terrestre será um
reflexo da celeste e fica por baixo, contemplará a sua luz e poder bem de perto
(comentam-se 555 Km de altura). Para melhor compreender é como no caso de
hoje Satanás e suas hostes dominam atualmente o mundo, sem ninguém o
perceber, assim o Senhor Jesus e a Igreja, reinarão nesta primeira etapa por mil
anos e em etapa posterior para toda a eternidade (porque os lavados e remidos
pelo sangue de Jesus nunca se apartarão domiciliarmente da celeste). Na
Jerusalém terrestre, “a futura capital da terra”, estará o templo de adoração a
Deus, com os lugares de símbolos da presença do Senhor, igual ao primeiro
templo construído por Salomão, terá no futuro, o trono de Davi para que se
assente o Rei dos reis, porém Cristo não assentará fisicamente na cadeira real,
mas assentará de forma espiritual e invisível aos olhos dos terrenos; estará de
forma visível, glorificada e espiritual em conjunto com a Igreja, na celeste. O reino
do Senhor englobará toda a terra e a prosperidade rodeará o globo e prevalecerão
em todos os quadrantes da terra (Is. 9.6-7; 11.9; Dn. 7.13-14; Mq. 4.1-4; Zc. 8.3-
29; 14.1-21).
O trabalho dos fiéis é ser reis e sacerdotes durante e após o milênio (Ap. 1.6
e; 5.10) e cumprir função honrosa e missão elevada, julgar com equidade e justiça.
Os membros reinarão sobre cidades (Lc. 19.19; Ap. 2.26) serviços estes que não
trarão nenhum cansaço e sempre acumulado com adoração e louvores a Deus
(Ap. 7.16-17; 5.7-14). A Igreja por seus membros poderão entrar e sair pelas
portas quando convier e passear por sobre a terra e em todas as partes do infinito
119
(Deus é onipresente), porém, entende que os habitantes da terra não
perceberão os corpos espirituais quando estes estiverem passeando, penetrando
ou pisando na terra; os terrenos perceberão apenas a influência do amor, do bem
e da justiça dos extraterrenos. Os fiéis da Jerusalém dos céus verão a face do
Senhor, porém os da terrestre não terão essa regalia e apenas sentirão a força do
seu poder. Entende-se.
Jesus e a Igreja não irão reinar diretamente no sentido material, como a
exemplo em dando ordens para executar obras: fazer uma cabana, mudar uma
vinha, colher algum cereal etc., a administração pública e particular fica a cargo
dos homens, subjugados a Israel e este por Deus. A administração espiritual torna-
se visível porque todos os corações terão a presença de Deus e viverão na paz e
na esperança. Pensam na extinção dos reinados terrestres bem como na forma de
eleições, visto que a plena compreensão, colaboração e esforços mútuos estarão
presente por todas as partes, preservando, contudo, as nações, mas todos serão
apenas um povo embora com divisão geográfica, porque levarão glórias à Deus
em Israel. As grandes cidades caíram e os montes e ilhas foram abalados no final
da grande tribulação; no decorrer do milênio, outras irão se construir e ganhar
destaque e poderão ter no final dos mil anos gigantescas cidades naturais sem
favelas, cortiços, delinqüência e terrorismos.
A presença de Cristo e da Igreja na face da terra é o mesmo que dizer que o
remédio de Deus estará presente no meio dos habitantes, folhas de árvores da
vida e seus frutos às nações. A Igreja de Jesus são todos os arrebatados antes da
grande tribulação ou no final desta e juntamente com Cristo reinarão sobre a terra,
saindo ou não pelas 12 portas. Seria impossível e muita regressão, voltar os fiéis
com corpos glorificados a morar na face da terra e em cidades comuns, misturado
com alguns choros, lágrimas e morte do milênio. A cidade dos redimidos é
extraterrena de formato e estrutura excepcional onde as vestes são a glória de
Deus e não o algodão da terra, o pão é o espiritual e não de trigo do campo, esta
morada já está preparada antes mesmo da fundação e existência da terra.
7.4-HABITANTES DA TERRA. Os habitantes da terra durante os mil anos do
governo fiel de Cristo serão todos aqueles que forem absolvidos dos juízos das
nações feitas por Deus no vale de Josafá em Israel, automaticamente aqueles que
escaparem dos castigos da grande tribulação. Conclui que primeiramente serão os
144 mil Israelitas (doze mil de cada tribo de Israel) os quais estavam guardados e
seguros pelas mãos de Deus no monte de Sião na Jerusalém terrestre, e depois
120
serão os judeus vivos que foram absolvidos e em terceiro lugar serão, embora
mínimos, habitantes da terra sobreviventes de todas as nações, os quais creram
em Cristo. Os efeitos de uma guerra nuclear “como o plutônio que é altamente
tóxico e permanecem perigosos por incríveis longos períodos da ordem de
100.000 anos, escreveu o físico lan Barbour” não irão permanecer na face da terra
porque com a descida gloriosa de Jesus toda lembrança da terceira guerra será
consumida, assim, pois, por diversos lugares, estarão vidas glorificando a Deus, o
paraíso restaurado.
Os estudiosos das profecias e das grandes religiões do mundo, (como o
cristianismo nos vários países e continentes), chegaram a fazer previsões e
levantamentos por estatísticas, concluindo que os cristãos genuínos, puros e
sadios estão hoje muito reduzidos e principalmente porque existem grandes
civilizações que sequer conhecem a Jesus, mas sim seguem a deuses estranhos
(Buda, Confúcio, Maomé/Alá e mesmo hinduísmo e xintoísmo). Tomando por base
estas considerações da fé espalhada pela face da terra, onde tem países em que
os percentuais de professos em Jesus não chega a 1%, em outros já atingem: 2%,
5%, 10%, 20% e até mesmo 30% (especificamente para cidades de alguns países
que pela graça de Deus o evangelho encontrou guarida desde muitos anos
passados). Depois de vários estudos chegou-se à conclusão de que, em média
geral e global, nos dias atuais, encontra-se um índice de 4% de pessoas que
possuem a posse da salvação pela fé em Jesus, somado a 10% que é a média
geral dos inocentes, deficientes mentais natos e incapacitados (inocentes são
todas crianças que ainda não percebem o mau, a idade depende das
circunstancias sociais em que vivem, varia dos 4 até os 12 anos, comumente dá-
se à média de 7 anos). Suponha que o arrebatamento ocorra hoje onde temos
sete bilhões de pessoas vivendo nesse momento. Seriam 14% de sete bilhões
vivos o que corresponde a 980 milhões de pessoas que seriam arrebatadas dos
vivos. Conseqüentemente 86% da população ficariam na terra para a grande
tribulação, ou sejam, em torno de seis bilhões de pessoas. Com as guerras,
catástrofes, fomes, pestes e doenças, pragas de Deus e outros fenômenos e o
julgamento do juízo das nações, logicamente muitíssimas pessoas irão perecer e a
minoria irá adentrar para a terra milenar. Apocalipse em uma parte relata o
perecimento de 25% da população de uma só vez e em outra parte relata o
perecimento de 33% dos restantes e assim por diante.
121
Por previsão e em base de estatísticas, diz que restarão apenas, 3% de
pessoas que escaparão da ira de Deus, este pequeno índice, vezes a população
fictícia equivale a duzentos e dez milhões de pessoas, incluída nestas os 144 mil
como povo especial de Deus na terra. Durante a grande tribulação a natalidade, o
aumento populacional e a explosão demográfica não irão ser significativos, os
países terão mais baixa do que nascimentos. Prevêem-se, também, 0,7% sobre os
sete bilhões de pessoas, que serão martirizados porque não adorarão a besta,
nem a sua imagem e não receberam o sinal em suas testas, nem em suas mãos e
que irão ressuscitar no final da grande tribulação ou começo do milênio e
receberão corpos glorificados e adentrarão à Jerusalém celeste (Ap. 20.4). De
forma que dos 7 bilhões acadêmicos de pessoas vivas, adentrará na Jerusalém
celeste um índice de 14,7% ou seja, um número de 1.029 (um bilhão e vinte e
nove milhões de pessoas). Incrível cálculo é que 83% da população, então, será
lançada no inferno, correspondente a 5.810 (cinco bilhões, oitocentos e dez
milhões de pessoas), para no juízo final serem julgadas e lançadas no lago de
fogo, é muita gente, são muitas almas; queira Deus que os cálculos estejam muito
distantes da realidade e que o número dos condenados seja diminuído, e mais
uma vez é bom lembrar que, de fato, estes números servem apenas para noção e
compreensão do capítulo e não correspondem aos números reais dos quais
somente Deus é sabedor; o importante é que você, nobre leitor, seja um dos
habitantes da Jerusalém Celeste pelo único meio que é a fé em Jesus, Senhor e
Salvador.
Estes são os habitantes da terra no milênio: judeus e gentios, servos de
Deus, um número muito reduzido, este pequeno número acadêmico de 2,3% ou
161 milhões de pessoas, ficará encarregado de crescer, multiplicar e encher a face
da terra como a areia do mar (Ap. 20.8). Todos os que entrarem no milênio é
porque tiveram oportunidade de ver face a face o Messias e certamente guardarão
como lição à recordação para os descendentes por todos longos anos de vida que
viver.
Outro fato importante é que daqueles que ingressarem na terra milenar, não
só o escritor, mas primeiro Deus, afirma que 87,5% serão mulheres e 12,5% serão
homens (ou seja, em cada oito pessoas sete são mulheres). As mulheres serão
mais em número, isso devido ao fato da boa aceitação que tiveram dos dois
profetas (Ap. 11) e a pregação dos servos de Deus inspirados pelos anjos (Ap.
14.6-7 e 9) e assim não foram julgadas à morte no juízo das nações. As mulheres
122
serão muitas em quantidade e terão dificuldades para casar e proporção a
trabalhar para o sustento próprio em alimentação e vestuário (Is. 4.1) naquele
tempo os homens serão mais escassos do que os ouros puros e mais raros do que
o ouro de Ofir (Is. 13.11-12).
Com o passar dos primeiros anos, as coisas irão mudar de um pequeno
para um grande povo na face da terra. Com as taças da ira de Deus, as nações
ficaram quase que por completos destruídas e as grandes cidades desaparecidas
do mapa, ilhas e montes da mesma forma; porém, durante o milênio, o pequeno
país (os que poucos habitantes restaram) transformará em uma grande nação
dentro de poucos anos. A terra com 161 milhões de pessoas espalhadas e bem
distribuídas demograficamente é o mesmo que dizer que praticamente a terra
ficará vazia. A Bíblia afirma que o “menor virá a ser mil” assim para cada um
aumenta mil pessoas, ou para cada alguns os seus descendentes podem chegar a
um mil (pós-dilúvio, de 8 almas chegaram a sete bilhões de pessoas), num tempo
de mais ou menos seis mil anos. (Jacó entrou no Egito em 1.870 a.C., com 70
pessoas e saíram os hebreus no ano 1.440 com três milhões de pessoas, portanto
num período pouco mais de quatrocentos anos). Entende-se que pela regra de
três onde 70 pessoas em 400 anos totalizaram 3 milhões, em lugar não propício à
vida e no meio de escravidão, morte prematura, doenças e outros obstáculos e
noutro caso 8 pessoas em seis mil anos totalizaram sete bilhões e em péssimas
condições geológicas, climatéricas, humanitárias e outros, pode-se concluir que de
161 milhões em um mil anos num globo propício, na menor hipótese, apura-se um
número que não é mais incógnita e sim previsto (menos erro) para, no mínimo,
21.000 bilhões de pessoas. As nações viverão da melhor forma possível: sem
feras e sem o homem semíviro, a utopia e o eldorado passam a ser possível e
real, terão pessoas iguais a areia do mar (Ap. 20.8), afirma a Bíblia que as poucas
pessoas restantes de um país aniquilado pelo juízo e catástrofes, virão a ser uma
nação forte; o Senhor dos exércitos de Israel fará estas maravilhas inacreditáveis
no tempo certo, (Is. 60.22), todas as nações serão enriquecidas pelas suas
próprias condições internas e o povo com força e sabedoria executarão as suas
obras.
7.5-DURAÇÃO DA VIDA MILENAR. A vida humana no milênio será duradoura,
prolongada em dias, assim como as primeiras gerações que habitaram na terra.
Hoje está reduzida a geração para 70 anos, o homem edifica e não consegue
residir em sua edificação porque os seus anos são aquém da duração da obra;
123
existem inúmeras obras, castelos e outros, que contam já com centenas de
anos, como o célebre castelo de mil cômodos da Inglaterra etc., o que não será
assim no milênio. Hoje o homem planta uma vinha e a mesma ultrapassa os
séculos e o seu cultivador não pode participar de todas vindimas, e suas futuras
gerações são que fruem dos benefícios; já no milênio poderá o homem gozar do
fruto de seu trabalho pelos longos dias em que viver. Fato importante é que
existem árvores com capacidade para viver 500, 800 ou mais anos, os cedros do
Líbano podem atingir idade de até 3.000 anos, hipótese que conclui a viabilidade
de não haver morte durante o milênio para aqueles que ficarem em constante
contato com Deus, o que também pensam alguns interpretadores das profecias
(Is. 65.22)
A criança, para ser chamada de criança no estado do milênio, deve ter a
idade de um adulto de muitos dias ou não com poucos dias. O jovem terá cem
anos, a criança 50 anos, o adulto de 200 para mais; o homem de meia idade que
hoje possui 40 anos naquela época possuirá 400, a geração média do
envelhecimento poderá ser acima dos setecentos anos (7x70) e o que passar de
700 seus melhores anos poderão ser de peso (Is. 65.20). Haverá grande
quantidade de nascimento de crianças durante o milênio porque a fertilidade das
mulheres aumentará: pode ser no sentido de várias crianças nascerem do mesmo
parto (gêmeos de 5 ou 10) ou pode ser no sentido da fertilidade acompanhar as
mulheres por longos séculos, caso último mais viável devido o volume das
inúmeras crianças na madre da gestante (Zc. 8.5), em qualquer caso, um parto
com dor reduzida.
7.6-DOENÇA E MORTE. Durante o milênio, apenas Deus e a Igreja são perfeitos,
a terra ainda continua com alguns defeitos herdados de Adão. O estado da
plenitude onde governante será igual em pureza, somente irá ocorrer na
Jerusalém celeste ou em aproximação no paraíso após o juízo final do trono
branco.
As enfermidades serão eliminadas da face da terra em 80 a 90% e nenhum
morador, em termos, irá dizer que possui enfermidade, dor ou problema físico (ou
será pelo mapa e código genético?) e, todos serão absolvidos de suas iniqüidades.
Pode ser que dos que se adentrarem para o milênio saído de uma grande
tribulação tenham muitíssimos problemas físicos, porém durante os primeiros anos
de vida milenar, já passarão a gozar de uma verdadeira saúde, e sentirão de
imediato o poder da força curadora de Deus (Is. 33.24). A visão voltará aos cegos,
124
os coxos andarão normalmente e a língua dos mudos cantará louvores ao
Criador; tais anomalias tanto faz ser contraídas durante o milênio como oriundas
de uma grande tribulação, todos sentirão a mão poderosa de Deus (Is. 35.5-6).
A árvore da vida, no centro da Jerusalém celeste ficará produzindo novos
frutos todos os meses do ano e servirão como comida e as folhas como remédio
para as nações. A condição perfeita e absoluta durante o milênio será apenas na
celeste e na terra os governados ainda terão problemas.
Na Jerusalém terrestre também existirá um ribeiro com abundância de
árvores de ambos os lados, que corre para o oriente e descem em Campinas e
deságuam no mar e purifica todas demais águas. Esta água será abençoada com
uma química espiritual, santa. As árvores terão o fruto como alimento e folhas
como remédios e não envelhecerão e nem cessarão de produzir os frutos (Ez.
47.6-12;Zc. 14.8; este rio é como um raio de luz projetado da celeste, e não deve
se confundir com a árvore da vida). Se a morte visitar os milenares, serão em seus
avançados anos de vida e termo de duração de um edifício bem construído e
edificado na rocha.
7.7-SALVAÇÃO NO MILÊNIO. Cristo irá dominar com justiça, reinar com
santidade e perfeição, onde todos verão a santa política ou governo espiritual.
Pois bem, neste período haverá, sim, salvação. Todas as pessoas que
viverem durante o milênio, terão de gozar da paz e salvação de Deus e somente
após o milênio no período chamado “4ª Guerra Mundial” é que as pessoas irão
decidir se ficam com Deus, do qual presenciaram todo o seu reinado no milênio,
ou se aderem a Satanás, representado por Gogue e Magogue (Ap. 20.8). Após a
soltura de Satanás é que, então, serão julgados e provados os milenares. Os que
se aliarem ao mal serão devorados por fogo descido do céu, sendo
momentaneamente suas almas guardadas no inferno e, posteriormente, ou seja,
em curtíssimo prazo, serão ressuscitados para o juízo final (Ap. 20.15).
Durante o milênio, praticamente, a salvação será uma constante porque
todos praticarão a lei do Senhor e não existirá outro Deus. Todos os que
adentrarem para o milênio é porque passaram pelo juízo das nações e
presenciaram face a face as maravilhas do Senhor e dificilmente cederão ao mau
no pouco de tempo após. Possivelmente, os que mais negarão a Cristo, serão
aqueles nascidos no decorrer do milênio porque não viram os horrores da grande
tribulação e não tem em memória, o dia-a-dia da grande vitória pelo segundo
advento.
125
O milênio será um concerto de paz e prosperidade, salvação e bênção
(Jr. 31.33-34). Salvação prometida para o povo de Deus nos quatro cantos da terra
(Zc. 8.7). Todo aquele que invocar verá a resposta direta e receberá proteção (Sf.
3.19). Deus mesmo é quem julgará as nações através da Igreja e legislará leis a
todos os dias, será um reinado justo e de salvação (Is. 33.32). Jerusalém terrestre
será a capital da Justiça, glória e um celeiro das boas obras (Is. 62.1). Todas as
nações estarão com a presença constante do Espírito Santo e estarão com plenos
conhecimentos espirituais e práticas do bem, assim como as águas cobrem o mar
nos dias de hoje (Is. 11.9; Mq. 4).
Todos irão invocar o nome do Senhor e serão salvos (Joel 2.32). O Espírito
Santo será derramado em toda carne. Profecias, sonhos e visões serão uma
constante nas gerações (Joel 2.28). No final do milênio, entende-se, irão
ressuscitar aqueles que morreram durante os mil anos (se é que irá existir morte) e
receberão os mesmos corpos, para passarem pelo primeiro julgamento que é a
tentação por Gogue e Magogue, se aliarem a Satanás serão devorados; se não se
aliarem herdarão a terra para sempre. Todas as nações procurarão o favor do
Senhor por meio dos judeus (Is. 2.3; Mq. 4.12) e todo o joelho irá dobrar perante o
Senhor (Fl. 2.11).
7.8-INDÚSTRIA E TECNOLOGIA. A mente dos estudiosos da Bíblia ao passar os
olhos por Isaías descobre que a vida milenar será na forma de paraíso natural,
elidido de indústria e tecnologia. Isaías é um retrato da vida milenar e pós-juízo
final para a nova terra; pode concluir que a poluição, ganância progressista,
aviões, usinas gerais, computadores e aparelhagem eletrônica, rádio e televisão,
edifícios etc., não existirão. Parece o leitor de Isaías, sentir um clima natural, de
vida em pleno jardim e cabanas, com residência exposta ao sereno ou chuva e
sem provocação de doença ou resfriado. O progresso material surge com a
ganância de domínio, poder e conquista e tais coisas não existirão no milênio, pois
Cristo terá todo domínio e o homem apenas irá adorar e contemplar a Deus. Assim
sendo, não haverá a necessidade de crescimento e exaltação pessoal, de
conquista de divisas de pessoas privadas ou públicas e em todos os lugares os
homens irão se dedicar ao cultivo e manutenção próprios dos produtos primários
como cereais frutos e carnes (Is. 30.23), à base do jardim do Éden, um paraíso
recuperado, onde o homem irá viver espiritualmente e para Deus.
Alguém pode discordar alegando que o Cristo, já que neste período dotará o
homem de plena sabedoria e inteligência, com uma capacidade intelectual muito
126
alta; então poderá vir a desenvolver na altura máxima na eletrônica, viagens
para o universo, refeições anuais, possibilidade do alívio das enfermidades ser no
sentido da avançada medicina (com transplante de órgãos em geral, inclusive
sentidos e personalidade). Este último caso tem tudo para não ser realidade, visto
que o desejo espiritual é peculiar aos homens neste período e se sobrepõe aos
desejos materiais, e esta dotação intelectual do homem pode e será, antes de
tudo, aproveitada espiritualmente, onde o homem terá visões, sonhos, revelações
e conhecimento de grande parte dos mistérios de Deus. Lógico que as indústrias
arcaicas, básicas e grosseiras poderá ter para fabricação de ferramentas,
manufaturas e artesanal etc.
7.9-GUERRA, FURACÃO E TERREMOTO. Nenhuma guerra haverá no período
milenar, existirá o pleno amor entre as nações e suas famílias. A paz de Cristo
acabará com as ambições dos povos, não há o porque odiar, ambicionar e
pretender o além do sustento do dia-a-dia. Quando a Bíblia afirma que os povos
converterão suas armas bélicas em implementos agrícolas, pode-se referir que a
vontade que o homem hoje possui de conquistar e adquirir posses, naquele tempo,
esta vontade será transformada em plantar, colher, produzir e pastorear a ponto de
se esquecer por completo da guerra.
Com certeza, os primeiros habitantes do milênio irão sentir o impacto muito
grande, pois acabaram de sair de uma mais sangrenta guerra mundial e adentram
em um paraíso sob o reinado de Cristo e dentro de poucos anos, a vivência de um
clima de amor e felicidade, modificarão por completo suas personalidades e
tamparão as imagens do juízo das nações; os nascidos durante o milênio, não irão
ouvir, falar ou nem mesmo presenciar e participar a ponto de não apreender ou
saber o que seja guerrear (Is. 2.4).
Hoje o mundo se preocupa com furacões, vendavais, tempestades,
maremotos e erupção de vulcão que violentamente são expelidos do centro da
terra, onde as lavas têm destruído cidades e milhares de pessoas; porém, no
milênio não haverá erupção e irrupção de vulcão, os ventos correrão de forma
controlada e as frentes frias desaparecerão. As nuvens jogarão suas águas
regularmente e desacompanhadas de vento e o mundo não conhecerá cataclismo
algum. Os pólos norte e sul ficarão com temperaturas adaptável à vida humana
comum, da mesma forma as regiões tórridas e desabitadas. Os tremores de terras
foram despedidos pelo 7º anjo, quando foi derramado no ar a taça oriunda de
Deus e a paz reina no reino do Rei dos reis (Is. 32.2).
127
7.10-VIDA DOS ANIMAIS. Os animais que sobreviverem à grande tribulação
passarão para a vida milenar e perderão a ferocidade a ponto de serem chamados
e tratados como domésticos. As feras que hoje são inimigas entre si, naquele
tempo serão como irmãos da mesma raça e todos participarão na roda das
crianças e serão como brinquedos, o leão ficará a passear pelo jardim guiado pela
criança. O lobo dormirá com o cordeiro e nenhum dano lhe causará (Is. 11.6-9). As
serpentes e toda espécie dos ofídios da ordem de répteis, que desde Eva é temida
pelos homens como traiçoeira, nociva e perigosa, naquele tempo do milênio
passarão a comer o pó da terra e perderão o poder de andar em galhos de árvores
e até mesmo voar, não mais ferirão os homens e serão brinquedos de crianças (is.
65.25). Os insetos, os da moléstia de chagas, não mais causarão danos à saúde
humana, tudo que hoje atacam as plantas e animais, passarão a viver de forma
imprejudicável. Com certeza os animais também terão longos dias e não
precisarão de vacinas ou qualquer outro tipo de combates ou tratamentos, ficarão
sempre gordos e sadios pela abundância de pastagens verdes e desejadas, todos
adiposos numa terra edênica (Is. 30.23).
7.11-VIDA DOS VEGETAIS. Desertos, cerrados, pedregais, rochas ígneas ou
sílica e estratos, crostas, tudo se transformará em terras férteis e oportunas à
pastagem a todo tipo de rebanho; naquele tempo, não mais terão racionamento de
carne, leite e outros derivados (Is. 35.1-2). Não terá mais o risco de perda na
agricultura devido a chuva ou sol; Deus enviará o necessário no tempo certo e os
celeiros ficarão fartos a todos os dias. Pragas e ervas daninhas não existirão ou
não inquietarão as plantações.
O problema de importação, exportação, inflação, taxa de câmbio e dívida
externa, não mais existirá, porque cada região ou nação terá a sua produtividade e
não irá depender dos frutos de outra localidade. Árvores frutíferas e gêneros
alimentícios serão nativos por todos os lugares na face da terra. O homem irá
comer da terra com menos dor (Gn. 3.17); espinhos e cardos, suor e cansaço
serão em menor proporção (Gn. 3.19), visto que será aniquilado por completo,
apenas na nova terra. Os tanques de guerras serão transformados em
colhedeiras, as armas e munições em equipamentos utilitários à agricultura ou
serviços gerais sobre a terra. Todo arsenal se transformará em verdadeiros
depósitos de ferramentas agrícolas. Espadas e armas normais da guerra serão
convertidas em enxadões ou ferramentas usadas no campo, da mesma forma as
lanças em foices (Is. 2.4; 35.1-2). O trabalho agrícola e outros serão como
128
comunitários e a concórdia existirá no coração do povo, a participação da força
de todos fará o progresso e todos correrão aos bens do Senhor: ao trigo, ao
mosto, ao azeite, aos cordeiros e aos bezerros e todos se fartarão de alegria (Jr.
31.21).
A nação que não adorar ao Senhor, não virá sobre ela a chuva (Zc. 14.17) e
deve o povo subir a Jerusalém para buscar a face do Deus todo poderoso.
7.12-COMO E ONDE ESTARÁ A IGREJA. Jerusalém Celeste será a cidade onde
residirão para sempre os lavados e remidos pelo sangue de Jesus, tão logo sejam
arrebatados. Paraíso celeste é o lugar de repouso, consolo e descanso da alma,
até ao grande dia do arrebatamento e não se confunde com Jerusalém Celeste,
esta é a cidade dos salvos, com corpos espirituais andarão e habitarão nas
mansões celestiais.
Jerusalém Celeste é símbolo de esposa ou mulher do Cordeiro, será a maior
cidade do universo, localizará por cima de todo país de Israel, possuirá a mesma
metragem quadrada que o território de Israel, ou seja, 308.025 Km2 é maior do que
vários estados do Brasil ou do que vários países do mundo. Todos os fiéis terão o
nome na testa e ficarão face a face com o Senhor. A glória de Deus alumiará a
cidade para toda eternidade, esta cidade irá pairar nos ares, perto e por cima do
Monte de Sião em Jerusalém, de maneira a ser vista pelos habitantes da terra. A
cidade contém 12 portas, um anjo em cada e o nome dos 12 apóstolos, também o
nome de uma das tribos de Israel em cada porta. A cidade é em quadrado tendo 3
portas em cada lado. Cristo terá um cetro de ouro, que representa a justiça,
equidade, amor e santidade em substituição ao pedaço de cana do tribunal de
Pilatos.
A Jerusalém Celeste, devido à Igreja, irá brilhar por dentro e por fora da
cidade; uma luz semelhante à da pedra de jaspe e o cristal resplandecente. O
sistema solar estará no período milenar completamente diferente pela atuação do
astro terrestre. A lua ficará radiante de luz; hoje é refletidora e naquele tempo
emissora como o sol do meio-dia e todas as noites ficarão claros como o dia. A luz
do sol aumentará em sete vezes mais o seu brilho (é como se ajuntasse o brilho
de 7 sóis para um só dia) e, a lua terá o brilho do sol. Conclui-se que não haverá
noite escura e todos por costume, irão a partir dos primeiros anos descansar no
período da noite ou da lua-sol e trabalhar no período do dia ou dos 7 sóis. Os raios
solares entrarão pelas janelas e por todas as cavidades e não serão usadas luzes
129
artificiais que, após o milênio, já não existirão. A luz das estrelas aumentará em
muito o seu fulgor. (Is. 30.36; 60.19-20).
A Igreja, além de estar rodeada por estas luzes, ainda é sim uma emissora
de claridade e beleza por dentro e por fora, uma pureza jamais imaginada. A luz
da Celeste também alumiará toda a terra, serão raios por toda parte e Israel ficará
exatamente por baixo da glória e terá a luz mais vivida.
A indicação das medidas da cidade não representa limites, pois Deus é sem
limites; Ele é eterno e infinito em seu caráter. Não há espaço e nem tempo, pois se
trata de limites espirituais. Os redimidos terão corpos espirituais e comparados a
pombas que é símbolo do Espírito, entram e saem pelas 12 portas quando
interessar. Não terão vidas aprisionadas, mas serão livres para passear pela terra
e por todo o universo, conhecer os mistérios do infinito, contemplar o Halley bem
de perto e em tudo reinar com Cristo (Is. 60.8).
Os habitantes do milênio não terão o poder de subir ao alcance das portas
da celeste, durante e nem depois do juízo final.
7.13-FIM DO MILÊNIO. Uma nova terra com vegetação em todos os lugares,
inclusive nos desertos e pólos. Uma superpopulação com dezenas de bilhões de
pessoas, muitos anciãos com centenas de anos a até milênios. Rebanhos em
abundância para alimentação das nações, assim termina o milênio. Aqueles que
faleceram durante o milênio (se isto ocorrer) vão ressuscitar para serem tentados e
passar pelo juízo do pouco de tempo (espaço entre o milênio final e o juízo do
trono branco), a tentação consiste em aliar aos enganos de Satanás e o juízo é o
fogo que descerá do céu para devorar os infiéis. Será o desfecho da 4ª e última
guerra do planeta Terra, porém a que mais deixará saldos de mortos.
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO IX
O JUÍZO FINAL
MILÊNIO E POUCO DE TEMPO. Após o milênio, Satanás será solto por um pouco
de tempo e neste período tentará jogar o povo contra Deus, fogo descerá do céu
para devorar rebeldes. A terra, no final daquele período matematicamente terá 21
bilhões de pessoas e 15% irão sobressair vivos (5% não aliados e 10% de
inocentes) e 85% ou seja, 17,85 bilhões irão receber no julgamento da primeira
vida (morte por fogo no local onde estiverem) e depois ressuscitados e julgados no
juízo final do trono branco.
CAPÍTULO X
10.1-SERÁ A TERRA QUEIMADA? Não. O novo céu e nova terra surgem através
da redenção do reinado de Cristo sobre a terra. A terra que existe não será
queimada ou destruída e sim transformada e melhorada. “... As coisas antigas já
passaram; eis que se fizeram novas” (II Co. 5.17). Uma vez passada a terra pelo
fogo da grande tribulação, pela regeneração do milênio e pelo fogo devorador do
ímpio e pela remoção do inferno, a redenção estará completa.
Um mil anos de trabalho e restauração, com ausência de poluição, seca,
gelo, neve, fumaça nuclear, ganância, domínio, etc., o que o homem não
conseguiu fazer em sete ou mais milênios, Cristo fará em mil anos, a bendita
esperança. É só comparar as condições da terra depois dos 7 últimos flagelos e da
batalha do Armagedom em relação ao período pós milênio, então se pode
compreender o que João viu “...novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a
primeira terra já passaram, e o mar já não existe.” (Ap. 21.1).
“Passaram” não sugere destruição, sugere período de transformação e
modificação anterior. Paulo disse: “... as coisas antigas já passaram; eis que se
fizeram novas”. Isto é nova vida, novos pensamentos, novo coração, nova
memória, porém no mesmo corpo. Da mesma forma uma terra em que habitará a
justiça e o amor. Isto já é começado no milênio, pois a Bíblia diz que a purificação
é após a vinda do Senhor (II Pe. 3.10).
Novo significa remodelado, refeito, reconstruído, reestruturado, o que já
existia. Deus irá reformar o céu e a terra. O momento da queima foi predito pelos
profetas como o grande e terrível dia do Senhor e muitas vezes relatado pela
palavra “fogo”. E nem sempre quando na Bíblia diz fogo, não representa o fogo da
combustão, e sim como alguma espécie de limpeza, purificação e poder. Quando
o Espírito Santo veio em Pentecoste como “línguas de fogo”, era sim chama de
fogo espiritual na aparência de combustão, mas de caráter de limpeza e poder de
Deus. A vinda de Cristo é comparada a uma faísca de relâmpago (ou de fogo) (Mt.
24.27), a olhos de fogo chamejante (fogo) (Ap. 1.14).
152
O apóstolo Pedro descreve uma tríplice transformação na terra (II Pe. 3):
“os céus passarão com estrepitoso estrondo”, refere a camada atmosférica que
fica em volta da terra, será por completo modificada e não deixará de existir, será
deslocada e não destruída, com um clima propício para o novo homem da terra; “e
os elementos com o calor se dissolverão”, os elementos é aquilo que é rudimentar,
a estrutura rudimentar da matéria em termo de átomos. Calor é gerado pela
separação do próton e do nêutron no núcleo do átomo, libertando assim a imensa
energia calorífica na natureza, pela qual o céu e a terra atuais serão transformados
em novas; “e a terra e todas as obras que há nela serão queimadas”. Tudo o que
não se ajustar à vida nova do mundo novo será destruído.
Aqui está o chamado “fim do mundo”, mas o mundo nunca terá fim, será
apenas melhorado e modificado. E antes já tivemos o fim da Igreja, ou do tempo
da vida da Igreja na terra, que se deu com o arrebatamento.
Billy Graham, também concorda plenamente com um futuro paraíso na terra,
e diz “Toda a natureza poderá, então, entrar em novo e glorioso estado de
existência”. Assim os velhos serão libertos de suas roupagens fúnebres de
doença, morte e pobreza, pós-juízo final (Mundo em Chamas, Ed. Betânia, BH 3ª
Edição, 1965 pg. 278).
10.2-INEXISTÊNCIA DO MAR. O mar é símbolo de divisão, separação, rebelião e
então desaparecerá da face da terra quando esta estiver no estado de nova. As
águas continuam a regar a terra de forma mais dividida e formando um jardim por
toda parte. Isto como resultado dos grandes terremotos, estrelas cadentes, fogo e
saraivada, dos montes precipitarem no mar o que acarretará o surgimento de
novos continentes.
João ao escrever que o mar já não existe, talvez tenha querido dizer que os
grandes oceanos ficaram coalhados de novas expansões de terras, de modo que
teria então os “mares” aludidos no livro de Gênesis, ao invés de “mar” ou oceanos
dos dias de hoje.
O calor das sete pragas dissolverá o gelo e causará evaporação, atraindo ao
firmamento vastas quantidades de água, e uma vez mais haverá muita água
evaporada acima e abaixo do firmamento. Restaurando assim o céu e terra no
estado original.
10.3-JARDIM DO ÉDEN. O estado eterno passará a existir na raça humana na
face da terra, a pessoa não irá envelhecer ou morrer. Jerusalém continuará a ser a
capital da terra para todo o sempre, aqui tudo será melhor do que no estado
153
milenar devido à plenitude da perfeição. Os habitantes que adentrarem para a
nova terra serão muito reduzidos, porém crescerão rapidamente e a morte não
existirá. A Igreja nesse infinito período estará na celeste por cima da terrestre, e os
corpos glorificados celestes não serão vistos pelos terrenos. Pensam.
O plano de Deus foi de criar a raça humana no Jardim, fora interferido por
Satanás na vida regular do primeiro casal, resultando daí o sacrifício de Jesus e o
surgimento de uma nova classe de pessoas que são os membros da Igreja, com
corpos glorificados e habitantes de uma nova cidade celestial; um povo acima dos
anjos. Da interferência resultaram castigos e juízos sobre o homem, sendo o
último o juízo final. O que Deus projeta não pode ser obstruído, houve a
interferência por mais de oito mil anos, más há de ter seqüência o projeto de Deus.
Continuará o homem a habitar na face da terra, com o poder de crescer e
multiplicar, para adorar o Deus criador.
Quem saiu vitorioso foi Cristo e a Igreja, esta que se completa com o
arrebatamento (1ª e 2ª fases). Os milenares jamais conseguirão entrar na
Jerusalém celeste, jamais farão parte do corpo de Cristo como membros, porém
ficarão aqui na terra para dar continuidade ao plano de Deus. Grandes
modificações morais e espirituais ocorrerão, porque o maligno e seus anjos não
andarão sobre a face da terra. O pecado no homem e a maldição na natureza
física não mais existirão “... cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo com
suor” (Gn. 3.17-19). O processo dissolvente e de libertação transformará a
natureza física e humana e a justiça será a característica do novo mundo. “Eis que
faço novas todas as coisas” (Ap. 21.5), todos idosos do milênio voltarão a ter
formosura dos 30 anos, além de todo um corpo novo e transformado.
10.4-HABITANTES DA TERRA. No milênio, apenas o governo foi santo; agora, já
na nova vida da nova terra, o povo também é santo, é uma continuação do infinito
poder de Cristo. O trabalho da Igreja continua sendo o de “reis e sacerdotes” sobre
a terra. Os habitantes da terra terão corpos carnais novos e transformados e a
Igreja corpos glorificados e espirituais. O domínio de Cristo é espiritual, a terra terá
a forma de paraíso onde o natural e o belo prevalecerá por todas as partes. As
pessoas não terão mais entre si os reis e a divisão estatal, porque todos serão
unidos e adorarão a Deus em primeiro lugar. O homem ficará de forma natural,
lavrando e guardando a terra (Gn. 2.15-16) sem dor, espinhos, cardos e suor (Gn.
3.17-19; Ap. 21.4). O homem terá uma mesma raça, uma só cor, uma mesma
língua; atualmente língua é causa de conflito na Índia, tensões na Bélgica,
154
independência canadense, antipatias grupais por inflexão. A Europa possui
mais de 30 idiomas, a China tem o maior grupo de línguas (profusão de dialetos),
naquele tempo haverá uma só língua.
Alguns comentadores alegam que a reprodução humana na terra será tão
grande que logo no começo da eternidade os homens já terão que mudar para
outros planetas. “A Bíblia sugere que a terra será a sementeira de onde Deus
tirará povos para povoar muitos outros mundos”. “A terra renovada por Deus
ocupará o lugar central de um reino em constante expansão”. Exagerou o
“anglicano Arthur E. Bloomfield” (O Futuro Glorioso do Plante Terra, Ed. Betânia
BH. 4ª Edição 1979, pág.253) porque a vontade de Deus inicialmente era para que
o homem viesse a frutificar, multiplicar e encher a terra, então conclui-se que, no
momento que já viesse a ficar cheia, Deus providenciaria um meio, uma
paralisação ou permitiria uma esterilização ou coisa assim, Deus não disse que
depois de cheia a terra, levaria a raça humana para outro planeta ou coisa igual
(Gn. 1.28).
Outros sustentam que “os justos terão a sua morada eterna no céu, que será
aqui na terra já purificada e renovada” confundiu por completo o “protestante Ray
Summers” (O Que Acontecerá Depois da Morte, Celuz, Curitiba, 2ªedição, 1983,
pág. 68) porque a Igreja que já está em posição elevada e com corpos glorificados,
não pode se rebaixar a ponto de terra, ainda que seja a nova terra. Os lavados e
remidos pelo sangue de Jesus que foram arrebatados terão morada eterna dentro
da Jerusalém celeste e nunca vão se misturar com os naturais da terra.
Finalmente existe uma corrente que concorda com a geração natural aqui na
terra, que não exagera quanto ao número a ponto de mudança para outros
planetas, e que também não mistura o céu ou Jerusalém celeste com a terra “a
terra é para a nova geração, naturalmente: “E as nações andarão à Sua Luz (Ap.
21.24)”. Portanto, tudo indica que os seres naturais estarão habitando a nova
terra... orando, estudando e pesquisando, chega-se a esta conclusão”. Está
correto o entendimento e meditação do “Pastor assembleiano Orlando Camilo
Pacheco”.
A terra não contendo oceanos, aumenta já 2/3 da superfície; com pólos,
regiões desérticas e inaproveitáveis propícias à vegetação e habitação, comporta
sem dúvida 70 bilhões de pessoas, e ainda sobram áreas para o cultivo e
pastoreio (Gn. 1.29-30). Os animais já na eternidade serão novamente mansos e
dominados pelo homem. Jerusalém celeste emitirá raios de luz e poder sobre toda
155
a terra, o sol para sempre brilhará sete vezes mais e a lua nas 4 fazes terá o
brilho de um sol e as estrelas aumentarão o seu fulgor e o mundo nunca mais terá
fim.
O estudo da futura terra, por estar tão distante, não é muito difundido; não
tem relação direta com a pregação do evangelho para salvação em nossos dias,
mesmo assim existem os obstinados “Testemunhas de Jeová” que falsamente
ensinam que o céu será aqui na terra, além de outras aberrações. O importante
hoje é pregar a vida eterna como extraterrestre e moradia nas mansões celestiais
pela fé no Deus Filho “Jesus”.
10.5-NOVO CÉU. A Bíblia afirma por mais de uma vez que a Jerusalém celeste
descerá do céu (Ap. 21.2), aqui não é a mesma vez do versículo 10 do mesmo
capitulo, não quer se repetir e sim referir que, por duas vezes, a Jerusalém desce
do céu. No versículo 10, refere quando da descida para iniciar o milênio,
logicamente no final do milênio a cidade celeste pode voltar para o 3° céu, para
dar lugar ao domínio de Satanás por um pouco de tempo e realizado o juízo final
do 1° ou 2° céu; depois volta a Jerusalém do céu, o que está escrito no versículo
dois e não poderia o mesmo versículo relatar a mesma descida duas vezes e em
momentos distintos.
Toda a glória de Deus estará dentro da cidade e Deus atuará diretamente na
pessoa transformada, onde não haverá mais morte, pranto, clamor e dor, e o
poder de Deus renovará toda as coisas.
Deus em várias ocasiões, já habitou com o homem, tais como: no Éden,
patriarcas, tabernáculo; em Cristo e na Igreja pelo Espírito ainda permanece na
terra junto aos fiéis. Porém, naquele primeiro dia da eternidade, Deus estará real e
presente face a face. O tabernáculo é o conjunto dos santos, unido às hierarquias
celestiais; desce do céu e Deus com ele. Jeová estará ali (Ez. 48.35).
Jerusalém celeste será a capital do universo e exercerá uma supervisão real
e sacerdotal sobre as atividades da terra. As pessoas que vivem em templos de
carne e sangue sempre necessitam de assistência sobrenatural. Santo, Santo,
Santo é o Senhor, este é o principal serviço da Igreja nas alturas para todo o
sempre. Louvar.
Profecias da Bíblia! Um depósito sagrado ao alcance de todos, um
manancial da única sabedoria que gera a vida eterna. Bem aventurados aqueles
que lêem, ouvem e guardam estas profecias e que crêem no sangue de Jesus
para lavar as vestiduras.
156
“Fecha estas palavras e sela este livro até o tempo do fim” (Dn. 12.4).
Agora, João, recebe a ordem: “Não seles as palavras da profecia deste livro,
porque próximo está o tempo”. (Ap. 22.10). Então a ordem é para abrir, ler, meditar
e pregar para todos. E bem aventurado, bem sucedido, feliz, com sorte aquele
que lê, ouve e guarda as coisas que estão escritas na Bíblia, porque o
arrebatamento está chegando (Ap.1.3)
Você que ainda não tem fé no Deus Filho, ore: Senhor Jesus! Confesso que
és o Salvador, creio de coração que Deus Pai o ressuscitou dos mortos. Salva-me!
(Rm. 10.9).
Você que já crê no Cristo ore: Senhor Jesus! Ajuda-me a ser fiel até a morte,
e dá-me a coroa da vida! (Ap. 2.10). Amém, Deus nos abençoe.
Parabéns você leitor que ora termina o presente curso de DOUTORADO
com a ênfase em DIVINDADE e, realmente por meio da Palavra é a única forma
de conhecer e estudar Deus. Pela grandeza de um projeto conhece a grande de
seu Arquiteto.
O SBTe aguarda a defesa e sustentação escrita da tese e, a resposta de
todo questionário dessa ênfase e dos demais módulos para proceder a entrega do
diploma de DOUTOR EM DIVINDADE. Que Deus lhe abençoe.