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DOUTOR EM DIVINDADE
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DOUTORADO

EM

DIVINDADE
VI MÓDULOS
I - CONSTITUIÇÃO E CÓDIGOS DE LEIS PARA PASTORES E
IGREJAS;
II - CURSO MÉDIO EM TEOLOGIA;
III - ORATÓRIA, DISCURSO E MINISTRAÇÃO;
IV - DÍZIMOS E OFERTAS ALÇADAS;
V - ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA E;
VI – DIVINDADE.

PROIBIDA A REPRODUÇÃO DESTA OBRA, SEM PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DO AUTOR,


SOB PENA DE RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL.
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3ª e 4ª

GUERRA MUNDIAL DO

APOCALÍPSE

O DIREITO DE USO E ESTUDOS DESSE LIVRO NO PRESENTE


CURSO “DOUTOR EM DIVINDADE” FOI CEDIDO E AUTORIZADO
AO SEMINÁRIO PELO ESCRITOR PR.DR.OMAR SILVA DA COSTA

SAIBA TUDO SOBRE DEUS: SUA EXISTENCIA, SUA CRIAÇÃO E SEUS


PROJETOS VINDOUROS DO ARREBATAMENTO, GRANDE TRIBULAÇÃO,
MILÊNIO, JUÍZO FINAL E APOCALÍPSE NA LINGUAGEM DE HOJE.
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Dedicatória

Ao Reverendíssimo pastor Magnus Carlo, exemplo de liderança jovem.

Verdade Profética

Excelentíssimas Autoridades Executivas, Legislativas e Judiciárias!

Estamos vivendo no período profético chamado “O princípio de dores”


(Mateus 24 de 1 a 14) e não será por falta de habilidades de V. Excias, e não
somente no Brasil, que a fome, a doença, a guerra e revolução, tráfico, assaltos,
terrorismo e homicídio, a inflação e outros problemas não serão resolvidos; mas é
porque as profecias do Apocalipse são infalíveis e a 3ª guerra necessita e precede
desse palco catastrófico.

ÍNDICE
10
INTRODUÇÃO........................................................................................................
09

CAPÍTULO I – PROFECIAS ...................................................................................10


1.1 – conceitos. 1.2 – Deus; Pai, Filho e Espírito Santo. 1.3 – Deus é a
criação. 1.4 – A Palavra de Deus. 1.5 – Noções proféticas. 1.6 – Doutrina profética.
1.7 – como interpretar. 1.8 – profecias de Daniel. 1.9 – profecia e alma. 1.10 –
síntese das profecias bíblicas.

CAPÍTULO II – ISRAEL ..........................................................................................27


2.1 – introdução. 2.2 – origem de Israel. 2.3 – nascimento de Israel a Cristo.
2.4 – Israel, de Cristo a 1948. 2.5 – Israel de 1948 aos dias atuais. 2.6 – 70
semanas proféticas. 2.7 – Jerusalém. 2.8 – curiosidades de Israel. 2.9 – inimigos
de Israel (Síria, Líbano, Líbia, Etiópia, Jordânia, Arábia Saudita, Iraque, Irã, Egito,
Alemanha, Turquia, OLP). 2.10 – futuro território de Israel.

CAPÍTULO III – TEMPO DOS GENTIOS................................................................49


3.1 – definição. 3.2 – nascimento da Igreja e seus 1ºs. passos. 3.3 – primeiro
milênio da Igreja. 3.4 – segundo milênio da Igreja.

CAPÍTULO IV – ARREBATAMENTO......................................................................58
4.1 – conceitos. 4.2 – explicações bíblicas. 4.3 – modelo de ressurreição. 4.4
– sinais do arrebatamento. 4.5 – exatidão profética. 4.6 – data, dia e hora do
arrebatamento (noção, Igreja primitiva, Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja
Adventista, Igrejas diversas). 4.7 – especuladores. 4.8 – qual a Igreja que será
arrebatada. 4.9 – localização no tempo e espaço.

CAPÍTULO V – JERUSALÉM CELESTE................................................................79


5.1 – céus. 5.2 – tribunal de Cristo. 5.3 – bodas do Cordeiro. 5.4 – Jerusalém
Celeste.

CAPÍTULO VI – TERCEIRA GUERRA MUNDIAL..................................................89


11
6.1 – introdução geral. 6.2 – tempo da grande tribulação. 6.3 – anticristo.
6.4 – nascimento e revelação do anticristo. 6.5 – salvação na grande tribulação.
6.6 – Igreja de Satanás. 6.7 – duas testemunhas. 6.8 – primeira besta ou anticristo.
6.9 – segunda besta ou falso profeta. 6.10 – número da besta. 6.11 – 144 mil
israelitas. 6.12 – guerras diversas. 6.13 – Rússia em guerra com Israel. 6.14 –
destruição da falsa religião. 6.15 – o ataque de Deus. 6.16 – Armagedom. 6.17 –
advento de Cristo. 6.18 – fim da 3ª guerra mundial.

CAPÍTULO VII – O MILÊNIO................................................................................111


7.1 – introdução. 7.2 – época do milênio. 7.3 – reinado de Cristo e a Igreja.
7.4 – habitantes da terra. 7.5 – duração da vida milenar. 7.6 – doença e morte. 7.7
– salvação no milênio. 7.8 – indústria e tecnologia. 7.9 – guerra, furacão e
terremoto. 7.10 – vida dos animais. 7.11 – vida dos vegetais. 7.12 – como e onde
estará a Igreja. 7.13 – fim do milênio.

CAPÍTULO VIII – QUARTA E ÚLTIMA GUERRA MUNDIAL................................126


8.1 – introdução. 8.2 – última guerra. 8.3 – juízo de fogo. 8.4 – a última
transição. 8.5 – Juízo final de Satanás.

CAPÍTULO IX – JUÍZO FINAL..............................................................................131


9.1 – introdução. 9.2 – número de condenados (da criação a Noé, de Noé a
Cristo, de Cristo a Cristo, milênio e pouco de tempo, nova terra). 9.3 – juiz e lugar
do julgamento. 9.4 – processo de julgamento. 9.5 – inferno e lago de fogo.

CAPÍTULO X – NOVO CÉU E NOVA TERRA .....................................................148


10.1 – será a terra queimada? 10.2 – inexistência do mar. 10.3 – jardim do
Éden. 10.4 – habitantes da terra. 10.5 – novo céu.

100 QUESTIONÁRIOS ABERTOS E DISSERTATIVOS......................................153


COMO FAZER O CURSO E A DEFESA DA TESE ESCRITA ............................157
CURRÍCULO E OUTRAS OBRAS DO AUTOR DO LIVRO BASE.......................159

INTRODUÇÃO
12
Aqui se trata de Doutor em Divindade. Visam fazer sábias todas as pessoas
quanto a conhecer o único Deus. Se você leitor pretende saber tudo sobre Deus e os
seus planos e projetos: A Terceira e Quarta Guerras Mundiais; qual o futuro da terra face
as nucleares; o Ditador que irá dominar os EUA, Rússia e o mundo; a futura moeda, a
língua, raça e religião universal; quantas pessoas já viveram na terra desde a sua origem
e quantas ainda poderão nascer; onde se situam o Céu e o Inferno e noções de quantos
já estão nesses lugares; a evaporação de toda água do mar; quantos judeus já nasceram
e morreram e milhares de curiosidades de Deus e de sua Criação! Então este é o curso
certo para você, e serás realmente de fato e de direito um Doutor e sem dúvida sobre o
título mais nobre, sublime e especial que poderia se estudar e existir em todo o Universo,
isso afirmamos sem chance de erro e sem pecar. Todos os doutores com essa ênfase
“Divindade” ou universitários e intelectuais dos países do Primeiro Mundo conhecem
muito de Deus e suas profecias quais estão todas registradas na Bíblia, por ser um tema
muito disseminado há décadas, principalmente em seminários, faculdades e
universidades onde se doutoram sábios e gênios. No Brasil, agora, é que estamos tendo
esta abertura; e à distancia o SBTe está sendo pioneiro.

A Bíblia desse único Deus verdadeiro, ênfase de nosso Doutorado, é o mais sábio
de todos os livros, possui profundezas de profecias para todos os tempos e pode levar
décadas para seu entendimento. Mas fazendo o presente curso de doutor em divindade,
você aluno poderá inteirar-se de todas elas em poucos meses, pois tivemos o cuidado,
zelo e capricho de sintetizá-las e comentá-las numa linguagem popular e da maneira
mais didática e pedagógica possível. Sabemos que o tempo é exíguo e, sobretudo
porque não resta mais prazo suficiente... A história é ingrata e a ciência deficiente, e não
conseguiram satisfazer os anseios culturais do homem. Jesus através de sua Palavra
revela Deus, esclarece tudo, e quem O teme já está no primeiro degrau do saber, na
primeira fase das dimensões e no ponto então de ser um Doutor. Deus é Espírito e
enquanto estivermos aqui no corpo adâmico apenas temos condições de conhecê-lo por
meio da Sua Palavra que é a “BÍBLIA’.

O Autor.
13
CAPÍTULO I

PROFECIAS

1.1-CONCEITOS. Profecia é a previsão do futuro e nestes termos, dedica este


tratado, baseando na Bíblia Sagrada como guia e roteiro de argumentação. A
palavra “Profeta” relaciona-se àquele que prediz o futuro e tem origem no grego,
significa interprete de um deus, que transmite ou explica a vontade de deus ou
Deus; que interpreta a palavra do oráculo, doutrina ou pensamento, sempre
anunciando o futuro.
No latim a palavra “Profeta” significa: sacerdote de templo; explicações dos
livros santos; interpretar a vontade de Deus e dizer as coisas que hão de vir.
Profeta no sentido lato significa: todo aquele que prediz o futuro, vidente, adivinho
e título que os muçulmanos dão a Maomé. Daí resulta o profetismo, que é uma
doutrina religiosa, baseada nas profecias, vaticínios e conjeturas.
1.2-DEUS: PAI; FILHO E ESPÍRITO SANTO. Para se entender as profecias da
Bíblia e chegar a entender as guerras vindouras, é imprescindível a crença no
Deus único e criador de todo o universo, na manifestação através de sua Palavra
que é o texto Sagrado, por isso é necessária a análise de doutrinas acerca das
coisas divinas como preâmbulo deste capítulo e estudos. Deus é espírito, infinito,
eterno, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade. O seu
beneplácito é eterno, imutável em seu ser. É “ab-aeterno” está acima, no acme,
benemerece toda latria, honra e exaltação.
O nome próprio de Deus, citado na Bíblia dos Hebreus na parte do velho
testamento, era: Jeová, Jeovah, Javé, Yaveh. Duas características básicas e
formais o acompanham: primeira, pela conotação hebraica (é semítica; árabe, por
exemplo), só consonântica, é gravado por um tetragrama, ou quatro letras ou
quatro consoantes: J (ou Y), H, V e H; segunda, desde remota era, é inerente e
inefável (não pode ser dito, falado ou pronunciado) mefável”. Sua significação,
segundo os hebrandizantes, é concomitantemente “Ele foi”, “Ele é” e “Ele será”,
por ser em verdade “Ele ser”, ou nosso Amo, nosso Senhor. É conhecido também
como: “Elohim” o que significa “o que põe o poder para fora”, assim sendo, criou e
administra o universo; “Eloah” significando onisciência e candidez divina; “Elah” é
14
caldaica e equivale a “eloah” em língua hebraica, significando a veracidade e a
eternidade do ser superior. O nome “Jeovah” equivale ao Todo-poderoso,
onisciente e onipresente, e o verbo “ser” em hebraico nos três tempos conjuntados
(passado, presente e futuro) que entre os judeus escreve “IWVH”, universalmente
também conhecem-se Deus como: Paz, Cura, Senhor, Bandeira, Pastor etc.
Deus é único e manifesta em três pessoas que é a Trindade Santa: O Pai
(criador), o Filho (salvador) e o Espírito Santo (consolador, regenerador e
convencedor). A Trindade, ou seja, o único Deus, foi quem criou o universo e tudo
o que existe; sabe do bem e do mal, porém só pratica o bem. Pode agir em
conjunto ou em separado quando manifesta ou revela sobre a face da terra; a
exemplo, em conjunto é quando o Deus (trino) desceu e confundiu a língua em
Babel; em separado é o caso do Deus Espírito Santo, falando ao profeta Isaías em
nome do Deus Pai, dando o sinal do nascimento do Deus Filho (Is 7.14). As três
pessoas são Deus atuando em conjunto até mesmo em momentos separados, o
que se vê na ocasião do batismo do Deus Filho, o Deus Pai atuou na aprovação
(este é o meu Filho amado, em quem me comprazo, Mt 3.16/17). Todos os teístas
devem ser batizados por submersão n’água e em nome do Pai, Filho e Espírito
Santo (Mt 28.19).
O Pai, Filho e Espírito Santo é Deus (Mt 11.25; Hb 1.8; At 5.3/4); são distintos,
porém entendem, amam e honram mutuamente (Jo 17.21/23); cada um é o
mesmo Deus. Quando se diz dos 7 espíritos Deus, quer relatar perfeição da única
Trindade. O Deus Filho se revelou salvador após a concepção de Maria, época
que a história universal afirma ser o ano 4.004 da era antiga e início da era cristã;
significando Messias e Ungido. Habitou entre nós o Todo-poderoso Deus Filho,
porque foi o Deus nascido de carne e gerado pelo Deus Espírito Santo. O
nascimento de Jesus em carne foi um momento da eternidade que ele já gozava.
Antes já era Deus, o distinto Ungido já estava com Deus e era Deus. A carne da
parte do Deus altíssimo e distinto que nasceu (Deus Filho), foi desamparado pelo
Deus Pai e recebeu deste o castigo para que todo aquele que crer no Filho não
pereça, mas tenha a vida eterna.
Após o nascimento, vida e morte da carne do Filho, o Espírito do Deus Filho
(Jesus), “depois de ter descido ao Hades” ressurtiu o corpo morto em corpo
glorificado e perfeito, ou melhor, espiritual, subindo em seguida à glória onde foi
recebido pelo Deus Pai (Jo 16.28), ocasião que desceu a terra o Deus Espírito
Santo (Jo 16.7; At 2.2), o qual está no meio das gerações, habitando os corpos e
15
vidas dos fiéis (aqueles que servem a Deus). O Espírito Santo, tanto quanto o
Filho, habitam em permeio pelo próprio Espírito Santo, na igreja (união dos servos
de Jesus, Mt 28.20). O Deus Pai, reside na Glória (3º céu), o Filho já deixou o
mundo e foi recebido à destra do Pai, e o Espírito Santo irá deixar de atuar no
mundo e subirá aos céus juntamente com os seguidores de Jesus. O Deus é
invisível aos olhos carnais, salvo no tempo em que Jesus estava andando pela
terra (Jo 1.18) quem vê ao Filho vê ao Pai.
O Espírito de Deus é uma pessoa e força de amor e perdão, que está em
todos os lugares, passa por todos os caminhos, sabe e tem poder sobre tudo.
Existe e revela a quem O invoca. Quem O busca beatifica e fica cheio de frutos
que são: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão
e temperança (Gal 5.22).
O Espírito se manifesta como quer, dá dons aos fiéis que são: sabedoria,
ciência, fé, curas, operação de maravilhas, profecia, discernimento de espíritos,
variedades e interpretação de línguas (I Cor 12.7).
1.3-DEUS É CRIAÇÃO. Deus criou o universo (céus, terra, ser humano e tudo o
que existe), a Bíblia relata 7 dias, podendo ser: dias de anos, de milênios de anos
ou mais como quer a história; o dia da criação pode ser igual a um período
indefinitivo e não apenas 24 horas do dia solar, o universo não está contido na
terra e sim a contém; a terra foi criada em períodos de dia, a Bíblia não diz quanto
tempo foi criada a matéria que originou a terra, não diz quando se deu o princípio,
e possivelmente não seja o dia de trabalho humano controlado pela rotação do
globo. Para Deus um mil anos são como um dia, o que significa a não relação de
cronologia para as obras de Deus (Sl. 90.4), assim, a palavra de Deus não conflita
com a ciência, quando esta diz que os elementos químicos da terra podem ter uma
existência de 7 a 15 bilhões de anos. Neste tratado não se comenta a origem do
mundo com base em fábulas, como a história chinesa relata: “P’au-Ku, o primeiro
homem depois de trabalhar 18 mil anos, deixou o mundo em ordem, lá para o ano
de 2.229.000 a.C, enquanto trabalhava, seu sopro se tornou o vento e as nuvens,
sua voz o trovão, suas veias os rios, sua carne a terra, sua cabeça as plantas,
seus ossos os metais, seu suor a chuva; e os piolhos de seu corpo tornaram-se a
raça humana” ou de outras formas como insinuam as falsas religiões. A obra do
universo é muito grande, entretanto Deus tem poder de tudo fazer na menor fração
de tempo possível. A astronomia afirma que o Sol é 1.400.000 vezes maiores que
a terra, atinge um domínio de claridade na extensão do universo-sol de 250
16
trilhões de Km2, ou seja, 6.250 milhões de vezes a tamanha-distância em volta
da terra; afirma mais que existem milhões e milhões de estrelas (contaram 135
milhões até o ano de 1925 e cansaram), sendo inúmeras delas outros sóis maiores
que o Sol de nosso sistema.
Existem uma terra e três céus: o primeiro céu é a atmosfera que envolve a
terra, segundo céu é o sistema solar e os astros (onde é o outro reino de Satanás,
afora a terra. At. 14.17; Ef. 6.12) e o 3º céu é a glória e a habitação de Deus,
acima dos astros ao norte do mundo, que direciona ao norte da terra (Neem. 9.6;
Hb. 8.1; Jó 26.7). Hoje a terra é um dos reinos de Satanás (o principal), adentra
em seu outro reino (2º céu) e o terceiro é de Deus (II Co. 12.1 a 4; Iz. 14.13;
Sl.75.7; Ez. 1.4 a 28). Satanás “antes” era um anjo perfeito, fora criado por Deus e
depois se rebelou, entreteve idéias erradas (Tg. 1.14 2 15), hoje domina e reina
(Mt. 4.9); possui anjos maus, em torno de 1/3 do número dos anjos de Deus (Ap.
12.9), que também antes eram bons e foram expulsos do céu a esta terra (mt.
9.34; Jud. 6.9 e Dn. 7.10). O espírito do mau habita de contínuo ao redor dos
ateístas e se revela por intermédio de tentações, obsessões, possessões, falsa
religião, falso anjo de luz, espiritismo e pela corrupção da sã doutrina bíblica.
Antes de Cristo, os espíritos de todos os mortos direcionavam para o
“Sheol”, o qual tinham dois compartimentos: um de tormento, que recebia os
espíritos dos ateístas ou daqueles que não eram justificados por Deus; O outro
compartimento chamava paraíso terrestre (não o jardim do Éden) local que eram
encaminhados os espíritos dos teístas. Seol ou Sheol era igual ao sepulcro,
inferno, precipícios ou o “Hades” do novo testamento (tempo depois do nascimento
de Cristo). Cristo não foi deixado no Hades (At. 2.27) e já era afirmativa do velho
testamento que Cristo não seria deixado no Sheol – então Sheol do antigo
testamento tinham dois compartimentos: inferno ou tormento na parte abaixo e o
paraíso (lugar de repouso e consolo) acima (Sl. 16.10); juntos, porém separados
por um grande abismo (Lc. 16.26), assim interpretam os especialistas na área.
Depois da ressurreição de Cristo tudo se modificou. Primeiramente, quando
adentrou no paraíso terrestre, arrebanhou todos aqueles que estavam cativos à
sua espera e os transportaram para o paraíso celeste, entre eles Davi e Lázaro
(Ef. 4.8 a 10); em segundo lugar o Cristo, no antigo Sheol e atual Hades, esteve
não somente na parte paraíso, como também visitou e pregou aos infiéis do dilúvio
de Noé (I. Pe. 3.19/20). O apóstolo Paulo, naquele tempo, já no período do novo
testamento, relatava que para ir ao paraíso celeste em corpo (vida atual) seria
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necessário arrebatamento (onde ele “Paulo” se encontra em espírito), podendo
até mesmo cristãos vivos ser arrebatado (II Cor. 12.3 3 4; Ap. 1.10). Da mesma
forma os cristãos que hoje partem desta vida para o além, vão para junto do Pai (II
Cor. 5.6 e 8; Fl.1.23), e ninguém vai ao Pai, senão pelo Filho (Jesus). O Sheol do
antigo testamento ou Hades de novo testamento ficou mais espaçoso pela retirada
do paraíso terrestre para o terceiro céu. As almas dos salvos aguardam o
arrebatamento para poderem ganhar um corpo glorioso e viverem casados com o
Senhor Jesus, residindo na Jerusalém Celeste, aquele que aniquilou o pecado
pelo sacrifício de si mesmo (Hb. 9.26; 10.4). As almas dos perdidos aguardaram a
ressurreição final, para receberem o mesmo corpo, porém com teor imortal (corpos
que sofrem, não morrem e são eternos), passarem pelo juízo final e “a posteriori”
serem lançados no lago de fogo, hoje elas estão em sofrimento no antigo Sheol,
ou atual Hades ou comumente “inferno”.
Daqui em breve, Cristo descerá do 3º céu (glória) até ao 1º (ares) para
buscar a sua Igreja; trará consigo seus santos (almas dos cativos) ou lavados pelo
sangue, bem como as almas dos servos dos tempos passados, e os corpos destes
ressuscitarão e os fiéis que estiverem vivos serão transformados e todos,
juntamente, serão arrebatados, passarão pelo tribunal de Cristo e bodas (festa do
casamento) e juntos com Deus para sempre hão de ficar.
Provado ficou que Deus é Criador, tudo criou e tudo domina agora e para
sempre. A própria ciência confirma: “Deus é um poder raciocinante que revela no
universo incompreensível” (Einstein). A criação foi um ato de Deus, que é espírito,
e nunca nenhum homem fez uma célula viva e de há muito Newton e Kepler
afirmam que a unidade cósmica obedecerem às leis astronômicas e, sobretudo
existe um legislador “Deus”. Outro filosofou silogisticamente “se há leis, deve haver
um legislador, se o acaso fosse lei, não haveria ciência”. A geração espontânea
não existe, provou cientificamente “Pasteur” e foi confirmado pela academia de
ciências de Paris, em 1868.
Darwin e Lamarck não confirmaram que o homem proveio do macaco,
Darwin disse (no “the descente of man” cap. IV), que “é provável que tenha
provindo” e, em outra parte, alega que: “nunca fui ateu”, disse mais, “Creio que a
teoria da evolução é inteiramente compatível com a crença em Deus”, a filogenia
recapitula a autogenia. “A grande diferença entre o homem e o animal é o senso
moral”, disse Darwin.
18
Dubois descobriu uma calota craniana, em Java, que o levou a crer um
homem pré-histórico, tipo intermediário (“pithecontheropus erectus” ou “macaco-
homem-erecto”). Em Cronogrom (França) e em Neanderthal (Alemanha), foram
descobertos entre ossos humanos, dois crânios, também do tipo intermediário.
Crânios gigantes não desviam a afirmativa bíblica da criança, visto que no
passado realmente existiram gigantes na terra (Gn. 6.4) com membros e altura
diferenciados dos demais (I Cr. 20.6), existiu um homem com 3,30 metros de
altura (I Cr. 11.23 – o maior côvado equivale a 66 cm), Golias podia medir até 4,19
metros de altura (Sm. 17.4).
Diz a ciência que nenhum animal inferior, pode ficar em linha vertical por
muito tempo: o coelho após 10 minutos tonteia e morre; no macaco, a pressão do
sangue no cérebro, cai de 20 a 40%, e após 20 minutos o eletroencefalógrafo
acusa, logo, ondas de convulsão. Um químico pode fazer um grão de trigo,
cientificamente; lança-o à terra, mas não germina. Um grão natural, porém achado
em 1911 em Pompéia (soterrado pelo Vesúvio em 79 d.C.) germinou, porquê?
Porque este tinha força divina, e aquele não. A cruz de Cristo que os homens
fizeram já não existe e das oliveiras que presenciaram a agonia de Cristo, em
1995 eu ainda vi 8 pés robustos. Tudo resume em que Deus é o engenheiro e é
arquiteto do universo e para este estabeleceu leis. A ciência descobriu que o
planeta Terra percorre 12 constelações no universo, no período de 25.920 anos.
Que o homem respira 18 vezes por minuto, em 60 m (uma hora) – respira, pois,
1.080 vezes (multiplicando 1.080 x 24 horas) respiramos cada dia 25.920. Deus
criou tudo misteriosamente, com decência, ordem e harmonia.
1.4-A PALAVRA DE DEUS. Dentre as noções gerais para compreensão deste
estudo, está incluído a noção de Bíblia, que é a palavra de Deus revelada aos
homens. É o pensamento e a vontade de Deus para com os homens, é a ossada
de todos os livros, assim como a Constituição (ou constituinte) é o esqueleto das
normas de uma nação. A história bíblica e universal dividiu o tempo em duas
fases: a.C. e d.C. (antes de Cristo e depois de Cristo ou anos depois). Deus pelo
seu Espírito inspirou homens e fiéis, e esses homens pela vontade e permissão de
Deus, escreveram os livros sagrados. Livros estes que devem ser lidos e
meditados todos os dias da vida (Js. 1.8), o que já não é verdade e não traz as
mesmas promessas, a literatura apócrifa: II Esdras (equipara Babilônia a Roma),
Eclesiástico, Tobias, Macabeus I e II (conta a história da Grécia, querendo
implantar o Helenismo em Israel), Baruc (fala do judeu no séc. I d.C., dizendo ser
19
secretário de Jeremias). Vida de Adão e Eva, Itinerário de Paulo, Pedro e outras
dezenas mais. A literatura extravagante, tanto daquela época como d’agora, não
faz parte da Bíblia. Daquela época eram vôos nas asas da imaginação para
consolar o povo, no silêncio da voz divina, multiplicavam-se as palavras dos
homens, “pela data e pelo local em que cada apócrifo foi produzido, deduz-se que
os nomes dados aos livros, não coincidem com a realidade, de onde os fatos nos
mandam concluir que tais nomes são supostos e não verdadeiros”.
Os livros da Bíblia foram escritos durante um intervalo de mais de mil anos e
não existe contradição em suas palavras, porque Deus foi o escritor usando seus
servos. A Bíblia inspirada possui 66 livros escritos pelas mãos de homens, porém
pela vontade da Perfeição, escrito por cerca de quarenta escritores, espalhados
por mais de 4.400 Km (desde Babilônia até Roma). A Bíblia, inicialmente, possuía
a forma de rolo (pêlo de carneiro, pergaminho) o velho testamento continha vinte
rolos (5 para os livros da lei), a Grécia e Egito usavam papiros (folhas de árvore,
larga e dura), de onde originou Bíblia em Latim. O velho testamento iniciou com:
as leis, depois os profetas e afinal a literatura (Salmos era o único cântico até o
século XV d.C., e é agrupado em coleção ou hinário, o motivo porque repete:
Salmo 14 iguala ao 53; 40.13 a 17 equipara ao 70; 57.7 a 11 mais o 60.5 a 12
identifica ao 108).
O novo testamento teve inicio unificado em 140 d.C. com Marciano, foi o
primeiro a reunir as cartas, evangelhos e Apocalipse ao velho testamento, em
seguida Justiniano no ano 150, finalmente Roma unificou o velho e novo
testamento, incluindo, à vontade, os apócrifos (não inspirados). A Vulgata Latina
por Jerônimo aprimorou as obras até então existentes (ainda hoje é a oficial do
catolicismo). A Bíblia foi traduzida: no século XIII para Portugal; XIV para Inglaterra
(WY-CLIF); Lutero (Alemanha), começo do século XVI; 1628 João Ferreira de
Almeida em Portugal (ainda com 17 anos traduziu o novo testamento e esta é a
mais usada no Brasil); Figueiredo em 1725; a Bíblia de Genebra de 1560 foi a
primeira a dividir versículos e a imprimi-la manualmente. Ressalta que existem
muitas palavras com sentido profético e embutidos e é prudente que se faça a
leitura de vários livros da Bíblia para que possa haver concordância e
entendimento corretos. Em estudo profético é necessária a leitura da Bíblia,
porque ela é a mais pura das profecias, onde estão registrados os maiores
acontecimentos de todos os séculos, conta o passado, mostra o futuro e clareia o
presente de todas gerações e do universo. A matéria destes estudos ocupa e
20
analisa, apenas e tão somente com as profecias da Bíblia – porque outra não
seria a melhor sorte e sim a perdição eterna.
Hoje existem Bíblias com livros não inspirados em seu rol, aliás, desde os
primeiros séculos, e confirmado pelo concílio de Trento em 1545 ocasião em que a
famigerada Igreja Romana, colocou 7 livros não inspirados em igualdade com a
Bíblia sagrada. Apocrifada não é a Bíblia que nestes estudos passa-se a citar,
porque não se pretende infringir a norma bíblica em que consiste de: não
acrescentar ou tirar alguma palavra do original inspirada (Ap. 22.18/19).
1.5-NOÇÕES PROFÉTICAS. A ciência que estuda profecias chama-se
escatologia; trata-se da análise e aplicação do relato passado para os últimos dias.
Em toda a face da terra, países e tempos, sempre existiram profecias, são: pelo
Espírito de Deus ou pelo espírito de Satanás. O grande dilema de todos os tempos
foi à descoberta e distinção dos espíritos profetizadores. No antigo testamento, a
Bíblia relata que existiam profetas falsos de deuses mudos (Satanás) que
profetizavam mentiras e coisas que o povo queria e gostava de ouvir e, por outro
lado, afirma que também existiam os santos profetas, cujo Deus é o Senhor. A
profecia serve para advertir, preparar, instruir, conhecer; deixa o povo com
sabedoria, prudência e o prepara para não se corromper; certifica de fatos futuros
e é o melhor guia pessoal. Profecia é a vontade futura de Deus que, por graça, se
manifesta no conhecimento das coisas presentes.
A Bíblia demonstra dois tipos de profetas (I Reis 18.22): Santo e Satânico.
Elias foi um servo do Deus altíssimo e profetizava com a vontade e pela vontade
do Régio Dominador. Baal, deus falso, tinha em sua laia 450 profetas antagônicos
a Elias e sempre o verdadeiro aniquila o falso (I Reis 18.40). Os falsos são
vaidosos, dizem mentiras, praticam adivinhação e não prevalecem debaixo da
sombra do Rei dos santos profetas (Ez. 13). Deus pode ungir pessoas a profetas,
até mesmo dentro do ventre, o que ocorreu com Jeremias (Jr 1.5). Os falsos
profetas usam vários argumentos como espiritismo, astrologia e falsas religiões;
em alguns casos, podem acontecer cumprimentos da falsa profecia, isso com
muito esforço de Satanás, para encarrilhar os fatos a ocorrer de acordo com o
profetizado, para que possa ganhar a credibilidade da vítima. O falso profeta pode
até adivinhar algo certo; é o caso do espírito iníquo (demônios) que acompanha a
vida de uma pessoa incrédula, e este espírito iníquo apodera-se do falso profeta
ou comunica com outro espírito iníquo que está possesso na vítima e revela fatos
através do profeta da mentira até então ocultos e não passa por anjos de luz,
21
principalmente nas sessões espíritas diversas, e infelizmente muitos ilustres,
cultos e de caráter, estão sendo arrastados e envolvidos com estas baixezas
diabólicas.
Satanás usa muito o nome de pessoas já falecidas, imita vozes e até mesmo
materializa em formato físico para passar como profeta, tudo isso é muito usado
desde os tempos idos e é condenado por Deus Jeová. O santo profeta, fala
inspirado pelo Espírito de Deus e nunca pelo espírito do fiel que partiu para
eternidade, este de forma alguma pode interceder ao Pai para com os que pisam
na face da terra (é inútil “além de ser pecado” pedir intercessão ou bênção a
santos). Há um só mediador entre Deus Pai e os homens, “Jesus”, Senhor e
Salvador de todos que O buscam com um coração arrependido. Quem falece sem
Cristo, o seu espírito hoje segue para o inferno e de lá, somente sairá para o juízo
final e em seguida para o lago de fogo. Falar profeticamente pelo espírito de
adivinhação ou feitiçaria é já de época antiga, no tempo de Samuel já era
corriqueira tal enganação (Sm. 28). O livro de Samuel afirma que no momento de
decadência espiritual e no pecado, Saul trocou as vestes e saiu à procura de uma
feiticeira que tinha sobre si o espírito de demônio, em diálogo com a adivinha
disse: “que queria consultar o espírito do morto Samuel!”. Nessa oportunidade, o
demônio aproveitou da decadência de Saul e, materializando-se figurou na velhice
de Samuel e subiu da terra na sessão. O espírito do maligno enganou mais a Saul
ao dizer. “Por que me desinquietaste?”.
Ficando dominado e controlado pelo demônio, o qual tinha como
instrumento a profetiza, houve imitação até da voz e, a primeira acusação do
“mentiroso”, foi dizer que Deus o tinha desamparado e feito inimigo de Saul (I Sm.
28.16). “A posteriori”, houve o máximo de diligência por parte do espírito do falso
profeta, para conduzir a profecia que não fora conseguido. Saul não morreu como
predestinado falsamente (I Sm. 28.19), o que somente veio a ocorrer tempos
depois (I Sm. 31.4).
O mundo vive sobre uma cadeia de profecias, umas falsas e outras
verdadeiras. Satanás nestes últimos dias está procurando penetrar na ciência,
estudo dos astros e parapsicologia – aproveitando da grande obra prima de Deus
para levar milhares a prognosticar. A Rússia possui na cúpula do poder (para
ajudar o governo) milhares de astrólogos e videntes, que participam ativamente de
todas as ramificações da política. Assim segue, variavelmente outros paises. O
falso aparece como anjo de luz e revela suas mentiras usando algumas pessoas,
22
querendo torturar a doutrina sagrada, aproveitando dos momentos difíceis e de
grandes tribulações. Fato semelhante é a aparição de uma santa para duas
meninas, em uma cidade do nordeste, alegando ser a mãe dos céus e que a
criança que conduzia nos braços era Jesus. A aparição profetizava que o
comunismo, em poucos anos, entraria no Brasil e pediu que se construísse, no
local, uma grande igreja para a idolatria. A mesma aparição foi vista antes em La
Sallete (França), com as mesmas enganações. Assim a idolatria nos dias de hoje
toma lugar de Deus e a babilônia mística sobrevive com raiz em Roma.
Profecias santas são provas de que Deus tem poder sobre o futuro e que,
para ele, tudo é presente; o que lhe é peculiar à eternidade “o tempo presente”,
Deus não tem contagem de tempo ou cronologia; o infinito ou eterno não se fixa
em um ponto, “Sempre é”. A profecia pode dizer os fatos passados, presentes e
futuros, o dito do passado, relata como foi feito e ocorreu e tudo deu certo, isso dá
a garantia das realizações futuras (parece um silogismo formal de Platão, mas não
é); identifica-se a isto, o plano da salvação da pessoa perdida, que foi profetizado,
inquirido e pesquisado pelos profetas. O profeta, para ser verdadeiro, deve falar
somente pelo Espírito de Deus, deixar à parte as imaginações férteis, carnalidades
ou adivinhações. Na antiguidade (velho testamento), profeta chegou a profetizar
algo que não entendia, ou em qual época seria cumprida a predição. Deus quer
que os seus fiéis sejam sábios em relação aos acontecimentos futuros e, para
isso, dá sabedoria para que seja estudada e compreendida a santa profecia. Toda
profecia bíblica ainda não cumprida, infalivelmente há de se cumprir. É a luz e guia
para o caminho da humanidade de fé, esclarece os fatos às vezes controvertidos
para os olhos em geral. Toda profecia santa se cumpre no tempo determinado por
excelência.
1.6-DOUTRINA PROFÉTICA. Deus procura agir dentro daquilo que já fora
revelado para os fiéis e sempre procura revelar suas ações e planos com
antecedência (Jr. 1.12). As visões dos profetas são também profecias, da mesma
forma o peso que os obrigava a falar ou escrever (Is. 1.1; Os. 12.10; Hc. 1.1). A
primeira profecia da Bíblia encontra-se em Gênesis 3.15 e foi cumprida à risca no
Gólgota, quando Jesus bradou ao Pai: a verdade é que a palavra de Deus é
imutável.
Quanto ao “dom” de profecia de que fala o apóstolo Paulo aos Coríntios, é a
comunicação de Deus à igreja local. Contudo profecias hoje não se equiparam à
mensagem divina da Bíblia que possui abrangência global, e nem servem de base
23
para ensino ou doutrina dos fiéis. Tanto é que Deus não autorizou Paulo a
escrever alguma profecia local daqueles tempos, isto para evitar com que ela
viesse a ser usada universalmente como regra de conduta. A doutrina profética
que deve ser seguida é apenas a do texto sagrado “Bíblia”, resta aos fiéis meditar
e esperar o tempo da compreensão e cumprimento. A profecia de hoje que tenta
modificar, acrescer, diminuir ou contraditar o pensamento de Deus, transcrito na
Bíblia não deve ser seguida pelos fiéis, pois procede do maligno. A profecia de
hoje apenas serve para edificar, exortar e consolar em caráter local (I Cor 14.3) e
não tem o condão de revogar a bíblica universal. Deus não diria algo para agora
nos “fins dos tempos” revogar a mensagem e entrar em contradição com suas
primeiras palavras. Tentar profetizar hoje no sentido de complementar ou inovar,
sem sombra de dúvida, é falsa, porque Deus é a verdade e a Bíblia é pura e santa
em sua plenitude. Profetizar o que está na Bíblia, o obvio, sempre é criancice, pois
Deus exige leitura e meditação diária a Bíblia (Js. 1.8) e não fala oralmente a
preguiçoso de leitura ou ouvido.
Os séculos passam, as civilizações desaparecem, as metamorfoses na vida
surge, ritos e culturas se extinguem. A Bíblia não muda, firme como a rocha é a
palavra do Senhor, Deus fala a todas as gerações com um pensamento imparcial,
constante e sadio. Pelo menos, no meio de tanta corrupção, existe, ao alcance de
todos os pés, calçados de Ouro puro que ensina a caminhar para a presença do
Rei dos reis em busca da coroa da vida.
Falsos profetas surgem, alguns adulteram o texto sagrado: Roma enxertou
apócrifos, idolatria, purgatório e outros; Allan Kardec defendeu a reencarnação e
aparição de espíritos de mortos; Russel (testemunhas de Jeová) nega a divindade
de Cristo e marca data para o retorno de Jesus, além de limitar o número da Igreja
de Deus; Smith (mórmons) são racistas, e tiveram a petulância de escrever um
livreto inspirado por Satanás e dizer que era o complemento da Bíblia (alegando
que esta era falha); Miller e seus seguidores (adventistas) marcaram datas para a
vinda de Jesus, colocam a fé no sábado e não em Cristo, além de aniquilar a alma
após a morte; o Teosofismo por Helena P.B quis filosofar a Bíblia através do
espiritismo e fugiu da verdade de Deus; Marx foi usado por Satanás para dizer ao
mundo que Deus e espíritos não existem, e assim pregando, os ateístas, sem
saber, ficam ao lado do diabo (todo partido comunista que exclui a religião é do
diabo).
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Querer sustentar a validade de uma profecia que fere e toca na Bíblia,
além de falta de sabedoria espiritual também é falta de sabedoria secular e
cultural. Todos aqueles que alegaram inspiração de Deus para pregar a palavra de
Deus e se apoiaram em outras obras e livros que não a plenitude da Bíblia, caíram
no ridículo, arrebanharam incrédulos e não servos de Jesus.
1.7-COMO INTERPRETAR. Muitas vezes, por falta de prudência espiritual,
pessoas que professam a fé em Jesus, interpretam erradamente as profecias da
Bíblia, oriunda da falta de afinidade e introspecção espiritual, ligação com o
Espírito de Deus. O homem natural (o que não tem fé em Jesus) não compreende
as profecias bíblicas e conseqüentemente não sente gosto em estudá-las,
somente entende profecias através do Espírito Santo, o qual dá sabedoria e
convencimento da veracidade de quem porta as sagradas escrituras, sendo, afinal,
levado e conduzido pelo Espírito de Deus a compreender de uma forma simples e
correta como ela é.
Para se compreender profecias, deve aplicar o texto ao povo certo (judeus,
gentios ou à Igreja), tempo devido, lugar e sentido (literal ou figurado). A profecia
deve ser aplicada ordenadamente e em seqüência: antigo testamento, tempo da
Igreja, Jerusalém celeste, 3ª guerra, milênio, 4ª guerra, Juízo final, novo céu e
nova terra. Infelizmente muitos são os livros e pregadores que, ao comentarem as
profecias, fazem o maior desordenamento e confusão com a seqüência profética,
com passagens soltas e avulsas, aplicadas em lugares indevidos, tumultuando
memória do ouvinte ou leitor, o que é peculiar ao recém-discípulo (porque o tempo
para se compreender o inesgotável manancial bíblico é muito longo,
principalmente na área escatológica). Hoje as profecias são estudadas em muitas
ocasiões, grande parte delas é com o intuito de saber o soletrar da palavra, ao
passo que deveria ser com a intenção de saber o espírito da palavra, a vontade e
“animus” que a palavra quer expressar, qual a mensagem que está contida dentro
da palavra, para que seja obedecida e amada.
Grande parte da profecia atual é muito falsamente ensinada e meditada,
torcem e mudam o sentido da mensagem, usam-na vaidosamente e com
adivinhação mentirosa; citam falsamente o nome de Deus e juram pela divindade
da profecia. Existem muitos religiosos e religiões falsas que usam o rótulo e nome
de Jesus, porém negam a Jesus como Deus; usam caridade e amor como
argumento principal, porém negam a usar o evangelho pleno do Deus que é Amor.
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Ser profeta é receber o poder do Espírito de Deus em si, na memória; ser
dominado e ficar sob o controle emocional de Deus.
1.7-PROFECIAS DE DANIEL. Daniel foi um grande profeta, foi levado para
Babilônia, quando esta dominava o mundo no século VII antes de Cristo. Vestia de
saco, jejuava, suplicava e punha cinza sobre a cabeça e orava muito antes de
profetizar (Dn 9.3); assim o profeta ficava fraco, pálido, espiritual, leve, vibrátil, em
êxtase, com antenas mais finas, para receber a espiritual irradiação de Deus.
Daniel ficava doente e enfraquecido após as visões “Eu enfraqueci e estive
enfermo alguns dias (Dn 8.27)” e “E, estando (Deus) falando comigo, caí
adormecido sobre o meu rosto por terra” (Dn 8.18).
Ezequiel, durante o tempo em que profetizou a destruição de Jerusalém,
teve, por ordem de Deus, de comer bolos horríveis, imundos (Ez 4.15) e ficar
deitado sobre o seu lado esquerdo, durante 390 dias, para levar as maldades da
casa de Israel (mais pecadora) e 40 dias sobre o lado direito “para levar as casa
de Judá” (Ez 4.5/6).
A prática do jejum faz que a oração tenha grande força junto a Deus; devido
a esta prática alguns ficaram e ficam tão místicos, que atingem o estado extático
de união direta com a divindade. Sente vivamente a chama do Espírito Santo que
desceu em pentecostes (descida do Espírito Santo, cinqüenta dias depois da
páscoa). Os jejuns devem ser feitos gradualmente vários vezes de um dia em um
semestre, por exemplo, varias vezes de dois dias noutro semestre, e assim por
diante (para que o organismo venha acostumar e não causar problema físico e até
mesmo mental), exige-se a abstenção de líquido e de sólido, e muitos
recomendam abstenção também do sono e conversas que não sejam bíblicas. O
horário é das 18 às 18 ou das 24 às 24 horas e o jejum de menos de 24 horas
chama-se consagração. (Ex 34.28; I Sm 1.7; 2Sm 1.12; 12.22; Lv 23.27a; Mt 4.2;
Mc 2.18; Lc 5.33; 2.37; At 9.9; 10.30; At. 27.33 e finalmente deve ser lido Mt 6.16).
1.9-PROFECIA E ALMA. Deus vibra na Pineal, parte da cabeça, que fica a sede
da alma, antena da memória. O principal “dom” é o de profetizar (I Cor 14. 5), para
aperfeiçoar é preciso ligar a Deus, é o dom de um certo microcosmo. Os profetas
da Bíblia, em geral, começam assim: “a palavra do Senhor veio a mim...” isto é, o
sopro do Espírito de Deus vibrou-me a Pineal (atrás de mim), exemplos: “ouvi por
trás de mim uma voz de grande estrondo que dizia...” (Ez 3.12); Isaías 30.20/21
também diz o mesmo; João foi arrebatado em espírito (Ap. 1.10 e 11) e ouviu por
trás para fazer vibrar a antena (Pineal), ligando-a ao espírito do homem.
26
Israel tinha 12 tribos, os descendentes da tribo de Issacar tinham o dom
de profetizar (I Cr 12.32) e ensinavam a Israel. Para nosso tempo, Joel, profeta
que viveu no ano 610 a.C. disse que o Espírito de Deus seria derramado para
profetizar, ter sonhos e visões (Joel 2.28/29) e as mesmas palavras foram
mencionadas por Pedro (At 2.17/20). O apóstolo Paulo alertou para não desprezar
as profecias (II Tes. 5.20). Salomão alegou que sem profecias o povo fica dissoluto
(ou seja, a corrupção invade o coração, Prov. 29.18). A profecia de pena é
condicionada ao arrependimento, como no caso do dilúvio e de Nínive, graças a
Deus por isso. Exceto o Projeto Universal.
Profecia não é o sexto sentido e sim o sentido de Deus revelado no fiel
cristão que recebeu o dom. Existem anomalias ou irregularidades no cérebro de
alguns que os fazem praticar ações para-normais; gênio ou rudez não é profecia, o
gênio possui diferente forca de atração magnética, corrente de alta freqüência,
onda hertziana, raios ultravioletas e infravermelhos, ultra-som e, isto não tem
nenhuma relação com profecias. O desajuste da memória pode também ser
provocado por drogas ou quaisquer tipos de narcóticos, no número de milhões de
cédulas nervosas (neurônios). A memória não depende do peso do cérebro (o
cérebro de Dante pesava 1.400 gramas, o poeta italiano do século XIII). Profecia
santa é a apoderação de Deus ao homem na Pineal, órgãos que dirige o corpo, e
chamada de epítese ou saliência de pinheiro, está no istmo do mesencéfalo, na
base do cérebro, acima do pescoço, atrás.
1.10-SÍNTESE DAS PROFECIAS BÍBLICAS. Coisa muito difícil é pretender fazer
um resumo das profecias da Bíblia, porém no final deste capítulo introdutório faz-
se necessário sintetizar e compendiar a matéria de que se ocupa todo este
tratado. Antes, porém, há de se ressaltar que os profetas da Bíblia se dividem em
dois grupos: maiores e menores. Os maiores são: Isaías, este foi o maior deles,
seu nome significa “salvação de Jeová”, viveu no reinado de Uzias e outros,
durante os anos de 757 “us que” 697 a.C., era estadista além de profeta, morreu
com o corpo cerrado ao meio; Jeremias, chamado ao ministério ainda jovem, era
sacerdote e profeta de lágrimas, foi aprisionado e mudou para o Egito, sendo por
lá assassinado por patrícios (irmãos de pátria), escreveu lamentações (o triste
canto de Jeremias), que tem sido adotado pela nação judaica, todas as sextas
cantam este livro junto ao muro das lamentações e o lêem em jejum no dia 9 de ab
(julho) de cada ano, vestidos de manto preto; Ezequiel que profetizava a
destruição de Jerusalém pela Babilônia e em nada falhou, era sacerdote, foi
27
levado cativo e assassinado em 574 a.C.; Daniel, quando jovem foi levado cativo
pela Babilônia, pertenceu à corte de Nabucodonosor, é tido como o profeta dos
maiores tempos, porque profetizou sobre os impérios de todas épocas, viveu entre
os anos 600 a.C. Dos profetas menores ou profecias de menos sentido no tempo
podem ser citados: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum,
Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
Pois bem, hoje toda a terra vive debaixo das profecias que foram ditas por
estes santos homens antes relacionados, e principalmente neste começo de
milênio. Inúmeros são os prognósticos acerca dos acontecimentos que envolvem
as nações nestes últimos séculos. Afora aquelas, existem outras profecias como o
caso do cumprimento da primeira e segunda grande guerra, as quais foram
profetizadas por centenas de pessoas, a tentativa da investida da Alemanha para
tomada do poder mundial, o massacre dos judeus e os períodos das guerras, de
uma ou de outra forma foram escritos (profetizados) anteriormente e até mesmo
por profetas bíblicos. O sangue da 2ª grande guerra também foi palco de profecias
– bem como as perturbações comunistas, o grande rei na França, a república na
Itália, a ação dos EUA, tudo isso já eram acontecimentos esperados por pessoas
ligadas na área escatológica.
Em muitos dos casos, torna-se difícil examinar a vida pregressa do profeta,
e numerosos fiéis correm o risco de serem enganados, dando ouvidos a fábulas e
prosas da carne, para não dizer o pior. O século vive um verdadeiro envolvimento
nas profecias, as nações sempre tiveram suas vidas voltadas para oráculos e
presságios; a Bíblia contou o passado da humanidade até a origem, demonstrou
os acontecimentos do dia-a-dia, está descrevendo o futuro até o ponto do vindouro
eterno. Tudo que dependeu do tempo, já se cumpriu, e Deus que é verdade e
infalível há de se velar pelo cumprimento de sua palavra final e nela deve ser
depositada a fé. É tão certo acontecer alguma coisa que está escrito na Bíblia,
assim como a certeza de algo que já ocorreu.
A Bíblia afirma que Cristo voltará para arrebatar a Igreja e reinar sobre o
milênio e eternamente sobre a nova terra. Traçou alguns acontecimentos para os
gentios e ordenou dispersão para os judeus. Cristo veio para os seus irmãos
judeus, povo escolhido (hebreus), este o rejeitou e foi dada a oportunidade a todos
os gentios e demais habitantes da terra. Cristo primeiramente descerá até as
nuvens (pode ser nuvens de anjos celestiais), trazendo consigo as almas dos que
n’Ele repousam. As almas dos fiéis irão chegar até a terra e com a força de vida
28
geradora desafiarão os túmulos e ressuscitarão os corpos em incorruptíveis e
gloriosos, semelhantes a Cristo, os vivos que fazem parte da Igreja, no referido dia
e instante, serão transformados e, juntamente, arrebatados aos Céus para o
encontro com o Senhor. Uma operação fantástica e poderosa, em que todos os
restos mortais que já se transformaram e espalharam pela terra, cremados e
consumidos as cinzas dos martirizados pela fé, dentro de uns 4 a 7 segundos
reconstituir-se-ão (abrir e fechar de olhos); os vivos que não têm fé em Jesus
sentirão apenas a ausência e desaparecimento dos fiéis em um dia normal de
noite ou de sol – nem mesmo verão a pessoa de Cristo, ou ouvirão o ressoar da
trombeta (último ressoar). Na primeira jornada, dos fiéis pela viagem celeste,
duram sete anos, onde, perante o tribunal de Cristo, será galardoado cada servo e,
em seguida, a celebração das bodas, ou festa de casamento dos noivos (Cristo é
o noivo e a Igreja a noiva).
A Bíblia já profetizou sobre os grandes impérios que existiram, a vida e
futuro de Israel, o nascimento e morte do Messias, a destruição de Jerusalém e
dispersão dos judeus, sobre a restauração de Israel ocorrido em 1948,
acontecimentos de nossos dias, surgimento da Rússia e de vários outros países,
queda russa e profetizou também sobre o último império mundial (anticristo). Até
hoje nada falhou, passa o céu e a terra, mas as palavras de Jesus permanecem e
se cumprem por inteiras. Os homens santos de Deus foram usados no passado
para dizer coisas que, naquela época, nem eles próprios sabiam discernir,
algumas datam de vários séculos antes de Cristo, no meio destas certezas está a
grande guerra mundial “a terceira”.
Durante os sete anos do tribunal e bodas no céu, no mesmo período, na
terra estará ocorrendo a grande tribulação, tendo como desfecho a guerra geral. O
governo ímpio (anticristo), a fome, o ajuntamento das nações contra Deus e Israel,
serão manchetes dos últimos dias. Na hora “H”, no dia “D”, no último momento não
só para Israel como também para o planeta Terra sobreviverem surge então a
intervenção de Cristo e a comumente chamada 2ª vinda de Cristo (a qual se dará
7 anos após o arrebatamento), onde Cristo virá com os santos (a Igreja coroada),
de maneira visível a todo olho da terra. Jesus porá fim à 3ª guerra “O Armagedom”
e haverá juízo para todas as nações no vale de Josafá, Cristo com os pés no
Monte das Oliveiras (pode ser no sentido simbólico) julgará com retidão e
santificará os mansos para adentrarem a uma terra milenar.
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A Bíblia afirma, que após a grande tribulação, sem precedentes, os
homens viverão mil anos de paz, prosperidade e gozo, com vida na média de 700
anos (outros pensam que não haverá morte nesse período), ocasião em que
Satanás será impedido de tentar, devido à prisão no abismo ou abisso. Resume
mais a profecia que após o milênio, Satanás, será solto por um pouco de tempo (1
a 5 meses), tempo próprio para seduzir os fracos e armar a 4ª guerra “contra a
cidade Santa e contra Deus”, época em que Satanás e seus fracos terão o nome
de Gog e Magogue e pela última vez Deus faz intervenção, desta feita com o
sopro poderoso para aniquilar os rebeldes e em dias após ressuscitarão para o
juízo final e lago de fogo. Finaliza com a ressurreição de toda alma que faleceu
sem o contato com Deus, desde os tempos de Adão, saindo as almas do inferno
ou Hades (que pode ser o centro da terra) pegando os corpos e indo para o juízo
final e lago de fogo. Afinal a restauração de uma nova terra e céus onde Jesus
será o Sol radiante que brilhará para a eternidade. Os salvos com corpos celestes
viverão na cidade Santa – de forma angelical (porém superiores aos anjos) e
jamais andarão na terra, ou comerão alimentos, tomarão chuvas ou sujarão
roupas. O espírito glorificado não é matéria que irá viver aqui na nova terra, porque
Deus não irá transformar a terra para ficar desabitada, terão os seres naturais,
aqueles do milênio com corpos renovados (Ap. 21.5) e serão governados por
Cristo e a Igreja para todo “sempre” (Ap. 20.5).
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CAPÍTULO II

ISRAEL

2.1-INTRODUÇÃO. Para ter entendimento em profecias é imprescindível saber


alguma coisa sobre Israel, dedicam este segundo capítulo à vida de Israel, seu
nascedouro, dispersões e restaurações.
É um país pequeno em território, que fica no meio da terra (Ez. 38.12),
porém é o coração do mundo, nascido por promessas e profecias. A origem e
expansão territorial tiveram a interferência de Deus, da mesma forma seus feitos,
edificações, nascimento de reis, suas leis e suas guerras, tudo isso justifica que
fora criado pelas profecias, viveu e vive sob planos traçados por Deus. Quando os
profetas dessa nação escreviam, era como se estivessem olhando para os cumes
distantes das colinas, descreviam em minuciosos detalhes e, muitos casos não
entendiam o redigido. Por três vezes foram dispersos e por três vezes
restauraram. Jerusalém já fora destruída várias vezes e é importante inquirir quais
as profecias já foram cumpridas e quais as que se esperam sejam cumpridas
agora e no futuro próximo.
O século vinte já presenciou um dos maiores milagres da história universal,
que foi a restituição de um antigo povo à terra de seus antepassados, após
milênios de dispersão pelo mundo. A raiz provém de “Ur”, na Caldéia, uma antiga
região ao sudeste da Mesopotâmia, perto da Babilônia, região em que hoje se
localiza o Iraque, à beira do morrente Eufrates e perto do golfo pérsico.
Israel foi a primeira escolha de Deus (Ex. 4.22) e por isso possui três
características, santificação (Ex. 12.2), estimação (Zc. 12.10) e herança dobrada
(Dt. 21.17). Concerto perpétuo fez Deus com Abraão e, mesmo o Israel, tendo
rejeitado o Messias, não fora recusado por Deus (Rm. 11.1 e 2). Somente Israel
tem o direito de possuir a Palestina e Deus está agindo neste sentido. O mundo
falhou na torre de Babel (Gn. 11) e Deus elegeu um povo exclusivo e lhe doou
31
uma terra que ainda mana leite e mel (grande riqueza), a qual para os invasores,
a terra se transforma em deserto, em 1948 voltaram os legítimos dominadores,
floresceu e medrou o deserto.
2.2-ORIGEM DE ISRAEL. De Adão e Eva, encheu-se a terra oriental, Deus se
arrependeu de ter criado o homem. Este, aproveitando, porque não existiam leis
(nem a de Moisés), estava com imaginação muito má e veio o dilúvio, calculam 17
séculos de Adão e Noé. O Iraque de hoje, foi o berço da criação de Deus, onde
localizavam o Éden, perto dos rios Tigre e Eufrates, região em que a história geral
localiza a primeira civilização, os “Sumerianos”. Pós-dilúvio alastrou novamente a
impiedade. Constituiu entre os “Semitas” (descendentes de Sem, filho de Noé) que
hoje são os judeus, os árabes e os sírios, o povo que conservasse as antigas
crenças e tradições de Adão, o chefe desse povo foi Abrão, descendentes de
Heber (donde veio o nome de hebreus), natural de “UR”, na Caldéia (2.300 a.C foi
a 1ª dinastia de “UR” e em 2.100 a.C. a história registra a ruína de UR) a quem
Deus conversando, prometeu a terra de Canaã, e à sua descendência que seria
numerosa. Depois Deus fez um concerto ou pacto “perpétuo” com Abrão, já com o
nome mudado para Abraão, dizendo da multiplicação do povo; (Abraão com 99
anos foi circuncidado, até hoje os judeus ao 8º dia circuncidam-se), espalharam
pelo mundo. Seguindo o mesmo ritual, os índios Yucatan (México), Peru e
Amazonas (Brasil), da mesma forma as famílias asiáticas e os ingleses (incluindo
o príncipe Charles em 21-12-1948 – circuncidar é o ato de cortar o prepúcio, pele
que envolve a glande do pênis).
Passou a chamar Abraão e à sua esposa Sarah (mãe das nações) que já
era avançada de idade, e lhe fora prometido um filho, a qual “riu-se”, e nasceu o
filho da promessa, e chamou-se “ISAQUE”, que significa “riso”. Isaque teve Esaú e
Jacó, este último o tronco das 12 tribos que formou a terra da promissão. Abraão
teve um outro filho por nome Ismael, adulterino com sua serva “Agar” e esta foi
expulsa para a Arábia, porque zombou de Sara; na fuga, cansada, junto a uma
fonte, apareceu-lhe um anjo, que lhe disse serem grandes os descendentes, e que
habitariam diante dos judeus; árabes, ismaelitas ou agarenos. Devido àquela
ruptura, até hoje, não se dão bem com os judeus. Deus levou os judeus do Egito
para a Palestina, trouxe do cativeiro da Babilônia, e agora em 1948 de todos os
lugares da terra para a congregação do concerto perpétuo.
Apareceu um Anjo sob a aparência humana a Jacó, e travaram luta; Anjo
não pode vencê-lo (porque Deus não quis usar toda a sua força) e disse a Jacó
32
“Não se chamarás mais o teu nome Jacó, mas “ISRAEL”, pois contra Deus foste
forte, quanto mais o será contra os homens!” (Israel é igual a varão forte).
2.3-NASCIMENTO DE ISRAEL A CRISTO. Abraão recebeu mensagem de Deus
para deixar a sua terra natal e conhecer Canaã; terra em promessa (Gn. 11.27), o
primeiro livro da Bíblia, dedica três capítulos com o mundo e quatorze com Abrão.
Passou Abraão a habitar em tendas e deslocou de sua raiz “UR” (Caldéia) para
Harã (noroeste da Mesopotâmia), margeando a parte sul do rio Eufrates, passando
pela antiga região de Babilônia, Mari e terra dos Amorreus; cruzando daí o grande
Rio, subindo para Harã, que hoje é o norte da Síria, depois retornou para Palmire,
que hoje se localiza perto de Damasco ou sul da Síria, adentrando daí na terra
prometida, depois de ter peregrinado mais de 1.500 Km até Harã e descido cerca
de 1.000 Km. Na terra da promissão ficou até morrer, recebendo reiteradas
promessas (Gn. 12.2 e 3; 15.5; 22.17). Abraão é pai das nações e muito
respeitado entre os judeus, cristãos e mulçumanos. Todo árabe, profeta e até
mesmo Cristo, descende de Abraão, a profecia ou promessa de Deus até hoje
está se cumprindo, porque todas as nações que abençoam Israel são abençoadas;
as que amaldiçoam recebe o castigo de Deus, ou juízos sempre caíram sobre os
opressores de Israel: Egito, Assíria, Babilônia, Roma, etc.
Deus prometeu dar terras a Abraão, este teve fé e saiu ao encontro, Deus
limitou geograficamente “desde o rio Egito até o rio Eufrates” (Gn. 15.18 a 21,
incluindo as cidades de 10 povos) toda a terra de Canaã em perpétua possessão,
que é hoje a Palestina (começa no norte do deserto do Sinai e estende até ao
leste do rio Eufrates) onde localiza Israel, Líbano, Jordânia, parte da Síria, Iraque e
Arábia Saudita. A promessa não estava condicionada à obediência posterior de
Israel, porém perpétua (Gn. 17.7 a 8). Abraão nunca tomou posse de toda a terra,
o próprio doador disse que, durante centenas de anos, sua posteridade, também
não possuiria a terra e ficariam peregrinando, para final tomar posse. De posse
parcial, José filho de Israel (Jacó, o homem que lutou contra Deus), foi vendido por
seus irmãos, como escravo (a história calcula ser em 1800 a.C.) para o Egito,
tendo Deus o colocado na família real de Faraó. Anos depois, Israel com cerca de
70 pessoas, desceram para o Egito e ficaram escravizados; séculos passaram e o
número de quase três milhões de hebreus (século XIV a.C) regressaram à terra
prometida sob a orientação de Moisés e este de Deus.
33
Mapa de fl. 43. Itinerário de Abraão.
34
Abraão era “patriarca” (chefe de família), lhe sucederam Isac e Jacó,
tendo, então, sido a primeira forma de governo de Israel (patriarcal), em segundo
lugar foi os “juízos”. Moisés depois de unificar o povo hebraico no monoteísta
(judaísmo), foi sucedido por Josué (alguns historiadores afirmam ser em 1.300
a.C), os hebreus venceram os dominadores das terras da região com a ajuda de
Deus, tendo como chefes militares os “juízes”, que serviam para comandar os
soldados nas lutas. Destacaram-se Gideão, Sansão e afinal Samuel que lançou a
idéia da monarquia. De 1.052 a 935 a.C. houve monarquia em Israel e destacaram
Saul, Davi e Salomão (este último o mais próspero, o qual teve o maior reinado em
extensão e construiu o templo de Jerusalém, falam em 959 a.C). Israel somente
terá posse de toda terra, durante o milênio e durante a eternidade da nova terra
(pós-juízo final).
Israel, após a morte de Salomão (o rei), dividiu-se em dois reinos (935 a.C).
O de Israel com dez e meia tribos (chamado reino do norte, e a tribo de Dan, a
mais importante), com capital em Samaria e o de Judá (sendo a tribo de Judá e
meia tribo de Benjamim), com a capital em Jerusalém.
Em 722 a.C. o reino do norte (Israel) foi conquistado pelos Assírios (II Rs
17.24), chefiados por Sargão II, levando os israelitas do norte, cativos para Nínive
(numa distância de quase mil Km., hoje ao norte do Iraque); alguns fugiram para
Finícia, outros para Itália, Danúbio, Reno, Norte da Europa, Inglaterra e Irlanda
(onde o nome de Davi era muito usado). Da tribo de DAN foram muitos para
Dinamarca (Danemark). Dan foi rebelde, a primeira a cair na idolatria (construíram
o bezerro de ouro).
Em 604 a.C. Nabudonosor da Babilônia invadiu o reino de Judá e meia tribo
de Benjamim, levando muitos judeus como escravos em Babilônia. Nabuco, em
584, voltou à capital de Judá (Jerusalém) incendiou o templo e levou toda a
riqueza material e humana. O profeta Jeremias profetizou o retorno de Israel,
alegou ser um período de 70 anos de cativeiro em Babilônia (Jr. 29.10). Daniel,
com 80 anos, leu a profecia de Jeremias e começou a orar para a preparação (3
vezes ao dia, com janelas abertas, ao lado de Jerusalém). Esdras registra 50.000
pessoas retornando (Esd. 1e 2), a partir de 535 a.C. começaram a reconstruir o
templo (Esd. 3.1 a 13; 4.21 a 24; 5.1; 6.18). De 445 a.C. a reconstruir os muros
com a inspeção de Neemias (1.1;6.16) e de 445 a 396 a.C. nota-se a reconstrução
da cidade de Jerusalém (Dn. 9.25).
35
Para cumprimento da profecia do retorno de Israel naqueles dias, Deus
permitiu a derrota de Babilônia. Ciro, rei da Pérsia, invadiu Babilônia; bom que era
deixou voltar os judeus para a Palestina. Artaxerxes Longismano, rei Persa,
deixou-os reedificar Jerusalém. Zorobabel ergueu um novo templo, mais modesto,
o qual Jesus ministrou ensinos séculos depois e profetizou a sua destruição, o que
ocorreu no ano 70 d.C. Os israelitas das 10,5 tribos, que foram para Europa e
Nínive não retornaram e os judeus do reino de Judá que foram cativos por
Nabuco, voltaram à Judéia por autorização de Ciro, e espalharam pelo local das
12 tribos – estes foram os que crucificaram Jesus, que por fim, também, foram
dispersos pelo mundo. Até hoje guardam as tradições mosaicas e do velho
testamento. De forma que existem mais israelitas de Judá (tribo ou estado) do que
dos Israelitas de Israel (tribos do norte), pode-se calcular que 50% do povo
israelitas de todo mundo (incluindo de Israel) descendem da tribo de Judá e os
outros 50% descendem das 10,5 tribos do norte. Dizer judeu é o mesmo que dizer
israelita, tanto é que em 1948 quando escolhiam o nome para o novo estado
(país), “JUDÁ” ficou entre os mais cotados, porém para evitar separatismo,
colocaram Israel (não representando somente as 10,5 tribos) e sim representando
todas as 12 tribos originárias. Até os dias de hoje, a tribo de Judá é a que
apresenta menos miscigenação e é a mais fiel a Jeová.
Os persas perderam o domínio para os gregos no tempo da dominação
macedônica no mundo (333 a 167 a.C.), encabeçado pelo guerreiro Alexandre.
Com a divisão do império grego, Israel, coube aos Ptolomeus em 320 a.C., em
seguida aos Selêncidos (quando se verifica a revolta dos macabeus) e afinal os
romanos, em cuja vigência nasceu o Senhor o Senhor Jesus (havendo a
restauração do templo do ano 20 a.C.). Quando da divisão do império romano, em
395 d.C., a Palestina ficou fazendo parte do império do Oriente e, posteriormente,
do império bizantino. Com a expansão do islamismo, a região foi tomada pelos
árabes e durante toda a idade moderna e parte da contemporânea pelo império
otomano. Enquanto isso, os judeus haviam se espalhado pelo mundo, desde a
época da diáspora (dispersão por motivo religioso).
2.4-ISRAEL DE CRISTO ATÉ 1948. Depois de Cristo, a cidade de Jerusalém foi
sitiada, mataram uma parte dos judeus e outras escravizadas e dispersas, Jesus
predisse a destruição de pedra por pedra (Mt. 24.2) e que haveria outro e último
retorno de Israel (Mt. 24.32). Os israelitas com espíritos de liberdade faziam
violência contra os dominadores romanos e, em 65 d.C., derrotaram as tropas de
36
Roma no Mar Morto e travaram várias batalhas na Galiléia. Nero suicidou-se e
outros três perderam a vida e o trono, subiu ao poder Vespasiano e nomeou o seu
filho Tito para ditar sobre os judeus; este, nomeado na páscoa do ano 70, sitiou a
capital (Lc. 19.43/44) e ficou por cinco meses martirizando os judeus. Abriram
ventres de pessoas vivas e morreu mais de um milhão de judeus crucificados em
estacas e incendiados. Outros milhares foram escravizados em vários países,
ficando a cidade arrasada e o templo destruído. No ano de 133 d.C., os judeus,
que ficaram pelos arredores de Israel, se ajuntaram em um número de 600.000 e
rumaram para Jerusalém em busca da libertação, na direção de um falso
“messias” por nome de “Barbaka” e foram mais uma vez aniquilados desta feita
pelo governador romano “Severius”, ocasião em que Israel passou a chamar “Síria
Filistia”.
O império romano oficializou a religião cristã, anexando-a ao estado
(nascendo morta, porque a Igreja não pode ligar-se com o Estado, aquela faz
política espiritual, este material; conflitam-se e não é da vontade de Deus política
mandar na Igreja e políticos obreiros ou pastores não podem falar de política no
púlpito) e exigiu adoração exclusiva e muitos judeus foram perseguidos. No ano
680 d.C., foram mais uma vez forçados ao cristianismo e a seus ritos pagãos,
sendo torturados a ponto de várias mortes. Israel, por esse período de quase 20
séculos, ficou espalhado pelas demais nações, a terra dominada pelos gentios e
aproveitadores. Narra a história que no Século VIII, os árabes ali permaneceram;
no século XII, os cruzados cristãos com zelo de preservar os lugares santos e o
ódio aos patrícios de Jesus, especificamente em 1187 d.C., registra o domínio
Saladino.
Em 1517 a terra foi ocupada pelos turcos otomanos. Do século XIII ao
século XIX os judeus foram expulsos de vários países da Europa, andavam de
lugar em lugar, sem nenhuma proteção. A raça não misturava com os outros
povos e sempre apareciam em distinção; foram, muitas vezes, forçados a mudar
de credo e nunca desistiram do único Deus que deu as leis para Moisés. Neste
ínterim a Polônia, só de uma vez, no ano de 1650, matou mais de duzentos mil
judeus.
Em 1871 começou o despertar dos judeus, o século XIX indicava “Fins dos
Tempos”; o cenário mundial já prepara para dar os primeiros passos para o
cumprimento das profecias de Jesus e outros, enfim, da Bíblia. Os primeiros
judeus retornaram a Israel; em 1881 podiam contar 25.000 oriundos dos 4 cantos
37
da terra; em 1897 houve o primeiro congresso Sionista (volta a Sião) presidido
por Theodor Herzl, jornalista judeu (nascido na Áustria), em 1914 já eram 80.000 o
número repatriado, o movimento sionista, que logo ganhou adeptos entre os
judeus de todo o mundo, crescia a todo vapor, já no final do século XIX grandes
levas de hebreus, saídos principalmente da Europa central e oriental, imigraram
para a Palestina. O 6° congresso sionista ocorreu em 1903, onde a Inglaterra
ofereceu uma concessão, em Uganda (África), para que Israel viesse a implantar
um território, entretanto fora recusado, pois apenas a Palestina era alvo de Israel.
Gratton Guines, grande estudioso em profecias, no ano de 1886, já
analisava que os turcos (gentios) sairiam da Palestina no ano de 1917 e que as
nações européias reinstalariam os judeus na terra de seus antepassados, que
cessaria o castigo de Deus ao povo judeu e que isso seria o sinal de que a
segunda vinda de Cristo já estava próxima.
O general inglês Edmundo Allemby entrou em Jerusalém à frente do exército
já nos fins da primeira guerra, em 11-12-1917, libertando a Palestina do domínio
turco (embora estivesse dominada pelos turcos, sempre os mulçumanos de
Maomé, da região árabe foram quem habitavam), no tratado de Versalhes em
1919, a Inglaterra teve amplo domínio e com cláusula de liberdade aos judeus.
Davi (Sl 106.40 a 46) disse: “Acendeu a ira de Deus contra o seu povo; entregou-
os nas mãos das nações, e os oprimiram. Muitas vezes o livrou, mas O
provocaram, e foram abatidos; mas entendeu à sua aflição, e se lembrou do seu
concerto. Pelo que fez que tivessem misericórdia do povo”, a Inglaterra e EUA,
iniciaram essa misericórdia, pois tem muito sangue judeu, além de outros.
Acabada a primeira guerra mundial, foi constituído, para a Palestina, pelo tratado,
o “mandato Inglês”, desde 1917 (quando agitou em muitos países, a idéia de dar
aos judeus de todas as nações uma pátria) começaram a ir para a Palestina,
fundaram a cidade de Tel-aviv, que progrediu assustadoramente, desenvolveram a
agricultura, o comércio e a indústria. O primeiro governador inglês foi o judeu Lord
(ficou tudo em casa). Em 1939, já eram 400.000 o número de judeus dentro do
estado e por decreto não podiam adquirir imóveis.
A segunda grande guerra chegou, o massacre Nazista convenceu o mundo
a arrumar uma pátria para os judeus e de outro lado a liga árabe se opunha, o
reino Hoshemita controlado pelos árabes e criado após a primeira guerra estava
chegando ao fim. O fenômeno nazista e sua repercussão na Alemanha e Europa
resultaram no extermínio de cerca de seis milhões de judeus durante a segunda
38
guerra. Os massacres do século XX superaram a somatória de todos anteriores.
A crueldade começou em 1933. Eram torturados e serviam de cobaias,
caminhavam nus ao encontro de gás venenoso; as crianças eram arremetidas
para as paredes onde arrebentavam; os adultos levados vivos às fornalhas; mães
tinham o ventre aberto, vivas, e eram colocados gatos ou insetos no lugar do bebê,
para morrerem de hemorragia e tétano. Também era o último golpe da espada de
Deus a seus filhos transgressores que rejeitaram o verdadeiro Messias (Lv.
26.33,36 e 37); se os nazistas tivessem vitória na guerra, iriam aumentar por vinte
milhões de judeus o número de mortos.
O fundo espiritual (a moral da história) é que Adolfo (o assassino Hitler) era
um dos muitos anticristos e Satanás sabia que o grande número de judeus
significava a breve repatriação e em conseqüência o cumprimento da profecia e
arrebatamento da Igreja e extinção do reino (reino de Satanás) e queria fazer
alguma coisa para impedir, além de demonstrar a sua característica que é odiar,
Hitler foi um instrumento usado nas mãos de Satanás, porém não conseguiu
impedir o cumprimento das profecias de Deus; foram vencidos (Alemanha dividida)
e Israel reinstalado e assim a Igreja está prestes a sair da terra. Amém!
Em 1945, os judeus estavam praticamente em guerra contra a Inglaterra,
porque impedia a imigração. O caso foi parar na ONU e decidiram dividir a
Palestina, ficando Jerusalém como zona neutra. Em 1948 nasce Israel com
650.000 judeus, colocando em prática as teses de Teodor Herzl (escritor,
advogado e jornalista) nascido em 2-5-1860, em Budapeste (Áustria), autor da
célebre obra “Estado Judaico”. Ficando assim cumpridas as profecias de Amós
9.14/15 e Ezequiel 36.24/25, findando o longo castigo do ano jubileu e corporal.
A Rússia interessadamente diligenciou para a formação de Israel na reunião
da ONU, em 29-12-47, presidida pelo então brasileiro Oswaldo Aranha. Formou-se
o estado em um só dia (Is. 66.8), felizmente o Brasil abençoou Israel dando um
voto de confiança naquela sessão. (Gn. 12.3).
Cinco e Yar de 5.708 ou 14-5-1948 d.C., fica Israel criado, tendo o primeiro
presidente David Bem Gurion (Ez. 37.21/2). Desfilaram as bandeiras
representando as 12 tribos de Jacó (e na realidade era um com sangue puro de
cada tribo). O deserto começou a florescer com os sofisticados meios de irrigação
e tecnologia. Os ingleses saíram todos e os judeus passaram a ter um soberano,
com bandeira azul e branca, com a língua “IVRIT” aparentada ao hebraico de
39
Abrão. Em dezembro de 1949 Jerusalém foi declarada cidade administrada por
delegação da ONU.
2.5-ISRAEL DE 1948 AOS DIAS ATUAIS. Israel nasceu no meio dos inimigos,
atacados pelo sul, leste e norte; sempre vitorioso em todos os combates. Os
árabes, que eram soberanos na região, se rebelaram e iniciaram ataques ao Novo
Estado, não cessando, até os dias de hoje (declarados ou frios). Os 650.000
tiveram que enfrentar 30.000.000 de árabes e sempre venceram todas as
batalhas. Logo na primeira guerra, na periferia de Jerusalém, seis mil bombas
caíram em um só dia em Negba. Israel bateu carros blindados a fuzil, com bazuca
e granada, destruíram tanques inimigos. Os órgãos internacionais queriam
apaziguar, mas não conseguiram. O Egito treinava grupos anarquistas para
prejudicar a paz de Israel; a venda de armas para países árabes e Israel
aumentaram a cotação. Na trégua de 49, estendeu o território de 13.000 para
21.000 Km2, incluindo a zona de Negew (deserto com Egito). Todos os israelitas
espalhados pelo mundo ajudam, de alguma forma, a Israel; ainda hoje, assim
como desde os tempos de Nabuco, existem israelitas pelo mundo em proporções
bem maiores do que em Israel. Grande parte, em festas, faz a visitação (At. 2.5, 9
a 11). Em maio de 1988 tiveram 30 dias de festa com milhões de participantes.
O único defeito de Israel é o fato de ainda estar à espera do Messias, e não
querer compreender que o Cristo já veio e, praticamente está para vir novamente
em busca da Igreja. Muito sofrimento cercou essa nação e, doravante, apenas terá
glória e aumento territorial. Deus vela por Israel e não existe nenhum inimigo que
possa prevalecer contra a noiva de Jeová. Hoje pode lutar com confiança para
tomar posse amorosamente da terra que já tem o título de domínio e propriedade
assinado pelo próprio Deus; terra que já está dividida e demarcada e, mais cedo
ou mais tarde, passará a ser de Israel. Três saídas e três retornos sem fusão da
raça é um caso misterioso; é este retorno a preparação para a 70ª semana
profetizada por Daniel, que deverão passar os judeus. Israel poderá até mesmo
antes do arrebatamento da Igreja, tentar novas investidas para os limites
apontados pelo próprio Deus e ser vitorioso, que não é absurdo e sim bíblico.
Em 1956, Israel conseguiu estender o seu território, o Egito toma posse do
canal de Suêz e agride a Israel, Moshe Daian atacou primeiro e limpou o Sinai.
Em 1967, os árabes e egípcios planejaram destruir Israel. Perderam e Israel
aumentou o seu território e dominou Jerusalém, tendo Israel 700 mortos, contra
34.000 inimigos. Houve, a partir daquela guerra, plena liberdade para turistas em
40
Jerusalém; em todas ocasiões a Rússia prestava algum tipo de ajuda para os
inimigos de Israel, porque queria ver o arraso judaico – visto que não estava tendo
acesso e boas relações com Israel. Amós 9.15 afirma que Deus plantou e não será
jamais arrancada. O Egito foi considerado como mulher temente (Is. 19.16 e 17). A
história afirma que foram vistos anjos em Israel, apareceram profecias nas ruas da
Cidade Santa. Israel orou ao altíssimo antes da guerra e Deus estagnou
computadores de aviões e atrofiou as mãos inimigas.
Em seis dias de guerra, caiu Jerusalém em mãos dos judeus, houve avanço
para o nascente em direção da Jordânia; tudo isso é princípio da volta de Jesus e
o fim dos tempos dos gentios (Lc. 21.24). Israel recuperou nesta guerra o território
que estende do rio Jordão ao Canal de Suêz e demonstrou ao mundo que não era
mais um país fraco, hoje consta entre os poderosos do primeiro mundo.
Em 1973, Síria e Egito iniciou uma ação militar com a finalidade de
recuperar as terras perdidas em 1967, era a guerra de Yon Kippur. As forças
israelenses conseguem rechaçar os egípcios e, além disso, atravessam o Canal
de Suêz e ameaçam rumar para Cairo, oportunidade em que houve a intervenção
da ONU e EUA e assinaturas de acordo e paz (também já queriam afora às
demarcações de Deus). As nações árabes passaram a ameaçar as nações
industrializadas do mundo com a nova arma, que era a alta do petróleo e a
restrição de fornecimento aos aliados de Israel. Os EUA receberam o impacto do
boicote e todo o mundo sentiu o aumento exagerado do petróleo, desgovernando
todas as finanças e economias de países não suficientes. A Líbia nacionalizou
toda indústria e vários países começaram a bulir em suas reservas. De tal época
para cá, o Brasil, quase que diariamente, está aumentando o preço do petróleo,
sendo que antes aumentava em intervalos até de 24 meses.
Em 1974, Israel alarga o seu território para o interior do Egito e da Síria.
Hoje Israel é tido como uma das grandes potências, além de os grandes
empresários e intelectuais, espalhados pelo mundo, serem judeus. Ficou completa
com Jerusalém, esta é completa com o templo (santuário), nele assentará o
governador da 3ª guerra, depois, simbolicamente, Cristo se assentará e, de fato e
de direito reinará para todo o sempre (Zc. 6.13). A construção do templo será
ajudada por muitos, assim como ajudaram ao rei Salomão. O templo em muito
fortalecerá Jerusalém e estará em pleno funcionamento na grande tribulação,
inclusive com rituais do santuário: sacrifícios e ofertas (Dn. 9.26/27), porque o
opositor ali se assentará (II Tes. 2.4).
41
Israel começa a ver a sua glória, a qual se completará no milênio (Is.
27.6), período em que Satanás passará acorrentado no abismo. Pós-juízo final,
Israel continuará a dominar o mundo, sendo Cristo o perpétuo Rei e sempre Rei
conforme reza a palavra de Deus. Durante a grande tribulação será invadida por
Gog e seu bando (Rússia e os aliados que são Alemanha, Turquia, Irã, Etiópia e
Líbia) e cairá por terra, juntamente com o comunismo se ainda tiver, guerra em
que Deus será o único aliado de Israel, e já no final da grande tribulação todos os
reis (países) irão contra Israel e cairão em Armagedom (entre eles o Brasil, que
profeticamente é tratado como “Ilhas de longe” pela Bíblia).
O final da grande tribulação trará paz a Israel, quando Cristo descerá e será
reconhecido como o Messias e, figuradamente, colocará os pés no monte das
Oliveiras, que se fenderá. Em 11-7-1927, houve um grande terremoto em
Jerusalém, uma enorme fenda abriu o monte e repetiu durante dias; os críticos que
diziam que na Palestina era impossível haver terremoto mudaram de idéia. Os
geólogos dizem que “há uma grande fenda ondulada” na terra, desde o Atlântico,
Gibraltar, Itália (vulcões: Vesúvio, Strômboli e Etua), Egito (terremoto no Cairo em
1926), Palestina (um vulcão extinto, perto do mar Morto, que talvez tenha arrasado
Sodoma e Gomorra, no tempo de Abrão, 1900 a.C), Iraque, Irã e China Ocidental
até KHAM (onde o grande terremoto de maio de 1927 arrasou várias cidades), ou
mesmo se fosse impossível a fenda no Monte das Oliveiras, Deus tem poder para
realizar aquilo que é impossível aos olhos dos homens.
2.6-70 SEMANAS PROFÉTICAS. Falar da septuagésima semana e das anteriores
é falar de Daniel, um dos grandes sábios de Israel. Temente a Deus; nasceu
Daniel da tribo de Judá, descendente de Davi. Escreveu o livro de “Daniel” com
profecias ao alcance do infinito, foi levado cativo para Babilônia por ocasião da
invasão na tribo de Judá e meia de Benjamim. É o mais alto profeta, traçou a
história do futuro em 4 grandes reinos: Assírio-babilônico, Medo-persa, Macedônio
e Romano, bem como o desdobramento dos dois últimos.
Depois de traçar os 4 reinos, diz (Dn. 2.44; 7.13 e 14): “Mas, nos dias destes
reis, o Deus do céu levantará um reino (que seria o 5°), que não será jamais
destruído e não será deixado a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes
reinos, mas ele mesmo estará estabelecido para sempre”. E claramente este reino
futuro é o de Cristo, que já possuem membros de seu corpo por todas as nações,
desde a Idade Média; hoje está por todo o mundo pelo poder do evangelho,
42
pregado a todas as gentes e será completo por número de adeptos pelas duas
fases do arrebatamento.
Ao relatar a história do povo judeu e o que sucederia ao Messias (Cristo), diz
Daniel (9.24 a 27): “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e
sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e
para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e
para ungir o Santo dos santos. Sabe e entende desde a saída da ordem para
restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas, e
sessenta e duas semanas, as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em
tempos angustiosos. E depois das sessenta e duas semanas será tirado o
Messias, e não será mais, e o povo do príncipe, que há de vir destruirá a cidade e
o santuário e o seu fim será com uma inundação, e até o fim haverá guerra. Estão
determinadas assolações e Ele firmará um concerto com muitos por uma semana
e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares e, sobre a
asa das abominações, virá o assolador até a consumação e, o que está
determinado, será derramado sobre o assolador”. Para começar a análise desta
profecia, há de se tomar como referência que cada semana quer dizer 7 anos em
linguagem profética, 70 semanas querem dizer 490 anos (70 x 7 = 490 anos). O
Santo dos santos era e será o recinto mais sagrado do templo de Jerusalém
(separado por um véu que rasgou de alto a baixo quando Cristo morreu (Mt.
27.51), lugar que também estava a arca da Aliança com as duas tábuas da lei de
Moisés. O versículo 25a se refere ao retorno dos judeus, da Babilônia para a
Palestina, com a permissão de Ciro, rei da Pérsia, e a permissão para a edificação
da cidade pelos muros, através de Artaxerxes Longismano, chefe pérsio, o que
ocorreu entre os anos 445-397 a.C., gastando nestas obras um período de 49
anos, ou seja, 7 semanas. Sessenta e duas semanas equivalem a 434 anos, o que
teve início em 397 a.C., e prolongou até que o Messias fosse ungido pelo Espírito
Santo e batizado, morto e ressuscitado no governo do Imperador Tibério; Cristo
nasceu no tempo do primeiro imperador, Augusto e morreu no tempo de Tibério,
seu sucessor, com 33 anos. O versículo 26 se refere à morte do Messias (será
tirado), fala mais da grande Roma que viria a destruir a cidade (o que ocorreu no
ano 70 d.C) e relata as diversas guerras até o tempo do fim (guerras por cima de
Israel e por toda face da terra até o dia do arrebatamento). O versículo 27 trata,
portanto, especialmente da última semana. Existe uma pausa tão enorme ente a
69ª e 70ª semana, isso para que o evangelho do reino possa ser pregado até os
43
confins da terra, em testemunho de todas as gentes, para que possa vir o fim, ou
seja, o começo da 70ª semana.
Hoje a humanidade vive o intervalo. O plano de Deus para com a menina de
seus olhos, sua noiva Israel, está interrompido para que Cristo possa também ter
uma noiva (a Igreja Amada), comprada com o seu sangue precioso. A 70ª semana
terá início quando o Deus Pai, novamente olhar para o seu primitivo povo e,
coincidentemente, no exato momento do arrebatamento, esse grande mistério do
arrebatamento da Igreja admirado pelo apóstolo Paulo. (I Cor. 15.51). Após o
arrebatamento da Igreja de Jesus (subida da terra para o céu) passarão os judeus
e os que ficarem vivos, pela grande tribulação; oportunidade em que Israel irá
chorar amargamente quando descobrir que o Messias da tribulação é falso,
aparente, assolador e satânico (isso é que é a 70ª semana).
Levítico 26.18, Deus diz, pela boca de Moisés aos judeus: “E, se ainda com
estas coisas não me ouvirdes, então eu prosseguirei em castigar-vos sete vezes
mais por causa dos vossos pecados”. E segue por todo o final do capítulo a
promessa de castigo pela desobediência e, em vários lugares do texto sagrado,
repete a expressão “sete vezes mais” com uma grande insistência.
Os gentios começaram a oprimir mais fortemente os judeus, a calcar
Jerusalém quando Nabuco da Babilônia tomou posse do reino de Judá e meia
tribo de Benjamim, levando preso o rei Joaquim e muitos judeus.
Daniel e S. João empregaram a expressão “um tempo, tempos e metade de
um tempo” para expressar o tempo declarado do governo do anticristo durante a
70ª semana. Quiseram designar que um tempo é igual a um ano, tempos igual a
dois anos, metade de um tempo é igual a 6 meses. Ou sejam 3 anos e meio ou
1.260 dias, que equivalem a 42 meses. Outra corrente de pensadores, não muito
aceita, acha que também um tempo pode significar 360 anos (o ano bíblico
naquele tempo tinha 360 dias). Como no “Levítico” se diz que Deus castigará os
judeus sete vezes mais, alguns estudiosos da profecia acham que os judeus serão
castigados apenas sete tempos, ou seja, 2.520 anos (7 x 360 = 2.520), de modo
que, de (604 mais 1.916 mais um ano da conversão do calendário – 2.520) que
confirmou a interpretação de Grattom Guines quando, em 1886, afirmara que os
turcos (gentios) iriam sair da Palestina em 1917 e que as nações apoiariam a
posse à Israel (Inglaterra passou a proteger Israel até à sua plena independência).
2.7-JERUSALÉM. Jerusalém foi destruída novamente no ano 70 d.C., e,
exatamente, tinha de ser reconquistada, em 6-7-1967, para cumprir a profecia de
44
Daniel 8.14. Os 2.300 dias se referem a 2.300 anos e começaram no ano 334
(invasão da Ásia por Alexandre, a partir daí chega a 1967 – incluído o ano
romano), tempo que se cumpre para que os judeus possam gozar e fruir de sua
nova capital.
Jerusalém não é só a capital de Israel, e sim do mundo. É a cidade mais
turística de nossos dias e décadas; tem suas lembranças históricas que remontam
milênios. É o estopim das comunicações, da política, da sociedade e da economia.
Possui 24 horas de agitação continua, é um dos maiores centros de comunicações
pelo rádio, jornal e televisão; é uma das cidades que mais possui números de
jornalistas exteriores. Durante a grande tribulação terá em pleno funcionamento o
templo de Salomão com todos os seus rituais, servirá de trono para o anticristo e,
durante o milênio e eternamente, será o trono do descendente de Davi (Cristo),
será a capital da terra. A cidade santa ou nova Jerusalém (celeste) recebeu o
nome em memória da terrestre.
É antiga, em Gênesis 14.18 era chamada pequena cidade de “Salém”, onde
reinava Melquizedeque, o que confirma as tábuas de Tel el Amarna. Combinou
Salém com “Jeru” e formou o nome da cidade eterna. Tem 4.000 anos. É a
pioneira de conhecimento do mundo. A pequena cidade entre colinas foi no ano
1.000 a.C., elevada a capital do reino pelo rei Davi, com grande riqueza e glória,
incluído o renomado templo construído por Salomão, lugar de muita fé e aparição
de Deus. Posteriormente, foi berço de inúmeras idolatrias e diversificados
dominadores. Até hoje os judeus esperam que o Messias nasça da família real (de
uma família poderosa) em Jerusalém. Jesus fora apresentado no templo, embora
não tivesse nascido nesta luxaria, nascendo no sítio de Belém onde só havia
pastores e ovelhas. Em Jerusalém havia festa de caráter mundial, aonde judeus
de todas as nações iam às celebrações. Jerusalém que viu o Rei do universo e o
desprezou na cruz e com muita zombaria, recebeu profecias de destruição e
promessa de não passar da geração que o estava ouvindo (e se cumpriu dentro de
37 anos “33 mais 37 = 70 d.C.”) e, antes que decorressem 40 anos de geração
ativa, se cumpriu a profecia. Será palco do juízo das nações e da terceira guerra
mundial.
2.8-CURIOSIDADES DE ISRAEL. O povo israelita foi o povo eleito de Deus, sem
igual entre as demais nações, pois Deus mesmo o resgatou por três vezes (Egito,
Babilônia e de entre as demais nações).
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A bandeira de Israel é dois triângulos entrelaçados, feitos por Salomão,
indicando união e glória. São muitos sábios que movimentam as massas com
poderes sociais, idéia e sangue, sabem falar o Sargão e Espanhola (mistura de
hebraico com alemão, e este último hebraico com espanhol).
Muitos judeus portugueses vieram para o Brasil no séc. XIX, devido a
perseguição em Portugal; adotavam já os nomes de plantas e animais, como
Oliveira, Coelho etc. Fixaram-se em Minas Gerais, nas explorações do ouro,
dedicando-se a política e ao comércio. A influência do ouro e do comércio era tão
visível que Espanha e Portugal caíram, emigraram as maiores partes para
Holanda e Inglaterra e estas subiram. Nova Iorque é o cofre forte do mundo, tem
milhões de judeus e quase todo o ouro do mundo. No Brasil se concentram muito
em Bom Retiro, anexo à capital de SP, e sempre gostam de sinagogas para, nos
sábados, debaterem a lei de Moisés. Existem dois grupos de judeus: Askinosi, que
em hebraico quer dizer alemão e Sephardim que diz Espanha, desta palavra
vieram “Safardana”. “Ahasvero” é o nome simbólico do judeu errante.
Eram rejeitadas por todas nações, as Revoluções Francesas deu liberdade
aos judeus, dando-lhes acesso às universidades e a cargos públicos pelo triunfo
de 1789. Também tiveram grande vitória na Rússia, pela revolução de 7-11-1917.
São pessoas diferentes, possuem olhos de águia (vivos), juntos e brilhantes,
arguto, com anseios de vingança. São loiros na maioria, hipsacéfalo, nariz adunco
e recurvo, os rabinos são de cabelos e barbas longas, gostam de roupa e chapéu
pretos. Lábios irrequietos, narinas arregaçadas. São endogamitas, isto é, sempre
casam dentro do próprio povo, raras vezes casam com outras raças (Esdras
10.11/44), hoje existem na proporção de 6 mulheres e um homem, são ricos,
sendo os maiores banqueiros e joalheiros do mundo.
Israel foi a única nação que no mundo ficou espalhada e não perdeu suas
características e cultura, não se fundiu aos demais povos, e conservou por quase
dois mil anos e voltou mais fortalecido que antes; é a profecia de Deus que se
cumpre, não existe outra explicação para o fenômeno. Há profecias de que Israel é
amado excepcionalmente por Deus.
Israel é um país de riquezas, qualquer geólogo pode afirmar que é um dos
país mais rico do mundo: o Mar Morto é responsável pela maior fonte de sais
minerais concentrado no mundo, no valor estimado de mais de um trilhão de
dólares, onde somente em Cloreto de Magnésio estimam em 825 bilhões de
dólares; Brômio estimado 260 milhões de dólares; Potassa em 70 bilhões de
46
dólares e possui um reservatório de 22 bilhões de toneladas de Cloreto de
Potássio; 50 milhões de toneladas de Xisto em Neguew; toneladas de Asberto etc.
Alguns afirmam que a totalidade da riqueza israelita daria para comprar todo o
Oriente e Europa ou que tal riqueza é maior que todo o ouro da terra; analistas
confirmam que no subsolo palestino há jazidas de minérios de ferro, prata,
chumbo, antimônio, níquel, tungstênio e urânio. Se o arrebatamento demorar ainda
alguns anos e Israel começar a explorar o que possui, sem dúvida, passará a ser
uma das primeiras potências da terra.
2.9-INIMIGOS DE ISRAEL. Pode-se dizer que todos os países do oriente odeiam
Israel. É um canal de todas as profecias, em sua criação, foram desenterradas
inimizades milenares, visto que todos os países do oriente já tiveram questões
com Israel, prova a Bíblia e a história universal, assim relaciona:
SÍRIA - Considera Israel como um tumor no campo árabe. Sírios são primos de
Israel (Gn. 11.27-29), onde Naor casou com Milca, deu à luz filhos (Gn. 22.20-21).
Terã é avô de Israel e da Síria, a grande família de Terã ficou dividida, indo Abraão
para a terra prometida e ficando Naor onde estava, ou seja, em Harã (noroeste da
Síria). Os Sírios tinham como deus a idolatria (Jz. 10.6), onde Balaão da Síria,
naqueles tempos, tentou amaldiçoar Israel e não pôde (Num 23.7). A Síria já
pertenceu ao império assírio, caldeu-babilônico, persas, romanos, árabes e hoje
sob o jugo indireto da Rússia. São Semitas puros ao passo que o resto do povo
árabe descende de Ismael, filho da criada de Abraão, Agar. Naor gerou Quemuel,
que também é conhecido como o pai dos sírios. Hoje os sírios querem se
estabelecer no Líbano para fins de alegada “paz” e Israel, com ciúmes e com
medo, sente-se ameaçado, mas felizmente nesse ano 2005, a Síria retirou seus 30
mil soldados do Líbano, abrindo caminho e limpando para Israel ocupar. Afinal a
terra prometida a Israel abrange até o leste do rio Eufrates e todo Líbano e quase
toda a Síria pertencem a Israel (Js. 13.5). Possui uma extensão territorial de
185.180 Km2, já perdeu uma parte para Israel e vai perder muito mais daqui para
frente, ficou independente em 1946 e possui a antiga Damasco como capital.
LÍBANO – É outro inimigo de Israel. Pela palavra bíblica de Deus, todo o Líbano
pertence perpetuamente a Israel e em pouco tempo a palavra profética cumprirá.
Possuem 170 Km de extensão, cedros com 3.000 anos (com 10 cm de diâmetro,
dos quais muitos foram usados no templo de Jerusalém). No início deste século a
Turquia dominava parcialmente o Líbano, na década de 20 vieram os franceses,
ficando em 1926 independente, nos últimos anos é palco de muita guerra civil e
47
desentendimento entre cristãos e muçulmanos, porque estes querem os
refugiados palestinos no país e aqueles (cristãos) não aceitam. A Rússia ocupará
o Líbano para invadir Israel, mas cairá e Israel ocupará todo o Líbano, isso no
meio da grande guerra (Jer. 10.22), possui área de 10.400 Km2, tem grandes
oleodutos do Iraque e da Arábia.
LÍBIA – Este é inimigo mesmo, pois é um satélite de Gogue e Magogue, é o “Pute”
do versículo 5 de Ezequiel 38, onde Meseque é Moscou, Tubal (Tobousk) é a
parte asiática da Rússia (Ez. 38.2-3), Líbia ficou sob o domínio Turco até 1912,
depois pertenceu à Itália até 1947, de 51 a 69 viveu em reino federativo e posterior
ficou sob o controle de “Khadafi”, é país muçulmano e possui capital em Trípoli,
possui muito petróleo, dinheiro e mísseis; e, para cumprir a profecia de Ezequiel,
tem falsa união com EUA mas já se aliou à Rússia para combater Israel onde
cairão sob as mãos e solo de Israel durante a grande tribulação que é a 3ª guerra.
ETIÓPIA – São os chamado etíopes de Ezequiel 38, verso 5; é satélite de Gogue
e Magogue, fica ao sul do Egito e Israel, é a antiga Abissínia, pobre e colonial;
descende de Cão por meio de seu filho Canaã e árabes, possui muitos judeus em
maus tratos, seu nome em hebraico se refere a “Cuxe”, no século 7 d.C., passou
do cristão para o mulçumano. É um país citado na Bíblia através da rainha de
Sabá (Etiópia) e no novo testamento quando foi batizado o eunuco da rainha de
Candace (At. 8.27). Também será abatida em terras palestinas no meio da grande
tribulação.
JORDÂNIA – Nasceu em 1918, pertencia ao Império Turco e antes à Arábia, a
atual capital é Amã; historicamente é a antiga Rabá, capital dos filhos de Amom e
Moabe, oriunda dos filhos de Ló (Gen. 19.36-38), hoje não espera nada de bem,
porque aguarda juízo por causa de Israel (Ez. 25.1-7), de Amom originou Jordânia.
Odeiam Israel e serão vencidos tanto na turma de Gogue quantos no Armagedom
(meio e fim da grande tribulação), possuíam área de 97.740 Km2, porém quase
todas estas terras, pela promessa de Deus a Abrão, pertencem a Israel, salvo um
pequeno triangulo confinado com a Arábia.
ARÁBIA SAUDITA – É outra inimiga de Israel e, desde muito antes de Cristo, é
muito rica pelo seu petróleo. Descende de Ismael (Gn. 16) e de filhos de Abraão
com a Rússia, conforme prova o Gênesis 25.3 (Seba e Dedã), porém serão
vencidos conforme verso quatro.
IRAQUE – Situado há mil Kms de Ismael, é o berço das gerações, da torre de
Babel, do cativeiro das tribos de Israel, localizou a antiga Babilônia, possui grande
48
2
parte de leito dos rios: Tigre e Eufrates e uma grande área de 444.442 Km ,
sendo o Tigre navegável até a capital que é Bagdá, o Eufrates, que é o único rio
do mundo que diminui na deságua (devido o deserto, seco, árido e quente que
evapora as águas e não lhe dá afluentes), 60% do território é deserto. Iraque é o
lugar onde Satanás obteve a primeira vitória (enganando a Eva), é lugar de onde
Abrão saiu (Ur da Caldéia) e onde preparam a 2ª bomba atômica para Israel,
porque a primeira fora completamente destruída no dia 7-6-1981 (através de uma
operação de Ismael das mais fantásticas de todos tempos). É um dos muitos
povos que, juntamente com a Rússia e seus aliados, cairão nas terras palestinas
(isso no meado da grande tribulação e o restante se houver no Armagedom).
Considerando a profecia de que o limite de Israel estende a leste do grande rio
(Eufrates), então, uma considerável porção de terras no Oeste (poente, limite da
atual Síria) será posseada por Israel.
IRÃ – São os persas do antigo testamento e, ferrenhamente, inimigos de Israel
(Ez. 38.5). No antigo testamento após a invasão Macedônica, foi dominada
sucessivamente por romanos, árabe, turco e mongol. Em 1714 foi governada pela
dinastia Kajar, estendendo até 1921. Daí pra frente foi palco da guerra civil,
liderada por Reza Khan, sendo que, em 1925, eleito xá e fundador da dinastia
Pahlevi, em 1935 oficiou o nome “IRÔ. Em 79 o xá Reza Pahlevi foi deposto, e o
aiatolá Ruhollah Khomeim proclamou a republica. Noventa e cinco por cento da
população é mulçumana xiitas.
No oriente é o país que possui o maior orçamento em armas e tem um
vastíssimo território de 1.648.000 de Km2, mas 58% de deserto. Por sua vez
também cairão frente às armas de Israel, na metade da grande tribulação e, se
acaso ficar algum, cairá no Armagedom.
EGITO – Incluído nos demais inimigos de Israel é um dos “Reis do Sul”, berço de
uma das mais velhas civilizações, teve monarquia no ano 3.200 a.C., porém já
tendo calendário desde 4.245, dominou e foi dominado por muitos. Ficou
independente dos Ingleses em 1922 e se tornou monarquia em 1952 com “Nasser”
e em seguida “Sadat”, já recebeu grandes ajudas da Rússia para lutar contra
Israel, porém em todos confrontos foi derrotado, chegando a romper com os
russos devido o jugo indireto, contudo, aliar-se-á novamente, e como não tirou
exemplos dos anteriores, cairá mais uma vez no deserto do Sinai, em meados e
fins da grande tribulação, em poucos anos, porque a palavra profética de Deus é
infalível.
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ALEMANHA – Antes era RDA (República Democrática Alemã) agora o muro já
caiu e tornou uma só, de coração muitos ainda odeiam Israel. É o Gomer da Bíblia
(Ez. 38.6; Gn. 10.2), no Talmude essa palavra significa “germanos” que
aportuguesando é Alemanha. Pela história sabe-se que os filhos de Gomer (Gn.
10.3) saíram da Ásia Menor para Danúbio e povoaram a atual Alemanha, que
antes chamava “Gomerland”, que atualmente muito está ajudando a Líbia em seus
terrores e não é preciso salientar-se ama ou não a Israel, basta lembrar dos seis
milhões de judeus assassinados durante a segunda grande guerra; porém muito
mais que seis milhões serão o número de alemães mortos por israelitas durante a
3ª grande guerra. As Alemanhas deram as mãos, simplesmente para a queda ser
maior e, agora (2005) o papa é alemão.
TURQUIA – Está profeticamente citada em Ezequiel e Gênesis, quando menciona
“a casa de Togarma” e “Togarma” (Ez. 38.6; Gn. 10.3). Diz, então, que turcos e
alemães são irmãos, filhos de um mesmo pai. Togarma saiu da Ásia Menor e
habitou em volta do Mar Negro, assim da “banda do norte” ou extremo norte,
ficando entre Líbano e Síria para chegar em Israel. Hoje é muito dependente da
Rússia.
O.L.P – Organização para Libertação da Palestina ou ONP – A famigerada OLP
de nossas manchetes, eram os ocupantes temporários, sem título propriedade e
domínio das terras legítimas de Israel. A partir de 1917 começaram a serem
afastados para suas origens passadas, mas atualmente alguns obstinados querem
se reorganizar para ampliação, estão na Cisjordânia, já fizeram eleições, tem
muito dinheiro em caixa e grupos terroristas. Pretendem no silêncio o espaço do
Israel central, porém se fossem sábios profeticamente, já teriam renunciado do
intento, pois Israel agora nasceu para nunca mais ser destruído, mas sempre
crescer nos limites da demarcação e divisão divina. A OLP será inexpressiva e
sem vulto, principalmente durante a 3ª guerra mundial, isto por falta de elemento
humano, bélico e base de solo e desaparecerá no meio da poeira atômica e
nuclear. Todos protestantes e evangélicos que estudam e conhecem as profecias
não abençoam a OLP ou siglas sucessoras e nem permite as suas embaixadas.
Os principais inimigos são Líbia, Etiópia, Irã, Turquia, Alemanha, OLP e o
líder que é a Rússia (Ez. 38.1-6). Os inimigos secundários que ativamente
participarão são Síria, Líbano, Jordânia, Iraque e Egito (Ez. 38.6 parte final “muitos
povos contigo”; 13 parte inicial “Seba, e Dedã, os mercadores de Tarsis e todos os
seus leõezinhos te dirão”). A força russa se chama “Rei do Norte” e a força
50
africana é chamada “Rei do Sul” e “muitos povos contigo” também pode
significar povos de outras localidades, que também se aliarão à Rússia para
caírem na Palestina; estes são os inimigos de Israel e, realmente, são muitos e
fortes touros de Basã. Somente o poder de Deus resolverá o caso.
2.10 – FUTURO TERRITÓRIO DE ISRAEL – Queira sim, queira não! Israel é
proprietário, com justo título, de um vasto território, que é o da Palestina. Obteve
escritura de domínio definitivo, assinado, dividido e demarcado pelo próprio Deus-
Jeová. E todo o povo que hoje ocupa essa área são invasores, grileiros, intrusos e
posseiros que, dentro de pouco tempo, serão desapropriados e despejados e seus
verdadeiros e legítimos dominadores serão reintegrados naquilo que foram
esbulhados e turbados. Não é em vão que hoje Israel, com muito suor, lágrimas e
sangue, incansavelmente, reivindica a posse direta do Deus de Abraão, “IWVH”
Todo-poderoso.
A terra prometida a Abraão conforme a Bíblia, limita assim: Começa ao norte
do Sinai, até o limite do norte Ágaba, daí segue em linha reta ao leste do rio
Eufrates – dividindo então a parte sudeste, ficando a Jordânia apenas com um
triângulo territorial de lados diferentes (300 x 250 x 170 Kms mais ou menos), linha
que, após, segue a 200 Kms, mais ou menos, dividindo a Arábia em seu noroeste
em uma faixa de terras de forma triangular (200 x 215 x 70 Kms mais ou menos),
que passa a pertencer a Israel, seguindo, daí, a leste do rio, numa distância de
340 Km mais ou menos, finalizando, até a Mediana, entre a antiga Babilônia e
atual Bagdá (um pouco abaixo da mediação entre a nascente nas regiões da
Armênia e Turquia até a deságua desse rio na região do Golfo Pérsico, leste do
rio), subindo daí, 640 Kms mais ou menos (sendo 130 Kms no Iraque e 510 Kms
na Síria), rio acima e com este limitando, sempre na direção noroeste até as
proximidades de Harã e Turquia, descendo daí à direção sudeste numa distância
de 160 Kms mais ou menos, até a divisa com o mar Mediterrâneo, margeando o
mar em sentido sudeste até a divisa do Líbano na distância de 135 Kms mais ou
menos, depois, descendo em sentido sul, a 160 Kms mais ou menos, no litoral do
Líbano, seguindo na mesma direção no litoral atual de Israel na distância cerca de
210 Kms, até no Canal de Suêz, ou seja, todo o noroeste do Sinai. Seguindo em
sentido suleste a mais ou menos 400 Kms e daí ao ponto de início até ao norte
Ágaba, medindo 212 kms mais ou menos.
Abrangendo assim 70% mais ou menos, do território da Jordânia. A Arábia
perde uma área de mais ou menos 20.000 Km2, o Iraque, uma considerável
51
porção de terras, ou seja, todas do poente (não ficando mais com divisas com a
extinta Síria-sul), a Síria perde toda a parte abaixo do rio Eufrates, ou seja, quase
70% de seu território e que hoje equivale a uma perca de mais ou menos 136.000
Km2; o Líbano, perde todo o seu território, perfazendo assim para Israel (incluindo
o território de que já possui a posse), uma área total de 308.025 Km2 (mais ou
menos), assim pode ser analisado e será o grande Israel! (Gn. 15.18).
A área do território de Israel será assim, pela interpretação territorial citada,
do mesmo tamanho da área da cidade celestial, que ficará acima de Israel durante
e após a vida milenar. Apocalipse 21.16 diz o tamanho da cidade dos redimidos:
“E a cidade estava situada em quadrado; que o seu comprimento era tanto como a
sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu
comprimento, largura e altura eram iguais”. Onde um estádio é igual a 1/8 da milha
romana, ou seja, 185 metros. Assim, a cidade media 2.220 Km no seu quadrado,
ou seja, 555 Km de cada um dos lados, além da mesma medida para a altura, com
base de 308.025 Km2; cidade que é toda de ouro puro semelhante ao vidro puro,
só Deus pode ser o grande arquiteto dessa preciosa maravilha. Também somente
Deus é que poderá dar essas conquistas a Israel. As grandes cidades e riquezas
destas localidades, sem dúvida, passarão para o poder dos judeus, o mais sério é
que estas conquistas podem ocorrer em termos parciais até mesmo antes do
arrebatamento da Igreja. Jerusalém celeste ficará acima de Israel, numa distância
aproximada de 555 Kms de altura (é o que se pode entender), alumiando aquela e
todas as nações, reinando nela Jesus e os fiéis (incluindo você leitor, se você crê
em Cristo!). As manchetes de hoje que noticiarem alguma guerra de Israel nessas
limitações; poderão com antecedência, publicarem que o êxito será total, com a
ocupação do solo pretendido e com apenas centenas de baixas israelenses contra
milhares dos inimigos.
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CAPÍTULO III

TEMPOS DOS GENTIOS

3.1-DEFINIÇÃO. Gentios, para o povo de Israel, são todos aqueles que não
pertencem à raça dos hebreus e que não seguem o seu Deus Jeová. Tempo dos
gentios para os judeus é tempo da dominação pagã sobre a terra santa e santuário
sagrado. Historicamente teve início em 604 a.C., quando a Babilônia subjugou
Judá (J. 25.9-11). Tempos depois voltaram os judeus à sua pátria e por um
período de 62 semanas proféticas (434 anos) voltaram a praticar os rituais no
templo, e após Jesus, novamente o “Santo dos santos” foi tomado pelos gentios
(Lc. 21.24).
Entretanto, gentios passaram a ter outra definição a partir da rejeição de
Cristo pelos judeus. Tiveram sim o nome de gentios todos aqueles que destruíram
Jerusalém, porém destes desqualificados e restos humanos é que saiu um povo
santo, escolhido e de boas obras, que é a “Igreja de Jesus”. Jesus veio para os
seus (judeus e irmãos), que o rejeitou, dando a oportunidade para todo o gentio
(não israelitas) ser chamado Filho de Deus. Antes de Cristo somente eram salvos
os israelitas e em raríssimos casos outros povos (ninivitas em Jon. 3.5, por
exemplo); depois de Cristo, qualquer gentio pode alcançar a salvação e o título de
Filho de Deus Pai, pela fé no Deus Filho.
Tempo dos gentios, é um capítulo que se preocupa com a vida da Igreja, ou
mesmo que “tempo da Igreja”: seu nascimento, crescimento, tribulações, doenças,
avivamento e arrebatamento glorioso antes do começar da 3ª grande guerra
mundial. Os convidados não quiseram aceitar a Jesus, não o proclamaram
Messias (Mt. 22.3) e, a partir desse fato, foi permitido a destruição de Jerusalém (o
que ocorreu no ano 70 d.C.); a pregação do evangelho passou para os demais
moradores da terra, sendo então aberto um parêntese na vida de Israel para que
os gentios tivessem a sua vez na vida e oportunidades de comunhão com Deus.
3.2 – NASCIMENTO DA IGREJA E SEUS 1ºS PASSOS. Os primeiros membros
da Igreja do Senhor Jesus, de fato, eram judeus, mas logo em seguida a
53
obrigação, amor e graça de pregar o evangelho foi passada a todos os gentios
por ordem de Cristo (Mt. 28.19). Reunidos os primeiros discípulos, em Jerusalém,
desceu sobre eles o Espírito Santo, em pentecostes (Atos 2.1) e, quase três mil
almas foram juntadas à Igreja. Logo na fundação vieram as primeiras
perseguições: prisões, apedrejamento e dispersões (At. 8.1-2). A pregação do
evangelho com poder, curas e milagres espalhou rapidamente (At. 11.19) e o
pentecoste ficou conhecido, praticado e usado em partes longínquas (Corinto), não
sendo assim o pentecostes somente para o dia de pentecostes em Jerusalém
como querem afirmar alguns anglicanos, além do mais, as epístolas aos Coríntios
foram escritas dezenas de anos após o dia da descido do Espírito Santo, doutrina
sadia que seguem os santos. A história afirma que algumas manifestações
pentecostais deixaram de se evidenciar no final do século III e começo do IV nas
diversas localidades das igrejas cristãs. Vinda a reaparecer esporadicamente em
diversos lugares a partir do ano 1.500, porém com evidência mais expressiva a
partir de 1.906. As missões começaram. Paulo e Barnabé foram para Chipre,
Atenas, Corinto e a todas as províncias da Ásia menor, até o ano 50 d.C., em
Êfeso e Roma chegou em 58 d.C. Pedro foi para Antioquia e Roma, sendo
crucificado no ano 67 de cabeça para baixo, no tempo de imperador Nero, que
muito perseguiu os cristãos. Filipe foi usado por Deus na Ásia e muita gente
chegou ao conhecimento de Jesus; Bartolomeu e Tomé foram para as Índias;
Thiago para a Espanha; João morou em Éfeso, pregou na Ásia e foi o último a
morrer com cem anos, amava muito a Jesus e lhe foi mostrado o céu mesmo
antes de falecer (Ap. 21).
3.3-PRIMEIRO MILÊNIO DA IGREJA. No começo da Igreja, o evangelho foi
usado de forma plena, já logo no começo do segundo veio a decadência da fé,
surgindo também as perseguições do império que exigia adoração a César e seus
sucessores, entre eles Nero, Domiciano, Trajano, Adriano, Severo, Traciano,
Alexandre, Décio, Galo, Valeriano e outros, cada qual demonstrava mais
crueldade e barbarismo espiritual, punha em xeque a fé dos fiéis.
O apóstolo João foi o último a partir para o encontro com Cristo (no paraíso
celeste), faleceu aos cem anos de idade, fora lançado em uma caldeira de azeite
fervente, porém saiu ileso; posteriormente exilado para a pequena ilha de
Pathmos, entre a Ásia e Itália, pertencente ao arquipélago de dezenas de ilhas, ali
foi escravizado ao trabalho de minas. Escreveu o Apocalipse e com a morte do
tirano em 18-9-96, pôde voltar para Êfeso onde pela vontade de Deus escreveu o
54
evangelho de São João e em seguida as três epístolas (1º, 2º e 3º S. João),
vindo assim estes quatro últimos da Bíblia a serem escritos.
Uma das grandes dificuldades dos primeiros séculos foi a originalidade da
Bíblia, devido às adaptações de dezenas de livros apócrifos e traduções variadas
de hebraicos, grego, latim, alemão etc. Os livros apócrifos entravam em pé de
igualdade e, muitas vezes, substituía o sagrado, o que ainda ocorre no berço da
religião Católica referindo à coleção de livros não canônicos, incorporados à
Setenta e Vulgata, rejeitados, entretanto, pelos judeus e protestantes. Também
não distinguiam os Pseudo-epigráficas, que eram os escritos judaicos,
extrabíblicos como Enoque, os 12 Patriarcas, Moisés etc. Da mesma forma os
Apocalípticos que são os livros de literatura que muito controvertem, toda essa
avalancha de livros que obscureciam datas, locais e autores sempre impediam o
crescimento da fé e conseqüentemente a queda do cristianismo.
Era enorme a dificuldade para se obter uma Bíblia. Havia os rolos em
algumas sinagogas de Israel. Com a destruição de 70 e uma outra de 133, o
Pentateuco ficou quase que extinto. Grécia e Egito guardavam alguma coisa em
papiros, porém muito pouco e não saía das sinagogas nesses locais. Os livros dos
Evangelhos e as Cartas dos apóstolos ainda não tinham circulação normal entre
as igrejas, demorando ainda um período de cem anos para serem reconhecidas
como inspiradas por Deus, depois disso começaram a enviar cópias de uma igreja
para outra na forma burocrática de pergaminho (pele de cordeiro). Houve igreja
que tinha apenas uma Carta ou um Evangelho por quase um século. Marciano, no
ano 140, foi um dos primeiros a se preocupar em reunir as cartas dos apóstolos,
os evangelhos, leis, profetas e literatura, conseguindo tão somente o Evangelho de
Lucas e mais 10 cartas, sendo aí a primeira Bíblia do novo testamento. Seguido
por Justino que, em 150, fez também uma segunda reunião parcial. Roma, anos
depois e mais quase 200 anos de trabalho e um dispendioso gasto, conseguiu
reunir todas as cartas, evangelhos e o velho testamento, onde aproveitou a
oportunidade e colocou muitos livros apócrifos (não inspirados) no rol da primeira
Bíblia, qual foi examinada por Lutero no século XVI, fazendo a exclusão dos não
inspirados e usam-na, hoje os cristãos genuínos.
Com o advento da imprensa e da liberdade religiosa as coisas melhoraram.
A primeira Bíblia completa do século III pesava quase 300 quilos e era muito difícil
de manusear (em média de 30 rolos em torno de 10 quilos cada rolo, só o
Pentateuco continha 5 rolos), e quanto à leitura era também muito difícil, porque
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eram escritas no latim clássico ou hebraico puro e, acima de tudo, a igreja
permitia o uso e leitura somente à cúpula.
Constantino tornou-se cristão, em luta com Marxêncio pela coroa, orou ao
Deus dos cristãos e lhe apareceu uma luz, dando-lhe a vitória em 313, e decretou
a religião oficial do império; foi batizado pelo bispo Silvestre, fortalecendo, a
princípio, a Igreja cristã, que já se encontrava desvirtuada do original, onde maior
parte dos dons do Espírito Santo não se revelavam mais. Então, a Igreja vivia meio
termo, existiam, de um lado, os mártires e verdadeiros testemunhos de fé viva e,
do outro, os falsos e covardes. Com a oficialização, ficou fixada a sede em Roma e
teve jurisdição em todo o império. O domínio da Igreja ficou controlado pelo estado
e o cabide de empregos ficou visível dentro da hierarquia, resultando na cegueira
espiritual da maioria dos cristãos e, em conseqüência, a diminuição da maior Igreja
da época, era o inicio das grandes impurezas e fermentos que maculou parte da
Igreja pura que nasceu em Pentecostes.
A idolatria começou a entrar no berço da igreja, o uso da cruz, imagens e
feriados começaram a ser decretados. O natal chegou pelas festas e morreu parte
do avivamento de Cristo nos corações. Do século IV em diante, a igreja se
babilonizou e as maiores corrupções foram vistas dentro dos templos, o que se
estende até os dias de hoje e somente terá fim no final da grande tribulação (Ap.
17.18-19).
No ano 378, as religiões não cristãs da Babilônia passaram para a liderança
de Damaso, que era bispo de Roma, época que foi instituída a crença em Maria
como mãe de Deus. No tempo de Gregório a abominável idéia de purgatório como
um lugar intermediário do céu e inferno foi lançado, com alegações de que era
para cumprimento da pena e purificação da alma, resultando daí a pregação da
necessidade de reza, missa e esmola para atenuar os sofrimentos e transportar as
almas do purgatório para o céu.
Agostinho no século IV foi um grande defensor da idéia e doutrina do
purgatório, o que posteriormente ocasionou e originou a venda de indulgências
(preço do perdão do pecado).
O barbarismo substituiu a doutrina de Cristo, a ponto de, no ano de 366, o
papa Damasco matar 160 candidatos da lista para chegar na cadeira do poder.
Quando o imperador conflitava com papas, estes eram punidos e exilados a
exemplo do papa Martinho no ano 653, o bispado universal fixou nos pensamentos
56
dos dominadores da Igreja Romana no séc. VII, caiu o bispado de
constantinopla e prevaleceu o Romano, era agora o exclusivismo.
Os gentios (aqui se refere aos pagãos) no século VII ficaram de frente a
mais uma religião herética para optarem. Maomé, juntamente com um judeu persa
e alguns cristãos, criou em Meca (Arábia) uma nova religião. Maomé compôs um
amontoado de lendas com algumas verdades da Bíblia, dizendo ao povo que era
profeta e que fora revelado pelo anjo de Israel (Gabriel); um de seus últimos atos
foi colocar a sua bandeira na mão de Omar, filho de Zeid, um dos mais ardentes
partidários do profeta. Hoje ainda existe no lugar do templo de Salomão, a
mesquita de Omar (Israel).
Maomé com o seu deus Alá, “crê ou morre”, prometia prazeres carnais na
vida além. Em 622 começou a ser escrito o livro sagrado do islamismo, “Corão”,
escrito pelos discípulos de Maomé, prega aversão a judeus e cristãos, proíbe
vinho e carne de porco (provoca lepra no calor). No livro de “Al-Krom”, há
versículos, cujo sensualismo é muito forte.
No capítulo 33,49 e 50 diz-se: “Maomé pode ter quantas mulheres quiser.
Cada homem pode ter quatro e Maomé pode usar os seus direitos como profeta”
(teve 15 esposas e 12 adjuntas).
No capítulo 77:30-32 diz-se: “A morada da felicidade (no céu há 4 jardins de
delicias), será a partilha dos homens virtuosos. Será plantada de árvores e de
vinhos, moças celestes de seios arredondados e palpitantes farão o ornamento
dela”.
Há muitas passagens como esta; cap. 55:38, 56:22-23, 76:5-23 etc. no cap.
4.38: “Os homens são superiores às mulheres... A submissão põe-nos ao abrigo
dos maus tratos. Deus é sublime”. Hoje é a primeira religião em número de
adeptos, depois do cristianismo.
Quanto as mulheres de Maomé: “uma delas, Aixa, era filha de Abu-Bequer,
o amigo mais querido e o conselheiro mais íntimo do profeta. Quando a desposou
ela contava com menos de 10 anos e ainda brincava com bonecas”. As mulheres
de Maomé moravam em aposentos e com elas aplicava o sistema de rodízio.
Uma religião que mostra prazeres carnais é uma religião contra Deus,
porque a Bíblia ensina a viver o espírito e mortificar a carne.
A Igreja do Senhor Jesus continuou a caminhar, embora com pessoas
fraquíssimas na fé e que podiam ser contados nos dedos, de direito era grande o
número de sectário ao catolicismo, no entanto, poucos, quando faleciam, eram
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conduzidos pelos anjos para o seio de Deus, para o descanso e repouso. E
muitos para o purgatório eterno.
No século VIII, com o uso de imagens, velas, beijos e outras coisas são
primitivas, teve início a separação da Igreja Universal em Católica Apostólica
Romana e Grega Católica Ortodoxa. Roma também caiu na política; mil anos de
império em todo o mundo civilizado – as forças desfaleceram e outros países
conquistaram o poder, porém o império do cristianismo romano continuou. O
império romano foi invadido pelos bárbaros e prejudicou a expansão da crença.
Santo Agostinho foi para a Inglaterra na idade média; São Bonifácio para a
Alemanha, no séc. VIII; Pepino rei da França doou uma grande parte de terras à
igreja no centro da Itália.
Os gentios estavam a presenciar o término do primeiro milênio após Cristo,
mil anos que trouxe um temor de fim de mundo. A igreja explorou a boa fé dos fiéis
e começou a pregar a volta de Jesus Cristo. Os adeptos de toda a Europa
esperavam o Cristo, vendiam propriedades e corriam para Sião em Israel, os
mosteiros das igrejas ficaram cheios na véspera e no dia final.
O dia “D” chegou, completaram os mil anos, até a meia-noite o Cristo não
veio. O século XI voltou a ser normal, grandes igrejas foram erguidas com os bens
daqueles que agora ficaram mendigando; luxuosas fazendas eram adquiridas e,
castelos eram comprados pela igreja.
3.4-SEGUNDO MILÊNIO DA IGREJA. Uma igreja fraquíssima por falta de sã
doutrina, pela escassez de homens de fé e tementes a Deus é o que se herdou do
primeiro milenar da doutrina fundada por Jesus.
A igreja passou a usar os ignorantes para invadir Jerusalém e tomá-la dos
maometanos; um papa, Urbano, denominou o movimento de “cruzados”. Roma
perdeu o poder imperial, mas continuou com o poder “Cristão” sobre os países:
destituía reis e impunha ordens. O temor de obediência ao clero ficou impregnado
em todos os povos. Naquela época, ser excomungado, era o fim da vida social. As
inquisições impunham penas de morte pelo fogo em praça pública. A igreja
possuía quase metade das terras de todos países da Europa. Sempre houve
anarquia na cúpula; houve o caso de dois papas assumirem o poder ao mesmo
tempo (episódio que ocorreu no século XIV com França e Roma). Em outra
oportunidade houve um papa que era mulher; a Bíblia era pregada no latim, não
importando a língua do ouvinte.
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Diante de milhares de adeptos, surgiam aqueles de uma fé mais
acentuada que percebiam que a chamada “religião” não seguia os preceitos
Bíblicos e tentavam protestar. Os séculos passaram, a sabedoria crescia junto aos
povos.
A conscientização começou a chegar junto com a cultura intelectual; a
queda do império romano, os domínios de outros povos e as descobertas
marítimas também fizeram parte do renascimento espiritual.
Portugal começou a traduzir a Bíblia nos tempos do rei D. Diniz (1279-1325),
tendo terminado nos tempos de D. João I (1385-1433). Depois a Inglaterra já se
libertava nesse sentido. John Wyclif e seus auxiliares em 1383 também traduziram
a Vulgata Latina, em seguida a Alemanha e assim o despertamento foi geral, e
dentro de poucos séculos todos puderam obter conhecimentos originais e afastar-
se da idolatria e carnalidade da Babilônia mística. As represálias começaram a
serem mais agravantes, para coibir o avanço do despertamento da verdade.Wyclif,
por ordem do papa, teve o corpo desenterrado; queimado e jogado as cinzas no
rio, este no mar, espalhando daí o evangelho por todo o mundo. Milhares foram os
martírios a partir do século XIII, porque tentavam denunciar algumas
irregularidades. Em 1300 houve o pacote econômico para aumentar o lastro
financeiro e começou a vender a salvação e perdão de pecados (até mesmo
pecados futuros). O imperador Henrique IV vendia posições hierárquicas e, em
outras regiões, os príncipes lutavam contra a igreja e ficavam com os bens do
clero.
A Igreja romana não tinha mais estrutura para suportar as muitas rebeliões,
o império durou por muitos anos e tudo parecia que em pouco tempo o apogeu
chegaria ao fim, e chegou a durar demais, porque desde o ano 313 d.C., a Pérsia,
Armênia, Geórgia e Índia não mantinham boas relações com Roma, e da mesma
forma, desde o ano 400 d.C., toda a Ásia menor, Egito, Creta, África do Norte,
Espanha, Gália, Grécia, etc. as Igrejas bizantinas (Ortodoxas) separaram de
Roma, pois não aceitavam a supremacia papal, os livros apócrifos, doutrinas de
adoração a Maria, purgatório e de indulgências. As Igrejas Orientais nascidas na
Judéia com 4 grandes patriarcados, 381 em Constantinopla, 451 em Jerusalém,
519 em Antioquia e 537 em Alexandria e, o avanço do Islamismo, em muito
contribuíram para a decadência gradativa de Roma.
Os reformistas não aceitavam a tradição da Igreja Romana, alegando
contrária aos ensinamentos de Deus da forma primitiva. Lutero, monge de Erfurt
59
(Alemanha) era advogado, teólogo, filósofo, professor Universitário e eloqüente
pregador, era mais um reformador que corria o risco de vida. Deus o ajudou,
protestou e teve o apoio social de sua cidade e alunos, além do seu rei. Justificou
as suas ações e teve, a partir daí, a grande vitória da liberdade cristã. Guerreou e
venceu um império de 1.500 anos, centenas de países e milhares de padres,
bispos etc. Usou como arma apenas a sabedoria espiritual na defesa de uma
causa santa.
Lutero traduziu a Bíblia em Alemão, teve apoio, por protesto, dos “príncipes
alemães do norte”, de onde originou os “Protestantes”. Pregou a justificação pela
fé e a liberdade de leitura e interpretação bíblica. O rei da Inglaterra rompeu com o
papa e ajudou o anglicanismo calvinista.
Com o advento da reforma luterana surgiu a primeira igreja Cristã
independente do papa. A reforma não conseguiu modificar a vida de Roma e sua
vasta estrutura hierárquica; porém conseguiu o direito de se reunir grupos de
pessoas em qualquer lugar em nome de Cristo para meditar a Bíblia por inteira, o
que antes somente a igreja romana tinha esse domínio, embora não fazia. Tinha o
seu tribunal, aplicava suas penas (morte na fogueira) e não abria mão de sua
ditadura porque era um negócio rendoso; praticamente toda a família tinha de
enviar um filho para o ingresso na carreira episcopal, e isso fazia um envolvimento
sociológico muito entrelaçado e, nessa base, a igreja se apoiava e era possuidora
de quase a metade das terras dos países onde dominava.
O século XVI trouxe a revolução espiritual. Era o limiar para a
reaproximação da Igreja de Pentecostes. A história registrou que surgiu a primeira
igreja “Protestante” e naquele século surgiram inúmeras outras igrejas das quais
muitas ainda vivem nos dias de hoje como o caso da “Igreja Batista” da Holanda e
Inglaterra, fundada por John Smyth e Thomas Helwys, que se separaram da
anglicana (Batistas não aceitam doações oficiais para não se ligarem ao Estado).
Em poucos dias, os responsáveis se divergiam entre si e constituíam outras duas
ou mais denominações. Os reformistas da França, Alemanha, Inglaterra etc.,
tinham seus pensamentos diferentes quando interpretavam e aplicavam a doutrina
da Bíblia e se dividiam e divergiam entre si e, a cada ano que se passava,
dezenas de novas denominações surgiam e, assim, se alastrou por todos os
países, chegando até os nossos dias e o próprio Brasil é palco de divisões de
igrejas a todo o momento. Há hoje milhares de ramificações denominacionais que
pregam a Cristo, espalhadas pela face da terra.
60
O Evangelho se espalhou novamente pela Índia, no século XVI. Japão
proibiu e perseguiu a Igreja de 1600 a 1862, em 1809 Napoleão prendeu o papa
Pio VII e dominou o patrimônio da Igreja Católica, sendo liberto em 1815. A
maçonaria por direito, ocupou o patrimônio da referida igreja acima mencionada
em 1848 (maçonaria é sociedade secreta de caráter filantrópico de origem antiga,
se perde em hipóteses e até lendas, chegando a Salomão, Hirão e carmatismo da
Pérsia. Usam avental, chapéu e espada em memória das confrarias inglesas,
dividem em 3 graus exteriores e 30 ocultos, exigem do iniciante: testamento;
depois com os olhos vendados, é admitido no templo, presta juramento e recebe
avental e um par de luvas. As maçonarias que exigem dos seus membros a fé em
Deus e crença em milagres são as mais fortes e humanas, além de incluir nos
“estudos” discussão sobre profecias bíblicas e serem públicas como acontecem na
Inglaterra, EUA, Escócia e outros países. Nestas últimas décadas estão tendo
grandes aberturas e inúmeras “cerimônias de rituais” estão sendo abolidas por ser
consideradas excesso de formalismo). Em 1870 um rei residiu no palácio do papa.
Em 1829 a Santa Sé fora separada da Itália, tornando-se o Estado do Vaticano. A
Igreja Católica instituiu o rosário em 1230, canonizou livros apócrifos em 1545, no
concílio de Trento; decretou a infalibilidade papal em 1870 e teve cisões entre os
franciscanos, divididos sobre a noção de pobreza e favorece uma mística
heterodoxa e heresias. Hoje a Igreja Católica está mais do que ameaçada pelo
liberalismo e socialismo, nem mesmo o ecumenismo tapará a rotura até então
existente ferida de dezessete séculos.
O catolicismo falhou, as várias denominações cristãs se encarregaram de
levar a palavra da verdade até os confins da terra e isto está sendo feito com muita
precisão. Os membros da Igreja de Jesus nestes últimos cinco séculos
aumentaram em rol. O serviço de evangelização aumentou muito principalmente
neste final de século XX e começo de XXI. A Bíblia já é traduzida em mais de
1.600 línguas e dialetos. Os EUA já enviaram mais de sessenta mil missionários
nestas últimas décadas, afora as grandes ajudas financeiras para as edificações
de templos e é justo, merecido e louvável reconhecer os trabalhos dos pioneiros
batistas, presbiterianos, metodistas e tantos outros; em segundo lugar vem a
Inglaterra com cinqüenta mil missionários, e assim seguem vários outros países
europeus de missões. Em 1906 o Espírito Santo se evidenciou novamente através
dos vários dons e reapareceu com mais proporção o pentecostalismo primitivo,
qual estava em escassez desde o século IV (313 d.C.).
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Afirmam que alguns cristãos nos séculos XVI a XIX exercitaram todos os
dons do Espírito Santo e, em 1906 em uma escola Bíblica nos EUA, em Kans e
em uma Igreja, em Los Angeles, se desenvolveram fora do protestantismo
tradicional. O movimento atraiu gente de todas as denominações e cada qual
queria se santificar mais ainda para receber algum dom misterioso do Espírito de
Deus. Nos EUA foi manchete por longos anos as evidencias dos “dons do Espírito
Santo” (I Cor. 12.10). A partir de tal época, uma nova chama ficou acesa nos
corações dos cristãos e novos missionários partiram para a China, Índia, África,
Brasil, Chile etc, que em 10 anos assumia âmbito mundial. O Chile veio a
presenciar os mistérios em 1909 e o Brasil em 1911 (pela primeira Igreja
Assembléia de Deus por 2 missionários Batistas), no Pará, Belém. Na idade média
a descida do Espírito Santo era lembrada por símbolos, soltavam pássaros e
faziam chuvas de flores pelas ruas. O Espírito Santo faz o papel de convencer,
regenerar, edificar e consolar aqueles que fazem parte da Igreja de Jesus, estando
a pessoa cheia, dá frutos; mais cheio ainda recebe “dons” e em poucos dias, esse
Espírito Santo entregará a Igreja para Jesus nos ares, e na terra dará início a
grande guerra mundial.

CAPÍTULO IV

ARREBATAMENTO

4.1-CONCEITO. Para acompanhar a seqüência didática e lógica dos assuntos


proféticos, mister se faz uma introdução a este tão precioso e desejado assunto
por todo aquele que vive em Jesus. No sentido profético significa a retirada da
Igreja de Jesus da face da terra e sua elevação para o céu, para na terra dar início
à 3ª guerra na terra.
O período ou tempo dos gentios na face da terra vence a partir do momento
em que se completar o número da Igreja do Senhor em uma primeira fase, resta
lembrar que o número geral é dividido em duas etapas: o primeiro é a fase do
62
arrebatamento e a segunda é a fase da retirada dos mártires da grande
tribulação no final desta. Para o arrebatamento, quanto ao dia e hora, ninguém
sabe, nem mesmo Cristo sabia enquanto estava em carne aqui na terra. As
gerações estão vivendo os últimos dias dessa era adâmica e já presenciam todas
as profecias, tanto dos profetas do velho quanto do novo testamento, a se cumprir
minuciosamente.
Arrebatamento é o mesmo que transladação, Jesus virá nos ares ao
encontro de todos os fiéis; de uma maneira misteriosa, os fiéis subirão até ao
encontro do noivo (Jesus) e, logo em seguida, após o tribunal dos galardões, a
grande festa ou bodas do Cordeiro, casamento da noiva (Igreja) com o noivo
(Cristo) e ficarão juntos para sempre.
4.2-EXPLICAÇÕES BÍBLIAS. Arrebatamento é um mistério (I Cor. 15.51.52), “Eis
que vos digo UM MISTÉRIO: na verdade, nem todos dormiremos, mas todos
seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última
trombeta; porque a trombeta soará e os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós
seremos transformados”. (Aqui o apóstolo Paulo escreve aos “irmãos”, ou seja,
àqueles que já criam no mesmo Deus dele, Jesus). A Bíblia pouco fala desse
assunto que está hoje no auge em todas as denominações cristãs, a Bíblia o tem
como um mistério que há de se revelar no próprio dia, o apóstolo Paulo quando
escreveu aos tessalonicenses ficou suspense, o Espírito Santo não lhe revelou
mais minúcias porque não era hora (I Tess. 4.15). Consiste para os fiéis em
revelação de grande alegria que emudecerão de tanta glória ao contemplar a face
daqueles que tanto ama! Jesus.
João 16.22-23 diz: “Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza;
mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegará, e a vossa alegria ninguém
vo-la tirará. E naquele dia nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo
que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar”. A face
do Senhor responderá todos os mistérios, ele que irá rever os fiéis junto a ele com
corpos glorificados, porque hoje ele vê a cada servo por onde anda (Jesus está de
olho em você!). Hoje a Igreja está vendo Jesus com os olhos da fé (bem-
aventurado aquele que não vê e crê). O próprio sinal de restauração de Israel é
um sinal, o primeiro sinal de que Jesus está às portas “Ora, quando estas coisas
começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a
vossa redenção está próxima”. (Lc. 21.28).
63
A angústia de Israel é prenúncio de arrebatamento da Igreja e,
paralelamente a tribulação, que está aumentando nos filhos de Deus, o que dá
lugar ao aumento de “animus” e perseverança e tudo é um sinal do esperado
acontecimento. A Bíblia afirma que 7 anos após o arrebatamento, ou seja, no final
da grande tribulação, Jesus virá com os seus santos (a Igreja) e todo olho o verá,
então distingue que a volta de Jesus comumente falada, e que todos querem
presenciar a olho nu, se dará apenas no final da grande tribulação, sendo esta
precedida pelo arrebatamento dos salvos. O arrebatamento pressupõe a
conversão do último membro do corpo de Cristo da primeira safra dos fiéis entre
os gentios (Rm. 11.25). Com certeza, se hoje algum leitor cresse em Jesus, e se
com esse convertido se completasse o número da Igreja inicial, poderia afirmar
que Cristo viria agora, ou melhor, que ocorreria o evento maravilhoso do
desaparecimento dos cristãos da face da terra, neste instante.
Enoque e Elias foram modelos de arrebatamento, o que estava próximo
deste se maravilhou. O momento será rápido, muitos serão tomados, mas muitos
também ficarão para trás; com o ressoar da última trombeta, com o grito do
arcanjo, o próprio Senhor aparecerá nas nuvens com voz de comando, e todos
renascidos serão arrebatados entre as massas humanas.
Todos os que morreram e tinham fé em Deus, as almas estão no paraíso
celeste, sendo consolados nos braços de ternura do Pai, e quando Cristo vier nas
nuvens (cercado de anjos celestes), trará consigo o espírito de cada um e, haverá
a ressurreição de todo o justificado com um corpo glorioso, incorruptível e
semelhante a Cristo. Os vivos servos de Deus, também terão uma forma nova e
espiritual, revestida da glória de Deus, e todos participarão do arrebatamento entre
nuvens de anjos celestes para o encontro com o Senhor nos ares e, assim, a
Igreja estará para sempre com o Todo-poderoso (I Tess. 4.16b), afirmando que o
arrebatamento se dará de uma forma invisível aos olhos do mundo, será no
reduzido prazo de poucos segundos, num momento (abrir e fechar de olhos) e não
num piscar de olhos (piscar de olhos seria em fração de segundos).
O corpo recém-falecido ou mesmo daqueles que faleceram há muitos anos
ou séculos serão localizados pelos seus espíritos correspondentes e se ajuntarão
dentro de fração de segundos para formação de um corpo celeste, puro e santo,
sem a carnalidade e pecado de ação e subirão para o encontro do Senhor, todos
de uma só vez (transformados ou ressuscitados), todos unidos serão seguros e
conduzidos pelo Espírito de Deus, “Porque, se cremos que Jesus morreu e
64
ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará juntamente em sua
companhia os que dormem” (I Tess. 4.16). Os mortos em Cristo ressuscitarão
primeiro (I Tess. 4.16), e não subirão primeiro como alguns entendem, e sim
subirão juntos com os vivos que terão os corpos também transformados.
O espírito do cristão, quando a matéria falta, vai para junto do Pai (II Cor
5.1), mas o seu corpo fica ao aguardo da ressurreição, pois o tribunal de Cristo,
coroa e bodas é para o futuro; por isso um filho de Deus falecido (o espírito que
continua vivo, porém separado do tabernáculo) tem a precedência de segundos
sobre os vivos na transformação dos corpos, porque já aguarda há mais tempo.
“...depois nós, os vivos, que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles,
entre nuvens” (Tess. 4.17).
Hoje o espírito de um cristão está bem melhor do que os obreiros ativos de
Jesus, aqui, em carne; estão bem-aventurados e consolados, sem o risco de
infidelidade e perdição, porém é da vontade de Deus a ceifa da alma, e quem se
suicida ou procura a morte de alguma forma, vai direto para o inferno.
A Bíblia explica que a promessa do Senhor não retarda, como alguns a
julgam demorada, pelo contrário Deus é longânimo para com o povo, não quer que
nenhum se perca, mas sim que todos tenham um encontro com o Mestre. Os fiéis
são a noiva de Cristo e esperam ansiosos pelo casamento com muito amor, e não
deve sujar as vestes com o mundo e esfriar o amor, mas ansiar por este dia tão
desejado. A Igreja do arrebatamento não é uma denominação, o fiel tem de ter a
prática da doutrina bíblica na vida particular e ter Jesus como cabeça, domínio e
base de edificação.
4.3-MODELO DE RESSURREIÇÃO. Cristo provou ao mundo o seu poder sobre a
morte, sendo ele as primícias eternas. Quando semeava a sua doutrina, a
narrativa bíblica rezou três modelos de ressurreições praticadas por Jesus: uma
menina, um moço e um adulto. Certamente, onde andava, encontrava alguém
morto e possivelmente deve ter operado inúmeros prodígios desta natureza. Hoje
o povo luta, pede e deseja a vida por mais miserável que ela seja. Remédios,
tratamentos de recuperação e conservação físico-mental se vêem em todo lugar
onde há vida, até nos irracionais se vê a guerra para sobreviver e, o mais
importante fato do universo ainda continua sendo a vida, sua origem e reprodução.
A vida surgiu pela vontade e projeto de Deus, depois a doença, a dor, a velhice e a
morte, como castigo à desobediência. E terá esta vida uma continuação em dois
lugares distintos, separados e eternos. Os fiéis em Cristo, um lugar preparado nas
65
mansões celestiais e os infiéis, um triste lugar no lago de fogo. Proveta,
inseminação, revolução genética e outros meios tentados, não conseguiram
modificar o sistema de vida da raça humana dos séculos passados. A ciência não
conseguiu pelo menos fazer a menor semente ou o menor inseto existente; até
hoje não foi desvendado o mistério da vida e da morte, concluindo os filósofos e
sábios que Deus realmente existe e é o propulsor de todo o universo; na clonagem
não se usa nada artificial, então não é nenhum avanço ou novidade. Homens eram
para viver eternamente na mesma carne adâmica, por culpa do pecado foi
reduzido o limite de vida para quase um milênio e, por culpa da gravidade e
corrupção, o tempo de vida foi reduzido para 120 anos e afinal 70, sendo 30 anos
para emancipação, formação moral, cultural e física (Cristo) e mais 40 anos para a
geração ativa (nós). Todo homem sabe ao menos que irá morrer (salvo os fiéis
vivos no dia do arrebatamento) e todo cristão sabe e tem certeza de que um dia
ouvirá a voz de Deus e sairá do túmulo. Com o pecado oriundo do Éden, o ser
humano passou a receber o salário que é a morte física e separação espiritual,
porém em Cristo podemos voltar a ter vida espiritual eterna na Glória e comunhão
com Deus. Com o arrebatamento de vida serão ressuscitados os que morrem com
fé em Cristo. Aos incrédulos está reservada a ressurreição do último dia da história
da vida do corpo adâmico aqui nesta terra velha, para o juízo do Trono Branco. A
prova de um túmulo vazio, de um sepulcro que não continua mau cheiro, é a
esperança de todos para o amanhã, Cristo já ressuscitou, a aleluia.
4.4-SINAIS DO ARREBATAMENTO. O Senhor Jesus não marcou data para o
arrebatamento, porém a afirmativa de alguns sinais, da estação e geração Ele
deixou bem claro e pode ser visto em Mateus 24 (Mt. 24.1-14). Os fins dos tempos
e a época do arrebatamento da Igreja são precedidos de alguns sinais como vinda
aparição e surgimento de pessoas dizendo ser o Cristo, isto já ocorreram perante
as décadas atuais: religiões falsas confirmam a chegada de Cristo (algumas no
deserto, outros alegam que Cristo veio em Espírito no século XX, outros em
séculos anteriores etc), infelizmente enganou e continua enganando a muitos que
não examinam a Bíblia sagrada; Guerras e rumores de guerras. O tempo do fim
começou no século XX (assim confirmam os escatologistas e os fatos), a Europa;
aflita; Napoleão fazia rumores por todos os países, causou até antecipação da
independência do Brasil. No século XX a primeira guerra mundial abalou o mundo
e a segunda arrasou. O conflito Árabe-Israel (1948, 56, 67 e 73), o apoio Russo-
Árabe, Coréia, Vietnã, Iraque, Afeganistão, a guerra nas estrelas, as revoluções
66
internas, terrorismo, golpes de governos, conflitos sociais, greves e
manifestações públicas e, sobretudo a guerra fria que não para, tudo isto são
prelúdios de uma 3ª guerra mundial. A fome que impera em todo o mundo, milhões
de hindus, chineses, egípcios, persas, armênios, irlandeses e russos perece de
fome a todo o instante e vivem egestadicamente. As campanhas para a Etiópia
estão aquém da desnutrição; terremotos, maremotos e vulcões têm se
presenciado em vários os lugares, levando milhares de vidas ao choro e ao
desespero, cristãos sendo torturados e assassinados, fatos que até já saíram das
manchetes por terem se tornado tão costumeira a sua divulgação; os falsos
profetas estão espalhados por todos os lugares, levando ao povo prazeres carnais,
bigamia, vaidade e adivinhação mentirosa (Ez. 13.9); as conversões que não
vingam, o afastamento de fiéis do caminho da fé. O evangelho teve uma arrancada
assustadora a partir do século XV, traduzido em várias línguas (impresso, doado
ou em folhetim) cumprido assim um das últimas profecias antes do arrebatamento.
No século XX já se cumpriu e neste XXI está se cumprindo ainda mais a profecia
da missão (Mt. 24.14), EUA, Inglaterra e outros países já enviaram dezenas de
milhares de pregadores do evangelho para as Américas, África e outros confins,
não podendo esquecer dos incontáveis recursos financeiros. Hoje o evangelho é
pregado para as massas, pelas ruas e praças, rádios, TVs e sem nenhuma
formalidade, porém, direcionado pelo Espírito de Deus. Desentendimento,
massacres de famílias, pestilências e doenças incuráveis são a constante pelos
quatro cantos da terra. A Aids já alastrou por todos os países. A medicina já está
afirmando que os vários tipos de vírus da Aids pode demorar de 2 a 8 anos para
ser detectado em exames sanguíneos e afirmam que 80% dos adúlteros já estão
contaminados em todos os países e que doenças piores do que esta poderão
aparecer.
A humanidade inteira passa por problemas e dificuldades, a moeda perdeu o
controle em todos os países, medidas de congelamento são decretadas e dentro
de pouco tempo já relaxam; o descontrole climático causa a seca, enchentes e
diversas calamidades. A babilônia do pecado predomina na maior parte do povo; o
vício, fracasso nos lares e ocultismo satânico é o que se presencia nos bastidores,
o evangelho pregado se depara com toda essa situação e em poucos encontra
guarida. Os grandes cartéis desestruturam vários países com ópio, cocaína e
drogas diversas.
67
Profeticamente pode haver muito mais guerras antes do arrebatamento;
pode haver até uma 3ª grande guerra mundial e ser o Armagedom a 4ª grande
guerra (todos contra Israel). Pode haver guerras de Israel para conquista de suas
terras prometidas a Abraão e outros, pois todos sabem que: o Líbano, partes da
Síria, da Jordânia, da Arábia e do Irã pertencem a Israel por promessa divina. Por
outro lado, pode haver guerras do Egito, Jordânia e Síria contra Israel, para
tentarem recuperar terras que pensam terem perdido. Todas estas guerras antes
citadas e inclusive a própria queda do islamismo, “comunismo” e da Rússia e seu
“bando” em terras israelenses, pode ser antes do arrebatamento conforme pensa
uma minoria de biblistas. Pode haver dezenas de outras guerras em diversos
lugares do mundo, mas em nenhuma delas haverá o perigo das bombas destruir
toda a população (Mt. 24.6). Os sinais do céu fazem parte integrante do
arrebatamento. Em 19-5-1780 nos EUA, o céu apareceu de cor sangue e preto por
todo o dia, da mesma forma em 1766; 1799; 1833 e 1866 sendo todos estes anos
no mesmo dia “13-11”, com intervalos quase uniformes de 33 anos; deram-se
célebre “quedas de estrelas”; a aparição de 1833 foi a maior, estendendo-se do
Atlântico até o Pacífico, havendo chuvas de meteoros que cobriram todos os EUA.
Ficou o céu claro, das duas da manhã até o meio dia. Em 1755 e 1780 o céu de
Portugal ficou preto e vermelho e outro clarão percorreu o céu do mesmo país na
noite de 24-1-1938 e outros fenômenos mais. Do meio para o fim do século XVIII,
mais precisamente em 1755 houve grande terremoto em: Lisboa (Portugal);
Europa; África e Américas, em áreas de mais de dez milhões de Km2. Em
Marrocos uma aldeia de dez mil habitantes foi tragada, maremotos invadiam
montanhas e agora o Sirilanka e outros. Edifícios caíram em Lisboa, 60 mil
pessoas pereceram em 6 minutos e incendiou toda a cidade por três dias. Um dia
do ano de 1780 foi escuro para a Europa. Outros sinais constantemente aparecem
no céu quase que diariamente e podem ser observados em diversas localidades
da terra. Estes e outros sinais despertaram nos cristãos o pensamento que era o
cumprimento das profecias que estavam às portas. Os verdadeiros sinais do céu e
com intensidades mais acentuada serão presenciados pelos moradores da terra
durante o período da grande tribulação.
4.5-EXATIDÃO PROFÉTICA. Todas as profecias da Bíblia estão terminando de se
cumprirem em todos os detalhes; tudo caminha para o arrebatamento da Igreja,
que já se torna um fator natural. O exato cumprimento dos fatos pré-determinados
deu credibilidade à voz de Deus. Se hoje alguém fosse prever o que aconteceria
68
daqui há dois mil anos à frente (ou seja, no ano 4.005), só Deus poderia acertar,
e da mesma forma o que foi dito há dois mil anos passados ou mais, no caso dos
grandes profetas e até mesmo de Zacarias (Zc. 14.12), que fala de bomba atômica
e nuclear que consome a carne e apodrece os olhos na órbita e a língua na boca,
fato que já houve como todos sabem e que haverá na última guerra mundial.
Sobre bombas poderosas é assunto muito comentado em Apocalipse. Para os
milênios passados era praticamente impossível descer fogo e enxofre do céu,
porém o próprio homem construiu a sua espada, a qual não ferirá os escolhidos de
Deus na grande tribulação. Naquele tempo falava-se multidão de gafanhotos que
hoje podem ser os aviões de guerras.
Naqueles tempos não se imaginava que a Rússia surgiria “de uma região
fria e pobre”, como uma grande potência; a Bíblia mostra toda a sua raiz
genealógica, como sendo o exército de Gogue, da terra de Magogue, príncipe de
Rosh, chefe de Mosach e de Tubal. Será grande, mesmo sem o seu bloco.
Daqui há dois mil anos à frente, se não ocorresse o arrebatamento agora a
pouco tempo, seria muito difícil um cientista dizer o que estaria acontecendo com o
mundo. Ninguém humanamente poderia dizer quais as evoluções, se existiriam:
transplantes de cérebros e personalidade; órgãos e membros em geral; química
para alimentação com duração de semana, mês ou até anos; clonagem ou bebê
de laboratório; pontes espaciais para outros planetas ou como estaria a
informática, avanço de computadores etc. Se continuasse a vida, somente um
profeta de Deus poderia acertar o futuro.
A ciência se multiplica hoje a cada cinco anos que passa; qualquer sábio,
cientista ou filósofo compreende que com o avanço progressor dos dias atuais,
esta geração não pode ir mais à frente que dentro de poucos anos pode vir o fim
com a autodestruição. Com o advento das bombas poderosas e outros arsenais, o
fim desta geração tornou-se um fator natural, ou pela Palavra de Deus ou pela
natureza, todos crêem no fim, e realmente virá o fim (Mt. 24.14), o fim da Igreja na
Terra.
Outro fator natural de que esta geração teria um fim, pensam, seria a
explosão demográfica, a super população que nos últimos anos cresce em
duplicidade a cada 30 anos, hoje temos 7 bilhões e pode atingir: quatorze bilhões
de pessoas em 2.035 e assim sucessivamente, isso se tomando por base os
aumento dos anos anteriores; então, o sábio deduz que realmente está chegando
o fim e que lógica, geográfica, e cientificamente não há mais condições de
69
continuar a vida na atual face desta velha terra. Um dia, as circunstâncias de
alimentação, saúde, marginalidade, vícios que causam dependência físico-mental
e outras, há de agravar o ponto da autodestruição. Entendem.
No campo político, financeiro e econômico, políticos diz que não existem
mais viabilidades de continuar nem mais por dez anos. O sistema monetário
internacional já está em caos e todas as nações estão perdendo as rédeas do:
balanço de pagamento, taxa de câmbio e moeda. Cada três anos estão sendo
suficientes para desgovernar toda a estrutura de um país em todos os aspectos de
sua vida.
O mundo praticamente começou a viver do meado do século XX em diante;
isso também é profecia, porque se Deus tivesse permitido ao homem, essa
sabedoria de agora há uns 500 anos atrás, seria difícil prever qual seria o avanço
nos dias de hoje, e até mesmo não poderia garantir que ainda teria vida sobre a
terra.
Nos dias atuais, sempre surgem boatos de que o mundo acabará com a 3ª
grande guerra mundial, porque os EUA e Rússia irão atacar com suas bombas
(EUA tem bombas suficiente para destruir 18 planetas terras e Rússia 12), mas de
outro lado a Bíblia afirma que a terra não será destruída e muito menos pelo
homem, ainda que todos os países soltassem de uma só vez suas bombas
mortíferas, não atingiria antes do arrebatamento da Igreja, 2/3 das gerações e nem
tão pouco deformaria a terra. A maleta de código nuclear do presidente americano
torna-se caso irrisório em face às profecias.
Pode haver sim, dezenas de bombas, entretanto, no final da grande guerra
em que todos os países irão se concentrar nos arredores de Israel, Deus
aproveitará as suas armas para os destruir.
Se as evidencias naturais apontam um fim e o povo crê, porque não crer no
“fim” pelo relato bíblico, o arrebatamento? A profecia da Bíblia nunca falhou e não
é agora que irá falhar! A Bíblia é a palavra verdadeira do único Deus vivo.
4.6-DATA, DIA E HORA DO ARREBATAMENTO. Pode ser a parte mais curiosa
deste livro, por ser o momento mais desejado daquele que busca e espera o
Salvador Jesus.
NOÇÃO. Trata-se de comentários quanto a datas, dias e horas previstas
por alguns, bem como daquelas previstas pela Bíblia Sagrada em termos de
geração, épocas e tempos. Realmente é motivo de apreensão por parte do leitor
saber qual o dia e hora em que Cristo voltará; portanto, saber o momento do rapto
70
é importantíssimo, principalmente daqueles que não estão vigiando a todos os
momentos.
Data é um assunto muito especulado e deve ser tratado com bastante
prudência e siso espiritual para não incorrer em erros ridículos como muitos
pregadores e escritores já incorreram. A Bíblia fala pouco sobre arrebatamento, os
homens já marcaram várias datas e todas falharam.
IGREJA PRIMITIVA. Logo nas primeiras décadas, os escritores da Bíblia já
ansiavam pela vinda de Jesus; é o que se nota na 2ª Epístola de São Pedro. São
João ao escrever o Apocalipse, orou exclamando “Ora, vem, Senhor Jesus”,
realmente é o anseio e desejo de todo fiel que está preparado, que Cristo venha
rápido, para sairmos desse mundo podre de pecado, para aniquilar com a
possibilidade de infidelidade e sempre morar com o Senhor nas mansões
celestiais. Pois bem, devido a esse desejo, nasce nos fracos a idéia, deficiência
mental ou outra qualquer mensagem natural da carne ou diabólica. Muitas vezes
isso aparece no iniciante ou naquele fiel fraco de fé que ainda não se inteirou da
sabedoria de Deus através da Bíblia.
IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA. Os séculos passaram. A
primeira data que os cristãos ficaram à espera da volta de Jesus foi no completar
do ano um mil. Quando faltavam apenas alguns anos e meses, a dominante do
cristianismo da época começou a pregar a “Vinda de Jesus”. A Igreja recebia
fortunas de doações e os peregrinos ficavam noite e dia rezando (orar decorado) à
espera do Rei Jesus. O povo tinha em mente que sempre na passagem de um
milênio, algo sobrenatural poderia ocorrer, assim como pensaram os de hoje em
relação ao ano dois mil. Naquele período, a superstição e idolatria implantada
haviam conseguido invadir a mente dos fracos. Alguns pouquíssimos fatos
proféticos narrados na Bíblia haviam se cumprido (decadência do Império Romano
e a ascensão de Carlos Magno) e queriam extorquir o patrimônio do povo.
À meia-noite, o monte de Sião em Israel, estava superlotado de fiéis
oriundos de Roma e todos de vestes brancas à espera do Salvador, bem como em
todos os mosteiros da Itália. Toda Igreja passou a noite rezando. A decepção veio
junto com o romper da aurora; Cristo não voltou e não houve arrebatamento; o
pesadelo passou e não tinham agora casas para morar; por outro lado, a cúpula
ficou mais rica e passaram a residir em castelos e mansões luxuosas, novos
séculos surgiam e as gerações esqueceram o episódio.
71
IGREJA ADVENTISTA DO 7º DIA. Com a reforma no século XVI, muitos
foram os que se dedicaram ao estudo das profecias. A linguagem moderna e
compreensiva da Bíblia fez com que escatologistas viessem a penetrar com mais
dedicação nos livros de: Apocalipse, Daniel, Ezequiel e outros misteriosos da área.
Lutero foi um dos primeiros pós-reforma que se atreveu a palpitar a data do
arrebatamento da Igreja; muito estudo a profecia e, pensando ter muita base, disse
que não estava além de 300 anos à volta de Jesus e falivelmente errou porque
chegaram aos anos um mil e novecentos e Cristo não veio.
Calvino teve mais prudência e recomendou a não hesitar pelo dia, porém,
alertou a ficar fiel e conservar a visão daquele dia.
Guilherme Miller, fundador da Igreja Adventista do Sétimo Dia, no século XIX
na América do Norte, começou a dedicar-se ao assunto e passou prolongados
anos interpretando as setenta semanas de Daniel, bem como os 2.300 anos
escritos naquela profecia. Depois de prolongada meditação, também resolveu
incorrer no mesmo erro de marcar datas; marcou para a primavera de 1844, era
coisa difícil para o momento, propagou a sua idéia, o mundo americano era muito
protestante, a evolução estava às portas, poucos tratavam da matéria e, para
ajudar a sua tese, no dia 13-11-1833 havia chovido meteoros luminosos, ficando o
céu dos EUA claro da madrugada até ao meio dia.
Havia chegado a primavera, as pessoas vendiam propriedades e faziam
caridades; o mesmo ocorria por diversos lugares da Europa por onde a idéia tinha
se propagado; o citado dia era esperado por muitos, tudo estava pronto e
preparado para o arrebatamento. Passou a primavera e o Cristo não veio. O
repertório e argumento do pregador se aniquilaram e ficaram tudo desfigurado.
Depois de alguns dias, arrumou várias desculpas e alegou ter-se equivocado nos
cálculos e remarcou a data para o outono de 1844; muitos dos fiéis desiludiram-se,
abandonaram o pastor e a sua igreja se esvaziou. O outono chegou, o Cristo mais
uma vez não apareceu; a doutrina de Jesus ficava cada dia mais escandalizado.
Obstinados da mesma seita, continuaram marcando e errando para: 1852, 1854,
1863, 1866, 1867, 1868, 1877 etc. A morte chegou para aqueles fanáticos, que
senão estariam até hoje marcando datas. No meio de tantas falhas, Miller
(fundador do Adventismo) teve a coragem de inventar a estória de que Cristo na
realidade tinha sido recebido nos céus no ano de 1844 e não veio à terra, fato
estranho, absurdo e infundado.
72
IGREJAS DIVERSAS. Os espíritas (classe que não entra no céu Ap. 21.8)
alegam que Cristo iniciou a dispensação de sua vinda em 1847 e apareceu em
1861. Da mesma forma o falso Smith (fundador da igreja dos Mórmons) alegou
que Cristo veio no deserto em 1822 e somente a ele, dando-lhe ordens para
fundar a única igreja verdadeira. Aberração.
Venceu o século XIX, adentrou o XX e outros sonhadores vieram com as
mesmas fábulas. Russel (fundador das testemunhas de Jeová) marcou para 1918
o juízo final e início de um milênio de paz; a data foi fracassada e a teoria alterada,
e aquele argumentador passou a dizer que a data era correta, a forma, porém,
estava equivocada e o reino era espiritual, invisível e não visível. Outras datas
foram marcadas para: 1920 1921 e 1925. Há de se salientar que mesmo antes da
idéia mais propagada de 1918, já haviam sido marcadas datas para: 1914 e 1915.
O erro foi tão enorme que o mundo, no lugar de presenciar o milênio de paz, viu: a
primeira guerra mundial, a crise de 29, a segunda guerra, o massacre nazista,
várias guerras, terrorismo e a atual guerra fria.
Conversando com qualquer velho na fé, é sempre sabido e notório de
alguma pessoa imprudente e sem sabedoria espiritual que já tenha marcado datas
para o arrebatamento. No Brasil e exterior sempre acontece reiteradas vezes a
tragédia. Conta-se de um senhor que marcou a data do arrebatamento, alegando
ter recebido a revelação de Deus, e no dia e hora determinou aos fiéis que se
vestissem de branco e subissem para o telhado da igreja; no referido dia e hora o
Cristo não veio e os imprudentes desceram depois de dois dias de muito sono e
jejum forçado.
Outros chegaram a ficar louco à espera do dia pensado e hoje estão em
hospícios, muitos se desviaram do caminho da fé; alguns perderam a credibilidade
e autoridade missionária.
Deus é longânimo e o tempo dos gentios ainda perdura (Tempo de vida da
Igreja na terra), Cristo não deixou marcado o dia e hora para que o povo não
viesse a se preparar apenas no referido dia; se assim fosse, poderiam as
multidões falecer antes da hora aprazada e irem para o inferno. Também não foi
marcada para que não houvesse injustiça no sentido daqueles que vivessem em
gerações antes da geração que presenciasse o arrebatamento, pois aqueles não
teriam oportunidade de deixar a preparação apenas para a hora determinada.
Deus exige de seus fiéis um constante vigiar, para que a vida seja mais
santificada e para que a morte não apanhe ninguém desprevenido. No século XX
73
existiram algumas datas que foram muito comentadas e cotadas, e que vários
escritores evangélicos e escatológicos haviam mencionado em suas obras. Já que
foi analisado o passado e que falharam, é bom que os leitores fiquem de olhos
abertos quanto às datas que sobrevirão nesse começo de século XXI, para evitar
reincidências, especulações e ridicularizar o nome de Cristo.
5 DE YAR DE 5.708 OU 14 DE MAIO DE 1988. Muitos escritores que não
tinham a intenção de explorar a consciência dos fiéis, citaram a data de maio de
1988 em seus livros. Aqui a intenção não é dizer que os mesmos foram ingênuos,
e sim, fazer uma profunda análise e estudo da referida data, para que os fiéis
possam compreender a correta meditação. Quando a data foi citada, teve como
ponto de partida o nascimento de Israel no ano de 1948. A profecia da Bíblia no
livro de Mateus 24.32 diz “Aprendei, pois esta parábola da figueira: Quando já os
seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão”. A
explicação profética é que: “figueira” significa Israel; “ramos tenros e brotas de
folhas” equivale à restauração de Israel como nação; “estar próximo o verão” é
estar próximo a vinda de Jesus e a justa estação para o aparecimento da vida à
nação que ficou peregrinado por dois milênios.
O sinal mais importante descrito em Mateus 24 é o renascimento de Israel (a
figueira) a qual ficou sem folhas por longo tempo (desde o ano 70 d.C ou, desde
quando os judeus O rejeitaram ou desde quando Jesus a amaldiçoou para
abençoar a Igreja) e em 1948, brotaram as suas primeiras folhas.
Jesus disse que o cumprimento das profecias de Mateus 24 seria o indício
de que Ele estava às portas, pronto para voltar (Mt. 24.33), disse assim a época e
estação, entretanto o dia e hora não falou; não a estação do calendário secular,
mas sim a estação do calendário de Deus, onde Israel estaria brotando as folhas
como se fosse uma figueira no verão atual.
Jesus voltou a afirmar que não passaria a geração (a geração que viesse a
presenciar os acontecimentos de Mt. 24, das quais o principal seria o de ver Israel
nascer, ou seja, brotar as folhas), sem que tudo viesse a acontecer, dentre isso o
“fim” ou seja, o arrebatamento (Mt. 24.34). Aqui está a ciência para que o fiel
possa analisar “não há de se falecer toda alma humana das quais presenciaram a
restauração de Israel, sem que as profecias se cumpram”, entre as mais
importantes “o arrebatamento da Igreja”; não há de falecer o último da geração
daqueles que presenciaram o acontecimento misterioso de Mt. 24.34 “Nascimento
de Israel”. Cristo ao dizer que não sabia o dia e hora e ao afirmar quanto a estação
74
e geração não está contradizendo as suas palavras por dois motivos: primeiro
porque a estação é de Deus, do calendário divino e não humano; em segundo
lugar porque a geração é de muitos anos e não existe geração de apenas uma
hora ou dia. Assim, ao dizer geração e estação. Cristo não estava desdizendo o
dito, porque Deus não é homem para se arrepender.
Resta analisar quanto tempo dura uma geração dentro da Bíblia, para daí
somar com 1948 e saber qual o último ou ano provável para Cristo vir.
Anteriormente a geração era para ter uma vida perpétua. Devido o pecado, foi
limitada, depois reduzida para 120 anos e afinal para 70 (Sl. 90.10), sendo o último
limite de geração apontado pela Bíblia, tal limite acompanha até os dias atuais.
Quando o homem se aproxima da casa dos 70, certamente a morte vem, seria a
vontade de Deus a vida perpétua, porém, devido ao pecado reduziu-se para sete
décadas como conseqüência do salário do pecado. Alguns com muito físico
chegam a oitenta, porém, acima dos 70, para todos os efeitos é desgastante,
enfadonha, doentia e cansada.
Dos 70 anos, 30 são para formação físico-cultural, pode-se dizer então que
as gerações ativas, conscientes e emancipadas, começam aos 30 e prolonga-se
até aos 70, ficando assim com um total de 40 anos de atividade, ou geração
propriamente dita e sempre relatada por base bíblica. O número 40 tem algo
simbólico e profético na Bíblica: Jesus jejuou uma geração de dias (40 dias e 40
noites), da mesma forma Moisés por duas ocasiões e Elias por uma vez. Os
hebreus de Nínive tiveram 40 dias de penitencia. É esta a tão falada geração de
40 anos que somam a 1948, para totalizar maio de 1988 como provável para o
arrebatamento, pensavam. Assim, queriam dizer que quando Israel nasceu (a
figueira brotou as folhas) a geração que já estava consciente e emancipada (com
30 anos no mínimo) e viu este nascimento ou a formação desta nação, soube dos
fatos, viu ou ouviu a notícia (rádio, jornal etc). Esta geração não há de passar (ou
morrer o último) sem antes se cumprir às profecias, dentre as mais excelentes, o
“fim” a do “arrebatamento” (Mt. 24.14).
Por que 30 anos como tempo de formação físico-cultural? É porque entre os
israelitas daquele tempo, a pessoa passava a ter credibilidade, maturidade e juízo,
somente quando alcançava os 30 anos. Antes desta idade, era considerado de
menor e sem palavra; somente poderia pregar idéias, discutir assuntos nacionais e
falar por conta própria quando completasse os 30 anos, embora a emancipação
tributária fosse aos 20 anos.
75
Jesus somente veio iniciar a disseminar a sua doutrina de amor, quando
completaram os 30 anos. Certa feita, um jovem cego de nascença, fora
milagrosamente curado por Jesus e, posteriormente, os fariseus foram à casa dos
pais daquele ex-cego, para interrogá-lo sobre o acontecimento milagroso; os
velhos, pais do moço (com receio de alguma represália ao declararem a crença no
Cristo), negaram-se a responder as interrogações, argumentando que tais
inquirições deveriam ser dirigidas diretamente ao moço, porque o mesmo “já tinha
idade” (Jo 9.21) e podia muito bem responder às interpelações. Queriam dizer os
pais: que o moço já tinha idade acima dos 30 anos, era emancipado, consciente e
respondia pelos seus atos, era digno de fé e merecedor de crédito.
Uma geração para presenciar o nascimento de uma nação, para presenciar
o desenrolar de vários fatos como anticristos, guerras e rumores, fome, peste,
terremotos etc, deve ser geração consciente, já ter idade e responsabilidade de
falar por si; deve esta geração ser tão consciente a ponto de saber o que seja
nascer um país por excelência (sua divisão territorial, governo, moeda,
administração pública...) enfim, deve ser maduro, com plena formação cultural e
experimentado. Deve, sobretudo, viver com 30 anos no mínimo, no dia do
nascimento de Israel; deve ter entendido que em 1948 surgiu mais um país no
Oriente.
Em 1948, a geração mais nova, a que tinha idade mínima de credibilidade e
podia falar com firmeza porque presenciou os fatos, estava então com 30 anos e a
tal, completou 70 anos em maio de 1988. E meditando a Bíblia, entende-se que
não há de morrer todos aqueles que em 1948, tinham no mínimo 30 anos, sem
que sejam cumpridos os fatos preditos, dentre eles, o arrebatamento (Mt. 24.34).
Então Cristo infalivelmente viria até maio de 1988? Era a grande pergunta! E
foi necessária muita sabedoria espiritual para ser respondida. Se fosse respondido
que “não” podia ferir uma corrente muito grande de escatologistas que tinham
aderido a esta data. Muitos estudiosos ficaram sem argumentos e alguns
defensores hoje estão desacreditados porque caíram nos errados caminhos
anteriores das ridículas datas. Sustentaram e explicitamente citaram em suas
obras; responder “não” era contradizer estes grandes pensadores e intérpretes de
profecias bíblicas, o que era muito difícil. Por outro lado, responder que “sim” (que
Cristo infalivelmente poderia vir até maio de 1988) seria interpretar a profecia de
uma maneira radical seria analisar friamente a letra da profecia. Assim como vinha
sendo analisada, seria falta de siso, e não fazer meditação extensiva. Para
76
analisar profecias é preciso saber o espírito da palavra e a vontade que a
palavra que expressar em todas as circunstâncias.
Não seria verdade que Cristo “infalivelmente” poderia vir até maio de 1988,
porque a geração não dura 70 anos no máximo; pela matemática não encerraria
em maio de 1988. Uma geração não dura o fixo de 70 anos, pode em muito
ultrapassar, como médio fora dito e não como ponto final da vida; se o limite fosse
fixo e improrrogável e toda raça humana não conseguisse viver mais, poder-se-ia
então afirmar que Cristo viria infalivelmente até maio de 1988.
A geração pode durar mais ou menos de 70 anos, prova a menor é que
falecem pessoas com 60, 30, 20 ou 10 anos e até com um dia de nascido. Prova
maior é que morre gente com 80, 100 ou mais anos de vida. A própria Bíblia alega
que pode ser prolongada a idade até 80 anos (significando que pode ultrapassar
muitos anos acima dos 70, mesmo ultrapassar os 80 anos), contudo, os melhores
anos acima dos 70, são cansaço, fadiga... Naturalmente sabe-se que neste
começo de século XXI ainda existem com vida, inúmeras pessoas nascidas nas
primeiras décadas do século passado. Com estas conclusões, fica bem claro que
seria falta de senso afirmar que Cristo viria impreterivelmente até maio de 1988.
Hoje 20 de maio de 2005 é festa de aniversário de cem anos de um senhor que é
um dos mais idosos na fé da cidade de Ituiutaba e fazem 65 anos que ele está
esperando o retorno do Mestre.
Também não se poderia afirmar que Cristo viria no exato mês e ano, seria
incorrer em antagônicos erros dos acima citados, isto porque a partir do primeiro
dia ou no primeiro momento em que Israel nasceu, poderia Cristo ter vindo, porque
já estava dentro da profecia. Seria o mesmo que se dissesse que a geração que
viu Israel nascer faleceu com 30 anos e um dia ou um momento de consciência ou
vida ativa. Cristo não veio quando a geração estava com 40 anos (ou seja, não
veio no ano de 1958); 50 anos (não veio em 1968); 60 anos (em 1978). Em todas
estas datas e datas intermediárias, poderia ter vindo e pela misericórdia e
longanimidade para com muitos, até a presente data não chegou; logo, o sábio irá
pensar, então hoje é tempo de arrebatamento! Sim é verdade e glorificado seja
Deus por isso. O Pai ainda não enviou o Filho, porque ainda existem escolhidos
que não se renderam aos pés de Jesus. O relógio de Deus já acusa a meia-noite,
estamos vivendo os últimos segundos, ou milésimos deles, Deus é longânimo e
misericordioso. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns têm por
tardia (II Pe. 3.9).
77
Em maio de 1988 a geração completou 40 anos de atividade ou 70 de vida
geral, no entanto não importa, poderia Cristo ter vindo em maio de 1988, assim
como igualmente já houve a possibilidade de vir a partir de 1948 até aquela data e
bem como agora, posterior a maio de 1988, que não está fora do plano e
entendimento da profecia. Exige-se apenas um requisito que é “o de existir alguém
com vida” daqueles que quando Israel nasceu estavam no mínimo com 30 anos,
para que a profecia ou a vinda de Jesus ainda esteja na época normal de se
cumprir.
Para melhor entender, basta regredir 30 anos do ano de 1948 e chega-se
então, à data-base de 1918, podendo-se concluir que todo aquele que nasceu até
o ano de 1918, não há de falecer o ultimo, enquanto não se cumprir às profecias
de Mateus (Mt 24 1 a 14), dentre elas, o arrebatamento. Se até em maio de 1988,
não sobrevivesse nenhuma pessoa que tivesse nascido até 1918, então
certamente Cristo viria naquela data. Assim, analisando, Cristo poderia ter vindo
nos anos anteriores, pode vir hoje, bem como poderá vir nos anos futuros.
Dizer a data da vinda de Cristo é falta de conhecimento profético e da
mesma forma dizer que Cristo está longe de vir ou que Cristo não está às portas,
além da falta de conhecimento profético é também falta de sabedoria histórica.
Resta aos fiéis ficar vigiando a todo o instante, e aguardar a ordem de Deus.
Usando-se o bom sendo, é bom lembrar que a média mundial de idade em
que as pessoas falecem, são os 70 anos; pode falecer antes como pode falecer
depois, porém o maior índice de percentual ocorre na casa dos 70 anos. Em
alguns países o índice de média geral chegou a ser 60 e em outros 50 anos. Hoje
a estatística aponta para os 70 anos, o maior índice de concentração de morte, a
maior possibilidade de cessar a vida normal e passar para o enfado, aposentadoria
simples e compulsória e, na realidade, é uma média geral apontada pelo próprio
Deus. Assim, os escatologistas que defendiam a data de maio de 1988, queriam
afirmar que aquela data seria uma freqüência mais acentuada e boa possibilidade
e probabilidade em termos numéricos para Cristo chegar, e não souberam dizer,
analisar e expressar e incorreram assim no perigo e loucura e disseram “Cristo
vem até maio de 1988”.
Pode-se dizer que como média geral de todos os países, 5% da humanidade
morre entre o nascimento e os 20 anos; 10% entre 20 e 40; 15% entre 40 e 50;
20% entre 50 e 65; 30% entre 65 e 75 (sendo 70 anos a média geral); 12% entre
75 e 80 anos; 7% entre 80 e 85 anos; 1% para os acima de 85 anos. Dado quase
78
impossível é alguém que nasceu até 1918, viver 105 anos, ou seja, falecer até
no ano de 2.023. Também não se pode afirmar que seja impossível, porque senão
estaria incorrendo na loucura de prever data máxima da vinda de Cristo, o que não
é a intenção destes estudos. Outro fator natural é que a paz mundial está
ameaçada e a 3ª guerra mundial não demoraria tanto assim, e ela somente
acontecerá após o arrebatamento da Igreja para os céus.
Compreende-se que pouca gente vive além dos 70 anos, isto significa dizer
que após maio de 1988 o índice fica mais apertado. Por outro lado Deus Pai é
longânimo e poderá enviar o Deus Filho a esta terra (nas nuvens) não nas maiores
possibilidades de percentual de anos de vida de geração que viu Israel nascer.
Deve o fiel ficar pronto, porque daquele dia e hora ninguém sabe. Deus
exige muita sabedoria de seus servos e o Espírito Santo é o melhor professor e o
conhecimento da história é o melhor exemplo do que já ocorreu com os
decepcionados, loucos e fanáticos que tentaram marcar datas as quais,
resumidamente, este capítulo tentou demonstrar.
Nos dias atuais, todas as profecias minuciadas por Jesus (Mt 24 1/14) já
foram cumpridas, salvo “O Fim”, do atual século XX; por isso, para aqueles anos, a
possibilidade de Cristo vir era menor. Hoje é dia aceitável da salvação, não pode
ficar para amanhã, sob pena de ser tarde demais.
4.7-ESPECULADORES. Muito se cotava quanto à data do ano 2.000, para o fim
desse sistema de coisas ou era adâmica, existia até uma balela (boato falso) de
que a Bíblia fala: “um mil passará e dois não completará”; porém, na Bíblia
inspirada por Deus não estão contidas estas palavras; é muita exploração que
recai por cima dos humildes e inocentes fiéis; contudo, não se deve dar crédito a
coisas antibíblicas. A princípio, teoricamente, alguns errôneos, tentam paralelar,
alegando que Deus gastou 7 dias para fazer o mundo e que a geração da terra irá
durar 7 mil anos, e que agora no ano 2.000 encerraria tudo e seria o fim do mundo.
Erraram estes argumentadores porque no certo não se sabe a idade da geração
da terra antes de Cristo, historicamente não são os 5.000 anos exatos, para com
dois mil após Cristo, totalizarem o septênio milenar; tudo isso foi escrito na
Epístola Apócrifa de Barnabé que era muito usada pelos católicos e por último no
Evangelho Espírita de Allan Kardec, tanto que estas duas correntes ficaram tão
sem graça que nesse começo de século silenciaram todo assunto de fim do
mundo. Outros diziam que na passagem do milênio, algo de transformativo sempre
ocorreria, o que é pura superstição e a história já confirmou que da passagem do
79
primeiro milênio para o segundo, nada de novo aconteceu; salvo o
enriquecimento ilícito da igreja, que extorquiu psicologicamente os fieis malhando
na tecla de que Cristo viria no monte de Sião em Israel, na última hora do milênio,
para julgar os que não faziam caridade.
A astrologia diz que em cada passagem de um mil anos, há grandes
transformações climáticas e sociais. Afirma que o Sol leva 2.160 anos para passar
de signo a signo, que Cristo tem o símbolo de peixe e nunca foi vencido (com 5
pães e dois peixes saciou mais de cinco mil homens e d’outra vez 4 mil, afirma que
peixe é símbolo de pureza e amor “porque a fêmea desova, e sobre a ova é que
pousa o peixe macho, não existindo relação de sexo”). Os discípulos de Jesus
eram pescadores do mar e passaram para homens e Jesus ajudou-os a pescar.
A astrologia diz que no ano 2.000, a frente do Sol, passará do signo de
peixes para aquário, que segundo a astrologia dará ao homem: longa vida e
elevação espiritual, onde o espírito amará com ardor e por muito tempo a pessoa
será firme e perseverante no trabalho; que haverá a 7ª igreja perfeita “Filadélfia (6ª
do Ap) com um só rebanho e um só pastor. Pelo demonstrado a astrologia está
querendo dizer do milênio, porém estas teorias não devem ser aceitas pelos fiéis,
porque já estamos além do ano 2.000 e o Cristo deve ser esperado hoje, enquanto
você está vivo.
Outras datas que devem ser examinadas são as das Pirâmides de Quéops.
Um altar no Egito de 156 metros de altura é o mais visitado por turistas e cientistas
de todo o mundo (inclusive tive o privilegio de visitá-la). A base possui um
perímetro de 365,24 polegadas, igual ao número de dias do ano solar, dividido
este número por quatro, tem-se a base de cada um dos lados, ou seja, 91,31
polegadas (tempo que separa os equinócios, que dividido por 25 “número de
polegadas compreendido no côvado egípcio e hebraico” leva de novo a 365,24).
Na pirâmide está marcado o ano sideral, que conta 25 minutos mais, e o ano
anomalítico, que tem cerca de 5 minutos mais que este. A pirâmide separa em
duas partes absolutamente iguais, as terras habitadas do globo. Isto deduz que os
antigos conheciam métodos de medir ilhas e continentes, uma por uma e
determinar a divisão em duas partes. Calcula-se que tenha sido construída entre 3
a 4 mil anos a.C.; existe até quem afirma terem sido edificadas antes do dilúvio
(mas não foram). Existe na pirâmide: a marca em quilômetros da distância média
do sol à terra; o diâmetro polar terrestre; o valor exato do Pi – 3,1416; o valor do
metro linear, variedades de dados matemáticos; o desenho do Pára-raios;
80
metragem do côvado sagrado dos hebreus (que serviu de unidade de medida
empregada pela arquiteto da pirâmide, e que representa a décima milionésima
parte do raio polar da terra, com aproximação de um centésimo de milésimo); data
do período inicial da civilização egípcia; do nascimento e crucificação de Cristo;
data de 1914 d.C. (houve a 1ª guerra); 1918 d.C. (fundação da República
Soviética); 1927 (grande tremor de terras em Jerusalém); 1992 (a vinda do
anticristo); 2.000 fim da idade adâmica; 2001 (última data). Por dentro da pirâmide
tem ainda vários corredores e câmaras; tudo obedece a medidas especiais e
correspondentes a datas históricas da subida da humanidade. A história diz que foi
gasto 30 anos e cem mil homens para edificar a pirâmide e foi feita com pedras
uniformes de 90 cm cada, sobrepostas sem ligação por massa, e é impossível
introduzir a lâmina de um canivete entre elas (construída com 2,5 milhões de
blocos de pedras, pesando cada uma 3 toneladas). É uma grande beleza que a
terra ainda possui ao alcance de todos. Seria este o altar no meio da terra do
Egito? (Is. 19.19).
4.8-QUAL A IGREJA QUE SERÁ ARREBATADA? Por todo esse período dos
gentios, a Igreja passou por grandes dificuldades, conseguiu sobreviver e está
nestes últimos dias, mais forte do que nunca. A Igreja de Jesus nasceu em
Jerusalém, depois sediou em Roma, os infiéis colocaram ritos e celebrações
pagãs, perdeu maior parte dos dons do Espírito Santo, vindo a readquirir no século
XX. No século XVI houve a reforma e surgiram várias ramificações do cristianismo
e hoje, pela liberdade de credo em quase todas Constituições de países, existem
milhares de denominações cristãs. Algumas falam de Cristo e expulsam demônios
em nome de Cristo, porém não são reconhecidas por Cristo.
Para falar que Cristo vem buscar a sua Igreja, mister ser faz compreender e
saber o que é igreja perante a Bíblia. Sempre existiu muita confusão a respeito de
qual Igreja que é a correta e que realmente caminha para o céu. Existem muitas
igrejas e muitos caminhos e, por isso, muitas pessoas sinceras e devotas estão
confusas; elas desejam saber quem ou qual é a certa, indagam: “Sendo que
existem muitas igrejas, devo unir-me com qual delas?” A resposta certa é a que
pertence a Jesus. A Igreja é dona dos fiéis, e não os fiéis dela (Mt. 16.18; At.
20.28); é Cristo a única cabeça e não uma das cabeças (Ef. 1.22). Une-se à Igreja
Espiritual no dia em que aceita a Jesus e passa a ser salvo, membro do corpo de
Cristo (Col. 1.24), pertencentes à Igreja de Deus (I Tim. 3.15; At. 20.28).
81
A religião pura e imaculada para com Deus o Pai é visitar os órfãos e
viúvas e guardar-se da corrupção do mundo. Ser religioso e pertencer a uma
denominação já é um bom principio e indicativo, mas por si só não salva. Existem
muitas denominações boas e outras ruins, ou seja: em várias Cristo é a cabeça,
domina, governa e faz-se presente pelo Espírito Santo, se prega a sã doutrina do
pleno evangelho; e em outras não. Não se passa aqui a relacionar as corretas
igrejas para não se cometer o crime de esquecimento e juízo falho. Há sim muita
necessidade, de reunião e união dos fiéis para preservar na doutrina dos apóstolos
de Cristo e na comunhão, e no partir do pão (santa ceia e demais necessidades) e
nas orações (At. 2.42); quer referir que deve o fiel viver em comunhão com Deus e
com os irmãos, freqüentar alguma das muitas denominações corretas.
É esta a Igreja pura, lavada e remida pelo sangue de Jesus, que será tirada
da terra, no céu não haverá: membros da Batista, Presbiteriana, Universal,
Quadrangular, Congregação Cristã, Assembléia de Deus, Deus é Amor, etc., no
céu haverá apenas fiéis de Cristo, membros do corpo de Jesus, de todos os
tempos, sem rivalidade ou dissensões. No inferno, haverá pessoas de todas as
denominações, as que se preocupavam apenas com formalidades e esqueciam
que Cristo deveria ser obedecido como cabeça.
A Igreja de Jesus não é denominação, mas a doutrina da denominação certa
tem que adequar dentro da Bíblia, não é uma organização de paredes e papel e
sim um organismo ligado pelo Espírito Santo e vivo por membrar à Igreja que é o
corpo dirigido pelo Cabeça (Jesus). Não deve a denominação preocupar-se em
aumentar o número de seus membros apenas, porém devem os fiéis preocupar-se
em evangelizar os pecadores perdidos e fazê-los servo de Jesus, sobretudo,
aumentando o número de salvos escritos no livro da vida. É melhor ir ao encontro
de ovelhas perdidas, do que tirar ovelha de um pasto e levar para outro; naquele o
galardão é ganho e neste é perca. As igrejas que mais crescem são as que não
pregam denominação e sim um evangelho puro.
Por conseguinte igrejas que: não possuem a Jesus como único dominador,
Senhor e Salvador; não aceitam a plenitude da Bíblia; não acolhem ao Espírito
Santo como consolador regenerador e convencedor; não crê em Deus Pai como
Criador universal, sem dúvida caminham para o inferno junto com Satanás.
4.9-LOCALIZAÇÃO NO TEMPO E ESPAÇO. O Arrebatamento da Igreja fiel se
dará antes da grande tribulação, este é um período de sete anos, ou seja, a
faltante semana profetizada por Daniel; a qual completa as 70 semanas
82
destinadas ao povo judeu. Cada semana dentro de profecia corresponde a 7
anos. O arrebatamento, logicamente se dará antes do milênio (governo de mil
anos de paz). A Igreja vive no intervalo da 69ª para 70ª semanas do povo judeu.
Os arrebatados vão caminhar (subir), comentam que seja rumo à região
norte, onde fica a entrada do 3º céu, bem acima, nos ares, além da divisa da
atmosfera. No céu, a Igreja passará por um período de 7 anos (dividido em tribunal
e bodas). Os espíritos vêm de um ponto juntamente com Cristo e nos ares,
separa-se do Messias e divergindo contornam a terra para localizarem seus
corpos. Daquele ponto convergem direcionando rumo ao autor da vida, juntamente
com os vivos transformados, para caminharem a um ponto do céu (local do
tribunal para coroar e galardoar).

CAPÍTULO V

JERUSALÉM CELESTE

5.1-CÉUS. Os fiéis arrebatados serão levados para os céus, que é um lugar de


prazer (Jo 17.24). Existem três tipos de céus: dois naturais e um espiritual (II Cr.
6.18; II Cor. 12.2; Dt. 26.15). Em Israel era assim diferenciado: céu das nuvens, ou
seja, aves do céu (Mt. 6.26; 23.22); céu do sistema planetário e astros (Gn. 1.1; Dt.
33.13 e 28). Este céu passará (Mt. 24.35; II Pe. 3.7-13; Ap. 6.14; Hb. 1.10-12;
Jr.32.17; Sl 19.1-6) e o terceiro e último céu é da imediata presença de Deus (Dt.
26.15; Is. 66.1; At. 7.49). Os céus ficam acima da terra, para o alto (Is. 6.1; 57.15).
O terceiro céu foi preparado para os fiéis (Sl. 15 e 24) que lavam as suas
vestiduras no sangue do Cordeiro (Ap. 22.14), limpos de mãos e puros de coração
(Sl. 24.3-4). Exige-se que todos os habitantes do céu tenham nascido de novo (Jo
3.3-7) e estejam com Cristo como nova criatura (II Co. 5.17); repousando em
Deus, até a porta do céu é magnífica (Gn. 28.17).
O terceiro céu contém: o trono de Deus que é o lugar localizado de repouso
e morada do Espírito de Deus; o altar para depósito das orações; o paraíso celeste
(lugar onde atualmente estão repousando as almas dos salvos); o reservatório
debaixo do altar de Deus reservado para as almas dos martirizados; exércitos e
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hierarquias celestiais; depósitos de coroas e galardões; a cidade santa com as
mansões preparadas antes da fundação do mundo; O tribunal de Cristo (embora
alguns pensem ser nos ares ou 1º céu); o lugar das bodas do Cordeiro; o livro da
vida; livros dos mortos (Ap. 20.12); um livro selado com 7 selos e; muitas coisas
maravilhosas.
Com um corpo glorificado, os fiéis serão identificáveis (Lc.13.28; 16.23), com
visão e reconhecimento (Mt. 8.11), com desfruto das delícias espirituais (Fp. 3.20-
21; I Co. 15.49); o corpo será semelhante ao de Jesus. Os fiéis terão descanso
eterno, e após o tribunal e bodas, a única ocupação será a de exaltar a Deus e
reinar sobre a terra, ocasião em que a Igreja estará dentro da Jerusalém celeste, e
por cima da terra, sobre a Jerusalém terrestre. Além de o cristão possuir a
semelhança de Cristo (I Jo 3.2) ainda outras coisas gloriosas estão à espera da
Igreja (I Co. 2.9).
Durante o milênio e na eternidade da nova terra, a Igreja ficará reinando com
Cristo (Ap. 1.6; 5.10), sobre cidades (Lc. 19.19; Ap. 2.26) julgará as tribos de Israel
(Lc. 22.29-30) e ao anjos (I Co. 6.2-3). Os fiéis verão ao Pai, Filho e Espírito Santo,
face a face, o que até hoje ninguém conseguiu. Com os olhos da carne ninguém
conseguiu a ver Jesus na forma espiritual (João em espírito viu a Jesus glorificado
– Ap. 1.13), daquele dia em diante, os mistérios do universo serão desvendados e
todos gozarão do conhecimento de Deus e O servirão (Ap. 7.15; 22.3).
Haverá comunhão social e de relações entre os habitantes do céu (I Tes.
4.13-18; Hb. 12.22-23) com perfeita harmonia, sabedoria e glória de Deus; da
mesma forma a comunhão com Cristo (Jo 14.3; II Co. 5.8; Fp. 1.23), todos
semelhantes a Cristo; os anjos são espirituais e a Igreja será como os anjos.
A terra do milênio haverá ainda maldição (Is. 65.20) e a terra da nova terra
após as transformações e juízo final, não haverá maldição (Ap. 22.3) e este povo
da nova terra, ou nações, terão as folhas das árvores da Jerusalém Celeste como
saúde (Ap. 22.2). Isto porque no novo céu e na nova terra, o 3° céu irá descer à
terra e pairar sobre o primeiro (ares), por cima da Jerusalém Terrestre.
O gozo do céu é espiritual e inexplicável para quem está ainda vivendo
neste tabernáculo (corpo); sobrepõe-se a todo gozo da carne. O Senhor Jesus faz
comparações dos prazeres do céu com os da natureza e da vida doméstica; usa
também para esse fim, figuras tiradas da vida social (Mt. 8.11; Lc. 22.29-30); O
banquete é uma dessas figuras “Bem-aventurados aqueles que são chamados à
ceia das bodas do Cordeiro” (Ap. 19.9). Comer junto é sinal de amizade das
84
pessoas que o fazem e os banquetes são, além disso, um meio de apreciar e
cultivar essa amizade. Banquete tem abundância de coisas gostosas e nutritivas, o
que indica o interesse que o presidente da mesa ou dono do lar tem de alimentar a
afeição que há entre ele e o convidado; enquanto que a fina qualidade e sabor dão
a idéia do prazer que o seu convívio produz.
As conversas simples e encantadoras com que se trocam idéias e
impressões; a familiaridade e comunicação dos sentimentos de afeição e irradiante
simpatia que o encontro provoca, fazem dos banquetes uma bela e nobre
expressão do prazer social. A satisfação excepcional dada ali, no sentido do gosto,
fornece assim oportunidade ao gozo mais elevado da comunhão mental efetiva,
nestes termos é o espiritual. A essência do céu e a presença de Deus, uma festa
ininterrupta, onde os fieis terão corpos espirituais com vida e lugar. A felicidade
gozada no céu não existe só na mente da pessoa, mas há fora dela algo que
corresponde à alegria dos anjos ou à festa pelo regresso do filho pródigo.
Contudo, não foi revelado ao homem e este não pode alcançar pela imaginação
em que consistem os elementos objetivos do lar celeste ou até onde os fatos do lar
terreno têm correspondência naquele.
Além da ocupação espiritual, deve ser relatado: caráter moral, aconchego,
confiança, simpatia e amor que uma pessoa goza e de que é alvo em sua casa,
por parte dos pais e irmãos. Tudo isso constitui a essência do lar e isso haverá no
céu em grau incomparavelmente mais perfeito e venturoso. Se aqui na terra
existem afetos e serviços devotados entre pessoas ainda imperfeitas, o que não
serão essas benditas relações no próprio céu, onde o Pai de família é o próprio
Deus, e onde Jesus, o verbo encarnado, a gloria da humanidade juntamente com
os santos (toda Igreja) irmãos? A bem-aventurança do céu contém elementos
objetivos de convívio social, mas não as relações pecaminosas de hoje, nem as de
caráter temporário, nem mesmo as de caráter neutro como: comércio, escola,
artes etc... A vida intelectual, progresso e intercâmbio, vontade e personalidade
hão de progredir instantaneamente pela plenitude do conhecimento. A
comunicação do pensamento por vários modos é especialmente pelas
conversações, como acontece com os que familiarmente se assentam à mesa, é
uma fonte não só de progresso, mas também de prazer e fraternidade entre os
homens.
Em tudo, reinará em conjunto com Cristo, a Igreja; pois Cristo é a cabeça e
os fiéis o corpo, e um rei se assenta por completo (corpo e cabeça) no trono. No
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céu, os salvos, verão a Deus face a face “assim como Deus hoje conhece os
seus”, entretanto como seres finitos e não universais.
O conhecimento e parentesco serão sós no termo das afinidades espirituais,
ficando excluídas até mesmo as lembranças da carne quando na terra (I Cor.
15.50). A Igreja (24 anciãos) ficará ao redor do trono (Ap. 4.4) já com obras
purificadas e coroadas (galardões), assentados também em tronos e Deus no
meio, então em forma de circunferência.
Deus tem aparência de pedra de jaspe e sardônica, e ao seu redor fica o
arco celeste (semelhante a esmeralda), que são os anjos hierárquicos (Ap. 4.3-4).
Deus possui em mãos o livro da grande tribulação do qual será aberto pelo
Cordeiro a tempo certo para castigo dos infiéis.
No céu está também, pronta a Santa Jerusalém, satélite do céu sobre a
terra, tabernáculo de Deus para com os homens, com o rio puro d’água da vida
procedente do trono de Deus e do Cordeiro, também com praça e árvores da vida.
Cidade que passará a ser a glória de Deus e que se deslocará do 3º céu para o 1º
céu (ares) durante o milênio e depois para todo o sempre.
Cada fiel terá um novo nome e eternamente cultuará ao Deus vivo,
juntamente com todos os anjos e todas miríades celestiais; inicialmente, os fiéis
estarão com roupas brancas e após o tribunal, vestir-se-ão de linho fino, branco e
resplandecente, com todo regozijo por ter penetrado nos umbrais celestiais com
todos os anjos proclamando vitória.
O primeiro dia da eternidade com Cristo é mais maravilhoso do que qualquer
pensamento pode imaginar. O último dia do salvo na terra será ao mesmo tempo o
primeiro dia no infinito com Jesus.
O cristão mudará de sua casa terrena, para a cidade e casa do Pai, onde há
muitas moradas preparadas antes mesmo da criação do mundo; onde nada há de
se perguntar porque Jesus estará à frente e satisfaz qualquer desejo. Na casa
terrena há tristeza, porém, quando os olhos incorruptíveis enxergarem Cristo, o
coração se alegrará, tamanha alegria que ninguém poderá tirar, e assim será
eterno, amem.
5.2-TRIBUNAL DE CRISTO. Todo salvo, ao ser arrebatado e ao ter o contato com
Jesus nos ares (1º céu), será imediatamente conduzido por Cristo para o Tribunal;
este precede à presença do Pai, se dará antes de assentar nos tronos junto com
Cristo.
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O tribunal pode ser rápido e em termos espirituais, ou seja, já na
condução do ares (1º céu) até a glória (3º céu) e pode se dar no período de um
abrir e fechar de olhos (isto deduz porque já em Ap. 4.4 aponta que João antes
mesmo das visões iniciais da grande tribulação “Ap. 6” já havia visto a Igreja “24
anciãos” assentada nos tronos junto ao Pai e com as coroas de ouro “galardões” e
já no capítulo 5 do mesmo Apocalipse, todos louvaram a Deus).
O tribunal pode ser demorado, estendendo até o período de três anos e
meio, ou até mesmo todos os sete anos como querem alguns intérpretes biblistas;
se assim for, se dará em outro lugar no 3ª céu que não a circunferência do trono
de Deus, porque para chegar à presença do Pai, não pode nem mesmo o corpo
glorificado ser precedido de um corpo de más obras (o corpo do salvo de hoje)
devendo haver, sobretudo o tribunal para queimar o capim, feno e palha e purificar
o ouro, prata e pedras preciosas.
Da mesma forma, Cristo para casar com a Igreja, se dará apenas após o
tribunal (corpos santos e com boas obras casando o corpo santo e que só fez o
bem). O tempo não importa, o infalível é que haverá o tribunal e bodas, o Senhor
está com galardão em suas mãos para dar aos seus filhos.
O tribunal de Cristo é um lugar de julgamento, o que significa: Bema no
grego; Gábata no hebraico e Litóstotos no latim.
Serão julgados os feitos, que são obras que acompanham a salvação: tais
obras passarão pelo fogo ante o tribunal. Não são obras que salvam, são obras
que acompanham a salvação e demonstram fé.
As obras são representadas por 6 elementos: ouro, prata, pedras preciosas,
madeira, feno (capim) e palha (casca de cereal). Todos os fiéis do tribunal serão
salvos: uns receberão galardões e outros salvar-se-ão apenas “como que pelo
fogo” (caso de Ló).
Alguns sustentam que o tribunal será nos ares (1º céu), a Bíblia apenas fala
que o encontro será nos ares, e depois já mostra os fiéis junto ao Pai, cantando
louvores e com coroas.
Concluindo então que pode ser no primeiro, segundo ou terceiro céu, o mais
lógico é que seja no terceiro, salvo nas cercanias do trono do Pai.
O tribunal de Cristo começa agora, um minuto após o arrebatamento, tão
premente e somente para os que crêem em Jesus, não é tribunal para julgar se
entra ou não no céu (3º); julgará apenas as obras para receber coroas e
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galardões, sendo que todo copo d’água doado com amor terá recompensa, bem
como a menor moeda se doado de coração.
O ensino secular afirma que Deus, afinal, julgará os ímpios para o inferno e
os salvos para o céu, porém o correto ensino bíblico afirma que os salvos
passarão agora pelo tribunal e os ímpios afinal pelo trono branco de Deus (Ap.
20.11-15), ou seja, um mil, sete anos e alguns meses após o arrebatamento.
O tribunal será o julgamento como servo, referente ao serviço prestado a
Deus, o emprego dos bens, talentos e dons (II Co. 5.10); todo o que crê em Jesus
comparecerá e encontrará em sua frente toda a obra feita após a conversão em
Cristo.
As obras feitas antes e após a conversão e que tinham caráter pecaminoso
foram todas apagadas pelo sangue de Jesus. Muitos atos bons que no fundo não
tiveram primeiras intenções, não serão galardoados; todo tratamento dispensado
ao próximo e a incompreensão serão julgados.
Cristo é o Juiz, julga toda a Igreja: seus membros, dirigentes e professores;
aplica maior rigor aos pastores, mestres e doutores.
O galardão é representado por coroas que são sentidas pelo gozo interno,
coroas entreguem pelas mãos do próprio Juiz (vida, vitória, gozo, glória e justiça);
no mínimo o fiel receberá a coroa da vida e da justiça que é o símbolo eterno e da
posição real que, por meio da salvação, é alcançada em Jesus. Todo discípulo
deve preocupar-se com a aprovação de Deus em todas as obras, para não
entristecer o Espírito Santo que habita no tabernáculo fiel. A boa obra não dá a
salvação para o perdido (Ef. 2.9) e a má obra, se não houver arrependimento, tira
a salvação do salvo (Ap. 22.19; Ap. 3 “Carta à Igreja de Sardo”).
Os martirizados da grande tribulação receberão galardões e participarão do
final da bodas e reinarão com Cristo no milênio (Ap. 20.4) serão ínfimo e mínimos
mesmo e os últimos da Igreja de Jesus a adentraram no céu e posterior Jerusalém
celeste.
5.3-BODAS DO CORDEIRO. Após os membros de a Igreja terem passado pelo
tribunal para purificação das obras e recebimento de coroas (galardões), seguirá a
Igreja para um lugar onde não tem tribunal, onde Cristo não é mais o Juiz e sim o
Noivo; é o lugar onde se dará a festa do casamento.
O Espírito Santo entregará a noiva ao noivo; atualmente tem ataviado e
guardado a noiva com os ricos “dons”, tendo mais: consolado, animado,
regenerado e convencido do pecado, justiça e juízo.
88
É certeza que, após o tribunal, os cristãos estarão nos tronos, em redor do
trono do Pai, no meio à festa das bodas, com o início do eterno culto de louvor
unido com os anjos de todas as miríades celestiais, cantando o cântico da
redenção e um hino novo e ainda desconhecido (Ap. 5.9-10).
Ceia ou bodas (festa de casamento) é no sentido espiritual, e dela
participarão todos os desaparecidos da terra, onde estarão com corpos
glorificados e celestes, iguais ao corpo de Cristo ressurrecto; com vestes brancas
de linho puro (tecido espiritual – Ap. 19.8). Os fiéis terão forma modificada de peso
e estatura, contudo com aparência de rosto reconhecível. No céu não haverá:
casamento, frio, calor, fome ou sede, e serão como anjos, terão boca e cantarão.
A noiva somente fica apta para casar, depois de pronta: ocasião da queima
e purificação total de todas as obras de madeira, capim e palha.
Cristo irá casar com todos os que aceitaram o seu sacrifício de
derramamento de sangue.
O arrebatamento é a transformação do corpo adâmico para o corpo
glorificado, são tirar dos corpos a natureza do pecado e a ligação com a terra;
porém as obras acompanham a salvação para os galardões e recompensa.
O corpo de Cristo é glorioso e incorruptível e unir-se-á com a Igreja quando
estiver já transformada semelhante a Ele, para que possa haver um jugo igual,
porque Cristo não é hipócrita.
As obras de Cristo são puras e somente unirão com ouro, prata e pedras
preciosas; o fogo do Espírito Santo encarregar-se-á da purificação e queima.
Cristo é o noivo e a Igreja é a noiva, devido ao amor íntimo e à ligação
espiritual. Para ser noiva é preciso: ser prometida em casamento (e isto o próprio
Cristo prometeu que levaria para ele mesmo os seus servos, para que onde ele
estivesse, estivessem também os seus); a noiva deve ser leal ao noivo, embora
com tribulações não se prostituir, o servo deve gozar de comunhão para ter
afinidades, ter as horas como minutos devido o tanto amor e conservar a todo
instante (orar); ser submisso e ter o noivo como cabeça (obedecer aos pedidos
para não terminar o noivado); ler a carta do noivo com carinho (meditar na Bíblia
Sagrada a todo o momento).
Casamento é a visão de Cristo, o exame de sua face, o contemplar de sua
formosura e de seu poder, e por que não ser abraçado pelo próprio Cristo?!
89
Depois das bodas, o esposo levará a esposa à viagem de núpcias (lua de
mel), a Jerusalém Celeste descerá até a terra, de maneira a ficar pairada no ar,
por cima da Jerusalém terrestre.
E Cristo com todos os seus santos farão cortejo nupcial estabelecerá o reino
na terra; fixo na Jerusalém celeste, donde espiritualmente reinará sobre as nações
da terra (não irá assentar fisicamente na cadeira de Davi no templo de Jerusalém,
mas sim simbolicamente ou espiritualmente), primeiramente por um período de um
mil anos e depois para toda a eternidade.
Cristo tem mais vontade de receber a Igreja, do que esta de recebê-lo,
porque o seu corpo já é glorioso e suas obras só tem pureza e, a Igreja ainda está
no corpo antigo com membros sujeitos a obras desagradáveis.
Cristo é o principal da festa, e muito deseja este dia (Mt. 26.29).
5.4-JERUSALÉM CELESTE. Jerusalém Celeste é uma cidade onde os salvos irão
residir para todo o sempre, passará para perto da terra, vinda do 3º céu onde
atualmente está. Não unirá à terra velha do milênio, nem à terra nova depois do
juízo final. Irá ficar pairada por cima da Jerusalém terrestre, o que abrangerá todo
país de Israel, e sobre também nas proporções limitadas por Deus a Abraão.
A Jerusalém Celeste é a cidade dos extraterrestres, um povo que saiu do
reino de Satanás (da terra onde Satanás reinava) devido ter escolhido a Jesus
como Rei, tendo por isso recebido graduação acima dos anjos, corpos poderosos
e pensamentos puros.
A Cidade conterá: o rio da vida, árvores com frutos e folhas de saúde (para
que espiritualmente sejam alimentadas as nações da terra), luz resplandecente,
trono de Deus e do Cordeiro, a própria cidade por inteira será o tabernáculo de
Deus para com os homens.
Jerusalém terrestre hoje é um fraco reflexo da celestial, onde a atenção do
mundo já volta para aquela, significando que esta está para ser habitada.
João recebeu o convite para entrar na Jerusalém Celeste e contemplou a
beleza e viu com os olhos do futuro, olhos proféticos da fé, a presença dos
remidos e a plena comunhão. A Jerusalém Celeste é o tabernáculo de Deus com
os homens (Ap. 21.3), a glória completa do 3° céu irá descer e habitar na
Jerusalém Celeste, a qual será a capital do universo. A cidade dos extraterrestres,
um povo imortal, poderoso, que voa como pombas por todo o universo, dominam e
reinam com Cristo sobre tudo.
90
Toda a cidade é, portanto, iluminada por uma luz que emana de uma
Pessoa: “... o Cordeiro é a sua lâmpada...”, e Cristo mesmo alegou ser a luz do
mundo. A Cidade é idêntica à noiva do Cordeiro, ou dimensões espirituais que
ultrapassam o entendimento humano. Aqui na terra, a Igreja é um prelúdio do
templo de Deus “... vós que sois o templo de Deus...” (I Co. 3.16) e naquele tempo
toda a Igreja será habitação de Deus.
A partir do fundamento da cidade, mostra-se que, no futuro do Senhor,
desaparecerá qualquer separação entre Jesus, a Igreja e Israel. Israel foi incluído
na Jerusalém Celeste pelo arquiteto e construtor (Ap. 21.12) excluindo tudo que é
impuro, transmite salvação.
Hoje a Igreja já é uma edificação espiritual construída por Deus (Ef. 2.20). A
Jerusalém Celeste dentro em breve será conquistada pela Igreja, por ter estreita
relação com a terrestre, e esta já foi conquistada em 7/6/67 por Israel.
Os homens do milênio não irão entrar na Jerusalém Celeste e sim na
terrestre. A celeste terá um número completo com os martirizados da grande
tribulação. Alguns querem explicar que o povo do milênio será arrebatado e terão
corpos espirituais e passarão a viver na Jerusalém Celeste; tal explicação não tem
fundamentação dentro da Bíblia. Afirmar isso é tirar o objetivo da nova terra e
adulterar o texto sagrado. De a mesma forma dizer que os santos da Jerusalém
Celeste irão morar na nova terra, é afirmar o que não está contido na Bíblia, é
ridicularizar o sagrado, é rebaixar o elevado; depois que a Igreja de Jesus passou
por tantas tribulações, suor, lágrimas e até mesmo sangue aqui nesta terra, não
seria justo voltar para cá. A Igreja estará para sempre residindo dentro da
Jerusalém, passeando sim pelo universo (inclusive a terra), porém nunca fixará
residência ou até mesmo domicílio sobre a face da terra; sobre esta, a Igreja terá
como reino apenas.
A Jerusalém Celeste tem forma quadrangular, um perfeito e enorme cubo,
mede 2.220 Km de perímetro ou 555 Km de cada lado e altura, tendo a base da
base ou apoio: 308.025 Km2, sendo toda de ouro transparente (elemento
desconhecido na terra), tendo luz clara como cristal e brilho resplandecente, igual
ao da pedra de jaspe.
A cidade possui muros e portas (12); os muros são de jaspe e medem 94,4
metros; as doze portas possuem um anjo cada e em cada porta o nome de uma
das tribos de Israel. Cada porta é uma pérola igual às demais (pura e com valor)
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nos doze fundamentos do muro possui escrito o nome dos doze apóstolos de
Cristo.
Na cidade tem uma praça de ouro e é toda iluminada por Deus, e deste
nasce o rio de água da vida, contém na banda do rio a árvore da vida com
produção de frutos e folhas para saúde das nações da terra (durante e após o
milênio).
O Sol continua, porém na terra nunca haverá mais trevas (noites), porque a
luminosidade da Jerusalém Celeste resplandecerá por todos os lados e
principalmente por baixo onde ficará a terrestre.
Não se deve confundir que na terrestre também haverá o seu rio (Ez. 47.1;
Zc. 14.8) durante e depois do milênio, é o projeto ou reflexo da árvore da vida, da
celeste.
A Jerusalém Celeste é muito grande, são fornecidas medidas terrenas; isso,
porém não significa que são medidas exatas, pois a cidade é celestial e não
terrena. A descrição em imagens humanas da cidade pode ser simbólica, porque
as coisas espirituais são imensuráveis.
A alta muralha é uma figura que representa o fato de que nada que é impuro
pode penetrar nessa cidade. Cristo! “O mais rejeitado entre os homens” será o
Régio Dominador de tudo e para todo o sempre.
Todas as pedras preciosas da terra, ainda que reunidas, não poderiam nem
começar a se comparar com a glória da Nova Jerusalém.
O jaspe é uma pedra preciosa e que aparece em ondas várias cores do
arco-íris; mas é translúcida; a cidade será como o Jaspe – Claro como o Cristal.
As Pérolas das portas da cidade representam a progressividade do
sofrimento de Cristo, pois, pérola para ser perfeita, primeira passa pela resultante
do ferimento no organismo vivo da Ostra.
O trono de Deus estará dentro da cidade e não haverá lugar especial dentro
dela para adoração, porque em toda cidade estará a glória de Deus.
Crer hoje em Jesus para viver nessa cidade para todo o sempre é bem
melhor do que não crer e ir para o lago de fogo.
A Planta da Jerusalém Celeste possui 12 portas, em cada porta fica um anjo
e, leva o nome de uma tribo de Israel. O muro está adornado com 12 tipos de
pedras preciosas e, em cada fundamento leva o nome de um apóstolo. Os 4
animais com olhos nas asas significa o reino universal e convergente e os 7 olhos-
lâmpadas-espíritos a polivisualidade do onisciente Deus.
92

CAPÍTULO VI

3ª GUERRA MUNDIAL

6.1-INTRODUÇÃO GERAL. 3ª Grande Guerra será num período de 7 anos.


Concomitantemente com a grande tribulação do Apocalipse, onde acontecerão
grandes e espantosos fatos. Satanás irá reinar diretamente na face da terra,
usando o corpo de um presidente e Deus irá castigar e julgar todas as nações da
terra. Inicia-se no dia do arrebatamento da Igreja (noiva de Jesus); portanto,
seguramente, a Igreja não passará pelos horrores da grande tribulação. O clima irá
ficar abiótico, a vida tétrica e os homens abarbarar-se-ão. Ainda não é o inferno
(pode-se dizer uma preparação) e os mortos infiéis também nesta fase não
ressuscitarão, o que ocorrerá apenas no juízo final. Após o arrebatamento, o
mundo irá sentir um choque, um susto tão grande e ter-se-á aí o começo da
grande tribulação. O desajuste na vida social, familiar, econômica e de trabalho,
será o começo da tribulação. O povo boquiaberto não saberá compreender porque
desapareceram todos os professos de Cristo. Se duas pessoas estiverem no
campo e uma possuir Jesus como salvador e a outra não, aquela será levada e
esta deixada, esta apenas sentirá a falta instantânea e automática daquela, a
deixada sairá aos gritos e desespero a contar o episódio a alguém. Até mesmo a
subida dos arrebatados não será vista pelos tribulados. Estando duas pessoas na
lavoura, o infiel apenas irá sentir a falta instantânea do deísta; os filhos de Deus
devem permanecer no caminho em constante vigia para não serem deixados para
a grande tribulação, pois não se sabe dia e hora do arrebatamento.
O primeiro minuto e dia da grande tribulação será a maior algazarra de todos
os tempos; dentro de uma sala de aula, alunos e até mesmo professores irão
desaparecer. No velório, o falecido fiel desaparecerá; no cemitério, o coveiro
encontra túmulo vazio e o necrotério sente falta de cadáver (verbo cadere “latim”
carne dada aos vermes). Na reunião de família muitos ficam isolados e nas sociais
alguns ficam sós. No carnaval, as escolas de samba e espectadores não sentem
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nenhuma falta, bem como nas boates, casas de prostituição e, jogos diversos.
Nas igrejas, os infiéis e os que assistem apenas fisicamente ficarão a sós nos
bancos. O moço ou a moça, filho de pais cristãos, chocarão amargamente quando
chegar em casa e não encontrar papai e mamãe. O marido “crente” que traia a
esposa não conseguirá mais dormir. As fábricas e comércio anunciarão inúmeras
vagas para o trabalho. Os jornais, rádios, televisões e Internets dedicarão as
primeiras semanas para anunciar desaparecimentos de filhos de Deus. Aviões
sem seus pilotos, ônibus, trens e veículos, correm para o despenhadeiro.
O dia e a noite (em relação ao outro lado da terra) será comum e normal,
sem escurecer o sol como alguns dizem, porém o medo e a repercussão trarão
uma tribulação jamais vista. Na política faltará muito de seus membros e as
reuniões extraordinárias serão em todos os dias e nenhuma alternativa encontrará
para o problema. Os processos na justiça ficam paralisados porque os injustiçados
desaparecem e alguns membros do judiciário também. Os imóveis ficam sem o
controle, muitas casas vazias e sem proprietários. Muitas fazendas, fábricas e
indústrias sem controle e direção, as obras públicas e sociais da mesma forma. As
igrejas só com os falsos e sem reuniões normais, o corre-corre, choro e desespero
ficará por todo o lugar e o navio irá flutuar em alto mar.
Os EUA perderão grande índice de percentual de seu povo e o Japão um
pequeno rebanho. O desemprego e a produção deixarão de ser problemas. O
mundo todo em caos, qualquer idéia ou promessa de resolver o problema é válido;
aproveitando dessa oportunidade surgirá no mundo, em Roma, poucos meses
após o arrebatamento, um governador muito audacioso que prometerá resolver os
problemas, é o ANTICRISTO e firmará um pacto de paz com Israel, para proteção
em 7 anos de todos ataques internacionais, bem como prometerá amparar o
mundo apaziguando todos os conflitos, porém depois de 3,6 anos começará a
perseguir os israelitas.
As profecias afirmam da grande tribulação que há de vir sobre o mundo e
principalmente sobre Israel, este e os demais países já passaram por grandes
crises, porém igual à grande tribulação nenhuma houve ou haverá paralela. O livro
de Apocalipse garante que a Igreja de Cristo não passará pela grande tribulação
(Ap. 3.10), Jesus veio para trazer o ano aceitável, oferecendo graça e perdão. Os
infiéis receberão o juízo pela rejeição a Cristo e Israel. A Igreja hoje controla a
moral do mundo, e quando for arrebatada, este apodrecerá no pecado e juízo. O
anticristo, homem carnal (governador mundial), tentará apaziguar o descontrole do
94
arrebatamento, argumentando que “foi melhor assim”, devido ao desemprego,
superpopulação, habitação... e exigirá adoração como se fosse Deus.
O fato de algumas doutrinas que antes mencionavam que a Igreja passaria
pela grande tribulação não é correto e dispensa maiores argumentos, visto que a
maior parte dos defensores de tais doutrinas já está mudando de entendimento, e
chegando ao pleno conhecimento das profecias.
O Senhor Jesus durante os sete anos da tribulação estará inicialmente nos
ares (1º céu) recepcionando a Igreja, depois caminhará para o outro céu, (3º), a
fim de entregar coroas e galardões aos salvos. Em seguida haverá as bodas, que
é a ceia tão desejada por Cristo. No final da tribulação, virá o Senhor com os seus
filhos para o passeio de lua de mel para julgar as nações, virá como fogo
flamejante, contra os impenitentes que recusaram o evangelho, este não é o juízo
final para julgar os que morreram sem ter a fé em Cristo (os quais estão no
inferno), apenas no final da tribulação passarão as nações pelo juízo intermediário,
para decidir se a referida pessoa adentra ou não para a terra milenar.
Durante a grande tribulação haverá: reinado do anticristo; mínima salvação;
reinado da 2ª Besta (falso profeta) em Jerusalém; duas testemunhas testificando
de Deus; uma Igreja com 144 mil fiéis em Israel que prevalecerão na terra durante
o milênio e para toda eternidade; guerras diversas; ataque russo a Israel;
destruição da falsa religião; castigos oriundos do céu; convergência das nações
em Israel para o desfecho da terceira grande guerra (Armagedom); aparecimento
de Jesus em glória para julgar as nações; prisão de Satanás e ceia da carne dos
homens para as aves do céu.
6.2-TEMPO DA GRANDE TRIBULAÇÃO. A grande tribulação se dará durante a
70ª semana profetizada por Daniel. Na revelação das 70 semanas de Daniel (490
anos), os dois primeiros períodos maiores, ou sejam 69 semanas já se cumpriram.
Teve início o primeiro período com a ordem para iniciar a reconstrução de
Jerusalém a Neemias no ano 445 a.C., a começar pelos muros foram 49 anos ou 7
semanas. O 2º período, 62 semanas ou 434 do término da reconstrução até a
morte do Messias. A faltante (Dn. 9.27) semana, será outra hora e vez de Roma,
que, restaurada, tentará finalmente destruir Israel, mas a recíproca é que
acontecerá. As setenta semanas estão predestinadas a Israel, e existe um
intervalo já de quase 2.000 anos entre o cumprimento da 69ª para a 70ª, período
este de vida da Igreja de Jesus na face da terra, porém Israel já brotou as folhas e
já prepara palco para viver sua última semana, expira o prazo de andança da
95
noiva pelos caminhos, é hora de entrar no santuário para o casamento. Tudo já
está pronto.
O Anticristo firmará o concerto com muitos países (Israel e outros) alegando
garantia de paz e na metade, 3 anos e meio, quebrará o concerto e Deus trará
juízo sobre o ditador e seus seguidores. As maiores bombas ou até mesmo outras
armas mais sofisticadas se os homens conseguirem fazer não diminuirá o tempo
da tribulação e muito menos aniquilará as gerações, a palavra de Deus há de se
cumprir em todos os seus detalhes. A grande tribulação precede o milênio e
sucede o arrebatamento.
Grandes reinados passaram pela terra, a sucessão e vitaliciedade já foram
muito amáveis. As nações descobriram a democracia e o governo temporários
escolhido entre o próprio povo e limitou-se o período para 20, 10, 6 e por último 4
anos de gestão na direção de uma só cabeça. A sociologia descobriu neste século
XX que o governo mais aceito está limitado ao máximo no período de 7 anos, fase
após a qual começa o repúdio dos governados, e assim acontecerá com os
terrestres em seu último governo iníquo. O período de 7 anos fora profetizado
numa época de reinado perpétuo e vitalício (Babilônia). Para aquele tempo era
inexplicável a limitação tão curta para um rei tão poderoso. Hoje já é aceito, pois
abraça com a democracia e sociocracia. A França reelegeu o seu governante por
mais 7 anos, os presidentes de menores mandatos, quando reeleitos, perdem a
popularidade no 7º ano.
6.3-ANTICRISTO. Cada país, cada líder, tentará alguma saída para a paz mundial.
Dentre estes, aparecerá um homem forte de entre as dez nações que se unirão no
Oriente para dominar as demais. Daniel e João, dentro da Bíblia, afirmam que
Roma liderará as nações novamente. Daniel escreveu profecias dizendo que o
reino mundial final tinha 10 chifres (Dn. 7.7), João também diz o mesmo (Ap. 13.1),
e profeticamente dez chifres significam 10 reis que se unirão para formar o reino
forte e serem imbatíveis. São dez países ligados e unidos com a mesma finalidade
nos fins dos tempos. Apocalipse diz 10 chifres e 7 cabeças (Ap. 13.1), e as 7
cabeças são 7 montes e justamente Roma é construída em 7 colinas e
tradicionalmente é conhecido como a cidade das 7 colinas. Quanto à moeda que
circulará, a Europa já uniu e aprovou o “euro” e dólar está em queda e isso poderá
ser mais realidade durante a grande tribulação (Ap. 13.17-18), há de se observar
que os 10 reis podem não ter nenhuma ligação com o MCE (Mercado Comum
Europeu), porém este é prelúdio daquele.
96
O Super-Homem que Hitler, Napoleão, Carlos Magno e outros, tentaram e
não conseguiram, durante a tribulação tornará realidade e terá o mundo em mãos,
a Bíblia afirma que aparecerá um homem para dominar o mundo, será chamado
de Anticristo ou 1ª Besta. A Bíblia mostra a seqüência dos impérios a começar por
Babilônia, depois falou do: Medo-Persa; Greco-Macedônico, o quarto e último
reino que Daniel viu era justamente o romano que iniciou como pequeno chifre,
depois: rei de feroz catadura, príncipe de haveria de vir, Satanás em carne e
destruidor, abominável da desolação e finalmente a Besta. Israel submeter-se-á ao
jugo desse presidente mundial e o aclamará como Messias, poderá ser então
descendentes de judeus; o anticristo ou primeira besta a princípio resolverá todos
problemas políticos, econômicos e militares.
Dominar o mundo foi uma pretensão nunca alcançada por qualquer ditador
como dito antes, porém este último conseguirá. O Oriente foi palco de todos os
impérios mundiais e será do último, inclusive hoje as nações já reclamam por um
ditador mundial para garantia da paz. A comunicação e progresso fizeram com que
a facilidade de destruição assustasse os povos. Fundaram a liga das nações e
sentiam a necessidade do governo mundial, o holocausto de Hiroshima e Nagasak
até hoje faz parte de escrito de qualquer natureza e em 1945 fundaram a ONU e
até hoje não teve poder para impedir guerras. Todos os países sentem a falta de
uma instituição mundial para controle de emissão de moedas, para padrão das
conversões entre diferentes moedas. Qualquer político compreende que a paz
mundial poderá apenas ser controlada se houver um ditador único e quanto mais
no começo da grande tribulação em que a situação geral irá se degradar dezenas
de vezes mais. De fato e de direito aparecerá e reinará, Daniel teve a visão final de
uma besta, o símbolo desse ditador mundial. A primeira fase do 4º império
aconteceu em tempos passados e a última está preste a vir; o drama mundial
confirma, sem dúvida, que os países do Oriente têm condições de dominar o
mundo principalmente devido ao petróleo.
Nas últimas décadas, o que mais tem preocupado com o mundo é a crise do
Oriente, e este ditador terá como primeira tática para conquistar simpatia, um
plano para a paz oriental. Dez nações do Oriente cairão de imediato no domínio e
controle do ditador (anticristo ou primeira besta). Esse ditador, afinal, proferirá
palavras contra Deus, declarará ser “Deus”, perseguirá os poucos fiéis que se
converterem na tribulação e reinará sobre todo o mundo.
97
O ditador será diferente dos anteriores, destruirá 3 reis da união, anexará
suas terras ao seu reino, o mundo ficará em suas mãos por um tempo, tempos e ½
tempo (Dn. 7.24-25). Sete anos é igual a uma semana e na metade dessa semana
o ditador ou abominação da desolação (Mt. 24.15) invadirá Jerusalém e profanará
o templo. Com certeza uma das primeiras concessões (ou primeiro pacto) que o
ditador fará com Israel será a plena posse do local do antigo templo que hoje é
ocupado pela “santidade” islâmica, para que haja restauração e rituais da lei de
Moisés, para depois o desolador abominar.
Para que se tenha um governo mundial é necessário: comunicação rápida,
controle eletrônico, satélites, transporte rápido, projéteis teleguiados e nucleares,
computadores sofisticados e tudo isso já é realidade nos dias de hoje. A Bíblia do
passado é a mesma do presente, naquele tempo os heróis das profecias não
duvidaram do inimaginável progresso da 70ª semana. Assim governará o
presidente de todos os países pela primeira vez na história terrestre.
6.4-NASCIMENTO E REVELAÇÃO DO ANTICRISTO. Os grandes escatologistas
afirmam que o anticristo já nasceu. Deus sempre dá sinal como advertência, a
exemplo: o arco-íris (Gn. 9.13), o sinal das estrelas de Abraão (Gn. 15), a estrela
do Oriente (Mt. 2.2) e em 03/02/62 deu-se um das maiores notáveis constelações
de estrelas, e o mundo temeu por uma catástrofe mundial, alguns pensam que
nesse ano nasceu aquele que será o anticristo ou pode ter nascido em anos
posteriores. Existem seis destacados sinais que mostram que o anticristo oculto já
atua no meio atual. O Senhor Jesus ficou oculto por 30 anos e apareceu somente
em seus últimos anos. O primeiro sinal do anticristo é o “falso profetismo de que
Deus está morto” e “sono da alma” mesmo dentro do meio evangélico; o segundo
sinal é o “falso sacerdócio de Roma”; o terceiro “o clamor por um governo
mundial”; o 4º “a oposição dos servos de Deus, destruição de famílias” (II Tess.
2.4); o 5º é “que já teve precursor como Hitler, Napoleão e outros” (Ap. 13.4 e 15)
o 6º são “os cristãos tornando-se anticristos” (Lc. 21.36; I Jo. 2.18.19).
A Igreja de Jesus ainda está na terra e o anticristo somente irá se revelar
durante a grande tribulação (II Tess. 2.6-7). O mundo na crise emocional pelos
desaparecidos cairá fácil na sedução e promessa de restauração; o enganador
unificará todas as religiões falsas (porque das verdadeiras, os seus fiéis foram
arrebatados), fará então o ecumenismo tão pretendido pelos desconhecedores da
Bíblia neste começo de século XXI. Qualquer político nos dias atuais pretenderia
saber quais são os argumentos que este ditador irá pregar para conseguir uma
98
adesão a nível mundial e um tão grande controle e método administrativo de
equilíbrio financeiro; a Bíblia responde que o anticristo (1ª besta) ou ditador
mundial legitimará e será aceito seu reinado devido a sinais maravilhosos que irão
operar. O povo gosta muito de milagres e novidades e não examina o conteúdo e
qual a origem do prodígio e já se entregam de corpo e alma ao “santo”. Sinais de
curas, grandes maravilhas que nenhum mágico fez até hoje, certamente fará
reações químicas, controle de computadores, aparição e desaparecimento de
objetos e controle da mente e; assim massificar os povos.
6.5-SALVAÇÃO NA GRANDE TRIBULAÇÃO. Haverá sim, salvação durante o
período da grande tribulação. Embora o Espírito Santo não vá, nesse período de 7
anos, impedir a atuação do anticristo na face da terra, porém não estará ausente
da terra, porque é onipresente, ou seja, está presente em todos os lugares, no
mesmo momento. Não haverá mais locais para se pregar o evangelho, bem como
horários pelos rádios e TVs. Durante a grande tribulação o Evangelho será
pregado a todo o povo atribulado, tendo como evangelistas na maior parte os
judeus e principalmente os 144 mil, e todos receberão força e ímpeto do anjo do
céu, o qual aparecerá como poder e não visível (Ap. 14.6). O evangelho do reino é
diferente do da graça que é “amor” e “misericórdia”; o evangelho do reino tem
mensagem de “juízo e salvação como através do fogo”; os poucos fiéis ficarão
sujeitos a martírios e provas de morte para concretizar a fé. A mensagem objetiva
dos pregadores de Deus daquele tempo é no sentido de o homem temer a Deus e
não ao anticristo; obedecer e servir, antes, porém, àquele que pode matar a alma
e o corpo (separar a alma para a perdição eterna), mensagem para que seja
tributada adoração ao Todo Poderoso e “Rei dos reis” e não ao efêmero poderoso
rei da estátua de Jerusalém (Ap. 13.5), e todos os habitantes da terra ficarão bem
avisados que “se receberem o sinal da besta ou adorá-la”, serão julgados e
condenados a passar a eternidade no lago de fogo e enxofre.
Haverá muitos massacres a servos de Jesus e, principalmente, do meio para
o fim do período, porque nessa fase a Babilônia mística (ecumenismo da falsa
religião) com sede em Roma, irá exigir adoração de todos. Os que obedecerem à
voz da pregação do evangelho do reino e forem mortos, suas almas serão levadas
imediatamente para debaixo do altar de Deus (Ap. 6.9), e ali ficarão até ao final da
tribulação para viverem (serem ressuscitados) e reinarem com Cristo durante o
milênio e eternamente (Ap. 20.4), com corpos glorificados e de dentro da
Jerusalém Celeste. Estes são o complemento da Igreja.
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Os que obedecerem à voz da pregação do evangelho do reino e não
forem mortos, serão durante o juízo das nações separadas dos desobedientes
bodes (infiéis que irão para o fogo eterno) e passarão com vida para o milênio e
viverão eternamente na terra (Mt. 25.32-33) se afinal não for queimado pelo juízo
de fogo no pouco de tempo após o milênio (Ap.20.7/9).
6.6-IGREJA DE SATANÁS. Existirá uma igreja mundial com doutrina de Satanás,
falsa por excelência, com sede em Roma, onde pelo desespero das nações, o
povo tentará esconder o temor debaixo dessa religião; será o ecumenismo, a
união de todas as falsas igrejas (todas que não crêem nas profecias verdadeiras
como: o próprio catolicismo do Bento, as orientais, espiritismo, etc...) esta igreja
falsa é também chamada “Babilônia Mística” a qual terá adeptos voluntários até na
metade da semana e exigirá adoração forçada do meio para o fim da semana (3,6
até 7 anos). Nos primeiros 3,6 anos trará paz com Israel para propagação do
judaísmo e, finalmente atacará até mesmo dentro do sagrado templo de
Jerusalém. A primeira besta será ao mesmo tempo o chefe político e religioso do
império romano e da terra. Esta superigreja de Satanás teve suas arrancadas para
formação nas reuniões preliminares de 1925 e 1927 onde resultou o concílio
ecumênico constituído em 1938, nascendo daí o Conselho Mundial de Igrejas
(CMI) em Amsterdã no ano de 1948, para abrigar as ramificações do cristianismo e
de tantas outras diversas.
O comunismo mundial ainda continua sendo um fenômeno do século XXI
(todos temem o que poderá vir da China como principal aliado da Rússia) que
somado ao islamismo que embora antigo somente veio aparecer agora devido o
poder do petróleo e afinal a babilônia romana, faz com que grande parte da
população já caiu na heresia e materialismo e que será, sem dúvida, uma das
grandes formas da religião mundial. Essa religião mundial no final da tribulação
será odiada pelos reis das nações e a iniqüidade religiosa liderada pela Roma
(babilônia romana) irá arrastar todos os países à idolatria (Jr. 51.7).
6.7-AS DUAS TESTEMUNHAS. Do meio para o fim do período da tribulação (3,6
a 7 anos), duas testemunhas de Deus profetizarão sobre a terra com vestidos
diferentes (de saco); nesse templo Deus permitirá que a besta e o falso profeta
reinem em Jerusalém e abominem o templo. Satanás expulso dos céus,
encaminhado a terra, desce com grande fúria e ódio, e procura o lugar mais
sagrado na terra para se assentar e ir contra Deus. Duas testemunhas surgem em
Jerusalém para pregar ao povo o evangelho do reino gentílico, aparecerão de
100
forma espontânea como os dois varões na ascensão de Cristo (At. 1.10), há
quem diga ser: Elias e Moisés ou Enoque e Elias.
Elias e Moisés, porque Elias orou para que não chovesse e fez cair fogo do
céu e pode ser que do meio para o fim da tribulação não haja chuva e quanto ao
fogo é real que vai cair do céu e; Moisés porque já transformou a água em sangue
no passado (Ex. 7.19) e isso vai se repetir no futuro. Elias era amado de Deus e foi
trasladado ao céu, pregava com autoridade e sem receio (I Reis 18.22-40; 17.1;
Tg. 5.17). As duas testemunhas serão enviadas do céu e com poder sobrenatural
e quando completarem os testemunho serão retornados ao céu. Malaquias chegou
a profetizar o envio de Elias (Mal. 4.5-6) antes do dia “D” (da ira final). Esses dois
já apareceram no sepulcro de Jesus, ascensão e monte da transfiguração. Moisés
representa os que morreram e ressuscitaram e Elias representa os que serão
transformados vivos no arrebatamento.
Elias e Enoque, porque foram as únicas duas pessoas que foram ao céu
com o corpo adâmico e precisam ter corpos transformados para casar com Cristo.
Alguns sustentam que eles, nos primeiros 3 anos e meio, estarão com Cristo e a
Igreja no tribunal e quando este terminar, descerão então (Elias e Enoque) à terra,
justamente no meio da tribulação, para no céu haver o casamento de Cristo e a
Igreja (já a noiva com corpos glorificados e obras santificadas “ouro, prata e
pedras preciosas”) e Elias e Enoque na terra passam a desempenhar o
testemunho fiel de Deus. Enoque pregará com ousadia “... Eis que é vindo o
Senhor com milhares de seus santos; para fazer juízo...” (Jud. 1.14/15).
São duas lâmpadas (castiçais) para iluminar o povo, lançarão fogo das
bocas, terão poder para fazer parar de chover, converter águas em sangue, ferir a
terra com praga, matar os primeiros inimigos e proclamarão a todos o evangelho
do reino e o juízo de Deus, advertirá o povo para não receber o sinal da besta,
nem adorar na sua imagem.
Já no final dos 7 anos, terminando o testemunho santo, a 1ª besta ou
anticristo que de Roma mudará para Jerusalém, fará guerra, os vencerá e os
matará (Ap. 11.7). Ficarão os corpos dos profetas na praça de Jerusalém que
estará com tamanha idolatria e incredulidade igual à de Sodoma do Egito. Durante
três dias e meio o velório se estenderá em praça pública e Deus recolherá os
corpos ao céu já ressuscitados e glorificados e todo olho verá e não poderão
mentir que alguém os tenha subtraído (Mt. 28.11-15). Os ímpios se regozijarão e
um grande terremoto matará 7 mil pessoas em Jerusalém.
101
6.8-PRIMEIRA BESTA OU ANTICRISTO. A palavra “Besta” no Apocalipse é
utilizada para exprimir a idéia que se trará de um homem de grande força e
capacidade de impor sua vontade ao mundo. O termo “besta” não pretende indicar
aspecto repulsivo; ao contrário, a escritura diz que ele será admirado. Dominará o
cenário mundial com habilidade jamais vista antes e, temporariamente (primeira
metade), acabará com as guerras que tem devastado a terra e derrubará os
exércitos agressores.
O intento do povo é maldade e, Deus tem permitido com que a faculdade
seja livre, naquele tempo será permitido que o povo cumpra a sua vontade e dê
adoração à besta, até que se cumpra a plenitude da palavra de Deus. Logo no
arrebatamento, o iníquo irá florescer no meio dos reis, com muito poder, sinais e
prodígios da mentira; com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não
acolheram o amor da verdade para serem salvos, é por este motivo, pois, que
Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de
serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade, antes, pelo contrário,
deleitaram-se com a injustiça. No começo da tribulação, a besta descobrirá
brilhantes métodos econômicos, que proporcionarão resultados imediatos e a
prosperidade regressará, o dinheiro será farto por toda à parte e, o medo que
empolgou a todos em toda parte, dará lugar à esperança, milhões chegarão a
adorá-lo como se fosse Deus.
Não se deve confundir que existirão duas bestas, esta primeira que é o
anticristo, o homem forte de Roma, líder dos 10 países do Oriente e do mundo,
surgido do mar (das nações) receberá poder do dragão que é Satanás. Fará
concerto de paz por 7 anos e no meio do período será quebrado e a paz e
segurança camuflada extinguirá. Satanás encarna no homem e o torna anticristo.
Três animais estão empregados para descrever o império do anticristo (Ap.
13.2): leopardo, urso e leão. Daniel sete utilizou os mesmos animais para
simbolizar as potências do velho testamento e a besta era o símbolo usado por
Daniel para representar o império romano; animal que, seria a inclusão dos
anteriores para formar o animal espantoso, o satanismo do último império. No
romanismo serão tantas barbaridades que englobarão todas as anteriores. O leão
representa a Babilônia antiga; o urso representa o império Medopersa; o leopardo
representa a Grécia. O 4º animal é o império romano; parece com o leopardo, pés
como o do urso, boca como a de leão e corpo de besta, contendo, porém 7
cabeças e 10 chifres (animal muito estranho).
102
O fim do anticristo dar-se-á com o golpe da “pedra cortada sem mãos”
(Dn. 2.34-35) na batalha do Armagedom (Ap. 19.11-21; Dn. 7.26-27), Daniel afirma
que na terra haverá apenas quatro impérios mundiais e o 5º será de Cristo e
durará para sempre (Dn. 7.14,17 e 27).
O 4° império é Roma que teve início dos acontecimentos proféticos e logo
desapareceu e que ressuscitará logo após o arrebatamento sob o reinado da besta
que será endeusada, adorada, louvada e glorificada. A besta é considerada como
“ponta pequena” em Daniel (Dn. 7.8) que arrancará 3 dos 10 reis do poder de 3
nações do império, possuirá boca arrogante e de blasfêmia contra tudo que é de
Deus, exigirá adoração de todos, perseguirá e matará os santos, e apenas não
terá poder contra os 144 mil judeus em Jerusalém, que terão o anjo Miguel na sua
guarda.
6.9-SEGUNDA BESTA OU FALSO PROFETA. A segunda besta é o falso profeta,
o auxiliar da primeira besta, secretário número “um”, o homem forte de Jerusalém,
surgido da terra de Israel e receberá poder do dragão que é Satanás. Quebrará o
concerto de paz assinado pela primeira besta, logo na metade dos 7 anos, essa
segunda besta será um judeu apóstata e ateísta, o segundo chefe visível de Israel
e receberá o trono de Israel. Também é chamada de anticristo e exigirá adoração
à primeira besta, fará também milagres e prodígios de mentira na presença da 1ª
besta ou na presença do mundo, e se assentará no trono e abominará o templo
quebrando assim a garantia do judaísmo que a primeira besta tinha firmado com
Israel. Aparentará ser manso e humilde como cordeiro para ter aceitação como
Messias em Israel.
Satanás, o dominador da 2ª besta, (ou falso profeta e anticristo) sabe o
porque da rejeição do Cristo pelos judeus, e faz com que a 2ª besta venha ter
característica arrogante, posição carnal, milagres poderosos, fogo do céu e poder
político para que seja aceito o falso profeta como Messias dos israelitas. Será
judeu apóstata (Dn. 11.36-39) e Jerusalém ficará aliada a Roma, a ponto de o
falso profeta determinar que seja feita uma imagem à primeira besta e dando-lhe
espírito para falar e todos hão de adorá-la sob pena de morte. A besta terá nome e
número do nome que é “666” e somente poderá comprar ou vender quem tiver
sinal na mão ou testa, e a imagem será colocada no templo sagrado. A idade
gentílica começou com a adoração à imagem de ouro de Nabuco e no fim irá Israel
e o mundo adorar a besta em imagem. Com esta atitude ficará rompido o concerto
e a besta (falso profeta) passa a perseguir todos os povos, época em que a
103
primeira besta (anticristo) muda para Jerusalém, deixando apenas a babilônia
mística ou o ministério da religião ecumênica em Roma.
6.10-NÚMERO DA BESTA. 666 é um número simbólico, cuja significação ainda
não se conhece, estudiosos há séculos procuram adaptar o número a um homem,
ou nome de homem anticristão. Deve ser um nome cujas letras em grego, língua
que João escreveu, dêem esse número. Fantasiaram adaptando números às
letras: A=100, B=101, C=102 e etc., ficaram igual a HITLER. Outros dizem que
está no título que os papas evocam e o valor romano de certas letras, o que se
apura “Vicarius Filii Dei” dizem que seis é número do homem e sete de Deus. O
gigante Golias era de seis côvados e possuía lança de 600 ciclos de ferro. A
estátua de Nabuco media 60 côvados. Afirmam que 666 é igual à trindade satânica
(dragão, besta e falso profeta).
Seis é o número de homem e 666 pode significar a imperfeição máxima e
carnal do ser humano, uma teimosia de repetições que não pode nunca chegar à
perfeição por si só, ou não pode chegar ao sete (número da perfeição de Deus), a
não ser por Deus. Número, sinal ou nome, já é perfeitamente possível e por
variedades de métodos computadorizados e sem nenhuma possibilidade de erro
ou fraude, podendo até mesmo ser impresso o sinal no corpo humano, o qual não
pode ser impedido, roubado ou igualado ou mesmo colhidas diferenças de sinais
nos olhos humanos de formas inigualáveis. Por número, sinal ou nome, já é
possível marcar o ser humano. Alguns se crêem que antes do arrebatamento da
Igreja, Deus já tenha dado entendimento para alguém descobrir o significado
correto destes misteriosos “666” (Ap. 13.17-18).
6.11-144 MIL ESRAELITAS. Deus, antes da fundação do mundo, já havia
separado 144 mil israelitas fiéis, um pequeno rebanho de judeus que
reconhecerão o Messias durante a grande tribulação e serão protegidos e salvos
de todos os perigos. Tem escrito o nome de Deus na testa e não são
atormentados pelos gafanhotos do abismo, são homens e mulheres sem
participação ecumênica, é o símbolo da reconciliação em Israel. Serão pregadores
do evangelho do reino e possivelmente terão todos os dons do Espírito Santo.
Todo cântico do céu será acompanhado e cantado pelo pequeno rebanho da terra;
estes sobressairão e passarão pelo juízo das nações e viverão no milênio; afora os
144 mil, podem ter outros israelitas salvos, porém sujeitos à prova de fogo e
martírios.
104
São 12 mil membros de cada tribo de Israel (Judá, Rubem, Gade, Aser,
Naftali, Manassés, Simeão, Levi, Issacar, Zebulom, José e Benjamim). Pode ser
que durante a grande tribulação todos os judeus estejam concentrados em sua
pátria e os 144 mil estejam de fato dentro do território israelense. Há uma
denominação que interpreta erradamente e diz que todos os salvos são apenas
144 mil e de diversos países, o que não corresponde à verdade. Este pequeno
rebanho será guardado e protegido por Deus e não sofrerá nenhuma
conseqüência (Ap. 7.3; 9.4), ainda que fisicamente estejam abaixo dela. O nome
do Pai e do Cordeiro (Cristo) estarão nas testas destes e estes no monte de Sião,
símbolo de lugar seguro e inabalável e constantes na presença do Todo Poderoso.
6.12-GUERRAS DIVERSAS. As nações da terra viverão em pleno conflito (Ap.
4.3-4) e o ditador mundial irá acalmar e controlar a todos até à metade da semana
para ganhar credibilidade das nações, inúmeras tentarão avançar contra Israel e
este terá paz garantida pelo ditador. O anticristo interferirá com grandes arsenais
(inclusive nucleares de pequeno porte) em todas as partes da terra, porque uma
das táticas do poder é a imposição da força e da arbitrariedade. A guerra será de
entendimento extensivo: homens de farda no campo, conflito nos lares e
desavenças na sociedade. Atos de terror e atentados, violência civil e guerra fria
estarão presentes na agenda de cada presidente auxiliar no comando geral. A paz
estará com a Igreja de Jesus e esta na glória com Deus. O cavalo da visão de
João é de cor vermelha e significa: sangue, guerra e vingança e terá mais ativa
manifestação do meio para o fim da semana, onde será quebrado o concerto com
Israel.
A terceira grande guerra tem começo no meio da semana e termina no
Armagedom onde serão aniquiladas as nações inimigas de Israel; é o confronto de
todas as nações sob o comando do anticristo para guerrear contra Israel e Jesus
(Ap. 16.16).
6.13-RÚSSIA EM GUERRA COM ISRAEL. Deus luta por Israel desde os tempos
remotos até os nossos dias e lutará ainda mais, até a plenitude dos tempos
(arrebatamento), durante a tribulação, milênio, pouco de tempo e perpetuamente.
Israel terá alguma expansão territorial durante os primeiros 3,6 anos e chegará ao
total de 308.0025 km2 e em outras batalhas apenas vitórias de manutenção.
Ezequiel é uma grande mensagem profética para Israel de nossos dias e
tempos futuros. A Bíblia afirma que Gogue e Magogue (Rússia e seus aliados)
virão contra Israel no meio da grande tribulação (alguns intérpretes erradamente
105
afirmam ser antes do arrebatamento) e fantasticamente cairão nas mãos de
Israel a grande Rússia e seus aliados. Deus afirma que uma horda de povos
armados que invadirá Israel pelo norte cairá nas terras palestinas e que Israel
estará seguro de qualquer perigo, e terá ao seu lado a paz da confederação do
mediterrâneo (Ez. 38.8 e 15;39). Um grande ajuntamento de número com cavalos
e cavaleiros para o ataque (a Rússia possui a maior criação de cavalos) e a ajuda
de outros aliados. A profecia afirma que serão dizimados por grandes tremores de
terra acompanhados de uma chuva inundante de pedras de granizo, fogo e
enxofre e levar-se-ão sete meses para enterrar os mortos; de tudo isso aproveitará
o ditador para fazer a falsa política alegando ser o estrategista da vitória.
A Rússia atacará Israel para ferir a paz fictícia e desafiar o ditador do
mediterrâneo e recuperar o título de potência mundial, ficando os EUA em sentido
isolado. Sempre a Rússia procurou intervir no oriente, chegou a aplicar grandes
recursos financeiros em guerras do oriente e será afinal massacrada por Deus que
age em Israel. Sempre se interessou pelo Mar Morto a ponto de ser o primeiro país
a se empenhar junto à ONU a votarem pelo “SIM” na criação de Israel em 29-11-
47. Israel religioso era inimigo do ateísmo russo, porém a Rússia viu que Israel
nação seria o meio mais fácil da ocupação do que os soldados ingleses na área.
Israel, pelos tesouros, ponto estratégico e a famosa Jerusalém sempre foi alvo da
Rússia para tentar dominar o mundo.
Não bastaram as armas doadas pela Rússia em 48 e outras ajudas, porém
Israel se colocou em decisão de direita e se distanciou por completo do regime
comunista (embora a classe trabalhista e sindical tenha tais tendências). A Rússia
ajudou interessada ao domínio e não conseguiu e passou a atacar indiretamente
através de ajudas a países do Oriente (Egito, Líbia, Iraque, Síria etc). As profecias
de Ezequiel declaram que Deus é contra a Rússia e seus aliados e confirma
Daniel (Ez. 38; Dn. 11). Outro rei do norte não existe em relação a Jerusalém e
Moscou geograficamente está em linha retíssima em relação a Jerusalém.
Magogue, Tubal e Meseque correspondem a Mogui, Mongólia, Tobalski, Moscou e
Moscovi. A Rússia representa a antiga original palavra “Rosh” que em algumas
versões é traduzida como “chefe” o que significa também como “Urso”; Gog
também pode significar “trevas”.
Rússia e seus aliados descendem da família Jafé (Gn. 10.2) e era idólatra e
inimigos de Israel e de Deus, o que ainda comprovam, pois no século passado
ocorreu matança excessiva dos professos de Cristo e no atual século os enormes
106
obstáculos para as igrejas evangélicas. Os descendentes inicialmente
habitaram ao norte da Palestina e depois foram para a região Norte (hoje Rússia e
Gomer “Alemanha Oriental”). O antigo nome da Rússia era Meseque, Moscóvia ou
apenas conhecido pelo povo de Mosqui. Gomer era a nação dos cimerianos.
Togarma era a Armênia. Gogue é o chefe da Rússia e Magogue é a sua terra. O
bando auxiliar da Rússia são: Persas, Etíopes (Cush), Líbios (descendem de Put),
Gomer (progenitor dos Celtas), Togarma (Armênios).
Jacó, antes de morrer no Egito, chamou seus 12 filhos para anunciar o que
aconteceria nos últimos dias (grande tribulação); ao chegar Dã (7° filho) disse que
Dan (Dã) seria astuto e guerreiro perdedor (Gn. 49.16 a 18). Dan foi para a região
da Rússia e levou as cores morenas hebraica, juntando com a morena eslava e
ariana, formando assim a raça ruiva. Dan saiu de sua marca da Palestina junto das
onze tribos onde ficava no norte até Damasco e banda do Oriente e Ocidente e
emigrou para o norte e oriente da Europa. A civilização sempre vai do oriente para
o ocidente, os povos arianos asiáticos emigraram para a Europa, formando as
grandes civilizações: grega, romana e ocidental. A tribo de Dan conquistou a
Dinamarca (Danemark = marca de Dan) à força e outras terras do norte, batizando
rios e regiões com o nome de Dan.
Após a morte de Salomão, na divisão da Palestina em Judá e Israel, a tribo
de Dan ficou no reino de Israel (rebeldes) com capital Samaria, a primeira a cair na
idolatria. Apocalipse cita as tribos de Israel como onze dos filhos de Jacó, rejeitou
Dan, pela infidelidade e citou Manassés (que era filho de José e irmão de Efraim).
Dan é raiz de nomes pejorativos ou próprios do norte como: dano, daninho,
danificar, Danúbio (rio de Hitler), Danbovitza (rio da România), Duna, duina ou
divina, doneetz, don, dnieper, dniester (rios da Rússia). Dan I, II e III (reis da
România), Danslav (cidade e nome comum na Rússia), Danischemend (duas
dinastias orientais), Dannerjold (família nobre da Dinamarca), isto posto, a Europa
tem muito sangue de Dan. O Israel (reino do norte) adorava o bezerro de ouro e
segundo o melhor siso o reino do sul (Judá) representa os povos protestantes e
cismáticos e os povos do norte representam os católicos gerais. Sem dúvida Dan
juntou aos gentios e são hoje os russos e nortistas.
Gogue sempre quer dizer Rússia e seus aliados em termos de período da
grande tribulação e quer dizer todos inimigos de Deus em termos de pouco de
tempo após o milênio. Magogue era neto de Noé, terra do norte especificamente
sul da Rússia. Rosh é igual ao povoado de Cita aos arredores ou pode dizer
107
também Rússia designando o norte do Mar Negro e Cáspio, ou Rússia pode
derivar do Fines ruotsem (remadores) vindos da Suécia por mar. Baedeker diz que
os normandos fundaram o império russo.
Os invasores desejam ir contra Israel para tentar dominar o mundo e
aniquilar a religião muçulmana e Cristã e obter o grande despojo, obter a posse e
domínio da grande riqueza do mar Morto (minérios mais valiosos do que todo ouro
da terra). A Rússia parece que jamais será vencida em terras palestinas, porém a
profecia de Deus nunca falhou e o mundo irá louvar a Deus por realizar planos
impossíveis aos olhos humanos. O marxismo, materialismo e comunismo não irão
continuar. O Jornal dos “Sem Deus” não irá circular na Palestina e Israel
continuará no mapa. O bando aliado russo apresenta muito ódio. A Turquia em
seu império otomano caiu em 1918 e hoje está ao lado da Rússia fornecendo
armas para a RAU. O Irã, onde 95% dos habitantes são muçulmanos xiitas e 4%
sunitas, está entre os países mais fortes e apóia a Rússia contra Israel. O Líbano,
vizinho de fronteira com Israel (50% são muçulmanos e 50% cristãos) recebe
ajuda da Rússia, aliados e da Síria para “agitar” e tenciona chegar à Terra Santa;
não sabendo eles que em pouco tempo todo Líbano será de Israel.
A Rússia que há pouco mais de meio século era miséria e gelo, embora
esteja caindo o seu comunismo, mas ainda se desponta como potência mundial a
ponto de ser temida e principalmente por um paizinho em tamanho como Israel,
porém possui um Deus criador do universo. Hoje no ministério da guerra russa e
em conjunto com alguns paises árabes, já está tudo preparado a invasão a Israel.
Israel verá o grande milagre e ajuda de Deus, porém ainda não se converterá a
Cristo, o que somente ocorrerá no Armagedom. A Rússia se envergonhará perante
o mundo, voltará ao que era no século XIX (sem nome e sem poder), caiu no
comunismo em 1917 e este em terras palestinas durante a grande tribulação.
Deus lançará fogo e enxofre, tirará o arco e flecha das mãos russas; o descontrole
de aviões, tanques e navios ficarão também a cargo do anjo de Israel. O
comunismo de 1848 de Karl Marx e Frederik Engels que em 1917 teve prática na
Rússia irá cair por terra e o Satanás se manifestará na pessoa do anticristo (Ez.
38.18-23).
Os principais inimigos de Israel que acompanharão a Rússia são: Líbia,
Etiópia, Irã, Turquia e OLP (ONP) e; outros inimigos secundários que de uma ou
de outra maneira poderão ajudar a Rússia são: Síria, Líbano, Jordânia, Iraque e
Egito são os denominados “muitos povos contigo”. Haverá fenômenos anormais na
108
guerra, peste e rebelião entre os inimigos; hoje a Rússia já se aproxima, até
visitou Israel em 2005, tenta conquistar fronteiras, rota de petróleo e implanta suas
idéias e sustenta terroristas e regimes ditatoriais pelos arredores. O avanço do
comunismo, que embora hoje aparenta enfraquecido, e que não foi detido pela
OTAN ou MCE morrerá pelo ataque de Deus nesta grande batalha. Deus não
permitirá bombas atômicas e nucleares nesta guerra ou se isto acontecer não
causarão danos aniquiladores. Os tratados prevalecerão, a Rússia e seu bando
estarão com escudos, rodelas com arcos e flechas bastões e lanças (simbolizando
a ausência de tecnologia sofisticada no ataque por terra).
6.14-DESTRUIÇÃO DA FALSA RELIGIÃO. A grande Babilônia é comparada na
profecia como uma mulher que prostitui com todas as nações (Ap. 17), caminhava
sobre a besta ou anticristo e dominava-o, tinha poder universal (deserto) e nomes
contra Deus; possui grandes e ricas aparências que tudo desvanecerá. Possui
muitas imagens e idolatria como: dogma de purgatório, culto a santos, indulgência
e reencarnação. Hoje é toda falsa religião e seus rituais corrompidos que,
espiritualmente, é comparada ao adultério.
Primeiramente o anticristo e demais reis romperão com esta religião de
Roma, ficando apenas com o poder político passando como sede para Jerusalém.
Roma sempre assentou ou quis assentar sobre os reis (dominar as nações), desde
os tempos que começou a massacrar a Igreja sadia nascida no calvário. O império
romano irá ressuscitar (Ap. 13.3) e voltar a dominar o mundo juntamente com a
sua falsa religião. Sete cabeças ou sete sistemas de governos do império romano
já foram destruídos e, ao tempo do apóstolo João, cinco haviam caído, um estava
em transcurso e outro viria (Ap. 17.10-11). O que virá terá poder sobre o mundo,
mas será destruído por Cristo. A besta será a sétima cabeça do sistema civil e
político do império romano e também será a oitava dinastia na ordem dos césares
e irá à perdição (Dn. 7.26). Os confederados irão aborrecer, desconsiderar,
maltratar e queimar a Babilônia mística ou falsa religião já no final da grande
tribulação. A besta perseguirá e sairá do domínio romano (havendo assim, guerra
no mesmo reino).
Desse modo o poder satânico puro e sem disfarce de religiosidade (mitos ou
dogmas) estará na pele do anticristo, do falso profeta e do povo maioral. Todo
poder do Dragão estará concentrado em Jerusalém e a Babilônia mística será
destruída e os reis temerão o calor da radioatividade atômica e nuclear e o
109
terremoto que dividirá em 3 partes a grande Roma, ocasião em que haverá
triunfo e alegria no céu.
6.15-O ATAQUE DE DEUS. Aproximara-se o fim da grande tribulação, e aqui que
é propriamente dita a “grande tribulação”, depois de terminada a guerra da Rússia
e seu bando contra Israel, depois de destruída a cidade de Roma, juntamente com
o Vaticano, o ditador passa a exaltar e alega que o milagre foi obra de suas mãos.
Todas as nações se entregam e veneram o anticristo como se fosse Deus, porém
o verdadeiro “Deus”, que está nos céus, começa a atacar os malditos da terra.
Conflitos, guerras e contendas surgem pelos 4 cantos da terra, porém a raça
humana permanece para receber o juízo de Deus e, a Bíblia afirma que jamais a
terra será consumida e muito menos a raça humana. A grande angústia de Jacó
está às portas e Israel terá o livramento na hora certa, antes do desfecho da
terceira guerra mundial. O mundo passará pela pior e mais terrível crise já vista,
ocasião em que Cristo voltará para reinar, julgar e pacificar os povos.
A Bíblia mostra os fatos como selos e assim específica, serão sete selos de
horror. O primeiro selo representa o império romano ressuscitado e governo
terrível. O segundo selo refere-se à guerra e sangue por todos os lugares e
finalmente em Armagedom. O 3° selo descreve a fome pela guerra, seca por 3,6
anos sem chuvas e grande miséria principalmente no final da grande tribulação. O
4° selo representa a morte física de ¼ do povo pela guerra e fome. O 5° selo
representa o martírio dos fervorosos. O 6° selo refere-se ao pesadelo ecológico,
meteoros do céu, mudança no clima e estações do ano, escurecimento do sol e da
lua cor de sangue devido a névoa da destruição por terremotos e outros
cataclismos. O sétimo selo foi dividido em 7 trombetas, onde especifica mais
detalhadamente os seis selos anteriores. Onde apresenta mais tribulações,
distúrbios da natureza e modificações de climas; reza que 1/3 do povo restante
será consumido pelo fogo derramado por Deus ou usando a calamidade nuclear
ou desviando a terra em torno do Sol. Mares como sangue, comércio aniquilado e
guerra entre os reis confederados. Fogo no oriente.
A Besta representada pelo sol, o falso chefe religioso representado pela lua,
as demais autoridades representadas pelas estrelas darão um verdadeiro eclipse
no governo da terra, guerras entre lobos. Chegam-se os últimos meses ou dias, a
possessão demoníaca afligirá todos os possuídos, como igual ao tormento de
alguém mordido por escorpião. O chefe religioso de Roma e Jerusalém antes do
aniquilamento, recebe a chave e abre o abismo e serão soltos os anjos maus (Jd.
110
6; II Pe. 2.4; Is. 23.1; Gn. 6.2), estes anjos maus são simbolizados por
gafanhotos, porque serão devoradores; por cavalo de guerra, porque ataca rápido
e com força; por rosto de homem, porque recebe ordens e tem inteligência; por
cabelos de mulheres, porque são vaidosos; por dente de leão, porque são
vencedores e terríveis; por couraças na cabeça, porque são protegidos por
Satanás e com asas porque são velozes. Estes gafanhotos são animais-demônio
muito horrorosos e pode ser em espécie visível ou invisível da força que
atormentará o povo nos cinco meses últimos da tribulação (salvo os 144 mil salvos
de Jerusalém).
A sexta trombeta retrata o ataque de um grande exército oriental de 200
milhões de soldados, passando pela Ásia, liderado certamente pela China
vermelha (a qual já tem este número de reservas) e aliada pelos jordanianos,
iranianos, iraquianos, sírios, libaneses e outros e se aproximarão de Israel.
Todo esse povo à beira de Israel pronto a atacar, começa então a ser
despejada a ira do grande Deus. Ao soar da sétima trombeta revelar-se-á uma
nova série de juízos e castigos, “é o juízo divino”. Os corpos dos homens encherão
de chagas dolorosas, toda flora e fauna marinha morrerão, os rios e as fontes
d’água tornarão como sangue (podendo dizer que os rios ou vida das nações
morrerão), um calor tórrido abrasará a terra (alguns consideram que o império
romano corresponde ao sol, porque domina toda a terra com uma ditadura
sangrenta, como um reino tenebroso cheio de violência e revolta). Por fim o sol se
escurecerá, haverá negridão e extinção da vida vegetal, secará o Eufrates para
concentrar o ultimato “Armagedom”. A 7ª taça “está feito”, tremeu a terra rolaram
montes e serras, trovões e relâmpagos e confirma a divisão de Roma em três
partes e Deus condena a Babilônia mística, tudo ficou destruído, montes e ilhas e
grandes cidades em todos os locais da terra.
Os juízos de Deus podem ser atos sobrenaturais ou permissão de Deus de
uma guerra nuclear, o que ocasionaria perda de vida de muitas almas, distúrbios
na órbita terrestre e interrupção dos ciclos da natureza; envenenamento de água e
alimentos, além de queimaduras radioativas, terremotos e destruições várias. É a
atuação de Deus no final dessa terceira guerra e quase a totalidade dos povos
perecerão nessa batalha e debaixo do castigo divino. Se não fossem abreviados
estes dias pela vinda gloriosa de Cristo, o mundo todo pereceria. Com o Eufrates
seco pela sexta salva, as nações caminharão para o Armagedom.
111
O mundo revoltará contra o ditador e todos irão ao seu combate (Dn.
11.40), o norte pelos países da Europa e o que sobrou da Rússia, o sul pelos
países da África e todos os continentes se congregarão em Israel para atacar o
ditador, alguns do sul terão baixa, porém outros aproximarão com a vontade
demoníaca de vitórias e o império revoltar-se-á contra si mesmo. Três espíritos
imundos farão forças para reunir os restos das nações para a grande batalha;
naquele dia cada país se dirigirá com a ânsia de vencer e obter o poder mundial,
porque Satanás com essa estratégia sabe que Cristo está para chegar e quer sim
congregar as nações para lutar contra o Rei e contra Israel e impedir o segundo
advento, ou seja, a descida de Cristo no monte das Oliveiras.
6.16-ARMAGEDOM. A decisão final se dará em Armagedom (Ap. 16.16), “Arm”
significa “monte” e Megido é pequeno monte próximo ao Mediterrâneo, ao norte da
Palestina, medindo 22 Km de largura por 32 de comprimento, localizado na
planície de Jezreel ou Armagedom, está no meio da terra Santa. No hebraico quer
referir matança e mortandade. Em Joel este nome é chamado de vale de Josafá.
Napoleão ao visitar Israel, Palestina na época, disse: “... todos os exércitos do
mundo podiam fazer manobras aqui para a guerra...”. O vale possui entrada pelo
porto de Haifa, lado ocidental, propícia ao desembarque de tropas anfíbias,
equipamentos e pouso de helicópteros (Joel 3.9-14). Zacarias fala do terrível
combate que se dará ao redor da cidade de Jerusalém (Zc. 12.2-3; 14.1-2). Isaías
fala da grande carnificina a acontecer ao sul do mar Morto, na antiga Edom (Is.
63.1-4). O apóstolo João profetizou que tanta gente será morta nesse conflito a
ponto do sangue chegar às rédeas dos cavalos, numa extensão de 50 Km, de
norte a sul de Jerusalém (Ap. 14.20).
Um ataque de mísseis balísticos às grandes cidades, ilhas e montanhas é
capaz de tudo ser riscado do mapa; 2/3 do povo será aniquilado e perecerá e o
resto do terço final passará pelo juízo das nações. A terceira guerra chega ao auge
de horror, parecendo que tudo chegará à morte e que Israel será banido e que
Deus não intercede mais, é nesse momento que “JESUS” aparece, é o advento,
precedido por fogo, saraiva, castigo e guerras, Cristo intervém.
6.17-ADVENTO DE CRISTO. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com
Deus, e o Verbo era Deus, todas as coisas foram feitas por Jesus, Ele é a Vida e a
Luz dos homens. Esse grande Deus esvaziou-se de sua glória e entrou no ventre
de Maria, nasceu numa manjedoura, foi morto e ressuscitou e do monte das
Oliveiras ascendeu aos céus e mais uma vez voltará à terra, descerá no monte
112
das Oliveiras com toda força, paz e justiça. O mundo todo perceberá a chegada
tão esperada da paz porque estará em guerra. Como relâmpago Cristo rompe os
céus e rodeia a terra do nascente ao poente sobre as nuvens de anjos celestiais,
unido a todos os santos (Mt. 24.29-30; At. 1.11). No arrebatamento que ocorreu
exatamente 7 anos antes do advento para o mundo, o povo incrédulo não viu o
Cristo e nem presenciou a partida dos santos; mas agora, final da grande
tribulação, “todo olho o verá”, todos contemplarão a chegada do Rei dos reis, até
mesmo os infiéis para receber o juízo das nações.
Com um céu escuro já há dias pela guerra e com uma lua de cor sangue,
surge então uma luz radiante igual ao raio é o começo de uma nova era, a história
passa a ser escrita por Deus. Cristo em cavalo branco simboliza poder, força e
justiça. Cristo com os pés no monte das Oliveiras significa posse e chegada para o
reinado eterno, pode de fato não pisar sobre a terra, porque estará dentro da
Jerusalém Celeste junto com os santos, e reinando sobre forma influencial.
Os exércitos das nações ficarão pasmados e delirando, Cristo caminha por
toda parte, é o desfile da vitória, a chegada do triunfo e procissão dos santos, o
séqüito dos redimidos. O Fiel e Verdadeiro com coroa e poder sobre todas as
coisas, é agora aceito pelos seus patrícios “os judeus”.
6.18-FIM DA 3ª GUERRA MUNDIAL. Os exércitos das nações esquecem o ódio
entre si, porque Satanás faz uma reviravolta na consciência do povo para lutar
contra o que está chegando para que o mesmo não venha assentar no trono de
Israel e não fique com o poder mundial; porém, da aguda espada da boca de
Cristo sai a ordem para a vitória e juízo dos infiéis, a ceia da carne dos reis e de
seus cavalos. A besta (governo mundial ou anticristo) juntamente com o falso
profeta (2ª besta) serão presos e lançados no lago de fogo.
Cristo encontra a cidade chorando, lastimando com combate de casa em
casa, saqueamentos e mulheres forçadas por todos os lados e o Rei dos reis
pousará sobre o monte das Oliveiras que se partirá (Zc. 14.2-4). A descida de
Cristo impõe o cessar fogo e a trégua de mais de mil anos se inicia e o sol volta a
brilhar. As almas dos martirizados durante a grande tribulação também retornam
com Cristo e ressuscitam em corpos glorificados e sobem para a Jerusalém
Celeste para reinar juntamente com a Igreja do primeiro arrebatamento. O riso de
Deus zombará dos reis. Pela sua intenção em querer atacar e Jesus será ungido
no monte de Sião (Sl. 2.2-3), Cristo já reclama a posse da terra, mas em breve
esmigalhará e despedaçará o império do anticristo.
113
Cristo descerá para receber o reinado eterno, estabelecer-se-á em
Jerusalém por direito, mas de fato estará na Celeste, assim reconstruirá as ruínas
da cidade terrestre parcialmente destruída e proporcionará o retorno de todos os
judeus que se encontram espalhados (Deut. 30.3; Sl. 96.13), julgará com justiça e
verdade (Sl. 110.6) e encherá as nações de cadáveres e ferirá as cabeças dos
grandes. Isso prova que a morte será o juízo em toda parte da terra para aqueles
exércitos que não conseguirem se aproximar do vale de Armagedom, bem como
das pessoas civis.
As ovelhas serão consideradas os que apoiaram Israel e aceitaram a Jesus
e os bodes serão lançados no inferno e de lá serão ressuscitados para o juízo final
e lago de fogo. Notem que as ovelhas como mansas, herdarão a terra, bem como
a Igreja especial de entre os judeus (144 mil) e viverão aqui durante o milênio e
não serão arrebatadas para a Jerusalém celeste, nem agora, nem depois do juízo
final.
A besta e o falso profeta foram lançados no lago de fogo para não mais sair,
nem mesmo à hora em que terminar o milênio. Os corpos dos bodes servirão de
alimento da grande ceia da terra, onde as aves do céu fartar-se-ão. De forma que
serão três lugares distintos de cumprimento de pena: Lago de fogo para besta e
falso profeta; Inferno para as almas dos bodes (todos que morreram sem Cristo
durante a grande tribulação ou os que foram julgados nas nações), onde já estão
todas as almas dos infiéis e, afinal, abismo para o Satanás. Agora Satanás é
acorrentado e preso e lançado no abismo, lugar de prisão dos espíritos maus (Jd.
6; Ap. 9.1) e preso por mil anos e toda a sua equipe (serpente, dragão, diabo e
todos os anjos maus). Mas afinal, ou seja, após o juízo final, todos os que são
contra Deus estarão no Lago de Fogo.
114

CAPÍTULO VII

O MILÊNIO

INTRODUÇÃO. Esse capítulo trata dos acontecimentos e fatos que irão surgir na
face da terra durante um período de mil anos. Será depois da grande tribulação e
antes do juízo final. Não é o céu nem tão pouco a Jerusalém Celeste. Este período
é comumente chamado de milênio ou governo perfeito de Jesus e da Igreja sobre
os habitantes da terra. Nesta oportunidade a Igreja de Jesus já foi arrebatada e o
tribunal e bodas já se encerraram, a grande tribulação e juízo das nações já
findaram. Época em que Satanás ficará preso no abismo e o Espírito Santo fará
morada em todos os corações, sendo Jerusalém a capital da terra e Israel a capital
do planeta e sendo os judeus muito queridos. Será um período de maravilhas
entre os homens; ódio, guerra e fome não estarão presentes e o Cristo irá mostrar
a sua força de Rei e a santidade de seu domínio.
Os habitantes da terra que adentrarem para o milênio serão em número
muito reduzido, mas aumentarão rapidamente; a morte estará muito distante e a
doença pouco poderá em seus efeitos. As nações da terra dentro em breve se
reconstituirão e o menor virá a ser um mil. A Igreja neste período estará com o
Cordeiro na Jerusalém Celeste e esta sobre a terrestre de maneira a ser avistada
por baixo. Naquela, Cristo e os fiéis reinarão em espírito sobre as nações e
cidades da terra, os corpos glorificados sairão pelas doze portas a passear pela
terra e por todo o universo, porém não misturados com os habitantes milenares.
Ao findar o milênio a terra estará com uma superpopulação e Satanás será solto e
sairá a enganar as nações e, serão devorados por fogo do céu os viventes do
milênio que tentarem rebelar-se contra Deus (devorados significa mortos para
serem julgados no juízo final), da mesma forma não aconteceu com o diabo,
porque este fora lançado no lago de fogo, onde já estavam a besta e o falso
profeta desde o final da grande tribulação, vindo depois disto o juízo e o novo céu
e nova terra.
115
Neste capítulo, assim como nos demais, trata-se exclusivamente da parte
prática e consuetudinária, deixando à parte as doutrinas e estudo teórico
infundados. Afora a Bíblia, todas as doutrinas milenares são falsas e absurdas,
como a exemplo o Quiliasma (segundo a qual os predestinados, depois do juízo
final, ficariam mil anos na terra, no gozo de prazeres “do gr. Khylias, milhar”).
7.2-ÉPOCA DO MILÊNIO. Inicia-se o milênio no primeiro dia após a prisão de
Satanás (Ap. 20.1-3) e logo após a ressurreição dos mártires que faleceram
durante a grande tribulação e, logicamente, após o segundo advento de Cristo na
face da terra (no primeiro advento ou nascimento ele veio para servir e no segundo
advento para ser servido) no primeiro serviu de propiciação pelos pecados de
quem n’Ele crer e no segundo para ser glorificado como Rei e instaurar um
domínio que não passará. Alguns comentam que o milênio começa 30 dias após o
completar da 70ª semana de Daniel ou 1290 dias após o abominador desolar o
templo em Jerusalém, argumentam que 1.260 dias é de abominação (um tempo,
tempos e metade de outro tempo) e 30 dias a mais é do juízo das nações onde
Cristo e a Igreja julgará as nações. Cristo vem para vencer, julgar e reinar; reinar
primeiramente no milênio e depois, por toda a eternidade. Indiscutivelmente, o
milênio será após o arrebatamento e tribunal das obras e galardões dos teístas e
antes do juízo final.
Dura exatamente um mil anos, claro que quando se diz de coisas espirituais
e se trata de Deus, não deve ser contado ou medido numericamente e um dia para
Deus é como mil anos e mil anos como um dia. Porém, com respeito ao milênio,
serão exatamente um mil anos. Embora o governo seja santo, todavia os
governados ainda serão adâmicos e será o último período da geração de Adão
sobre a face da terra, contando assim a geração com tendência de pecado, com
doença e morte ainda. Então serão 10 séculos, tempo suficiente para que todo
joelho se dobre perante a face do Senhor e vejam as suas maravilhas. Se finda o
milênio no último dia, mês e ano, e aqui, sim Deus já deixa marcado o término o
que já não é o mesmo com o período da graça (tempo dos gentios) em que a
Igreja ainda está na terra e incompleta.
Alguns erradamente divulgam que de Adão ao dilúvio passaram-se mil anos;
de Noé a Cristo quatro mil anos e de Cristo a Cristo passariam dois mil anos e
concluem que no fim de sete mil anos haveria de se começar outra era, a do
descanso e governo perfeito, e nisto não se deveria crer devido à exploração do
prazo, o que é antibíblico e, realmente Cristo não veio no ano 2.000.
116
Outros dizem que no primeiro milenar o homem viveu a era da caverna,
depois do cavalo, carro, barco, balão, avião e a atmosfera que é a última era
adâmica e, daí à frente, entra no oitavo milenar, a era do extraterrestre ou da
Jerusalém do céu, isto não tem sentido e aval bíblico somente concernente à
fixação do ano dois mil como o fim da geração adâmica e é conflitante com a
sabedoria espiritual, tanto que Cristo não veio no ano 2.000.
O “sete” realmente é um número da perfeição, porém não pode explorá-lo no
sentido de querer invencionar o que não foi retransmitido pela Bíblia, ou seja, a
data do retorno de Cristo. “Deus descansou no 7° dia; a semana tem 7 dias;
Moisés deu ordem para não semear e podar a vinha no sétimo ano; a arca de Noé
repousou no 7° mês; o homem pode levar sete meses para nascer; ovos de
pomba levam 2 x 7 (14) dias para chocar; de galinha 3 x 7; de pata 4 x 7; de gansa
5 x 7; de avestruz 7 x 7; coelhos gastam 4 x 7 para gestação; espécie humana 7 x
38; a febre tifo e outras doenças duram 3 x 7 para sarar. O homem tem: 7 orifícios
na cabeça; 7 partes no sentido nervoso e sete glândulas de secreção. 7 ramos
lingüísticos. 7 x 10 é a idade da geração (Sl. 90.10), a sepultura tem 7 palmos. A
fase da lua tem 7 dias e o retorno da mesma lua dura 7 x 4. José interpretou o
sonho de 7 anos. 7 notas musicais e 7 são as cores. 7 diáconos da 1ª igreja (At.
6.3) e 7 igrejas iniciais. O Apocalipse divide em vários setes. 70 x 7 (símbolo de
infinito) é a conta dos perdões ao dia. 7 palavras de Jesus na cruz. 70 semanas de
Daniel. 7 vezes multiplicado o castigo sobre os judeus (Lev. 26.28) e sete anos da
grande tribulação e, por coincidência, o 7° capítulo deste livro é o milênio, “governo
perfeito de Deus sobre a terra”.
7.3-REINADO DE CRISTO E A IGREJA. Cristo e a Igreja descerão do 3° céu para
o 1°, de maneira visível no final da grande tribulação, ou melhor, para colocar um
fim na tribulação, para despedaçar o último império da terra que será o do
anticristo, onde serão lançados no fogo a besta e o falso profeta. Cristo descerá
também para o fim de livrar Israel do ataque final de Armagedom ou do desfecho
da terceira grande guerra, ocasião em que será dada a carne dos corpos dos
aliados do anticristo para as aves comerem. Será a grande ceia dos iníquos (onde
estes próprios serão refeições) e as aves podem ser uma espécie de aves
devoradoras da parte do céu que, excepcionalmente, aparecerão naquele
momento, ou podem ser efeitos de alguma radioatividade permitida por Deus.
Sempre para a ascensão de um reino é destruído outro (a história prova
isso) da mesma forma o reino de Cristo, considerado como pedra que cai do céu
117
(Dn. 2.34-46) e dum só golpe, põe fim ao domínio dos gentios; este tempo dos
gentios que começou com o cativeiro de Judá por Nabuco (II Cr. 36.1-21), Cristo
fala e seus inimigos perecem; o poder da voz, a audácia de pronúncia sempre é
característica do Rei e nem sempre precisa travar luta corporal ou mesmo ser
ajudado pelo exército celestial (Jo. 18.4-6). Cristo e a Igreja reinam sem a
intervenção de Satanás, e este no abismo (abismo não quer dizer uma terra sem
habitantes como erradamente afirma Ellen G. White. É cadeia isolada mesmo).
Cristo desce em cavalo branco, símbolo de retidão, força e vitória, em um
céu aberto onde toda terra poderá presenciar a descido do poder. Fiel e
Verdadeiro é o nome dado também ao Rei Jesus, ao passo que do homem é
fraqueza e engano, e do anticristo é enganador e mentiroso. Cristo é supremo,
absoluto e todo-poderoso, carregado de justiça e destruidor do mau e também do
mal (porque é o médico dos médicos). Naquele tempo, trocará a coroa de
espinhos por coroa de vitória e com muitos diademas, verdadeiros e justas e não
falsas e injustas como os 3 da coroa humana ou os 7 da coroa do dragão (Ap.
12.3) ou os 10 dos 10 chifres da besta (Ap. 13.1).
No momento em que Satanás for preso e lançado no abismo, começa ai
então o reinado de Cristo, isto é a atuação da força de Cristo sobre a terra; a partir
desse momento, o evangelista e profeta João (não o batista) passou a descrever
que viu tronos, e as almas dos mortos fiéis durante a grande tribulação
ressuscitarem e passarem a viver e reinarem com Cristo. Sendo estas almas um
complemento da Igreja de Cristo e que participarão de todas as regalias que as do
arrebatamento inicial.
O reino de Cristo abrangerá os quatro cantos da terra (Is. 9.6-7; Dn. 7.13-14;
Mq. 4.1-4; Zc. 8.3-29; 14.1-21). A sede física do reino será a Jerusalém terrestre e
a nação de Israel (Is. 2.2-4; 4.2-4; Joel 3.17-20; Mq. 4.2) e a sede espiritual será
na Jerusalém Celeste. Neste fim de grande tribulação e começo de milênio, Cristo
desce com os seus santos (a Igreja), estes terão corpos espirituais, e glorificados,
concomitantemente desce a grande cidade a santa Jerusalém (Ap. 21.10) e paira
sobre Israel e a sua luz brilha sobre todas as nações, Cristo e a Igreja adentram
por esta cidade (pode-se compreender que a própria cidade é a noiva) para
começar o reinado e passam a não serem mais vistos pelos olhos terrenos e
começa a vida milenar. A Bíblia numa parte (Ap. 19.11-15; 20-4) mostra Cristo e a
Igreja no cortejo, juízo das nações e assentado em tronos, silenciando aqui o
estado no espaço até que se terminam os mil anos. No entanto, em outra parte
118
(Ap. 21.9-11) do mesmo texto sagrado mostra a grande cidade, a santa
Jerusalém, que de Deus descia do céu, e fazendo esse paralelo, compreende a
localização residencial e domiciliar de Cristo e da Igreja no período milenar que é
dentro da celeste e por cima da terrestre.
João vê tronos de onde a Igreja começa a reinar com Cristo e será para
sempre (I Tes. 4.16-17) em conjunto com Cristo (II Tm. 2.12), sobre todas as
nações da terra durante e após o milênio (Ap. 2.26-27). A Igreja será glorificada
juntamente com Cristo (co-herdeira de Cristo e herdeiros do Deus Pai).
Inicialmente os discípulos (todos servos de Jesus) estarão sobre tronos para julgar
as 12 tribos de Israel (Mt. 19.28; Lc. 22-30; I Co. 6.2-3). Toda a Igreja aparecerá
com Jesus em glória (Col. 3.4) e compartilhará com o trono de Jesus, assentando
junto com Ele (Ap. 3.21), e serão coroados a cada um (II Tm. 2.12) e regerão as
nações da terra com muito poder (Ap. 2.26-27).
O reino de Cristo terá duas sedes: celeste e terrestre. A terrestre será um
reflexo da celeste e fica por baixo, contemplará a sua luz e poder bem de perto
(comentam-se 555 Km de altura). Para melhor compreender é como no caso de
hoje Satanás e suas hostes dominam atualmente o mundo, sem ninguém o
perceber, assim o Senhor Jesus e a Igreja, reinarão nesta primeira etapa por mil
anos e em etapa posterior para toda a eternidade (porque os lavados e remidos
pelo sangue de Jesus nunca se apartarão domiciliarmente da celeste). Na
Jerusalém terrestre, “a futura capital da terra”, estará o templo de adoração a
Deus, com os lugares de símbolos da presença do Senhor, igual ao primeiro
templo construído por Salomão, terá no futuro, o trono de Davi para que se
assente o Rei dos reis, porém Cristo não assentará fisicamente na cadeira real,
mas assentará de forma espiritual e invisível aos olhos dos terrenos; estará de
forma visível, glorificada e espiritual em conjunto com a Igreja, na celeste. O reino
do Senhor englobará toda a terra e a prosperidade rodeará o globo e prevalecerão
em todos os quadrantes da terra (Is. 9.6-7; 11.9; Dn. 7.13-14; Mq. 4.1-4; Zc. 8.3-
29; 14.1-21).
O trabalho dos fiéis é ser reis e sacerdotes durante e após o milênio (Ap. 1.6
e; 5.10) e cumprir função honrosa e missão elevada, julgar com equidade e justiça.
Os membros reinarão sobre cidades (Lc. 19.19; Ap. 2.26) serviços estes que não
trarão nenhum cansaço e sempre acumulado com adoração e louvores a Deus
(Ap. 7.16-17; 5.7-14). A Igreja por seus membros poderão entrar e sair pelas
portas quando convier e passear por sobre a terra e em todas as partes do infinito
119
(Deus é onipresente), porém, entende que os habitantes da terra não
perceberão os corpos espirituais quando estes estiverem passeando, penetrando
ou pisando na terra; os terrenos perceberão apenas a influência do amor, do bem
e da justiça dos extraterrenos. Os fiéis da Jerusalém dos céus verão a face do
Senhor, porém os da terrestre não terão essa regalia e apenas sentirão a força do
seu poder. Entende-se.
Jesus e a Igreja não irão reinar diretamente no sentido material, como a
exemplo em dando ordens para executar obras: fazer uma cabana, mudar uma
vinha, colher algum cereal etc., a administração pública e particular fica a cargo
dos homens, subjugados a Israel e este por Deus. A administração espiritual torna-
se visível porque todos os corações terão a presença de Deus e viverão na paz e
na esperança. Pensam na extinção dos reinados terrestres bem como na forma de
eleições, visto que a plena compreensão, colaboração e esforços mútuos estarão
presente por todas as partes, preservando, contudo, as nações, mas todos serão
apenas um povo embora com divisão geográfica, porque levarão glórias à Deus
em Israel. As grandes cidades caíram e os montes e ilhas foram abalados no final
da grande tribulação; no decorrer do milênio, outras irão se construir e ganhar
destaque e poderão ter no final dos mil anos gigantescas cidades naturais sem
favelas, cortiços, delinqüência e terrorismos.
A presença de Cristo e da Igreja na face da terra é o mesmo que dizer que o
remédio de Deus estará presente no meio dos habitantes, folhas de árvores da
vida e seus frutos às nações. A Igreja de Jesus são todos os arrebatados antes da
grande tribulação ou no final desta e juntamente com Cristo reinarão sobre a terra,
saindo ou não pelas 12 portas. Seria impossível e muita regressão, voltar os fiéis
com corpos glorificados a morar na face da terra e em cidades comuns, misturado
com alguns choros, lágrimas e morte do milênio. A cidade dos redimidos é
extraterrena de formato e estrutura excepcional onde as vestes são a glória de
Deus e não o algodão da terra, o pão é o espiritual e não de trigo do campo, esta
morada já está preparada antes mesmo da fundação e existência da terra.
7.4-HABITANTES DA TERRA. Os habitantes da terra durante os mil anos do
governo fiel de Cristo serão todos aqueles que forem absolvidos dos juízos das
nações feitas por Deus no vale de Josafá em Israel, automaticamente aqueles que
escaparem dos castigos da grande tribulação. Conclui que primeiramente serão os
144 mil Israelitas (doze mil de cada tribo de Israel) os quais estavam guardados e
seguros pelas mãos de Deus no monte de Sião na Jerusalém terrestre, e depois
120
serão os judeus vivos que foram absolvidos e em terceiro lugar serão, embora
mínimos, habitantes da terra sobreviventes de todas as nações, os quais creram
em Cristo. Os efeitos de uma guerra nuclear “como o plutônio que é altamente
tóxico e permanecem perigosos por incríveis longos períodos da ordem de
100.000 anos, escreveu o físico lan Barbour” não irão permanecer na face da terra
porque com a descida gloriosa de Jesus toda lembrança da terceira guerra será
consumida, assim, pois, por diversos lugares, estarão vidas glorificando a Deus, o
paraíso restaurado.
Os estudiosos das profecias e das grandes religiões do mundo, (como o
cristianismo nos vários países e continentes), chegaram a fazer previsões e
levantamentos por estatísticas, concluindo que os cristãos genuínos, puros e
sadios estão hoje muito reduzidos e principalmente porque existem grandes
civilizações que sequer conhecem a Jesus, mas sim seguem a deuses estranhos
(Buda, Confúcio, Maomé/Alá e mesmo hinduísmo e xintoísmo). Tomando por base
estas considerações da fé espalhada pela face da terra, onde tem países em que
os percentuais de professos em Jesus não chega a 1%, em outros já atingem: 2%,
5%, 10%, 20% e até mesmo 30% (especificamente para cidades de alguns países
que pela graça de Deus o evangelho encontrou guarida desde muitos anos
passados). Depois de vários estudos chegou-se à conclusão de que, em média
geral e global, nos dias atuais, encontra-se um índice de 4% de pessoas que
possuem a posse da salvação pela fé em Jesus, somado a 10% que é a média
geral dos inocentes, deficientes mentais natos e incapacitados (inocentes são
todas crianças que ainda não percebem o mau, a idade depende das
circunstancias sociais em que vivem, varia dos 4 até os 12 anos, comumente dá-
se à média de 7 anos). Suponha que o arrebatamento ocorra hoje onde temos
sete bilhões de pessoas vivendo nesse momento. Seriam 14% de sete bilhões
vivos o que corresponde a 980 milhões de pessoas que seriam arrebatadas dos
vivos. Conseqüentemente 86% da população ficariam na terra para a grande
tribulação, ou sejam, em torno de seis bilhões de pessoas. Com as guerras,
catástrofes, fomes, pestes e doenças, pragas de Deus e outros fenômenos e o
julgamento do juízo das nações, logicamente muitíssimas pessoas irão perecer e a
minoria irá adentrar para a terra milenar. Apocalipse em uma parte relata o
perecimento de 25% da população de uma só vez e em outra parte relata o
perecimento de 33% dos restantes e assim por diante.
121
Por previsão e em base de estatísticas, diz que restarão apenas, 3% de
pessoas que escaparão da ira de Deus, este pequeno índice, vezes a população
fictícia equivale a duzentos e dez milhões de pessoas, incluída nestas os 144 mil
como povo especial de Deus na terra. Durante a grande tribulação a natalidade, o
aumento populacional e a explosão demográfica não irão ser significativos, os
países terão mais baixa do que nascimentos. Prevêem-se, também, 0,7% sobre os
sete bilhões de pessoas, que serão martirizados porque não adorarão a besta,
nem a sua imagem e não receberam o sinal em suas testas, nem em suas mãos e
que irão ressuscitar no final da grande tribulação ou começo do milênio e
receberão corpos glorificados e adentrarão à Jerusalém celeste (Ap. 20.4). De
forma que dos 7 bilhões acadêmicos de pessoas vivas, adentrará na Jerusalém
celeste um índice de 14,7% ou seja, um número de 1.029 (um bilhão e vinte e
nove milhões de pessoas). Incrível cálculo é que 83% da população, então, será
lançada no inferno, correspondente a 5.810 (cinco bilhões, oitocentos e dez
milhões de pessoas), para no juízo final serem julgadas e lançadas no lago de
fogo, é muita gente, são muitas almas; queira Deus que os cálculos estejam muito
distantes da realidade e que o número dos condenados seja diminuído, e mais
uma vez é bom lembrar que, de fato, estes números servem apenas para noção e
compreensão do capítulo e não correspondem aos números reais dos quais
somente Deus é sabedor; o importante é que você, nobre leitor, seja um dos
habitantes da Jerusalém Celeste pelo único meio que é a fé em Jesus, Senhor e
Salvador.
Estes são os habitantes da terra no milênio: judeus e gentios, servos de
Deus, um número muito reduzido, este pequeno número acadêmico de 2,3% ou
161 milhões de pessoas, ficará encarregado de crescer, multiplicar e encher a face
da terra como a areia do mar (Ap. 20.8). Todos os que entrarem no milênio é
porque tiveram oportunidade de ver face a face o Messias e certamente guardarão
como lição à recordação para os descendentes por todos longos anos de vida que
viver.
Outro fato importante é que daqueles que ingressarem na terra milenar, não
só o escritor, mas primeiro Deus, afirma que 87,5% serão mulheres e 12,5% serão
homens (ou seja, em cada oito pessoas sete são mulheres). As mulheres serão
mais em número, isso devido ao fato da boa aceitação que tiveram dos dois
profetas (Ap. 11) e a pregação dos servos de Deus inspirados pelos anjos (Ap.
14.6-7 e 9) e assim não foram julgadas à morte no juízo das nações. As mulheres
122
serão muitas em quantidade e terão dificuldades para casar e proporção a
trabalhar para o sustento próprio em alimentação e vestuário (Is. 4.1) naquele
tempo os homens serão mais escassos do que os ouros puros e mais raros do que
o ouro de Ofir (Is. 13.11-12).
Com o passar dos primeiros anos, as coisas irão mudar de um pequeno
para um grande povo na face da terra. Com as taças da ira de Deus, as nações
ficaram quase que por completos destruídas e as grandes cidades desaparecidas
do mapa, ilhas e montes da mesma forma; porém, durante o milênio, o pequeno
país (os que poucos habitantes restaram) transformará em uma grande nação
dentro de poucos anos. A terra com 161 milhões de pessoas espalhadas e bem
distribuídas demograficamente é o mesmo que dizer que praticamente a terra
ficará vazia. A Bíblia afirma que o “menor virá a ser mil” assim para cada um
aumenta mil pessoas, ou para cada alguns os seus descendentes podem chegar a
um mil (pós-dilúvio, de 8 almas chegaram a sete bilhões de pessoas), num tempo
de mais ou menos seis mil anos. (Jacó entrou no Egito em 1.870 a.C., com 70
pessoas e saíram os hebreus no ano 1.440 com três milhões de pessoas, portanto
num período pouco mais de quatrocentos anos). Entende-se que pela regra de
três onde 70 pessoas em 400 anos totalizaram 3 milhões, em lugar não propício à
vida e no meio de escravidão, morte prematura, doenças e outros obstáculos e
noutro caso 8 pessoas em seis mil anos totalizaram sete bilhões e em péssimas
condições geológicas, climatéricas, humanitárias e outros, pode-se concluir que de
161 milhões em um mil anos num globo propício, na menor hipótese, apura-se um
número que não é mais incógnita e sim previsto (menos erro) para, no mínimo,
21.000 bilhões de pessoas. As nações viverão da melhor forma possível: sem
feras e sem o homem semíviro, a utopia e o eldorado passam a ser possível e
real, terão pessoas iguais a areia do mar (Ap. 20.8), afirma a Bíblia que as poucas
pessoas restantes de um país aniquilado pelo juízo e catástrofes, virão a ser uma
nação forte; o Senhor dos exércitos de Israel fará estas maravilhas inacreditáveis
no tempo certo, (Is. 60.22), todas as nações serão enriquecidas pelas suas
próprias condições internas e o povo com força e sabedoria executarão as suas
obras.
7.5-DURAÇÃO DA VIDA MILENAR. A vida humana no milênio será duradoura,
prolongada em dias, assim como as primeiras gerações que habitaram na terra.
Hoje está reduzida a geração para 70 anos, o homem edifica e não consegue
residir em sua edificação porque os seus anos são aquém da duração da obra;
123
existem inúmeras obras, castelos e outros, que contam já com centenas de
anos, como o célebre castelo de mil cômodos da Inglaterra etc., o que não será
assim no milênio. Hoje o homem planta uma vinha e a mesma ultrapassa os
séculos e o seu cultivador não pode participar de todas vindimas, e suas futuras
gerações são que fruem dos benefícios; já no milênio poderá o homem gozar do
fruto de seu trabalho pelos longos dias em que viver. Fato importante é que
existem árvores com capacidade para viver 500, 800 ou mais anos, os cedros do
Líbano podem atingir idade de até 3.000 anos, hipótese que conclui a viabilidade
de não haver morte durante o milênio para aqueles que ficarem em constante
contato com Deus, o que também pensam alguns interpretadores das profecias
(Is. 65.22)
A criança, para ser chamada de criança no estado do milênio, deve ter a
idade de um adulto de muitos dias ou não com poucos dias. O jovem terá cem
anos, a criança 50 anos, o adulto de 200 para mais; o homem de meia idade que
hoje possui 40 anos naquela época possuirá 400, a geração média do
envelhecimento poderá ser acima dos setecentos anos (7x70) e o que passar de
700 seus melhores anos poderão ser de peso (Is. 65.20). Haverá grande
quantidade de nascimento de crianças durante o milênio porque a fertilidade das
mulheres aumentará: pode ser no sentido de várias crianças nascerem do mesmo
parto (gêmeos de 5 ou 10) ou pode ser no sentido da fertilidade acompanhar as
mulheres por longos séculos, caso último mais viável devido o volume das
inúmeras crianças na madre da gestante (Zc. 8.5), em qualquer caso, um parto
com dor reduzida.
7.6-DOENÇA E MORTE. Durante o milênio, apenas Deus e a Igreja são perfeitos,
a terra ainda continua com alguns defeitos herdados de Adão. O estado da
plenitude onde governante será igual em pureza, somente irá ocorrer na
Jerusalém celeste ou em aproximação no paraíso após o juízo final do trono
branco.
As enfermidades serão eliminadas da face da terra em 80 a 90% e nenhum
morador, em termos, irá dizer que possui enfermidade, dor ou problema físico (ou
será pelo mapa e código genético?) e, todos serão absolvidos de suas iniqüidades.
Pode ser que dos que se adentrarem para o milênio saído de uma grande
tribulação tenham muitíssimos problemas físicos, porém durante os primeiros anos
de vida milenar, já passarão a gozar de uma verdadeira saúde, e sentirão de
imediato o poder da força curadora de Deus (Is. 33.24). A visão voltará aos cegos,
124
os coxos andarão normalmente e a língua dos mudos cantará louvores ao
Criador; tais anomalias tanto faz ser contraídas durante o milênio como oriundas
de uma grande tribulação, todos sentirão a mão poderosa de Deus (Is. 35.5-6).
A árvore da vida, no centro da Jerusalém celeste ficará produzindo novos
frutos todos os meses do ano e servirão como comida e as folhas como remédio
para as nações. A condição perfeita e absoluta durante o milênio será apenas na
celeste e na terra os governados ainda terão problemas.
Na Jerusalém terrestre também existirá um ribeiro com abundância de
árvores de ambos os lados, que corre para o oriente e descem em Campinas e
deságuam no mar e purifica todas demais águas. Esta água será abençoada com
uma química espiritual, santa. As árvores terão o fruto como alimento e folhas
como remédios e não envelhecerão e nem cessarão de produzir os frutos (Ez.
47.6-12;Zc. 14.8; este rio é como um raio de luz projetado da celeste, e não deve
se confundir com a árvore da vida). Se a morte visitar os milenares, serão em seus
avançados anos de vida e termo de duração de um edifício bem construído e
edificado na rocha.
7.7-SALVAÇÃO NO MILÊNIO. Cristo irá dominar com justiça, reinar com
santidade e perfeição, onde todos verão a santa política ou governo espiritual.
Pois bem, neste período haverá, sim, salvação. Todas as pessoas que
viverem durante o milênio, terão de gozar da paz e salvação de Deus e somente
após o milênio no período chamado “4ª Guerra Mundial” é que as pessoas irão
decidir se ficam com Deus, do qual presenciaram todo o seu reinado no milênio,
ou se aderem a Satanás, representado por Gogue e Magogue (Ap. 20.8). Após a
soltura de Satanás é que, então, serão julgados e provados os milenares. Os que
se aliarem ao mal serão devorados por fogo descido do céu, sendo
momentaneamente suas almas guardadas no inferno e, posteriormente, ou seja,
em curtíssimo prazo, serão ressuscitados para o juízo final (Ap. 20.15).
Durante o milênio, praticamente, a salvação será uma constante porque
todos praticarão a lei do Senhor e não existirá outro Deus. Todos os que
adentrarem para o milênio é porque passaram pelo juízo das nações e
presenciaram face a face as maravilhas do Senhor e dificilmente cederão ao mau
no pouco de tempo após. Possivelmente, os que mais negarão a Cristo, serão
aqueles nascidos no decorrer do milênio porque não viram os horrores da grande
tribulação e não tem em memória, o dia-a-dia da grande vitória pelo segundo
advento.
125
O milênio será um concerto de paz e prosperidade, salvação e bênção
(Jr. 31.33-34). Salvação prometida para o povo de Deus nos quatro cantos da terra
(Zc. 8.7). Todo aquele que invocar verá a resposta direta e receberá proteção (Sf.
3.19). Deus mesmo é quem julgará as nações através da Igreja e legislará leis a
todos os dias, será um reinado justo e de salvação (Is. 33.32). Jerusalém terrestre
será a capital da Justiça, glória e um celeiro das boas obras (Is. 62.1). Todas as
nações estarão com a presença constante do Espírito Santo e estarão com plenos
conhecimentos espirituais e práticas do bem, assim como as águas cobrem o mar
nos dias de hoje (Is. 11.9; Mq. 4).
Todos irão invocar o nome do Senhor e serão salvos (Joel 2.32). O Espírito
Santo será derramado em toda carne. Profecias, sonhos e visões serão uma
constante nas gerações (Joel 2.28). No final do milênio, entende-se, irão
ressuscitar aqueles que morreram durante os mil anos (se é que irá existir morte) e
receberão os mesmos corpos, para passarem pelo primeiro julgamento que é a
tentação por Gogue e Magogue, se aliarem a Satanás serão devorados; se não se
aliarem herdarão a terra para sempre. Todas as nações procurarão o favor do
Senhor por meio dos judeus (Is. 2.3; Mq. 4.12) e todo o joelho irá dobrar perante o
Senhor (Fl. 2.11).
7.8-INDÚSTRIA E TECNOLOGIA. A mente dos estudiosos da Bíblia ao passar os
olhos por Isaías descobre que a vida milenar será na forma de paraíso natural,
elidido de indústria e tecnologia. Isaías é um retrato da vida milenar e pós-juízo
final para a nova terra; pode concluir que a poluição, ganância progressista,
aviões, usinas gerais, computadores e aparelhagem eletrônica, rádio e televisão,
edifícios etc., não existirão. Parece o leitor de Isaías, sentir um clima natural, de
vida em pleno jardim e cabanas, com residência exposta ao sereno ou chuva e
sem provocação de doença ou resfriado. O progresso material surge com a
ganância de domínio, poder e conquista e tais coisas não existirão no milênio, pois
Cristo terá todo domínio e o homem apenas irá adorar e contemplar a Deus. Assim
sendo, não haverá a necessidade de crescimento e exaltação pessoal, de
conquista de divisas de pessoas privadas ou públicas e em todos os lugares os
homens irão se dedicar ao cultivo e manutenção próprios dos produtos primários
como cereais frutos e carnes (Is. 30.23), à base do jardim do Éden, um paraíso
recuperado, onde o homem irá viver espiritualmente e para Deus.
Alguém pode discordar alegando que o Cristo, já que neste período dotará o
homem de plena sabedoria e inteligência, com uma capacidade intelectual muito
126
alta; então poderá vir a desenvolver na altura máxima na eletrônica, viagens
para o universo, refeições anuais, possibilidade do alívio das enfermidades ser no
sentido da avançada medicina (com transplante de órgãos em geral, inclusive
sentidos e personalidade). Este último caso tem tudo para não ser realidade, visto
que o desejo espiritual é peculiar aos homens neste período e se sobrepõe aos
desejos materiais, e esta dotação intelectual do homem pode e será, antes de
tudo, aproveitada espiritualmente, onde o homem terá visões, sonhos, revelações
e conhecimento de grande parte dos mistérios de Deus. Lógico que as indústrias
arcaicas, básicas e grosseiras poderá ter para fabricação de ferramentas,
manufaturas e artesanal etc.
7.9-GUERRA, FURACÃO E TERREMOTO. Nenhuma guerra haverá no período
milenar, existirá o pleno amor entre as nações e suas famílias. A paz de Cristo
acabará com as ambições dos povos, não há o porque odiar, ambicionar e
pretender o além do sustento do dia-a-dia. Quando a Bíblia afirma que os povos
converterão suas armas bélicas em implementos agrícolas, pode-se referir que a
vontade que o homem hoje possui de conquistar e adquirir posses, naquele tempo,
esta vontade será transformada em plantar, colher, produzir e pastorear a ponto de
se esquecer por completo da guerra.
Com certeza, os primeiros habitantes do milênio irão sentir o impacto muito
grande, pois acabaram de sair de uma mais sangrenta guerra mundial e adentram
em um paraíso sob o reinado de Cristo e dentro de poucos anos, a vivência de um
clima de amor e felicidade, modificarão por completo suas personalidades e
tamparão as imagens do juízo das nações; os nascidos durante o milênio, não irão
ouvir, falar ou nem mesmo presenciar e participar a ponto de não apreender ou
saber o que seja guerrear (Is. 2.4).
Hoje o mundo se preocupa com furacões, vendavais, tempestades,
maremotos e erupção de vulcão que violentamente são expelidos do centro da
terra, onde as lavas têm destruído cidades e milhares de pessoas; porém, no
milênio não haverá erupção e irrupção de vulcão, os ventos correrão de forma
controlada e as frentes frias desaparecerão. As nuvens jogarão suas águas
regularmente e desacompanhadas de vento e o mundo não conhecerá cataclismo
algum. Os pólos norte e sul ficarão com temperaturas adaptável à vida humana
comum, da mesma forma as regiões tórridas e desabitadas. Os tremores de terras
foram despedidos pelo 7º anjo, quando foi derramado no ar a taça oriunda de
Deus e a paz reina no reino do Rei dos reis (Is. 32.2).
127
7.10-VIDA DOS ANIMAIS. Os animais que sobreviverem à grande tribulação
passarão para a vida milenar e perderão a ferocidade a ponto de serem chamados
e tratados como domésticos. As feras que hoje são inimigas entre si, naquele
tempo serão como irmãos da mesma raça e todos participarão na roda das
crianças e serão como brinquedos, o leão ficará a passear pelo jardim guiado pela
criança. O lobo dormirá com o cordeiro e nenhum dano lhe causará (Is. 11.6-9). As
serpentes e toda espécie dos ofídios da ordem de répteis, que desde Eva é temida
pelos homens como traiçoeira, nociva e perigosa, naquele tempo do milênio
passarão a comer o pó da terra e perderão o poder de andar em galhos de árvores
e até mesmo voar, não mais ferirão os homens e serão brinquedos de crianças (is.
65.25). Os insetos, os da moléstia de chagas, não mais causarão danos à saúde
humana, tudo que hoje atacam as plantas e animais, passarão a viver de forma
imprejudicável. Com certeza os animais também terão longos dias e não
precisarão de vacinas ou qualquer outro tipo de combates ou tratamentos, ficarão
sempre gordos e sadios pela abundância de pastagens verdes e desejadas, todos
adiposos numa terra edênica (Is. 30.23).
7.11-VIDA DOS VEGETAIS. Desertos, cerrados, pedregais, rochas ígneas ou
sílica e estratos, crostas, tudo se transformará em terras férteis e oportunas à
pastagem a todo tipo de rebanho; naquele tempo, não mais terão racionamento de
carne, leite e outros derivados (Is. 35.1-2). Não terá mais o risco de perda na
agricultura devido a chuva ou sol; Deus enviará o necessário no tempo certo e os
celeiros ficarão fartos a todos os dias. Pragas e ervas daninhas não existirão ou
não inquietarão as plantações.
O problema de importação, exportação, inflação, taxa de câmbio e dívida
externa, não mais existirá, porque cada região ou nação terá a sua produtividade e
não irá depender dos frutos de outra localidade. Árvores frutíferas e gêneros
alimentícios serão nativos por todos os lugares na face da terra. O homem irá
comer da terra com menos dor (Gn. 3.17); espinhos e cardos, suor e cansaço
serão em menor proporção (Gn. 3.19), visto que será aniquilado por completo,
apenas na nova terra. Os tanques de guerras serão transformados em
colhedeiras, as armas e munições em equipamentos utilitários à agricultura ou
serviços gerais sobre a terra. Todo arsenal se transformará em verdadeiros
depósitos de ferramentas agrícolas. Espadas e armas normais da guerra serão
convertidas em enxadões ou ferramentas usadas no campo, da mesma forma as
lanças em foices (Is. 2.4; 35.1-2). O trabalho agrícola e outros serão como
128
comunitários e a concórdia existirá no coração do povo, a participação da força
de todos fará o progresso e todos correrão aos bens do Senhor: ao trigo, ao
mosto, ao azeite, aos cordeiros e aos bezerros e todos se fartarão de alegria (Jr.
31.21).
A nação que não adorar ao Senhor, não virá sobre ela a chuva (Zc. 14.17) e
deve o povo subir a Jerusalém para buscar a face do Deus todo poderoso.
7.12-COMO E ONDE ESTARÁ A IGREJA. Jerusalém Celeste será a cidade onde
residirão para sempre os lavados e remidos pelo sangue de Jesus, tão logo sejam
arrebatados. Paraíso celeste é o lugar de repouso, consolo e descanso da alma,
até ao grande dia do arrebatamento e não se confunde com Jerusalém Celeste,
esta é a cidade dos salvos, com corpos espirituais andarão e habitarão nas
mansões celestiais.
Jerusalém Celeste é símbolo de esposa ou mulher do Cordeiro, será a maior
cidade do universo, localizará por cima de todo país de Israel, possuirá a mesma
metragem quadrada que o território de Israel, ou seja, 308.025 Km2 é maior do que
vários estados do Brasil ou do que vários países do mundo. Todos os fiéis terão o
nome na testa e ficarão face a face com o Senhor. A glória de Deus alumiará a
cidade para toda eternidade, esta cidade irá pairar nos ares, perto e por cima do
Monte de Sião em Jerusalém, de maneira a ser vista pelos habitantes da terra. A
cidade contém 12 portas, um anjo em cada e o nome dos 12 apóstolos, também o
nome de uma das tribos de Israel em cada porta. A cidade é em quadrado tendo 3
portas em cada lado. Cristo terá um cetro de ouro, que representa a justiça,
equidade, amor e santidade em substituição ao pedaço de cana do tribunal de
Pilatos.
A Jerusalém Celeste, devido à Igreja, irá brilhar por dentro e por fora da
cidade; uma luz semelhante à da pedra de jaspe e o cristal resplandecente. O
sistema solar estará no período milenar completamente diferente pela atuação do
astro terrestre. A lua ficará radiante de luz; hoje é refletidora e naquele tempo
emissora como o sol do meio-dia e todas as noites ficarão claros como o dia. A luz
do sol aumentará em sete vezes mais o seu brilho (é como se ajuntasse o brilho
de 7 sóis para um só dia) e, a lua terá o brilho do sol. Conclui-se que não haverá
noite escura e todos por costume, irão a partir dos primeiros anos descansar no
período da noite ou da lua-sol e trabalhar no período do dia ou dos 7 sóis. Os raios
solares entrarão pelas janelas e por todas as cavidades e não serão usadas luzes
129
artificiais que, após o milênio, já não existirão. A luz das estrelas aumentará em
muito o seu fulgor. (Is. 30.36; 60.19-20).
A Igreja, além de estar rodeada por estas luzes, ainda é sim uma emissora
de claridade e beleza por dentro e por fora, uma pureza jamais imaginada. A luz
da Celeste também alumiará toda a terra, serão raios por toda parte e Israel ficará
exatamente por baixo da glória e terá a luz mais vivida.
A indicação das medidas da cidade não representa limites, pois Deus é sem
limites; Ele é eterno e infinito em seu caráter. Não há espaço e nem tempo, pois se
trata de limites espirituais. Os redimidos terão corpos espirituais e comparados a
pombas que é símbolo do Espírito, entram e saem pelas 12 portas quando
interessar. Não terão vidas aprisionadas, mas serão livres para passear pela terra
e por todo o universo, conhecer os mistérios do infinito, contemplar o Halley bem
de perto e em tudo reinar com Cristo (Is. 60.8).
Os habitantes do milênio não terão o poder de subir ao alcance das portas
da celeste, durante e nem depois do juízo final.
7.13-FIM DO MILÊNIO. Uma nova terra com vegetação em todos os lugares,
inclusive nos desertos e pólos. Uma superpopulação com dezenas de bilhões de
pessoas, muitos anciãos com centenas de anos a até milênios. Rebanhos em
abundância para alimentação das nações, assim termina o milênio. Aqueles que
faleceram durante o milênio (se isto ocorrer) vão ressuscitar para serem tentados e
passar pelo juízo do pouco de tempo (espaço entre o milênio final e o juízo do
trono branco), a tentação consiste em aliar aos enganos de Satanás e o juízo é o
fogo que descerá do céu para devorar os infiéis. Será o desfecho da 4ª e última
guerra do planeta Terra, porém a que mais deixará saldos de mortos.

CAPÍTULO VIII

4ª E ÚLTIMA GUERRA NA TERRA

8.1-INTRODUÇÃO. Sempre na história existe um período de transição, onde se


passa de uma fase para outra. Deus ao planejar os capítulos dos fatos universais,
130
não colocou o milênio como o estado final. Pensou na superpopulação milenar,
em seus dias de paz e sem a presença do mau para corromper os corações,
porém Deus como justo juiz planejou um julgamento para o povo milenar. É a
purificação final dos vivos terrenos. Com a soltura de Satanás do abismo (o qual
fora preso assim que começou o milênio), este terá a sua última oportunidade de
mentir para as nações. Haverá a tentação direta e juízo para quem ceder (Ap.
20.7-10), a duração é oscilante de um dia até 5 meses e 29 dias (visto que não
chegou a dizer meio tempo o que seria igual a seis meses; disse um pouco de
tempo o que pode referir a menos de seis meses), vindo depois disto o juízo do
trono branco com a ressurreição de todos os mortos (evidentemente os mortos
perdidos) e em seguida “novos céus e novas terras”.
8.2-ÚLTIMA GUERRA. A grande tribulação foi equivalente a um inferno na flor da
terra (face da terra) e viveram as nações dias angustiosos; depois passaram os
sobreviventes pela gostosura do milênio, agora mais uma vez o inferno está à
vista. É a quarta guerra mundial e a última na história do universo, por ser a última
será a de maior matança da raça humana. Satanás que ficou preso e isolado do
homem por mil anos, com o desejo de mentir e não encontrava ninguém no
abismo (abismo que pode ser o lugar onde estão os anjos presos, Ap. 9.1). Assim
como hoje tem um desejo ardente de colocar engano e falsidade na boca do povo,
naquele tempo sairá às pressas do abismo e com muita fúria para os quatro
cantos da terra, para seduzir as nações.
Gogue e magogue aqui neste pouco de tempo não têm o mesmo significado
daquele que invadira Israel conforme o cumprimento de Ezequiel. Aqui se refere
toda nação e povo que contrariar Deus e ceder às mentiras do maligno. Um povo
que viu incontáveis maravilhas, deixa de lado o domínio de Cristo e alia-se à
falsidade do mau, assim como fizeram os israelenses na adoração do bezerro de
ouro, esquecendo da travessia do Mar Vermelho.
Satanás é uma porção que tem poder aqui na terra momentaneamente que
em conjunto com os seus aliados está presente em vários lugares ao mesmo
tempo e naquele tempo será da mesma forma. Astuto e poderoso, faz sua política
suja dizendo ao povo que o mesmo tem condições de ser igual ou maior do que
Deus tenta congregar uma multidão para batalhar contra Deus e conquistar o trono
de domínio, a primeira intenção do pai da mentira é ficar no lugar de Deus, destruir
o arraial dos santos e assolar a cidade amada que é Jerusalém. A pessoa
convicta, de mente e fé sadia, real e de coração sincero ficará ao lado de Jesus e
131
continuará a viver na nova terra. Serão dias de grande desordem, agitação,
balbúrdia e manifestação satânica. Falsos prodígios e fingimentos de anjo de luz,
poder sobrenatural e pregação de egoísmo serão os principais argumentos de
Satanás e conseguirá muitos indecisos na última hora. Toda espécie de pecado
será ensinada e o mau desejo será colocado nos corações do povo e aquele que
ceder e cair nas ciladas será afinal devorado por Deus. Os enganos oferecidos
naquele tempo serão os mesmos de agora: falsas religiões e adorações, vícios
diversos, prostituição e a mentira. Neste pouco tempo o maligno tentará a
circulação de moedas, para com isso infiltrar a ambição de poderio amor ao
dinheiro e domínio no coração humano; infelizmente, a sedução terá lugar e o
povo em maioria ficará ao lado do inferno.
8.3-JUÍZO DE FOGO. Aqui não é ainda o juízo final do trono branco, trata-se do
julgamento de todos aqueles que viveram durante o milênio e que não aceitaram o
senhorio de Cristo. Pelo que se nota, este pouco de tempo após o milênio será
pouquíssimo mesmo, porém o suficiente para o maligno arrebanhar um número
grande de adeptos para guerrear contra Deus, Israel e sua capital. O oriente que já
foi palco de grandes batalhas, desta feita os judeus presenciam a 4ª e última
guerra mundial; nesta última, não se tem notícia de morte dos atacados, porém,
tem-se notícia da interferência de Deus destruindo os atacantes. Mais uma vez, o
castigo cairá sobre o homem violento, sanguinário e de coração perverso. A
cidade sitiada ficará ilesa da espada do inimigo, é o fim da abusão, a despedida
para sempre do bairão, do heterismo, de adoração a parnaso, a rubigo, os demais
não terão mais o seu temeto ou aguardente de cereais (Vodka). O castigo será
vindo diretamente do céu, através de fogo, com mais certeza fogo feito por Deus
originalmente (porque o tempo é curto e ainda não teve prazo para as nucleares,
visto que nos mil anos tal arma não existiu e aqui morreu apenas inimigo).
No final da grande tribulação houve o juízo das nações que simbolicamente
foram julgados e morreram em terras de Israel e que na realidade este juízo das
nações fora espalhado por toda a terra; aqui neste castigo dos infiéis, juízo de fogo
após o milênio é da mesma forma. Assim toda pessoa em qualquer lugar da terra
que ceder ao mau e com ele tentar aliança para conquistar o poder mundial será
morta de súbito por fogo que descerá do céu.
Estes infiéis terão suas carnes devoradas pelo fogo, comidas avidamente,
destruídas rapidamente, malbaratadas e suas almas levadas para o inferno, para
daí a pouquíssimo tempo serem ressuscitadas e levadas a juízo final (Ap. 20.9 e
132
12). A intervenção é de Deus e os fiéis não sofrerão nenhum dano. Aqui não
terão os eternos terrestres o trabalho de enterrar os mortos desta 4ª guerra, serão
ressuscitados e levados diretos para o juízo final, onde prestarão contas da grande
ingratidão e serão daí lançados de corpo e alma no lago de fogo para toda
eternidade.
Pode-se calcular para efeito acadêmico, que apenas 15% daqueles que
viverem no milênio não serão consumidos pelo fogo: destes 10% são crianças
inocentes (uma inocência que pode chegar até aos 70 anos) e 5% de adultos que
não darão ouvidos ao convite da serpente. Calculam, no mínimo, 21 bilhões de
pessoas que estarão vivas no pouco de tempo após o milênio e 70 bilhões para
encher a nova terra. Para o mínimo de 21 bilhões então de inocentes salvam 10%
2,1 bilhões e de adultos 5% 1,05 bilhão, perfazendo um total de 3,15 bilhões que
irão assistir o fogo descer e testemunhar da justiça de Deus sobre a terra: num
total de devorados de no mínimo, 17,85 bilhões. Talvez alguém possa pensar ser
muito o número de pessoas devoradas no fim do pouco de tempo, glória a Deus
por isso e queira Deus que os cálculos estejam falhos e na realidade são falhos
mesmos em variações, contudo se diz equiparando aos dias de hoje. Hoje a
pessoa nasce inocente e conhecedora de Deus, sai da inocência e parte para a
escravidão do pecado em nossos dias apenas um índice muito pequeno está ao
lado de Jesus, ou sejam 4%. Assim será no milênio 4 ou 5. Compara-se com o
período de inocência da raça humana e, depois, quando solto o Satanás para
seduzir as nações, compara-se com o período de conhecimento do mau;
certamente uma minoria de 5% adultas somadas a 10% de inocentes ficarão
debaixo da santidade de Deus.
8.4-A ÚLTIMA TRANSIÇÃO. A Igreja fora arrebatada e antes de participar do
trono, houve a expurgação dos pensamentos espúrios ou contrários à santidade,
por ocasião da queima das obras de capim, feno e palha. Daí houve o casamento
e plena habitação na Jerusalém celeste. Por parte do homem e por atos de Deus
houve várias transições para chegar ao estado final: novo nascimento em vida;
arrebatamento; tribunal e bodas. De forma paralela são para todos aqueles que
não subirem para a cidade celestial: primeiramente passarão pelo juízo das
nações como primeiro expurgo e transição; depois pelo juízo de fogo no pouco de
tempo após o milênio, ocasião em que irá imunizar todo habitante contra o mau,
corrigir todas as extorsões contra o Espírito de Deus e, finalmente, serem
renovados os corpos de todos os viventes (Ap. 21.5 “Eis que faço novas todas as
133
coisas”.) para habitarem em uma nova terra onde reina a justiça. A Igreja de
Jesus teve posição privilegiada porque ganhou corpos extraterrestres e morada
celestial, o povo milenar continua natural, entretanto em santidade também, e
sendo governado por aqueles.
É a última transição da terra, conclui-se que não haverá nascimento de
criança no pouco de tempo ou pelo menos não terá tempo para isto; que as
condições climáticas serão iguais as de antes do arrebatamento; que a ferocidade
dos animais voltará; que pode haver doenças e iniciativas de guerras gerais.
8.5-JUÍZO FINAL DE SATANÁS. Primeiramente, haverá o juízo em separado
para o Diabo, o enganador. Cristo com o poder soberano ordenará o lançamento
do “pai da mentira” no lago de fogo e enxofre, onde já estava a besta e o falso
profeta, e todos serão atormentados de dia e de noite para todo o sempre. É o
último golpe descrito na Bíblia (Gn. 3.15) que será realizado no final daquele
pouco de tempo. O fogo do enxofre tem um poder de queima e ardor 50 vezes
mais que o fogo comum. Agora sim, com a transformação da terra e de seus
habitantes tudo será perfeito e eterno e Cristo reinará sem nenhum impedimento.
Notem que no lago de fogo, a besta e o falso profeta lá já estavam desde o
final da grande tribulação e no período milenar ficou separado o trio satânico.
Notem mais que as almas dos infiéis desde a criação do mundo, passando pela
grande tribulação e até as dos que foram devorados no pouco de tempo, também
ficaram separadas da besta e do falso profeta, estando as almas no inferno e
serão ressuscitados no juízo final e condenadas e lançadas de corpo e alma no
lago de fogo. Conseqüentemente todos anjos maus, chusmas e hostes
demoníacas, terão a mesma pena. Glória a Deus, o mau foi vencido de uma vez
para sempre, daquele momento à frente tudo será diferente.
134

CAPÍTULO IX

O JUÍZO FINAL

9.1-INTRODUÇÃO. Juízo é um ato de julgar, decidir sobre alguma coisa. Neste


capítulo, trata-se da decisão da vida humana: de sua alma, de sua matéria e de
seu destino futuro. Numa nação, o estado se encarrega de montar as
organizações legislativas, judiciárias e executivas, elaborar suas leis, escalar seus
juízes e julgar os atos e negócios do povo. Em termos espirituais, Deus Pai se
encarregou de elaborar o plano de salvação, descarregou a ira do pecado dos
homens nos ombros de Jesus na cruz do Calvário em desamparando-O, e Jesus
recebeu o salário da humanidade que n’Ele crer, que foi a morte; aos homens
resta seguir a lei que foi transformada em uma graça e dádiva de Deus por ter
amado mais o mundo do que o seu Filho unigênito. Quem não seguir esta graça
ou não se entregar a Jesus aceitando o sacrifício da cruz, há de responder por
isso um dia perante um tribunal, será a última sentença e sem escape. Na
organização estadual, o condenado que não concordar em cumprir o julgado de
um juízo “a quo” pode recorrer para o juízo “ad quem” e até mesmo
extraordinariamente e por tantos meios de protelação e benefícios pode não
cumprir o julgado. Na esfera espiritual a coisa é diferente, aos homens está
ordenando a morrer uma só vez, vindo depois disto o juízo, a oportunidade de não
ser condenado em um último tribunal ou juízo final do trono branco é apenas uma:
dar crédito na condenação de Jesus no Calvário, hoje.
Toda pessoa treme quando levada à justiça, receia julgamento e
condenação e restrição de alguma liberdade. A Bíblia ensina que Deus é, sem a
menor dúvida, um Deus de julgamento, ira e raiva contra o rebelde. Se alguma
coisa Deus afirma, é que vai julgar a raça humana e condená-la a uma sentença e
pena eterna de fogo, sofrimento e dor.
Repetida vez, Jesus avisou sobre o julgamento: menor rigor para Tiro e
Sidom e mais dureza para os judeus; julgamento para os escandalosos e iníquos
na fornalha acesa e afirmou possuir todo poder de julgar.
135
O juízo final é chamado de trono branco, porque será estruturado na
frente de um grande trono branco, cadeira ou lugar de cor branca simbolizando a
verdadeira e reta justiça: para onde irão se encaminhar todos os que não
estiverem em Cristo. Será o dia para o qual todos os demais dias foram feitos.
Muitos fortes e poderosos já riram no passado e receberam o castigo: riram de
Noé e morreram nas águas; riram de Jeremias e foram destruídos com a cidade e
riram de Amós, mas foram julgados, virá afinal a ressurreição de todos estes
castigados para receberem o juízo derradeiro. Todos que morreram sem Cristo,
ressuscitarão e serão condenados.
9.2-NÚMERO DOS CONDENADOS. Para que se possa obter o número de
pessoas que serão julgadas no juízo do trono branco é preciso primeiro saber o
número de pessoas que já passaram pela face da terra. Seria caso de riso e até
mesmo loucura daquele humano que se atrevesse tentar contar a quantidade
exata de pessoas que já viveram na terra, desde a sua fundação. A história
universal não fornece censo básico e dados numéricos para chegar ao exato
número; maior parte da ciência desacredita nas narrativas bíblicas e naquilo que
Deus cria e fala, por isso é parcialmente maldita. Aqui com base em dados bíblicos
e fatos históricos, pode-se chegar a um número que aproxima. Os historiadores
são ingratos ao povo, vez que em nenhum livro tentaram mostrar um número que
aproxima, certamente por desacreditar na Bíblia como ponto de partida ou por não
terem a sabedoria de Deus.
Aqui, passa a mostrar par noção aproximada, todos habitantes da terra, bem
como seus destinos eternos. A história universal é separada em antes de Cristo e
depois de Cristo. A história bíblica e espiritual já pode ser separada para com os
homens em número de homens, 6 , seis grandes períodos: da criação a Noé; de
Noé a Cristo (tempo dos judeus); de Cristo a Cristo (tempo dos gentios ou da
Igreja); milênio e eterno estado do homem extraterrestre ou natural. Dois períodos
já foram, um está sendo e outros virão.
DA CRIAÇÃO A NOÉ. A Bíblia afirma que de Adão ao dilúvio de Noé, passaram
1656 anos e foi uma fase de muita multiplicação de filhos e filhas, fazendas,
cidades e povoados; exploração de minério de ferro e cobre; vida longa com média
de 902 anos e média para gerar filhos com 156 anos.
Foram habitadas: todo o vale entre rios (Mesopotâmia); parte do Egito, terra
dos assírios e todos os arredores do Éden. Estas dezenas de cidades, povoados e
fazendas pode atingir 100.000.000 milhões de pessoas. A própria ciência
136
comprova o dilúvio ao dizer sobre exumação de restos humanos e utensílios no
Tigre e Eufrates. Em 1901 foram exumados restos humanos e ferramentas de
trabalho no Egito. Em 1929 o professor Wooley escavando nas proximidades de
“UR”, descobriu restos de ossos (pés) da era diluviana, notando-se também
vestígios de cidades soterradas na Assíria, Babilônia e Acad, com idade acima de
4.000 anos a.C. O petróleo que hoje é extraído das fósseis origina de resto
mineralizado de matéria viva e vegetal e animal, petrificada no período geológico
do dilúvio.
Pela tabela cronológica da criação ao dilúvio, onde Adão foi criado no ano
“0” e faleceu no ano 930, e o dilúvio ocorreu no ano 1656, conclui-se que 70% dos
habitantes da terra pereceram no dilúvio (excluído Noé e família ou 8 almas) e
30% naturalmente faleceram até aos tempos de Lameque (pai de Noé) no ano
1651 da criação.
A maldade era tamanha, até o próprio avô de Noé, o homem que mais viveu
na face da terra (969 anos) foi levado pelas águas no ano 1656 depois da criação
ou quarenta e cinco séculos mais ou menos antes de Cristo, já Enoque (bisavô de
Noé) foi tomado por Deus. 70% de 100 milhões equivale a 70.000.000, estes
foram levados pelas águas (salvo 8 almas que acharam graças aos olhos de
Deus) multidão esta que estava corrompida e violenta, com maldade multiplicada e
imaginação má (salvo média de 10% de inocentes). Pode-se concluir que 30% (ou
seja, 30.000.000) que faleceram antes do dilúvio era de situação atenuante ou
menos agravante que as da ocasião do dilúvio, talvez devido à idade avançada ou
por terem vivido nas proximidades do tempo do Éden. A vida era longa, o prazo da
“criação a Noé” foi suficiente para que se tivessem duas gerações, porque a média
de vida era de 902 anos e o dilúvio ocorreu no ano 1656. Se de 70% escaparam 8
almas, de 30% pela regra de três salvar-se-iam 3 almas, número que pode ser
aumentado para fins de cálculos de estudos para 700 pessoas, considerando que
a corrupção foi multiplicada gradativamente (Gn. 6.5) até que o ápice ocorreu no
ano 1656 (após a criação, ou 4.500 a.C) a ponto de Deus arrepender-se (Gn. 6.6).
Assim sendo, aproximadamente 708 almas salvaram e possivelmente mais
7.000.000 (equivalente a 10% de 70.000.000 que pereceram, mas hão de
ressuscitar no dia do arrebatamento e se referem aos inocentes). 92.999.292 se
perderam e hão de ressuscitar no último dia para receberem o juízo no trono
branco (salvo aqueles que deram créditos na pregação de Jesus, quando desceu
ao hades). O tempo foi curto e o espaço reduzido, o povo não saiu do Oriente e
137
não se pode prever população de bilhões. Os fiéis entraram na arca e se
salvaram, hoje Cristo é a arca para salvação de todos quantos n’Ele crerem.
DE NOÉ A CRISTO. O povo pereceu devido ao pecado, as 8 pessoas desceram
da arca; da Armênia e do monte Ararat caminharam para as cercanias do Golfo
Pérsico, era o início de outro ciclo e a média de 902 anos fora rebaixada para 120
anos (Gn. 6.3). A população agora se espalha por toda a terra, atingindo até
mesmo as Américas e grandes impérios dominaram o mundo.
Da criação ao dilúvio, 11 gerações de 902 anos cada uma, se comprimiram
no tempo de 1656 anos (Gn. 5.3-32). Do dilúvio até o nascimento de Cristo, 66
gerações comprimiram num tempo de menos de 45 séculos (Lc. 3.23-36). Biblistas
dizem que as gerações relacionadas podem ser concernentes apenas à linhagem
de sangue, podendo haver interrupções de pessoas que não aparecem nos
relatos. 66 gerações de 120 anos dariam 7.920 anos, porém se comprimiram num
período de menos de cinco mil anos. Destas gerações: 14 se comprimiram no
período de Abraão até Davi (1.900 a 1.000 a.C); 14 gerações de Davi à
deportação para a Babilônia (1.000 a 600 a.C); 14 gerações da deportação até
Cristo (600 a.C ao nascimento do Messias) é o que diz Mt. 1.17.
Justifica o intervalo nas gerações, visto que de Sem (filho de Noé) do ano
1656 da criação até Abraão no século XX antes de Cristo, passaram mais de dois
mil anos e constam apenas as gerações de Arfaxade, Salá, Eber, Pelegue, Réu,
Serugue, Naor e Terã (Gn. 11.10 a 32).
A história universal caminhou na vida pregressa da humanidade, regredindo
até ao ano 4.400 a.C., descobrindo a civilização do Tigre e Eufrates; passando
pelo Egito por volta do ano 4.000.
Os filhos de Jafé foram para Alemanha, Rússia, Turquia e toda a Ásia menor
(Gn. 10.2 e 3). Os filhos de Cão foram para a África, países do Oriente, passando
por Síria e Israel. Os filhos de Sem para Pérsia, Índia, China, etc. e para os
descendentes destes foram divididas as nações da terra. Em algumas localidades
o povo aumentou mais que em outras, impérios foram surgindo e um sempre ia
dominando o outro na medida que se fortalecia em números de guerreiros e poder
bélico.
A história apresenta os “Sumerianos” como sendo a primeira civilização da
terra com traços culturais que se possa provar, datada de 4.400 a.C. E realmente
a Suméria originou-se dos semitas (Sem, filho de Noé) e localizou-se na
Mesopotâmia (região entre rios). Fundaram as primeiras cidades (Sargão fundou
138
Acad), iniciou a primeira dinastia (de Ur), daí originando a 1ª Babilônia no
século 26
Os egípcios foram a segunda civilização, vieram da Suméria regional, dos
descendentes de Cão em 4.242 a.C., conheceram a monarquia em 3.200, tiveram
os reis Quéops em 2.723, e receberam os hebreus no século 19.
A civilização Susiana (Irã) começou em 3.500 a.C., mas não floresceu. A
Índia conheceu os primeiros habitantes no ano 2.852 a.C., chegando lá os Ários
em 1.500 a.C. A China em 2.800 a.C. recebeu os primeiros habitantes vindos da
Mongólia, fundaram a dinastia de “Chang” no ano 1.500 a.C., e começou a
explodir demograficamente agora nos séculos XVI a XIX d.C. Os Maias originaram
no século VII a.C., na Guatemala, México e outros, juntamente com os Mistecas e
Sopotecas e foram absorvidos pelos Astecas que prevaleceram até o século XVI
d.C. Já os Incas surgiram no século X d.C., na Colômbia.
Linha cronológica, 218 do livro.
139
Quadro estatístico dos habitantes da terra, 219 do livro.
140
Os índios (selvagens) tanto no Brasil, como de outros países foram
pessoas civilizadas oriundas da Europa, entre os séculos X a.C a V d.C, que
extraviaram rotas e perderam os recursos sociais e culturais e não conseguiram o
retorno à origem e se abarbararam, alguns a ponto da androfagia (os índios do
Brasil estão em extinção, eram 620 tribos ou 750.000 em 1.710; 230 tribos ou
250.000 em 1900 e reduziu para 126 tribos ou 136.000 em 1980).
A história afirma que no tempo de Cristo, a terra tinha 250 milhões de
pessoas, estatisticamente podem-se calcular os habitantes da terra a começar
como ponto de referência o reinício da civilização na terra sumeriana com Cão,
Sem e Jafé no ano 4.430 a.C. até o ano “0”, ou 4.004 da história judaica, ou ano
do nascimento do Senhor Jesus. De Davi para trás, regredindo até “Sem” (4.430),
passaram 44 gerações de seqüência, sendo 14 de 70 anos e 30 de 120 anos.
Para cada geração, considera-se que um total de viventes e para desburocratizar
considera-se que toda geração tenha falecido no limite determinado e deixado os
filhos para a próxima contagem.
Assim, a 14ª geração a.C., viveu no tempo da deportação, nos anos 600
com 172 milhões de pessoas, sendo a 8ª geração em seqüência; a 28ª, viveu no
tempo do rei Davi, nos anos 1.000 com 103 milhões de pessoas e sendo a 16ª
geração em seqüência; no tempo de Abraão a terra possuía 62 milhões de
pessoas.
O total de pessoas que viveram de Cristo até o dilúvio foram 4.032.000.000;
destes 3% eram judeus. Depois do dilúvio, os hebreus foram o povo escolhido de
Deus, e sempre eram em número de 3% dos demais habitantes da terra. Conclui-
se que, ao tempo de Cristo, dos 250 milhões de pessoas, sete milhões e meio
eram judeus; ao tempo da deportação 5,16 milhões; ao tempo da escravidão no
Egito e peregrinação no deserto 2,5 milhões. Dos 7,5 milhões de judeus que
viveram na geração do nascimento de Cristo, calculam 2,5 milhões de fiéis que
seguiam os sacrifícios e rituais da lei e foram salvos (sendo 1% do total da terra);
2% eram rebeldes (escribas, fariseus, saduceus, essênios, herodianos, zelotes,
publicanos e samaritanos corruptos) e se perderam; dos gentios, a minoria se
salvou e não chegaram a ser expressivo.
Assim de 4.036.000.000 de pessoas (de Cristo ao dilúvio) 120.960.000 eram
hebreus (3% do todo), destes 40.320.000 se salvaram (1%) e o restante de
“judeus” se perderam ou sejam 80.640.000 juntamente com os gentios, resulta que
do total de hebreus apenas 1% salvaram somado 1% da mortalidade inocente de
141
todas as raças, perfazem um total de 2% ou sejam 80.640.000 de pessoas que
morreram salvas e hão de ressuscitar no dia do arrebatamento para receberem
corpos glorificados e viverem na Jerusalém celeste. 98% ou seja, 3.951.360.000
se perderam e hão de ressuscitar no dia do julgamento final para juízo no Trono
Branco. Não obedeceram a Deus, não eram de Deus e vão morar para sempre
juntos com a trindade satânica.
DE CRISTO A CRISTO. Embora seja um período menor que o anterior (50%
daquele) é responsável pela maioria de pessoas que hão de comparecer diante do
trono branco para serem julgadas. Já estão passando 28,5 gerações de seqüência
e, no mínimo, 40 gerações de vida já passaram pela terra depois de Cristo, o que
leva a deduzir que estes cálculos somente podem estar errados a menor, assim
como as gerações antes de Cristo. Do ano 1 aos nossos dias, a história pontilha
algumas datas com o número de habitantes, e outras estatisticamente podem se
calcular os habitantes. Para cada geração de anos, consideram um total de
viventes e a somatória de todas as gerações forma a freqüência e curva de
possibilidade conforme gráficos demonstrativos.
Assim, a 14ª geração de seqüência, viveu no ano 1.000 d.C com
385.000.000 de pessoas; a 22ª, viveu no tempo do descobrimento do Brasil com
495.000.000 de pessoas; entre a primeira e segunda guerras, a terra tinha dois
bilhões de pessoas. Não resta dúvida de que várias gerações de vida estão se
comprimindo dentro de poucas décadas, nestes últimos séculos.
O total de pessoas que viveram de Cristo até os dias de hoje e dias dos
anos iniciais deste século, foram e serão ao todo academicamente
22.745.000.000; destes 2% na média geral eram e são judeus, (no começo dos
séculos o índice era bem menor devido à mortandade e juízos de homens e,
nestes últimos, pode-se chegar a mais de 2%) depois de Cristo veio a perseguição
e extinção dos hebreus, porém pode ter hoje 140.000.000 de judeus em Israel e
espalhado pela terra e antes pode ter tido 314.900.000 (2% de 15.745.000.000),
destes últimos falam que “todos” se perderam porque rejeitaram o Filho de Deus
“Jesus” e ainda estão à espera do Messias, exceto uma minoria que se salvou,
quantidade insignificante.
O cristianismo das gerações anteriores era pouco, de 15,745 bilhões de
pessoas que já faleceram do nascimento de Cristo até a geração passada, 1%
eram adeptos de Jesus e outro 1% foram de inocentes mortos, estes 2% (314,9
milhões) hão de ressuscitar no dia do arrebatamento da Igreja, 98% hão de
142
ressuscitar no dia do juízo final ou trono branco. Até mesmo antes da reforma
protestante havia os fiéis que não aderiam às corrupções na Igreja, se o
arrebatamento ocorresse hoje e se tivessem, por exemplo, quatorze, ou melhor, 7
bilhões (repetindo 7 para aproveitar a matemática anteriormente citada) de
pessoas, desses 7 bilhões, 980 milhões de pessoas seriam arrebatadas (10%
como inocentes e 4% como fiéis ou servos de Jesus, um aumento considerável em
relação às gerações anteriores é devido à grande propagação do evangelho dos
últimos dias) e 86% ou 6,02 bilhões hão de ficar para a grande tribulação.
Página 223, quadro estatístico dos habitantes da terra.
143
Página 224, quadro estatístico.
144
Página 225, quadro estatístico.
145
Assim dos 22,745 bilhões (de Cristo a Cristo), 980 milhões serão
arrebatados vivos; 314,9 milhões ressuscitados; 6,020 bilhões ficariam para a
grande tribulação (e subdividiriam em 49 milhões martirizados; 161 milhões para a
vida milenar e 5,81 bilhões pereceriam na grande tribulação) e 21.380,1 bilhões
serão ressuscitados para serem julgados no trono branco ou juízo final (15.430,1
bilhões das gerações anteriores e 5,81 bilhões da geração atual).
O período da grande tribulação está embutido no período acima, não é
propício a nascimentos, continuando assim com 6.020.000.000 de pessoas
inicialmente, destes 49 milhões são martirizados e ressuscitados afinal para
viverem na Jerusalém celeste e; 161 milhões. (2,3% de sete bilhões) que ficam
salvos do juízo das nações para viver na terra durante o milênio. 5,81 bilhões
perecem durante a grande tribulação e hão de ressuscitar para o juízo final.

MILÊNIO E POUCO DE TEMPO. Após o milênio, Satanás será solto por um pouco
de tempo e neste período tentará jogar o povo contra Deus, fogo descerá do céu
para devorar rebeldes. A terra, no final daquele período matematicamente terá 21
bilhões de pessoas e 15% irão sobressair vivos (5% não aliados e 10% de
inocentes) e 85% ou seja, 17,85 bilhões irão receber no julgamento da primeira
vida (morte por fogo no local onde estiverem) e depois ressuscitados e julgados no
juízo final do trono branco.

NOVA TERRA. Na nova terra, já com condições habitáveis em todos os lugares,


inclusive nas regiões onde situavam os mares, pólos, desertos e montanhas, pode
ficar cheia e multiplicada até o limite mais ou menos de setenta bilhões de
pessoas, conforme explica melhor no último capítulo. Assim, o restante do pouco
de tempo, ou 3,15 bilhões são os responsáveis a zelar pela terra e cultivá-la, todos
com a fisionomia nova, sem a morte, choro ou dor, para todo o sempre.
O que era tão difícil e quase impossível aproximar do total dos habitantes da
terra, com a ajuda da Bíblia não ficou sendo; tornou-se fácil, e tão fácil a ponto de
prever números futuros, porque a palavra de Deus é a mais exata de todas as
doutrinas. Os historiadores se perdem no passado, vagueia no presente e ignoram
o futuro, cegamente partem para um juízo final; os servos de Jesus possuem a
sabedoria do alto, gozam da vida eterna desde o presente e terão corpos
extraterrestres onde passarão para um estado acima que os anjos, poderão
passear por todo o universo a conhecer os mistérios de Deus.
146
Resumindo, pode-se dizer, para efeito de noção e conhecimento, que
aproximadamente o número de habitantes da terra do passado, presente e futuro
são:

01 – De Adão ao dilúvio 100.000.000


02 – Do dilúvio a Cristo 4.032.000.000
03 – De Cristo a Cristo (incluindo a grande tribulação) 22.745.000.000
Subtotal do passado e presente 26.877.000.000
04 – Período milenar 21.000.000.000
Milenares oriundos da grande tribulação (-)
161.000.000
05 – Nova terra 70.000.000.000
Naturais oriundos do milênio (-) 3.150.000.000
Subtotal do futuro 87.829.000.000
Total geral do passado, presente e futuro
114.706.000.000
Da mesma forma o número de habitantes do Lago de Fogo que hão de
passar pelo juízo final do Trono Branco são:
01 – De Adão ao dilúvio 92.999.292
02 – Do dilúvio a Cristo 3.951.360.000
03 – De Cristo a Cristo (incluindo a grande tribulação) 1.380.100.000
04 – Do período milenar _____ 17.850.000.000
Total geral 43.274.459.292
Observando que destes, já se encontram no inferno e aguardando a
ressurreição para a condenação, os dos ciclos: Adão ao dilúvio; dilúvio a Cristo; as
28 gerações posteriores a Cristo, num total de 19.474.459.292.
As 5.810.000.000 da 29ª geração, está para perecer e ser conduzida para o
inferno e também as gerações rebeldes do período milenar da mesma forma.
O número dos habitantes da Jerusalém celeste, que antes passarão pelo
tribunal de Cristo e bodas, é:
01 – De Adão ao dilúvio 7.000.708
02 – Do Dilúvio a Cristo 80.640.000
03 – De Cristo a Cristo _ _____ 1.299.800.000
Total geral da cidade celestial 1.387.440.708
147
Observando que destes, já se encontram no Paraíso Celeste –
aguardando a ressurreição para revestir-se de corpos glorificados os falecidos
salvos dos ciclos: Adão ao dilúvio, dilúvio a Cristo, as 28 gerações posteriores a
Cristo, num total de 402.540.708, o arrebatamento está para ocorrer e muitos dos
que aqui estão, não provarão a morte. Lembra-se que 87.640.708 estavam antes
de Cristo no paraíso terrestre e foram levados cativos para os céus (paraíso
celeste).
Página 230, quadro estatístico dos habitantes da terra.
148
Para as gerações milenares, Deus, através da Bíblia, não prometeu a
Jerusalém Celeste como morada, e não deve ser violada a norma e nem
adulterado o raciocínio em querer dizer que os do milênio irão subir para o satélite
dos céus. Os servos de Jesus estão em posição privilegiada e terão corpos
transformados e espirituais, para nunca mais precisar alimentar materialmente e
vestir roupas de algodão do campo, antes, porém, terão roupas da glória de Deus.
O importante não é saber quantos irão para a Jerusalém Celeste ou para o
lago do fogo, e sim sabe e ter a certeza para onde a pessoa vai. Qual será o
destino futuro e eterno do leitor? Jesus ainda não veio, o tempo ainda é de
salvação!
9.3-JUÍZ E LUGAR DO ARREBATAMENTO. O Juiz é o Pai, o Filho e o Espírito
Santo, concluindo o Juiz é o Deus Todo-Poderoso. O trono é muito grande e
representa a justiça perfeita e completa de Deus. O local não é na terra nem no
céu (3°); também não será na Jerusalém Celeste onde estará a Igreja. João foi
tirado subitamente da terra, - com tanta rapidez, que esta (a terra) pareceu
desaparecer de sua vista, atrás dele, e ele passou a contemplar o grande trono do
juízo de Deus. Nesse julgamento, nenhum lugar foi encontrado para aqueles que
habitam na Jerusalém Celeste e na terra gloriosa. Isso não significa, contudo, que
a terra e os céus sumiram, e não mais existem, mas tão somente que não terão
lugar nesse julgamento final.
A passagem da terra e do céu, ou a sua não participação no juízo final dá
lugar a novos céus e terras, preparados ou feitos para a eternidade (Is. 66.22; II
Pe. 3.13). O juízo é de Deus e coadjuvado pela Igreja (I Co. 6.2-3), a multidão
ficará flutuando no espaço diante desse trono.
9.4-PROCESSO DE JULGAMENTO. Para julgar com retidão, devem-se colher as
provas do crime, da ação típica, antijurídica e culpável. Devem-se ouvir as provas,
as ocorrências dos atos já registrados. Na lei criminal de um país, o delegado é o
encarregado da instauração do inquérito e realização de perícias. Depois de tudo
colhido faz-se o relatório e envia-se ao representante do Ministério Público,
enquadra o fato à norma criminal, o juiz recebe a denuncia e passa o processo à
fase de instrução judicial e o juízo aplica a correta e justa sentença; se o réu ou
criminoso contratar um fiel e sábio advogado, existe a possibilidade de absolvição,
caso contrário, a pena se impõe.
Da mesma forma é a vida espiritual, o homem já nasce pecador (porque
origina de Adão e Eva) e todos os dias, todos os homens da face da terra
149
cometem pecados. Satanás está a acusar a cada pessoa a todo instante e o
sábio deve contratar um advogado fiel e verdadeiro, com todo poder, o único com
essa característica é Jesus, entende muito de lei, foi ele o legislador e também o
cumpridor de toda ela, tanto que aos 12 anos de idade discorria toda a lei e
causava admiração aos advogados anciãos da época em que viveu em carne.
Jesus! o mais sábio de todos, o mais afamado, o que tem mais clientes, e não é o
mais caro, pelo contrário, é de graça o seu patrocínio, e você, leitor, precisa
contratá-lo para lhe defender, isentando você de qualquer pena desde agora, para
não ir ao terrível juízo final (I Jo. 2.1).
Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Os fiéis não
participarão do juízo final, porque os seus pecados são transpostos
automaticamente para a cruz do Calvário desde o dia da conversão a Cristo, isto
é, no dia em que a pessoa passa a ter fé em Jesus (Jo. 3.18; 5.24).
Os atos dos fiéis são lavados e apagados com o sangue de Jesus dos livros
de Deus; o infiel será julgado pelas suas obras, seu nome estará nos livros dos
mortos. São livros gigantes e com bilhões de nomes, serão clareados os fatos em
público e lançados de corpo e alma no lago de fogo (II Ts. 1.9; Ap. 14.9-11).
Um por um será julgado, lidas as obras distintamente: daquele que ficou
preocupado apenas com formalismo da igreja e esqueceu da unção e regeneração
pelo Espírito de Deus, abraçou a corrupção e os bens materiais e se apartou da
santificação pessoal; do imprudente que ficou seguindo a falsa religião onde fazia
acepção de partes da Bíblia e modificava o teor simples e santo de Cristo; enfim,
daquele que seguia o materialismo e ateísmo.
Infelizmente da morte são vários livros e da vida apenas um, além de o
cidadão olhar o seu nome e obras no livro da morte, ainda lhe será exibido o livro
da vida para que seja pessoalmente comprovada a não inclusão no rol dos justos.
Poderão ser livros simbólicos daquilo que a memória contém. O cérebro contém
um registro permanente do passado, que se mostra como uma fita única e
contínua de película cinematográfica, dotada de faixa sonora. Essa filmoteca
registra toda vida consciente, a partir da infância. Pode-se reviver essa cena do
passado, uma de cada vez, quando o cirurgião aplica uma pequena corrente
elétrica a certo ponto do córtice temporal do cérebro. A ciência afirma que na
medida que reviver as cenas do passado a pessoa sente as mesmas emoções
anteriores. Nas barras do último tribunal pode ser que assim o faça (Rm. 2.16).
150
Livro da vida é aquele que contém escritos os nomes dos que vencem a
luta da vida com a fé em Jesus (Ap. 3.5), ter o nome escrito neste livro é ter a
garantia de ir para o céu (Ap. 21.17; Dn. 12.1), e quem morrer estando afastado
dos caminhos de Deus, pródigo ou desviado, o seu nome é apagado do livro da
vida (Ex. 32.32-33; Ez. 18.4; Lv. 23.30; Sl. 69.28).
Alguns comentadores, erradamente afirmam que haverá dois tipos de livros
e duas classes de pessoas, nesse julgamento. Afirmam mais, que essas obras dão
condições para salvação ou perdição. É doutrina que entra em choque com a
Bíblia, porque somente a Fé em Jesus é que salva. Nenhuma obra salva o
pecador e todos os que comparecerem diante do trono branco receberão o lago de
fogo como pena eterna.
9.5-INFERNO E LAGO DE FOGO. Muitos dizem que o inferno é aqui mesmo,
agora na face da terra; os que assim afirmam estão sendo seduzido por Satanás,
o maligno está cerrando os olhos dos tais – para não enxergarem uma vida futura
além túmulo, e assim a escravidão continua cativando a sua alma perdida.
O inferno existe e é abaixo (Pv. 15.24) e abaixo somente é até ao centro da
terra; do centro seguindo mais, já está é saindo. Já depois do milênio haverá o
lago de fogo para as almas, tendo inicio desde o fim da grande tribulação (Ap.
19.20). É impossível alguém do juízo final salvar como quer “Arthur Blomfield” em
uma de suas famosas obras, porque não poderá sair do inferno, ressuscitar o
corpo falecido e ter julgamento absolvitório e caminhar para a Jerusalém Celeste
ou ficar no paraíso terrestre da nova terra. Seria acatar a falsa doutrina do
purgatório.
O Inferno fica no centro da terra (Is. 14.9; Jó 11.8; Pv. 15.24; Dt. 32.20; Is.
30.33; Sl. 55.23; Jó. 28.5) e ali é feio, horrível e doído como o fogo, enxofre,
bichos, demônios, rãs, serpentes e escorpiões. A ciência afirma ser 4.800 graus de
caloria.
No novo céu e nova terra, o inferno sairá do centro da terra, transmudado
para o lago de fogo que ficará em algum lugar do 2° céu. A purificação da terra
talvez seja neste sentido e não mais ficará tão perto fisicamente o bem e o mau.
Os perdidos receberão corpos impuros e defeituosos da forma de quando
faleceram, tais como receberão o caráter da imortalidade física ou perecimento ao
ressuscitarem e, no lago de fogo, padecerão por toda a eternidade.
151

CAPÍTULO X

NOVO CÉU E NOVA TERRA

10.1-SERÁ A TERRA QUEIMADA? Não. O novo céu e nova terra surgem através
da redenção do reinado de Cristo sobre a terra. A terra que existe não será
queimada ou destruída e sim transformada e melhorada. “... As coisas antigas já
passaram; eis que se fizeram novas” (II Co. 5.17). Uma vez passada a terra pelo
fogo da grande tribulação, pela regeneração do milênio e pelo fogo devorador do
ímpio e pela remoção do inferno, a redenção estará completa.
Um mil anos de trabalho e restauração, com ausência de poluição, seca,
gelo, neve, fumaça nuclear, ganância, domínio, etc., o que o homem não
conseguiu fazer em sete ou mais milênios, Cristo fará em mil anos, a bendita
esperança. É só comparar as condições da terra depois dos 7 últimos flagelos e da
batalha do Armagedom em relação ao período pós milênio, então se pode
compreender o que João viu “...novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a
primeira terra já passaram, e o mar já não existe.” (Ap. 21.1).
“Passaram” não sugere destruição, sugere período de transformação e
modificação anterior. Paulo disse: “... as coisas antigas já passaram; eis que se
fizeram novas”. Isto é nova vida, novos pensamentos, novo coração, nova
memória, porém no mesmo corpo. Da mesma forma uma terra em que habitará a
justiça e o amor. Isto já é começado no milênio, pois a Bíblia diz que a purificação
é após a vinda do Senhor (II Pe. 3.10).
Novo significa remodelado, refeito, reconstruído, reestruturado, o que já
existia. Deus irá reformar o céu e a terra. O momento da queima foi predito pelos
profetas como o grande e terrível dia do Senhor e muitas vezes relatado pela
palavra “fogo”. E nem sempre quando na Bíblia diz fogo, não representa o fogo da
combustão, e sim como alguma espécie de limpeza, purificação e poder. Quando
o Espírito Santo veio em Pentecoste como “línguas de fogo”, era sim chama de
fogo espiritual na aparência de combustão, mas de caráter de limpeza e poder de
Deus. A vinda de Cristo é comparada a uma faísca de relâmpago (ou de fogo) (Mt.
24.27), a olhos de fogo chamejante (fogo) (Ap. 1.14).
152
O apóstolo Pedro descreve uma tríplice transformação na terra (II Pe. 3):
“os céus passarão com estrepitoso estrondo”, refere a camada atmosférica que
fica em volta da terra, será por completo modificada e não deixará de existir, será
deslocada e não destruída, com um clima propício para o novo homem da terra; “e
os elementos com o calor se dissolverão”, os elementos é aquilo que é rudimentar,
a estrutura rudimentar da matéria em termo de átomos. Calor é gerado pela
separação do próton e do nêutron no núcleo do átomo, libertando assim a imensa
energia calorífica na natureza, pela qual o céu e a terra atuais serão transformados
em novas; “e a terra e todas as obras que há nela serão queimadas”. Tudo o que
não se ajustar à vida nova do mundo novo será destruído.
Aqui está o chamado “fim do mundo”, mas o mundo nunca terá fim, será
apenas melhorado e modificado. E antes já tivemos o fim da Igreja, ou do tempo
da vida da Igreja na terra, que se deu com o arrebatamento.
Billy Graham, também concorda plenamente com um futuro paraíso na terra,
e diz “Toda a natureza poderá, então, entrar em novo e glorioso estado de
existência”. Assim os velhos serão libertos de suas roupagens fúnebres de
doença, morte e pobreza, pós-juízo final (Mundo em Chamas, Ed. Betânia, BH 3ª
Edição, 1965 pg. 278).
10.2-INEXISTÊNCIA DO MAR. O mar é símbolo de divisão, separação, rebelião e
então desaparecerá da face da terra quando esta estiver no estado de nova. As
águas continuam a regar a terra de forma mais dividida e formando um jardim por
toda parte. Isto como resultado dos grandes terremotos, estrelas cadentes, fogo e
saraivada, dos montes precipitarem no mar o que acarretará o surgimento de
novos continentes.
João ao escrever que o mar já não existe, talvez tenha querido dizer que os
grandes oceanos ficaram coalhados de novas expansões de terras, de modo que
teria então os “mares” aludidos no livro de Gênesis, ao invés de “mar” ou oceanos
dos dias de hoje.
O calor das sete pragas dissolverá o gelo e causará evaporação, atraindo ao
firmamento vastas quantidades de água, e uma vez mais haverá muita água
evaporada acima e abaixo do firmamento. Restaurando assim o céu e terra no
estado original.
10.3-JARDIM DO ÉDEN. O estado eterno passará a existir na raça humana na
face da terra, a pessoa não irá envelhecer ou morrer. Jerusalém continuará a ser a
capital da terra para todo o sempre, aqui tudo será melhor do que no estado
153
milenar devido à plenitude da perfeição. Os habitantes que adentrarem para a
nova terra serão muito reduzidos, porém crescerão rapidamente e a morte não
existirá. A Igreja nesse infinito período estará na celeste por cima da terrestre, e os
corpos glorificados celestes não serão vistos pelos terrenos. Pensam.
O plano de Deus foi de criar a raça humana no Jardim, fora interferido por
Satanás na vida regular do primeiro casal, resultando daí o sacrifício de Jesus e o
surgimento de uma nova classe de pessoas que são os membros da Igreja, com
corpos glorificados e habitantes de uma nova cidade celestial; um povo acima dos
anjos. Da interferência resultaram castigos e juízos sobre o homem, sendo o
último o juízo final. O que Deus projeta não pode ser obstruído, houve a
interferência por mais de oito mil anos, más há de ter seqüência o projeto de Deus.
Continuará o homem a habitar na face da terra, com o poder de crescer e
multiplicar, para adorar o Deus criador.
Quem saiu vitorioso foi Cristo e a Igreja, esta que se completa com o
arrebatamento (1ª e 2ª fases). Os milenares jamais conseguirão entrar na
Jerusalém celeste, jamais farão parte do corpo de Cristo como membros, porém
ficarão aqui na terra para dar continuidade ao plano de Deus. Grandes
modificações morais e espirituais ocorrerão, porque o maligno e seus anjos não
andarão sobre a face da terra. O pecado no homem e a maldição na natureza
física não mais existirão “... cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo com
suor” (Gn. 3.17-19). O processo dissolvente e de libertação transformará a
natureza física e humana e a justiça será a característica do novo mundo. “Eis que
faço novas todas as coisas” (Ap. 21.5), todos idosos do milênio voltarão a ter
formosura dos 30 anos, além de todo um corpo novo e transformado.
10.4-HABITANTES DA TERRA. No milênio, apenas o governo foi santo; agora, já
na nova vida da nova terra, o povo também é santo, é uma continuação do infinito
poder de Cristo. O trabalho da Igreja continua sendo o de “reis e sacerdotes” sobre
a terra. Os habitantes da terra terão corpos carnais novos e transformados e a
Igreja corpos glorificados e espirituais. O domínio de Cristo é espiritual, a terra terá
a forma de paraíso onde o natural e o belo prevalecerá por todas as partes. As
pessoas não terão mais entre si os reis e a divisão estatal, porque todos serão
unidos e adorarão a Deus em primeiro lugar. O homem ficará de forma natural,
lavrando e guardando a terra (Gn. 2.15-16) sem dor, espinhos, cardos e suor (Gn.
3.17-19; Ap. 21.4). O homem terá uma mesma raça, uma só cor, uma mesma
língua; atualmente língua é causa de conflito na Índia, tensões na Bélgica,
154
independência canadense, antipatias grupais por inflexão. A Europa possui
mais de 30 idiomas, a China tem o maior grupo de línguas (profusão de dialetos),
naquele tempo haverá uma só língua.
Alguns comentadores alegam que a reprodução humana na terra será tão
grande que logo no começo da eternidade os homens já terão que mudar para
outros planetas. “A Bíblia sugere que a terra será a sementeira de onde Deus
tirará povos para povoar muitos outros mundos”. “A terra renovada por Deus
ocupará o lugar central de um reino em constante expansão”. Exagerou o
“anglicano Arthur E. Bloomfield” (O Futuro Glorioso do Plante Terra, Ed. Betânia
BH. 4ª Edição 1979, pág.253) porque a vontade de Deus inicialmente era para que
o homem viesse a frutificar, multiplicar e encher a terra, então conclui-se que, no
momento que já viesse a ficar cheia, Deus providenciaria um meio, uma
paralisação ou permitiria uma esterilização ou coisa assim, Deus não disse que
depois de cheia a terra, levaria a raça humana para outro planeta ou coisa igual
(Gn. 1.28).
Outros sustentam que “os justos terão a sua morada eterna no céu, que será
aqui na terra já purificada e renovada” confundiu por completo o “protestante Ray
Summers” (O Que Acontecerá Depois da Morte, Celuz, Curitiba, 2ªedição, 1983,
pág. 68) porque a Igreja que já está em posição elevada e com corpos glorificados,
não pode se rebaixar a ponto de terra, ainda que seja a nova terra. Os lavados e
remidos pelo sangue de Jesus que foram arrebatados terão morada eterna dentro
da Jerusalém celeste e nunca vão se misturar com os naturais da terra.
Finalmente existe uma corrente que concorda com a geração natural aqui na
terra, que não exagera quanto ao número a ponto de mudança para outros
planetas, e que também não mistura o céu ou Jerusalém celeste com a terra “a
terra é para a nova geração, naturalmente: “E as nações andarão à Sua Luz (Ap.
21.24)”. Portanto, tudo indica que os seres naturais estarão habitando a nova
terra... orando, estudando e pesquisando, chega-se a esta conclusão”. Está
correto o entendimento e meditação do “Pastor assembleiano Orlando Camilo
Pacheco”.
A terra não contendo oceanos, aumenta já 2/3 da superfície; com pólos,
regiões desérticas e inaproveitáveis propícias à vegetação e habitação, comporta
sem dúvida 70 bilhões de pessoas, e ainda sobram áreas para o cultivo e
pastoreio (Gn. 1.29-30). Os animais já na eternidade serão novamente mansos e
dominados pelo homem. Jerusalém celeste emitirá raios de luz e poder sobre toda
155
a terra, o sol para sempre brilhará sete vezes mais e a lua nas 4 fazes terá o
brilho de um sol e as estrelas aumentarão o seu fulgor e o mundo nunca mais terá
fim.
O estudo da futura terra, por estar tão distante, não é muito difundido; não
tem relação direta com a pregação do evangelho para salvação em nossos dias,
mesmo assim existem os obstinados “Testemunhas de Jeová” que falsamente
ensinam que o céu será aqui na terra, além de outras aberrações. O importante
hoje é pregar a vida eterna como extraterrestre e moradia nas mansões celestiais
pela fé no Deus Filho “Jesus”.
10.5-NOVO CÉU. A Bíblia afirma por mais de uma vez que a Jerusalém celeste
descerá do céu (Ap. 21.2), aqui não é a mesma vez do versículo 10 do mesmo
capitulo, não quer se repetir e sim referir que, por duas vezes, a Jerusalém desce
do céu. No versículo 10, refere quando da descida para iniciar o milênio,
logicamente no final do milênio a cidade celeste pode voltar para o 3° céu, para
dar lugar ao domínio de Satanás por um pouco de tempo e realizado o juízo final
do 1° ou 2° céu; depois volta a Jerusalém do céu, o que está escrito no versículo
dois e não poderia o mesmo versículo relatar a mesma descida duas vezes e em
momentos distintos.
Toda a glória de Deus estará dentro da cidade e Deus atuará diretamente na
pessoa transformada, onde não haverá mais morte, pranto, clamor e dor, e o
poder de Deus renovará toda as coisas.
Deus em várias ocasiões, já habitou com o homem, tais como: no Éden,
patriarcas, tabernáculo; em Cristo e na Igreja pelo Espírito ainda permanece na
terra junto aos fiéis. Porém, naquele primeiro dia da eternidade, Deus estará real e
presente face a face. O tabernáculo é o conjunto dos santos, unido às hierarquias
celestiais; desce do céu e Deus com ele. Jeová estará ali (Ez. 48.35).
Jerusalém celeste será a capital do universo e exercerá uma supervisão real
e sacerdotal sobre as atividades da terra. As pessoas que vivem em templos de
carne e sangue sempre necessitam de assistência sobrenatural. Santo, Santo,
Santo é o Senhor, este é o principal serviço da Igreja nas alturas para todo o
sempre. Louvar.
Profecias da Bíblia! Um depósito sagrado ao alcance de todos, um
manancial da única sabedoria que gera a vida eterna. Bem aventurados aqueles
que lêem, ouvem e guardam estas profecias e que crêem no sangue de Jesus
para lavar as vestiduras.
156
“Fecha estas palavras e sela este livro até o tempo do fim” (Dn. 12.4).
Agora, João, recebe a ordem: “Não seles as palavras da profecia deste livro,
porque próximo está o tempo”. (Ap. 22.10). Então a ordem é para abrir, ler, meditar
e pregar para todos. E bem aventurado, bem sucedido, feliz, com sorte aquele
que lê, ouve e guarda as coisas que estão escritas na Bíblia, porque o
arrebatamento está chegando (Ap.1.3)
Você que ainda não tem fé no Deus Filho, ore: Senhor Jesus! Confesso que
és o Salvador, creio de coração que Deus Pai o ressuscitou dos mortos. Salva-me!
(Rm. 10.9).
Você que já crê no Cristo ore: Senhor Jesus! Ajuda-me a ser fiel até a morte,
e dá-me a coroa da vida! (Ap. 2.10). Amém, Deus nos abençoe.
Parabéns você leitor que ora termina o presente curso de DOUTORADO
com a ênfase em DIVINDADE e, realmente por meio da Palavra é a única forma
de conhecer e estudar Deus. Pela grandeza de um projeto conhece a grande de
seu Arquiteto.
O SBTe aguarda a defesa e sustentação escrita da tese e, a resposta de
todo questionário dessa ênfase e dos demais módulos para proceder a entrega do
diploma de DOUTOR EM DIVINDADE. Que Deus lhe abençoe.

100 QUESTIONÁRIOS COM RESPOSTAS ABERTAS E DISSERTATIVAS:

001-quais são os nomes usuais de Deus?


002-porque Deus manifesta em 3 pessoas?
003-onde está Deus?
004-o que é onipresença, onisciência e onipotência?
005-quanto tempo Deus gastou para criar tudo o que existe?
006-explique a diferença de paraíso terrestre, paraíso celeste, hades e 3º céu?
007-qual é o projeto de Deus para com a terra e a humanidade?
008-qual é o resumo do pensamento de Deus?
009-como nos veio a Bíblia?
010-qual é o resumo da palavra de Deus?
011-como Deus usava os profetas no passado?
012-como deve interpretar uma profecia bíblica?
013-qual o resumo da profecia de Daniel?
014-qual o resumo da profecia bíblica?
157
015-quais as 3 principais regalias da primeira nação que Deus escolheu?
016-qual a origem de Israel?
017-faça um resumo da vida de Israel do nascimento até Cristo?
018-faça um resumo da vida de Israel de Cristo até 1948?
019-faça um resumo da vida de Israel de 1948 até os nossos dias?
020-quando que se dará o período profético da 70ª semana de Daniel?
021-fale sobre a origem de Jerusalém, suas 3 destruições e 3 restaurações?
022-cite 7 curiosidades sobre Israel?
023-quais são os principais inimigos de Israel e porque esses paises são inimigos
milenares?
024-faça um comentário sobre faixa de Gaza, Colinas de Golã, Cisjordânia e ONP
de hoje?
025-qual o tamanho do atual e do futuro território de Israel e quais confrontantes
perderão territórios?
026-qual a fase profética estamos vivendo?
027-como viveu a Igreja do ano 33 até o ano 100?
028-como viveu a Igreja do ano 100 até o ano 1.000?
029-como viveu e como está vivendo a Igreja do ano 1.000 até a presente data?
030-o que você entende por arrebatamento?
031-como a Bíblia explica o arrebatamento?
032-quais as provas cristãs da veracidade do arrebatamento?
033-quais os sinais proféticos faltam para ocorrer o arrebatamento?
034-quais as bases infalíveis para acontecer o arrebatamento?
035-qual o dia, hora estação e geração que ocorrerá o arrebatamento?
036-o que significa profeticamente a data 5 de yar de 1948?
037-o que dizem os especuladores quanto à data do retorno de Cristo?
038-qual a Igreja correta que subirá ao céu?
039-para onde seremos arrebatados?
040-onde se situa e como é a Jerusalém Celeste?
041-como será o julgamento no Tribunal de Cristo?
042-qual a duração e como será a festa do nosso casamento com Cristo?
043-como é o mapeamento da Jerusalém Celeste?
044-o que ocorrerá na Terra, durante os sete anos após o arrebatamento da
Igreja?
045-como será a divisão e os acontecimentos da Grande Tribulação?
158
046-quem e como será a atuação do Anticristo?
047-ocorrerá salvação durante a grande tribulação?
048-quem serão as duas testemunhas?
049-qual a diferença de 1ª Besta e Anticristo?
050-qual a diferença de 2ª Besta e Falso Profeta?
051-o que significa o n 666?
052-quem serão os 144 mil israelitas?
053-quando Roma será destruída?
054-onde será o palco do Armagedom?
055-como será o advento de Cristo?
056-como será o desfecho final da 3ª Guerra?
057-quando ocorrerá o milênio?
058-como será o reinado de Cristo e da Igreja no Milênio?
059-quais serão os habitantes da terra no milênio?
060-quantos anos viverão os habitantes durante o milênio?
061-haverá doença e morte durante o milênio?
062-haverá salvação durante o milênio?
063-haverá indústria e tecnologia durante o milênio?
064-haverá guerra e problemas naturais durante o milênio?
065-como será a vida dos animais durante o milênio?
066-como serão os vegetais durante o milênio?
067-como e onde estará a Igreja durante o milênio?
068-como e quando terminará o milênio?
069-quanto será a quarta e última guerra da terra?
070-o que é juízo de fogo?
071-qual a última transição que haverá na terra?
072-como será o juízo final de satanás?
073-quanto e onde será o juízo final do trono branco?
074-quantos serão condenados até no momento do arrebatamento?
075-já por quantos anos vive o ser humano na face da terra desde a criação?
076-quantos serão condenados oriundos da GT, Milênio e pouco de tempo?
077-quem e quantos entrarão na nova terra?
078-quem será o Juiz no tribunal do Trono Branco?
079-como será o processo de julgamento?
080-onde poderá estar localizado o inferno e onde será o lago de fogo?
159
081-qual a diferença da capital espiritual Jerusalém Celeste com a natural
Jerusalém terrestre?
082-será a terra queimada e destruída?
083-será o mar destruído e desfeito?
084-será o Jardim do Éden restaurado?
085-como e quem serão os habitantes da nova terra?
086-onde e como será o céu?
087-existem vidas biológicas ou humanas em outros planetas?
088-os habitantes da nova terra poderão visitar o universo?
089-os habitantes do céu poderão visitar a terra e outros planetas?
090-qual o tipo de roupa usarão os habitantes da nova terra?
091-qual o tipo de roupa usarão os habitantes da Jerusalém Celeste?
092-cite os nomes de 50 deuses da antiguidade, jurisdição de fé e significado?
093-cite os nomes de 50 deuses da atualidade, jurisdição de fé e significado?
094-cite as 10 maiores religiões do mundo atual, paises abrangentes e número de
fieis?
095-qual é o momento profético em que estamos vivendo?
096-quais são os momentos proféticos que ainda estão para acontecer nesse
começo de século e os que acontecerão nos próximos 1.100 anos?
097-como você explica e comenta a frase “abençoarei os que te abençoar e
amaldiçoarei os que te amaldiçoar?”
098-qual a diferença de Israel Nação e Israel Espiritual?
099-quais e quantas denominações evangélicas genuínas e heréticas existem na
sua cidade e no seu país?
100-quais as 5 maiores denominações existentes em sua cidade, quando foram
fundadas e números de fieis?
160
COMO FAZER O CURSO, ESCOLHA E DEFESA DA TESE
ESCRITA.

COMO FAZER O CURSO:

O presente Curso de Doutorado em Deus pode ser feito por obreiros


evangélicos de todas as denominações e hierarquias em geral e intelectuais
diversos, é livre e a distancia, apenas para fins religiosos nas igrejas. É composto
de 6 apostilas em módulos; o aluno deve responder todas as 600 perguntas de 3 a
10 linhas cada resposta (100 neste módulo de ênfase e especialidade em
Divindade e 500 no final dos demais módulos, cada questão vale um ponto, 600
questões é igual a 600 pontos e mais 100 pontos da defesa da tese que é
imprescindível a apresentação, total geral do curso e provas 700 pontos e o aluno
deve obter no mínimo 70% de aproveitamento ou sejam 490 pontos para ser
aprovado), o curso tem carga de 1.400 horas aulas; questões por ordem de
módulos; são perguntas dissertativas e abertas e responda sempre com
referencias bíblicas, datas e região geográfica, fazendo consultas em livros,
comentários de Bíblias e entrevistas com idosos na fé. Digitadas ou datilografadas.
Que deverá ser remetido de volta no prazo médio de 90/180 dias, com estudos
diários de 9 a 18 horas e; juntamente com a defesa da tese escolhida para
correção, avaliação e emissão de diploma e carteira, não interferimos no costume
da igreja do aluno e por isso aumentamos a relação de opções dos títulos das
teses para que o aluno possa escolher uma de acordo com os costume da igreja
onde for membro. Fica facultativa a festa de formatura e a cargo do aluno, bem
como vestimentas talares (beca e chapéu) e anel, convide autoridades, demais
igrejas e publique na imprensa e remeta cópia para arquivo do SBTe. Tire xerox
em cores do seu diploma e fixe na secretaria da igreja, gabinete pastoral e na sua
residência. Com a conclusão do Doutorado, o doutorando estuda todas as
matérias do curso de Pastor, porém recebe apenas o diploma de Doutor em
Divindade. Caso o doutorando se interessa pelo curso de pastor ou mestrado,
deve entrar em contato com o SBTe para novos entendimentos.
161
ESCOLHA E DEFESA DA TESE ESCRITA.
Abaixo citamos 20 títulos das teses, das quais o doutorando deve escolher
e optar por apenas uma para desenvolver e defender por escrito, sustentando os
argumentos com conteúdo inédito e de acordo com as técnicas da metodologia
científica da escrita e da literatura, técnicas de redação inclusive com divisão
capitular e paginação, índice, apresentação e dedicatória; com prólogo trama e
epílogo; referencias e biografias. Não pode ser apenas dissertação, tem que
defender alguma posição para se enquadrar em tese de doutorado e justificar ser
realmente um trabalho de doutor (o mais profundo que possa existir na área e
esgotar todos os assuntos e conhecimentos na matéria e conteúdo escolhido).
Digitar no mínimo 20 laudas e remeter para a banca examinadora do SBTe
corrigir, avaliar e emitir o diploma. Os títulos opcionais:
01-Alma e Espírito;
02-Data da criação dos anjos;
03-Data da criação dos elementos que Deus usou para formar a terra e o universo;
04-Trindade Santa;
05-Transubstanciação dos elementos “pão e vinho” da Santa Ceia;
06-Anjos que se encarnaram e gigantes na terra;
07-Árvore da Vida;
08-Predestinação;
09-Diferença entre línguas espirituais, línguas dos anjos, dom de língua e dom de
idiomas;
10-Número de idiomas pátrios de bênçãos que foram falados no dia de
pentecostes;
11-Número de idiomas pátrios de maldição que foram criados na torre de babel;
12-Surgimento da raça negra e dos japoneses tendo como origem em Adão;
13-Paralelo de Israel nação e Igreja Espiritual;
14-Animais pré-históricos e arca de Noé;
15-Pecado e Sangue do Cordeiro;
16-Reforma Protestante;
17-Livros Apócrifos;
18-Céus;
19-Hades, Inferno e Lago de Fogo;
20-Juízos Bíblicos.
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Currículo: Pr.Dr.Omar Silva da Costa, nasceu em 1956, casado, 3 filhos, pastor,
advogado, administrador de empresas é pós-graduado em Direito Empresarial (Universidade
de Ribeirão Preto-SP) e em Combate e Prevenção às Drogas pela Universidade de
Brasília/SENAD; Dezenas de diplomas e certificados de cursos e especialização em diversas
áreas concluídos no Brasil, Egito, Israel etc; também estudou em Faculdade de Economia
“Moura Lacerda” Ribeirão Preto-SP. e, Filosofia Ciências e Letras; já lecionou ‘DIREITO e
Outros Conteúdos” por vários anos em Escolas e Faculdade estaduais e particular e, foi
diretor e lecionou em Seminário de Teologia; Mestre em Bíblia e Doutor em Divindade; foi
diretor do “Seminário Brasileiro de Teologia” com 18 cursos religiosos, sociais e jurídicos;
Missionário por vários anos (construiu, fundou e presidiu várias igrejas); proferiu milhares de
ministrações, cursos e palestras religiosas e antidrogas (para mais de 50 mil alunos em
escolas) no Brasil e exterior; é conselheiro e já foi presidente do Conselho Nacional de
Pastores, Ministros e Missionários do Brasil e, da Associação dos Missionários Evangélicos
de Minas Gerais; escritor teológico com 34 livros (com várias edições, lido em dezenas de
países), inclusive o best selers “Escola e Comunidade no Combate às Drogas”(doou mais de
10 mil livros para escolas), “Terceira e Quarta Guerras do Apocalipse”,”Administração
Eclesiástica - Como Crescer a sua Igreja de 50 para 700 membros, de 300 para 5.000 e de 3
mil para 40 mil; com 350 projetos para duplicar a quantidade de membros, obreiros e caixa a
cada 90 dias” etc; professor de curso bíblico desde 1977. Ungido a pastor pela Assembléia
de Deus em 1991 (mas o SBTe é interdenominacional e a diretoria de fato é composta por
pastores de diversas denominações). É habilitado por lei estadual e federal e MEC, para
magistério de 2º e 3º graus. Membro da “Academia de Letras do Brasil Central”, membro e
conselheiro das: “Academia Brasileira de Oradores Evangélicos”,”Academia Brasileira de
Mestres e Educadores”,”Academia dos Escritores e Compositores do Brasil” e “Associação
Brasileira dos Pastores, Ministros e Missionários”. Assessor Jurídico voluntário e conselheiro
de fato de várias convenções e, da ABECAD. Membro dos Conselhos de Pastores Latino-
americanos e, Hispano-americano. Outras Obras do Autor: 1-Namoro e Casamento; 2-
Pecado e Santidade do Sexo; 3-Segredo Conjugal; 4-Apocalipse e Profecias; 5-Época da
Colheita; 6-Curso de Teologia; 7-Dízimos e Ofertas; 8-Convenção; 9-Escola e Comunidade;
10-Dramaturgia – Viva a Vida sem Drogas; 11-Tabagismo, O Amigo do Câncer; 12-
Comentários ao Código Civil; 13-Comentários ao Código Penal; 14-Comentários ao CNT; 15-
Comentários à CLT; 16-Curso de Oratória Política; 17-Projeto Reeleição; 18-Regimento
Municipal; 19-Curso de Oração, Jejum e Intercessão; 20-Curso de Profecias; 21-Futuro
Território de Israel; 22-Diário na Terra Santa; 23-Homossexual, doença Espiritual ou Carnal;
24-Curso de Processo Trabalhista; 25-Curso de Processo Previdenciário; 26-Curso de
Processo de Danos Morais e Materiais; 27-Modelos de Petições e Requerimentos; 28-
Segredos da Maçonaria; 29-Contradições do Alcorão de Alá com a Bíblia de Jeová; 30-
Arrebatamento e Grande Tribulação; 31-Milênio e Juízo Final; 32-Doutor em Divindade; 33-
Mestre em Bíblia e, 34-Curso de Pastor (no prelo ISRAEL! DO HOLCAUSTO AO 1º MUNDO)
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