1. Introdução
Desta forma, o educador deve levar aos seus alunos atividades que permitam
uma movimentação variada e exploradora do corpo e do próprio ambiente em
que estão situados. Sempre adequados ao grau de desenvolvimento em cada
etapa da vida escolar e faixa etária dando-lhes plena liberdade e espontaneidade
de movimentos como saltar, correr, girar, arremessar, etc. Permitindo assim,
vários benefícios como desinibição para participação das aulas, descarga de
agressividade, manutenção da saúde e até corrigindo equívocos de atitude
(Barros; Barros,1972).
Essas questões tornam-se cada vez mais pertinentes já que a educação física
presente nos currículos escolares, é muitas vezes o momento em que a criança
tem para a pratica de uma atividade física. Pois, cada vez mais a maioria das
crianças vivem isolados em apartamentos, em frente à televisão, ao computador
e rodeado de guloseimas e frituras, tornando-se um hábito, contribuindo para o
surgimento de futuros sedentários.
2. A Educação
Na visão de Kunz (1991) a educação jamais pode ser neutra, já que, ou conduz
à domesticação ou à libertação. Há sempre uma influência mútua entre
educação e contexto social, o que faz com que na relação educador/educando
exista sempre uma dialética de “adaptação e resistência”. Desta forma, a ação
educacional configura-se uma determinada relação de poder, enquanto existirem
diferenças entre adulto-educador e jovem-educando. Ou seja, enquanto uma
interação na qual a educação é entendida como uma reação social ao simples
fato de que crianças e jovens estão em fase de desenvolvimento.
Portanto, a essência da educação é fazer com que “os homens sejam capazes
de realizar as tarefas sociais e profissionais que lhes couberem, e de pôr-se à
altura das possibilidades do desenvolvimento cultural e pessoal que é possível
alcançar mediante sua participação”. Tornando assim comprometidos com a
humanização e com a transformação da sociedade, independente do âmbito
especifico de conhecimento (Gonçalves, 1994).
Nos anos 70, a educação física passa a ser caracterizada como esporte,
considerada como fator que poderia colaborar na melhoria da força de trabalho
da economia brasileira. Neste período estreitaram-se os vínculos entre o esporte
e nacionalismo, influenciados pela Copa do Mundo de 1970 (Parâmetros
Curriculares Nacionais, 1997).
6. Esporte na escola
O espaço e o sentido da Educação Física e dos Esportes são intensamente
reavaliados no contexto do processo educacional brasileiro. Múltiplas são as
iniciativas que buscam estudar e debater as questões que envolvem a educação
física e o esporte em relação ao seu papel na vida individual, dentro das escolas
e em todas as manifestações e instituições sociais (SANTIN, 1987).
Ao contrário do que muitos pensam a educação física escolar não deve ser
totalmente dissociada do esporte, já que um de seus objetivos consiste em
promover a socialização e interação entre seus alunos, o que há de se
reconhecer que o esporte proporciona. O grande questionamento que se faz a
respeito do esporte na escola é que ele muitas vezes transfere para o aluno uma
carga de responsabilidade muito alta quanto à obtenção de resultados, o que
afeta a criança psicologicamente de uma forma negativa (Barros Neto, 1997).
Magill (1984) destaca que a palavra motivo oriunda do latim motivum, significa
“uma causa que põe em movimento”, e pode ser definida como um impulso que
faz com que se haja de certa forma. No entanto, a motivação não se demonstra
na mesma intensidade em todas as pessoas, pois temos interesses
diferenciados. Sendo assim, o professor deve estar consciente da busca por
conteúdos diversificados, para que se consiga atender aos interesses contidos
nas turmas, fazendo com que essa falta de previsão que a motivação manifesta,
não venha lhe causar dúvidas no que diz respeito à motivação de seus alunos.
Assim, Campos (1986) acredita que o professor deve ser o mediador entre os
motivos individuais e os legítimos alvos a serem alcançados pelos alunos. Pois,
o professor como o formador de opinião, pode ser um grande mediador dos
objetivos da escola para com seus alunos.
Considerações finais
Atividade proposta.
O aluno deverá fazer uma síntese do assunto abordado, destacando cada tópico.