Acidente rodoviário;
Atropelamento;
Colisão entre carros e com o separador;
Capotamento;
Queda;
Acções preventivas
Segurança viária
A instalação de um equipamento medidor de velocidade pode ocasionar diversos
problemas referentes à segurança e fluxo do tráfego. Sendo assim, demanda uma
sinalização específica para área de intervenção, para que se proteja tanto as vidas dos
trabalhadores envolvidos quanto dos usuários da rodovia. A sinalização tem a função de
informar os usuários, advertindo e sinalizando a existência de obras e das novas
condições de trânsito, regulamentando a velocidade e outras condições para a segurança
do local, ordenando adequadamente os veículos, para reduzir os riscos de acidentes e
congestionamentos, delineando o contorno da obra e suas interferências na rodovia
(DER/SP, 2006).
Sinalização de obras rodoviárias
PLACAS DE ESTREITAMENTO DA PISTA AO CENTRO, À ESQUERDA e À
DIREITA.
As placas OA-21A, AO-21B e OA-21C servem para advertir os motoristas que há um
estreitamento da pista reduzindo o número de faixas de trânsito. Normalmente são
utilizadas nas áreas de advertência e de canalização (CET, 2005).
ÁREA DE ADVERTÊNCIA
É a área onde são tomadas medidas para advertir e orientar os usuários sobre alterações
das condições normais da via, por exemplo, obras na rodovia. Precede a área de
transição. São utilizados cones e placas de orientação de redução de pista, e placas de
advertência para preparar para as alterações à frente. Dependendo das condições do
trafego, são necessários trabalhados sinalizadores utilizando bandeira. A distância dessa
área pode ser de 500m para obras executadas no acostamento, 1 km para obras na pista
e 1500m para obras na pista em rodovias com mais de três faixas de trânsito por sentido.
(DER-SP, 2006). 2.1.2.2.
ÁREA DE TRANSIÇÃO
É a área em que os veículos se deslocam sua trajetória normal para outras faixas ou
áreas ao lado, quando haja o bloqueio da pista de rolamento ou parte dela. O
comprimento das áreas de transição, os “tapers” variam de acordo com a velocidade
regulamentada para a rodovia e a distância do bloqueio na pista. Utilizam-se os
dispositivos para canalizar e a sinalização necessária para indicar as novas orientações
ou regulamentar os comportamentos obrigatórios. (DER-SP, 2006)
Segundo o manual de sinalização rodoviária (DER-SP, 2006), fechar ou reduzir uma
faixa de trânsito, requer a adoção dos seguintes comprimentos de tapers: se a velocidade
de regulamentação da rodovia for de até 60 km/h, no mínimo 100 metros; se a
velocidade de regulamentação da rodovia for de 70 e 90 km/h, no mínimo 150 m e se a
velocidade de regulamentação da rodovia for igual ou superior a 100 km/h, no mínimo
200 m, no mínimo.
ÁREA DE PROTEÇÃO
É a área que serve garantir condições de segurança tanto para os trabalhadores quanto
para o tráfego. Ela antecede o trecho em obras, devendo estar livre de equipamentos,
veículos e materiais. Utilizam-se os dispositivos para canalizar e a 23 sinalização
necessária para delimitar essa área. O comprimento dessa área varia de 30 a 60 m.
(DER-SP, 2006).
ÁREA DOS SERVIÇOS, OBRAS OU INTERFERÊNCIAS
É a área onde efetivamente são executados os trabalhos. Deve ser delimitada e
protegida, com acesso permitido exclusivamente a trabalhadores e veículos de serviço.
Determina-se a extensão dos serviços, buscando compatibilizar garantindo espaço
suficiente para a realização segura dos trabalhos interferindo o mínimo possível no
fluxo de tráfego. Utilizam-se os dispositivos de canalização delimitando a área dos
serviços e a sinalização necessária para indicar e regulamentar os comportamentos
obrigatórios (DER-SP, 2006).
ÁREA DE RETORNO À SITUAÇÃO NORMAL
É a área, que sucede a área dos serviços, onde os usuários são reconduzidos às faixas de
tráfego normais da via, através de faixa de transição de pista, taper, e de informações
avisando fim das restrições e volta às condições normais de trânsito. O comprimento do
taper deve ser de, no mínimo, 30 m. São utilizados instrumentos de canalização que
permita demarcar a faixa de transição e a sinalização de “Fim das Obras” (IO-12) e do
retorno da velocidade regulamentar normal na pista (R-19) (DERSP, 2006).
Custo incorrido para implementação de cada EPC necessário para a actividade
Referências
DER-SP, Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo - Manual de Sinalização
Rodoviária Obras, Serviços de Conservação e Emergência, 2006.
CET, Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo - Manual de Obras – Ver. 1 –
04/2005.
DAER-RS, Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem. Instrução para
Sinalização Viária.
https://www.arseg.ao/spapi/api/v1/public/download Acessado: 07.12.2021, 22:31