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na figura de Herbert Spencer. Assim como Comte, Spencer busca expor sistematicamente o tema,
objetivos e perspectivas da sociologia.
Inobstante, Weber faz uma réplica ao movimento positivista, na medida em que, rompe com os
desígnios do mesmo. Essencialmente, são introduzidas as circunstâncias históricas como aspecto chave de
qualquer estudo social, já que, segundo Weber e sua corrente idealista, o entendimento pleno de um
ambiente social é condicionado ao exame de toda a diversidade e processos ocorridos na região em
questão. Este ensejo de observação de especialidades sociais é aprofundado pelo sociólogo brasileiro
Guerreiro Ramos onde, de acordo com sua obra Redução Sociológica, enfatiza que, “a redução é uma
atitude metódica que tem por fim descobrir os pressupostos referenciais de natureza histórica dos objetos
e fatos da realidade social”. Finalmente, pode-se dizer que Weber defendia a sociologia como um
processo interpretativo e sistemático. Como remate, é válido considerar os aspectos intrínsecos a vida de
Weber, como o fato de sua origem protestante que exerceu certa influência, principalmente em sua
metodologia sociológica.
Nesse seu trabalho ele tinha a intenção de examinar as implicações das orientações religiosas na conduta econômica dos homens, procurando avaliar a
contribuição da ética protestante, em especial o calvinismo, na promoção do moderno sistema econômico.
Um dos principais legados substanciais de Weber é a sua descrição das características do capitalismo moderno. Weber considerou o capitalismo como um sistema
em evolução, de modo que o capitalismo atual tem algumas características bastante diferentes daqueles no início do capitalismo moderno. Ele não fez, no
entanto, consideram a actividade comercial e capitalista como algo novo na era moderna, uma vez que tal comportamento tinha existido na maioria das
sociedades em earliertimes, bem como em outras sociedades consideradas não-capitalista, no momento presente. Sob o capitalismo moderno, no entanto, as
atividades de um padrão um pouco diferente e natureza ocorreu daqueles nas outras formas de capitalismo. As convicções religiosas desses puritanos os
levavam a crer que o êxito econômico era como uma bênção de Deus. Aquele definia o capitalismo pela existência de empresas cujo objetivo é produzir
o maior lucro possível, e cujo meio é a organização racional do trabalho e da produção. É a união do desejo do lucro e da disciplina racional que
constitui historicamente o capitalismo.