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UNIVERSIDADE DE UBERABA

KELLY CRISTINA ALCÂNTARA LACERDA


THAÍSA NICOLY DA SILVA FREIRE

RELATÓRIO SNIFFY
PSICOLOGIA EXPERIMENTAL
UBERABA/ MG
2022
UNIVERSIDADE DE UBERABA

KELLY CRISTINA ALCÂNTARA LACERDA


THAÍSA NICOLY DA SILVA FREIRE

RELATÓRIO SNIFFY
PSICOLOGIA EXPERIMENTAL

Trabalho apresentado a Universidade de


Uberaba, como parte das exigências a
conclusão da disciplina de Teorias e Técnicas
Psicoterápicas I, parte teórica, do sexto
período do curso de Psicologia.
Orientadora: Prof(ª) Paula Santana Carvalho

UBERABA/ MG
2022
1 – INTRODUÇÃO

Nossa experiência tem como objetivo, através da prática com o Sniffy, rato virtual,
o qual demos o nome de Stuart Little, onde o mesmo se encontra em uma caixa que
simula a Caixa de Skinner, a aprendizagem do comportamento operante, a Modelagem e a
Extinção do Comportamento, em que o indivíduo opera sobre o meio na relação entre
estímulo do ambiente onde o sujeito está inserido e a resposta emitida por ele, através da
análise do comportamento animal e do condicionamento operante, no qual foi estudado e
analisado segundo a teoria de Análise do Comportamento do psicólogo americano Skinner.

Palavras-chave: Caixa de Skinner; modelagem; extinção; condicionamento operante.


2 - EXPERIMENTOS

2.1 - Experimento 1: Linha de base – medida do nível operante

Nesta primeira prática será observado e registrado o comportamento do


sujeito antes que ele passe pela manipulação experimental. Serão observados os
comportamentos do rato considerando ser esta a primeira vez que ele entra em uma caixa
de condicionamento. Esta prática recebe o nome de Linha de Base ou Nível Operante e nos
informa em qual nível o sujeito opera ou atua sobre o ambiente. O comportamento
operante é aquele que produz mudanças no ambiente, e que é afetado por essas mudanças.
O registro do nível operante consiste em observar e anotar a frequência com que um
organismo emite um ou mais comportamentos. Neste experimento estaremos interessados
na frequência de alguns comportamentos do animal, principalmente a resposta de pressão à
barra, medindo o nível operante deste comportamento para posterior comparação.
Conhecer o nível operante nos permite identificar o repertório comportamental do sujeito,
o que favorece na escolha de algum comportamento para ser reforçado/modelado
posteriormente. A modelagem sempre partirá daquilo que o sujeito é capaz de fazer, para
então aprimorá-lo aumentando a frequência deste comportamento através do reforço.

Comportamentos observados:

Erguer-se; farejar; limpar-se; e pressionar a barra.

Objetivo:

Obtenção de um registro que permita a comparação posterior das mudanças que ocorrem
no comportamento do sujeito depois do condicionamento.

Procedimento:

1. Abrir o programa, vá em “Save as”, e salve em seu RA como “Experimento 1”.


2. Observar e anotar a frequência dos comportamentos do animal minuto a minuto. Em
cada minuto será anotado quantas vezes o animal emite cada um dos comportamentos
observados. A duração do procedimento será de 15 minutos.
FOLHA DE REGISTRO: EXPERIMENTO 1 - MEDIDA DO NÍVEL OPERANTE

Sujeito: Stuart Little Data:


17/03/2022
Início: 19:20 h Término: 19:35 h

E - Erguer- F - Farejar RPB - Resposta de


MINUTO L - Limpar-se
se pressão à barra
Exemplo IIII II I I
1 03 08 04 01
2 04 10 02
3 04 05 07
4 02 11 04
5 05 07 06 01
6 08 02 01
7 05 05 04
8 03 05 05
9 05 06 03 01
10 05 08 05
11 04 05 07
12 05 05 02
13 05 09 06
14 07 07 05
15 05 06 05 01
Total 70 99 66 4

EXERCÍCIOS:

1. Explique o objetivo do experimento e sua relação com a Modelagem.


R: O experimento teve duração de 15 minutos, onde pudemos observar os comportamentos
operantes de Stuart (ainda sem modificações experimentais em seu comportamento) que
eram: erguer-se (70 vezes), farejar (99 vezes), limpar-se (66 vezes) e pressionar a barra
(RPB – 04 vezes). O objetivo do experimento foi entender o comportamento que é vindo
dele e assim poder condicionar e, também, mostrar quais comportamentos Stuart Little iria
apresentar antes da aprendizagem de resposta de pressão à barra. A sua relação com a
modelagem é que a modelagem é um reforçamento diferencial e ela é usada para ensinar
um comportamento novo, onde consiste em reforçar alguma resposta que vai obedecer a
alguns critérios e não vai reforçar outras respostas similares, por exemplo, se queremos que
ele se cheire, vamos reforçar e caso ele não se cheire e se limpe, não vamos reforçar.
2. Calcule a taxa de resposta para cada um dos comportamentos do animal.
Fórmula: Taxa de resposta = número total de respostas observadas para cada
comportamento Tempo total de observação.
R: E: 70/15 = 4,67
F: 99/15 = 6,6
L: 66/15 = 4,4
RPB: 4/15 = 0,27

3. Faça um gráfico de barras apontando cada um dos comportamentos do animal


(eixo x) e sua respectiva taxa de resposta (eixo y). Descreva o que este gráfico está
mostrando.
2.2 - Experimento 2: Treino ao Comedouro

O experimento de treino ao comedouro é um processo intermediário para o


experimento de modelagem. Será necessário que o animal aprenda a localização do
comedouro, para que posteriormente seja modelado na resposta de pressão à barra. No
treino ao comedouro também há um processo de aprendizagem ocorrendo (aprendizagem
por associação de estímulos – condicionamento clássico), em que o animal compreende
que o som que é emitido pela barra sinaliza a presença de comida. Neste experimento
observamos a efetivação desta aprendizagem através do recurso Janela da Mente (MIND
WINDOWS) fornecida pelo programa. Outra forma de observar a aprendizagem é medir o
tempo de reação (TR) do animal. Percebe-se que este tempo de reação irá diminuir ao
longo do experimento.

Objetivo:
Treinar o animal para a localização do comedouro e associação do som com a comida

Variáveis manipuladas:
Variável Independente: privação (48 hs), oferecer comida juntamente com o som
Variável Dependente: aprendizagem observada a partir da diminuição do TR

Procedimento:
1. Oferecer reforço (através da barra de espaço ou do cursor), esperar até que o animal
termine de comer e então oferecer o próximo reforço.
2. Proceder desta forma até que a barra “SOUND FOOD” (associação som + comida) do
gráfico MIND WINDOWS esteja em seu ponto máximo.
3. Anotar o tempo de reação do animal para cada tentativa. TR é o tempo gasto entre o
acionamento da barra (oferecer a comida) pelo experimentador e o momento em que o
animal começa a comer (em segundos).
FOLHA DE REGISTRO: EXPERIMENTO 2 - TREINO AO COMEDOURO

Sujeito: Stuart Little Data:


24/03/2022
Início: 19:20 h Término: 19:35 h

TEMPO DE
TENTATIVA TENTATIVA TEMPO DE REAÇÃO
REAÇÃO
01 04 31
02 16 32
03 03 33
04 10 34
05 02 35
06 12 36
07 08 37
08 03 38
09 02 39
10 08 40
11 03 41
12 02 42
13 08 43
14 03 44
15 03 45
16 03 46
17 03 47
18 03 48
19 03 49
20 03 50
21 03 51
22 04 52
23 06 53
24 02 54
25 04 55
26 02 56
27 06 57
28 09 58
29 03 59
30 03 60
EXERCÍCIOS:

1. Faça uma relação do resultado de seu experimento com o Condicionamento


Clássico.
R: O objetivo desse experimento foi treinar o Stuart para encontrar sua comida no lugar
exato toda vez que ele ouvisse o barulho da barra sendo pressionada, onde era liberada
comida sempre que ele se aproximava dela, até que ele associou o som de pressão da barra
com a comida. O experimento durou 15 minutos até que Stuart aprendesse a retornar ao
comedouro sempre que ouvisse o som da barra sendo pressionada, ou seja, ele associou o
som à liberação da comida, tornando assim um estímulo condicionado, levando-o ao
comedouro sempre que ouvia o som.

2. Calcule a média do Taxa de Reação para as primeiras 10 tentativas e para as


10 últimas. Há diferença entre elas? O que isto pode dizer em termos de
aprendizagem?
R: 10 primeiros números:
4+16+3+10+2+12+8+3+2+8 = 68 / 10 = 6,8
10 últimos números:
3+3+4+6+2+4+2+6+9+3 = 42 / 10 = 4,2
O tempo de reação diminui, então ele ficou condicionado quanto mais estimulado ele foi,
mais condicionado ele ficou.
2.3 - Experimento 3 – Modelagem

A técnica de modelagem é resultado de estudos de laboratório que pretendem


inicialmente instalar uma resposta no sujeito experimental, a fim de estudar como essas
respostas podem estar sob o controle de determinadas variáveis. A modelagem é baseada
no reforço diferencial: em estágios sucessivos algumas respostas são reforçadas e outras
não. À medida que o ato de responder se altera os critérios para o reforço diferencial
também mudam, em aproximações sucessivas da resposta a ser modelada. Por isto
devemos evitar o reforço demasiado a um comportamento intermediário, aguardando que o
organismo apresente uma resposta mais próxima à do nosso objetivo final. No nosso caso a
resposta a ser modelada é a RPB e vamos consequenciar as respostas que desejamos
fortalecer, deixando de reforçar as respostas cuja frequência pretendemos diminuir. De
acordo com o repertório de comportamentos do sujeito observados na Linha de Base,
gradativamente aumentaremos a complexidade das respostas. Um importante aspecto a ser
lembrado é que o reforço seja dado logo após a emissão do comportamento. Essa
sequência temporal (resposta-reforço) é importante e deve ser empregada de maneira
precisa e imediata, e será fundamental para a aprendizagem do animal.

Procedimento: O processo de modelagem geralmente é dividido em três fases: inicial,


intermediária e final.
1. Fase inicial: ofereça a comida quando o animal se levantar de frente para a parede de
trás em qualquer lugar da caixa operante. Repita este procedimento algumas vezes.
2. Fase intermediária: ofereça a comida apenas quando o animal se levantar próximo ao
comedouro.
3. Fase final: ocorre quando o animal já estiver apertando a barra em torno de 5 a 10 vezes
seguidas. A partir deste critério não há mais necessidade de reforçar o animal, apenas
permita que ele continue pressionando a barra. Quando as colunas “BAR SOUND”
(associação barra + som + comida) e “ACTION STREENGTH” (força da ação –
associação entre o comportamento e a comida) estiverem em seu ponto máximo salve e
encerre o experimento.
Observação: se o Sniffy, ao pressionar a barra, se levantar por duas ou mais vezes e não
apertar novamente será necessário que você continue oferecendo o reforço por mais
algumas vezes.
Importante: Você deverá anotar quantos reforços você ofereceu ao animal, quantas vezes
ele apertou a barra e o tempo total de duração do experimento.
FOLHA DE REGISTRO: EXPERIMENTO 3 – MODELAGEM

Sujeito: Stuart Little Data:


31/03/2022
Início: 19:25 h Término: 20:15 h

RPB – RESPOSTAS DE PRESSÃO À BARRA


FASE INICIAL FASE INTERMEDIÁRIA FASE FINAL
MIN MIN MIN
25 EEE 57 E 10
26 EE 58 SEEESSSSS 11
27 ESSE 59 ESESSEEESEEEEE 12
28 S 00 ESSESSSSESSEES 13
29 EE 01 EESESESSESSSSESSE 14
30 EEE 02 SSESESSEESEEEE 15
31 E 03 SESSSEESESE
32 SE 04 ESESSSES
33 EEE 05 SSEEESS
34 06 SEESESSSESSSSESS
35 EE 07 SSEEEESESEE
36 08 SSEESESESESE
37 09 ESEEESESESEESSE
38 E 10 SESSSSSSEE
39 SE 11 ESSEESSEEESEEE
40 12 SEEESSESESESSE
41 EE 13 EEEESSE
42 E 14 SESSESSEESESEEE
43 E 15 SSSEESSES
44 E
45 EE
46 EE
47
48 E
49 EEE
50
51 ES
52
53 EEEE
54 ESSS
55 E
56 SSSEEESEES
57 EEEEEESSES

EXERCÍCIOS:

1. Calcule a taxa de RPB do animal. Compare com a taxa da RPB obtida no


experimento de medida do nível operante.
R: 15/32=0,46
76/7= 10,85
34/5= 6,8

2. Discuta estes dados em termos de Condicionamento Operante e o papel do


Reforço.
R: Start começou a fase intermediária já condicionada. O objetivo desse experimento, foi
ensinar ao Stuart o comportamento de pressionar a barra, onde inicialmente, era liberada
comida toda vez que ele se levantasse, em qualquer parte da parede no fundo da caixa,
próximo a barra. Ao longo do experimento, foi reforçado o comportamento apenas quando
ele ficava em pé próximo da barra, depois, a comida só era liberada quando ele ficava em
pé em frente à barra, e após alguns reforços, a comida só era liberada quando o próprio
Stuart pressionava a barra, assim, quando ele pressiona a barra e recebe o alimento,
aumenta esse comportamento de pressão à barra e assim, consolida a aprendizagem. Na
falta da comida, é provável que qualquer comportamento que Stuart realize para obtê-la
volte a ser repetido, qualquer comportamento que tenha como consequência a produção de
comida vai ser reforçado para que aconteça de novo.
2.4 - Experimento 4 – Extinção

Esta prática procura verificar se a RPB é mantida pelas suas consequências, em


outras palavras, se a RPB ocorre por causa de sua consequência (obtenção de reforço). Para
testar esta confirmação iremos romper a relação de contingência entre a resposta e o
reforço. Quando procedemos desta forma estamos realizando a prática denominada de
extinção, que é o oposto do reforçamento. Pode parecer um raciocínio muito simplista,
porém, mostra uma ocorrência comum em nosso ambiente: a perda de reforçadores
(perdemos pessoas queridas, terminamos o namoro, perdemos objetos de estimação,
perdemos amizades ou carinho das outras pessoas, dentre tantas outras “suspensões de
reforçadores”). Sendo assim, quando perdemos uma fonte de reforço é importante parar de
emitir aquele comportamento associado com a obtenção daquele reforço, e investir (ou
aprender novos comportamentos) em outras fontes que possam ser reforçadoras. Porém,
passar por um processo de extinção não é fácil, pois pode inicialmente gerar respostas
emocionais (como raiva, tristeza, ansiedade), aumentando a frequência do comportamento,
para que apenas posteriormente entre em extinção. Existe também a possibilidade de haver
o que denominamos de resistência à extinção ou mesmo depois que o comportamento foi
extinto, pode ocorrer a recuperação espontânea. Assim, nesta prática verificaremos se
ocorrerá uma diminuição do responder (RPB), após a suspensão do reforço.

Procedimento:
Suspenda o reforço e inicie as anotações da RPB apresentadas. O experimento termina
quando Sniffy, em um intervalo de 5 minutos, apertar a barra por no máximo 2 vezes. Você
também pode observar as barras “BAR SOUND” (associação barra + som + comida) e
“ACTION STREENGTH” (força da ação – associação entre o comportamento e a comida)
diminuírem e atingirem o ponto mínimo.
FOLHA DE REGISTRO: EXPERIMENTO 4 – EXTINÇÃO

Sujeito: Stuart Little Data: 07/04/2022


Início: 19:18 h Término: 19:38 h

MINUTO RPB OBSERVAÇÕES


18 07
19 17
20 22
21 07
22 10
23 04
24 01
25 02
26 01
27 02
28 00
29 01
30 00
31 02
32 00
33 01
34 00
35 00
36 00
37 01
38

EXERCÍCIOS:
1. Relate a duração total do experimento de extinção. Compare esta duração com
os resultados de outro colega (cite o nome do colega cujo animal está sendo
comparado). Discuta os dados com relação ao conceito de Resistência à Extinção.
R: O experimento teve duração de 20 minutos.

2. Foi possível observar o efeito de aumento da frequência de RPB no início da


extinção? Mostre isso através de seus dados (elaborar um gráfico com os dados).
R: Na extinção foram retirados de Stuart dois reforços: a comida e o som, diminuindo a
chance desse comportamento se repetir, pois ele pressionando a barra repetidas vezes e a
comida não sendo liberada, há a suspensão / diminuição do reforço a cada comportamento,
voltando assim, para o nível operante. Observamos um comportamento rápido e frequente
de pressão à barra, mas aos poucos, foi diminuindo até ser extinto, pela não liberação da
comida.
2.5 - Experimento 5 – Modelando comportamentos diferentes

No experimento de modelagem você condicionou o comportamento de Pressão à


Barra. Portanto, o animal associou que este comportamento produz o reforço que ele busca
no ambiente (caixa de Skinner). Agora, você poderá modelar outro comportamento do
animal, proporcionando assim oportunidade para que Sniffy faça a associação entre este
novo comportamento e a produção de reforço (comida). A modelagem é utilizada no
treinamento de animais reais e os princípios utilizados são os mesmos, embora em
ambiente real é exigido mais persistência e perspicácia do experimentador. O programa
permite a simulação da modelagem dos comportamentos:
Pedir (BEG)
Esfregar a face (FACE WIPE)
Rolar (ROLL)

Para modelar o comportamento de pedir (BEG): Sempre que o animal se erguer


olhando para frente (isto é, para você) em qualquer ponto da caixa, ofereça um reforço.
Obs. Quando o animal emitir este comportamento 10 vezes, ou mais, em um intervalo de 5
minutos, você pode notar que o programa passa a reforçar automaticamente este
comportamento à medida que Sniffy continua “pedindo” com uma frequência cada vez
maior. Note que a terceira barra (ACTION STRENGTH) do gráfico “Janela da Mente”
começará a subir, indicando que o animal está fazendo uma relação entre a ação (pedir,
rolar ou esfregar a face) e a consequência produzida (comida). Quando isso estiver
acontecendo, deixe que o programa reforce automaticamente o comportamento do animal,
caso isso não aconteça, continue reforçando o comportamento alvo manualmente (barra de
espaço do teclado).

Para modelar o comportamento de esfregar a face (FACE WIPE): Sempre que o


animal tocar a face com uma de suas patas, ofereça imediatamente o reforço. Ao longo do
experimento você notará que ora Sniffy toca a face, ora ele a esfrega. Reforce ambos os
comportamentos.
Obs. Quando o animal emitir este comportamento 10 vezes, ou mais, em um intervalo de 5
minutos, você pode notar que o programa passa a reforçar automaticamente este
comportamento à medida que Sniffy continua “esfregando a face” com uma frequência
cada vez maior. Note que a terceira barra (ACTION STRENGTH) do gráfico “Janela da
Mente” começará a subir, indicando que o animal está fazendo uma relação entre a ação
(esfregar a face) e a consequência produzida (comida). Quando isso estiver acontecendo,
deixe que o programa reforce automaticamente o comportamento do animal, caso isso não
aconteça continue reforçando o comportamento alvo manualmente (barra de espaço do
teclado).
Para modelar o comportamento de rolar (ROLL): Sempre que o animal abaixar sua
cabeça e posicioná-la entre suas patas traseiras (como se estivesse lambendo os genitais),
ofereça imediatamente o reforço. Ao longo do experimento você notará que ora Sniffy
coloca a cabeça entre suas patas traseiras, ora ele começará a agitar-se para frente e para
trás com a cabeça retraída entre as patas traseiras. Quando isso acontecer passe a reforçar
apenas este comportamento (retraimentos da cabeça). Quando este comportamento
acontecer com uma frequência maior, você começará a notar os primeiros comportamentos
de rolar do animal.
Obs. Quando o animal emitir este comportamento 10 vezes, ou mais, em um intervalo de 5
minutos, você pode notar que o programa passa a reforçar automaticamente este
comportamento à medida que Sniffy continua “rolar” com uma frequência cada vez maior.
Note que a terceira barra (ACTION STRENGTH) do gráfico “Janela da Mente” começará
a subir, indicando que o animal está fazendo uma relação entre a ação (pedir, rolar ou
esfregar a face) e a consequência produzida (comida). Quando isso estiver acontecendo,
deixe que o programa reforce automaticamente o comportamento do animal, caso isso não
aconteça continue reforçando o comportamento alvo manualmente (barra de espaço do
teclado).
FOLHA DE REGISTRO: EXPERIMENTO 5 - MODELANDO UM
COMPORTAMENTO DIFERENTE
Sujeito: Stuart Little Data:
28/04/2022
Início: 19:24 h Término: 19:53 h

MINUTOS NOVO COMPORTAMENTO RPB


24 01 24
25 00 05
26 01 08
27 01 17
28 01 11
29 00 11
30 01 12
31 02 01
32 03 04
33 03 03
34 02
35 02
36 02
37 06
38 03
39 02
40 02
41 03
42 03 03
43 04
44 03
45 00
46 02
47 02
48 05
49 14
50 16
51 21
52 20 01
53 14
EXERCÍCIOS:

1. Calcule a taxa de resposta (TR) do novo comportamento modelado e da


RPB.
R: Comportamento: 139 / 29 = 4,79
RPB: 93 / 29 = 3,20

2. Qual é maior? Por quê?


R: O maior é o comportamento novo, porque ele foi recompensado e enquanto reforçamos
o comportamento conseguimos fazer a extinção do RPB

3. Avalie como foi sua experiência com a utilização do Rato Virtual. Na sua
opinião foi possível observar os conceitos teóricos? Quais as principais dificuldades
encontradas nesta vivência?
R: Acreditamos que a experiência foi muito positiva para podermos conseguir ver os
conceitos na prática e assim conseguir assimilar melhor o conteúdo, a dificuldade maior é
observar cada movimento do ratinho e assim poder fazer as anotações. Podemos
compreender melhor como o aprendizado dos conhecimentos influenciam o surgimento
dos comportamentos, assim como a extinção de alguns hábitos. É possível diminuir ou
aumentar comportamentos através de estímulos e respostas e percebemos o quanto também
o ambiente influencia nesse processo.
REFERÊNCIAS

MOREIRA, B. M., & MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento.


Porto Alegre: Artmed, 2007. PP: 47 – 143.

Moreira & Medeiros (2008). Aprendizagem pelas consequências: o controle aversivo In M.


B. Moreira, C. A. Medeiros. Princípios básicos de análise do comportamento

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