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Questionário de Sociologia das Organizações

1. A revolução industrial surge na Inglaterra dos meados do Séc. XVIII opera transformações na
sociedade, na medida em que transforma radicalmente a ciência, a tecnologia, as fontes de energia
e em consequência, o funcionamento das organizações.
2. Pode-se dividir a Revolução Industrial em: Primeira Revolução Industrial, Segunda Revolução
Industrial e Terceira Revolução Industrial.
3. Diversas foram as consequências da Revolução Industrial. Houve aumento da produtividade,
mudança nas relações de trabalho, alterações no modo de vida e padrões de consumo da sociedade;
alterou-se a relação entre o homem e a natureza, houve avanços em diversos campos do
conhecimento, entre outras mudanças.
4. A sociologia das organizações objectiva:
a. Estudar as relações dentro do contexto organizacional;
b. Compreender os elementos de integração e da cultura organizacional que definem os papéis
e padrões de comportamento nos grupos;
c. Estudar os sistemas organizacionais e os subsistemas que se relacionam a uma estrutura
económica, onde os indivíduos assumem papéis de acordo com as relações de trabalho.
5. Frederick Taylor (1856-19115) – foi o pioneiro da Teoria da Administração Científica. Procurou
compreender, explicar e interpretar as organizações de forma racional e científica, com vista ao
aproveitamento total da capacidade produtiva dos seres humanos, e consequentemente eficiência
máxima de trabalho.
6. Em três décadas de 1880 à 1914, aconteceram grandes transformações, tais como:
a. O processo de industrialização que iniciara no final do século XVIII e se manifestou ao
longo de todo o século XIX, fazendo a organização industrial sofrer alterações substanciais,
com o triunfo da máquina, a proliferação exponencial de fábricas e a forte produção em
série;
b. Surgem conflitos sociais devido aos antogonismos entre grupos sócios profissionais;
c. O grande desenvolvimento do comércio nos finais do século XIX e no inicio do século XX
e a grande necessidade de uma boa distribuição obrigaram ao surgimento de mecanismos
de gestão e de controlo muito eficazes, os quais eram incompatíveis com organizações
eficientes;
d. A racionalidade torna-se instrumento essencial do capitalismo, ao permitir melhorar os
níveis de produção e a margem de lucro da actividade produtiva.
7. Os princípios da Administração Científica de Taylor são:
a. Princípio do planeamento: traduz a necessidade de serem criados pelos órgãos superiores
de gestão, métodos científicos para o estudo dos processos de trabalhos, eliminando assim
o empirismo e atitudes discricionárias das chefias intermédias;
b. Princípio da preparação: defende a seleção de cada operário de acordo com as suas aptidões
específicas;
c. Princípio do controlo: propõe o controlo sistemático dos operários por parte dos
supervisores funcionais, no sentido de verificar se o seu trabalho é cumprido
rigorosamente;
d. Principio da separação entre concepção e execução do trabalho: cabe às chefias máximas
da organização, com base nos seus conhecimentos sobre o processo científico de trabalho,
concebê-lo nas diversas vertentes possíveis.
8. Henri Fayol (1841-1925) foi contemporâneo de Taylor e de Max Weber. É reconhecido como
principal teórico da abordagem racionalizadora, ou em outras palavras, da Teoria Clássica.
9. Fayol expôs a sua Teoria de Administração no seu famoso livro “Administration Industrielle et
Generale”, publicado em Paris em 1916.
10. Podemos citar os seguintes princípios de Fayol: Divisão do trabalho; Autoridade e
responsabilidade; Disciplina; Unidade de comando; Unidade de direcção; Espirito de equipa;
Iniciativa; Estabilidade e duração; Equidade.
11. Max Weber (1864-1920) – foi um Jurista e sociólogo alemão. Considerado o Fundador da Teoria
da Burocracia.
12. Burocracia é a organização eficiente por excelência.
13. A teoria da Burocracia desenvolveu-se dentro da administração ao redor dos anos 40, em função
dos seguintes aspectos:
a. A fragilidade e parcialidade tanto da Teoria Clássica como da Teoria das Relações
Humanas;
b. A necessidade de um modelo de organização racional capaz de caracterizar todas as
variáveis envolvidas;
c. O crescente tamanho e complexidade das organizações passou a exigir modelos
organizacionais bem mais definidos;
d. O ressurgimento da Sociologia da Burocracia.
14. Os três principais factores que favorecem o desenvolvimento da moderna burocracia são:
a. O desenvolvimento de uma economia monetária;
b. O crescimento quantitativo e qualitativo das tarefas administrativas do estado moderno;
c. A superioridade técnica – em termos de eficiência – do tipo burocrático de administração.
15. Os princípios da burocracia são:
a. Carácter legal das normas e regulamentos;
b. Carácter formal das comunicações;
c. Carácter racional e divisão de trabalho;
d. Impessoalidade nas relações;
e. Hierarquia da autoridade;
f. Rotinas e procedimentos;
g. Competência técnica e meritocracia;
h. Profissionalização dos participantes;
i. Completa previsibilidade do funcionamento.
16. Vantagens da burocracia:
a. Racionalidade em relação ao alcance dos objectivos da organização;
b. Precisão na definição do cargo e na operação;
c. Rapidez nas decisões;
d. Univocidade de interpretação.
17. Disfusões da burocracia:
a. Internalização das regras e exagerado apego aos regulamentos;
b. Excesso de formalismo e de papelório;
c. Resistência as mudanças;
d. Despersonalização do relacionamento;
e. Categorização como base do processo decisorial.
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