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CALOR
PLANO DE TRABALHO
1
MCNR 2008 APOSTILAS
2
MCNR 2008 APOSTILAS
Plano de trabalho:
características.
• Sistemas de ar condicionado
- ap. janela
- Self a ar inrtegrado
- Self a água
- Self a ar remoto
- Split
- Mult-Split’s
- Água gelada
- termoacumulação
3
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CALOR – TEORIA
4
MCNR 2008 APOSTILAS
CALOR:
ESTADOS DA MATÉRIA:
Qualquer tipo de matéria pode ser naturalmente encontrada nos estados: sólido,
líquido ou gasoso.
MUDANÇA DE ESTADO:
Dependendo do estado de um corpo, e se ele recebe ou cede calor, temos as
chamadas mudanças de estado.
LÍQUIDO
4
1
2 3
5
SÓLIDO 6 GASOSO
1: Solidificação
2: Fusão
3: Condensação
4: Vaporização
5 e 6: Sublimação
CALOR SENSÍVEL:
É a quantidade de calor que um determinado corpo pode ceder ou receber sem
mudar seu estado físico
CALOR LATENTE:
É a quantidade de calor que um corpo cede ou recebe para que sua matéria
mude de estado físico.
5
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Q = M . C . T
Q: QUANTIDADE DE CALOR
M: MASSA
C: CALOR ESPECÍFICO
T: DIFERENCIAL (VARIAÇÃO) DE TEMPERATURA
TERMOMETRIA
TEMPERATURA E CALOR
6
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DILATAÇÃO TÉRMICA
A dilatação ou contração ocorre em três dimensões: comprimento, largura e
espessura.
A essa variação nas dimensões de um sólido causada pelo aquecimento ou
resfriamento denominamos dilatação térmica.
A dilatação de um sólido com o aumento de temperatura acontece porque, com
o aumento da energia térmica, aumentam as vibrações dos átomos e moléculas, que
formam o corpo, fazendo com que passem para posições de equilíbrio mais afastadas
que as originais.
DILATAÇÃO LINEAR:
É aquela em que predomina a variação em uma dimensão, ou seja o
comprimento.
Para estudarmos a dilatação linear, consideramos uma barra de comprimento
inicial L1 a temperatura T1.
Aumentando a temperatura da barra para T2, o comprimento passa a ser L2.
T1
L = L2 – L1
T2
7
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L = L . . T
DILATAÇÃO SUPERFICIAL
S2
S S
1 1
S = S . . T
8
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DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA
V = V . . T
9
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RELATÓRIO:
FITAS DE CALOR I, II, III, IV, E V
(SÍNTESE)
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CALOR I :
- Energia Mecânica
11
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Em = Ec + Ep
CALOR II
- Termômetro
Sabe-se que o calor é uma grandeza física que varia de acordo com o grau de
agitação das moléculas. Pois então: o termômetro é que mede este grau de agitação
das moléculas.
O termômetro de bulbo é o termômetro de vidro comum que você conhece desde
criança. Ele contém um tipo de líquido, geralmente, mercúrio.
Os termômetros de bulbo trabalham em cima de um princípio simples: um líquido
muda seu volume conforme sua temperatura é alterada. Os líquidos ocupam menos
espaço quando estão frios e ocupam mais espaços quando estão quentes (esse
mesmo princípio funciona com gases e é o princípio do balão de ar quente).
Você provavelmente trabalha com líquidos todo dia, mas pode não ter percebido
que a água, leite e óleo de cozinha ocupam mais ou menos espaço à medida que sua
temperatura muda. Nesses casos, a mudança de volume é bem pequena. Todos os
termômetros de bulbo utilizam um bulbo grande e um tubo estreito para acentuar a
mudança de volume.
Uma escala termométrica corresponde a um conjunto de valores numéricos
onde cada um desses valores está associado a uma temperatura.
Para a graduação das escalas foram escolhidos, para pontos fixos, dois
fenômenos que se reproduzem sempre nas mesmas condições: a fusão do gelo e a
ebulição da água, ambos sob pressão normal.
1 o . Ponto Fixo: corresponde à temperatura de fusão do gelo, chamado ponto do gelo.
2 o . Ponto Fixo: corresponde à temperatura de ebulição da água, chamado ponto de
vapor.
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Temperatura qualquer °C °F K
°C – 0__ °F – 32__
100 – 0 = 212 – 32
35 __ °F – 32__
100 = 180
14
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- Estados da Matéria:
Os estados da matéria são cinco: sólido, líquido, gasoso, plasma e zero absoluto.
15
MCNR 2008 APOSTILAS
Outras características:
Sólido:
- forças de coesão são maiores do que as de repulsão;
- apresenta retículo cristalino - forma geométrica definida;
- o movimento das partículas ocorre somente no retículo cristalino;
- são muito pouco compressíveis;
Líquido:
- as forças de coesão e repulsão se igualam;
- não apresenta retículo cristalino;
- apresenta tensão superficial;
- os líquidos podem ser comprimidos
Exs.: vidro, plástico, parafina e mercúrio metálico.
Gasoso:
- forças de repulsão maiores do que as de coesão;
- há grande expansibilidade;
- há grande compressibilidade;
- as partículas movimentam-se com grande velocidade.
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CALOR III
Calor Específico: é uma grandeza física que define a variação térmica de determinada
substância ao receber determinada quantidade de calor. Também é chamado de
capacidade térmica mássica. É constante para cada substância em cada estado físico.
Pode-se dizer que o calor específico caracteriza uma substância (em determinado
estado físico).
A unidade no SI é J/kg.K (Joule por Quilograma Kelvin). Uma outra unidade
mais usual para calor específico é cal/g.°C (Caloria por Grama Grau Celsius).
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Seguem abaixo alguns dados para calor específico que poderão ser usados mais
adiante:
18
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CALOR IV
- Transmissão de Calor
19
MCNR 2008 APOSTILAS
Entretanto, não são todos os meios materiais que permitem a propagação das
ondas de calor através deles.
Toda energia radiante, transportada por onda de rádio, infravermelha, ultravioleta, luz
visível, raio X, raio gama, etc., pode converter-se em energia térmica por absorção.
Porém, só as radiações infravermelhas são chamadas de ondas de calor.
ATENÇÃO:
20
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CALOR V
- Combustão
- Gás Refrigerante
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CALOR – QUESTÕES
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QUESTÕES - TEORIA
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QUESTÕES – RELATÓRIOS
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SISTEMA DE AR CONDICIONADO
- Condicionador de ar
- Dutos de ar
- Difusores ou grelhas de insuflamento
- Grelhas de retorno
(13°C) A (100%)
TEMP INT:
24°C
B+C B (90%)
A – Insuflamento
B – Retorno
C – Ar externo
B + C – Mistura
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1. Pessoas
2. Iluminação
3. Equipamentos
4. Transmissão
5. Insolação
6. Ar externo
CARGA TÉRMICA:
Carga térmica de uma instalação de ar condicionado é a quantidade de calor,
que, por unidade de tempo, deverá ser fornecida (inverno), ou retirada (verão) do ar a
ser introduzido nos ambientes beneficiados a fim de manter as condições pré-fixadas
de projeto.
A Carga térmica ambiente deverá ser entendida como uma somatória de toda a
quantidade de calor (sensível e latente) que entra na sala (desde equipamentos,
pessoas, até insolação etc...), até a saída do ar do ambiente.
- Fatores:
Fontes de calor externo:
As fontes de calor mais consideráveis originam-se no meio exterior e atingem o
ambiente condicionado devido aos seguintes fatores:
1. Pessoas
2. Luzes
27
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3. Motores elétricos
4. Motores dos equipamentos de ar condicionado
5. Dissipação de calor por equipamentos
6. Cargas especiais
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30
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Residência,
hotel,
Conforto 23 a 25 40 a 60 26,5 65
escritórios
E escolas
Banco,
barbearias,
Lojas de
cabeleireiros,
curto tempo lojas,
24 a 26 40 a 60 27 65
de ocupação magazines,
mercados.
Teatros,
Auditórios,
Ambiente com cinemas,
grande carga bares,
de calor lanchonetes, 24 a 26 40 a 65 27 65
sensível ou bibliotecas,
latente Estúdios,
feiras
fechadas.
Locais de Boates,
Reunião com salões de 24 a 26 40 a 65 27 65
movimentações baile.
Depósitos: de
livros,
manuscritos,
Ambiente de
obras raras, 21 a 23* 40 a 50* - -
Arte museus,
galerias de
arte.
Halls de
elevadores,
Acesso corredores de
21 a 23* 50 a 55* - -
acesso
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MCNR 2008 APOSTILAS
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MCNR 2008 APOSTILAS
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TRANSMISSÃO DE CALOR–Teoria
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TRANSMISSÃO DE CALOR:
A transmissão de calor é o fluxo de calor proveniente das paredes, pisos,
janelas, tetos e telhados. Esta transferência se deve à diferença de temperatura entre o
espaço condicionado interno e a atmosfera externa.
O calor flui para dentro quando a temperatura é mais alta. Este calor indesejável
tem que ser retirado pelo ar frio
INTERNO EXTERNO
T T
Q (fluxo de calor)
Q= A x K x T
DIFERENÇA DE TEMPERATURA
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espaço de ar externo 3 - -
argamassa - - 0,049 0,432
concreto - - 0,525 0,416 0,39 1,92
argamassa - - 0,049 0,432
espaço de ar interno 1,4 - -
COMPOSIÇÃO he (BTU/ft²°F) hi (BTU/ft²°F) e(ft) BTU/ft°F k (BTU/hft²°F) k (kcal/hm²°C)
espaço de ar interno 1,4 - -
parede interna
espaço de ar externo 3- - -
calhetão - - 0,0325 0,27
espaço de ar 1,0989 - - - 0,31 1,50
concreto (laje) - - 0,49166 0,416
espaço de ar interno - 1,4 - -
COMPOSIÇÃO he (BTU/ft²°F) hi (BTU/ft²°F) e(ft) BTU/ft°F k (BTU/hft²°F) k (kcal/hm²°C)
laje (piso) + forrovid
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EXEMPLO DE CÁLCULO
Obs: Andar Superior condicionado a 24°C, e andar Inferior condicionado a 23°C.
PD = 3,5 metros
3,0 m
3,0 m
OBS: Quando temos uma estrutura que divide um meio interno condicionado de um
meio interno não condicionado, temos a seguinte situação:
FLUXO
Sendo que:
T1 = Text – 3°C
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SALA 1
- Parede 1 35 24°
A = 3,00 x 3,50 Q1 = A x K x ?T
A = 10,50 m² Q1 = 10,5 x 1,92 x (35 - 24)
Q1 = 10,5 x 1,92 x 11
K = 1,92 Q1 = 222 Kcal/h
Q Positivo
- Parede 3 24°
A = 4,00 x 3,50 Q1 = A x K x ?T
A = 14,00 m² Q1 = 14 x 1,92 x (35 - 24) 35°
Q1 = 14 x 1,92 x 11
K = 1,92 Q1 = 296 Kcal/h Q Positivo
A = 3,00 x 3,50 Q1 = A x K x ?T
A = 10,50 m² Q1 = 14 x 1,92 x (23 - 24)
Q1 = 10,5 x 1,92 x -1
K = 1,92 Q1 = -20,2 Kcal/h Q Negativo
- Parede 4 35 24°
A = 4,00 x 3,50 Q1 = A x K x ?T
A = 14,00 m² Q1 = 12 x 1,92 x (35 - 24)
A = 14 - área do Q1 = 12 x 1,92 x 11
A = 14 - vidro
(2,0 x 1,0) Q1 = 253 Kcal/h
A = 14 - 2 Q Positivo
A = 12m²
38
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SALA 2
A = 3,00 x 3,50 Q1 = A x K x ?T
A = 10,50 m² Q1 = 10,5 x 1,92 x (24 - 23)
Q1 = 10,5 x 1,92 x 1
K = 1,92 Q1 = 20,2 Kcal/h
Q Positivo
35° C
- Parede 5
A = 3,00 x 3,50 Q1 = A x K x ?T
A = 10,50 m² Q1 = 10,5 x 1,92 x (35 - 23) 23° C
Q1 = 10,5 x 1,92 x 12
K = 1,92 Q1 = 242 Kcal/h Q Positivo
- Parede 7 35° C
A = 3,00 x 3,50 Q1 = A x K x ?T
A = 10,50 m² Q1 = 10,5 x 1,92 x (35 - 23) 23° C
Q1 = 10,5 x 1,92 x 12
K = 1,92 Q1 = 242 Kcal/h
Q Positivo
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SALA 1
- vidros
A = 2,00 x 1,00 Q1 = A x K x ?T
A = 2,00 m² Q1 = 2 x 5,4 x (32 - 24)
Q1 = 2 x 5,4 x 11
K = 5,4 Q1 = 119 Kcal/h
SALA 2
- vidros
A = 2,00 x 0,50 Q1 = A x K x ?T
A = 1,00 m² Q1 = 1 x 5,4 x (35 - 23)
Q1 = 1 x 5,4 x 12
K = 5,4 Q1 = 65 Kcal/h
- TOTAIS
PAREDES SALA 1
QP = Q1 + Q 2 + Q3 + Q4
QP = 222 + 296 + (-20,16) + 253
QP = 751 Kcal/h
VIDROS SALA 1
QV = 119 Kcal/h
PAREDES SALA 2
QP = Q3 + Q 5 + Q7 + Q8
QP = 20,16 + 242 + 219 + 242
QP = 723 Kcal/h
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TRANSMISSÃO DE CALOR
Exercícios
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AMBIENTE 1
DADOS DA SALA:
W.C
Não P.D = 2,50m
condicionado
SALA 1 ( 21°C ) H vidros = 0,50m
SALA 2 ( 24°C )
Escala 1:100
42
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SALA 2 ( 22° C )
PAVIMENTO INFERIOR
( 29°C )
CORTE AA
SALA 2 ( 22°C )
Escala 1:100
43
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INSOLAÇÃO – Teoria
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MCNR 2008 APOSTILAS
INSOLAÇÃO:
Insolação é o período de tempo o qual o feixe de luz solar incide sobre uma
superfície (neste caso, nas paredes, vidros e teto)
Essa energia solar é quase sempre responsável pela maior parcela da carga
térmica nos cálculos de Ar Condicionado.
Os fatores que influem diretamente sobre a carga térmica de insolação são:
- Área da paredes, vidros e teto;
- Diferencial de temperatura, dado por tabelas em função da orientação
geográfica e hora solar (ver tabela 01)
- K = coeficiente global de transmissão de calor
Para calcularmos a carga térmica por insolação, devemos seguir alguns passos:
1. Determinar a orientação das estruturas (Rosa dos Ventos);
45
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INTERNO NO
O N
SO NE
EXTERNO
32° C 24°C
INTERNO
S L
SE
Face SE
Resp: 668kcal/h
46
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INSOLAÇÃO – Questões
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MCNR 2008 APOSTILAS
QUESTÕES – Insolação
DADOS DO AMBIENTE:
Pé Direito: 3,0 m
H vidros : 1,5m
48
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50
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Qilum: 0,860 X Wt
Watts Totais
Carga de Iluminação
EX: calcular o ganho de calor devido a iluminação de um escritório que possui 24
lâmpadas fluorescentes de 40W cada uma.
51
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QS = N°P x CS
Calor sensível liberado pela
pessoa em função da atividade
Número de pessoas
QL = N°P x CL
Ganho de calor sensível
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MCNR 2008 APOSTILAS
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MCNR 2008 APOSTILAS
ÁREA = 780M²
PARA SALÕES DE HOTEL = Ocupação = 6m²/pessoa
780 m² : 6m²/pessoas = 130 pessoas
CS = 61 Kcal/h/pessoa
CL = 52 Kcal/h/pessoa
QS = 61 x 130 QS = 52 x 130
QS = 7.930 Kcal/h QS = 6.760 Kcal/h
55
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COMPUTADORES:
05 x 200W = 1.000W (1,0kW)
QS = 1kW x 860 = 860 Kcal/h
IMPRESSORAS:
03 x 150W = 450W (0,45kW)
QS = 0,45kW x 860 = 387 Kcal/h
CAFETEIRA:
TOTAL:
TOTAL GERAL:
QT = QS + QL
QT = 1.747 + 250
QT = 1.997 Kcal/h
56
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1) Um teatro possui 600m². Determine a carga térmica devida a pessoas neste teatro.
2) Em uma escola primária estudam 1250 crianças. Determine a carga térmica devida
a essas crianças.
3) Uma empresa possui 7 escritórios com 36m² cada um. Determine a carga térmica
devida a pessoas nesta empresa.
4) Quais os fatores que influenciam a dissipação de calor devida a pessoas em um
determinado local?
5) Um escritório de 150m², possui iluminação incandescente, 03 computadores (200W
cada), 01 impressora (150W cada) e uma cafeteira elétrica com capacidade de
2,5litros. Determine a carga térmica total deste escritório considerando: pessoas,
iluminação e equipamentos.
6) Um boliche possui capacidade para 30 pessoas, e possui 35 luminárias com 5
lâmpadas de 35W cada. Determine a carga térmica dentro deste boliche, levando
em consideração que ele tenha uma temperatura interna de 21°C. (considerar
pessoas e iluminação).
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MCNR 2008 APOSTILAS
AR EXTERNO – Teoria
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MCNR 2008 APOSTILAS
• NÚMERO DE TROCAS:
A vazão de ar externo da sala será de 1,5 X o volume da sala
• RENOVAÇÃO DE AR:
A vazão de ar externo será de 25m³/h por pessoa na sala.
• PORCENTAGEM:
A vazão de ar externo será 10% da quantidade de ar insuflado.
60
MCNR 2008 APOSTILAS
EX1: Calcule o ganho de calor devido ao Ar Externo para uma sala nas seguintes
condições:
• Volume da sala = 240m³
• N° de pessoas = 20 pessoas
• Vazão de ar Insuflado = 3.060 m³/h
• Entalpia do Ar Externo = 18Kcal/kg
• Entalpia do Ar Insuflado = 11,8Kcal/kg
• Peso específico do ar Externo = 1,08Kg/m³
VAZÃO DE AR EXTERNO:
- N° DE TROCAS = 1,5 x 240M³ = 360M³/h
61
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AR EXTERNO – Questões
62
MCNR 2008 APOSTILAS
AR EXTERNO – Questões:
1) Quais devem ser as principais considerações para cálculo de ar externo? Explique-
as.
2) Calcule a carga de ar externo para uma sala com as seguintes características:
- Volume da sala: 150m³
- Vazão de ar insuflado: 4.250m³/h
- Exaustor existente: 1200m²/h
- N° de pessoas: 20 pessoas
- Entalpia Externa: 18Kcal/h
- Entalpia Interna: 13Kcal/h
- Peso específico: 1,08Kg/m³
63
MCNR 2008 APOSTILAS
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MCNR 2008 APOSTILAS
QTOTAL = QE + QI
65
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MCNR 2008 APOSTILAS
06 metros
NO
O N
SO NE
06 metros
03 metros
S E
SE
10 metros
Sala
TBS = 24°C
2,5 metros
UR = 50%
09 metros
Resolução:
ÁREAS
PAREDE
Parede NO A = (6 x 3) + (3 x 3)
A = 27m²
Parede SE A = (9 x 3)
A = 27m²
Parede SO A = (10 x 3)
A = 30m²
67
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VIDROS
PISO A = (10 x 6) + (3 x 4)
A = 72m²
TETO A = (10 x 6) + (3 x 4)
A = 72m²
TRANSMISSÃO
PAREDES
VIDROS
PISO:
Como o andar é Térreo (piso sobre terra) não há troca de calor. Portanto Q = 0.
TETO:
Como o andar superior não é condicionado a temperatura deste andar será:
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MCNR 2008 APOSTILAS
TOTAL DE TRANSMISSÃO
Q = 2415 Kcal/h
INSOLAÇÃO:
(Ver tabela 1)
Não foi considerado insolação no telhado, pois há um andar sobre a sala condicionada.
Q = 1164 Kcal/h
GANHOS INTERNOS:
ÁREA DA SALA:
PARA ESCRITÓRIO: 6m²/pessoa
temos:
6m² - 1 pessoa
72m² - x pessoas
x = 12 pessoas
Q L = N x CL Qs = N x Cs
QL = 12 x 51 Qs = 12 x 63
QL = 612 Kcal/h Qs = 756 Kcal/h
69
MCNR 2008 APOSTILAS
ILUMINAÇÃO:
EQUIPAMENTOS:
70
MCNR 2008 APOSTILAS
SENSÍVEL:
Qt = Qpessoas + Qilum. + Qequip.
Qt = 756 + 991 + 482
Qt = 2.229 Kcal/h
LATENTE:
Qt = Qpessoas
Qt = 612 Kcal/h
AR EXTERNO
Volume da Sala = 72 x 3
Volume da Sala = 216 m³
n° de Pessoas = 12
Renovação = 27 m³/h/pessoa
Renovação = 12 x 27
Renovação = 324 m³/h
QAE = VAE x
x ( H e - Hi )
QAE = 324 x 1,03 x ( 18,4 - 12,2 )
QAE = 324 x 1,03 x 6,2
QAE = 2.069 Kcal/h
CARGA TÉRMICA TOTAL:
QT = 8.489 : 3.024
QT = 2,8 TR ( Toneladas de Refrigeração)
QT = 8.489 Kcal/h
ou
71
MCNR 2008 APOSTILAS
QT = 2,8 TR
72
MCNR 2008 APOSTILAS
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MCNR 2008 APOSTILAS
1) Como é calculada a carga total? Quais são as variáveis que influem neste
cálculo?
2) Quais são as consideradas cargas internas?
3) Quais são as consideradas cargas externas?
4) Calcular a carga térmica total dos desenhos anexos.
74