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Laboratório de Oscilação Òptica e Ondas (Continuação)

7. Medidas e grandezas
A medição é a operação pelo qual associamos um número a uma grandeza da física.
A medição pode ser directa ou indirecta.
Na tomada de qualquer medida devem ser considerados três (3) elementos fundamentais:
 O método;
 O instrumentos;
 O Operador;
Existem dois (2) métodos de medição: Medicado Directa e indirecta.
a) Medição Directa é aquela cuja resultados é obtido diretamente dos dados
experimentais.
b) Medição Indirecta é aquela cuja resultados é obtido através de medição directa
de outras grandezas ligado por uma dependência conhecida com a grandeza
procurada.
Instrumentos de medição:
A exatidão relativa das medidas dependem evidentemente da qualidade dos instrumentos de
medição empregados.
O operador é o elemento mais importante. Ele é a parte inteligente na apreciação das
medidas. De sua habilidade depende em grande parte, a exatidão.
8. Tipos de erros
Quando realizamos experiência, em laboratório existem vários tipos de erros que se podem
cometer e os mais frequente podem ser:
1. Erros Sistemáticos - é o erro que para as mesmas condições de experimento, o erro e
sempre constante e varia regularmente com a variação regular das condições
experimentação. Resultam das deficiências dos instrumentos de medição usada
escala mal graduada, deformação, pouca visibilidade das escalas devido ao desgaste
ou redução da mesma, imperfeição dos órgãos dos sentidos do observador, utilização
de um método de medicação inadequado.

2. Erros de Paralaxe - é o erro que se comete quando o observador não está colocado
na posição adequada a leitura da escala podendo atribuir resultado incorrectos.

3. Erro Acidental- é o erro cometido casualmente e resulta da falta de atenção do


observador ou as variações inesperadas das condições de experimentação. Os erros
apresentados são a causa que conduzem a resultados da matemáticos imprecisos.

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4. Erro Grosseiro – é o erro que é cometido por falta de atenção ou desleixo pelo
experimentador. Ele resulta entre outros motivos, da má intenção ou mau estado
emocional ou pouca motivação da experimentação.

5. Erro Absoluto – é a diferença entre o valor exacto da grandeza e o valor encontrado


na leitura ou valor aproximado.

NB: O erro absoluto é um valor algébrico e pode ser positivo ou negativo.

O erro absoluto (Ea= ∆ × ¿é dado pela formula seguinte:

a) Ea= ∆ ×i=¿ X- Xi ou Ea=∆ ×i ¿| X- Xi |

Ea ou ∆ ×- valor absoluto
X- Valor exacto

Xi – Valor aproximado ou da leitura

Erro Relativos é a razão do erro absoluto (Er) pelo valor mais próximo ao verdadeiro de
grandeza ou valor exacto da grandeza.
∆ ×i
b) Er ¿ ×
O erro relativo é também denominado erro percentual, quando expresso em percentagem.
∆ Xi |X |
c) Er ¿ ×
∙ 100 % ou i−X ∙ 100 %
X
9. Média ou valor mais provável ou Média Aritmética

X 1+ X 2 + X 3 +… .+ X n
X=
d) N

X −é o valor médio ou mais provavel

X1, X2, X3, ... Xn, - são valores de cada leitura.

N- número total de leitura

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Desvio absoluto (δ i ¿ é a diferença entre o valor de uma leitura de ordem i e o valor mais
provável ou valor médio.
f)
δ i ¿ X i −X

Incerteza absoluta (∆ ×a) é o limite superior de erro absoluto e o valor correspondente a


um grupo e as medições pode ser obtido pelo modulo de maior desvios desde que as
medições sejam em grande número.
g)
∆ ×a ¿|δx i (max)|

Onde :δx i=x i (max)−X

Incerteza Relativa - é a razão entre o valor da incerteza absoluta e o valor mais provável ou
valor médio. A incerteza relativa dá-nos informações sobre a precisa o da medição efetuada e
pode ser experimentalmente em percentagem. Quanto menor for a incerteza relativa, maior e
o grau de precisão.

Xa
∆ ×r ¿
X

Exemplo: para medir determinado comprimento foram efetuadas quatro (4) leituras
respectivamente:

1ª 29,7cm 2ª 29,65 3ª 29,8cm e 4ª 29,65

a) Calcule o valor mais provável ou valor médio.


b) Calcule o desvio absoluto de cada leitura.
c) Indique o maior desvio ou o limite superior do erro absoluto.
d) Calcule o maior desvio ou incerteza absoluta.
e) Calcule incerteza relativa.

3
N=4
X 1+ X 2 + X 3 +… .+ X n 29,7 cm+ 29,65 cm+29,8 cm+29,65 cm 118,8
a) X=
N
¿
4
¿
4 = 29,7
cm
b)
δ i ¿ X i −X

δ1 ¿ 29,7-29,7= 0cm
δ2 ¿ 29,65-29,7= - 0,05cm Leitura por defeito
δ3 ¿ 29,8-29,7= 0,1 cm Leitura por excesso

δ4 ¿ 29,65-29,7= - 0,05cm Leitura por defeito


c) o maior desvio ou limite do erro absoluto é 28,8 cm
d)
δx i=x i(max)−X

δx i=¿ 29,8-29,7= 0,1 cm

∆ Xi |X |
Er ¿ ×
∙ 100 % ou i−X ∙ 100 %
X
0,1 cm
Er ¿ 29,7 cm ∙100 %

Er = 0,0033 = 0,33%

A ESTRUTUTA DO RELATÓRIO DAS PRÁTICAS LABORATORIAIS

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O relatório da práticas laboratorial ou experimentais realizadas, devem seguir a seguinte
estrutura:

Elementos pré-textuais
 Capa
 Contra-capa
 Índice
A capa e contra-capa ou folha do rosto deve ser elaboradas segundo o previsto do
regulamento acadêmico da Unirovuma.
Elementos textuais
1. Resumo: este itens deve sintetizar todo trabalho ou conteúdos abordados. Deve conter
a preposição da finalidade.
2. Introdução: escrever em poucas palavras um historial sobre o conhecimento do tema
principal do experimento e a sua importância.
3. Objectivo (s)
a) Objetivo geral (deve ser único)
b) Objectivo especifico: (são vários, pode ser 2 ou 3 ou 4 vai depender do tema ou
finalidade)
4. Fundamentação Teórica ou base teórica
5. Material necessário para uso do experimento
6. Procedimento de montagem: nesse item devem constar o esquema da figura e
explicar como funcionamento a experiência e sua aplicação.

7.Interpretação dos resultados: através dos dados obtidos experimentalmente, os


cálculos feitos, devem ser apresentados nas tabelas ou gráficos.

8.Análise dos resultados: neste item discutir todos resultados obtidos na observação
feitas.

9. Conclusão

10. Bibliografia

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