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i * Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESE), Departamento de Ciéncas Naturals (DCN), ‘Campus de Vitéia da Conquista, Vitria da Conquista, BA > Licenciado em Ciéncias Biologicas pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), campus de Vitria da Conquista, BA Autor para corcespondéncia~lucianaalebo®uesb. edu aprendizagem significativa,atividades lidicas, estado da arte, estado do conhecimenta, jogos didaticos, metodologias alternatives ‘Gendtica na Esala | Vol 16 | N*2 | Sup. | 2021 Genética na Escola - ISSN: 1980-3540 Este trabalho analisa o estado da arte dos es- tudos realizados em Evolugio que foram pu- blicados na revista Genética na Escola ao longo de seus 15 anos, de 2006 a 2020. Os objetivos foram identificar 0 ntimero de trabalhos sobre esse campo disciplinar, comparativamente 4 Genética Molecular e Genética Classica, tam- bém do escopo da revista e analisar o perfil dos trabalhos publicados nesta érea. Como recur- so metodolégico para a categorizasao e agru- pamento dos trabalhos, seguiu-se a andlise de contetidos proposta por Bardin (2011). Os re- sultados mostram que, de um total de 321 tra- balhos publicados, a maioria foi voltada para a dtea de Biologia Molecular (33,6%), segui- da de artigos em Genética Clissica (30,5%) e Evolugao (17,1%). Dentre os 73 trabalhos de Evolucdo, a maioria foi categorizada como Ar- tigos conceituais (26,0%), seguidos de Roteiros de Atividades (21,9%), Jogos Didaticos (19,2%), Estudos de Caso (12,3%), Resenhas (11,0%), Relatos de Experiéncia (6,8%) e Encenagées (2,7%). A maioria dos 14 Jogos Didaticos foca- iética j dos em Evolugao Bioldgica integram conceitos ef de Genética Classica e Genética Molecular & Cd Evolugio, facilitando a compreens’o dos con- ceitos apresentados. O fator evolutivo mais abordado nestes jogos didaticos foi a selesio natural, mecanismo evolutivo apresentado por Darwin e Wallace como o principal respons4- vel pela adaptagao dos seres vivos. @ rrr a 432 Mes Introdugaéo Apesar de sea papel unificador, a Evolugio Biolégica nio recebe a devida atensio nos curriculos do ensino médio em todo o Brasil. Ao contririo, vem sendo trabalhada no final do terceiro ano do ensino médio, de forma descontextualizada e sem a devida integra- gio com os demais contetidos de Biologia (TIDON; LEWONTIN, 2004; ARAUJO; VIEIRA, 2021). A Biologia Evolutiva é um tema que muitas vezes & pouco explorado na edlucasao basica, seja devido a crengas re- ligiosas, seja em fangio da simplificagio da teoria. Diante disso, a busca de eseratégias didético-pedagégicas que contribuam para a compreensio da Evolugio Bioldgica deve ser incentivada. Dentre as principais dificuldades encontra- das por professores para abordagem da Evo- lugio estdo a falta de material didético ¢ os conflitos religiosos (ALMEIDA; CHAVES 2014). Trindade ee al. (2018) detectaram di- ficuldades de compreensio da teoria evoluti- va que sio comuns a estudantes brasileiros ¢ portugueses e apontaram a falta de contato com 0 meio cientifico como fator limitante ao entendimento deste importante assunto. Visando facilitar a compreensio da Evolugio Biolégica, alguns conceitos.fundamentais precisam ser elucidados, com destaque para “evolugio” e“adaptagio; que apresentam sig- nificado distinto em outros contextos, © que pode dificultar sua compreensio (COUTI- NHO; SANTOS; MARTINS, 2012). A. Base (BNCC) para o ensino médio, na segunda competéncia especifica de Ciéncias da Natu- reza e suas teenologias, aborda que ao serem reconhecidos processos de transformacio ¢ evolugio ocorrendo no ambiente desde as moléculas até as estrelas em diferentes com- plexidades, os estudantes teriam a oportu- nidade de refletr e situar a humanidade e 0 planeta Terra na histéria do Universo (BRA- SIL, 2018). Nacional Comum Curricular A BNCC propée a selegio e aplicagio de metodologias e propostas didético-pedagé- gicas diversificadas, adequadas ao perfil dos alunos nos seus diferentes contextos sociais (BRASIL, 2018). Por proporcionarem pré- ‘Gendtiea na Eseola | Vol 16 | N° | Sup. | 2021, |ACOES EM ENSINO DE EVOLUCAO ticas educacionais atrativas e inovadoras, em que o aluno tem a chance de aprender de forma mais ativa, dinimica e motivadora, os Jogos educacionais podem se tornar ferra- ‘mentas importantes no proceso de ensino € aprendizagem (SAVI; ULBRICHT, 2008). A integragio de atividades lidicas com 0 contetido abordado, proporciona interesse € motivagio, aumentando © envolvimento dos alunos ¢ propiciando a aprendizagem significativa. Ao utilizarem jogos no ensino de Genética e Evolugio para discentes de um curso de formagio de professores, Campos, Menezes ¢ Araijo (2018) verificaram que a dlindmica interativa dos jogos favorece a dis- cussio, facilitando a construgio do conhe- cimento pelos discentes. Para a maioria dos participantes os jogos propiciaram o enten- dimento de temas que a principio considera- vam de dificil compreens © objetivo deste trabalho é avaliar a aborda- gem do Ensino de Evolugio Biolégica na Re- vista de publicagio semestral Genetica na Es cola, desde 0 ano de sua eriagio, em 2006, até © ano de 2020, Para tanto, buscamos identi- ficar e catalogar todos os artigos publicados ao longo da histéria da revista, analisando 0 perfil dos trabalhos voltados para o Ensino de Bvolugao Biologica e fornecendo informa- ses iteis a pesquisadores que pretendam se dedicar a esta rea, Procedimento metodolégico Esce trabalho pode ser caracterizado como estudo do “estado da arte” ou “estado do co- nhecimento” do tema “Evolugao” na revista Genética na Escola desde 0 volume I, ntimero 1, de 2006, até 0 volume XV, niimero 2, de 2020. A categorizagio ¢ agrupamento dos artigos foram realizados segundo a anilise de contetido de Bardin (2011). Apés a leitu- 1a dos resumos ¢ introdusdes de todos os ar- tigos publicados, cles foram organizados de acordo com 0 foco temitico, nas categorias Genética Clissiea, Genética Molecular, Evo- lugio e Areas afins. Os artigos voltados para a Evolugio Biolégica foram agrupados tam- bém de acordo com o tipo de estudo em ca- tegorias delineadas a posteriori, com vistas a compreender 0 enfoque dado pelos diversos autores e se a ludicidade & o foco principal dos estudos voltados para o Ensino de Evo- lugio no pais. Quanto ao tipo de estudo, fo- ram criadas as categorias: Artigo Conceitual, Encenagao, Estudo de Caso, Jogo Didatico, Re lato de Experiéncia, Resena e Roteira de Ati vidade. Dentro da categoria Jogo Didatico,era verificada se a proposta apresentada foi ou ndo aplicada e avaliada. Tomaram-se 0s ar- tigos que abordam Evolugio para a presente anilise. Procurou-se entio identificar quais as tendéncias desses trabalhos, em que regiio do pais foram realizados, quais os conceitos evolutivos direramente abordados ¢, quando fosseo caso, quais a caracteristicas dos jogos propostos. Resultados e discussao Foram contabilizados 321 trabalhos na re vista Genética na Escola desde o seu primei- 0 volume em 2006 até 2020. Ao longo de seus 15 anos de existéncia, a revista publicou 15 volumes ¢ 31 fasciculos ow ntimeros, ja gue cada volume apresenta dois fasciculos € no ano de 2016 houve uma publicasio suplementar em comemoragio aos 150 da publicagio do artigo "Versuche iiber Planzen: -Hybriden (Experimentos com planeas hibri- das)’, de Gregor Johann Mendel. Os resultados obtidos mosteam que a evista vem abordando assuntos das diversas reas de Genética, como Genética Classica, Gené- tica Molecular, ¢ Evolugéo. Também houve a publicasio de trabalhos de Areas afins. Do total de 321 trabalhos, 154 abordam a Gené- tica Molecular. Dentre estes, 108 estio vol- tados apenas para a Genética Molecular, 34 versam sobre Genética Clissica e Molecular conjuntamente, 9 agregam Genética Molecu- lar e Evolugio e 3 apresentam uma aborda- gem ainda mais integrativa, unindo Genética Clissica, Genética Molecular e Evolugao. & razoive inferir que a maioria das publicages dedica-se a essa Area devido ao grande desen- volvimento da pesquisa em Genética Mole- cular no Brasil, refletido no elevado niimero de programas de pés-geaduacio, profissional e académica. Segundo dados da CAPES, no Genética na Escola - ISSN: 1980-3540 Brasil hi 67 programas de pés-graduagio em Biotecnologia, 177 programas somando-se as reas de Ciéncias Biolégicas I, Ile III e 143 programas em Biodiversidade (BRA- SIL, 2021). desenvolvimento de eéenicas para estudo de processos relativos 3 érea molecular tem permitido 0 isolamento, andlise e manipu- lagio dos dcidos nucleicos e © mapeamento completo de diversos genomas tem permiti- do intenso desenvolvimento de diversas éreas das Ciéncias Biolégicas, como biotecnologia, mapeamento genmico, medicina molecu lar © eerapia géniea (RAPLEY; HUPERT, 2015). As téenicas moleculares tém sido em- pregadas nas mais diversas reas, incluindo as Ciéncias Agronémicas, que contam no Brasil com 218 programas de pés-geaduagio € a supracitada Medicina, que abrange 272 programas avaliados pela CAPES (BRASIL, 2021), Esse desenvolvimento institucional, por sua vez, parece corresponder ao volume de conhecimentos produzidos, no Brasil eno exterior, como, por exemplo, a erescente des- coberta de genes, com o advento de técnicas cada vez mais refinadas ¢ acessiveis, Desde 0 segundo fasciculo de 2012 a revis- ta Genética na Escola passou a ser dividida em segdes, que organizam os trabalhos de acordo com sua natureza. Hi sete segées, denominadas: Genética e Sociedade, Conceitos em Genética, Investigagies em Ensino de Ge- nética, Na Sala de Aula, Materiais didaticos, Resenhas e Um gene. A segio Um gene tem como objetivo a divulgasao cientifica focada na natureza e funcionamento de genes, bem como em sua importiincia. Desde entio esta segio estd presente em 17 dos 18 fasciculos publicados, perfazendo um total de 27 era- bathos. Hé artigos voltados para a Genética Molecular em todas as segGes da revista, em consonincia com a diversidade de aborda- gens deste tema. Outros 141 trabalhos discorrem sobre Ge- nética Classica, disciplina e érea de pesquisa que emergiu no inicio do século XX, com a chamada “redescoberta da publicagio de Mendel, de 1866. A Genética Clissica & ponto de partida para a compreensio dos mais diversos contetidos de Genética, alvo da maior parte do contetido desta érea trabalha- a a 434 MES do no ensino médio, Dentre estes trabalhos, 98 abordam exclusivamente a Genética Clis- sica, seis englobam Genética Clissica e Evo- lugio e como supracitado, 34 associam Ge- nética Clissica e Molecular e trés integeam Genética Clissica, Molecular e Bvolugio. Apesar de sua relevincia, os contetidos de Ge- nética geralmente sio abordados superfical- mente no ensino médio, devido a dificulda- des tanto dos docentes quanto dos discentes. ‘Muitas vezes este contetido nao foi abordado adequadamente na formagio docente, ¢ seu cariter abstrato dificulta a compreensio (SIL- VA; CABRAL; CASTRO, 2019). A revista Genética na Escola dedica-se 20 professor de Genética, buscando difundir experigneias ceducativas na Sea. Visando conteibuir com a transposigio do conhecimento cientifico para o contexto da sala de aula, os artigos sio redi- gidos em linguagem simples e com profundi- dade adequada a nao especialistas. Um toral de 73 trabalhos enfocam a Evolu- 540 Biolégica, 0 que corresponde a 22,7 % do |ACOES EM ENSINO DE EVOLUCAO total, Dentre estes, sete erazem conceitos da Genética da Conservagio, 49 abordam ex- clusivamente Evolusio e os demais realizam uma abordagem integrada com Genética Clissica e/ou Molecular. Um artigo trouxe a Genética do Desenvol vimento Animal associada 4 Embriologia, € um outro apresentou © desenvolvimento embrionério da mosca de chifee, este Gltimo incluido em “Areas Afins jé que nio abor- dou contetidos de Genética. Dentro desta categoria foram incluidos também dois tra- balhos relacionados & Biologia Celular, um sobre comportamento humano ¢ dois vol tados para a Histologia Animal ¢ Anatomia Vegetal. Todos os sete trabalhos inclufdos na categoria Areas Afins’ como o préprio nome Jf diz, apresentam relagio com a Genética e com a alfabetizagio cientifica sem, no entan- to, abordar diretamente conteiidos de Gené- tica. A Figura 1 apresenta as diferentes disci plinas contempladas pela revista a0 longo de seus 15 anos. Areas Afins 2.2% Genética Classica 305% Genética Classica e Evolugao, 1,9% Genética Classica, Molecular e Evolucio Evolucao 17.1% Molecular 10,6% Genética Molecular e Evolucao 28% Genética Molecular 33,6% {Gendtiea na Esa | Vol 16 | N*2 | Sup. | 2021 Figura 1 “Temas abordados pela Revista Genéticona Escola no peciodo de 2006 2 2020 agrupads por categoria Figura 2. Categorizagdo dos artigos em Evolugdo publicados na revista Genética na Escola no periade de 2006 a 2020. A maioria dos 73 trabalhos abordando Evo- lugio foram categorizados como Artigos Conceituais, coreespondendo a 26,0% descas publicasses, seguidos de Roteirs de Ativida: Genética na Escola ~ ISSN: 1980-3540 de (21,9%), Jogos Didéticos (19,2%), Estudos de Caso (12,3%), Resenbas (11,0%), Relatos de Experiéncia (6,8%) e Encenaries (2,7%), como apresentado na Figura 2, Roteiro de Atividade 21,9% Encenago 2.7% Resenha 11% Artigo Conceitual 26% Jogo Didatico 19,2% A categoria Artigos Conceituais inclui os tra- balhos que apresentam conceitos evolutivos importantes, ou aspectos da hist6ria e filo- sofia da ciéncia, numa abordagem tedrica que contribui para a construsao do conheci- mento biol6gico, indo além do livro didatico. Geralmente tratam-se de aspectos pouco ex- plorados ou polémicos. Inclui uma variedade de temas, como gene, organismo ¢ ambiente, a teoria evolutiva de Lamarck, vida e obra de Wallace, a hipétese darwiniana da pangéne- se, a contribuigio da Genética para a teoria evolutiva, 0 teorema de Hardy-Weinberg, deriva genética, convergéncia ou paralelismo, poliploidia, dentre outros. Muitos livros didéticos brasileiros abordam a teoria evolutiva como concluida, carecendo de contextualizagio hist6rica, essencial para que 0s alunos compreendam sua construgio 20 longo do tempo. E comum a dicotomia entre Lamarck ¢ Darwin, transmitindo a visio equivocada de que Lamarck defendia hipéteses mal formuladas ¢ infundadas, 20 asso que Darwin teria esclarecido a teoria cevolutiva por selesao natural, correta ¢ com provada (ALMEIDA; FALCAO, 2005). Evidenciar 0 importante papel de Lamarck € apresentar a cigncia como uma construgio coletiva e inacabada é fundamental. Os equi- vocos conceituais ¢ histéricos propagados nos livros didaticos contribuem para a difi- culdade de compreensio da evolusio pelos cescudantes (CORREA et al., 2010). Uma al- ternativa promissora é insergio da hist6ria ¢ filosofia da cigncia no ensino, favorecendo ‘uma aprendizagem contextualizada 435 436 Na maioria dos livros diditicos Wallace & pouco citado, sendo geralmente apresentado como o cientista que esceeveu a Darwin em tum acesso de febre, sem esclarecer o percurso que 0 levou independentemente & formula- G40 da Evolugio por selego natural esua real importincia para a cigncia. Conhecer a his t6ria de Wallace permite nio s6 uma repara- fo sobre sua figura, destacando suas contri- buigées académicas, como também ressaltar a importancia do papel ativo do aprendiz na construgio de seu conhecimento (VAREL- LA; CORSO, 2017). Diante disso, erabalhos abordando a vida ¢ obra de importantes naturalistas ¢ suas con- tribuigées 2 construgio do conhecimento biolégico, bem como aqueles que abordam conceitos fundamentais 4 compreensio da teoria evolutiva sio importante fonte de in- formagio, contribuindo para que os docentes do ensino basico superem certas limitagses dos livros diditicos. As publieagSes voltadas para a Evolugio ea- tegorizadas como Roteiros de Atividadestota- lizaram 16 trabalhos. Por meio de hist6rias em quadrinhos, cenas de filmes, roteiros de aula em campo e de aula tedrica, apresentam propostas criativas para a compreensio dos conceitos abstraros da Evolugio Biolégica. Sio encontrados nas segées Na sala de aula € Materiais Diddticos, Nelas os artigos nio seguem a padronizagio tradicional, e apee- sentam subtitulos didéticos e esclarecedores que garantam a0 texto maior fluidez. Além disso, os materiais didaticos estio anexados ao texto. Um dos propésitos da serio Na sala de aula & a socializagio de iniciativas bem sucedidas entre professores dos diferentes niveis de ensino. As nove publicages categorizadas como Es- tudo de Caso trazem uma situagio problema que sob a supervisio do professor deve ser solucionada com base no conhecimento ad- quirido pelo aluno. Estes trabalhos sao trazi- dos nas sesdes Materiais Didaticos e Genética « Sociedade. O estudo de caso leva 0 aluno 4 anilise de um problema e 3 tomada de de- cis6es. Assim como outras metodologias ativas, coloca o aluno diante de desafios que mobilizam sew potencial intelectual (BER- BEL, 2011). ‘Gendtiea na Eola | Vol 16 | N*2 | Sup. | 2021 Os cinco trabalhos categorizados como Rela- to de Experitncia teazem em sua abordagem vivencias de projetos, experiéncias e reflexes sobreo ensino de Evolugio. O artigo Darwin: da universidade as escolas piblicas da Paraiba, apresenta a experiéncia de um projeto que articula ages de pritica de ensino, extensio © pesquisa, visando a divulgagio da teoria evolutiva em escolas pablieas da Paraiba no ano do bicentenario de Darwin (FARIAS et al.2009). © trabalho E se a Selepio Natural nao exis: tisse? Reflexses sobre 0 ensino da Selegao Na- tural ¢ Deriva Genética explora estes dois farores evolutivos ¢ seus respectivos poten- ciais, numa reflexio instigante que leva os estudantes & andlise critica. Esta proposta inovadora estimula 0 ensino de Evolugio dle forma interdisciplinar 20 longo de toda a sgraduagao, de forma que, a0 cursarem 0 com- ponente curricular Biologia Evolutiva,a Evo- lugio jé faga todo o sentido para os discentes (SIMON, 2017). Foram identifcadas oito Resenhas, incluindo aindicagio de um livro, um filme, dois videos cartos, dois websites, um software e um jogo diditico vireual. Em poucas palaveas, as re- senhas apresentam recursos que podem ser explorados em sala de aula, proporcionando © ensino ¢ aprendizagem mais dindmicos ‘Também podem ser diteis para a atualizagio de professores. Dois erabalhos foram categorizados como Encenasées. A janela da vidas uma representa- sao teatral sobre a Evolusao Biolégica, propse a abordagem de conceitos evolutivos bisicos, como extingao, espécie e especiagéo, utilizan- do-se fantoches (PEREIRA et al. 2008). 0 Julgamento da Mutasao propée um jt si- Genética na Escola ~ ISSN: 1980-3540 mulado no qual a mutagio é julgada, tendo a selesio natural como advogada de defesa e testemunha (SILVA et al. 2013). Essa prati-

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