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A Educação numa perspectiva inclusiva

Objetivo Geral:
- Compreender a importância da educação inclusiva e os benefícios que ela traz.

Objetivos Específicos:
1 – Conceituar inclusão e educação inclusiva;
2- Discutir a lei 13.146 /15e o que ela representa para o sistema educacional brasileiro;
3 – Buscar estratégias de como promover uma educação inclusiva.

Contexto histórico

 Antes, tínhamos a escola regular e a escola especial, separadamente.

 A educação inclusiva aparece para acabar com essa separação. 

 Ela é a educação especial dentro da escola regular com o objetivo de


permitir a convivência e a integração social dos alunos com deficiência,
favorecendo a diversidade

Contexto legal internacional

  Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948);


  Declaração de Jomtien (1990);
  Declaração de Salamanca (1994);
  Declaração da Guatemala (1999);
  Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2006).

Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiências

Esta Convenção, promulgada pela ONU tem status de Emenda Constitucional no Brasil.
Não trata somente da Educação.

O Artigo 24. da Educação exige que:


“a. As pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional geral sob
alegação de deficiência e que as crianças com deficiência não sejam excluídas do
ensino primário gratuito e compulsório ou do ensino secundário, sob alegação de
deficiência”

Contexto Legal Nacional


  Constituição do Brasil (1988);
  LDBN 9.394 (1996);
  Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008);
  Resolução CNE/CEB 04 (2009);
  Decreto 7.611 (2011);
  Lei 12.764 (2012);
  Plano Nacional de Educação Lei 13.005 (2014);
  Lei Federal 13.146 (2015).

Definição de educação especial

“A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os


níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado,
disponibiliza os serviços e recursos próprios desse atendimento e orienta os
alunos e seus professores quanto a sua utilização nas turmas comuns do ensino
regular.” (MEC, 2008. p. 16)

Transversalidade da educação infantil

 Educação Infantil
   Ensino Fundamental
   Ensino Médio
   Ensino Superior
   Educação de Jovens e Adultos
   Educação Indígena
   Educação do Campo
   Educação Quilombola
  Educação Profissional e Tecnológica

Público alvo da educação da educação especial


Segundo o Art. 4º da Resolução CNE/CEB 04/09, o público-alvo da Educação Especial é
formado por:
I. Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de
natureza física, intelectual, mental ou sensorial. 
II. Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um
quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas
relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição
alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno
desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação. 
III. Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial
elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou
combinadas: liderança, psicomotora, artes e criatividade.

Definição de deficiência
Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de natureza física, intelectual ou
sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena
e efetiva na sociedade com as demais pessoas”.
(CDPD, 2006)

A função do AEE
Na Resolução CNE/CEB 04/09, Art. 2º: O AEE tem como função complementar ou suplementar
a formação do aluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e
estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e
desenvolvimento de sua aprendizagem. 

Parágrafo único. Para fins destas Diretrizes, consideram-se recursos de acessibilidade na


educação aqueles que asseguram condições de acesso ao currículo dos alunos com deficiência
ou mobilidade reduzida, promovendo a utilização dos materiais didáticos e pedagógicos, dos
espaços, dos mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos
transportes e dos demais serviços.

Laudo médico na AEE

“[...] não se pode considerar imprescindível a apresentação de laudo médico


(diagnóstico clínico) por parte do aluno com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento ou altas habilidades/superdotação, uma vez que o AEE caracteriza-se
por atendimento pedagógico e não clínico. [...] [...] Por isso, não se trata de documento
obrigatório, mas, complementar, quando a escola julgar necessário. O importante é
que o direito das pessoas com deficiência à educação não poderá ser cerceado pela
exigência de laudo médico.” (Nota Técnica (MEC/SECADI/DPEE 04/14)

PNE- meta IV
“Meta 4: universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à
educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente (grifo meu)
na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de
recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.” 
(PNE, Lei Federal 13.005/14)

Lei brasileira de inclusão

Lei Federal 13.146/15


  Passou a vigorar desde janeiro de 2016;
  Não trata especificamente da Educação das pessoas com deficiência;
  Possui o Capítulo IV, que trata da Educação: Art. 27 a 30;
  Instituição do “profissional de Apoio”;
  Veda a cobrança de valores adicionais por escolas privadas.
Conceitos relevantes da lei 13

 Art. 3o Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

 I. acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e

autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes,

informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros

serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo,


tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade

reduzida;

 II. desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a

serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto

específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva;

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