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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4
HISTÓRICO ................................................................................................................ 4
LEGISLAÇÃO.............................................................................................................. 9
MERCADO COSMÉTICO ......................................................................................... 10
COMÉRCIO EXTERIOR ........................................................................................... 12
MERCADO BRASILEIRO.......................................................................................... 15
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO..................................................................................... 15
CONCEITOS BÁSICOS E NOÇÕES GERAIS .......................................................... 16
CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS .......................................................................... 17
PELE/ANEXOS EPIDÉRMICOS/CABELO ................................................................ 20
A PELE ...................................................................................................................... 22
EPIDERME................................................................................................................ 22
EPIDERME E SUAS CAMADAS. .............................................................................. 23
DERME ..................................................................................................................... 23
HIPODERME............................................................................................................. 25
RENOVAÇÃO DA PELE ........................................................................................... 25
A MATRIZ EXTRACELULAR - INTEGRAÇÃO DAS CÉLULAS EM TECIDOS......... 26
ELASTINA ................................................................................................................. 32
ENVELHECIMENTO ................................................................................................. 33
TIPOS DE PELE ....................................................................................................... 40
APÊNDICES EPIDÉRMICOS.................................................................................... 43
CABELO .................................................................................................................... 48
ABSORÇÃO CUTÂNEA E PROBLEMAS DA PELE ................................................. 64
MICOSE .................................................................................................................... 79
CELULITE ................................................................................................................. 80
ESTRIAS ................................................................................................................... 84
DERMATITE SEBORREICA ..................................................................................... 86
INSUMOS COSMÉTICOS (INERTES E ATIVOS) .................................................... 87
TENSOATIVO ........................................................................................................... 99
EMOLIENTE............................................................................................................ 117
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INTRODUÇÃO
HISTÓRICO
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Leonardo da Vinci, que retrata a mulher sem sobrancelhas, face ampla e alva, de tez
suave e delicada. Miguelangelo também retrata na Capela Cistina os anjos,
apóstolos, Maria
- mãe de Jesus - e outros personagens, de forma clara, jovial cuja beleza é
exaltada em sua plenitude. Porém, a falta de higiene persiste e os perfumes são
criados para mascarar o odor corporal.
Durante a Idade Moderna, séculos XVII e XVIII, notam-se a crescente
evolução dos cosméticos e também da utilização de perucas cacheadas. Neste
período ainda persistiam os costumes de não tomar banho regularmente, o que
proporcionou o crescimento da produção de perfumes, tornando-se de grande
importância para a economia francesa desde o reinado de Luiz XIV. Contudo, o
grande salto dos perfumes se deu quando Giovanni Maria Farina, em 1725,
estabeleceu-se em Colônia, na Alemanha. Lá ele desenvolveu a famosa “água de
colônia"
No final desse século, os Puritanos, liderados por Oliver Cromwell, trouxeram
outro período, no qual o uso de cosméticos e perfumes ficou fora de moda. Este,
talvez, tenha sido o período de maior decadência da história dos cosméticos,
principalmente quando o Parlamento Inglês em 1770 estabeleceu que: "qualquer
mulher (...) que se imponha, seduza e traia no matrimônio qualquer um dos súditos
de Sua Majestade, por utilizar perfumes, pinturas, cosméticos, produtos de limpeza,
dentes artificiais, cabelos falsos, espartilho de ferro, sapatos de saltos altos,
enchimento nos quadris, irá incorrer nas penalidades previstas pela Lei contra a
bruxaria, etc. E o casamento será considerado nulo e sem validade."
Já na Idade Contemporânea, século XIX, período Vitoriano na Inglaterra,
Isabelina na Espanha e dos déspotas esclarecidos na França pós-Napoleão, os
cosméticos retomaram a popularidade.
Os cosméticos e produtos de toucador eram feitos em casa, cada família tinha
suas próprias e favoritas receitas. As mulheres passaram a expor um pouco o corpo
e tomavam banho utilizando trajes fechados.
Foi um período rico para o surgimento de indústrias de matérias-primas para
a fabricação de cosméticos e produtos de higiene nos Estados Unidos, França,
Japão, Inglaterra e Alemanha. Estávamos presenciando o início do mercado de
cosméticos e produtos de higiene no mundo.
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No final do século XX, a ciência dos cosméticos foi um fato inegável, pois
trabalha não só com o embelezamento do corpo, melhorando a imagem pessoal,
mas também contribuindo para a prevenção do envelhecimento da pele como
também de outros fatores nocivos à saúde.
Tanto se fala nesta evolução da Cosmetologia que em alguns mercados se
preconizam o uso de produtos denominados "cosmecêuticos," que na excelência da
palavra se referem a um produto cosmético com propriedades terapêuticas.
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LEGISLAÇÃO
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Ementa: Aprova o Regulamento Técnico "lista de substâncias que não podem ser
utilizadas em produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes".
MERCADO COSMÉTICO
EVOLUÇÃO
A Indústria Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos
apresentou um crescimento médio deflacionado composto de 10,7% nos últimos
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nos últimos anos. O quadro abaixo compara a evolução do Produto Interno Bruto,
com a da indústria em geral e com os índices da Indústria de Produtos de Higiene
Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, demonstrando que o setor apresentou neste
período, crescimento bem mais vigoroso que o restante da indústria (10,7% de
crescimento médio no setor contra 2,2% do PIB Total e 2,1% da Indústria Geral):
COMÉRCIO EXTERIOR
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PERFIL EMPRESARIAL
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FONTE: Anvisa.
MERCADO BRASILEIRO
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Os produtos do setor são distribuídos por meio de três canais básicos:
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DEFINIÇÕES
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CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS
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A - Categorias:
• Produto de Higiene;
• Cosmético;
• Perfume;
• Produto de Uso Infantil.
B - Grau de Risco:
• Grau 1 - Produtos com risco mínimo, ou seja, são produtos de higiene
pessoal, cosméticos e perfumes cujas formulações se caracterizam por
possuírem propriedades básicas ou elementares, cuja comprovação
não seja inicialmente necessária e não requeiram informações
detalhadas quanto ao seu modo de usar e suas restrições de uso,
devido às características intrínsecas do produto;
• Grau 2 - Produtos com risco potencial, ou seja, são produtos de
higiene pessoal, cosméticos e perfumes cujas formulações possuem
indicações específicas, cujas características exigem comprovação de
segurança e/ou eficácia, bem como informações e cuidados, modo e
restrições de uso.
GRUPO GRAU
Sabonete abrasivo/esfoliante 1
Sabonete antisséptico 2
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Sabonete desodorante 1
Outros a definir
Xampu condicionador 1
Xampu anticaspa 2
Creme rinse 1
Enxaguatório capilar 1
Condicionador 1
Condicionador anticaspa 2
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PELE/ANEXOS EPIDÉRMICOS/CABELO
CORTE DA PELE
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A PELE
EPIDERME
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<http://www.iq.usp.br/bayardo/bioqbeleza/bioqbeleza.pdf>
DERME
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<http://www.iq.usp.br/bayardo/bioqbeleza/bioqbeleza.pdf>
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HIPODERME
RENOVAÇÃO DA PELE
A epiderme é um tecido autorrenovador: uma única célula-tronco adulta tem
capacidade proliferativa para produzir epiderme nova suficiente para cobrir a
superfície corpórea. Na pele de mamíferos, células-tronco epiteliais de ciclo lento
residem em uma porção saliente do folículo piloso (bulge).
Estas células-tronco são multipotentes (células-tronco que têm o potencial de
dar origem a múltiplas linhagens) e podem dar origem não só a células da epiderme
como também a folículos pilosos e glândulas sebáceas. Estas células-tronco
presentes na saliência do folículo piloso e que migram para a epiderme vivem na
camada (basal) mais interna. A taxa de proliferação e migração é muito acelerada
quando a pele foi danificada e a ferida está sendo cicatrizada.
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- Adesão celular
As CAMs podem mediar à adesão homofílica (entre células do mesmo tipo) e
heterofílica (entre células diferentes). A porção citossólica destas proteínas está
normalmente conectada a elementos do citoesqueleto. Há cinco classes principais
de CAMs: as caderinas, a superfamília de imunoglobulinas (Ig), as selectinas, as
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- Matriz Extracelular
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- Colágeno
<http://www.iq.usp.br/bayardo/bioqbeleza/bioqbeleza.pdf>
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<http://www.iq.usp.br/bayardo/bioqbeleza/bioqbeleza.pdf>
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ELASTINA
FLORA CUTÂNEA
A flora redente:
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A flora transitória:
ENVELHECIMENTO
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PELE JOVEM
A figura acima representa uma pele jovem. A pele normal repousa sobre a
gordura subcutânea- e é constituída pela epiderme (e) e a derme (d). Na derme
encontram-se estruturas importantes: folículos pilosos (fo): bulbos onde se originam
pelos; fibras colágenas (verdes): que formam redes densas e bem ordenadas
(paralelas entre si), para dar resistência à pele; fibras elásticas (azuis): mais finas e
em menor número, permitem que a pele possa ser esticada sem se romper,
retornando depois ao seu estado normal.
PELE EM ENVELHECIMENTO
- Envelhecimento Intrínseco
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- Envelhecimento Extrínseco
- Teorias do envelhecimento
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idade, as células que vão ficando velhas têm menor capacidade de captação de
nutrientes e reparo de danos cromossômicos, além de possuírem núcleos irregulares
e diminuição do retículo endoplasmático.
- Envelhecimento x Pele
▪ Linhas de expressão
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TIPOS DE PELE
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IMAGEM DO ÓSTIO
Recentemente foi publicado que a pele pode ter mais de quatro tipos básicos,
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Composição do sebo:
▪ Triglicerídeos 43%
▪ Ácidos graxos Livres 15%
▪ Ceras 23%
▪ Escalenos 15%
▪ Colesterol 4%
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específicas. É derivado dos folículos capilares ou pilosos, que são invaginações que
se projetam da derme ou hipoderme. Os músculos eretores do pelo tornam os pelos
arrepiados para uma melhor insulação.
As unhas são lâminas epidérmicas, queratinizadas, duras, semitransparentes
e rosadas situadas no dorso da terceira falange dos dedos e se diferenciam da pele
por não serem descamativas. São constituídas por uma matriz (responsável pelo
crescimento), lâmina (corpo da unha), leito ungueal (porção que a unha se apoia),
eponíquio ou cutícula (proteção da unha) e hiponíqueo (engrossamento da epiderme
sobre a superfície da unha no ponto em que se torna livre). Função principal da unha
é proteger as extremidades dos dedos, mas também aumentam a capacidade de
pressão e facilitam movimentos finos e de precisão.
ESTRUTURA DA UNHA
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CABELO
A estrutura do cabelo
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MELANÓCITOS E MELANOSSOMOS
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http://www.iq.usp.br/bayardo/bioqbeleza/bioqbeleza.pdf >
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http://www.iq.usp.br/bayardo/bioqbeleza/bioqbeleza.pdf
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http://www.iq.usp.br/bayardo/bioqbeleza/bioqbeleza.pdf >
Diferenças étnicas
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Ciclos do cabelo
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PERMEABILIDADE CUTÂNEA
A pele é:
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Biológicos/ Fisiológicos
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os produtos oclusivos.
Também a hidratação da pele, por vapor de água, tem efeito importante na
absorção dos produtos colocados sobre a epiderme.
O desengorduramento superficial da pele, por solventes orgânicos (álcool), ou
tensoativos (sabão-detergente), pode melhorar a absorção percutânea, pois retira
barreira lipídica natural.
Físicos/ químicos
Princípio Ativo
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VIAS DE PENETRAÇÃO
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http://erikalizfarma.files.wordpress.com/2011/02/aula-3-e-4-absorc3a7c3a3o-
cutc3a2nea-e-problemas-da-pele.pdf>
PROBLEMAS DE PELE
• Carcinoma espinocelular
• Ceratoacantoma
• Ceratose actínica ou solar
• Ceratose folicular ou pilar
• Ceratose seborreica
• Cisto dermoide
• Cisto mixoide
• Cisto pilonidal
• Cistos (cisto sebáceo)
• Cloasma gravídico (manchas de gravidez)
• Condiloma acuminado (crista de galo, verrugas genitais)
• Craurose vulvar
• Dermatite atópica ou eczema atópico
• Dermatite de contato
• Dermatite seborreica (caspa, seborreia)
• Dermatose papulosa nigra
• Disidrose
• Doença de Mucha-Habermann
• Eczema de contato
• Eczema de estase
• Eczema numular
• Eflúvio telógeno (queda de cabelos)
• Erisipela
• Escabiose (sarna)
• Esclerodermia
• Estrias
• Fitofotomelanose (manchas de limão)
• Fogo selvagem
• Foliculite
• Furúnculo e furunculose
• Granuloma anular
• Granuloma piogênico (carne esponjosa)
• Hanseníase (lepra)
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• Hemangiomas
• Herpes
• Herpes genital
• Herpes zoster (cobreiro)
• Hidradenite ou hidrosadenite
• Hiperidrose (excesso de suor)
• Ictiose vulgar
• Impetigo
• Intertrigo (frieira)
• Larva migrans (bicho geográfico)
• Leucodermia gutata (sarda branca)
• Lipoma
• Líquen escleroatrófico
• Líquen plano
• Lupus eritematoso
• Lupus pérnio (sarcoidose)
• Mancha vinho do porto
• Melanoma maligno
• Melanose solar (mancha senil)
• Melasma (manchas na face)
• Micose da virilha
• Micose das unhas
• Micoses superficiais da pele (impingem, pé de atleta, etc.)
• Miíase furunculoide (berne)
• Miliária (brotoeja)
• Milium
• Molusco contagioso
• Nevo Azul
• Nevo de Ito
• Nevo de Ota
• Nevo displásico
• Nevo halo
• Nevo melanocítico ou nevo pigmentado
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• Nevo spilus
• Parapsoríase em placas
• Pelo encravado
• Pênfigos
• Piolhos
• Pitiríase alba
• Pitiríase liquenoide
• Pitiríase rósea
• Pitiríase rubra pilar
• Pitiríase versicolor (micose de praia, pano branco)
• Psoríase
• Queloide
• Rosácea
• Sarcoidose
• Sardas
• Sarna
• Siringoma
• Tungíase ("bicho de pé")
• Úlcera venosa ou úlcera de estase (úlcera de perna)
• Unha encravada
• Urticária
• Verrugas virais
• Vitiligo
• Xantelasma
• Xeroderma pigmentoso
ACNE
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Características:
• Patologia dermatológica benigna;
• Acomete folículos pilossebáceos;
• Resulta bloqueio de secreção;
• Pode ser com ou sem inflamação.
Tipos:
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irregularidade do ciclo.
• Alimentos tipo chocolate, gordura e carboidratos, produtos do mar,
refrigerantes tipo "cola" e bebidas alcoólica podem agravar um quadro
já existente.
• Tensão emocional: dados de observação revelam que estados de
tensão emocional podem agravar o quadro clínico.
Cuidados Básicos
CALVÍCIE
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A perda de até 100 fios de cabelo por dia é considerada normal. Existe um
fator hormonal que está ligado à hereditariedade. A calvície masculina é responsável
por cerca de 90-95% de todos os casos de queda de cabelos. Pode afetar homens
ou mulheres, sendo nos homens o acometimento mais severo. O hormônio
masculino testosterona é convertido para outra forma que é a di-hidrotestosterona,
pela ação da enzima 5-alfa-redutase e sabemos que esse hormônio (DHT) é
responsável pelo processo de atrofia que ocorre no folículo piloso.
Alguns problemas de saúde provocam queda dos cabelos e precisam de
tratamento:
• Hipotiroidismo;
• Micose (infecção por fungo que ataca o couro cabeludo e/ou os
próprios fios de cabelo);
• Areata, que provoca queda de tufos de cabelo em algumas áreas,
sem afetar o couro cabeludo.
Dicas de autocuidado:
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Tipos de calvície:
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MICOSE
Micose é o nome dado a doenças causadas por fungos. Existem mais de 230
mil tipos de fungos, mais apenas 100 causam micose. Como eles estão em toda
parte, praticamente todas as pessoas ficam expostas a eles. Quando encontram
condições favoráveis, como umidade e calor excessivos, os fungos se reproduzem e
podem desencadear a infecção.
Nas micoses superficiais, os fungos ficam na camada externa da pele, ao
redor de pelos ou nas unhas, alimentando-se de uma proteína chamada queratina.
Cerca de 30% da população mundial tem problemas causados por micoses
superficiais.
Nas micoses profundas, os fungos disseminam-se por meio da circulação
sanguínea e linfática.
Podem infectar a pele e órgãos internos, como pulmões, intestinos, ossos ou
sistema nervoso.
Tipos de micose:
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Como se pega
CELULITE
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CAMADAS DA PELE
Etiologia
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http://www.unirio.br/ccbs/revista/cadbra2001/clinica%20medica.htm
ESTRIAS
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Observação
Pode haver outras causas para estria. Esta lista não é completa, e as causas
não estão apresentadas em ordem de probabilidade. As causas desse sintoma
podem incluir doenças e medicamentos considerados improváveis. Além disso, as
causas podem variar conforme a idade e sexo da pessoa afetada, bem como as
características específicas dos sintomas, tais como a localização, grau de evolução,
fatores agravantes, fatores atenuantes e queixas do paciente, que possam estar
relacionadas aos sintomas. Opte pela análise de sintomas, para explorar as causas
possíveis para as estrias, que ocorrem isoladamente ou combinadas com outros
problemas.
DERMATITE SEBORREICA
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as nádegas.
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➢ Quanto à origem:
• Inorgânicos naturais ou sintéticos;
• Orgânicos naturais, sintéticos ou semissintéticos.
Tensoativos:
• Agentes de detergência ou limpeza;
• Emulsionantes;
• Agentes de tratamento, condicionamento ou sobre engorduramento;
• Agentes espumantes;
• Agentes de viscosidade ou de espessamento da formulação;
• Agentes de redução de irritação de pele e olhos.
• Emolientes;
• Umectantes;
• Agentes de tratamento, condicionamento ou sobre engorduramento;
• Abrasivos;
• Agentes de redução de irritação a pele e olhos.
Estabilizantes da formulação:
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• Espessante;
• Conservante;
• Antioxidante;
• Quelante e sequestrante;
• Neutralizantes;Antiespumantes;
• Agentes de atributos estéticos ou de marketing modificadores de
caracteres organolépticos;
• Corantes, pigmentos e pérolas;
• Perfume, óleo essencial ou fragrância;
• Veículo ou excipiente (água, sólidos ou solvente orgânico).
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Anfóteros
▪ Betaína de coco; ▪ Xampus;
▪ Cocoamidopropil betaína; ▪ Géis para banho;
▪ Cococarboxianfoglicinato de sódio. ▪ Sabonetes líquidos;
▪ Loções de higiene.
Hidrocarbonetos oleosos/ceras: ▪ Cremes e loções
▪ Óleos minerais; emulsionadas A/O e O/A;
▪ Vaselina; ▪ Cremes anidros (batons,
▪ Parafina; blushes em bastão);
▪ Ozoquerita; ▪ Demaquilantes;
▪ Ceresina;
▪ Cera microcristalina;
▪ Esqualeno;
Ácidos carboxílicos
▪ Saturados: láurico, esteárico,
mirístico, palmíticos, etc.;
▪ Insaturados: oléico, linoléico, etc.
EMOLIENTES Alcoois graxos
▪ Saturados laurílico, cetílico,
estearílico, mirístico, etc.;
▪ Insaturados: oleílico, etc.
Alcoois graxos propoxilados
▪ Álcool estearílico propoxilado.
Esteróis
▪ Colesterol e derivados;
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Ceras e cerídeos
▪ Cera de abelha, espermacete
(animal), cera de carnaúba, candelila
(vegetal), estearato de cetila.
Esterídeos
▪ Lanolina anidra e derivados.
Silicones:
▪ Dimetilpolissilano e derivados.
Fosfolipídios ▪ Cremes e loções para
pele;
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Inorgânicos
▪ Silicatos coloidais (bentonita, Praticamente toda cosmética
ESPESSANTES veegum, etc.); necessite aumentar a
▪ Eletrólitos (NaCl). viscosidade e, em particular,
para a formação de géis.
Orgânicos
▪ Alcoois e ácidos graxos;
▪ Monoestearato de gliceríla;
▪ Ésteres de alcoois e ácidos graxos;
▪ Ceras naturais e minerais;
▪ Óleos e gorduras.
Derivados de celulose
▪ Carboximetilcelulose;
▪ Hidroxietilcelulose, etc.
Polímeros
▪ Vinílicos: carbômero, PVP, álcool
polivinílico, etc.;
▪ Polissacarídeos: amido, aga-agar,
carragenatos, gomas (guar, karaya,
tragacante), alginatos.
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TENSOATIVO
Estrutura de um tensoativo
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=N-amina terciária;
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deve ser considerado seguro para o ser humano, ou seja, ser compatível com a pele
e mucosas por longos períodos de uso.
As propriedades tensoativas requeridas são:
• Detergente;
• Umectante;
• Espumante;
• Emulsificante;
• Solubilizante.
Aniônicos
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Álcoois graxos etoxilados sulfatados são disponíveis como lauril éter sulfato
de sódio nas formas de líquido com 26% a 28% e de pasta com 68% a 72% de ativo.
Alquil e alquil éter sulfossuccinatos:
Propriedades: detergência espuma; alta solubilidade em água; baixa
tolerância à dureza de água; nula resposta ao espessamento com sal; suavidade a
pele.
São obtidos pela reação de condensação do anidrido maleico com um grupo
hidroxila do áIcool laurílico etoxilado, originando o ácido monolauril éter maleico, que
na sequência é sulfonado na dupla ligação com sulfito de sódio, obtendo-se o
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Sarcosinatos
Isetionatos
Não iônicos
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Alcoois graxos etoxilados são obtidos por meio da reação de alcoois graxos
com oxido de eteno (EO), utilizando catalisador básico (NaOH, KOH). A reação é
chamada de alcoxilação (etoxilação, quando utilizado óxido de eteno ou
propoxilação, quando utilizado óxido de propeno), que reagem um composto
nucleofílico com um éter cíclico, normalmente bastante reativo.
A molécula resultante possui uma parte hidrófoba que é a cadeia carbônica
do álcool ou do alquilfenol e uma parte hidrófila que é o éter poliglicólico. Este último
apresenta uma distribuição de homólogos de óxido de eteno. Na presença de um
catalisador para distribuição estreita, são formadas menores quantidades de álcool
graxo livre e etoxilados de baixo e alto peso molecular. Por isso é comum a
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nomenclatura éter poliglicólico de álcool graxo para esses tensoativos. Quanto maior
o grau de etoxilação ou número de moles de óxido de eterno (EO), maior é a
solubilidade em água.
Óxido de propeno também pode ser utilizado como parte hidrofílica, porém a
molécula se torna menos solúvel em água, fazendo com que a maior parte dessas
moléculas seja utilizada como emolientes (por exemplo: álcool estearílico 15 PO ou
PPG 15 estearil éter, conforme nome CTFA). A cadeia carbônica do álcool graxo
pode ser linear (álcool laurílico, cetílico, cetoestearílico) ou ramificada (isotndecílico,
isodecílico).
A vantagem dos tensoativos não iônicos etoxilados sobre os iônicos reside no
fato que a porção hidrofílica da molécula pode ser ajustada à parte hidrofóbica. Com
a adição de unidades de óxido de eteno na cadeia carbônica pode-se obter uma
faixa ótima para as propriedades físico-químicas, sendo que para detergência a
melhor cadeia é a Iáurica (C12-C14) e para compatibilidade cetoestearilica,
estearílica e oleilica.
Uma importante propriedade dos tensoativos não iônicos etoxilados é sua
capacidade de solubilizar-se em substâncias polares ou apolares dependendo da
quantidade de moles de óxido de eteno presente em sua molécula, sendo por isso
muito utilizados como emulsionantes. O caráter hidrofílico ou a solubilidade em água
aumenta paralelamente ao aumento do número de unidades de óxido de eteno na
molécula e a solubilidade em óleo simultaneamente diminui.
Aplicação em emulsionantes para creme, loções óleos de banho, solubilizante
de essências, auxiliar de espessamento para xampus.
Óxido de aminas
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Alquilpoliglicosídeos
Catiônicos
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RADICAL FUNÇÃO
Polímeros quaternários
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Anfóteros
Anfótero betaínico
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Anfótero Imidazolinico
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A Micela
MICELA
< http://ltc.nutes.ufrj.br/toxicologia/mII.digs.htm>
O processo de micelização
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Contraíons
CONTRAÍONS
- -------------------------------------------------------------------------------► +
UMECTANTES
Polióis
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Hidratos de carbono
Os ácidos carboxílicos tais como lático, cítrico, glicólico reagem com bases
para formar sais orgânicos com capacidade de hidratar a pele. Exemplos são os
lactato de sódio e amônio, citrato de sódio e o glicolato de sódio.
Ureia
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Aminoácidos e proteínas
EMOLIENTE
Hidrocarbonetos
Álcoois graxos
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Éteres
Ácidos carboxílicos
Ésteres
Silicones
ESPESSANTES
Agentes de consistência:
• Álcoois graxos
• Monoestearato de gliceríla
• Ésteres de álcoois e ácidos graxos
• Ceras naturais e minerais, óleos e gorduras
Espessantes
• CMC – carboximetilcelulose
• HEC – hidroxietilcelulose – natrosol
• Vinílicos: Carbômero, PVP, álcool polivinílico
• Polissacarídeos: amido, agar-agar, carragenados, gomas, alginatos.
ALCALINIZANTES E NEUTRALIZANTES
• TEA – trietanolamina;
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• NaOH.
ACIDIFICANTES E NEUTRALIZANTES
SEQUESTRANTES
• EDTA;
• Citrato de sódio.
solúveis;
• Protegem componentes de fragrâncias que podem reagir ou ser
oxidado com a presença de traços de metais;
• Estabilizam polímeros doadores de viscosidade, pois pode ocorrer
certo grau de “despolimerização” destes componentes em presença de
metais provocando queda de viscosidade e turvação do sistema com o
tempo;
• Previnem rancidez e formação de outros odores provenientes da
decomposição de ativos e óleos no sistema;
• Previnem descoloração em produtos contendo tioglicolato ou PABA;
• Retardam a decomposição de sulfitos;
• Ajudam no combate a bactérias Gram (-), fungo e leveduras;
• Melhoram o brilho dos cabelos, impedindo que depósitos de cálcio e
magnésio permaneçam sobre os mesmos;
• Ajudam a manter a cor dos cabelos após tingimento;
• Impedem que cremes antiperspirantes manchem as roupas de
amarelo;
• Previnem a oxidação de vitaminas;
• Melhoram o poder de limpeza dos limpadores de dentadura;
• Inibem a formação de amônia proveniente da degradação da ureia.
• Amolecedores de cutícula quando acondicionados em vidros,
geralmente turvam por ataque alcalino ao vidro, que pode ser inibido
pela adição de sequestrantes.
CONSERVANTES
Contaminação microbiana
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• klebsiella;
• staphylococcus;
• Fungos e leveduras.
• Alteração do produto;
• Credibilidade do fabricante;
• Saúde do consumidor.
Requisitos básicos:
Exemplos:
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ANTIOXIDANTES
Estágio de indução
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R – H → R° + h°
Estágio de propagação
• BHT butilhidroxi-tolueno;
• BHA butilhidroxi-anisol;
• Galatodepropila;
• Tocoferol.
• Metabissulfito de sódio;
• Bissulfito de sódio;
• Ác. Ascórbico (vit.C);
• Palmitato de ascorbila.
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A lista restritiva contém substâncias que podem ser adicionadas aos produtos
de higiene pessoal, cosméticos, perfumes e outros de natureza e finalidade
idênticas, obedecendo aos limites, restrições, condições de uso e advertências de
rotulagens específicas para cada uma das substâncias. A tabela completa encontra-
se na Resolução RDC nº 215, de 25 de julho de 2005.
c) outros crianças
produtos. menores de 3
anos de idade.
2 Hidroqui- a) Corante de a) 2%; . a) Não usar para
nona oxidação para b) 2%. tingir o buço ou
cabelos; sobrancelhas.
b) Clareador de Enxaguar
pele localizada. imediatamente se o
produto entrar em
contato com os olhos.
Contém hidroquinona;
b) Contém
hidroquinona.
Evitar contato com os
olhos. Aplicar sobre
pequenas áreas. Se
surgir irritação
suspender o uso. Não
usar em crianças com
menos de 12 anos.
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SISTEMAS EMULSIONADOS
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Emulgentes O/A 8 – 18
Detergentes 13 – 15
Solubilizantes 15 – 18
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TIPOS DE EMULSÕES
Macroemulsão
Podem ser classificadas com A/O ou O/A. O que determina se uma emulsão é
O/A ou A/O não é tipo ou a quantidade relativa de componentes hidro e
lipossolúveis. Com base em considerações termodinâmicas, W. D. Bancroft deduziu
uma regra geral, que diz “a fase em que o emulsionante é preferencialmente solúvel
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é a fase contínua da emulsão”. Dessa forma, as emulsões O/A são aquelas em que
o agente emulsionante é hidrossolúvel ou hidrofílico.
• Tato gorduroso;
• Não possuem condutividade elétrica;
• São coloridas por corantes lipossolúveis;
• Quando colocadas em papel de filtro não espalham;
• Promovem alto grau de emoliência a pele e ação dissolvente dos
cremes de limpeza;
• São de difícil preparação/homogeneização;
• Não é necessária a adição de umectantes.
Microemulsões
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COMPONENTES BÁSICOS
• Água;
• Substâncias graxas;
• Emoliente;
• Emulsionantes;
➢ Agentes de propriedades específicas:
• Espessantes/ Agentes de consistência;
• Umectantes;
• Estabilizantes;
• Sequestrantes;
• Conservantes;
• Antioxidante.
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• Aditivos.
TÉCNICAS DE EMULSIFICAÇÃO
Fase Aquosa
• Veículo: água;
• Umectantes: polietilenoglicóis (ATPEG 400, ATPEG 600), glicerina,
sorbitol, polissacarídeos, etc.;
• Espessantes hidrofílicos: polímeros derivados do ácido acrílico,
hidroxietilcelulose;
• Princípios ativos e promocionais hidrossolúveis: aloe vera, extratos
vegetais, vitamina E acetato, D-panenol, etc.;
• Quelantes: etilenodiamino diacetato de sódio, citrato de sódio;
• Conservantes;
• Corantes.
Fase Oleosa
• Fragrâncias.
PROCESSO CONVENCIONAL
PROCESSO ACELERADO
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aparência branco azulada e estável. A PIT da emulsão deve ser ajustada para cada
relação e seleção do sistema emulsionante/ coemulsionante e fase oleosa, em
função do aumento da temperatura para ser determinada a temperatura de inversão
de fases. Um emulsionante favorável para emulsões O/A deve possuir uma PIT de
20 a 60ºC maior que a temperatura de estocagem da emulsão.
Emulsões com mesma PIT podem ter diferentes comportamentos na
estabilidade dependendo do sistema emulsionante. A velocidade de coalescência
das gotas é diminuída quando é utilizado coemulsionante lipofílico, como o
monoestearato de glicerila, em mistura com o emulsionante hidrófilo, visto que
ocorre a formação de uma fase gel lamelar ao redor das gotas de óleo, o que
impede a coalescência dessas gotas. Coemulsionantes mais solúveis em água como
o álcool laurílico etoxilado não conferem tão boa estabilidade a emulsão como
emulsionantes lipofílicos.
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PROCESSO A FRIO
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LIMPEZA
Por uma questão de higiene, todo tratamento cosmético deve ser iniciado pela
limpeza da pele; porém, mais do que higiênico esse procedimento deixa a pele em
condições favoráveis para receber qualquer produto cosmético: a pele limpa torna-se
mais clara e macia; os poros ficam desobstruídos facilitando as trocas entre o
organismo e o exterior e, consequentemente, a ação dos produtos sobre a pele é
mais eficaz.
Sabonetes em barra
Características:
▪ Composição da base glicerinada: a base de óleos vegetais saponificados,
utilizando no processo, glicerina, álcool ou solução de sacarose, a fim de obter
transparência; mesma base dos sabonetes tradicionais, utilizando no processo,
glicerina, álcool ou solução de sacarose, a fim de obter transparência;
▪ Espumam menos que os tradicionais;
▪ pH = alcalino.
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Sabonetes líquidos
Tipos de produto:
▪ Sabonete líquido transparente;
▪ Sabonete líquido perolizado;
▪ Shower Gel.
Requisitos desejáveis:
▪ Espumar e limpar com equilíbrio;
▪ Ser de fácil aplicação e enxágue;
▪ Ser adaptado ao tipo de pele;
▪ Deixar a sensação de maciez, sedosidade e suavidade à pele após a
lavagem;
▪ Ser suave, não tóxico e não irritante;
▪ Ter fragrância agradável com boa expansão e moderada fixação.
Composição:
▪ Tensoativos primários: detergentes aniônicos;
▪ Tensoativos secundários: tensoativos não iônicos, tensoativos
anfóteros, estabilizadores de espuma, doadores de viscosidade;
▪ Aditivos com ação específica: espessantes, redutores da irritação
cutânea, extratos vegetais, silicones e emolientes;
▪ Estabilizantes da formulação: sequestrantes, reguladores de pH,
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conservantes;
▪ Modificadores de caracteres organolépticos e atributos de marketing,
essências, corantes, agentes opacificantes ou perolizantes;
▪ Veículo.
Requisitos
TONIFICAÇÃO
Tônicos e adstringentes
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Requisitos desejáveis:
Cosméticos tonificantes
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HIDRATAÇÃO
Hidratantes
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saudável. Os hidratantes têm estado sob intenso exame nos últimos anos com
referência aos seus efeitos terapêuticos. Possivelmente são os produtos mais
prescritos em dermatologia e, até há pouco tempo, os dermatologistas recebiam
pouco ou nenhum treinamento referente a esses produtos, inclusive seus
ingredientes, farmacocinética, benefícios e toxicidades.
Os lipideos e os esteróis de ocorrência natural costumam ser acrescentados
aos hidratantes. Nas proporções corretas, esses agentes podem ajudar a promover
o reparo da função de barreira da pele. Nas proporções erradas, podem adiar o
reparo.
Os hidratantes, por vezes, são denominados umectantes, emolientes,
lubrificantes, óleos e graxas; entretanto, esses termos não são intercambiáveis.
Cada termo tem uma definição específica.
Alega-se que os hidratantes melhoram e previnem a pele seca; entretanto,
atualmente, não existe definição clara ou simples de pele seca. Essa depende de
vários denominadores, inclusive dos seguintes:
▪ Características sensoriais, como sensação de ressecamento,
desconforto, dor, prurido e ardor;
▪ Características táteis ásperas, desiguais e que se assemelham à areia;
▪ Características visíveis, como eritema, superfície sem brilho, placas
brancas secas, aspecto em flocos, soluções de continuidade e até fissuras.
Pierard tentou uma definição universal de pele seca: "pele seca não é uma
afecção peculiar e bem definida, mas representa uma mistura de alterações
totalmente sem relacionamento na estrutura do estrato córneo associado".
Condições ambientais e sistêmicas influenciam as propriedades da pele seca.
É extremamente importante prevenir o ressecamento; sem isso, seria
impossível a sobrevivência fora de um ambiente aquático. Afecções que resultam
em perda de epiderme (como a necrólise epidérmica tóxica) facilmente comprovam
sua importância.
As informações sobre os hidratantes aumentaram exponencialmente nos
últimos anos. Sua estrutura e função são surpreendentemente complexas e
sofisticadas; muitos são equidistantes entre cosméticos e medicamentos. Os
hidratantes do novo milênio incluem agentes que simulam ingredientes naturais e
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Máscaras faciais
• Emolientes;
• Despigmentantes;
• Adstringentes;
• Ativos.
Tipos de máscaras
Sais de Banho
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Óleos de banho
Esfoliantes
▪ Mais macia;
▪ Mais limpa;
▪ Tonalidade mais clara e uniforme;
Esfoliantes químicos:
Esfoliantes mecânicos:
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Esfoliantes físicos:
XAMPUS
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Espuma
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Composição básica:
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Requisitos necessários:
Requisitos Técnicos:
Técnica de preparo
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CONDICIONADORES
Composição básica:
• Tensoativo catiônico;
• Compostos quaternizados;
• Umectante e Emoliente;
• Doador de consistência;
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• Aditivos;
• Estabilizantes e Corretivo de pH;
• Água;
• Corante e essência;
TINTURAS
História
Tingir os cabelos é uma arte antiga, que remonta aos tempos dos faraós. Há
mais de três mil anos os egípcios foram os primeiros a desenvolver a técnica de
tintura de tecidos e de cabelos, utilizando inúmeros corantes que extraíam da
matéria animal e vegetal. Esses mesmos corantes foram utilizados por muitas
civilizações no decorrer dos séculos, e mesmo até nos dias atuais. E ainda estão
ligados à antiguidade que mesmo o som dos seus nomes originais como “camomila”,
“henna” e “indigo”, somente para citar alguns, transmite uma aura de magia e
mistério.
Até o último terço do século XIX, a coloração capilar era feita com a mistura
de plantas e compostos metálicos muito embora a primeira tintura orgânica sintética
o “Pirogalol” (1,2,3 – Trihidroxibenzeno) ter sido observado pela primeira vez pôr
Scheele em 1786, somente foi isolado e identificado por Bracconot em 1832.
Coloração do cabelo
Dois principais tipos de pigmentos produzem a ampla gama de cores nos fios
de cabelo dos mamíferos: as eumelaninas (preta e marrom), caracteristicamente
insolúveis, e as feomelaninas, solúveis em álcalis e que variam da cor amarela até
marrom avermelhado. Estes dois grupos de pigmentos são produzidos, sob controle
genético, em melanócitos na camada basal da raiz dos cabelos. Os grânulos de
melanina são transferidos para os queratinócitos circundantes à medida que migram
da matriz para a haste do cabelo.
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Objetivos da coloração
Mecanismo de coloração
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a molécula deve ser relativamente grande. Embora pareça uma situação impossível,
há pelo menos quatro diferentes soluções para o problema, e cada solução dá
origem a um tipo diferente de produto colorante para os cabelos.
Os processos de coloração dos cabelos são baseados em sistemas
oxidativos, iônicos, metálicos ou reativos. Estes são classificados como:
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Sistema semipermanente
http://www.espacoestetica.com.br/artigo_beleza/cabelo3.htm>
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Sistema Temporário
http://www.espacoestetica.com.br/artigo_beleza/cabelo3.htm>
PRODUTOS SOLARES
RADIAÇÃO SOLAR
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O espectro de radiação que atinge a pele esta situada entre 290 e 700 mm,
uma vez que a camada de ozônio bloqueia boa parte da radiação ultravioleta, antes
de atingir a terra.
A proteção efetiva contra radiação solar está disponível na forma de
formulações conhecidas como filtros solares ou como bloqueadores solares. A
eficácia de uma formulação de protetor solar é comumente determinada pela maior
ou menor proteção proporcionada contra a queimadura solar externada por meio de
um índice conhecido como fator de proteção solar (FPS) e definido como razão entre
a quantidade de energia (em tempo) necessária para produzir eritema mínimo na
pele protegida pelo filtro solar e quantidade de energia (tempo) que leva ao mesmo
grau de eritema a pele não protegida.
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Efeitos agudos
Efeitos crônicos
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SISTEMA MELÂNICO
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MELANÓCITO
Melanina
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defeitos no material genético do melanócito, causadas por radicais livres, o que torna
impossível a codificação das informações em RNA para a síntese da tirosinase, que
por sua vez lentifica e aumenta a insuficiência da melanina. Este procedimento não
pode ser mais revertido naturalmente, progredindo assim, para uma degeneração
irreversível.
São os melanossomas que, no citoplasma do melanócito, sintetizam a
melanina devido à “tirosinase”. Este sistema enzimático contendo cobre, vai oxidar
em di-hidroxi-fenil-alanina (DOPA), depois esta em dopa-quinona e finalmente num
polimerizado de derivados (quinonas e indois) da tirosina, que constitui a melanina
negra ou castanha (eumelanina). É um pigmento extraordinariamente resistente a
toda ação enzimática e química e praticamente insolúvel.
As feomelaninas são ligeiramente diferentes e aparecem nos cabelos claros
(melaninas vermelhas e amarelas). A despigmentação patológica é geralmente
devida à destruição parcial dos melanócitos (vitiligo, acromias cicatriciais). No
albinismo pelo contrário, a acronemia é constitucional.
BRONZEAMENTO
Reação de síntese:
Tirosina 3,4-
hidroxifenilalanina dopaquinona leucodopacromo dopacromo 5,6-
dihidroxiindol indol 5,6 quinona melanina.
FOTOSSENSIBLIZAÇÃO
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FPS 8 87,5%
FPS 20 95%
FPS 30 96,7%
FPS 40 97,5%
FPS 70 98,6%
FOTOPROTETORES
PRODUTOS SOLARES
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São emulsões do tipo O/A e A/O cujo conteúdo é idêntico ao dos cremes de
dia e de noite, acrescentados das substâncias específicas para esta família de
produtos.
Tem a vantagem sobre os óleos, por apresentarem aspecto mais agradável,
melhor consistência e maior facilidade de aplicação, com agradável sensação de
frescor na maioria dos casos.
Podem ser acondicionados em bisnagas, de uso mais prático.
Os cremes óleo-em-água contêm filtros solúveis em água, enquanto os
cremes água-em-óleo contêm filtros lipossolúveis.
Enquanto os cremes O/A têm uma menor fixação na pele, podendo ser
removidos pelo suor ou pelo banho, os cremes A/O aderem e protegem mais tempo
a pele mesmo quando são sujeitos a banhos na água do mar.
Loções e géis
É uma forma de apresentação moderna, mas que não traz vantagem sobre os
óleos, cremes ou loções habituais.
A vaporização provocada pelo aerossol produz película, mais ou menos
uniforme e mais fina do que quando aplicada com a mão. Também representa certa
vantagem o fato de não ter de espalhar o produto com as mãos evitando que as
mesmas fiquem oleosas. Em contrapartida é necessário ter cuidado em não
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A aplicação deve ser feita de forma uniforme, tendo cuidado com locais em
que a epiderme for mais espessa (planta das mãos, dos pés etc.), pois o grupo de
coloração varia com a espessura da camada córnea.
PRODUTOS DE TOALETE
DESODORANTES E ANTIPERSPIRANTE
Transpiração
Perspiração
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Mecanismo de ação
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Desodorantes
• Ação antimicrobiana;
• Neutralização de odores.
Antiperspirante
Matéria-prima antimicrobiana
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PERFUME
FORMULAÇÕES
CREME RINSE
Item Descrição Qtd(%)
1 Álcool Ceto Estearílico 4
2 Cloreto de Cetil Trimetil Amônio 3,5
3 Lanolina 0,2
4 Ácido Cítrico 0,5
5 Essência 1
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BANHO DE ESPUMA
Item Descrição Qtd(%)
1 Lauril Éter Sulfato de Sódio 30
2 Dietanolamida do Ácido Graxo de Coco (Amida 90) 3
3 Anfótero Betaínico 10
4 Poliol de Ester de Ácido Graxo 2
5 Metil Parabeno (Nipagim) 0,1
6 Água 53,85
7 Essência 1
8 Corante (Opcional) QS
9 Ácido Cítrico 0,05
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BANHO DE ESPUMA
Item Descrição Qtd(%)
1 Lauril Eter Sulfato de Sódio 37
2 Dietanolamida do Acido graxo de coco (Amida 90) 3
3 Anfótero Betainico 7
4 Poliol de Ester de Acido graxo 2
5 Óleo de Amêndoa doce Hidrossolúvel 3
6 Metilparabeno 0,1
7 Água 46,85
8 Essência 1
9 Corante (opcional) QS
10 Acido Cítrico
Preparo: misturar 1,2,3,4,5,6,Adicionar 7,8,9,10 Homogeneizar.
CREME PARA PELE SECA
Item Descrição Fase Qtd(%)
1 Base Auto Emulsionante de Álcoois A 30
Graxos
2 Óleo de Amêndoa Doce A 7
3 Óleo de Germe de Trigo A 3
4 Vaselina Sólida A 6
5 Glicerina A 2
6 Oleato de Decila A 2
7 Propil Parabeno (Nipazol) A 0,04
8 Metil Parabeno (Nipagim) B 0,15
9 Água Deionizada B 49,31
10 Essência C 0,5
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Preparo: fundir FASE 'A' 75ºC =Aquecer FASE 'B' à 75º Adicionar FASE 'B'
sobre FASE 'A'. Sob agitação Resfriar até 35ºC mantendo homogeneização.
Adicionar FASE 'C'. Homogeneizar
LOÇÃO DE LIMPEZA
Item Descrição Fase Qtd(%)
1 2-Octil Dodecanol A 6
2 Oleato de Decila A 6
3 Álcool Laurilico Etoxilado A 4
4 Álcool Ceto Estearilico A 3,5
5 Base Auto Emulsionante para Creme A 3,5
6 Óleo de Semente de Uva A 4
7 Propil Parabeno (Nipazol) A 0,04
8 Metil Parabeno (Nipagim) B 0,15
9 Água Deionizada B 72,39
10 Essência C 0,5
Preparo: fundir FASE 'A' 75ºC =Aquecer FASE 'B' à 75º Adicionar FASE 'B'
sobre FASE 'A'. Sob agitação Resfriar até 35ºC mantendo homogeneização.
Adicionar FASE 'C'. Homogeneizar.
FORTALECEDOR DE UNHAS
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8 Metilparabeno B 1,5
9 Extrato de Aloe Vera B 3
10 Água Deionizada B 74,31
11 Essência C 0,5
Preparo: fundir Fase A a 75ºC Aquecer Fase B a 75ºC. Adicionar Fase B
Sobre A sob agitação Resfriar até 35ºC Homogeneizar.
SABONETE LÍQUIDO
Item Descrição Qtd(%)
1 Lauril Eter Sulfato de Sódio 30
2 Dietanolamida do Ácido Graxo de Coco (Amida 90) 3
3 Anfotero Betainico 7
4 Óleo de Amêndoa Doce Hidrossolúvel 3
5 Água 52,85
6 Metil Parabeno (Nipagim) 0,1
7 Essência 1
8 Corante (Opcional) QS
9 Base Perolante 3
10 Ácido Cítrico 0,05
SAIS DE BANHO
Item Descrição Qtd(%)
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REFERÊNCIAS
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