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LÓGICA FORMAL – II

ARGUMENTOS
Fichas de trabalho (Revisões)
FILOSOFIA – 11.º Ano Ano letivo 2021/2022

1.ª Ficha de trabalho

Grupo I

1. Selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.

“Nas últimas décadas, os carros tornaram-se maiores e é mais difícil estacioná-los. Por isso,
os lugares de estacionamento devem passar a ser maiores. É um facto que precisamos de cidades
com mais espaços verdes e menor área de estacionamento, mas seria absurdo as pessoas não terem
onde deixar os seus carros.”

1.1 A conclusão deste argumento é…


a) «seria absurdo as pessoas não terem onde deixar os seus carros.»
b) «nas últimas décadas, os carros tornaram-se maiores e é mais difícil estacioná-los.»
c) «os lugares de estacionamento devem passar a ser maiores.»
d) «precisamos de cidades com mais espaços verdes e menor área de estacionamento.»

“Alguns cozinheiros premiados são portugueses. Logo, alguns portugueses são cozinheiros
premiados.”
1.2 Para determinar a validade do argumento anterior…
a) apenas é preciso apurar se a conclusão e a premissa são verdades conhecidas.
b) apenas é preciso verificar se a conclusão pode ser falsa, caso a premissa seja verdadeira.
c) é preciso saber se há cozinheiros premiados que sejam também portugueses.
d) é preciso conhecer, pelo menos, um português que seja um cozinheiro premiado.

1.3 Um argumento é necessariamente inválido se…


a) as premissas são falsas e a conclusão é verdadeira.
b) algumas premissas são verdadeiras e outras falsas e a conclusão é falsa.
c) as suas premissas são falsas e a conclusão é falsa.
d) as suas premissas são verdadeiras e a conclusão é falsa.

1.4 Um argumento dedutivamente válido…


a) é ampliativo porque a conclusão diz mais que as premissas.
b) é demonstrativo mas não é ampliativo.
c) não é demonstrativo.
d) só o é se for simultaneamente demonstrativo e ampliativo.

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1.5 Atente nas frases seguintes:

1. O cinema 3D ainda não se conseguiu impor.


2. O principal defeito do cinema 3D é exigir a utilização de óculos especiais.
3. Vai ver um filme em 3D antes de dares as tuas opiniões.
4. Sabes se o Guilherme já viu algum filme em 3D com óculos especiais?

a) As frases 1 e 2 exprimem proposições; as frases 3 e 4 não exprimem proposições.


b) As frases 2 e 4 exprimem proposições; as frases 1 e 3 não exprimem proposições.
c) A frase 1 exprime uma proposição; as frases 2, 3 e 4 não exprimem proposições.
d) As frases 2 e 3 exprimem proposições; as frases 1 e 4 não exprimem proposições.

2. Considere os seguintes argumentos:

A)
Toda a pessoa que está a ler este exercício sabe ler.
André está a ler este exercício.
Logo, André sabe ler.

B)
O café do saco X é de boa qualidade porque testámos várias amostras de grãos de café e verificámos
que eram de boa qualidade.

2.1 Avalie cada um dos argumentos. Justifique a sua resposta, tendo em conta o conceito de
validade referente a cada um dos argumentos.

Grupo II
1. Considere os seguintes argumentos:

a. Se fizer sol vou à praia. Vou à praia então faz sol.

b. Gostar de arte ou de outra coisa qualquer implica amar a vida. Se não gostar de arte ou de outra
coisa qualquer, então não amo a vida.

c. Se a pobreza se deve a maus gastos das pessoas e a más políticas, então não haverá paz no mundo.
Como não há paz no mundo, então a pobreza deve-se a maus gastos e a más políticas.

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d. Se não existissem guerras, o mundo era perfeito. Existem guerras, logo, o mundo não é perfeito.

1.1. Indique a falácia cometida em cada argumento.

1.2. Corrija os argumentos apresentados de forma a torná-los válidos.

2. A partir das seguintes proposições, construa os dois argumentos falaciosos estudados da lógica
proposicional.

P: O carro circulava a alta velocidade.

Q: O carro despistou-se.

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2.ª Ficha de trabalho

1. Indique, para cada questão, a opção correta.

1.1 Considere o argumento seguinte:


Todos os homens são imortais.
Sócrates é homem.
Logo, Sócrates é imortal.

Este argumento não é sólido porque…


A. a conclusão não se segue das premissas.
B. é reconhecidamente falso.
C. uma das premissas é falsa.
D. o número de premissas é insuficiente

1.2 Relativamente aos argumentos indutivamente fortes, é correto afirmar que…


A. a conclusão é verdadeira sempre que as premissas são verdadeiras.
B. a verdade das premissas torna improvável a falsidade da conclusão.
C. a verdade das premissas nunca dá credibilidade à conclusão.
D. a falsidade da conclusão é incompatível com a verdade das premissas.

1.3 Considere as afirmações seguintes:


1. O cinema 3D ainda não se conseguiu impor.
2. O principal defeito do cinema 3D é exigir a utilização de óculos especiais.
3. Vai ver um filme em 3D antes de dares as tuas opiniões.
4. Sabes se o Guilherme já viu algum filme em 3D com óculos especiais?

Selecione a opção correta.


A. As frases 1 e 2 exprimem proposições; as frases 3 e 4 não exprimem proposições.
B. As frases 2 e 4 exprimem proposições; as frases 1 e 3 não exprimem proposições.
C. A frase 1 exprime uma proposição; as frases 2, 3 e 4 não exprimem proposições.
D. As frases 2 e 3 exprimem proposições; as frases 1 e 4 não exprimem proposições.

1.4 Um argumento é dedutivamente válido quando…


A. é provável que as premissas ou a conclusão sejam verdadeiras.
B. as premissas são verdadeiras e a conclusão também é verdadeira.
C. é impossível que a conclusão seja falsa e as premissas verdadeiras.
D. a conclusão é verdadeira, mesmo que as premissas sejam falsas.

1.5 No argumento «Miguel é médico e, por isso, Miguel tem formação universitária», a premissa
omitida é:
A. «Os indivíduos com formação superior são médicos».
B. «Os médicos têm formação universitária».
C. «Os universitários têm formação superior».
D. «Os médicos são profissionais de saúde».
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2. Considere o seguinte enunciado:
«Se os cientistas não criarem novas teorias e não criarem novos modelos de explicação da vida,
então não poderemos provar que há vida em Marte».

2.1 Simbolize o enunciado apresentado. Comece por criar um dicionário apropriado.

3. Interprete a fórmula ¬P → ¬Q, traduzindo-a para a linguagem natural. Recorra ao dicionário


seguinte:

P: A ciência é racional.
Q: O erro é uma fonte de aprendizagem.

4. Formalize as proposições seguintes, utilizando o dicionário apresentado:

a) Se os jornalistas são precipitados, as notícias não são rigorosas.


b) Os jornalistas são precipitados, mas as notícias são rigorosas.

Dicionário:
P: Os jornalistas são precipitados.
Q: As notícias são rigorosas.

5. Identifique a falácia em que se incorre no argumento seguinte. Justifique a sua resposta.

“Se vive no Funchal, o Luís não vive no continente. Ora, ele não vive no Funchal. Portanto, vive no
continente.”

6. Considere a forma argumentativa seguinte:


(Q Ʌ R) → P, (Q Ʌ R) P

Teste a validade da forma argumentativa, através do método do inspetor de circunstâncias. Caso


seja inválida, identifique a falácia cometida.

7. A partir de «Se a acrobacia é uma arte, então exprime sentimentos» e de «A acrobacia não
exprime sentimentos», por modus tollens, infere-se que (selecione a opção correta):

A. se algo exprime sentimentos, então é arte.


B. a acrobacia nunca poderá exprimir sentimentos.
C. a acrobacia é uma arte, mas não exprime sentimentos.
D. é falso que a acrobacia seja uma arte.
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8. Determine a validade ou invalidade dos seguintes argumentos, através do método do inspetor
de circunstâncias. Comece por criar um dicionário apropriado.

a) Se Cícero é um orador persuasivo, então utiliza um discurso sedutor e cativa o auditório.


Cícero é um orador persuasivo. Logo, Cícero cativa o auditório.

b) Ou tudo na natureza é determinado por leis ou existe livre-arbítrio. É falso que existe livre-
arbítrio e que todas as ações humanas sejam voluntárias. Logo, tudo na natureza é
determinado por leis.

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3.ª Ficha de trabalho

1. Indique, para cada questão, a opção correta.

1.1 Do ponto de vista dedutivo, é correto afirmar que…


A. a validade dos argumentos depende unicamente do conteúdo.
B. os argumentos são inválidos se as premissas forem falsas e a conclusão verdadeira.
C. a validade dos argumentos depende da forma e do conteúdo.
D. os argumentos são inválidos se as premissas forem verdadeiras e a conclusão falsa.

1.2 Relativamente aos argumentos indutivamente fortes, é correto afirmar que…


E. a conclusão é verdadeira sempre que as premissas são verdadeiras.
F. a verdade das premissas torna improvável a falsidade da conclusão.
G. a verdade das premissas nunca dá credibilidade à conclusão.
H. a falsidade da conclusão é incompatível com a verdade das premissas.

1.3 Considere as afirmações seguintes:


1. Todos os argumentos com premissas e conclusão verdadeiras são válidos.
2. Se um argumento é inválido, então tem premissas falsas.
3. Argumentos com conclusão falsa podem ser dedutivamente válidos.

Selecione a opção correta.


A. As afirmações 1, 2 e 3 são verdadeiras.
B. As afirmações 1 e 2 são falsas; a afirmação 3 é verdadeira.
C. As afirmações 1 e 2 são verdadeiras; a afirmação 3 é falsa.
D. As afirmações 1, 2 e 3 são falsas.

1.4 Considere as frases seguintes:


1. As baleias são peixes.
2. As baleias não são peixes.
3. As baleias são peixes?
4. Ensinar a pescar, em vez de dar o peixe.

Selecione a opção correta.


A. As frases 1, 2 e 4 exprimem proposições; a frase 3 não exprime uma proposição.
B. As frases 1 e 2 exprimem proposições; as frases 3 e 4 não exprimem proposições.
C. As frases 1 e 3 exprimem proposições; as frases 2 e 4 não exprimem proposições.
D. A frase 1 exprime uma proposição; as frases 2, 3 e 4 não exprimem proposições.

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1.5 Considere o argumento seguinte:
«O dalai-lama é uma pessoa bondosa; por isso, rejeita a violência.»

Que premissa deve ser introduzida no argumento para o tornar válido?


A. «O dalai-lama não é uma pessoa violenta».
B. «O dalai-lama não é uma pessoa bondosa».
C. «As pessoas bondosas rejeitam a violência».
D. «A violência não é uma disposição bondosa».

2. Considere o dicionário seguinte:


P: Marcelo Rebelo de Sousa é professor de Direito.
Q: Marcelo Rebelo de Sousa é professor de Economia.
R: Marcelo Rebelo de Sousa é presidente da República Portuguesa.

A fórmula que traduz «Marcelo Rebelo de Sousa é professor de Direito e é presidente da República
Portuguesa» é P R.

Escreva as fórmulas que traduzem as proposições seguintes:


a) Marcelo Rebelo de Sousa é professor de Direito ou de Economia.
b) É falso que Marcelo Rebelo de Sousa não seja professor de Direito.
c) Se Marcelo Rebelo de Sousa é presidente da República Portuguesa, então não é professor
de Direito nem é professor de Economia.

3. Atente na proposição complexa expressa pela frase seguinte:


“Quer Schubert quer Schumann eram compositores.”

Identifique a operação lógica (ou conectiva) que liga as duas proposições simples que a
constituem.

4. Traduza as fórmulas seguintes para a linguagem natural, com base no dicionário apresentado a
seguir.
a) ¬Q → ¬P
b) P Ʌ Q

Dicionário:
P: A Sandra tem bons hábitos alimentares.
Q: A Sandra come legumes com regularidade

5. Identifique a falácia em que se incorre no argumento seguinte. Justifique a sua resposta.


“Se D. Dinis escreveu O Leal Conselheiro, então foi um rei amante das letras. D. Dinis não escreveu
O Leal Conselheiro. Logo, D. Dinis não foi um rei amante das letras.”

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6. Considere a forma argumentativa seguinte:
(P Ʌ Q) → Q, Q P Ʌ Q

Teste a validade da forma argumentativa, através do método do inspetor de circunstâncias. Caso


seja inválida, identifique a falácia cometida.

1. Construa uma inferência válida que tenha como única premissa: “Se Descartes é racionalista,
então é alemão.” Use uma das formas de inferência válida estudadas. Identifique a forma de
inferência válida aplicada.

8. Determine a validade ou invalidade dos seguintes argumentos, através do método do inspetor


de circunstâncias. Comece por criar um dicionário apropriado.

a) Se os animais não-humanos sentem dor ou prazer, então eles são dignos de ter estatuto moral.
Ora, os animais não-humanos são dignos de ter estatuto moral. Logo, os animais não-humanos
sentem dor ou prazer.

b) Deus existe no pensamento. Ora, se Deus existe no pensamento e não na realidade, então um ser
mais perfeito do que Deus é concebível. Mas não é concebível um ser mais perfeito que Deus. Deste
modo, Deus existe na realidade.

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Correções

1.ª Ficha de trabalho

Grupo I

1
1.1 C 1.2 B 1.3 D 1.4 B 1.5 A

2.1
Argumento A – argumento dedutivo:
Um argumento dedutivo é um argumento cuja validade ou invalidade pode ser explicada pela sua
forma lógica, exclusivamente. Se for válido, então a sua conclusão segue-se necessariamente das
suas premissas. (Salvo especificação em contrário, usaremos o termo ‘dedutivo’ como sinónimo de
‘dedutivamente válido’.) Mais precisamente, um argumento é dedutivo se é impossível ter todas as
premissas verdadeiras e conclusão falsa (temos a garantia de que, mantendo o nosso padrão de
raciocínio, é impossível partir de verdades e chegar a falsidades.
Argumento B – argumento não dedutivo:
Nos argumentos não dedutivos, a sua validade depende de aspetos que vão para lá da forma lógica
do argumento: a verdade das premissas apenas sugere a plausibilidade da conclusão ou a
probabilidade de ela ser também verdadeira.
Um argumento não dedutivo é válido quando é improvável, mas não propriamente impossível, ter
premissas verdadeiras e conclusão falsa. No exemplo dado (argumento de tipo indutivo), há uma
certa probabilidade que a conclusão seja verdadeira se as premissas também forem verdadeiras.
Dos argumentos indutivos dizemos que são fortes ou fracos: fortes quando a verdade das premissas
fornece fortes razões para pensar que a conclusão é verdadeira; fracos quando a verdade das
premissas não fornece fortes razões para pensar que a conclusão é verdadeira.

Grupo II
1. 1 Indique a falácia cometida em cada argumento: 1.2 Corrija os argumentos apresentados, de forma torna-los
válidos

a) Se fizer sol vou à praia. Vou à praia então faz sol. a. Se fizer sol vou à praia. Faz sol, então vou à praia.
Falácia da afirmação do consequente ou falácia do
P → Q, P Q
modus ponens.
b) Gostar de arte ou de outra coisa qualquer implica amar a
P → Q, Q P
vida. Se não amar a vida, então não gosto de arte nem de
b) Gostar de arte ou de outra coisa qualquer implica outra coisa qualquer.
amar a vida. Se não gostar de arte ou de outra coisa
(P V Q) → R, ¬ R ¬ (P V Q)
qualquer, então não amo a vida.
c) Se a pobreza se deve a maus gastos das pessoas e a más
Falácia da negação do antecedente ou falácia do
políticas, então não haverá paz no mundo. Como a pobreza
modus tollens.
se deve a maus gastos das pessoas e a más políticas, então
(P V Q) → R, ¬ (P V Q) ¬R não há paz no mundo.

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c) Se a pobreza se deve a maus gastos das pessoas e a (P Λ Q) → ¬R, (P Λ Q) ¬R
más políticas, então não haverá paz no mundo. Como
d) Se não existissem guerras, o mundo era perfeito. Não
não há paz no mundo, então a pobreza deve-se a maus
existem guerras. Logo, o mundo é perfeito.
gastos e a más políticas.
¬ P → Q, ¬ P Q
Falácia da afirmação do consequente.

(P Λ Q) → ¬R, ¬R (P Λ Q)

d) Se não existissem guerras, o mundo era perfeito.


Existem guerras, logo, o mundo não é perfeito.

Falácia da negação do antecedente ou falácia do


modus tollens.

¬ P → Q, P ¬Q

2. A partir das seguintes proposições, construa os dois argumentos falaciosos estudados da lógica proposicional.
P: O carro circulava a alta velocidade
Q: O carro despistou-se
Falácia da afirmação do consequente:
«Se o carro circulava a alta velocidade então o carro despistou-se. Como o carro se despistou, então circulava a alta
velocidade.»
Falácia da negação do antecedente:
«Se o carro circulava a alta velocidade, então o carro despistou-se. Como o carro não circulava a alta velocidade, então
o carro não se despistou.»

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2.ª Ficha de trabalho

1
1.1 C
1.2 B
1.3 A
1.4 C
1.5 B

2
P – Os cientistas criam novas teorias.
Q – Os cientistas criam novos modelos de explicação da vida.
R – Nós podemos provar que há vida em Marte.
– Simbolização: (¬P Ʌ ¬Q) → ¬R

3
Se a ciência não é racional, então o erro não é uma fonte de aprendizagem.

4
a) P → ¬Q
b) P Ʌ Q

5
A resposta integra os aspetos seguintes, ou outros equivalentes.
Identificação da falácia que ocorre na inferência apresentada:
– negação da antecedente.
Justificação:
– a partir da condicional (afirmada na primeira premissa) e da negação da sua antecedente (feita na
segunda premissa), não é possível concluir que o Luís vive no continente (pois tanto é possível que
o Luís viva no continente como é possível que não viva no continente);
– se, por hipótese, o Luís vivesse em Ponta Delgada, então as duas premissas seriam verdadeiras e
a conclusão seria falsa;
– a conclusão «o Luís vive no continente» não se segue das premissas (e a inferência é falaciosa).

6
O argumento é válido pois não há circunstâncias em que as premissas são todas verdadeiras e a
conclusão falsa.
Não se comete nenhuma falácia. Forma de inferência válida: Afirmação da antedecente.

7) Opção D

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8 a. (válido)
P: Cícero é um orador persuasivo.
Q: Cícero utiliza um discurso sedutor.
R: Cícero cativa o auditório.

P → (Q ˄ R), P R

8.b (inválido)
P: Tudo na natureza é determinado por leis.
Q: Existe livre-arbítrio.
R: Todas as ações humanas são voluntárias.

(P Q), ¬ (Q R) P

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3.ª Ficha de trabalho

1
1.1 D 1.2 B 1.3 B 1.4 B 1.5 C

2
a) P Q
b) ¬ (¬ P)
c) R → (¬P ¬ Q)

3
Cenário de resposta:
Identificação da conectiva: – conjunção.

4
a)  Se a Sandra não come legumes com regularidade, (então) (a Sandra) não tem bons hábitos
alimentares.
b) A Sandra tem bons hábitos alimentares e (a Sandra) come legumes com regularidade.

5
Cenário de resposta:
A resposta integra os aspetos seguintes, ou outros equivalentes.
Identificação da falácia em que se incorre no argumento: falácia da negação da antecedente.
Justificação da resposta:
– Esta falácia ocorre quando, a partir de uma condicional (no argumento dado, «Se D. Dinis escreveu
O Leal Conselheiro, então foi um rei amante das letras») e da negação da sua antecedente (no
argumento dado, «D. Dinis não escreveu O Leal Conselheiro»), se pretende inferir a negação da sua
consequente (no argumento dado, «D. Dinis não foi um rei amante das letras»).
– A partir de uma condicional e da negação da sua antecedente não é possível inferir a negação da
sua consequente, pois não é impossível que uma condicional seja verdadeira e tenha antecedente
falsa e consequente verdadeira.
OU
A (forma da) inferência é inválida, porque é possível que as duas premissas da inferência sejam
verdadeiras e a conclusão seja falsa; assim, é possível que D. Dinis não tenha escrito O Leal
Conselheiro, mas que tenha sido um rei amante das letras.
OU
A (forma da) inferência é inválida, porque é possível que as duas premissas da inferência sejam
verdadeiras e a conclusão seja falsa, como se pode verificar na seguinte tabela de verdade.
P Q P → Q, ¬P ¬ Q
V V V F F
V F F F V
F V V V F
F V V V V

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6
O argumento é inválido pois há pelo menos uma circunstância em que as premissas são todas
verdadeiras e a conclusão falsa.
Falácia cometida: afirmação do consequente.
P Q (P Q) → Q Q (P Q)
V V V V V V V
V F F V F F F
F V F V V V F
F F F V F F F

7
Apresentação da inferência válida:
Se Descartes é racionalista, então é alemão.
Logo, se Descartes não é alemão, então não é racionalista.
Identificação da forma de inferência válida aplicada: contraposição.

8
a)
P: Os animais não-humanos sentem dor.
Q: Os animais não-humanos sentem prazer.
R: Os animais não-humanos são dignos de ter estatuto moral.
(P V Q) → R, R (P V Q)
P Q R (P v Q) → R R (P v Q)
V V V V V V V V
V V F V F F F V
V F V V V V V V
V F F V F F F V
F V V V V V V V
F V F V F F F V
F F V F V V V F
F F F F V F F F
Cenário de resposta:
A resposta integra os aspetos seguintes, ou outros equivalentes.
Apresentação da tabela de verdade que mostra que a forma argumentativa é inválida.
Interpretação da tabela:
‒ Na linha da tabela assinalada (a sombreado), as premissas são todas verdadeiras e a conclusão é
falsa;
‒ Uma forma argumentativa é inválida quando existe a possibilidade de as premissas serem todas
verdadeiras e a conclusão ser falsa.

P: Deus existe no pensamento.


Q: Deus existe na realidade.
R: Um ser mais perfeito do que Deus é concebível.
P, (P ¬ Q) → R, ¬ R Q

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P Q R P, (P ¬ Q) → R, ¬R Q
V V V V V F F V V F V
V V F V V F F V F V V
V F V V V V V V V F F
V F F V V V V F F V F
F V V F F F F V V F V
F V F F F F F V F V V
F F V F F F V V V F F
F F F F F F V V F V F

Cenário de resposta:
A resposta integra os aspetos seguintes, ou outros equivalentes.
Apresentação da tabela de verdade que mostra que a forma argumentativa é válida.
Interpretação da tabela:
‒ Na linha da tabela assinalada (a sombreado), as premissas e a conclusão são verdadeiras;
‒ Uma forma argumentativa é válida quando não existe a possibilidade de as premissas serem
todas verdadeiras e a conclusão ser falsa (ou quando não há nenhuma circunstância em que as
premissas sejam todas verdadeiras ou a conclusão falsa).

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