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CHAYENE FRANCISCO RIBEIRO

REABILITAÇÃO FISICA: EM PACIENTES COM ESCLEROSE


LATERAL AMIOTRÓFICA (ELA)

Cidade
Ano

Londrina
2022
CHAYENE FRANCISCO RIBEIRO

REABILITAÇÃO FISICA: EM PACIENTES COM ESCLEROSE


LATERAL AMIOTRÓFICA (ELA)

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Instituição Faculdade Pitágoras, como requisito parcial
para a obtenção do título de graduado em Fisioterapia.

Orientador: Giovanna Interdonato

Londrina
2022
CHAYENE FRANCISCO RIBEIRO

REABILITAÇÃO FISICA: EM PACIENTES COM ESCLEROSE


LATERAL AMIOTRÓFICA (ELA)

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Instituição Faculdade Pitágoras, como
requisito parcial para a obtenção do título de
graduado em Fisioterapia.

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Londrina,_________de_____________de 2022
Dedico este trabalho...

À minha tia Katia (in memoriam), cujo


sempre acreditou no meu esforço e me
apoiou e me ensinou a nunca desistir dos
meus sonhos, um exemplo de mulher
guerreira.
“Não importa o quanto a vida seja ruim, sempre existe
algo que você pode fazer, e triunfar. Enquanto á vida,
há esperança.” (Stephen Hawking)
Ribeiro, Chayene Francisco. Reabilitação Fisica: em pacientes com Esclerose
Lateral Amiotrófica (ELA).2022. Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de
Curso (Graduação em Fisioterapia) – Faculdade Pitágoras, Londrina, 2022.

RESUMO

A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença degenerativa e progressiva dos


neurônios motores superiores e inferiores, ocorrendo fraqueza nos músculos
respiratórios e motores, a insuficiência respiratória e a principal causa de
mortalidade nesta população. O tratamento desses pacientes envolve uma equipe
multidisciplinar, o envolvimento da fisioterapia no portador de ELA irá ajudar ao
longo de todo desenvolvimento da doença a fim de proporcionar uma melhora nas
suas atividades de vida diária.

Palavras-chaves: ELA. Neurônios. Tratamento. Fisioterapia.


Ribeiro, Chayene Francisco. Physical Rehabilitation: in patients with Amyotrophic
Lateral Sclerosis (ALS).2022. Total number of sheets. Course Conclusion Work
(Graduação em Fisioterapia) - Faculdade Pitágoras, Londrina, 2022.

ABSTRACT

Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) is a degenerative and progressive disease of


upper and lower motor neurons, occurring weakness in the respiratory and motor
muscles, respiratory failure and the main cause of mortality in this population. The
treatment of these patients involves a multidisciplinary team, the involvement of
physiotherapy in the patient with ALS will help throughout the development of the
disease in order to provide an improvement in their activities of daily living.

Keywords: ALS. Neurons. Treatment. Physiotherapy.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Lou Gehrig jogador de beisebol, portador de ELA...................................16


Figura 2 – Stephen Hawking cientista portador de ELA ..........................................16
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AVDs Atividades de vida diária

DNM Doenças do Neurônio Motor

ELA Esclerose Lateral Amiotrófica

SNC Sistema Nervoso Central

VNI Ventilação não invasiva

VI Ventilação Invasiva
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................13
2. A ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA.......................................................16
2.1 Definições.............................................................................................................16
2.2 Fisiopatologia.......................................................................................................17
3. O DIAGNÓSTICO E A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO
FISIOTERAPÊUTICO................................................................................................20
3.1 Diagnóstico..........................................................................................................20
3.2 O papel da fisioterapia na reabilitação da ELA....................................................20

4. RECURSOS TERAPEUTICOS NO TRATAMENTO DA ELA ...........................22


4.1 Fisioterapia Motora...............................................................................................22
4.2 Fisioterapia Respiratória ......................................................................................22
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................. 24
REFERÊNCIAS...........................................................................................................25
13
14

1. INTRODUÇÃO

A Esclerose Lateral Amiotrófica caracteriza-se por uma doença degenerativa,


que afeta o corno anterior da medula, tronco cerebral e célula de Betz do córtex
motor, causando morte no corpo celular do neurônio motor de maneira crônica e
rapidamente progressiva (Durán, M. A. 2006).
A justificativa para escolha desse tema esta que a fisioterapia tem um
papel muito importante na reabilitação física desses pacientes está doença não tem
cura, e com evolução muito rápida, o tratamento fisioterapêutico é extremamente
importante para que o paciente possa ter uma qualidade de vida melhor através de
exercícios apropriados em todas as fazes da evolução desta patologia sendo de total
relevância para que essa população tenha tratamentos adequados.
Outra justificativa para a escolha do tema a ser abordado é que o
acometimento respiratório é a principal causa de morte nessa população sendo que
a musculatura acessória como o diafragma que ajuda principalmente na inspiração
fica comprometida fazendo assim muitos pacientes por sua vez precisarem de VNI.
Sendo assim a fisioterapia tanto motora quanto respiratória atua na
avaliação e no manejo destes pacientes com o objetivo de trazer independência e
mobilidade funcional para que o mesmo possa realizar suas atividades de vida
diária.
Por tanto, o problema de pesquisa apontado para nortear o
desenvolvimento desse trabalho será representado pela seguinte pergunta: “Qual a
importância da fisioterapia na Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)?”.
O objetivo geral deste trabalho é apresentar a importância da fisioterapia
nos pacientes acometidos com essa doença e o quanto isso pode ajudar na sua
dependência funcional. Os objetivos específicos foram; descrever sobre a patologia
ELA; traçar condutas fisioterapêuticas para que o paciente possa desenvolver
independência e funcionalidade nas atividades de vida diárias (AVDs); Investigar os
benefícios promovidos pela fisioterapia para com estes pacientes; verificar os
principais tratamentos fisioterapêuticos usados atualmente com esta população.
Sendo assim, este trabalho através da metodologia da Pesquisa
Bibliográfica faz uma abordagem conceitual acerca do tema escolhido mediante
pesquisas em fontes de publicação entre os anos de 2000 a 2020 com as Palavras-
15

chave: ELA. Neurônios. Tratamento. Fisioterapia afim obter tratamento e métodos de


abordagem fisioterapêuticas eficazes para a o tratamento da Esclerose Lateral
Amiotrófica.
16

2 A ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA

2.1 Definições

A ELA é uma doença neurodegenerativa progressiva que atinge os neurónios


motores do córtex cerebral, tronco encefálico e medula espinal. Os neurónios motores
(neurónios eferentes) são responsáveis por transmitir o impulso nervoso do sistema
nervoso central (SNC) para os músculos voluntários ou esqueléticos*. A ELA é
caraterizada pela perda progressiva dos neurónios motores superiores e inferiores do
SNC (encéfalo e medula espinal) (Cavaco, S. G. 2016).

Sendo assim os neurônios motores se degeneram causando a impossibilidade de


enviar comando aos músculos impossibilitando- os de funcionar e com o tempo os
músculos perdem suas funções e se desgastam (atrofia) e também se contraem
involuntariamente causando espasmos musculares.
Afeta não só os músculos capazes de controlar os movimentos dos braços, pernas
ou corpo, mas também os músculos que auxiliam na respiração deixando muitos
indivíduos dependentes de ventilação mecânica seja ela invasiva ou não invasiva.
Como a ELA é uma doença progressiva sua complicação respiratória é responsável
por 85% das mortes nessa população.
Além disso, Cavaco, S. G. 2016 alude que a maioria dos indivíduos com ELA
morre de insuficiência respiratória, geralmente entre 3 a 5 anos após o começo dos
sintomas. Porem muitas pesquisas mostra que indivíduos com está doença estão
conseguindo viver 10 anos ou mais após seu diagnostico.
Conhecida não só como Esclerose Lateral Amiotrófica desde a época de 1830 foi
descrita com outros tipos de nomes como: Atrofia Muscular Progressiva, Paralisia
Bulbar Progressiva, Esclerose Lateral Primária.

Em 1933, todos os nomes foram incluídos em um grupo de Doenças do Neurônio


Motor (DNM); com o passar do tempo, porém, a ELA e as DNM foram consideradas
uma só, pelos mesmos autores e, desde então, os outros integrantes do grupo
passaram a ser subtipos da ELA ( Nordon, 2009).
17

A doença ficou mais conhecida na década de 30, depois que o jogador famoso de
beisebol Lou Gehrig foi diagnosticado com ELA, infelizmente ele morreu depois de
três anos após seu diagnóstico.

Na figura 1 podemos ver o jogador no auge de sua carreira:

Figura 1 - Lou Gehrig jogador de beisebol, portador de ELA

Fonte: É Desporto.

Disponível em: < https://edesporto.com/lou-gehrig-o-cavalo-de-ferro-que-deu-


84575 > . Acesso em: 25 abr. 2022

Outro caso famoso de ELA é o do cientista notável Stephen Hawking, que foi
diagnosticado com a doença aos seus 21 anos de idade, vivendo até 2018 com 76
anos, deixando um importante legado para a ciência. 

Na figura 2 mostra o cientista sorrindo em meio às adversidades da doença:

Figura 2 - Stephen Hawking portador de ELA


18

Fonte: Nova Escola

Disponível em: < https://novaescola.org.br/conteudo/10552/por-que-stephen-


hawking-foi-importante-para-a-ciencia >. Acesso em: 25 abr. 2022

2.2. Fisiopatologia

Não sabe dizer a causa exata para ELA, a teoria hoje é que está doença seja
multifatorial e de padrão familiar ou ambiental. No caso doença no exemplo familiar
assim como outras doenças neurodegenerativas a ELA é um conjunto de alterações
celulares e bioquímicas capazes de gerar a morte dos neurônios motores através de
uma alteração no gene do cromossomo 21,responsável pela enzima cobre/zinco
superóxido dismutase (SOD), promoveria um acúmulo de superóxidos, os quais
lesariam as células, o que com diz com a teoria etiológica de lesão por radicais livres
( Nordon, 2009).

Já no âmbito ambiental, estimasse que infecções virais e reações inflamatórias por


microtraumas relacionado ao esforço ou esportes de alto impacto podem levar a
uma reação autoimune contra a própria célula nervosa, ocorrendo um fenômeno
chamado excitotoxicidade, ou seja, pessoas suscetíveis, com metabolismo alterado
de glicina, teriam um excesso desta substância, que aumenta a função dos
receptores de NMDA ( Nordon, 2009).

Liberando assim maior quantidade de glutamato causando alterações a essas


enzimas digestivas e realizando a destruição da célula, existem medicamentos
19

capazes de bloquear os receptores de glutamato, fazendo assim aumentar a


sobrevida desta população.
20

2 O DIAGNÓSTICO E A IMPORTÂNCIA DO TRATAMEMTO


FISIOTERAPÊUTICO

2.1 Diagnóstico

O diagnóstico da doença é descrito através da eletromiografia capaz de


mostrar o acometimento do neurônio motos inferiores, e também 4 pontos do SNC
que são o tronco cerebral (neurônios motores bulbares/cranianos) e medula espinhal
da região cervical, torácica ou lombos sacral (neurônios motores do corno anterior)
(Madureira, 2012)
No tronco cerebral e na medula espinhal o exame mostra alteração em
apenas um musculo, já na região cervical e lombossacral da medula ocorre
alterações em pelo menos dois músculos.
Existe outro tipo de exame para verificar se existe a doença como a
neuropatológia da degeneração dos neurônios motores superiores e inferiores,
associada à evolução progressiva dos sintomas em uma ou mais regiões do corpo
(Santos, 2017).

2.2 O Papel da fisioterapia na reabilitação da ELA

A principio o papel do fisioterapeuta é melhorar a qualidade de vida do


individuo garantindo, assistência, prevenção, adaptação e manutenção na vida
desses pacientes durante todo o processo de desenvolvimento da doença. Além do
fator motor tem o fator cognitivo que é de extrema importância trabalha- ló dentro de
toda a fisioterapia.
O processo de desenvolvimento da doença é progressivo e dividido em vários
estágios, nos primeiros estágios começa com fraquezas musculares e dificuldade de
deambulação, o fisioterapeuta deve orientar o paciente a uso de muletas e
dispositivos que deveram auxilia-los nessas dificuldades e também orientar em fazer
adaptações no cotidiano desses pacientes como, barras nos banheiros, corredores e
onde for preciso para evitar quedas.
Como a fisioterapia auxilia o paciente em todas as fases da doença, o
paciente pode precisar no seu estagio mais agressivo quando a doença costuma
afetar regiões da parte respiratória como músculos da respiração causando assim
21

cansaço e muita das vezes o paciente preciso de respiração acessória, como VNI ou
VI.
22

3 RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS NO TRATAMENTO DA ELA

3.1 Fisioterapia Motora


A fisioterapia motora tem como principal objetivo manter a funcionalidade do
paciente e manter a integridade física preservada que ele ainda possa ter, o intuito é
auxiliar na diminuição do desgaste muscular, prevenir atrofias e deformidades
articulares. O fisioterapeuta busca a avaliação e prescrição de atividades que
melhorem a amplitude de movimento a fim de otimizar a funcionalidade muscular
restante para poder prevenir possíveis complicações oriundas do desuso e da lesão
para que haja a manutenção do tônus e prevenção de sintomatologia álgica e
edemas (DURÁN, 2006).
Alongamentos, mobilização, reeducação postural e exercícios ativos com cargas
moderadas, são muito importantes para esses pacientes, pois ajudam na qualidade
de vida e auxiliam na função cognitiva, normalmente os exercícios são prescritos
para cada paciente de forma individualizada sempre respeitando as suas limitações.
Dentro da fisioterapia motora, podemos citar a hidroterapia um tratamento muito
utilizado com está população e que também é associado a exercícios respiratórios, o
que é muito importante pois os músculos que auxiliam na respiração precisam ser
fortalecidos, muitas vezes essa musculatura perde sua função e o paciente acaba
tendo piora no quadro respiratório muitas vezes necessitando de VNI.

3.2 Fisioterapia Respiratória

Na ELA as funções respiratória vão sendo perdidas gradualmente durante todo o


avanço da doença e cuidados paliativos como a o tratamento fisioterapêutico
respiratório é importante, pois os problemas pulmonares é uma grande causa de
morte nesta doença. Afeta os grupos musculares respiratórios com ênfase no
diafragma, a fraqueza deste musculo acaba causando uma hipoventilação alveolar.

A aplicação da VNI é artificial e não utiliza prótese endotraqueal, a interação


entre o paciente e o ventilador acontece através de uma máscara específica
ofertando pressão positiva de duas vias, que são as vias aéreas, sendo um
inspiratório e outro expiratório, esse modo de VNI tem proporcionado melhora
no sono, preservando a funcionalidade das trocas gasosas, onde também
23

reverte e previne a fadiga na musculatura respiratória e diminui o consumo de


oxigênio melhorando a qualidade de vida do paciente. (Silvia Machado, 2021)

Em muitos casos pacientes com ELA podem necessitar de ventilação


invasiva, pois a progressão da doença causa comprometimento respiratório,
sendo necessário fazer traqueostomia, devido ao comprometimento da região
bulbar. Porém a melhor e mais eficaz das opções de suporte ventilatório é a
VNI, evitando complicações e dificuldades ao comparada com a VI
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As considerações finais devem levar a reflexão dos leitores quanto aos


objetivos propostos para o seu trabalho, se eles foram alcançados e, caso não o
tenha sido, explique o porquê de não ter sido possível.
Deve-se escrever de forma sintética, clara e ordenada os principais pontos
abordados ao longo do trabalho. Você deve ficar atento para não apresentar dados
quantitativos, muito menos dados novos que não foram discutidos ao longo dos
capítulos.
Neste item, você pode indicar propostas de trabalhos futuros. Faça pelo
menos 3 parágrafos bem elaborados (não faça parágrafos com menos de 4 linhas),
concluindo o seu trabalho cada parágrafo falando de um capítulo, não coloque
referências neste item.
25

REFERÊNCIAS

DOS SANTOS GUIMARÃES, Maria Talita; DO VALE, Vanessa Donato; AOKI,


Tsutomu. Os benefícios da fisioterapia neurofuncional em pacientes com
Esclerose Lateral Amiotrófica: revisão sistemática. ABCS Health Sciences, v.
41, n. 2, 2016.

CAVACO, Sílvia Guerrero. Esclerose Lateral Amiotrófica: fisiopatologia e novas


abordagens farmacológicas. 2016. Tese de Doutorado.

COSTA, Fabrícia A.; MARTINS, Liziane JNS; SILVA, Nathália PO. Esclerose
Lateral Amiotrófica e a Fisioterapia Motora. 2016.

CRUZ, Isadora Aparecida. INTERVENÇÃO DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA


EM PACIENTES COM ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA: UMA REVISÃO
SISTEMÁTICA LAVRAS-MG 2021. 2021.

NORDON, David Gonçalves; ESPÓSITO, Sandro Blasi. Atualização em esclerose


lateral amiotrófica. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, v.
11, n. 2, p. 1-3, 2009.

SANTOS, MIRYA REGINA DOS. Esclerose Lateral Amiotrófica: Uma breve


abordagem bibliográfica. 2017.

SANTOS JUNIOR, Luiz Alberto da Silva et al. Ventilação mecânica em pacientes


com esclerose lateral amiotrófica: revisão de literatura e reflexão. Revista de
Divulgação Científica Sena Aires, v. 9, n. 2, p. 327-343, 2020.

SILVA MACHADO, Letícia et al. Fisioterapia respiratória na esclerose lateral


amiotrófica: revisão bibliográfica. 2021.

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