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IV
GUIA DE ESTUDO
O Guia de Estudo orienta você para a realização das FORMATIVA
Estudo
atividades e dos exercícios de cada componente
curricular listado abaixo. Sob a orientação dos
educadores, você conhecerá o conteúdo deste
material e deverá tirar suas dúvidas SEMPRE
integrado
que elas surgirem para não acumular questões
a serem esclarecidas. Portanto, comece a conversar,
UF
re etir e discutir com seus educadores e colegas IV
o tema desta Unidade Formativa.
• Matemática • Informática
• Inglês
Guia de UNIDADE
IV
FORMATIVA
Estudo
integrado
Juventude e Comunicação
Presidência da República
Secretaria-Geral da Presidência da República
Ministério da Educação
Presidência da República
Secretaria-Geral
Secretaria Nacional de Juventude
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão
Guia de UNIDADE
IV
FORMATIVA
Estudo
integrado
Juventude e Comunicação
ISBN: 978-85-64779-01-3
2ª Edição – 1ª Impressão – Impresso no Brasil ISBN: 978-85-64779-15-0
G943 Guia de Estudo: Unidade Formativa IV / [organização: Maria Umbelina Caiafa Salgado, Ana
Lúcia Amaral; revisão ortográfica: Rafael Paixão Barbosa]. – Brasília: Programa Nacional de
Inclusão de Jovens – Projovem Urbano, 2012.
304p.: il. – (Coleção Projovem Urbano)
Conteúdo: Ciências Humanas / Iara Vieira Guimarães [et al.] – Língua Portuguesa / Lucília Helena do Carmo
Garcez – Inglês / Carolina Amaral Duarte – Matemática / Maria Auxiliadora Vilela Paiva [et al.] – Ciências da
Natureza / Aparecida Valquíria Pereira da Silva [et al.] – Participação Cidadã / Renata Junqueira Ayres Villas-
-Bôas – Informática / Daniel de França Monteiro [et al.]
1. Educação - Brasil. 2. Ensino Fundamental 3. Participação Cidadã. 4. Informática. I. Título. II.
Secretaria Nacional da Juventude. III. Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem Urbano).
IV. Salgado, Maria Umbelina Caiafa. V. Amaral, Ana Lúcia. VI. Barbosa, Rafael Paixão.
CDD – 370
APRESENtAçãO
O PROJOvEM uRBANO
Vamos aprender juntos. Vamos trabalhar para crescer juntos.
Organizamos o Projovem Urbano pensando nas suas necessidades e no seu futuro.
Mas é principalmente você quem vai fazer do curso uma experiência boa. Vai estudar
junto com seus colegas e também com a ajuda dos professores e professoras. Nós de-
mos apenas o chute inicial: quem vai fazer o gol é você!
Você é um jovem ou uma jovem que, certamente, já passou por muitas experiências.
Temos certeza de que já aprendeu coisas importantes em sua casa, na escola, na rua,
em todos os lugares por onde passou. Apostamos que tem muito a nos ensinar e a
trocar com seus colegas.
5
UNIDADE formativa IV
Sumário
Ciências Humanas / 15
1. A comunicação na vida do jovem / 19 7. Diferentes formas de viver o tempo / 53
2. Globalização: tempo, espaço e fluxos / 23 8. Diferentes formas de representar o
3. As várias faces da globalização / 27 tempo / 55
4. O conhecimento e a representação do 9. Admirável mundo novo – os meios de
mundo / 32 comunicação de massa / 58
5. Como os mapas são feitos / 39 10. A juventude e o acesso aos meios de
6. C ompreendendo os mapas / 46 comunicação / 64
LÍNGUA PORTUGUESA / 69
1. A natureza da comunicação / 73 7. A comunicação no trabalho / 101
2. Comunicação e tecnologia / 77 8. A comunicação no serviço público / 106
3. A s dificuldades de comunicação / 80 9. Profissões que dependem da
4. Comunicação e entretenimento / 85 comunicação / 111
5. O lazer com base na comunicação / 91 10. C omunicação na arte / 114
6. A comunicação no cotidiano / 97
INGLÊS / 119
1. Objects and locations / 123 8. How were your days? / 155
1. Our body / 129 9. How were your resting days? II / 160
3. Our body II / 133 10. Review / 163
4. Describing someone / 137
5. Mid review / 141
6. Asking for directions / 145
7. Back to the future / 150
6
SuMáRIO
matemÁtiCa / 167
1. Localização via coordenadas / 171 6. A letra como variável / 198
2. Avançando com as coordenadas / 177 7. Generalizações matemáticas / 202
3. Argumentação e lógica / 183 8. A letra como incógnita / 206
4. Entendendo as medidas de volume / 189 9. A comunicação estatística / 212
5. A linguagem da matemática / 194 10. O que Pitágoras nos diz? / 217
inFORmÁtiCa / 291
1. Correio eletrônico / 295
Apresentação 7
uNIDADE fORMAtIvA Iv
Sumário Juventude e
Ciências
os sentimentos e as crenças do ser humano. Isso tudo quer dizer Cultura! Cultura não
CIÊNCIAS HUMANAS / 17 significa apenas teatro, cinema, literatura, música erudita (muitos dizem música clás-
1. Quem sou eu? Quem somos nós? / 24 7. Por que estudar e aprender sica), espetáculos de balé etc. Significa muito mais. Tudo que os seres humanos fazem
2. Por que estudar e aprender História? / 24 História? / 24 em seu dia-a-dia, seu modo de viver, de trabalhar, de alimentar-se etc. é cultura. Todos
Humanas
3. A Geografia e o seu cotidiano / 24 8. A Geografia e o seu cotidiano / 24 os grupos humanos fazem cultura e todas as culturas são importantes. A cultura de sua
4. Os jovens como produtores de cultura / 24 9. Os jovens como produtores comunidade é importante e você deve valorizá-la, sem desprezar as culturas de outros
5. Os jovens como produtores de cultura / 24 de cultura / 24 grupos. Todos são seres humanos e, portanto, têm cultura! Veja como você vai estudar
esse tema nos diversos componentes do currículo.
6. Quem sou eu? Quem somos nós? / 24 10. Os jovens como produtores de cul-
tura / 24 Ciências Humanas Língua Portuguesa
Em Ciências Humanas você vai pen- Língua Portuguesa propõe um traba-
LÍNGUA PORTUGUESA / 67 sar sobre a identidade juvenil: começará lho muito interessante. É possível que
conhecendo a si mesmo e seus colegas: muitos jovens estejam fora da escola há
1. Quem sou eu? Quem somos nós? / 24 6. Quem sou eu? Quem somos nós? / 24
vai contar a história de sua vida, ficará muito tempo e tenham perdido o hábi-
2. Por que estudar e aprender 7. Por que estudar e aprender / 24 sabendo o que é ser sujeito histórico e to de ler textos de algumas páginas. É
História? / 24 8. A Geografia e o seu cotidiano / 24 os diferentes significados de juventu- esse o seu caso? Mesmo que não seja e
3. A Geografia e o seu cotidiano / 24 9. Os jovens como produtores / 24 de. Além disso, vai discutir o que são você esteja em dia com a leitura, vale a
4. Os jovens como produtores de / 24 10. Os jovens como produtores de / 24 História e tempo histórico, Geografia e pena fazer as atividades e até ajudar os
5. Os jovens como produtores / 24 espaço geográfico. Terá oportunidade colegas que tenham mais dificuldade.
de pensar sobre a importância das Ci- Há muitas atividades que ajudam a re-
ências Humanas para a compreensão cordar as habilidades iniciais de leitura.
INGLÊS / 117
do mundo. Finalmente poderá discutir Vamos trabalhar com textos em verso e
1. Quem sou eu? Quem somos nós? / 24 6. Quem sou eu? Quem somos nós? / 24 muita coisa sobre Cultura, culturas ju- em prosa e a principal tarefa será iden-
2. Por que estudar e aprender / 24 7. Por que estudar e aprender / 24 venis, manifestações culturais, diversi- tificar informações explícitas no texto.
3. A Geografia e o seu cotidiano / 24 8. A Geografia e o seu cotidiano / 24 dade cultural e patrimônio cultural. E vamos começar as atividades de es-
4. Os jovens como produtores 9. Os jovens como produtores / 24 crita, escrevendo um bilhete, que é um
de cultura / 24 10. Os jovens como produtores / 24 tipo de texto bastante simples. Não per-
5. Os jovens como produtores ca, você vai gostar!
de cultura / 24
2 8 1
8
O SEu GuIA DE EStuDO
Título do
tópico
Objetivo
2
O que é ser jovem, Esperamos
do tópico tópico
Agora que você já conhece melhor a sua própria história e a de seus com-
panheiros, vamos pensar em algo que é comum entre vocês: a juventude.
O que significa ser jovem hoje? No seu bairro, na cidade, no Brasil e no
mundo! Somos iguais? Diferentes? Como somos? Como pensamos?
Texto com o
Atividade 6
conteúdo de
Sequência de A. Veja as fotos. São jovens de diferentes lugares.
cada tópico
atividades B. Observe as diferenças e semelhanças.
Imagem
/ Banco de
fotógrafo
© Nome do
C. Discuta com seus colegas.
Como você percebeu os jovens são diferentes. Não apenas na aparência,
no tipo físico, na cor da pele, mas também nas variadas maneiras de ser e
estar no mundo. Possuem histórias de vida, condições sociais e econômicas
desiguais, religiões, culturas, experiências diversas. Reflita sobre isto: o que
pensam os jovens do Brasil e do mundo?
Vários pesquisadores têm buscado respostas a essas perguntas. No Bra-
sil, no ano 2003, o Instituto Cidadania organizou o Projeto Juventude e rea-
lizou uma pesquisa – Perfil da juventude brasileira – em 24 estados do país,
UNIDADE FORMATIVA I
com os outros. Por exemplo, a música é uma das formas de manifestação co-
mum que une os jovens de diferentes lugares e classes sociais, de diferentes
lugares do mundo. Representa, muitas vezes, uma maneira de expressarem
aquilo que lhes falta, aquilo com que sonham para viver de forma digna e sa-
tisfatória a sua juventude. Por meio das canções, os jovens falam das diferen-
ças e também das semelhanças entre eles!
Atividade 9
Tribos
Carlos é um cara ocupado com a vida
Que rala todo dia pelo pão de cada dia
E não tem tempo pra nada, só estudo e trabalho
Cada hora é apenas mais uma volta do relógio
Que ele olha apressado pra ver se tá na hora da aula do cursinho
Textos de outros Que ele acredita possa trazer uma nova vida
E só deve trazer ainda mais agulhação
autores sempre Mas quando chega o fim de semana é hora de tudo mudar
Põe a camisa sem manga, expõe a tattoo e sai pra provocar
em caixas, e com Ele vai arrepiar
Se der mole quebra tudo, quer extravasar
suas fontes de Ela chega e vem pra provocar
Sai de baixo, ele não perdoa, chega junto
publicação Oh, oh, oh, uh, oh, chega junto, fica junto, quebra tudo
Carolina só estuda o dia todo trancada no seu quarto
O dia passa e nada faz ela olhar o sol
“Eu preciso passar”, pensa ela o tempo todo
O stress e o sono não importam
A hora corre mas ela nem olha pro relógio
Quando nota o dia já se foi
E amanhã vai ser tudo outra vez
Mas quando chega o fim de semana é hora de tudo mudar
#
14
Apresentação 9
uNIDADE fORMAtIvA Iv
OutROS MAtERIAIS
Além do Guia de Estudo, você poderá utilizar
os seguintes materiais durante o seu curso.
Agenda
do Estudante
Sua agenda é uma Meu projoveM urbano 3. Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - PRONATEC
ferramenta importante Anote nesta seção todos as informações sobre sua escola, seus P Nome da instituição ofertante:
AGENDA DO ESTUDANTE • PROJOVEM URBANO
Agenda do
mês: Ocupação:
2a–
para organizar suas
a
P
: de 1. Dados da escola
semana
a
seman
P Nome da escola onde funciona meu núcleo do ProJovem Urbano:
Nome do educador:
Estudante
P
Segun
da P
seu curso.
P Horário do início e término das aulas: P Período (meses):
Terça
P
Quarta
P
P Horário:
2. Arcos Ocupacionais
Quinta 4. Equipe de educadores do Núcleo
P
Sexta
P
P Arco Ocupacional que estou cursando: P
e P Ocupações do Arco:
Sábado
P P
Domingo
1. P
2. P
3. P
4.
P Educador Orientador:
ORGANIZE-SE!
1ª
Obs.: Preencha a lápis para futuras alterações, caso necessário.
ano:
5. Horário Semanal
a cabeça quer voltar a pensar naquilo que já é co- Não entende direito
nhecido. As ideias novas e o desconhecido sempre o que está lendo,
provocam um sentimento de insegurança. Aí, a começa a pensar em
outra coisa, se distrai
pessoa vai ficando angustiada ou nervosa. A ten- Sexta
Quinta
completamente. P
do ao que está fazendo. Você precisa criar o seu pensa: “Acho que eu Domingo
Sexta
próprio sistema para se concentrar nas suas ati- não dou mesmo para
estudar”.
vidades.
22 AgendA do eStudAnte
UNIDADE FORMATIVA 1 27 30 AGENDA DO ESTUDANTE
10
OutROS MAtERIAIS
1 Caderno
O seu Caderno do Plano de Ação
Comunitária reúne os formulá-
O Caderno de Registro de Avaliação reúne os for-
mulários e a descrição dos critérios para que Umet rios e a descrição dos critérios
volum repuditae coriatusam qui delese ipis dolorer para que Umet volum repuditae
ferunto voluptati debis ariscius rerum ea quiae non
de Registro de coriatusam qui delese ipis dolo-
Caderno do
net quia voluptatur, core, cum utatur, sequi conet
Avaliação
et.Ferupta aut fuga. Ut andant re eiuntenimil ipis rer ferunto voluptati debis aris-
volest que num quo blaut utempor. cius rerum ea quiae non net quia
voluptatur, core, cum utatur, se-
qui conet et.Ferupta aut fuga. Ut Plano de Ação
Comunitária
UNIDADES andant re eiuntenimil ipis volest
FORMATIVAS I e II que num quo blaut utempor.
UNIDADES
FORMATIVAS I à VI
desenvolvimento do Plano de
O Caderno de Registro de Avaliação reúne os for-
mulários e a descrição dos critérios para que Umet
volum repuditae coriatusam qui delese ipis dolorer
ferunto voluptati debis ariscius rerum ea quiae non
net quia voluptatur, core, cum utatur, sequi conet
2 Caderno
de Registro de
Ação Comunitária do seu grupo.
et.Ferupta aut fuga. Ut andant re eiuntenimil ipis
volest que num quo blaut utempor. Avaliação
UNIDADES
FORMATIVAS III e IV
Nestes cadernos,
você e seu educador
encontram as fichas
de acompanhamento
de seu desempenho
e de avaliação de sua
aprendizagem em
cada ciclo.
Guia de Estudo da
Formação Técnica Geral
Guia de
GUIA DE ESTUDO
UNIDADES
Guia de Estudo
A Qualificação Profissional é uma das dimensões do
FORMATIVAS
Ie II
ProJovem Urbano. Está estruturada em três partes
Estudo
complementares que configuram um processo
de ensino-aprendizagem inovador no cenário de
políticas públicas de formação para o mundo do UF
trabalho: Formação Técnica Geral (FTG), Formação
Ie II
Arco Ocupacional
Técnica Específica (FTE) e o Projeto de Orientação Formação Técnica Geral
Contém os textos e
FORMAÇÃO TÉCNICA GERAL • PROJOVEM URBANO
Apresentação 11
UNIDADE formativa IV
Juventude e
Comunicação
Você já sabe que, a cada nova unidade, um novo tema é escolhido e explorado sob
diferentes pontos de vista. Nesta unidade, o tema é COMUNICAÇÃO – e todos os au-
tores se preocuparam em relacioná-lo com você, jovem, trazendo-lhe informações im-
portantes para a sua vida, permitindo-lhe aprimorar mais e mais a sua capacidade de
comunicar-se com o mundo.
Durante o século XX houve um tremendo desenvolvimento das novas tecnologias
de comunicação. Isso acarretou mudanças significativas nos hábitos, nos costumes,
nas relações entre as pessoas.
Tais mudanças no campo das comunicações e dos transportes incrementaram um pro-
cesso já iniciado ao final do século XV, com as Grandes Navegações, chamado “globalização”.
Embora possa parecer que o seu mundo esteja limitado pelo que ocorre no âmbito
da sua comunidade, você e ela estão afetos às transformações que ocorrem aqui no
planeta e até mesmo fora dele. Que tal lembrar as comunicações via satélite?
Como vem acontecendo desde a primeira unidade, você vai poder estudar a relação
Juventude e Comunicação do ponto de vista de cada uma das matérias do Projovem
Urbano, cada uma delas buscando facilitar-lhe a compreensão de suas experiências
pessoais à luz dos novos conhecimentos que lhe estão sendo oferecidos agora.
Ciências Humanas que a comunicação tem a ver com a His-
As Ciências Humanas procuram fazê- tória e a Geografia.
-lo refletir sobre a importância e o papel O objetivo primordial foi possibilitar-
da comunicação no mundo atual. Tratam -lhe a análise das relações entre a comu-
das formas, dos espaços e dos meios de nicação e as transformações ocorridas nas
comunicação mais utilizados, levando-o formas de viver, conceber e representar o
a refletir sobre as diversas possibilidades espaço e o tempo na sociedade globaliza-
de comunicação entre os seres humanos! da, contribuindo para ampliar a sua com-
Mostraremos como, durante o século XX, preensão do mundo, da sociedade, da cul-
ocorreu um significativo desenvolvimen- tura e dos direitos de cidadania!
to de novas tecnologias de comunicação
e transporte, o que provocou grandes mu-
Língua Portuguesa
danças na vida das pessoas. Sobretudo, Com o estudo da Língua Portuguesa,
elas procuram mostrar como tais avanços propomos continuar desenvolvendo suas
estão presentes na nossa vida, como be- habilidades de ler e interpretar textos de di-
neficiaram diferentemente a população versos gêneros, dando-lhe oportunidade de
mundial etc. Em resumo, abordamos o refletir sobre as ideias principais e secun-
12
apresentação
dárias, a estrutura e a finalidade dos textos. ples e contínuo, com o verbo “to be” e ou-
Os textos selecionados pretendem levá-lo tros, sempre afirmando, negando e fazen-
a refletir sobre questões de comunicação. do perguntas.
Procuramos desenvolver sua habilidade Sendo uma língua moderna e muito
de produzir textos de diversas naturezas, disseminada no mundo inteiro, o próprio
levando-o a adquirir noções gramaticais aprendizado da Língua Inglesa já o insere
sobre as classes de palavras, que devem visceralmente no campo da comunicação.
ajudá-lo a ter maior consciência sobre as Mas há também uma visita dos quatro
estruturas da Língua Portuguesa. “heróis” a uma estação de TV, brincando
Com o intuito de abordar de maneira com uma das formas de comunicação que
original o tema Comunicação, ela mostra tem maior penetração nos lares brasilei-
como ele se apresenta ligado à arte e ao ros: a TV. Good luck!
trabalho, evidencia como se dão as co-
municações no serviço público e no dia
Matemática
a dia. O propósito é dar continuidade ao A Matemática é, ela própria, como
desenvolvimento de suas habilidades de você sabe, uma outra e eficaz forma de
leitura e escrita, lembrando-lhe de que a comunicação. Ao longo da unidade, apre-
compreensão e a interpretação de textos sentamos alguns códigos cujos significa-
desenvolvem habilidades necessárias à dos precisam ser compreendidos para nos
leitura em qualquer outra área! As estru- comunicarmos. A Matemática tem um có-
turas da língua são trabalhadas de modo digo próprio – seus sinais e símbolos – e,
a facilitar a compreensão de textos e o muitas vezes, não a compreendemos por
uso da escrita. E não podemos deixar de desconhecermos esses códigos e sinais,
registrar que sempre trazemos o que há ou seja, por não dominarmos sua lingua-
de melhor em nossa música e nossa lite- gem. Com o intuito de possibilitar-lhe
ratura – neste caso, quando se referem à essa apropriação, serão oferecidas a você
comunicação. oportunidades de refletir sobre os códigos
que encontramos em nosso dia a dia, de
Inglês utilizar o raciocínio lógico, de refletir so-
O Inglês, que foi selecionado para bre a linguagem matemática e utilizá-la.
propiciar-lhe algum domínio de uma Nesta unidade, são destacadas especial-
língua estrangeira, continua insistindo mente a linguagem e as ideias da Álgebra.
na necessidade de afirmar, negar e fazer Além disso, nos preocupamos em tratar
perguntas. Apostamos na prática dessas de coordenadas como ferramentas de loca-
estruturas como um recurso por meio do lização e construção de gráficos. Apresen-
qual você acabará por absorver “a lógica tamos também uma introdução ao estudo
da Língua Inglesa”. da argumentação e da lógica como forma
Na segunda metade da unidade, é- de melhorar as estratégias de comunica-
-lhe apresentado o passado do verbo ção. Para isso, iniciamos o estudo da uti-
“to be”, sendo essa a maior novidade. lização das letras na Matemática, dando
No mais, são as frases no presente sim- continuidade à construção do raciocínio
13
UNIDADE formativa IV
algébrico. O estudo das grandezas e medi- apresentado, não é à toa que a palavra co-
das não foi esquecido, agora enfocando o munidade tem a mesma raiz da palavra
cálculo de volumes, em especial, de sóli- comunicação: comuni, que quer dizer com-
dos retangulares.Para terminar, você será partilhar, pôr em comum, participar.
convidado a realizar cálculos estatísticos
Nesta unidade lhe serão apresenta-
e a travar conhecimento com o famoso te-
das algumas dicas de comunicação que
orema de Pitágoras. Uau!
podem contribuir para dar mais quali-
Ciências da Natureza dade à sua atuação durante a execução
O campo das Ciências da Natureza e o monitoramento do PLA. Lembramos
se apresenta extremamente atraente. As também que, por meio da Comunicação,
áreas da Biologia, Química e Física se en- se dá um processo no qual os indivíduos
trelaçaram para tratar de assuntos palpi- cooperam, trocam experiências, conhe-
tantes como o papel dos meios de comu- cimentos, ideias, sentimentos e estabe-
nicação na difusão dos conhecimentos lecem relações entre si. É, portanto, um
científicos. Assuntos do momento como processo de interação humana que faz
DNA e a determinação da paternidade,
parte de qualquer ação coletiva, comu-
os transgênicos e as controvérsias sobre
nitária, social.
seu cultivo, a discussão sobre o aprovei-
tamento das células-tronco, o fantástico É bom lembrar que, sem comunicação,
mundo das células e dos micro-organis- não há participação. Sem participação,
mos, a reciclagem do lixo, a produção de não há comunicação!
biodiesel são alguns dos temas que estão
Informática
em pauta nas diferentes mídias e são ex-
plorados nesta unidade. E aquele assunto que é do seu maior
interesse: a Informática? Nesta unida-
Como se isso não bastasse, você vai
saber como funcionam os meios de co- de, você vai aprender a se comunicar por
municação e aprender sobre os mistérios meio do correio eletrônico ou e-mail,
do som e da luz, descobrindo ainda o que é um dos serviços mais utilizados
mundo dos sentidos – sentidos que nos na Internet.
permitem ver, ouvir, falar e COMUNICAR! Com o e-mail, você poderá trocar men-
sagens eletrônicas com outras pessoas,
Participação Cidadã
assim como são trocadas mensagens pelo
E a Participação Cidadã? É hora de
celular. E é como se você estivesse se va-
ampliar a experiência de participação
lendo da correspondência por cartas: você
além da sala de aula e atuar diretamente
escreve pequenas “cartas eletrônicas” ou
na realidade social!
e-mails, envia para o destinatário e recebe
Assim, apresentamos dois grandes de- uma resposta de volta rapidinho, às vezes
safios: (a) fazer acontecer a participação quase que imediatamente.
cidadã planejada e (b) monitorar o que Bom trabalho para você!
é feito com toda a sua turma. Como será
14
Ciências
Humanas
15
Ciências Humanas
Caro(a) Estudante,
O tema desta unidade é Juventude e Comunicação. Você já pensou sobre
a importância e o papel da comunicação no mundo atual? Quais as formas,
os espaços e os meios de comunicação mais utilizados?
A fala, a escrita, os gestos, os olhares, as manifestações artísticas, a tele-
visão, o cinema, os computadores... Tudo isso nos faz pensar sobre as diver-
sas possibilidades de comunicação entre os seres humanos! Durante o sé-
culo XX, houve um significativo desenvolvimento de novas tecnologias de
comunicação e transporte. Isso provocou mudanças nos hábitos, nos costu-
mes, nas relações entre as pessoas. Vamos pensar sobre isso? Como esses
avanços estão presentes na nossa vida? Eles beneficiam a todos de forma
igual? Todos têm acesso a esses meios? O que a comunicação tem a ver com
a História e a Geografia?
Nesta unidade, nosso objetivo é analisar as relações entre a comunicação
e as transformações ocorridas nas formas de viver, conceber e representar o
espaço e o tempo na sociedade globalizada. Esperamos que o texto contri-
bua para ampliar a sua compreensão do mundo, da sociedade, da cultura e
dos direitos de cidadania!
Bom trabalho!
17
Objetivo
1
Refletir sobre
A comunicação
o papel da
comunicação na
vida dos jovens.
na vida do jovem
Como você bem sabe, passamos grande parte do nosso tempo nos
comunicando, por meio de linguagens diversas: gestos, fala, escritos, sons,
sinais etc.
Também dialogamos com nós mesmos, não é verdade? Quando estamos
sozinhos, “conversamos”, fazemos um diálogo interior, analisando fatos e
situações, refletindo a respeito deles, fazendo planos, tomando decisões.
Enfim, sentimos e elaboramos coisas, imagens etc.
A comunicação com os outros, com o mundo externo é fundamental para
as nossas vidas, pois nos possibilita elaborar ideias, valores, necessidades,
crenças, opiniões. Compartilharmos sentimentos e vivências. Aprendemos e
ensinamos, nos informamos, influenciamos os outros e o grupo, partilhamos
o que é nosso e participamos da vida em sociedade. Assim, no processo de
comunicação, as pessoas constroem suas culturas.
Há diversas maneiras, espaços e meios que facilitam a comunicação entre
as pessoas. As maneiras como nos comunicamos e usamos os meios de
comunicação são muito importantes para o nosso modo de ser e viver.
Podemos usá-los bem ou mal, para afastar ou aproximar as pessoas, para a
construção de relações mais saudáveis ou, ao contrário, destrutivas. Você já
pensou sobre isso?
Atividade 1
Nesse debate, você percebeu que, para acontecer o diálogo, é preciso es-
tar aberto, acolher, respeitar o outro, compartilhar e saber ouvir. Saber dia-
logar é algo que aprendemos ao longo de nossas vidas. Muitas crianças, jo-
vens e também pessoas adultas têm dificuldade de ouvir as pessoas. Assim,
a conversa, muitas vezes, em vez de ser um diálogo, acaba sendo um “mo-
nólogo”, ou seja, a pessoa não fala a dois, mas sozinha, sem interagir verda-
deiramente com o outro.
Atividade 2
Você é um bom ouvinte? Responda ao teste a seguir e discuta os resul-
tados com o seu grupo:
20
CiênCias Humanas
→
E. Enquanto ouve, você examina seus próprios pontos de vista e prepara
sua contra-argumentação?
Geralmente.
Às vezes.
Raramente.
F. Você presta atenção em quem está falando, evitando distrair-se?
Geralmente.
Às vezes.
Raramente.
G. Ouvindo uma opinião com a qual você não concorda, você interrompe
imediatamente quem lhe fala?
Geralmente.
Às vezes.
Raramente.
H. Antes de emitir sua opinião sobre alguma coisa que ouviu, você
procura certificar-se de que compreendeu o que lhe foi dito?
Geralmente.
Às vezes.
Raramente.
I. Mesmo sentindo que os seus pontos de vista estão sendo abalados
pelo que o outro está dizendo, você continua atento à mensagem?
Geralmente.
Às vezes.
Raramente.
J. Você fica especialmente atento para às “deixas” do outro, visando a
reforçar sua contra-argumentação?
Geralmente.
Às vezes.
Raramente.
FAGUNDES, Márcia Botelho. Aprendendo valores éticos. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
22
Objetivo
2
Globalização: Refletir sobre
tempo, espaço e
o conceito de
globalização.
fluxos
Ligações de TV a cabo
clandestina em uma favela do Rio de Janeiro.
Parabolicamará
Gilberto Gil
Antes mundo era pequeno
Por que Terra era grande
Hoje mundo é muito grande
Porque a Terra é pequena
Antes longe era distante
Perto só quando dava
Quando muito ali defronte
E o horizonte acabava [...]
Disponível em: <http://letras.terra.com.br/gilberto-
-gil/46234/>. Acesso em: 09 fev. 2012.
Atividade 3
Observe a imagem e pense sobre o trecho da canção de Gilberto Gil.
Em sua opinião, o que elas nos mostram?
No passado, os seres humanos não sabiam o que se passava em outros
lugares. A comunicação era difícil e as longas distâncias a serem transpos-
tas faziam com que o conhecimento do mundo fosse restrito, limitando-se
ao próprio lugar de vivência.
Mas o mundo mudou. A canção de Gilberto Gil parece ter razão ao afir-
mar que, hoje, o nosso mundo é grande porque a Terra ficou pequena. Hoje,
os acontecimentos de todo o planeta estão perto de todos nós, não impor-
ta em que lugar estejamos. As imagens e notícias do mundo circulam com
uma rapidez muito grande e nos permitem saber o que acontece em todos
os cantos da Terra. Reveja a fotografia e observe as ligações clandestinas
feitas para o serviço de TV a cabo em espaços mais pobres da cidade do Rio
de Janeiro. Mesmo as pessoas com menor renda e que moram em lugares
distantes conseguem ter informações sobre o mundo todo, dentro de casa.
As distâncias de espaço e tempo tornam-se cada vez menores. Por exem-
plo: uma viagem de navio entre a Europa e o Brasil durava cerca de 40 dias.
Hoje, podemos fazer esse percurso por avião a jato em aproximadamente
11 horas. Antigamente, uma notícia levava dias, ou até meses, para chegar
a lugares mais distantes. Hoje, quando ocorre um fato em algum lugar do
mundo, distante milhares de quilômetros, quase instantaneamente a notí-
cia e as imagens desse fato chegam aos milhões de habitantes da Terra por
meio da TV, da Internet, enfim dos modernos meios de comunicação.
Você já ouviu falar sobre globalização? Globalização é uma palavra muito
utilizada atualmente. Aparece nos jornais, revistas e telejornais e serve para
explicar uma porção de coisas que caracterizam a nossa vida no mundo atual.
As novas possibilidades de comunicação, transporte e fluxos entre os luga-
res são marcantes para a organização do espaço, do tempo e para os aconteci-
mentos, no mundo de hoje. Esse processo pode ser chamado de globalização.
Atividade 4
24
Ciências Humanas
Como você viu anteriormente, nos nossos hábitos (a alimentação que in-
gerimos, as músicas que ouvimos, os filmes, programas e noticiários da TV
aos quais assistimos, as palavras e expressões de outras línguas que fala-
mos, tais como Ok, brother, shopping, fast-food, very well), é possível iden-
tificar o significado de globalização. Outros lugares e países estão mais per-
to de nós, no lugar em que a gente vive.
O capitalismo expandiu-se por todo o globo: a economia, a sociedade, a
cultura, a política estão globalizadas. A globalização é fruto de um processo
histórico de desenvolvimento e expansão do capitalismo.
Há, no mundo atual, uma acelerada circulação de capitais e de mercado-
rias; os hábitos culturais dos diferentes povos tornam-se cada vez mais se-
melhantes; os acordos políticos internacionais sobre meio ambiente, segu-
rança, ajuda humanitária etc. são muito frequentes.
Atividade 5
São tantas as notícias que chegam dentro das nossas casas todos os
dias! Veja apenas alguns exemplos:
26
Objetivo
3
Identificar
As várias faces da
diferentes
faces da
globalização.
globalização
A globalização não eliminou as diferenças e desigualdades marcantes
no mundo. Há desigualdades sociais e econômicas entre ricos e pobres,
há inúmeras diferenças culturais (os hábitos, os gostos e os costumes).
Tudo isso faz com que os mais de seis bilhões de habitantes do planeta
Terra apresentem uma grande diversidade. Será que a velocidade das in-
formações e o encurtamento das distâncias podem diminuir ou mesmo
eliminar as desigualdades econômicas e sociais? E as diferenças cultu-
rais? Poderiam desaparecer?
www.ambienteemfoco.com.br/.../uploads/12_1.jpg
Atividade 6
As imagens mostram diferentes jeitos de
ser e viver dos cidadãos no mundo. Escreva
um pequeno texto, mostrando como você
poderia definir o mundo de hoje, globaliza-
do, tendo como referência essas imagens e
o texto que você acabou de ler.
Atividade 7
Os excluídos da globalização
Milton Santos
Seja qual for o ângulo de que se examine a situação atual, a realidade pode
ser vista como uma fábrica de perversidades. A fome deixa de ser um fato iso-
lado ou ocasional e passa a ser um dado generalizado e permanente. Ela atinge
800 milhões de pessoas espalhadas por todos os continentes, sem exceção.
Quando os progressos da medicina e da infomação deviam autorizar uma redu-
ção substancial dos problemas de saúde, sabemos que 14 milhões de pessoas
morrem todos os dias, antes do quinto ano de vida.
Dois bilhões de pessoas sobrevivem sem água potável. Nunca na história
houve um tão grande número de deslocados e refugiados. O fenômeno dos
sem-teto, curiosidade na primeira metade do século XX, hoje é um fato banal,
presente em todas as grandes cidades do mundo. O desemprego é algo tornado
comum. Ao mesmo tempo, ficou mais difícil do que antes atribuir educação de
qualidade e, mesmo, acabar com o analfabetismo. A pobreza também aumenta.
No final do século XX, havia 600 milhões de pobres mais do que em 1960; e 1,4
bilhão de pessoas ganham menos de um dólar por dia. Junto ao desemprego e à
pobreza absoluta, registra-se o empobrecimento relativo de camadas cada vez
maiores graças à deteriorização do valor do trabalho. Vivemos num mundo de
exclusões, agravadas pela desproteção social. Essas são as razões pelas quais a
vida normal de todos os dias está sujeita a uma violência estrutural que, aliás,
é mãe de todas as outras violências.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. São Paulo: Record, 2000.
28
CiênCias Humanas
D. Dê a sua opinião sobre a última frase do texto, em que o autor afirma que
a globalização tem gerado uma violência estrutural, que afeta a nossa
vida cotidiana, e que tal violência é a mãe de todas as outras violências.
Cinema
Assista ao filme Babel (2006). Ele nos mostra uma interessante história que
interliga diferentes povos e países do mundo (Marrocos, EUA, México e Japão),
ressaltando como o mundo atual, cada vez mais globalizado e interligado pelos
meios de comunicação e transporte, ainda apresenta desigualdades sociais e
econômicas profundas e, também, diversidades culturais.
Direção: Alejandro González Iñárritu
Roteiro: Guillermo Arriaga, Alejandro González Iñárritu
Gênero: Drama
Origem: Estados Unidos/França/México
Duração: 142 minutos
Sinopse: Um ônibus repleto de turistas atravessa uma região montanhosa
do Marrocos. Entre os viajantes estão Richard e Susan, um casal de america-
nos. Ali perto, os meninos Ahmed e Youssef manejam um rifle que seu pai
lhes deu para proteger a pequena criação de cabras da família. Um tiro atinge o
ônibus, ferindo Susan. A partir daí, o filme mostra como esse fato afeta a vida de
pessoas em vários pontos diferentes do mundo.
Disponível em: <http://www.adorocinema.com/filmes/babel/>. Acesso em: 09 fev. 2012.
Atividade 8
30
Ciências Humanas
4
O conhecimento Compreender formas
de conhecer e
mundo
Para que pudéssemos co-
Atividade 9
32
Ciências Humanas
B. Por que será que a costa brasileira aparece desenhada no mapa de forma
bem mais detalhada do que o interior?
Atividade 10
Consulte o mapa Brasil Político e faça as atividades a seguir:
34
Ciências Humanas
C. Qual é o estado onde você mora? Que estados fazem fronteira com ele?
b) Qual é o menor?
36
CiênCias Humanas
E. Você consegue imaginar como foi feito o mapa do Brasil que você consul-
tou? Como foi possível construir, no papel, essa representação do territó-
rio brasileiro? Registre o que você pensa sobre essa questão.
Essa imagem da Terra era inimaginável para um jovem que viveu na épo-
ca das Grandes Navegações. Ela foi tirada por satélites que estão ao redor
da Terra, fotografando o planeta e gerando muitas informações sobre os di-
ferentes aspectos do planeta. Em épocas passadas, a Terra era imaginada
de maneira muito diferente da visão que hoje temos dela.
A história da Geografia nos revela como os homens foram, ao longo do
tempo, modificando a maneira de ver, conceber e representar o mundo.
Nesse processo, o desenvolvimento dos meios de comunicação, informação
e transporte foi muito importante.
38
Objetivo
5
Compreender o
Como os mapas
que significa e
como são feitos
os mapas.
são feitos?
Essas são três formas de represen-
tar o espaço: uma maquete, uma plan-
ta e um mapa. Você já analisou ou
construiu alguma delas?
A maquete, a planta e o mapa pos-
suem grandes diferenças. Em sua opi-
nião quais são essas diferenças? Re-
gistre-as.
Figura 1. Maquete
As maquetes são miniaturas cons-
Fonte: http://i177.photobucket.com/albums/w238/ truídas para representar um determi-
Christopher_Cvel/obra_maqueteB.jpg
nado espaço. Podemos vê-las em três
dimensões (altura, comprimento e lar-
gura). Por isso, elas são chamadas de
representações tridimensionais do es-
paço.
As plantas são feitas para repre-
sentar um determinado espaço em
uma superfície plana, são representa-
ções bidimensionais. Conseguimos ver
apenas duas dimensões: a largura e o
comprimento.
Figura 2. Mapa Assim como as plantas, os mapas
Fonte: http://www.cangerevirtual.com.br/img/
diversos/mapa_01.gif
representam o espaço de forma plana
e reduzida. Contudo, os mapas repre-
Fonte: Rony
Não se esqueça!
A maquete é uma representação tridimensional, porque
mostra os objetos e o espaço representados em três dimen-
sões (comprimento, altura e largura). Ela pode ser feita de
isopor, papelão, caixas de fósforo, argila etc.
As plantas e os mapas são representações do espaço em
superfícies planas. Essas são representações bidimensionais
porque só retratam duas dimensões da área representada
(comprimento e largura). Essas representações podem ser
feitas em papel, tecidos etc.
Atividade 11
A. Em grupo, você deverá elaborar uma planta ou, se preferir, uma maquete
da sala de aula. Observe bem esse espaço, preste atenção aos detalhes e
mãos à obra.
40
Ciências Humanas
Isso também acontece com os mapas. Há sempre uma seleção dos ele-
mentos que devem aparecer na representação que está sendo feita. Isso
nos mostra que o mapa é apenas uma representação do espaço, construí-
da por alguém de acordo com certos critérios e formas de pensar. Os mapas
não retratam fielmente a realidade; são, na verdade, uma construção sobre
ela, uma maneira de representar a realidade.
Podemos comparar um mapa com um texto escrito. Ambos são repre-
sentações da realidade. Enquanto o texto utiliza palavras para mostrar um
determinado lugar, os mapas utilizam cores, traçados e símbolos. Isto é mui-
to importante: sempre que vemos um mapa devemos lembrar que ele foi
construído por alguém e é fruto de determinadas visões de mundo.
Atividade 12
Agora, você já é capaz de responder com detalhes à questão: o que é
um mapa?
Figura1. Foto aérea – Visão Oblíqua Avenida Paulista – Figura2. Foto aérea – Visão vertical Avenida Paulista –
São Paulo/SP www.altavisao.com.br/gif/paulista.JPG São Paulo/SP www.altavisao.com.br/gif/paulista.JPG
Atividade 13
Você consegue perceber a diferença entre as duas maneiras de mostrar
o espaço? Qual é a diferença entre as imagens da Avenida Paulista, em São
Paulo, de acordo com as visões oblíqua e vertical?
Como você pode perceber, a primeira imagem nos mostra a Avenida Pau-
lista vista de cima e de maneira um pouco inclinada, o que nos permite re-
conhecer com mais facilidade os objetos e as formas do espaço. Isto é o que
chamamos de visão oblíqua.
42
CiênCias Humanas
HTTP://iMaGENS.kBoiNG.CoM.Br/PaPELdEParEdE/4446SaTELiTE.JPG
Na segunda imagem, a fotografia aérea foi feita de maneira vertical, de
cima para baixo. A visão vertical é uma visão mais abstrata do espaço.
Assim como as fotografias aéreas, hoje, as imagens de satélites são mui-
to importantes para a construção de mapas. O satélite americano Landsat,
colocado em órbita em 1972, e os demais lançados posteriormente regis-
tram imagens do nosso planeta e as enviam para estações na Terra. Essas
imagens podem gerar uma grande quantidade de mapas que podem ser
atualizados constantemente. Os satélites artificiais permitem que tenha-
mos uma enorme quantidade de informações sobre os diferentes aspectos
e regiões do planeta.
Você sabe que a Terra é redonda e as medições feitas pelos cientistas
mostram que, nas regiões do Polo Norte e do Polo Sul, ela é um pouco acha-
tada. Por isso, podemos dizer que a Terra não é uma esfera perfeita. O glo-
bo terrestre é uma maneira de representar a Terra. Ele mostra o modelo da
Terra em tamanho reduzido. Na ilustração a seguir você pode observar que
existem duas linhas imaginárias que separam o globo em metades iguais.
A Linha do Equador divide o globo nos hemisférios norte e sul. E o Meridia-
no de Greenwich divide o globo nos hemisférios ocidental e oriental. Essas
linhas são imaginárias, ou seja, não existem na realidade. Foram criadas
para permitir a localização de qualquer ponto ou lugar na superfície da Ter-
ra. Além da Linha do Equador e do Meridiano de Greenwich existem outras
linhas (paralelos e meridianos) que ajudam a tornar mais precisa a localiza-
ção dos lugares em nosso planeta.
Erika Yoda
Atividade 14
Consulte o Planisfério Político, no final da unidade, e faça o que se pede
nos itens a seguir.
44
Ciências Humanas
6
Identificar o título,
Compreendendo
a legenda e a escala
como elementos
importantes
os mapas para a leitura e
compreensão dos
mapas.
O Brasil não conhece o Brasil nem no mapa: metade da população não sabe
localizar o país. Veja alguns exemplos do analfabetismo geográfico constatado
pela pesquisa do Instituto Ipsos em 2007.
Os pesquisadores abriram um mapa-múndi na frente dos entrevistados
(1.000 pessoas, em setenta municípios das nove regiões metropolitanas) e
lhes pediram que indicassem onde ficava o Brasil. Somente metade acertou.
É isso mesmo: o levantamento mostra que 50% dos brasileiros não sabem lo-
calizar o país no mapa. Houve os que chutaram as respostas. Vieram desse
grupo disparates de corar de vergonha. Para 2% o Brasil fica na Argentina. Um
percentual pouco maior acha que o país se localiza na África – a dúvida é se
no Chade ou na República Democrática do Congo. Outros 29% nem tentaram
responder. (...)
Previsivelmente, o desconhecimento em relação aos outros países é ainda
maior. Só 18% dos brasileiros conseguem identificar os Estados Unidos e ape-
nas 3% localizam corretamente a França. Quanto à Argentina, tão citada em
piadas futebolísticas, 84% nem sequer desconfiam de que faz fronteira com o
Brasil. Esse tipo de informação está longe de ser “cultura inútil”. A ignorância
do mapa-múndi impede que se entendam as relações de poder entre os países
e compromete o aprendizado de História, entre outras disciplinas.
A péssima qualidade dos professores está na base dessa vergonha, agravada
pela falta de mapas nas escolas. Acrescenta-se a falta de instrução familiar e
pronto: está formado o ambiente propício para criar gerações de brasileiros
que exibem uma ignorância que não está no mapa.
46
Ciências Humanas
Atividade 15
A. A pesquisa feita pelo Instituto Ipsos constatou que 50% dos brasileiros
pesquisados não conseguem localizar o Brasil no mapa-múndi. O que
você pensa sobre essa situação?
C. Você concorda com o que o autor nos diz no último parágrafo do texto?
Justifique sua resposta.
Compreendendo os mapas 47
UNIDADE formativa Iv
Atividade 16
Vamos fazer a leitura do mapa da página a seguir?
A. Que título este mapa recebeu? O que ele significa?
B. Quantas cores foram usadas neste mapa? O que cada uma delas representa?
C. É possível identificar seu estado e sua cidade? Tente. Em qual região está
localizado o estado em que você mora?
48
Ciências Humanas
D. Quais são os estados que compõem cada uma das regiões brasileiras?
Legenda
Limite de Estado Região
Norte
Limite de País Sul
Nordeste
Capital de Estado Centro-Oeste
Sudeste
Capital de País
Compreendendo os mapas 49
uniDaDE formativa iv
50
Ciências Humanas
Atividade 17
Observe a ilustração anterior e responda:
A. Quanto mais de perto se observa o espaço, mais detalhada será a sua re-
presentação. Essa afirmação é verdadeira ou falsa? Por quê?
B. Por que o mapa que representa a maior área possui um menor número de
detalhes?
C. Por que o mapa que representa a menor área possui um maior número de
detalhes?
D. O que nos está informando cada uma das escalas dos três mapas?
Compreendendo os mapas 51
UNIDADE formativa Iv
As imagens captadas por um avião que voa mais baixo representam uma
área menor, o que torna possível a construção de um mapa com mais deta-
lhes. É possível visualizar o traçado das ruas e quarteirões, a praça, o morro
ou a localização de uma universidade.
O mapa feito de fotografias tiradas do avião que voa mais alto represen-
ta uma área muito maior. Isso faz com que seja impossível representar de-
talhes. Você pode observar que, quanto maior a área representada, menos
numerosos serão os detalhes mostrados no mapa. Assim, quando a redução
da realidade é muito grande dizemos que a escala é pequena. Quando se re-
duz pouco, dizemos que a escala é grande.
52
Objetivo
7
Identificar
Diferentes formas
diferentes formas de
viver o tempo.
de viver o tempo
Como você viu nos tópicos anteriores, a orientação no espaço geográfico
é importante para a sobrevivência do ser humano, para a comunicação e o
conhecimento do mundo em que vivemos. Mas, para que o indivíduo se lo-
calize no espaço, é necessário também saber situar-se no tempo e compre-
ender diferentes formas de representá-lo.
Você já ouviu dos mais velhos: “no meu tempo não era assim” ou “esta
música é do meu tempo”, quando se referem ao passado, ou ao tempo da
juventude e da infância? No tempo presente, muitas pessoas reclamam da
pressa, da perda de tempo, do ritmo acelerado dos afazeres. Por exemplo,
quando nós, autoras, éramos crianças, tínhamos a sensação de que a festa
de Natal demorava a chegar. Hoje, devido ao ritmo acelerado de nossas vi-
das, achamos que chega muito rápido.
No nosso cotidiano, podemos observar diferentes formas de viver o tem-
po. Há uma mistura de diferentes ritmos, diversos tempos. Assim, convive-
mos com diferentes costumes, objetos, modos de viver, hábitos etc. Alguns
são considerados antigos, outros atuais. Isso não quer dizer que uns são
melhores que outros. Nem tudo que é considerado novo é bom, melhor, e
nem tudo que é considerado antigo, velho, é ruim, é pior. Você já pensou so-
bre isso?
No mundo atual, há uma mistura de hábitos e costumes que contém as
marcas do tempo passado, do presente e até do futuro. Como você viu na
Unidade Formativa III, o desenvolvimento das tecnologias e as mudanças
no mundo do trabalho provocaram profundas mudanças no modo de viver
e também de perceber e representar o tempo. O tempo do relógio passou a
controlar os nossos afazeres. O desenvolvimento dos meios de comunica-
ção contribuiu para essas mudanças. Vamos ver um exemplo.
Atividade 18
54
Ciências Humanas
8
Diferentes formas Identificar
de representar o
diferentes formas
de representar o
tempo.
tempo
Como você viu na reportagem, os Yawalapíti não só têm um ritmo di-
ferente, como também possuem outro calendário, de acordo com o seu
modo de vida e os elementos da natureza. A história registra que exis-
tem e já existiram diferentes maneiras de contar e representar tempo.
Por exemplo, o cantar do galo, do grilo, os sinos da igreja, as estações do
ano, os diferentes relógios (de sol, de água, de velas, de areia e até os
modernos digitais) e os calendários. Os povos, de acordo com suas cul-
turas, criaram diferentes calendários. A História registra que os egípcios
antigos foram os primeiros povos a contar o tempo, com base na obser-
vação das enchentes do rio Nilo, que tornavam o solo fértil para plantio.
Assim, os sábios criaram um ano com três estações, a da enchente, a da
semeadura e a da colheita.
Nós utilizamos o calendário chamado gregoriano, criado pelo papa Gre-
gório XIII. O nascimento de Cristo foi tomado como ponto de referência para
a contagem do calendário cristão ou gregoriano.
Como você sabe, o ano é o tempo que a Terra leva para completar a volta
inteira ao redor do Sol: o movimento de translação, que dura 365 dias, cinco
horas, 56 minutos e 4 segundos. O dia é o tempo que a Terra leva para dar
uma volta sobre o seu próprio eixo: o movimento de rotação, que corres-
ponde a 24 horas. Assim, de quatro em quatro anos, temos o ano bissexto,
que tem a duração de 366 dias (lembra-se do dia 29 de fevereiro, que apa-
rece no calendário de quatro em quatro anos?).
No estudo da História, é bastante utilizada a divisão em milênios, sé-
culos e décadas, para localizar os acontecimentos no tempo. Um século
corresponde a 100 anos, uma década a 10 anos e um milênio a mil anos.
Como você viu no início deste tópico, na atualidade, nem todos os povos
seguem esse calendário. Por exemplo, os índios Caiapós, do sul do Pará,
no Brasil, descobrem a melhor época para caçar e plantar observando a
posição das estrelas. Os índios Dakota, nos EUA, fazem um calendário
seguindo as fases da lua.
56
Ciências Humanas
Atividade 19
1 101 201 301 401 501 601 701 801 901 1001 1901
100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 2000
Atividade 20
58
Objetivo
9
Admirável mundo Discutir o
desenvolvimento
novo – os meios de dos meios de
comunicação de
comunicação de massa massa, os problemas
e as possibilidades.
Atividade 21
B. Discuta com seus colegas a sua leitura, o modo como você interpreta a le-
tra dessa canção.
C. Na sua opinião, qual a relação entre estas duas obras, o livro citado e a
canção, com o desenvolvimento dos meios de comunicação?
Como você sabe, nos dias de hoje, a sociedade utiliza diferentes meios de
comunicação. Existem os meios de comunicação interpessoais, que se limi-
tam à troca de mensagens, de pessoa para pessoa ou entre um grupo restri-
to. Exemplos: a carta postal, os telefones, o telex, o fax, o correio. Esses são
chamados de meios convencionais.
Os meios de comunicação de massa (também chamados mídia) são
aqueles que transmitem mensagens para inúmeros interlocutores, ao
mesmo tempo. Por meio deles, é possível alguém, em determinado lu-
gar, falar para as massas, para as multidões. As notícias circulam e che-
gam a milhões de pessoas ao mesmo tempo! Por exemplo, as empresas
podem divulgar propaganda de mercadorias para os diversos lugares do
mundo, em várias línguas. Os partidos, as organizações políticas apre-
sentam suas propostas para milhões de pessoas. Estamos nos referindo
ao rádio, à televisão, à Internet, aos jornais e às revistas.
Na Internet e nas videoconferências, ainda é possível muitos falarem
com muitos, situados em diferentes locais.
Os meios de comunicação de massa têm o poder de influenciar, de for-
mar a opinião pública. Você sabe o que é isso? É a maneira pela qual a socie-
dade, o conjunto da população se posiciona diante de um fato, uma ideia,
uma proposta política, social ou cultural.
Por exemplo: no ano de 2005, os cidadãos brasileiros foram chamados
para se manifestar sobre a proibição do comércio de armas de fogo e mu-
nição no país. Duas frentes parlamentares, a favor e contra, ocuparam os
meios de comunicação, rádio e TV, para defender suas ideias e formar a opi-
nião das pessoas. As revistas, os jornais, as emissoras de TV, personalidades
60
Ciências Humanas
da política, das artes, cidadãos também divulgaram suas ideias com o ob-
jetivo de formar uma opinião pública a favor dessa proibição ou contra ela.
Atividade 22
Atividade 23
62
CiênCias Humanas
Esse mesmo poder passou a ter a televisão. A história registra que, em-
bora nos anos 1930 já houvesse algumas emissoras, somente após o fim
da Segunda Guerra Mundial, as estações de TV se multiplicaram pelo mun-
do e conquistaram as multidões. No Brasil, a primeira transmissão ocorreu
em 1950.
Atividade 24
B. Com base nessa informação, discuta com seus colegas as questões a se-
guir e redija um parágrafo, em seu caderno.
a) Você gosta de ouvir rádio?
e) Por quê?
64
Ciências Humanas
10
A juventude e o Analisar as
Atividade 25
66
CiênCias Humanas
→
As ações de inclusão digital devem alcançar todos os pontos do território
nacional e, na medida do possível, comunidades de brasileiros e brasileiras
no exterior. Os esforços de inclusão digital devem ser necessariamente com-
patíveis com as condições concretas das comunidades a serem integradas.
A capacitação e treinamento devem ser sempre previstos nos orçamen-
tos das ações de inclusão digital. A inclusão digital deve ser uma política
pública, com garantia de recursos. As ações de Estado referentes à inclu-
são digital devem ser articuladas e integradas nas esferas federal, estadu-
al e municipal, bem como nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
O uso de recursos e conceitos tecnológicos avançados em comunidades ex-
cluídas deve ser considerado um estímulo que favorece a apropriação des-
ses recursos e conceitos pela comunidade.
Disponível em: <http://www.cidec.futuro.usp.br/artigos/artigo8.html>. Acesso em: 09 fev. 2012.
E. Discuta com seu grupo e ajude a fazer uma lista de propostas e su-
gestões para facilitar o acesso dos jovens aos meios de comunica-
ção. Se for possível, envie uma mensagem (uma carta ou e-mail) a
algum representante político de sua comunidade.
68
CiênCias Humanas
Anacrônico
Pitty
73
língua portuguesa
Caro(a) Estudante,
Nesta Unidade Formativa, você vai continuar desenvolvendo suas habi-
lidades de ler e interpretar textos de diversos gêneros. Terá oportunidade
de refletir sobre as ideias principais e secundárias, a estrutura e a finalida-
de dos textos. Todos os textos vão levá-lo a refletir sobre questões de co-
municação. Além disso, você poderá desenvolver sua habilidade de produzir
textos de diversas naturezas e, ainda, adquirir noções gramaticais sobre as
classes de palavras, que vão ajudá-lo a ter maior consciência sobre as estru-
turas da Língua Portuguesa. Sugerimos que procure ler livros de literatura,
revistas e jornais para exercitar as habilidades desenvolvidas nesta unida-
de, pois, quanto mais você ler, mais intimidade terá com a língua escrita em
suas diversas configurações.
Bom trabalho!
75
Objetivo
1
Desenvolver a
A natureza da
habilidade de
ler e interpretar
textos poéticos;
comunicação apreender a
noção de classe
de palavras.
Vamos Ler
O constante diálogo
Carlos Drummond de Andrade
Vamos conversar
O ser humano é um ser social. Estamos sempre em comunicação. Os poe-
tas têm uma forma de comunicação especial. Eles sintetizam as emoções e
provocam prazer estético a partir da elaboração da linguagem.
A natureza da comunicação 77
UNIDADE formativa IV
Releitura
Leia outra vez o texto para responder às questões que se seguem.
Atividade 1
78
língua portuguesa
A natureza da comunicação 79
unIDaDe formatIva Iv
Atividade 2
80
Objetivo
2
Desenvolver
a habilidade
Comunicação de ler e
interpretar textos
e tecnologia informativos;
aprofundar o
conhecimento
dos substantivos;
produzir textos
Vamos Ler com base na
imaginação.
O telefone (do grego tele, distante, e phone, som) estava mesmo pedindo para
ser inventado. As mecânicas da vibração do som e os princípios de transmissão
elétrica tinham todos sido muito bem estudados no começo do século XIX.
Foi no dia 10 de março de 1876 que Alexander Graham Bell transmitiu a pri-
meira mensagem através de um fio dentro de sua casa, em Boston, nos Estados
Unidos. No momento em que se preparava para dizer a frase, Bell derramou
acidentalmente um pouco de ácido sobre suas roupas. A mensagem inaugural,
portanto, foi um pedido de ajuda, que chegou inteligível do outro lado: “Senhor
Watson, venha aqui imediatamente. Eu preciso do senhor.” Thomas Watson
era seu assistente.
O mais curioso é que Bell conseguiu a patente por ter chegado duas horas
antes que Elisha Gray, outro americano que também estava trabalhando num
aparelho semelhante, no escritório de registro em Nova York. Bell apareceu ao
meio-dia e Gray, às duas da tarde. Um não sabia do outro.
DUARTE, Marcelo. O livro das invenções. São Paulo: Companhia das letras, 1997.
Vamos conversar
Qual a importância do telefone na vida moderna? Quais são as normas
para um uso ético do telefone? Como a telefonia celular modificou a vida
das pessoas? Quais são as ocupações relacionadas ao telefone? Quais as ha-
bilidades necessárias para trabalhar ao telefone?
Releitura
Releia o texto para responder às questões que se seguem.
Atividade 3
Comunicação e tecnologia 81
UNIDADE formativa IV
Atividade 4
82
língua portuguesa
Atividade 5
Volte ao texto, retire cinco substantivos e classifique-os.
Vamos escrever
Atividade 6
Coloque sua criatividade em ação e escreva um texto com o tema:
“Uma coisa que falta inventar.”
Comunicação e tecnologia 83
Objetivo
3
Desenvolver a
As dificuldades
habilidade de ler e
interpretar textos
humorísticos;
de comunicação reconhecer o tema
e a finalidade do
texto, identificar o
diálogo e caracterizar
e reconhecer os
Vamos Ler adjetivos.
Comunicação
Luís Fernando Veríssimo
É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos saber comunicar o
que você quer. Imagine-se entrando numa loja para comprar um... um... como
é mesmo o nome?
– Posso ajudá-lo, cavalheiro?
– Pode. Eu quero um daqueles, daqueles...
– Pois não?
– Um... como é mesmo o nome?
– Sim?
– Pomba! Um... um... Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo. É
uma coisa simples, conhecidíssima.
– Sim, senhor.
– O senhor vai dar risada quando souber.
– Sim, senhor.
– Olha, é pontuda, certo?
– O quê, cavalheiro?
– Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, as-
sim, faz uma volta, aí vem reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de
encaixe, entende? Na ponta tem outra volta, só que esta é mais fechada. E tem
um, um... Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um sulco onde encaixa
a outra ponta, a pontuda, de sorte que o, a, o negócio, entende, fica fechado.
É isso. Uma coisa pontuda que fecha. Entende?
– Infelizmente, cavalheiro...
– Ora, você sabe do que eu estou falando.
– Estou me esforçando, mas...
– Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?
– Se o senhor diz, cavalheiro.
– Como, se eu digo? Isso já é má vontade. Eu sei que é pontudo numa ponta. Posso
não saber o nome da coisa, isso é um detalhe. Mas sei exatamente o que eu quero.
– Sim senhor. Pontudo numa ponta.
– Isso. Eu sabia que você compreenderia. Tem?
– Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevê-la outra
→
84
língua portuguesa
→
vez. Quem sabe o senhor desenha para nós?
– Não. Eu não sei desenhar nem casinha com fumaça saindo da chaminé.
Sou uma negação em desenho.
– Sinto muito.
– Não precisa sentir. Sou técnico em contabilidade, estou muito bem de vida.
Não sou um débil mental. Não sei desenhar, só isso. E hoje, por acaso, me es-
queci do nome desse raio. Mas fora isso, tudo bem. O desenho não me faz falta.
Lido com números. Tenho algum problema com os números mais complicados,
claro. O oito, por exemplo. Tenho que fazer um rascunho antes. Mas não sou
um débil mental, como você está pensando.
– Eu não estou pensando nada, cavalheiro.
– Chame o gerente.
– Não será preciso, cavalheiro. Tenho certeza de que chegaremos a um acor-
do. Essa coisa, que o senhor quer, é feita do quê?
– É de, sei lá. De metal.
– Muito bem. De metal. Ela se move?
– Bem... É mais ou menos assim. Presta atenção nas minhas mãos. É assim,
assim, dobra aqui e encaixa na ponta, assim.
– Tem mais de uma peça? Já vem montado?
– É inteiriço. Tenho quase certeza de que é inteiriço.
– Francamente...
– Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui,
vem vindo, vem vindo, outra volta e clique, encaixa.
– Ah, tem clique. É elétrico.
– Não! Clique, que eu digo, é o barulho de encaixar.
– Já sei!
– Ótimo!
– O senhor quer uma antena externa de televisão.
– Não! Escuta aqui. Vamos tentar de novo...
– Tentemos por outro lado. Para que serve?
– Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Você
enfia a ponta pontuda por aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas
partes de uma coisa.
– Certo. Esse instrumento que o senhor procura funciona mais ou menos
como um gigantesco alfinete de segurança e...
– Mas é isso! É isso! Um alfinete de segurança!
– Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!
– É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um... um... Como é mesmo o nome?
VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comunicação. In: NOVAES, Carlos Eduardo et al. Crônicas 6. São Paulo: Ática, 2003.
(Coleção Para Gostar de Ler. v.7)
As dificuldades de comunicação 85
UNIDADE formativa IV
Vamos conversar
A comunicação é essencial para o ser humano. Para nos comunicarmos,
usamos a linguagem verbal, as palavras, a língua. Usamos a língua de di-
versas maneiras: mais formalmente ou menos formalmente, dependendo
da situação e do objetivo da comunicação. No cotidiano, usamos uma prosa
mais informal, mais livre, diferente da escrita. Em situações especiais, usa-
mos uma prosa mais formal, mais próxima da escrita. Todas as duas estão
corretas e de acordo com a situação. Além da linguagem verbal, na comuni-
cação face a face damos atenção também às expressões faciais e aos gestos.
Nós já conhecemos Luis Fernando Veríssimo da Unidade Formativa III.
Como você faz para controlar sua fala em situações mais formais?
Releitura
Releia o texto com atenção para resolver as questões a seguir.
Atividade 7
86
língua portuguesa
E. A finalidade do texto é
a) advertir. c) informar.
b) avisar. d) divertir.
Atividade 8
Tente desenhar um alfinete de segurança.
Atividade 9
As dificuldades de comunicação 87
UNIDADE formativa IV
Atividade 10
88
Objetivo
4
Desenvolver a
Comunicação e
habilidade de ler e
interpretar textos
informativos;
entretenimento reconhecer o tema,
as informações,
a finalidade dos
textos; aprofundar
o conhecimento
sobre os pronomes;
Vamos Ler produzir cartas.
Vamos conversar
A TV faz parte do nosso cotidiano. Ela está em todos os lares e é um ca-
nal de informação e de entretenimento para largas parcelas da população.
Qual a importância da TV como forma de lazer? Quais são os programas
preferidos? Você acha que a TV influencia e transforma o comportamento
das pessoas?
Releitura
Releia atentamente o texto para responder às questões que se seguem.
Atividade 11
A. O texto é
a) argumentativo.
Comunicação e entretenimento 89
unIDaDe formatIva Iv
b) narrativo.
c) dialogal.
d) descritivo.
B. A finalidade do texto é
a) advertir. c) informar.
b) avisar. d) entreter.
C. Um título adequado ao texto é
a) A programação da TV. c) TV e entretenimento.
b) A invenção da TV. d) TV e educação.
D. O trecho “John Logie Baird foi um dos pioneiros da televisão” leva a com-
preender que John Logie Baird
a) foi um entre outros pioneiros da TV.
b) foi o único inventor da TV.
c) foi o último inventor da TV.
d) trabalhou com uma grande equipe.
E. Nas primeiras transmissões de TV recebia-se
a) apenas a imagem.
b) primeiro a imagem e depois o som.
c) o som antes da imagem.
d) a imagem e o som simultaneamente.
Vamos Ler
90
língua portuguesa
→
cas diferentes. Esse é um dos aspectos mais interessantes do programa Altas
Horas, pois quebra um padrão da tevê para jovens, em que a pauta costuma
insistir nos mesmos nomes da cena pop, em circuito fechado.
Embora do ponto de vista do formato Altas Horas não represente uma rup-
tura em relação aos padrões consagrados no gênero, Serginho introduziu boas
inovações no campo da participação. Sempre entrevista, a cada programa, três
adolescentes do auditório, no mesmo plano das celebridades, na tentativa de
quebrar a divisão entre palco e plateia, típica dos programas de auditório.
VIVARTA, Veet (Coord.). Remoto Controle: linguagem, conteúdo e participação nos
programas de televisão para adolescentes. São Paulo: Cortez, 2004.
Vamos conversar
A televisão produz programas direcionados para um público específico:
mulheres, homens, donas de casa, crianças, adultos, jovens. Cada progra-
ma tem um formato, um planejamento que procura atingir os interesses de
uma faixa etária. Entre os programas para jovens está o Altas Horas.
Você conhece o programa Altas Horas? Você concorda com as ideias
do texto?
O que mais o atrai no programa? Quais são os outros programas a que
você assiste? Por quê?
Releitura
Releia silenciosamente o texto, para responder às questões que se seguem.
Atividade 12
Comunicação e entretenimento 91
unIDaDe formatIva Iv
Os pronomes A língu
a
Usamos os pronomes para indicar ou substituir um que
usamos
substantivo. Os pronomes são: pessoais, possessivos,
demonstrativos, indefinidos, interrogativos e relativos.
Pessoais
Oblíquos Oblíquos
Retos
átonos tônicos
Singular
1ª pessoa eu me mim, comigo
2ª pessoa tu te ti, contigo
3ª pessoa ele, ela se, lhe, o , a si, consigo
Plural
1ª pessoa nós nos conosco
2ª pessoa vós vos convosco
3ª pessoa eles, elas se, lhes, os, as si, consigo
92
língua portuguesa
Singular Plural
meu, minha, nosso, nossa,
1ª pessoa
meus, minhas nossos, nossas
vosso, vossa,
2ª pessoa teu, tua, teus, tuas
vossos, vossas
3ª pessoa seu, sua, seus, suas seu, sua, seus, suas
Indefinidos
Interrogativos
Comunicação e entretenimento 93
unIDaDe formatIva Iv
Atividade 13
Produza 2 frases utilizando cada tipo de pronome.
A. Pessoais – retos
B. Pessoais – oblíquos
C. Possessivos
D. Demonstrativos
E. Indefinidos
F. Interrogativos
G. Relativos
Vamos escrever
Atividade 14
Procure registrar numa carta para um amigo sua relação com a televisão.
94
Objetivo
5
Desenvolver a
→
saiu um novo romance.
E da feira do domingo
me traziam conspirantes
para que o lesse e explicasse
um romance de barbante.
Sentados na roda morta
de um carro de boi, sem jante,
ouviam o folheto guenzo,
a seu leitor semelhante,
com as peripécias de espanto
preditas pelos feirantes.
DIÁRIO DE PERNAMBUCO. Recife, 18 jan. 1998.
Disponível em: <http://www.dpnet.com.br/anteriores/1998/01/18/viver1_0.html >.
Acesso em 08 fev. 2012 (Adaptação).
Vamos conversar
Os folhetos de cordel – assim chamados porque são vendidos pendurados
em cordões nas feiras – são uma tradição da cultura popular nordestina.
São produzidos em gráficas rudimentares. Trazem sempre na capa uma
xilogravura, uma estampa feita com um carimbo de madeira, em que são
cavadas à mão as partes que ficam em branco.
Você conhece algum folheto de cordel?
Releitura
Releia o texto para responder às questões que se seguem.
Atividade 15
96
língua portuguesa
Atividade 16
Vamos escrever
Atividade 17
Faça um relato de uma experiência agradável de leitura ou de audição
de histórias que tenha ocorrido com você no decorrer da vida.
98
língua portuguesa
O verbo A língu
a
Como já vimos, o verbo é a palavra que exprime ação, estado usaque
mos
ou fenômeno da natureza. Exemplos: estudar, cantar, vender,
partir (ação); estar, ficar, permanecer (estado); chover, ventar,
trovejar (fenômeno).
O verbo apresenta grande variedade de formas, para expressar, além da
ação, do estado ou do fenômeno, a pessoa que fala, o número de pessoas,
o tempo a que se refere a informação, o modo, a voz.
Há três paradigmas, ou seja, modelos de conjugação:
• primeira conjugação – verbos terminados em ar – amar, cantar, falar.
• segunda conjugação – verbos terminados em er – vender, bater, aprender.
• terceira conjugação – verbos terminados em ir – partir, aplaudir, unir.
modo indicativo – exprime um fato certo, positivo
Presente – enuncia um fato como atual
1ª 2ª 3ª
eu amo eu vendo eu parto
Atividade 18
A. Elabore 2 frases com cada uma das formas verbais do Indicativo.
a) presente:
b) pretérito:
c) imperfeito:
d) futuro do presente:
e) pretérito perfeito:
f) pretérito mais-que-perfeito:
g) futuro do pretérito:
100
Objetivo
6
Desenvolver a
A comunicação
habilidade de
ler e interpretar
letras de músicas;
no cotidiano reconhecer o
tipo de texto
estruturado com
base no diálogo;
produzir cartas;
aprofundar o
conhecimento
Vamos Ler sobre verbos no
modo subjuntivo.
Sinal fechado
Paulinho da Viola
Vamos conversar
Você conhece o sambista Paulinho da Viola? Já ouviu outras músicas dele?
Releitura
Releia o texto para responder às questões a seguir.
Atividade 19
102
língua portuguesa
Atividade 20
A. Circule todos os verbos do texto.
B. Coloque travessões nas mudanças de interlocutor.
Pretérito
Presente Futuro
Imperfeito
que eu cante quando eu cantar se eu cantasse
que tu cantes quando tu cantares se tu cantasses
que ele cante quando ele cantar se ele cantasse
que nós cantemos quando nós cantarmos se nós cantássemos
que vós canteis quando vós cantardes se vós cantásseis
que eles cantem quando eles cantarem se eles cantassem
Atividade 21
b) pretérito imperfeito:
c) futuro do presente:
Vamos escrever
Atividade 22
Transforme a fala de um dos interlocutores em pequena carta para
o amigo.
104
Objetivo
7
Desenvolver a
A comunicação
habilidade de ler
e interpretar as
ideias de texto
no trabalho informativo;
reconhecer a
finalidade do texto
e sua estrutura;
aprofundar a noção
Vamos Ler de conjugação
verbal no modo
imperativo e nas
formas nominais.
O gerenciamento eficaz da comunicação
Sandra Camelo
→
A comunicação na empresa deve ser um instrumento de ges-
tão e um facilitador do processo decisório. Para o bom desem-
penho do empregado, três tipos de informação são necessárias:
informação técnica (o que, como e quando fazer); informação
de coordenação (quem trabalha com quem) e informação de
motivação e atitude (estímulo). Cabe ao gerente assegurar o
fluxo adequado de informação, tanto interno quanto externo
ao setor e manter uma boa comunicação entre os integrantes
das equipes de trabalho.
Os resultados para quem aposta nessa estratégia são visí-
veis: elevação do nível de cooperação e confiança entre os com-
ponentes das equipes; aumento da produtividade e da capaci-
dade competitiva, através da eliminação do erro desnecessário
e do desperdício. Resultados que, sem dúvida, trarão mais sa-
tisfação pessoal, realização profissional e sensação de sucesso
pessoal e organizacional.
Disponível em: <http://www.redegestao.com.br/desafio21/gec33.html>.
Acesso em: 08 fev. 2012.
Vamos conversar
Você concorda com as ideias do texto? Você já viveu alguma experiência
em que houve problemas de comunicação? Em alguma situação de que par-
ticipou houve dificuldade de entendimento entre as pessoas e consequente
insatisfação no trabalho?
Releitura
Releia o texto para responder às questões a seguir.
Atividade 23
106
língua portuguesa
Atividade 24
Atividade 25
108
língua portuguesa
→
O modo imperativo pode ser afirmativo e negativo.
Há ainda as formas nominais dos verbos. Elas se chamam formas no-
minais porque, além do valor verbal, podem ter a função de nomes
(substantivo, adjetivo e advérbio).
Infinitivo – é o nome do verbo: amar, vender, partir.
Gerúndio – funciona também como adjetivo ou advérbio: amando,
vendendo, partindo.
Vi a menina chorando. (adjetivo)
Estudando, venceremos o vestibular. (advérbio)
O gerúndio ajuda a expressar duração da ação: foi andando.
Particípio – é empregado nos tempos compostos e pode funcionar
como adjetivo. Nesse caso, é flexionado em gênero, número e grau:
Estava entre os objetos vendidos.
8
A comunicação Desenvolver a
no serviço
habilidade de ler
e interpretar as
ideias de texto
público informativo;
apreender a
noção de níveis
de linguagem,
padrão culto e
Vamos Ler diferenças entre
o oral e o escrito;
desenvolver a
habilidade de
A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais produção de
correspondência
Gilmar Ferreira Mendes e oficial.
Nestor José Forster Júnior
110
língua portuguesa
→
A língua escrita, como a falada, compreende diferentes ní-
veis, de acordo com o uso que dela se faça. Por exemplo, em
uma carta a um amigo, podemos nos valer de determinado pa-
drão de linguagem que incorpore expressões extremamente
pessoais ou coloquiais; em um parecer jurídico, não se há de
estranhar a presença do vocabulário técnico correspondente.
Nos dois casos, há um padrão de linguagem que atende ao uso
que se faz da língua, a finalidade com que a empregamos.
O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter im-
pessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de cla-
reza e concisão, eles requerem o uso do padrão culto da lín-
gua. Há consenso de que o padrão culto é aquele em que a) se
observam as regras da gramática formal, e b) se emprega um
vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma. É im-
portante ressaltar que a obrigatoriedade do uso do padrão culto
na redação oficial decorre do fato de que ele está acima das di-
ferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos mo-
dismos vocabulares, permitindo, por essa razão, que se atinja a
pretendida compreensão por todos os cidadãos.
Lembre-se que o padrão culto nada tem contra a simplicida-
de de expressão, desde que não seja confundida com pobreza
de expressão. De nenhuma forma o uso do padrão culto impli-
ca emprego de linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos
sintáticos e figuras de linguagem próprios da língua literária.
Pode-se concluir, então, que não existe propriamente um
“padrão oficial de linguagem”; o que há é o uso do padrão culto
nos atos e comunicações oficiais.
BRASIL. Presidência da República. Manual de redação da Presidência da República. Gilmar
Ferreira Mendes e Nestor José Forster Júnior. Brasília: Presidência da República, 2002.
Vamos conversar
Todos os cidadãos dependem de alguma forma dos serviços públicos.
Por isso, a comunicação que provém do serviço público deve ser clara,
simples, objetiva.
Você tem alguma experiência com expedientes vindos do serviço público
avisos, cartas, contas? Você já trabalhou em algum órgão público?
Releitura
Releia o texto para responder às questões que se seguem.
Atividade 26
C. Quais são os tipos de expressões que devem ser evitados nos expedientes
públicos?
D. Por quê?
E. Caracterize
a) a língua falada
112
língua portuguesa
b) a língua escrita
G. Com que objetivo se deve usar o padrão culto da língua nas comunicações
oficiais?
Atividade 27
Vamos escrever
Atividade 28
Escreva uma solicitação de férias ao seu chefe, como se fosse funcionário
do serviço público.
114
Objetivo
9
Profissões que Desenvolver a
dependem da
habilidade de ler
e interpretar as
ideias de texto
comunicação de depoimento
pessoal;
reconhecer a
informalidade
na linguagem;
Vamos Ler desenvolver a
habilidade de
reescrever texto,
Desde pequena sempre gostei muito de desenhar... vivia pre- tornando-o
senteando minha mãe com desenhos, os mais diversos... e o mais mais formal;
legal é que ela guardou a maioria! Assim, pude ver como tinha aprofundar o
conhecimento
épocas em que cismava com um determinado estilo de desenho,
sobre pontuação.
e como isso acabou influenciando na minha vida... Quando ti-
nha 14 anos, eu era bem caxias e resolvi fazer o exame do CEFET
só pra testar se eu era inteligente mesmo... escolhi o curso de de-
senho industrial porque era o menos pior, e também porque eu
gostava de desenhar... nem sabia do que se tratava!! Mas acabei
passando e resolvi ver qual era... Acabei gostando e hoje não me
imagino fazendo outra coisa... Simplesmente adoro!
Tá, mas e o que é design, desenho industrial? Design significa
projeto... no caso de design gráfico, é um projeto de comunicação.
Existe algo a ser comunicado, e a função do designer é codificar a
linguagem da empresa para a linguagem que o consumidor fala.
Traduzir um produto ou serviço para seu público-alvo, para que
ele se interesse e assim o compre. Assim, o designer gráfico é res-
ponsável pela comunicação eficiente, seja ela em revistas, CD-
-ROMs, Internet, livros... o importante é comunicar. E bem. Pra
isso, se aprende muito sobre Teoria das Cores, comportamento
humano, princípios básicos de composição e tipologia, história da
arte, percepção e muitas outras coisas. Mas o mais importante: é
fundamental estar muito bem informado. INFORMAÇÃO é a base
da profissão. Pra mim, o design é a profissão do futuro... mas ainda
é preciso muito para que se conquiste o respeito e o espaço neces-
sários para se exercer a profissão de um modo digno....
Disponível em: <http://www.fabibettega.com.br/design.html>. Acesso em: jan. 2008.
Atenção
• design e designer são palavras da língua inglesa
e sua pronúncia é: “desain” e “desainer”.
Vamos conversar
Há muitas profissões que dependem da comunicação. Você saberia citar
algumas? Você teria interesse em trabalhar com comunicação? O que é ne-
cessário para trabalhar com comunicação?
Releitura
Releia o texto para responder às questões que se seguem.
Atividade 29
116
língua portuguesa
Vamos escrever
Atividade 30
Você observou como esse texto está muito próximo da linguagem oral?
Reescreva o texto modificando a pontuação. Onde a autora colocou reticên-
cias altere a pontuação (coloque vírgulas ou ponto final) e as minúsculas.
Tente eliminar as expressões coloquiais próprias da língua oral para que o
texto fique de acordo com a escrita padrão culto.
10
Desenvolver
Comunicação
a habilidade
de interpretar
imagem
na arte visual; propiciar
a habilidade de
escrever textos de
natureza pessoal;
aprofundar os
Vamos Ler conhecimentos
sobre artigos e
advérbios.
Vamos conversar
Portinari foi um grande pintor brasileiro (1903-1962). Nasceu no inte-
rior de São Paulo. Sua obra focaliza temas brasileiros e influenciou muitos
pintores que surgiram no Modernismo. Visite o site www.portinari.org.br
para conhecer mais sobre esse artista que orgulha o Brasil.
Nós já vimos anteriormente, na Unidade Formativa III, alguns princípios
da arte. Vamos retomá-los. A arte é uma forma privilegiada de comunica-
ção, porque atinge imediatamente nossa sensibilidade, nossas emoções,
nosso intelecto. Assim como lemos um texto em linguagem verbal, pode-
mos “ler”, ou seja, interpretar uma obra de arte.
118
língua portuguesa
Releitura
Observe o quadro e responda às questões que se seguem.
Atividade 31
Atividade 32
Vamos escrever
Escreva sobre uma forma de arte por meio da qual você gostaria de se
expressar.
Artigo A língu
a
que
Artigo é a palavra que antepomos ao substantivo para deter- usamos
miná-lo. Ele indica o gênero e o número do substantivo ao
qual se antepõe. Pode ser definido ou indefinido.
Artigos definidos são: o, a, os , as.
Artigos indefinidos são: um, uma, uns, umas.
Advérbio
Advérbio é a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou o próprio ad-
vérbio, expressando uma circunstância.
Podem ser:
∙ Advérbios de lugar: aqui, cá, lá, acolá, ali, aí, além, aquém, atrás, fora,
dentro, perto, longe, adiante, diante, onde, avante, através, defronte,
aonde etc. →
120
língua portuguesa
→
∙ Advérbios de tempo: hoje, amanhã, depois, antes, agora, anteontem,
sempre, nunca, ainda, já, logo, cedo, tarde, ora, afinal, outrora, então,
amiúde, breve, entrementes, brevemente, imediatamente etc.
∙ Advérbios de modo: bem, mal, assim, depressa, devagar, como, debalde,
pior, melhor, suavemente, tenazmente, comumente etc.
∙ Advérbios de intensidade: muito, pouco, assaz, mais, menos, tão,
bastante, demasiado, meio, completamente, profundamente, quanto,
quão, tanto, bem, mal, quase, apenas etc.
∙ Advérbios de afirmação: sim, deveras, certamente, realmente,
efetivamente etc.
∙ Advérbio de negação: não.
∙ Advérbio de dúvida: talvez, acaso, porventura, possivelmente, quiçá,
decerto, provavelmente etc.
Atividade 33
Escreva cinco frases sobre o quadro de Portinari utilizando advérbios.
122
Inglês
123
Inglês
Hi, there!
Aqui estamos nós, com dez novas lições, para dar continuidade ao nosso
trabalho com a Língua Inglesa. Estaremos reforçando tudo o que já foi estu-
dado até agora e avançaremos um pouco mais, conhecendo novos verbos,
novo vocabulário, novas estruturas, enfim, enriquecendo o seu aprendizado.
125
1 Objects and locations
Vamos lá... Nesta lição não há nada de mais... Por enquanto, nenhum novo
tempo verbal. Só algumas preposições de lugar. “Mole, mole.”
Mas há novo vocabulário, você pode acrescentá-lo à sua já enorme lista de
palavras que estão não só no caderno, como na ponta da língua, “at the tip
of your tongue”.
Por falar em “tongue” (língua), na lição seguinte veremos algumas partes
do corpo. Mas, uma lição de cada vez... But one lesson at a time…
Atividade 1
Repare como o homem do restaurante pede um favor ao Pedro. Repare
como ele pede ao Pedro para pegar o livro de receitas. Preencha as lacunas
de acordo com o diálogo:
Man: A. ? get my recipe
book? the phone.
Pedro: B. No, here.
C. What about the fridge?
Pedro: Nope!
D. Then, the table.
E. smell that?
F. Yes, I do. I know where the book is! the stove with
the pizza!
Atividade 2
Responda, de acordo com o diálogo:
A. What is the man looking for?
Vocabulary Dictionary
over - sobre in front of - em frente to look for - procurar
under - embaixo sofa - sofá between - entre (duas
between - entre fridge - geladeira pessoas ou coisas)
behind - atrás chair - cadeira
next to - ao lado table - mesa
128
Inglês
Atividade 3
Repare, mais uma vez, como o homem pede ao Pedro se ele pegaria o li-
vro de receitas para ele. Transcreva a frase:
A. ?
Atividade 4
Esse modo de pedir um favor é bem “polido”, pouco usual/comum. Mas
o importante é saber em que situações “cabe” uma linguagem mais ou me-
nos formal. “Adequar sua fala ao contexto”, como nós, professores de In-
glês, costumamos dizer.
Pensando assim, de que outra forma (a qual nós também já aprende-
mos) ele pode pedir as mesmas quatro coisas?
A. ?
B. ?
C. ?
D. ?
De que outra forma ainda você diria isso da maneira mais natural para você?
(Algumas pessoas costumam falar assim, “Cê pega o livro pra mim, por
favor?”)
Atividade 5
Vocabulary
over between chair
under behind table
sofa next to
fridge in front of
130
Inglês
Atividade 6
Negue e/ou forme pergunta e/ou afirme as seguintes frases retiradas
do texto:
A. Do you smell that?
.(+)
.(-)
B. It is under the phone.
. (-)
. (?)
C. I know where the book is!
. (-)
. (?)
Atividade 7
Cada frase abaixo contém um erro. Corrija-os.
A. Do you reading that magazine?
.
B. She know where the pen is!
.
C. The wallet is under the sofa?
.
D. Pedro are working at the restaurant.
.
E. The book not is here.
.
Pense em coisas que você costuma dizer e talvez seu professor possa te
ajudar a dizê-las em Inglês. Afinal de contas, cada um tem um estilo e
existem coisas que todos temos que aprender a dizer, uma vez que existem
vários modos de dizê-las, e há outras ainda que só você diz, ou as pessoas
da sua família...
É claro que nem sempre as mesmas expressões existem em Inglês, mas
quando não, quase sempre há algo semelhante/correspondente. “Saudades”, por exemplo,
não existe. Mas você pode dizer, “Sinto sua falta.” “I miss you.” Ou dizê-lo de outra forma. “
É ruim estar longe de você.” “Queria que você estivesse aqui.” Há uma música famosa do Pink
Floyd que diz justamente isso. Chama-se “Wish you were here.”
Por hoje é só. That´s all for today. See you in Lesson 2!
132
2 Our body
Agora sim, veremos algumas partes do nosso corpo, mas “língua”, por
acaso, não é uma delas... De qualquer forma, você lembra como é “língua”
em Inglês?
E nosso vocabulário vai só aumentando...
O diálogo a seguir é bem grande... Vamos analisá-lo duas vezes.
Júlia goes to the doctor because she isn’t feeling very well...
Ok, Júlia.
It‛s definetly a flu...
A big one!
I would like you to not
work for three days. No, no, no, no!
No dates!
You must rest, Júlia...
Dictionary
Now you read
to hurt - doer
- How are you feeling? to get - tornar=se/”ficar”
- My body hurts. My back hurts. My face is get- to run - escorrer
flu - gripe
ting bigger. My nose is running. My head is explo-
to take - tomar
ding and my eyes are getting smaller… medicine - remédio
- Oh, Júlia. It´s definitely a flu… A big one! I date - encontro (“amoroso”)
would like you to not work for three days. to rest - descansar
- What?!
- And take this medicine here every day.
- How often should I take this medicine?
- Four times a day. In five days you are going to be fine.
- Five days? But doctor, I have a date tonight…
- No, no, no, no! No dates! You must rest, Júlia...
Atividade 8
Repare como a médica pergunta como a Júlia se sente e como a Júlia fala
dos seus sintomas. Preencha as lacunas de acordo com o diálogo:
Doctor: A. ?
Júlia: B. My body . My back . My face
bigger. My nose . My head
and my eyes smaller.
Atividade 9 Dictionary
Responda de acordo com o texto: well - bem
sickness - doença
A. Is Júlia feeling well?
Vocabulary
B. What hurts? head
eyes
nose
C. What is getting bigger? neck
belly
back
body
D. Who is Júlia talking to? face
arms
legs
E. What sickness does Júlia have? fingers
hand
foot/feet
Atividade 10
Escreva o nome de cada
parte do corpo indicada no de-
senho ao lado.
134
Inglês
Atividade 11
Preencha as seguintes frases com a forma correta do verbo “to be” ou
do verbo “hurt”:
A. My eyes .
B. My hands getting smaller.
C. My feet .
D. My head .
E. My back exploding.
F. My belly getting bigger.
G. My neck . Dictionary
H. My fingers getting redder. redder - mais vermelho
(a, os, as)
Atividade 12
Negue as frases A, B, D e E da atividade anterior.
A. . (-)
B. . (-)
C. . (-)
D. . (-)
Atividade 13
Transforme as frases C, E, G e H da Atividade 11 em perguntas. (troque
“my” por “your”):
A. ?
B. ?
C. ?
D. ?
Atividade 14
Responda:
What part of your body do you use when you...
A. Think? Dictionary
B. Look? Think - pensar
C. Smell?
D. Walk?
E. Work on the computer?
F. Dance?
(But some people think with their heart, you know…
And dancers say that all the parts of our body “think”: our arms, legs, feet…)
Fim da Lição 2!
End of Lesson 2!
Na Lição 3 veremos o mesmo diálogo, mas focando outros aspectos.
Até!
136
3 Our body II
Atividade 15
Repare agora como a médica afirma com certeza absoluta qual é o pro-
blema da Júlia, o que ela gostaria que a Júlia não fizesse, a frequência com
que ela deve tomar seu remédio e o que ela tem que fazer. Aproveite e re-
pare também como a Júlia protesta. Preencha as lacunas:
Doctor: A. Oh, Júlia. a flu. big !
I would like you work for three days!
Júlia: What?!
Doctor: And take this medicine here every day.
Atividade 16
A Júlia está com uma grande gripe (a gente costuma dizer “uma gripe
forte/braba”): A big flu. Por falar em grande... Você se lembra dos seguintes
adjetivos e seus opostos?
A. grande = big X small
B. bonito = X
C. legal = X
D. perto = X
E. alto = X
F. caro = X
G. longo = X
H. cheio = X
Atividade 17
Se “I would like you not to work for three days” se traduz por “Eu gosta-
ria que você não trabalhasse por três dias”, e, aproveitando a oportunidade
para relembrarmos uns tantos verbos e números, como você poderia dizer,
“Eu gostaria que você não por dias/semanas/etc.”?
A. dançar/vinte semanas: .
B. comer/doze horas: .
C. ler/cinco meses: .
138
Inglês
Atividade 18
Veja mais uma vez como a Júlia pergunta com que frequência deve to-
mar o remédio. Transcreva sua pergunta:
A. ?
B.
C.
D. Beber? ?
E. Escrever? ?
F. Ligar? ?
Atividade 19
Se, ao responder a pergunta da Júlia, a médica diz que ela deve tomar o
remédio “quatro vezes ao dia”, o que, em Inglês, corresponde a “four times
a day”, como você poderia dizer:
A. três vezes por semana?
Atividade 20
E, por fim, já dando uma “colher de chá”, se “You must rest, Júlia”, signi-
fica “Você tem que repousar, Júlia”, e “must” é “tem que” e funciona como
“can” e “should”, como você poderia dizer as seguintes coisas em Inglês?
A. Eu tenho que aprender! !
B. Você tem que caminhar. .
É isso. Agora você sabe duas novas funções: Como dar um conselho, dizer
que alguém “deve/devia” fazer algo, bem como dar uma ordem, dizer que
alguém “tem que” fazer alguma coisa.
Por falar em conselhos, aqui vai um: talvez você deva colocar um “maybe”
(= “talvez”) antes do seu conselho para que ele fique mais educado e
menos incisivo.
Já nós, ao aconselhá-los a estudar, memorizar verbos e tudo mais, dizemos: “You must study
and memorize your verbs!!” Mentirinha...
“You should study and memorize your verbs.”
Como tudo, também há muitas formas de dar conselhos...
Você conhece outras formas?
140
4 Describing someone
Atividade 22
Responda (respostas completas) de acordo com o diálogo:
A. Why is Pedro so different these days?
.
B. Where does Pedro know this girl from?
.
C. Is she very tall?
.
Vocabulary
tall (alto/a) X short (baixo/a)
thin (magro/a) X fat (gordo/a)
blonde (loiro/a) brunette (moreno/a) black or negro (negro/a)
mulatto (mulato) mulatto woman (mulata)
straight (cabelo liso) wavy (ondulado) curly (encaracolado) short (curto)
medium length (médio) long (comprido) shaved hair (raspado)
dark (escuro/a) light (claro/a)
bald (careca) overweight (acima do peso)
moustache (bigode) beard (barba)
142
Inglês
Atividade 23
Observe a seguinte figura. Procure descrevê-la. (Não se
esqueça de que você pode usar também o vocabulário an-
terior – as partes do corpo):
Atividade 24
A expressão “What does she look like?” é a que usamos quando quere-
mos saber “Como ela é (fisicamente)?” Mas, e se você quiser perguntar:
A. Como eles são?
?
B. E “Como ele/ela é?” (referindo-se a uma coisa, uma caneta, uma bolsa
etc.)
?
Atividade 25
Repare que, enquanto conversa com o Pedro, o Lucas diz, “How nice”,
que significa “que legal” – que é uma forma de demonstrar interesse
no que a pessoa está falando... Agora, só para expandirmos nossas ex-
pressões um pouquinho, aí vão mais algumas coisas que podemos dizer,
ao ouvir algo que outro alguém nos diz. Tentamos colocar exemplos de
vários “estilos”:
Atividade 26
Negue e faça perguntas com as seguintes frases retiradas do diálogo:
(Achou que ficaria livre desta vez? Jamais! Never!)
144
5 Mid review
Atividade 27
Nós brincamos um pouco com quatro funções da linguagem até este
momento. Como: (1) pedir um favor, (2) fazer uma objeção, (3) dar uma
forte recomendação (para não dizer “dar uma ordem” – dizer que alguém
tem que, ou não fazer alguma coisa) e (4) pedir a descrição de alguém (se
a pessoa é alta, baixa, tem cabelos curtos, longos etc.)
A seguir, temos um exemplo de cada caso, mas suas palavras estão fora
de ordem. Coloque-as na ordem correta e indique o número correspondente
a cada uma:
A. date but have a I doctor tonight! Dictionary
!( ) date - encontro
B. rest must you Júlia.
!( )
C. help you would me?
!( )
D. like she what look does?
!( )
Atividade 28
O vocabulário explorado até aqui pode ser agrupado nas seguintes
categorias:
Atividade 29
Seis novos verbos e dois novos “verbos modais” (modal verbs), como
eles são chamados, apareceram nas quatro últimas lições. Pensamos em es-
crevê-los apenas, e ver se você se lembrava deles. Depois, pensamos melhor,
e resolvemos colocar duas colunas: sublinhe o verbo na frase em Inglês e in-
dique sua correspondência correta com o verbo em Português:
Atividade 30
Dessa vez – só para surpreendê-lo e fazer diferente, não pediremos que
você negue e faça perguntas com frases afirmativas. (Mas, na Lição 6, vol-
taremos a isso!)
146
Inglês
(Pode ser que o professor não o saiba, pode ser inclusive que em Inglês
ela não exista, apesar de quase sempre haver alguma outra que correspon-
da à mesma ideia...)
D. Entre as atividades conduzidas, quais são as de que você mais gosta (lei-
tura dos diálogos, exercícios de gramática, exercícios orais de repetição,
conversas na sala, músicas ou outras)?
Dictionary
That´s all for now.
question - pergunta
See you in Lesson 6! like this - assim
Thanks! already - já
to answer - responder
148
6 Asking for directions
Dictionary
Now you read
downtown - centro
to ask - perguntar
- Hello guys, are you ready to go?
how long does it take? -
- Yes, where is the TV? quanto tempo leva?
- I don´t know. It´s not in the neighborhood. Hurry up! - Ande logo!
Let´s ask for directions. ready - prontos
Atividade 31
Repare como os meninos pedem licença, perguntam sobre a localização
do lugar aonde querem ir, o tempo que levará para chegarem lá e como o
homem lhes dá direções. Preencha as lacunas de acordo com o diálogo:
Mariana: A. Hello guys, go?
Pedro: B. Yes. the Community TV?
Mariana: C. I don´t know. It´s not in the neighborhood.
Let´s ask for directions. , sir,
where is the Community TV?
Man: D. The Community TV is downtown. You
on the Fourth street. , on second
block you .
There is a bus stop on the corner
Lucas: E. Wow! to get there?
Man: Around half an hour…
Mariana: F . Oh! We go! boys!
Atividade 32
Responda (respostas completas) de acordo com o diálogo:
A. Where are they going?
.
B. Is the Community TV in the neighborhood?
.
C. Where is it?
.
D. What is there on the corner?
.
150
Inglês
Vocabulary
street - rua; first - primeiro/a;
avenue - avenida; second - segundo/a;
sidewalk - passeio; third - terceiro/a;
block - quarteirão; fourth - quarto/a;
left - esquerda; fifth - quinto/a;
right - direita; sixth - sexto/a;
turn - vire; seventh - sétimo/a;
floor - andar; eighth - oitavo/a;
take - pegue (ônibus); nineth - nono/a;
get off - desça; tenth - décimo/a
go straight ahead - siga em frente;
Atividade 33
Repare, mais uma vez, como a Mariana pergunta se os meninos estão
prontos para ir. Como ela o faz?
A. go?
Sendo assim, nós podemos brincar com esse “pedaço de frase” e per-
guntar se alguém está pronto/a para fazer uma série de coisas... Como por
exemplo, “Você está pronto para...”
B. escrever? ?
C. pular? (jump) ?
D. morrer? (die) (em um faroeste, por exemplo)
?
E. Como ficaria esta última pergunta se trocássemos “you” por “he”?
F. he ?
Atividade 34
Faltou uma pergunta importantíssima nesse diálogo (quem será que es-
.
creveu esse negócio?!!). A tradução do Inglês para o Português seria assim:
“Como posso eu chegar lá?” Sabendo que “chegar” é “get” e lembrando das
outras palavras dessa frase, como poderíamos dizê-lo em Inglês?
get ?
Atividade 35
Repare, novamente, como o Lucas pergunta “quanto tempo leva para
chegar lá”. Como ele o faz?
A. to get there?
Se estivéssemos morrendo de vontade, então, de perguntar quanto tem-
po leva para fazermos qualquer outra coisa, como o faríamos? Por exemplo...
B. andar (até) lá? ?
C. aprender Inglês? ?
D. apaixonar-se? (fall in love, como o Pedro).
?
E. terminar essa lição?!! ?
Atividade 36
Com base no mapa desenhado, responda como podemos chegar da casa
da Júlia até a padaria. How can we get from Julia´s house to the bakery?
Califórnia street
BAKERY
Bell’s street
152
Inglês
Atividade 37
Agora sim. Negue e/ou afirme e/ou faça perguntas com as seguintes fra-
ses retiradas do texto:
A. Are you ready to go?
.
. (-)
B. I don´t know.
.
?
C. It´s not in the neighborhood.
.
?
D. There is a bus stop on the corner.
. (-)
?
E. We have to go!
. (-)
?
Dictionary
paper - papel (mas, neste contexto - trabalho de escola);
TV station - Estação de TV
wonderful - incrível, fantástico
to call - ligar (mas, neste contexto - chamar, denominar)
154
Inglês
Atividade 38
Repare como os meninos falam sobre o que aconteceu com eles pela
manhã, ou seja, sobre o que aconteceu no passado. Preencha as lacunas de
acordo com o diálogo:
Mariana: How can I start this paper?
Pedro: A. Let me think. “This morning in a real TV
station… Pedro and Lucas with
me. wonderful experience.
Lucas: Good start!
Pedro: Ok, the paper is ready. Now save the file.
Mariana: B. save it?
Pedro: C. create a folder and call it
“Newspapers”.
Mariana: Ok.
Atividade 39
Na Lição 7 da Unidade III, o homem que chega para preparar o churrasco
dos meninos diz, “Excuse me. I´m here for the barbecue.” O que se traduz
por “Com licença. Eu estou aqui para o churrasco.” Já, nesta lição, a Mariana
diz, “This morning I was in a real TV station.” O que se traduz por “Esta ma-
nhã eu estive em uma Estação de TV de verdade.”
A. Podemos concluir então, que “I was” = .
Em “My friends Pedro and Lucas (They) were with me”, traduzimos,
“Meus amigos Pedro e Lucas estavam comigo.”
B. Concluímos também que “they were” = .
Agora, um esclarecimento seguido de uma pergunta:
no passado, o verbo “to be” se flexiona da mesma forma para I, He, She e
It. A mesma forma usada com They também é usada com You e We.
Ou seja, no passado, usamos o verbo “to be” da seguinte forma:
Vocabulary
blog - blog; download - baixar; dot - ponto;
file - arquivo; e-mail - correio eletrônico; save - salvar.
folder - pasta; @ - arroba;
C. I ; You ; He ; She ; It ;
We ; They
Atividade 40
Com essas informações (ainda que muito recentes) em mente, respon-
da (respostas completas) as seguintes perguntas, de acordo com o diálogo:
A. Where was Mariana this morning?
.
B. Who was with her?
.
C. How was the experience?
.
D. Is the paper ready?
.
E. Where can Mariana save it?
.
Atividade 41
A. Brinque de variar algumas frases desse diálogo. Por exemplo, como você
poderia dizer que esteve:
a) na lanchonete: I was at the snack bar.
b) no ponto de ônibus: .
c) na casa do Pedro: .
B. Como você poderia dizer que as seguintes pessoas estavam com você:
a) suas irmãs: My sisters were with me.
b) seus irmãos: .
c) seus primos/primas: .
156
Inglês
C. Por fim, como você poderia falar sobre como foi alguma experiência? Por
exemplo, que:
a) foi legal: It was nice.
b) foi chato: .
Atividade 42
Atividade 43
E agora, sabendo que, no passado, formamos perguntas e frases
negativas com o verbo to be, da mesma forma que no presente com o ver-
bo to be, negue e faça perguntas, no passado mesmo, com as seguintes fra-
ses encontradas no diálogo (previsível, não?):
A. I was in a real TV station.
. (-)
?
B. Pedro and Lucas were with me.
. (-)
?
C. It was wonderful!
. (-)
?
158
8 How were your days?
Júlia!
What are you doing here?
You are sick!
Atividade 44
Repare como a Mariana pergunta como foram os dias de descanso da
Júlia, como a Júlia responde e, por sua vez, pergunta onde a Mariana estava
ontem. Preencha as lacunas de acordo com o diálogo:
Mariana: Júlia! What are you doing here? You are sick!
Júlia: A. sick. I´m fine now!
Mariana: B. your resting days?
Júlia: C. so boring. anxious to get out of
bed and go out. at home yesterday?
Mariana: No, .
Júlia: D. So, yesterday?
Mariana: E. at school, writing for the newspaper.
TO BE
PRESENT PAST
I am I was
You are You were
He is He was
She is She was
It is It was
We are We were
They are They were
FORMAÇÃO DE FRASES
(+) You were at school. (-) You were not (weren´t) at school.
(?) Were you at school?
was not = wasn´t
Atividade 45
Primeira coisa para a qual chamarei atenção: repare como a Mariana per-
gunta como foram os dias de descanso da Júlia. Como ela o faz mesmo?
A. How ?
Brinquemos. E se você quiser perguntar como foram:
B. os seus dias de férias (vacation):
How ?
C. os seus dias na praia (days at the beach):
How ?
160
Inglês
Mas talvez seja mais comum fazermos esse tipo de pergunta no singular,
como “Como foi o seu fim de semana?“, “Como foi a festa? etc.”
Agora pense aqui comigo: o fim de semana é uma coisa. A festa também
é uma coisa. O pronome para coisa em Inglês é “It”. Então, consultando a ta-
bela, sabemos que não podemos dizer “How were your weekend/ party?”
(porque não dizemos “It were”), mas sim:
D. How ?
E. How ?
Atividade 46
Quanto às respostas da atividade anterior, temos duas possibilidades:
1) “It was _______.” Ou 2) “They were ________.”
Vocabulary
incredible - incrível; so - tão;
nice - legal; very - muito;
fantastic - fantástico; a little - um pouco;
interesting - interessante; kind of/sort of - meio, mais ou
cool - bacana; menos.
unforgetable - inesquecível;
funny - engraçado;
fun - divertido;
sad - triste;
hard - difícil;
easy - fácil/tranquilo;
strange - estranho;
fast - rápido;
slow - devagar;
Atividade 47
Pergunte a três pessoas diferentes: 1) como foram seus dias de férias
(nas últimas férias) e 2) como foi seu fim de semana. Anote o nome do co-
lega, a pergunta que você fez e a respectiva resposta:
Name Question Answer
1.
2.
3.
Atividade 48
Repare novamente como a Júlia pergunta se a Mariana estava em casa e,
depois, onde ela estava. Transcreva essas perguntas:
A. Were ?
B. Where ?
Atividade 49
Pergunte a três outros colegas se estavam em algum lugar, e, caso con-
trário, onde estavam. Anote seus nomes, sua pergunta e as respectivas
respostas:
Name Question Answer
1.
2.
3.
162
Inglês
Atividade 50 Dictionary
Agora vamos arriscar um pouquinho mais e ten- Pleasant - é agradável.
tar escrever um pequeno parágrafo. Escolha uma data
(semana passada, este fim de semana, janeiro de 2000, enfim...) Diga onde
você estava, quem estava com você e como estava lá:
Ex: This afternoon I was at my sister´s house. My sister, nephew, niece
and brother-in-law were there. It was really pleasant.
- Júlia! What are you doing here? You are sick! sick - doente
resting days - dias de descanso
- I was sick. I´m fine now! anxious - ansioso/a
- That´s good. How were your resting days?
- They were sooo boring. I was anxious to get out of bed and go out.
- Were you at home yesterday?
- No, I was not.
- So, where were you yesterday?
- I was at school writing for the newspaper.
Atividade 51
Responda (respostas completas) de acordo com o diálogo:
A. Is Júlia sick?
.
164
Inglês
Atividade 52
Coloque as seguintes frases, retiradas do texto, no passado (caso este-
jam no presente) e vice-versa:
A. You are sick!
!
B. I was sick.
.
C. I am fine.
.
D. How were your resting days?
?
E. They were so boring.
.
Atividade 53
Negue e faça perguntas com as respostas da Atividade 52 A, B, C e E:
A. . (-)
?
B. . (-)
?
C. . (-)
?
D. . (-)
?
Atividade 54
Preencha as seguintes frases com is/ are/ was/ were:
A. What you doing yesterday?
166
10 Review
Temos falado muito nestes dois tempos verbais, mas achamos que ainda
não contextualizamos as situações nas quais se usa um e outro.
De modo bem simplificado, nos casos abaixo usamos o presente simples e o
presente contínuo. Veja se você entende e é capaz de fazer a atividade que
segue.
E. What does your mother do? (Does she teach/Is she teaching) math?
Review 167
UnIDADE formAtIvA Iv
Atividade 56 Dictionary
A seguir, temos um diálogo que é uma mistura Thank God - Graças a Deus
invite - convidar
de uma parte da história que já vimos e uma “pré- movie - filme
via” de coisas que ainda estão para acontecer... what about - com respeito
Preencha as lacunas com a forma correta do ver- invited - convidado/a
of course - claro
bo “to be” no presente ou passado (am/ is/ are/
was/ were):
Mariana: Júlia! What you doing here? You sick!
Júlia: I sick. I fine now.
Mariana: That´s good. And how your resting days?
Júlia: They so boring! Thank God I can go out now!
Hey, Mariana, where the boys?
Mariana? Pedro at school and Lucas at his house. Why?
Júlia: Because I want to invite them to see a nice
Brazilian movie.
Mariana? And what about me?
Júlia: You invited too, Mariana. Of course…
Atividade 57
Ligue as perguntas/comentários da primeira co-
Dictionary
luna com suas respectivas respostas:
to exercise - fazer exer-
1. What does she look like? cícios (físicos)
2. How often should I exercise?
3. But I have to study this week!
4. How are you feeling?
5. Would you please get my pen?
6. I´m sick.
7. Where is the bakery, please?
168
Inglês
Atividade 58
Considere as seguintes palavras apresentadas no vocabulário:
1. thin, 10. wavy, 19. shaved,
2. in front of, 11. go straight ahead, 20. feet,
3. eyes, 12. over, 21. sad,
4. turn right/ left, 13. nose, 22. sidewalk,
5. tall, 14. strange, 23. cool,
6. belly, 15. curly, 24. under,
7. interesting, 16. street, 25. behind.
8. block, 17. back,
9. funny, 18. between,
Associe-as com as frases abaixo:
(Algumas podem ser associadas a mais de um item.)
A. What does he/she look like? Dictionary
B. How can I get there? Everything hurts - Tudo
dói.
C. I´m sick. Everything hurts.
D. How was the experience?
E. Where is the English book?
Atividade 59
Agora, considere também os seguintes verbos (todos já apresentados)
e preposições:
Verbos: go; play; walk; eat; drink; learn; try; speak; see; watch; am/is/are/
was/were; love; like; have; work; teach; help; dance; do; meet; save; hurt;
rest; look for; find; get; call; read; write; put.
Preposições: on; in; at.
Review 169
UnIDADE formAtIvA Iv
Vamos juntá-los para criar frases “nonsense” (frases sem sentido), como
dizemos em Inglês. Traduza-as para o Português:
The strange, curly street plays with my feet. (Essa, por acaso, rimou!)
(A estranha rua encaracolada brinca com meus pés)
Ou
Are the tall, shaved legs sad?
(As pernas altas e raspadas estão tristes?)
Ou ainda
A. Go straight ahead and rest on the funny belly.
Atividade 60
Sua vez agora. Não seja tímido. Don´t be shy. Escolha um dos seguintes
verbos e combine-os com o vocabulário da Atividade 4 (e quaisquer outras
palavras das quais você se lembre) para criar uma frase absurda, mas que
funcione gramaticalmente. (Tenha um sujeito que faça alguma coisa em al-
gum lugar...). Você pode ser criativo em Inglês também:
170
matemática
171
matemática
Caro(a) Estudante,
Ao longo dessa unidade, você verá alguns códigos cujos significados pre-
cisamos compreender para nos comunicarmos. A Matemática também tem
seus próprios códigos, seus sinais e símbolos, e, muitas vezes, não a com-
preendemos exatamente por não conhecermos estes códigos e, consequen-
temente, por não dominarmos sua linguagem. Com o intuito de que você se
aproprie dessa linguagem, nas atividades que se seguem, você terá a opor-
tunidade de refletir sobre os códigos que encontramos em nosso dia a dia,
utilizar o raciocínio lógico, refletir sobre a linguagem matemática e utilizá-
-la, especialmente a linguagem e as funções da Álgebra.
Trataremos da utilização de coordenadas como ferramentas de localiza-
ção e construção de gráficos. Faremos uma introdução ao estudo da argu-
mentação e da lógica como forma de melhorar as estratégias de comunica-
ção e iniciaremos o estudo da utilização das letras na Matemática, dando
continuidade à construção do raciocínio algébrico. Avançaremos no estudo
das grandezas e medidas, agora enfocando o cálculo de volumes, especial-
mente de sólidos retangulares. Os cálculos estatísticos também farão parte
dessa unidade, bem como uma introdução ao teorema de Pitágoras.
Fique atento aos problemas que iniciam os tópicos, troque informações
com colegas e professores e aproveite para avançar além do que é colocado
no material. Enriqueça os momentos coletivos com suas experiências pes-
soais e traga para a sala de aula tudo que já sabe a respeito dos assuntos
tratados.
Bom trabalho!
173
Objetivo
1
Familiarizar-se
Localização via
com o uso de
coordenadas.
coordenadas
Nessa unidade, você estudará como as coordenadas aparecem no dia a
dia, como são feitas suas representações, bem como sua utilização para o
entendimento de alguns conceitos matemáticos como: ampliações, seme-
lhanças, proporcionalidade e preparação para entendimentos de conceitos
futuros.
Ao final deste tópico, você deverá essar familiarizado com o uso de co-
ordenadas e com essa forma de representação, essando, assim, preparado
para futuras aplicações dentro da Matemática, em outras disciplinas e em
situações ligadas ao trabalho.
Situação-Problema 1
Você já jogou batalha naval? Utilize o tabuleiro abaixo e siga as regras
que o seu professor vai passar. Perceba que a posição dos elementos no
tabuleiro é dada por duas referências, linha (representada por uma letra)
e coluna (representada por um número). Essa representação é o que
chamamos de coordenadas.
Situação-Problema 2
Da mesma forma que utilizamos coordenadas para jogar o jogo de bata-
lha naval, também as utilizamos para determinar nossa exata localização no
planeta. No entanto, ao invés de adotar coordenadas (A5, B10) como no jogo
de batalha naval, utilizamos paralelos e meridianos. Essas são as chamadas
coordenadas geográficas de latitude e longitude. Assim, pode-se localizar um
objeto geográfico qualquer, como uma cidade, a foz de um rio, ou o pico de
uma montanha, simplesmente conhecendo essas coordenadas que ocorrem
na interseção de um meridiano com um paralelo. Caso não saiba o que são
meridianos e paralelos, pesquise e discuta com seus colegas e professores.
O de Greenwich e o Equador são o meridiano e o paralelo de origem, respec-
tivamente. Veja no mapa abaixo como são representados estes elementos.
www.geografiaparatodos.com.br
Situação-Problema 3
Outro exemplo de utilização de coordenadas você pode encontrar na uti-
lização de planilhas eletrônicas do computador.
176
matemática
Atividade 1
Acompanhe os códigos abaixo:
Ponto Para direita Para cima
Partida 0 0
A 4 5
B 7 0
C 11 9
A D 0 7
E 12 0
F 4 1
G 9 4
H 7 8
Partida
B. Cada ponto pode ser localizado por um par de números, que chamamos
par ordenado. Cada um desses números é chamado coordenada do pon-
to. Essas coordenadas, em Matemática, são representadas de forma es-
pecial. Complete com as coordenadas de cada ponto:
A = 4, 5 E= ,
B= , F= ,
C= , G= ,
D= , H= ,
Atividade 2
178
matemática
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
-9
-10
C= C’ = I= I’ =
D= D’ = J= J’ =
E= E’ = K= K’ =
D. Agora, marque os pontos A’, B’, C’, D’, E’, F’, G’, H’, I’, J’ e K’ no diagrama
abaixo e, em seguida, crie os segmentos A’B’, B’C’, C’D’, D’E’, E’F’, F’G’, G’H’,
H’I’, I’J’, J’K’, K’A’.
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
-9
-10
E. O que você percebeu? Qual a conclusão que você pode tirar a partir da
construção acima?
180
Objetivo
2
Relacionar o uso
Avançando com
das coordenadas
ao trabalho
com gráficos
as coordenadas e a diferentes
situações
cotidianas.
Situação-Problema 4
Você sabia que, para iniciar a construção de uma obra, é necessário en-
tender o uso de coordenadas? Para isso é necessária a construção de um ga-
barito como esse mostrado na foto.
www.foconaobra.pr.gov.br
Veja abaixo a planta baixa de uma casa com a “marcação” das paredes.
Essa marcação é essencial para que a obra fique exatamente como foi pro-
jetada; é ela que auxilia na localização correta dos elementos da construção.
A. Indicando um número para linha e uma letra para coluna, diga quais as
coordenadas dos seguintes pontos:
a) Cantos do quarto:
b) Cantos do banheiro:
c) Cantos da cozinha:
B. Perceba que as medidas assinaladas permitem que consigamos medir pe-
rímetro e área de cada cômodo. Sabendo que as medidas assinaladas na
planta baixa estão em metros, responda a algumas questões e compare
com seus colegas. (Desconsidere a espessura da parede.)
a) Quais as dimensões do quarto?
b) Qual a medida da área da sala?
182
matemática
Atividade 3
Utilizando os pontos abaixo relacionados, construímos uma figura que
você pode observar no gráfico à esquerda, onde cada espaço representa 1
unidade.
A = (1, 0) E=
B= F=
C= G=
D= H=
A= A’ = E= E’ =
B= B’ = F= F’ =
C= C’ = G= G’ =
D= D’ = H= H’ =
Atividade 3
Observe as pessoas abaixo.
184
matemática
Ponto Pessoa
Atividade 5
O gráfico abaixo relaciona a distância percorrida (em quilômetros) com o
tempo (em minutos) gasto por um carro que percorre um trecho de rodovia
para se deslocar de uma cidade à outra.
k
60
120
80
90
190
160
186
Objetivo
3
Compreender
Argumentação
estratégias de
organização do
raciocínio lógico
e lógica e utilizá-las.
Situação-Problema 5
Você conhece o jogo liga-pontos? É um jogo interessante que, brincando,
nos ajuda a exercitar a nossa capacidade lógica. Veja como é simples:
Regra
Dois jogadores se revezam ligando pontos vizinhos. Quando um dos dois
fecha um quadrado, marca-o com a letra inicial do seu nome e pode fazer
uma nova ligação. O jogo continua até que todos os pontos sejam ligados.
Quem tiver mais quadrados, ganha.
● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
Situação-Problema 6
Outros jogos e atividades podem ser interessantes no desenvolvimento
do raciocínio lógico. Um deles é o tangram, um milenar quebra-cabeças cria-
do na China e formado por sete peças. Seu professor poderá ajudar a cons-
truir as peças do tangram. Uma de suas utilizações é a criação de figuras: é
um jogo para mexer com a “cuca” e soltar a imaginação. Veja se consegue,
utilizando todas as peças do tangram, criar as figuras a seguir:
188
matemática
Situação-Problema 7
Leia o texto a seguir:
Mário sabe que apenas uma das três pessoas diz a verdade. Qual cami-
nho ele deverá seguir?
Situação-Problema 8
Observe o seguinte argumento: todos os pernambucanos são nordesti-
nos e todos os nordestinos são brasileiros, então todos os pernambucanos
são brasileiros. Esse tipo de argumentação é o que se chama de silogismo.
Podemos organizar o pensamento da seguinte forma:
190
matemática
Premissas Conclusão
B. Invente outros silogismos e exponha aos seus colegas para que eles vali-
dem sua proposta.
Atividade 6
Pedro e Isabel formam um estranho casal. Pedro mente às quartas, quin-
tas e sextas-feiras, dizendo a verdade no resto da semana. Isabel mente aos
domingos, segundas e terças-feiras, dizendo a verdade no resto da semana.
Certo dia, ambos dizem: “Amanhã eu vou mentir.”
O dia em que foi feita essa afirmação era:
a) segunda-feira
b) terça-feira
c) sábado
d) domingo
Atividade 7
Verifique a validade do seguinte silogismo.
Caso não seja válido, reescreva-o a fim de validá-lo.
Luís é arquiteto.
Luís é humano.
Os humanos são arquitetos.
Atividade 8
Uma carta anônima foi escrita, e há quatro suspeitos: André, Eduardo,
Rafael e João. Interrogados, eles fazem as seguintes declarações:
André: Eduardo escreveu.
Eduardo: João escreveu.
Rafael: Não fui eu quem escreveu.
João: Eduardo mente quando diz que fui eu que escrevi.
Sabendo que apenas um dos quatro disse a verdade, diga se é possível,
somente com esses dados, determinar quem escreveu a carta. Em caso afir-
mativo, diga quem foi.
192
Objetivo
4
Interpretar
Entendendo as
medidas de
volume.
medidas de volume
Certamente você já deve ter percebido que as embalagens indicam a
quantidade do produto que elas contêm. Muitas dessas embalagens utili-
zam unidades de medidas de volume, na maioria das vezes quando o con-
teúdo é líquido. Neste tópico, estudaremos um pouco dessas unidades de
medida tão importantes ao entendimento de algumas situações que a nos-
sa sociedade nos oferece. Conheceremos o conceito de volume, onde ele é
necessário e algumas formas de medi-lo, passando, assim, pelas unidades
de medida e a relação entre elas.
Ao concluir este tópico, você estará apto a interpretar medidas de volume
encontradas nas embalagens, diferenciando as diversas unidades de medi-
das utilizadas para esse fim. Você aprenderá a transformar as unidades de
medidas de volume mais comuns e utilizá-las para resolver problemas.
Situação-Problema 9
Comecemos com uma definição de volume.
Situação-Problema 10
Quando precisamos medir grandes volumes, utilizamos o metro cúbico
como unidade de medida, e não o litro. Um metro cúbico é o volume de um
cubo que possui 1 m de aresta. Quantos litros cabem em 1 metro cúbico?
Para responder a essa pergunta, basta contar a quantidade de cubinhos de
1 litro que cabem em um cubo de 1 metro cúbico.
194
matemática
Situação-Problema 11
Você sabe o que é um paralelepípedo? Pesquise e discuta com seus co-
legas e professor. Muitos objetos que conhecemos possuem forma de pa-
ralelepípedo, por exemplo: caixa de sapatos, tijolos, alguns tipos de caixa
d’água, uma sala de aula, contêineres (sabe o que são contêineres? Procure
saber o que são e onde são utilizados), entre outros. Muitas vezes, precisa-
mos medir a capacidade desses objetos. Vejamos um exemplo: você sabia
que, para dimensionar a potência do aparelho de ar condicionado a ser co-
locado em um ambiente, é necessário, entre outras coisas, saber o volume
desse local? Observe a tabela a seguir.
Tabela de dimensionamento para ar condicionado
Na tabela abaixo foram considerados ambientes ensolarados, com telha-
do convencional, com 2 (duas) pessoas. Caso haja mais pessoas, some 600
Btu/h para cada pessoa a mais.
Você sabia?
Situação-Problema 12
Para medir volumes pequenos, precisamos de unidades de medidas me-
nores, para que se consiga uma maior precisão. Como já foi dito anterior-
mente, para medirmos volumes menores que 1 litro, utilizamos o mililitro.
Mas o que é o mililitro? Podemos dizer que o mililitro é a quantidade de lí-
quido capaz de encher completamente um cubo oco, com 1 cm de aresta.
Utilize os conceitos já estudados neste tópico e complete as sentenças
abaixo:
a) 1 m3 = L c) 1 L = cm3
b) 1 L = mL d) 1 cm3 = mL
Atividade 9
Que unidade de medida você usaria para indicar a quantidade de líqui-
do em:
A. um copo de água;
B. uma caixa d’água de um prédio;
196
matemática
Atividade 10
Calcule o volume de água, em litros, necessário para encher uma piscina,
em forma de paralelepípedo, com dimensões de 6 m x 8 m x 2,5 m.
Atividade 11
A quantidade de refrigerante que há em um vasilhame de 2 litros daria
para encher quantas latas de 330 mL?
Atividade 12
Um edifício precisa de uma caixa d’água que possa conter 6.000 L. Indi-
que as possíveis medidas, em metros, que essa caixa poderá ter. Verifique
se os seus colegas adotaram as mesmas medidas.
5
Compreender
A linguagem
as diversas
utilizações
das letras nos
da matemática diversos campos
da Matemática.
Situação-Problema 13
Comece notando que o uso dos símbolos não é um recurso apenas da
Matemática. No nosso dia a dia somos rodeados dos mais diversos símbo-
los, nos acostumamos com eles e passamos a entender as mensagens que
eles trazem. Veja os exemplos:
Sinais de
trânsito
Logomarcas
Visor do
controle
remoto
Códigos de
barra
Códigos da
informática
Música
198
matemática
Situação-Problema 14
2 (x–80) = 2x–160
Situação-Problema 15
Na Matemática, utilizamos letras para representar quantidades desco-
nhecidas. Complete o quadro abaixo utilizando letras para representar os
números:
O triplo de um número
x
2
A quarta parte de um número
2. x + 5
Atividade 13
200
matemática
Atividade 14
Roberto também gosta de brincar de ser adivinho utilizando desafios com
números. No último final de semana em que nos encontramos, ele me disse:
“Sou capaz de adivinhar seu pensamento.“
Pense em um número;
Multiplique-o por 5;
Some 6 ao resultado;
Multiplique por 4;
Acrescente 9;
Finalmente multiplique o resultado por 5.
Perguntou-me então. Quanto deu? Falei: 865.
Após alguns segundos, disse-me Roberto: Você pensou no número 7.
INCRÍVEL!!!
Tente com outros valores e identifique o segredo para descobrir o
número pensado de forma rápida. Seu professor poderá ajudá-lo utilizan-
do letras. Elabore um desafio desse tipo para seus colegas de turma. Se
o número pensado for alto, não tem problema utilizar a calculadora para
ajudar nos cálculos.
6
Reconhecer
A letra como
quando a letra
assume valores
variáveis e
variável trabalhar nessa
situação.
Situação-Problema 16
Por que o uso de letras? Vamos ver um exemplo de utilização: um tra-
pézio é uma figura que tem a forma a seguir:
A= (B + b). h
2
202
matemática
Situação-Problema 17
As variáveis são utilizadas de forma muito significativa nas fórmulas em
diversas situações, não somente na Matemática, mas também em outras
áreas do conhecimento ou em situações diversas com as quais nos depara-
mos no nosso dia a dia. Observe a situação a seguir:
O Índice de Massa Corporal (IMC) é uma fórmula que indica se um adulto
está acima do peso, se está obeso ou abaixo do peso ideal considerado sau-
dável. A fórmula para calcular o Índice de Massa Corporal é
peso
IMC =
(altura)2
Atividade 15
No Brasil, a unidade de medida de temperatura é o grau Celsius (ºC). Nos
Essados Unidos, porém, a unidade de medida utilizada é o grau Fahrenheit
(ºF). Para encontrar a temperatura em graus Celsius correspondente à tem-
peratura Fahrenheit podemos utilizar a seguinte fórmula:
C= 5F –160
9
Atividade 16
Como calcular a altura de uma criança? A altura de uma criança depen-
de de sua idade e de muitos outros fatores. Entretanto, os médicos exami-
naram uma quantidade muito grande de crianças brasileiras e tiraram uma
média. Essa pesquisa deu origem a uma fórmula que você mesmo pode usar
para verificar o desenvolvimento dos seus filhos (ou irmãos). A fórmula –
que vale para crianças de 4 a 13 anos – é a seguinte:
y = 5.7 . x + 81.5
204
matemática
Atividade 17
Num certo dia, a temperatura ambiente era de 30ºC. Sobre um fogo ha-
via uma panela com água fervendo e, em certo momento, o fogo foi apaga-
do. A partir das informações a seguir, calcule a temperatura da água após
20 minutos de resfriamento.
Informações:
A temperatura da água que se resfria obedece à equação:
b
T=a+
100,05.n
Atividade 18
HARRIS BENEDICT é uma fórmula que é usada para obter o gasto calórico
basal diário (GC) de uma pessoa, em calorias. A unidade para peso é o qui-
lograma, a da altura, os centímetros e, da idade, os anos. Há uma fórmula
para homens e outra para mulheres.
Homens
GC = 66 + (13,7 × Peso) + (5,0 × Altura) - (6,8 � Idade)
Mulheres
GC = 655 + (9,6 � Peso) + (1,8 � Altura) - (4,7 � Idade)
Com base nas informações acima, calcule (não se esqueça de que a altu-
ra deve essar em centímetros):
A. Qual o gasto calórico basal diário para um homem de 70 kg, 1,80 metro
de altura e 30 anos?
B. Qual seria o peso de uma mulher de 30 anos, com 1,60 metro de altura,
que gasta em seu metabolismo basal 1.330 calorias?
7
Utilizar a letra
Generalizações
como variável
para generalizar
cálculos.
matemáticas
Generalizar é expressar, de forma geral, uma situação. É colocar, em uma
expressão, uma representação válida para toda uma série ou sequência.
Pode-se chegar a uma generalização intuitivamente ou por meio de
tentativas, até que se consiga enxergar uma forma de essabelecer uma
relação entre os valores que conseguimos visualizar ou determinar e os
valores que são conseguidos a partir dos dados de entrada. As genera-
lizações são fundamentais para o desenvolvimento de habilidades mais
complexas utilizadas nas diversas ciências, e, em particular na Matemá-
tica, onde essa linguagem é denominada Álgebra.
Generalizar é uma exigência do mundo em que vivemos. Pretende-se
que, ao final deste tópico, você consiga entender formas de utilização da
letra como variável, utilizando-as para generalizar cálculos em situações
diversas.
Situação-Problema 18
Observando as figuras da sucessão seguinte:
A. desenhe a 4ª figura;
B. decida quantos quadradinhos brancos tem a 10ª figura, sem construí-la;
C. complete a tabela referente à sequência dada.
Nº de Nº de
Nº de ordem da Total de
quadradinhos quadradinhos
figura quadradinhos
pretos brancos
1ª
2ª
206
matemática
Nº de Nº de
Nº de ordem da Total de
quadradinhos quadradinhos
figura quadradinhos
pretos brancos
3ª
4ª
15ª
nª
Situação-Problema 19
Observe as figuras abaixo, formadas por quadrados:
Atividade 19
Montando a sequência abaixo, quantos cubos você precisaria para fazer
a próxima construção? E a 50ª construção? E a enésima construção?
Atividade 20
É apresentada abaixo uma sequência de frisas formadas por palitos
de fósforo:
Quantos palitos serão necessários para formar uma frisa composta por
10 quadrados? E uma frisa com 100 quadrados? E uma com n quadrados?
Atividade 21
Observe as figuras abaixo, formadas com palitos:
208
matemática
8
Identificar o
uso da letra
A letra como como incógnita
e resolver
incógnita equações de
primeiro grau.
Nem sempre a letra aparece como variável, numa fórmula, numa genera-
lização etc. Quando queremos achar um valor determinado, um termo desco-
nhecido, ela assume a função de incógnita. Bem, neste tópico vamos nos de-
ter a essa utilização da letra como incógnita e na montagem e resolução de
equações. Especificamente, neste momento, as equações de primeiro grau.
Embora a palavra equação seja relativamente recente na linguagem ma-
temática – provavelmente surgiu no século XVII – o conceito de equação
tem sido utilizado ao longo dos tempos em grande parte dos problemas
propostos. Afinal, sempre foi necessário que se esquematizassem esses
problemas, para que se facilitasse sua solução.
Ao final deste tópico, pretendemos que você saiba reconhecer o uso da
letra como incógnita e que saiba resolver equações do primeiro grau.
Situação-Problema 20
A letra é utilizada como in-
cógnita basicamente nas equa-
ções. Nesse caso, ela substitui-
rá valores que não conhecemos
e que não podem ser qualquer
um que queiramos. Veja a situ-
ação ao lado, na qual Isabel pro-
põe um desafio ao seu colega de
trabalho:
Uma forma de representar
a situação colocada por Isabel
seria denominar o valor des-
conhecido por uma letra, por
exemplo, n. O problema, então,
poderia ser esquematizado as-
sim: 7n – 48 = n. E resolver a equação seria encontrar o valor de n. Qual se-
ria o número procurado por Isabel?
210
matemática
Situação-Problema 21
Observe que, numa equação, temos o princípio da igualdade que nos re-
mete ao conceito de equilíbrio: o mesmo equilíbrio da balança de dois pra-
tos que os armazéns utilizavam tempos atrás, antes das máquinas digitais.
Você já utilizou ou viu alguém utilizar uma balança de pratos?
212
matemática
• Pera: 40 g
• Melancia: 1.350 g
Quanto deverá pesar cada coco, sabendo que a balança está em equilíbrio?
Observe que, neste caso, não conhecemos o “peso” do coco. Nessa
situação, podemos dizer que o seu “peso” é uma incógnita. Assim, se deno-
minarmos o “peso” de cada coco por x, poderemos escrever essa situação
da seguinte forma:
40 + 1.350 + 2x = 1.600
Atividade 22
Observe a balança a seguir:
melancia abacaxi
coco
peso 1
peso 2
Peso 1 500 g
Peso 2 1 kg
Atividade 23
Observe a balança abaixo. Qual o valor de x para que ela esteja
em equilíbrio?
Atividade 24
Resolva as seguintes equações:
A. 3x = 2x + 4
B. 4x –7= – x–3
C. x – 3 = x + 2
2
D. x – 2 + 1 = x – 4
2 3
x–2
E. 3 – = 2x + 2
4
Atividade 25
Um aluno deveria resolver essa equação:
Fez vários cálculos mentalmente e escreveu: 3 – x –1 = 2
12 – x – 1 = 8 –>x = 3. 4
Entretanto, fazendo a verificação da equação, percebeu que 3 – 3 –1
não é igual a 2. Portanto, a equação estava errada. 4
Qual foi o erro do aluno? Resolva a equação corretamente.
Atividade 26
Os alunos que frequentam uma escola estão distribuídos por turmas de
20 alunos. Se cada turma tivesse apenas 18 alunos, haveria na escola mais
três turmas.
214
matemática
Atividade 27
No tópico anterior, vimos que há uma relação entre as temperaturas
medidas em Celsius (ºC) e em Fahrenheit (ºF) que é expressa pela fórmula:
C= 5F –160
9
Atividade 28
Complete os números que faltam na pirâmide. Escreva a equação que re-
trate o problema de se calcular um dos números da pirâmide numérica e re-
solva-a. Complete, a partir daí, os números da pirâmide.
Sugestão:
Indique este
número por ×
9
Utilizar
instrumentos
estatística
interpretar
tabelas e
gráficos; efetuar
cálculo de
médias.
Situação-Problema 22
Feita uma pesquisa em uma turma do Projovem Urbano para se conhe-
cer melhor o grupo, obtiveram-se os seguintes dados:
Tabela 1 – Informações sobre estado civil, número de filhos, idade e cidade
de moradia dos alunos do Projovem Urbano da cidade de São Paulo – 2005
Unidade de Estado Número Idade Local de
investigação civil de filhos (em anos) moradia
1 solteiro 0 18 ABC
2 casado 2 24 Capital
3 casado 4 25 Guarulhos
4 solteiro 1 20 Osasco
5 solteiro 0 22 Capital
6 divorciado 1 23 ABC
7 solteiro 0 18 Guarulhos
8 divorciado 0 19 Osasco
9 casado 1 22 ABC
10 solteiro 0 23 Capital
216
matemática
218
matemática
: 30 =
Atividade 29
Construa tabelas e gráficos para as variáveis idade e local de moradia, a
partir dos dados da Situação-Problema 1. Pense nas melhores estratégias
para a organização dos dados.
Atividade 30
Que tal conhecer melhor a sua turma? Discuta com seus professores e
colegas que informações gostaria de ter sobre a sua turma. Faça uma lista,
elabore uma pesquisa e represente os resultados por tabelas e gráficos. Cal-
cule as médias dos dados numéricos e assim poderá ter uma ideia melhor
sobre as pessoas que estão à sua volta.
220
Objetivo
10
Reconhecer e
O que Pitágoras
trabalhar com
triângulos
retângulos.
nos diz?
Neste tópico, voltaremos ao estudo da Geometria, fazendo um aprofun-
damento em temas que nos auxiliam a ver e interpretar o mundo onde vi-
vemos. Trabalharemos com os triângulos retângulos, mais especificamente
com o teorema de Pitágoras, explorando sua utilização em situações práti-
cas, sua demonstração e sua história, visando aprimorar nossa capacidade
de nos comunicarmos em situações em que se necessite deste tipo de infor-
mação, como, por exemplo, em algumas atividades profissionais.
Espera-se que, ao final deste tópico, você saiba reconhecer triângulos re-
tângulos e suas propriedades, e que saiba utilizá-las para resolver proble-
mas matemáticos relacionados a situações do dia a dia.
Situação-Problema 23
Você conhece o teorema de Pitágoras? Ele é válido para qualquer triân-
gulo retângulo. Portanto, antes de falarmos desse famoso teorema, vamos
lembrar o que caracteriza um triângulo retângulo. Comecemos com a ques-
tão do ângulo. Imagine uma formiguinha andando sobre um aro circular.
Imagine também que você estivesse no centro do aro e pudesse olhar esse
deslocamento a partir desse ponto de vista, como no desenho:
180º
90º
Observe ao seu redor e veja as formas que possuem ângulos retos. Per-
ceba que o ângulo reto é muito utilizado pelo homem em suas construções,
em móveis e em arte. Alguns instrumentos podem ser utilizados para medir
e traçar ângulos de 90º; um deles é o esquadro.
222
matemática
Cateto
Hipotenusa
Essa representação
indica um ângulo de
90°
Cateto
Atividade Prática
Seu professor irá mostrar uma interessante relação entre os lados do
triângulo retângulo. Após completar a tarefa, responda: o que você obser-
vou sobre as áreas dos quadrados? O que você pode concluir a respeito dos
quadrados?
Conclusão
Seja um triângulo retângulo qualquer com medidas a, b e c, como mos-
tra o desenho:
a
b
Atividade 31
Na construção de alguns telhados, podem ser encontradas estruturas
chamadas tesouras, como as dessa foto.
Observe um esquema de uma tesoura e responda às perguntas a seguir:
Tesouras
224
matemática
Atividade 32
O seguinte problema foi retirado de um manuscrito alemão de Peter van
Halle, escrito em 1568, mas, salvo as unidades de medida em que está for-
mulado, é muito semelhante a muitos dos problemas, envolvendo o teore-
ma de Pitágoras, que encontramos em nossos livros escolares.
Atividade 33
Uma escada possui 6 metros e deverá ser posicionada de tal forma que
fique afastada 2 metros de uma torre. Qual a altura máxima que a escada
deverá atingir na torre?
Atividade 34
Observe o trabalhador preparando a estrutura de um telhado:
Atividade 35
Um pedreiro, quando precisa de um ângulo reto, na maioria das vezes, para
fazer a locação de uma obra, utiliza linhas e estacas da seguinte maneira:
E 80cm
F
60cm
1m
G
A. Como se pode garantir que o triângulo assim construído é retângulo? Jus-
tifique sua resposta matematicamente.
B. Se o pedreiro modificar as medidas das linhas para: EF=90cm e EG=1,20m,
qual deve ser a distância entre as estacas F e G para que ele tenha certeza
de haver construído um ângulo reto?
226
Ciências da
Natureza
227
Ciências da natureza
Caro(a) Estudante,
Nesta unidade, tal como nas demais, é sempre bom podermos contar
com sua parceria no processo de construção coletiva de conhecimentos.
Desta vez, o eixo estruturante de nossos estudos é Juventude e Comunica-
ção. Trata-se de um tema muito relevante, uma vez que vocês, jovens, que-
rem estar “antenados” com o seu tempo.
Nos tópicos de Ciências da Natureza, foram enfatizadas questões atuais,
difundidas nos meios de comunicação. Além disso, tratamos de conceitos
físicos e químicos que esclarecem o funcionamento dos “enigmáticos” apa-
ratos tecnológicos que facilitam a comunicação hoje.
As atividades foram construídas visando à aplicação dos conceitos es-
tudados a situações concretas, vivenciadas por vocês, no seu dia a dia. Sua
ajuda é fundamental, envolvendo-se na criação de um ambiente motivador
da aprendizagem, em que seja estimulado a mobilizar e ampliar seus co-
nhecimentos sobre os temas abordados.
As atividades sugeridas poderão ser muito enriquecidas com a pesquisa
de elementos da sua realidade local e, também, pela sua participação ativa.
229
Objetivo
1
Ciência na mídia: o papel Refletir sobre
a importância
Alimenta-se a esperança de que, num futuro não tão distante, a ciência tor-
nará nossa vida bem melhor.
É claro que a ciência tem um importante papel ao propor explicações
para as questões e problemas da sociedade, mas nem sempre ela terá todas
as respostas práticas para eles. De qualquer modo, é importante valorizar
as descobertas científicas, antes de tudo, porque elas representam o gran-
de esforço do ser humano em transformar sua realidade para melhor. Para
isso, você deve estar bem informado, para compreender bem as notícias di-
vulgadas pela mídia e contribuir para a divulgação dessas informações.
Atividade 1
Leia a notícia a seguir, que foi publicada num jornal de grande circulação.
232
Ciências da natureza
Você deve ter percebido que a compreensão de uma notícia científica di-
vulgada pela mídia exige um certo conhecimento dos termos empregados,
para que se realize a comunicação. Nos Tópicos 2 e 3 voltaremos a falar nes-
se assunto, destacando as informações científicas veiculadas pelos meios
de comunicação que têm a ver com nossa vida cotidiana. Você terá ainda
informações interessantes sobre o mundo dos microrganismos.
2
informações veiculadas Entender melhor
temas ligados
Será que você também já teve dúvidas sobre esse assunto tão atual?
DNA é a abreviatura de ácido desoxirribonucleico. Ele é encontrado em
todas as células, de qualquer parte do corpo. O DNA do sangue é o mesmo
encontrado na saliva, pele, tecidos, dentes, ossos, sêmen etc. O DNA é uma
molécula enorme formada por partes menores chamadas nucleotídeos, or-
ganizadas numa sequência que jamais se repete. Assim, cada pessoa tem
um DNA só seu. Por isso, o teste de DNA é o mais confiável, com uma proba-
bilidade de identificação de 99,9%. Os materiais mais utilizados nos testes
são o sangue e a saliva.
Crianças de qualquer idade podem ser submetidas ao exame. Logo após
o parto, pode-se colher o sangue do cordão umbilical dos recém-nascidos.
Durante o período de gestação, podem-se utilizar amostras do líquido am-
niótico, sendo a coleta realizada por profissionais especializados.
Para a verificação de paternidade, são analisados os materiais da mãe,
do filho e do suposto pai. No caso de haver, no material genético da criança,
partes encontradas no DNA do suposto pai, considera-se este como o ver-
dadeiro pai biológico.
A Justiça auxilia mães de baixa renda que desejem fazer o teste de pa-
ternidade. O Supremo Tribunal de Justiça determina que o homem que se
recusar a fazer o teste de DNA estará assumindo a paternidade biológica.
234
CiêNCias da Natureza
Atividade 2
Os transgênicos
Com a liberação dos produtos transgênicos pelo governo brasileiro, por
exemplo, esse assunto ganhou destaque nos noticiários. Mas o que são
transgênicos?
“Transgênicos” é a denominação comum para os “organismos genetica-
mente modificados(OGM). Trata-se de seres vivos criados em laboratório,
com técnicas da engenharia genética que permitem ”cortar” genes de um
organismo e “colar” em outro, mudando sua estrutura original. Essa é ma-
nipulada a fim de se obterem características específicas. Atualmente, essa
manipulação tem sido feita em vegetais destinados à alimentação.
Isso tem a ver comigo: informações veiculadas pela mídia aplicadas à vida cotidiana 235
uNidade formativa iv
Atividade 3
Identifique, no texto, um argumento a favor e outro contrário ao cultivo
de vegetais transgênicos. Com qual deles você tende a concordar?
As células-tronco
236
CiêNCias da Natureza
→
Segundo Lygia, existe no Brasil, atualmente, um pequeno número de pro-
fissionais capacitados para a pesquisa, apesar do incentivo do governo fe-
deral. Mesmo com o incentivo federal, a geneticista afirma que se houver
maiores investimentos da área privada, mais rapidamente o Brasil terá avan-
ços nessa área, pois necessita de profissionais com capacidade para se aper-
feiçoar nas pesquisas.
Vale lembrar, ainda, que a aprovação do STF se deu apenas para células-
-tronco embrionárias que sobram dos processos de fertilização in vitro. Conse-
quentemente, não se podem criar células embrionárias para fins de pesquisa.
Disponível em: <http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2008/05/29/celulas-tronco-so-temos-a-
-ganhar-com-liberacao-diz-especialista/>. Acesso em: 09 fev. 2012.
Isso tem a ver comigo: informações veiculadas pela mídia aplicadas à vida cotidiana 237
UNIDADE formativa IV
Atividade 4
Descubra, no texto, e responda: por que as células-tronco têm sido inves-
tigadas como possíveis reparadoras de tecidos doentes no futuro?
238
Objetivo
Tamanho não é documento:
3
o mundo fantasticamente
Compreender
melhor os micro-
pequeno das células e dos organismos,
aprendendo a
microrganismos prevenir algumas
doenças causadas
por eles.
Células e tecidos
Você está lembrado de que, em tópicos anteriores, mencionamos assun-
tos muito atuais, que ocorrem em nível celular: DNA, transgênicos, células-
-tronco... Tudo isso tem a ver com as células. Apesar de tão pequeninas, a
ponto de serem invisíveis sem o auxílio de um microscópio, as células são a
unidade fundamental de um ser vivo. Em outras palavras, a célula é a menor
parte de um ser vivo que ainda conserva suas características vitais. Em ge-
ral, uma célula é formada (a) por uma membrana, que envolve todo o seu
conteúdo, (b) pelo citoplasma, onde ficam mergulhados seus componentes
e (c) pelo núcleo, onde se concentra o material genético.
Retículo
endoplasmático rugoso
Poro nuclear
Lisossoma Núcleo
Membrana nuclear
Aparelho de Golgi Nucléolo
Ribossoma
Tilacóide
Cloroplasto
Grânulo
de amido
Retículo
endoplasmático liso
Vacúolo
Plasmodesma
Citoplasma Mitocôndria
Parede celular Membrana celular
Fonte: www.images.google.com.br
Os microrganismos
Existem seres vivos formados por uma só célula, chamados unicelula-
res, que, mesmo assim, são capazes de realizar todas as suas funções vi-
tais. É o caso dos protozoários e bactérias. Os vírus são a única exceção
a essa regra, pois possuem uma organização estrutural tão simples que
nem chegam a ser considerados seres unicelulares. Os vírus só conseguem
sobreviver e se reproduzir no interior de outras células, sendo por isso
chamados parasitas celulares.
A dengue, que vem sendo muito comentada nos noticiários por ter afli-
gido um grande número de pessoas em todo o país, é uma doença causada
por vírus.
A dengue é uma doença febril aguda causada por vírus e seu principal
vetor é o mosquito Aedes aegypti.
A dengue não é transmitida de pessoa para pessoa. Seu principal vetor é
o mosquito Aedes aegypti que, após um período de 10 a 14 dias, contados
depois de picar alguém contaminado, pode transportar o vírus da dengue
durante toda a sua vida. O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a
fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. Ao saírem
dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após esse pe-
ríodo, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pesso-
as. O Aedes aegypti procria rapidamente e o mosquito adulto vive, em mé-
dia, 45 dias.
Após a picada do mosquito, os sintomas se manifestam a partir do ter-
ceiro dia. O tempo médio do ciclo é de cinco a seis dias. O intervalo entre a
picada e a manifestação da doença chama-se período de incubação. É de-
pois desse período que os sintomas aparecem.
Existem duas formas de dengue: a clássica e a hemorrágica. A dengue
clássica apresenta-se geralmente com febre, dor de cabeça, no corpo, nas
articulações e por trás dos olhos, podendo afetar crianças e adultos. A den-
gue hemorrágica é a forma mais severa da doença, pois além dos sintomas
citados, é possível ocorrer sangramento e, ocasionalmente, choque, poden-
do evoluir para a morte.
240
CiêNCias da Natureza
Mal podemos acreditar que seres tão pequenos possam causar tamanho
problema. É mais difícil acreditar nas coisas que a gente não vê, não é mes-
mo? Pois fique atento: os microorganismos, apesar de serem invisíveis, es-
tão em toda parte e podem ser os nossos piores inimigos: embora alguns
deles sejam inofensivos, existem aqueles que causam graves doenças. Com
esses, todo cuidado é pouco! Os microorganismos incluem os vírus, as bac-
térias, protozoários e fungos.
www.eVSd.org/photoS/J0424379.Jpg
StoCkBYte
Portanto, cultive hábitos alimentares saudá-
veis e nunca pratique a automedicação!
Atividade 5
242
Ciências da natureza
Atividade 6
Paula, mãe de Letícia, foi à escola, logo cedo, procurar a professora para
justificar a ausência da filha:
– Ela amanheceu com febre ontem e hoje ficou toda vermelhinha. Acho
que é rubéola. Vou procurar logo um posto de saúde pra ela tomar a vacina.
Quem sabe ajuda a cortar a doença...
Parece que Paula desconhece a função das vacinas. Como você po-
deria esclarecer-lhe?
4
Compreender
3Rs: reutilizar,
o processo de
reciclagem
do alumínio e
reduzir e reciclar avaliar a redução
do consumo
de matéria e
energia.
Tom estava num show na praça de sua cidade. O batuque era legal!
Mas, ele queria ouvir a letra da música e não conseguia. Um falava no ce-
lular... outro... “Vai uma gelada aí?” “Por favor... licença aí, moço”... era a
catadora de latinhas. O barulho, a música, o calor... Depois o silêncio.
A praça vazia (...) muitos copos plásticos... chicletes... muitas latas e os
catadores...Tom parou para pensar nos inúmeros caminhos dos mate-
riais... no lixo... na reciclagem.
O show acabou, mas o lixo deixado vai demorar muito para ser decompos-
to. A praça ficará limpa, pois vai ser varrida, mas, em outro local, serão coloca-
dos o papel, a lata de metal, o chiclete, o cigarro, pipocas, doces. E cada mate-
rial terá um destino. Analise você mesmo. Veja, no quadro abaixo, o tempo de
decomposição de alguns materiais na natureza. Veja o tempo necessário para
decompor os materiais. Veja: uma lati-
nha de alumínio vai demorar mais de Você sabia?
mil anos para se decompor. • Cada brasileiro produz aproxi-
O lixo na cidade está crescendo madamente 1 quilograma de
com o aumento da população. lixo por dia.
244
CiêNCias da Natureza
→
Tempo necessário para a decomposição natural de
alguns materiais
Papel - 3 meses, no mínimo
Madeira - 6 meses
Matéria orgânica - 2 a 12 meses
Cigarro - 1 a 2 anos
Chiclete - 5 anos
Latas de aço - 10 anos
Embalagem longa vida - mais de 100 anos
Plásticos - mais de 100 anos
Pneus - mais de 100 anos
Latas de alumínio - mais de 1.000 anos
Vidro - mais de 10.000 anos
Disponível em: <http://www.educared.org/>. Acesso em: 09 fev. 2012.
Atividade 7
Tendo em vista os dados relativos à decomposição de materiais e, con-
siderando o lixo deixado depois do show, quanto tempo levaria para que o
lixo se decompusesse inteiramente?
Atividade 8
Da pedra ao metal
O alumínio, na natureza, está na forma de minério. No Brasil, o mais ex-
plorado é a chamada bauxita, que contém principalmente a substância
composta Al2O3 denominada óxido de alumínio, cuja cor é marrom-aver-
melhada. Para se obter o alumínio no estado metálico a partir da bauxita,
o homem executa vários processos por meio dos quais a bauxita sofre vá-
rias transformações químicas ao reagir com várias substâncias. A fase final
envolve uma eletrólise, ou seja, a passagem da corrente elétrica para, final-
mente, se conseguir o Alo. A fase de custo maior é a fase em que é utilizada
a energia elétrica, que corresponde a 30% do total.
Retorno ao consumo
Compra
Enchimento
Consumo
Novas latas
Laminação
Coleta
Lingotamento
Prensagem
Fundição
246
CiêNCias da Natureza
Atividade 9
Vamos calcular a economia de recursos minerais gerada pela reciclagem
do alumínio? Sabendo-se que em 2005 foram recicladas, no Brasil, 127,6
mil toneladas de latas de alumínio:
A. Quantas toneladas de bauxita foram poupadas?
Atividade 10
Sabendo-se que, reciclando uma lata de alumínio estamos economizan-
do energia suficiente para deixar 1 lâmpada de 100W acesa durante 3 ho-
ras e meia, calcule quantas latas precisariam ser recicladas para que todas
as luzes de uma casa com 3 cômodos ficassem acesas por 3 horas e meia.
248
Objetivo
5
Compreender
Biodiesel: energia
a produção
e utilização
X alimento
do biodiesel,
adquirindo
mais elementos
para formar
opinião acerca
Várias agências de notícias têm tratado da questão do do debate sobre
biodiesel. Há uma polêmica internacional sobre o biodie- o combustível
presente na
sel que considera que o aumento da produção de biodie- imprensa –
sel levará à escassez de alimentos. Ao mesmo tempo, te- nacional e
mos tido várias pesquisas e políticas voltadas para o uso internacional.
de biocombustíveis.
Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (25) que é uma
“mentira deslavada” a alegação de que a produção de álcool aumenta o preço
dos alimentos. Segundo o presidente, as críticas aos biocombustíveis aconte-
cem porque os países desenvolvidos temem o crescimento brasileiro.
“Quando o Brasil começa disputar com eles [na produção agrícola e de bio-
combustível], o que acontece é que em alguns países do mundo começam sair
propagandas: ‘a cana-de-açúcar está sendo produzida na Amazônia, o álcool
aumenta o preço do alimento porque a terra do Brasil está sendo usada apenas
para produzir álcool’. São mentiras tão deslavadas ”, afirmou.
Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2008-04-25/lula-afirma-que-brasil-vai-comprar-briga-
-da-producao-de-biocombustiveis>. Acesso em. 08 fev. 2012.
250
CiêNCias da Natureza
Atividade 11
Tendo em vista seus conhecimentos: quais são os reagentes e quais são
os produtos da transformação química acima? Faça uma pesquisa na Inter-
net para ver as propriedades de cada substância da transformação. Verifi-
que a cor, o estado físico, a temperatura ambiente, a utilização.
Saiu na imprensa:
De coadjuvante a protagonista
Gabriela Diniz
Reagentes → Produtos
Ligações químicas rompidas ligações químicas formadas
Absorção de energia produção de energia
Energia na combustão
(Saldo energético)
Atividade 12
252
CiêNCias da Natureza
Lenha 3.300
Balanço Energético Nacional 2007: Ano base 2006. (EPE) / COSTA NETO, Pedro R. et al. Química nova. São
Paulo: Sociedade Brasileira de Química, v. 23, n. 4, 2000.
Atividade 13
Quantas quilocalorias são produzidas pela queima de 5 kg de álcool ani-
dro? E de 5 kg de gasolina? Qual seria um combustível mais lucrativo? Com-
pare com o valor do biodiesel.
254
Objetivo
A comunicação
6
Analisar as
transformações
nossa de cada dia: e interações
caracterizadas
Atividade 14
Esquematize, num desenho, as etapas dos
processos de produção, transmissão e captação
das ondas de rádio. Registre em seu caderno.
Muito recentemente, passamos a utilizar a
luz para transportar informações. Especialmente
nas telecomunicações, o processo envolve captar
o som utilizando os microfones, transformá-lo
em luz e transmiti-la para o destino, onde uma
nova transformação converte a luz em som. BARROS, Carlos; PAULINO, Wilson
Roberto. Física e química. São Paulo:
O transporte da luz exige um meio especial Ed Ática, 1997
que são as fibras ópticas. São finíssimos tubos
(cerca de 0,5 mm de diâmetro) feitos com vidro de alto grau de pureza.
A figura mostra uma foto de um conjunto de fibras ópticas.
256
CiêNCias da Natureza
Atividade 15
A figura seguinte mostra um esquema do comportamento da luz no in-
terior de uma fibra óptica.
reflexões sucessivas
raios
incidentes
saída
Figura 1. Esquema da trajetória da luz em uma fibra optica
BARROS, Carlos; PAULINO, Wilson Roberto. Física e química.
São Paulo: Ed Ática, 1997.
Luz Ultrassom
7
Identificar
grandezas
Navegar é preciso: significativas,
fenômenos e
tempo, espaço, ondas princípios da
propagação
ondulatória.
Experimentando
Para entender melhor o que é uma onda, faça a experiência descri-
ta a seguir.
• 1. Use uma assadeira (ou recipiente de fundo chato) cheia de
água para produzir ondas. O melhor é começar com recipientes
retangulares. Para facilitar a observação, forre as paredes late-
rais internas do recipiente com um pouco de algodão.
• 2. Pegue um lápis e dê pancadinhas na superfície da água. Co-
mece com apenas uma e depois dê várias, em seguida. Observe
o que ocorre na superfície da água.
• 3. Coloque um pedacinho de rolha ou isopor sobre a água e ob-
serve seu movimento quando você produz ondas.
Você observou, na superfície da água, a formação de cristas e depres-
sões (as ondas) que se afastam cada vez mais do ponto em que o lápis
tocou a água.
Atividade 16
Agora use suas observações para responder:
A. Todos os pontos da água entram em movimento ao mesmo tempo?
258
CiêNCias da Natureza
iMageNS:google
Atividade 17
A tabela apresenta a medida da velocidade de propagação do som em
alguns materiais (meios).
Medida da velocidade do som em
diferentes meios materiais (à 25 ºC)
260
CiêNCias da Natureza
Velocidade da
300.000.000 225.000.000 220.000.000 200.000.000 124.000.000
luz (m/s)
Atividade 18
Transforme as frequências indicadas em Hz
A. Bater de asas de um beija flor: 60 vezes/segundo = Hz
B. Motor: 1.200 rotações/minuto = Hz
Luz
* A potência indica o número de zeros que acompanham o número 1, assim 109=1 000.000.000.
262
Ciências da natureza
8
Caracterizar a luz
E disse:
como radiação
eletromagnética,
utilizando
Faça-se a luz... propriedades
para explicar
os fenômenos
cotidianos.
264
CiêNCias da Natureza
Vermelho
Alaranjado
Amarelo
Verde
Luz branca Azul
do Sol
Anil
Violeta
http://Bit.lY/geCwJd http://Bit.lY/ged0Qe
http://aXpFep1.iF.USp.Br/~greF/
Leituras do GREF. Óptica,
Atividade 19
Assinale as afirmações verdadeiras com V e as falsas com F.
A. A luz solar pode ser decomposta em luzes.
B. Um prisma pode decompor a luz vermelha.
C. A imagem do objeto forma-se no cérebro.
D. Enxergamos objetos iluminados.
Entretanto, muitas das coisas que enxergamos não são fontes produto-
ras de luz. Assim, como pode a luz dessas coisas chegar aos nossos olhos?
Para responder a essa pergunta, vamos estudar as propriedades que ca-
racterizam a interação das ondas com os materiais: a reflexão, a refração e
a absorção.
Uma importante propriedade da luz é que ela se desloca em linha reta
em meios materiais homogêneos e, por isso, podemos falar de raios de luz.
Como todas as ondas, a luz, ao alcançar um meio diferente, pode: (a) retor-
nar para o meio antecedente: reflexão; (b) passar pela superfície de separa-
ção entre os dois meios e continuar a se propagar, agora no outro meio ma-
terial: refração; ou (c) ser absorvida transformando-se em calor: absorção.
Na verdade, ao interagir com o meio, a onda será, ao mesmo tempo, re-
fletida, refratada e absorvida, em maior ou menor porcentagem, dependen-
do das características do material. A luz solar, por exemplo, ao interagir com
o vidro, é parcialmente refletida e absorvida (o vidro se aquece), enquanto
uma quantidade considerável é refratada, ou seja, o vidro é transparente
para a luz solar. Se fosse um espelho, a maior parcela seria refletida, ao pas-
so que, num pedaço de pano preto, a maior parcela seria absorvida.
MARCONDES, Ayrton César e SARIEGO, José Carlos. Ciências. São Paulo: Ed. Scipione.
266
Ciências da natureza
Assim, ao interagir com objetos que não são fontes produtoras de luz,
uma parcela da luz incidente é refletida e é essa parcela que chega aos nos-
sos olhos e nos permite ver os objetos.
E as cores? Você já viu, no espectro, que a luz branca é formada por um
conjunto de luzes (cores) e, ao alcançar os objetos, cada uma delas vai in-
teragir com o material, podendo ser refletida ou não, o que definirá a cor
do objeto que vemos. Assim, enxergar uma bola vermelha significa que as
ondas cujas frequências correspondem à cor vermelha é que estão sendo
refletidas pela bola e chegando aos nossos olhos. E você deve estar se per-
guntando: e as outras? As ondas luminosas correspondentes às outras co-
res são absorvidas.
O conhecimento das propriedades da luz possibilitou que a humanidade
construísse inúmeros equipamentos ópticos usados para a melhorar intera-
ção das pessoas com o mundo ao redor. Assim, esse conhecimento contri-
buiu para que pudéssemos aprender mais sobre tudo que nos rodeia como,
por exemplo, a fabricação das lentes corretivas (de contato ou em óculos),
dos microscópios e telescópios.
Atividade 20
Assinale, entre as afirmativas, aquelas que estão corretas.
A. Um objeto de cor azul, estará refletindo todas as cores da luz branca.
B. A visão dos objetos só é possível por causa da reflexão da luz.
C. Ao se propagar em um meio diferente a luz é refratada.
9
Aprender a
Ver... ouvir...
identificar
os conceitos
relacionados à
falar... comunicar audição e visão e
sua importância
na percepção do
mundo ao redor.
Caracol
Pavilhão Meato
auditivo acústico
Ossículos da
Orelha externa orelha média
Osso Nervo coclear
Tímpano
Tuba auditiva
268
CiêNCias da Natureza
Atividade 21
Assinale o processo pelo qual conseguimos perceber o som produzido
por um violinista, no palco de um teatro, quando estamos sentados a mais
de 25 metros do mesmo:
A. violino – vácuo – espectador
B. violino – ar – espectador
C. violino – luz – espectador
A produção da fala
A fonação é o trabalho muscular realizado para emitir sons inteligíveis,
isto é, para que exista a comunicação oral. O grande objetivo da fonação é a
articulação de palavras, por meio do processo pelo qual se modifica a corren-
te de ar procedente dos pulmões, que atravessa a traqueia e chega à laringe.
Na laringe, as pregas vocais são responsáveis pelo fenômeno da fonação.
O trato vocal é formado pelas cavidades que vão desde as pregas vocais
até os lábios e as narinas. A forma e comprimento de cada cavidade do trato
vocal são fundamentais para definir a qualidade do som produzido.
1. Língua
google
2. Orofaringe
3. Laringe
4. Glote
5. Cordas Vocais
6. Cartilagem Tireoide
7. Cartilagem Cricoide
8. Traqueia
9. Esôfago
Atividade 22
Para conhecer melhor as partes do olho, observe a imagem do seu olho
num espelho: você vai identificar muitas partes descritas na figura na pági-
na seguinte. Lembre-se de que algumas delas não são visíveis dessa forma.
Faça um esquema do olho humano identificando: (I) córnea (II) íris (III) cris-
talino e (IV) retina.
Pupila
Íris Córnea
Câmara
posterior Câmara anterior
(humor aquoso)
Fibras
zonulares Cristalino Músculo ciliar
Ligamento
suspensor da lente
Retina
Coroide Humor
vítreo
Esclera
Canal hialóideo
Disco
óptico
Nervo
óptico (II) Fóvea central na
mácula lútea
Artéria e veia
centrais da retina
270
CiêNCias da Natureza
Atrás da íris, existe uma lente chamada cristalino, que focaliza as ima-
gens na retina. Assim, podemos traçar o caminho da luz no olho: a luz entra
através da córnea, passa pela pupila, pelo cristalino, e a imagem é projetada
sobre a retina — outra camada que se situa no interior da coroide. Na reti-
na, existem substâncias sensíveis à luz que a transformam em impulsos elé-
tricos transmitidos para o cérebro.
Na retina humana, existem dois tipos de células, chamadas de cones e
bastonetes, que nos possibilitam enxergar as cores. Elas receberam esses
nomes por causa das suas formas. Os bastonetes são responsáveis pela per-
cepção dos tons de cinza e os cones, pelas outras cores. Há três tipos de co-
nes e cada um responde à luz de um comprimento de onda diferente. Um
tipo responde a ondas longas (luz vermelha); outro, a ondas médias (luzes
amarelas e verdes); e o terceiro tipo, a ondas curtas (luzes azuis e violeta).
Existem pessoas a quem falta um tipo de cone, de forma que não enxergam
a cor vermelha. Esse fenômeno, chamado daltonismo, tem origem genética.
Você já pensou como conseguimos enxergar de perto e de longe? Para for-
mar uma imagem nítida na retina, os raios de luz que entram precisam ser
focalizados e esta função é executada pelo cristalino. Ele funciona como uma
lente cuja forma se modifica sob a ação de músculos específicos, permitindo a
focalização dos objetos, quer estejam próximos, quer distantes. Sem essa len-
te, veríamos o mundo embaçado, com manchas claras e escuras.
Quando a musculatura que movimenta os olhos apresenta problema e
quando o cristalino perde a capacidade de focalizar a imagem sobre a retina
ou perde a transparência, passamos a conviver com dificuldades de visão,
que são contornadas com o uso de lentes corretivas ou cirurgias.
O quadro a seguir apresenta algumas dessas dificuldades.
Tipos de lente Fonte: Barros, C. e Paulino, W.R. Física e Química. Ed Ática, 1997
272
CiêNCias da Natureza
Eu uso óculos...
Ilustração de um olho míope e a compensação da miopia usando uma lente.
A imagem de um objeto situado no infinito (na prática a
mais de 5 metros) é formada dentro do olho antes da retina.
A colocação de uma lente divergente (mais fina no centro que
no bordo) permite a compensação dessa deficiência através da
formação de uma imagem nítida na retina.
Lente menor
Observador
Telescópio refrator metálico de 1787 Telescópio Refrator BARROS, Carlos; PAULINO, Wilson Roberto.
Física e química. São Paulo: Ed Ática, 1997.
Além do uso nos instrumentos ópticos, a luz visível, em suas diversas co-
res, é utilizada como elemento de comunicação, como ocorre com os sinais
de trânsito. Por exemplo, a cor vermelha, para a qual temos uma maior per-
cepção, geralmente indica perigo ou atenção em diferentes situações: sinal
de parar, frear, stand by, em funcionamento, equipamento ligado etc.
A percepção de cores é hoje uma área de conhecimento e pesquisa, es-
pecialmente para o uso delas na comunicação, nas mais diversas atividades:
propaganda, produção visual, sinalização de trânsito, a área de segurança
no trabalho.
Atividade 23
Identifique o principal fenômeno ondulatório que ocorre em cada meio,
numerando a segunda coluna de acordo com a primeira
I. Absorção a) Nos espelhos
II. Reflexão b) Nas lentes
III. Refração c) Num papel negro
IV. Transmissão
Embora tratada como uma onda, por apresentar as propriedades que ca-
racterizam as ondas, a luz também apresenta comportamento de uma par-
tícula como foi explicado pelo físico Albert Einstein, no início do século XX.
Assim, até hoje aceita-se que o modelo de explicação da luz seja dual: a
luz é, ao mesmo tempo, onda e formada de partículas (os fótons). Usan-
do esse modelo, Einstein descobriu, por meio de considerações teóricas, que
um átomo absorve um fóton (a partícula de luz) incidente e o reemite ao
acaso, após certo tempo (emissão espontânea), e que esse mesmo átomo
deve reemitir seu fóton absorvido, se um segundo fóton interage com ele.
Esse efeito físico, que é denominado emissão estimulada, é o princípio que
levou à descoberta do laser (light amplification by stimulated emission of
radiation ou amplificação da luz por emissão estimulada de radiação) que
é um dispositivo que produz radiação eletromagnética com características
muito especiais: possui frequência muito bem definida, é coerente e propa-
ga-se como um feixe sem dispersão.
274
CiêNCias da Natureza
Está na Internet!
Um laser funciona, desde que se consiga excitar um número mínimo de áto-
mos de determinado material, para que seus elétrons alcancem um nível de
energia superior, de modo que existam mais átomos excitados do que átomos
no estado fundamental. Quando isso ocorre, a emissão espontânea de fótons,
que acontece naturalmente a todo tempo, é amplificada pelos átomos vizinhos,
que vão emitir fótons estimulados pelos primeiros. Esses fótons, por sua vez,
estimulam a emissão de outros, num efeito cascata.
Para que isso ocorra, é necessário manter fótons emitidos estimuladamente
interagindo com os átomos. O laser pode ser produzido por materiais como: o
cristal de rubi, misturas de gases (no caso do hélio e neônio), dispositivos de
estado sólido como diodos laser ou moléculas orgânicas. Por suas proprieda-
des especiais, o laser é hoje utilizado nas mais diversas aplicações: médicas
(cirurgias), industriais (cortar metais, medir distâncias), pesquisa científica,
comerciais (comunicação por fibras óticas, leitores de códigos de barras), e
mesmo todos os dias em nossas casas (aparelhos leitores de CD e DVD e laser
pointer usado como ponteiro).
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Laser>. Acesso em: 09 fev. 2012. (Adaptação)
277
participação cidadã
Caro(a) Estudante,
Nos próximos seis meses, você vai envolver-se na execução do PLA –
Plano de Ação Comunitária, que foi detalhadamente planejado e preparado
na Unidade III. Agora é hora de colocá-lo em prática! O caminho percorrido
até aqui, para construir o PLA, envolveu toda a turma e foi baseado no
diálogo, na troca de conhecimentos, de ideias, de opiniões. A proposta de
atuação social na comunidade foi elaborada e decidida coletivamente por
vocês. É hora de ampliar a experiência de participação para além da sala de
aula e atuar diretamente na realidade social!
Nesta unidade, você vai enfrentar dois grandes desafios: fazer acontecer
a Ação Comunitária planejada e monitorar o que é feito com toda a sua
turma. A cada passo, você vai aprofundar sua experiência de participação
e vivenciar processos mais abrangentes e diversificados de comunicação:
com o público alvo do PLA, os parceiros e seus colegas.
Não é à toa que a palavra comunidade tem a mesma raiz da palavra
comunicação: comuni quer dizer compartilhar, pôr em comum, participar.
Não há participação sem comunicação!
Nas outras seções deste volume, você terá a oportunidade de conhecer e
refletir sobre os sentidos da comunicação nas diferentes dimensões da vida
em sociedade. Nesta seção, apresentamos algumas dicas de comunicação
que podem contribuir para dar mais qualidade à sua atuação durante a
execução e o monitoramento do PLA.
As aulas de Participação Cidadã terão uma organização especial, neste
trimestre. As horas dedicadas à execução do PLA, no local em que ele vai
ser realizado, devem ser intercaladas com encontros periódicos de toda a
turma, na sala de aula, para refletir sobre o que está sendo feito e preparar
a próxima atividade prevista no plano. Compartilhar erros e acertos,
dificuldades e conquistas que a experiência prática apresenta, com certeza,
vai proporcionar novas aprendizagens para toda a turma.
Bom trabalho!
279
1 Sem comunicação
não há participação
Comunicação é um processo por meio do qual os indivíduos cooperam,
trocam experiências, conhecimentos, ideias, sentimentos e estabelecem re-
lações entre si. É, portanto, um processo de interação humana que faz parte
de qualquer ação coletiva, comunitária, social.
Para organizar uma ação comunitária em torno de interesses coletivos
e públicos, a qualidade da comunicação entre os envolvidos é muito impor-
tante para assegurar a qualidade da participação. Mas, para alcançá-la, al-
gumas condições são necessárias:
• Possibilitar a todos o acesso às informações sobre o que está ocorren-
do e o que está sendo feito. Sem ter informação dos fatos, como opi-
nar, tomar decisão sobre eles, ou seja, como participar?
• Dar transparência a tudo que acontecer, estabelecendo uma comuni-
cação aberta, direta, sem segredos. Como ter confiança para partilhar
responsabilidades por uma ação coletiva, se não houver transparên-
cia de informações e de atitudes entre os que dela participam?
• Criar espaços e meios de comunicação que considerem os costumes, a
cultura, e as linguagens usadas pela comunidade em que se vai atuar!
Como as pessoas vão se entender se não falam a mesma “língua”?
Essas condições valem para a participação de todos os que estão envol-
vidos na ação comunitária em desenvolvimento e devem ser levadas em
consideração em todos os tipos de atividades.
Para começar, vamos retomar a proposta de monitoramento do PLA e
definir como vai ser a comunicação entre os jovens diretamente responsá-
veis pelas tarefas de execução do plano e o resto da turma.
Atividade 1
Discuta com seu grupo e, depois, compartilhe com toda a turma:
A. Como deve ser o processo de comunicação da turma para monitoramento
do PLA?
282
2
Espaços de
participação e
de comunicação
Os espaços de participação e de comunicação vão se conformando no
desenvolvimento das atividades previstas no PLA. Não estamos falando de
espaços físicos, mas de espaços de interação coletiva, tais como grupos de
trabalhos e as diversas situações que envolvem a comunidade, os colegas
de turma em conversas, debates, negociações e decisões conjuntas.
Esses espaços também podem ser criados para responder a determina-
das necessidades específicas de organização, de mobilização, de formação
no desenvolvimento do PLA. Por exemplo:
• Reunião: tem como objetivos informar, compartilhar opiniões entre
os participantes e debater um tema; planejar atividades ou tarefas
conjuntas; dividir responsabilidades; tomar decisões; avaliar as ações
realizadas.
• Seminário: é organizado para aprofundar conhecimentos sobre um
ou mais temas. Há várias maneiras de organizar um seminário:
a) organiza-se uma bibliografia sobre um tema e todos os participantes
desenvolvem previamente estudos e leituras para serem compartilhados e
discutidos com os outros no seminário;
b) organiza-se um painel em que especialistas, lideranças da comunida-
de são convidados a apresentar suas reflexões e/ou experiências sobre um
tema. As abordagens diferentes ou complementares possibilitam aos par-
ticipantes do seminário formar uma visão mais abrangente sobre o tema;
c) organiza-se uma mesa-redonda com especialistas com visões diver-
gentes sobre um mesmo tema, para exporem seus pontos de vista e proble-
matizarem os dos outros.
• Assembleia: reúne aqueles que participam de uma mesma ação, de
um mesmo programa ou de uma mesma instituição, para informar
sobre assuntos práticos que são de interesse geral. Nas assembleias,
a tomada de decisão para aprovação de propostas de solução de um
problema se faz por meio de votação, após apresentação de argu-
mentos de defesa ou de rejeição.
284
PartiCiPação Cidadã
→
1) Apresentação dos participantes e apresentação da equipe ou do grupo de
organização/coordenação da reunião.
2) Esclarecimento dos objetivos da reunião:
a) apresentação da proposta de pauta: abrir para novas sugestões e sub-
meter à aprovação de todos os participantes (10 minutos).
b) apresentação dos procedimentos da reunião: o tempo de duração total
previsto; tempo estimado para a apresentação e o debate de cada tema;
pessoa incumbida de controlar o tempo e responsável, pela produção de
um relatório (5 minutos).
3) Lista de informes, para atualizar os participantes sobre fatos ocorridos ou
informações de interesse (15 minutos).
4) Lista de assuntos/temas para discussão: distribuir tempo para cada um,
de acordo com a importância que tem para o debate.
5) Encaminhamentos e distribuição de tarefas: recuperar as principais con-
clusões dos debates, decisões e responsabilidades (10 minutos).
6) Avaliação da reunião e continuidade: próximos passos e agendamento da
próxima atividade.
• Dicas para a condução da reunião:
• O momento inicial de apresentação dos participantes deve quebrar o
formalismo e criar um ambiente de companheirismo e descontração.
• Ao apresentar a proposta de pauta, é importante verificar se todos
compreenderam os pontos principais e, também, o contexto dos temas
propostos. Por isso, o coordenador deve estimular os participantes a
fazerem perguntas de esclarecimento para se chegar a uma compreen-
são comum e acordada sobre o que será tratado ao longo da reunião.
• Os informes devem ser curtos e objetivos. Muita informação dispersa a atenção.
• O maior desafio é encaminhar os assuntos que vão ser apresentados,
analisados, discutidos, dando um rumo ao debate, para que chegue ao
seu objetivo. O melhor jeito é, após contextualizar a questão em pauta,
lançar perguntas orientadoras sobre seus aspectos principais. As per-
guntas têm que ser simples, diretas e autoexplicativas para que os par-
ticipantes expressem suas opiniões ao respondê-las.
É recomendável escrever numa lousa ou numa cartolina as principais
ideias apresentadas pelos participantes, para que todos possam visua-
lizá-las e, depois, compará-las e analisá-las.
→
→
• Deve-se sempre lembrar aos participantes o tempo previsto para cada as-
sunto. Essa é a maneira de todos ajudarem a regulá-lo, sintetizando suas
próprias falas. Pode-se também estabelecer um acordo sobre quanto tem-
po deve durar a fala de cada participante (2 a 3 minutos no máximo).
• Ao fim do debate sobre cada assunto, o coordenador deve sintetizar o
que foi discutido e decidido.
Você faria diferente ou complementaria a proposta acima de organização de
uma reunião?
Faça individualmente uma lista com o que você acha que não pode ser es-
quecido no planejamento de algum espaço de participação previsto no PLA.
Atividade 2
Reúna seu grupo de trabalho do PLA para trocar experiências e discutir
as seguintes questões:
A. Que experiências os membros do grupo já conheceram ou vivenciaram
em espaços de participação? Como avaliaram a organização e os objeti-
vos alcançados?
B. Faça uma nova leitura das atividades previstas no PLA para identificar
que espaços de participação estão previstos ou que podem ser criados.
286
3
Meios de comunicação
e participação
comunitária
Atividade 3
Reúna seu grupo de trabalho do PLA para fazer os seguintes exercícios:
A. Façam um levantamento dos meios de comunicação mais usados na sua
região. Reproduzam o quadro a seguir em seu caderno, preenchendo-o
com os resultados do levantamento.
Áudio-
Visuais Escritos Sonoros Teatrais Outros
-visuais
288
participação cidadã
B. Façam uma nova leitura do PLA buscando identificar que meios de comu-
nicação podem ser criados ou acessados para as atividades previstas, de
modo a contribuir para qualificá-las. Procurem relacionar as situações em
que seriam usados e as funções que cada meio teria em cada uma delas.
Compartilhem com toda a turma os resultados deste trabalho.
Meios de comunicação do PLA
Situações em que
Meios de comunicação Funções
serão usados
290
PartiCiPação Cidadã
→
• Revistas, para pesquisa e recorte de imagens, e jornais.
Como se organiza um mural:
• Constituir uma equipe permanente e responsável por coletar material,
produzir textos, desenhos, pesquisar imagens, selecionar e organizar to-
dos os materiais.
• Produzir projeto editorial: definir que tipo de informação vai ser difun-
dido, enfoques e formas de abordagem, por exemplo: (1) notícias sobre
o bairro; (2) apresentação de experiências comunitárias realizadas por
grupos de jovens; (3) informes sobre os eventos culturais da semana;
(4) entrevistas com lideranças juvenis; (5) poemas e letras de música.
Neste exemplo, o mural seria composto por cinco seções e cada uma de-
las poderia ter uma dupla ou uma equipe responsável por produzi-la se-
manalmente.
• Elaborar projeto gráfico: dar nome ao mural, definir a sua “cara”: como
serão organizadas visualmente as seções, como serão apresentadas as
notícias, informações, ou seja, como serão distribuídas e ordenadas no
espaço definido. Vão usar fotos, desenhos ilustrativos, colagens para
acompanhar os textos?
• Organizar a produção de textos, pesquisas de desenhos, fotos, colagens.
• Fazer a montagem.
A periodicidade do mural é um aspecto muito importante para lhe dar
credibilidade, ou seja, é preciso definir de quanto em quanto tempo as
matérias serão mudadas.
→
• mostrar fatos passados ou situações que ocorrem no presente;
• mostrar a maneira de ser e de pensar de pessoas e situações da vida real
como se fosse um espelho em que podemos ver a nós mesmos.
Principais características:
• Exige poucos recursos e é fácil de fazer.
• Depende da criatividade e do entrosamento do grupo.
• É melhor apresentada em uma sala ou local silencioso (mas pode ser feita
na rua ou numa praça também).
Como se organiza uma dramatização:
• Preparação:
- Discutir um tema e escolher uma situação que o caracterize.
- Construir uma breve história ou um argumento para definir os per-
sonagens, os diálogos e o momento de atuação de cada um.
- Fazer um breve ensaio para colocar em ordem as cenas que serão
representadas e combinar a função de cada membro do grupo.
• Atuação:
- Improvisar a partir do argumento combinado com o grupo.
- Procurar combinar os gestos, os movimentos do corpo com as
palavras.
- Falar um de cada vez, com voz clara e forte.
- Usar qualquer objeto que ajude a entender melhor a situação e os
personagens representados.
• A discussão posterior: é muito importante para completar a atuação e
possibilitar a reflexão e a troca de opiniões como participantes sobre o
tema tratado. É a discussão que vai permitir relacionar o tema apresen-
tado com a realidade dos participantes. Pode ser organizada em três
partes: reconstrução do que foi apresentado; análise da mensagem; re-
lação com a realidade do grupo.
292
PartiCiPação Cidadã
→
Para a distribuição e o arranjo dos elementos, também chamado de
layout, deve ser considerado o foco, o centro de interesse do cartaz. Ele
pode ser destacado pelo tamanho, pela cor, pela posição que ocupar.
É necessário estudar, também, o equilíbrio e a harmonia na distribuição de
imagens, texto, cor e tamanho dos elementos.
Atividade 4
Atividade 5
A. Organize com seus colegas uma exposição da redação de vocês junto com
as de outras turmas do núcleo, no mesmo painel. Assim, vocês estarão
compartilhando seus conhecimentos e, também, conhecendo como fazer
outros meios de comunicação que podem ser úteis na execução do PLA.
294
Informática
295
informática
Caro(a) Estudante,
Na Unidade Formativa I e, principalmente, na II, você aprendeu a
usar a Internet. Imaginamos que esteja navegando bastante. São mui-
tas possibilidades diferentes para você! Neste momento, vamos apren-
der mais uma: o correio eletrônico ou e-mail. É um dos serviços mais
utilizados na Internet.
Por intermédio do e-mail, podemos trocar mensagens eletrônicas
com outras pessoas, de modo muito semelhante às trocas de mensa-
gens pelo celular. E a função é a mesma da correspondência por cartas.
Você envia mensagens para alguém e essa pessoa lê, responde e, até
mesmo, reenvia sua mensagem para outras pessoas, estabelecendo, as-
sim, uma rede de comunicação. Aliás, essa é a grande utilidade do cor-
reio eletrônico: comunicação, tema que iremos tratar nesta Unidade For-
mativa IV: Juventude e Comunicação!
Bom trabalho!
297
1 Correio eletrônico
No e-mail, as mensagens ficam armazenadas (guardadas) em uma cai-
xa de entrada. A vantagem disso é que o seu destinatário não precisa estar
navegando na Internet no momento em que a mensagem é enviada. Nesse
aspecto, funciona da mesma forma que o correio tradicional.
Pois bem! Antes de conhecer mais características do e-mail, você não
gostaria de praticar um pouco? Afinal, nada melhor do que usar o correio
eletrônico para ver como ele funciona!
Criando uma conta de correio eletrônico
A primeira coisa a se fazer, para usar o correio eletrônico, é criar uma con-
ta (um endereço) de correio eletrônico.
Para isso, é necessário que você se cadastre (se inscreva) em algum
site que forneça esse tipo de serviço: são os chamados “provedores de
e-mail”. Existem provedores pagos, como por exemplo: Terra, Uol, Globo.
com etc.; e gratuitos, tais como: Yahoo (www.yahoo.com.br), Gmail (www.
gmail.com), Hotmail (www.hotmail.com), Click21 (www.click21.com.br), Ig
(www.ig.com.br) etc. As diferenças entre pagos e gratuitos são poucas e,
muitas vezes, os provedores gratuitos são melhores que os pagos.
Atividade 1
Vamos criar sua conta?
A. Acesse um desses sites acima e procure o link para “e-mail” ou “criar nova
conta de e-mail”.
B. Ao clicar em “criar nova conta de e-mail”, algumas informações serão
solicitadas. Responda ao formulário e siga o que é pedido no processo
de cadastro.
Bons endereços de e-mail podem ser formados pelo seu nome e sobre-
nome, como, por exemplo: alexandre.oliveiramoraes@provedor.com.br; ou
renatasilva@provedor.com.br; ou, suas iniciais junto com seu sobrenome,
por exemplo: jmorais@provedor.com.br.
É possível que o endereço de e-mail escolhido por você não seja aceito,
por já existir outro igual. Nesse caso, vá fazendo pequenas alterações como:
incluir mais um sobrenome, colocar o ano de nascimento ou outro número
significativo para você, logo após o nome. Memorize ou anote o nome de
sua conta!
Ah sim! Como você deve ter percebido pelos exemplos, todo endereço de
e-mail possui um símbolo característico: o @ (lemos arroba).
Além disso, você precisa de uma senha para proteger as informações que
troca com outras pessoas. É importante que sua senha seja escolhida com
base em algum critério. Para criar uma, você deve combinar letras, núme-
ros e outros símbolos. É bom que não seja muito curta, devendo ter oito ou
mais caracteres. Evite também usar informações fáceis de adivinhar, como,
por exemplo, sua data de aniversário ou outros símbolos pessoas estranhas
possam descobrir facilmente: sequências de caracteres (12345678), carac-
teres repetidos (3a3a3a3a) ou letras adjacentes no teclado do computador
(azxcvbnm). Memorize sua senha, não a anote em qualquer local!
Muito bem! Agora, você já possui um endereço de e-mail. Vamos usá-lo?
Enviando e recebendo mensagens de e-mails
Para enviar e receber e-mails, você deve entrar no site do provedor esco-
lhido e acessar sua conta de e-mail. Informe seu nome de conta e sua senha.
Ao acessar sua conta, você vê a sua caixa de entrada. Conforme falei
anteriormente, é na caixa de entrada que ficam as mensagens enviadas
para você. Provavelmente, em seu primeiro acesso, não existirão mensa-
gens nela.
Atividade 2
A. Uma vez dentro do seu e-mail, procure o botão ou link “escrever” ou “es-
crever nova mensagem” e clique nele. Será exibido um formulário para
você escrever e enviar sua mensagem. Nesse formulário existem alguns
campos (espaços em branco) que merecem uma atenção especial:
300
informática
Escreva sua mensagem e a envie para, pelo menos, três colegas de turma.
Escreva sobre as facilidades em comunicar-se com os outros, agora que você
utiliza o correio eletrônico.
Depois de enviar a sua mensagem, essa fica armazenada em uma outra
caixa: a de “itens enviados” ou “enviadas”. Caso você deseje rever as men-
sagens que enviou, basta acessar esta caixa.
B. Assim como você enviou uma mensagem, outros colegas também
enviaram, portanto, você já deve ter recebido algum e-mail. Acesse sua
caixa de entrada e leia as mensagens que chegaram.
Refletindo
A. Como foi criar uma conta de e-mail? Fácil? Difícil? Descreva os passos que
você percorreu.
B. Como você fez para acessar sua conta de e-mail?
C. Encontrou alguma dificuldade para escrever uma mensagem de correio
eletrônico? Qual?
D. Como você fez para ler as mensagens que recebeu?
302
iNformátiCa
Que tal você também enviar mensagens com um arquivo em anexo para
alguns colegas?
Atividade 3
A. Acesse a sua caixa de correio eletrônico para criar uma nova mensagem.
Essa nova mensagem deve falar a respeito das coisas mais interessantes
que você tem aprendido em suas aulas de Informática. Mas, nessa men-
sagem, você deve anexar:
Existem muitas definições para a
• o jornal que você elabo-
palavra spam. Uma delas é “Sending and
rou na Unidade II;
Posting Advertisement in Mass” ou, em
• um ou mais arquivos que português, “enviar e postar publicidade
você criou nas Unidades em massa”. Para saber mais sobre spams
II e III, a sua escolha. visite a Wikipedia (www.wikipedia.org).
Envie sua mensagem para, pelo menos três colegas da sua turma, com
cópia para o seu professor.
B. Depois de enviar a mensagem, acesse sua caixa de entrada para ver as
mensagens que chegaram. Perceba que as mensagens com anexos pos-
suem o desenho de um clipe (imagem do clipe). Entre na mensagem, leia
e salve os arquivos anexados. Caso sinta alguma dificuldade, peça ajuda
ao seu professor.
Refletindo
A. Descreva o que você fez para anexar seus arquivos à sua mensagem.
B. Descreva como você fez para acessar os anexos das suas mensagens e
salvá-los.
Para tentar evitar os vírus, evite abrir arquivos anexos enviados por
pessoas desconhecidas. Um pouco mais para frente, você vai conhecer os
programas antivírus. São programas essenciais que nos ajudam a proteger
o computador dos vírus.
Uma outra coisa comum no uso do e-mail são os “spams”. São aquelas
mensagens eletrônicas que recebemos sem que tenhamos solicitado. Geral-
mente são mensagens de propaganda. E, muitas dessas mensagens, podem
conter arquivos anexos com vírus.
Como você pode perceber, algumas vezes, muitos não utilizam a tecnolo-
gia de forma correta. Devemos ter em mente que toda essa tecnologia deve
ser usada para nos auxiliar em nossas comunicações do dia a dia e, nunca,
para prejuízo de alguém.
Listas de Discussão
Pois bem! Que tal, agora, discutir o uso da tecnologia e, principalmente,
do e-mail como forma de comunicação?
Um modo interessante de fazer isso é usar listas de discussão. Por meio
dessas listas, todas as pessoas que estiverem inscritas enviam e recebem
mensagens de todos.
Atividade 4
Seu professor criou uma lista de discussão para a sua turma. Peça a ele o
endereço de correio eletrônico da lista. É só começar.
A. Pense a respeito das questões abaixo. Entre no seu e-mail e escreva para
a lista, dando sua opinião sobre alguns dos temas propostos.
Quais as maiores dificuldades para os jovens se comunicarem? Por quê?
A TV ajuda ou atrapalha a comunicação entre as pessoas?
O uso do computador ajuda ou atrapalha a comunicação entre os jovens?
As pessoas mais velhas ouvem os jovens?
Como deve ser a comunicação entre pais e filhos?
B. Leia as opiniões de seus amigos e responda para a lista.
304
informática
Refletindo
Agora você é o
autor
▻ Caro(a) Estudante, plinar, tal como foi proposto em
Aqui estamos, já na Unidade For- nosso projeto.
mativa IV. Isso significa que você Para tanto, também aqui fo-
está começando o quarto trabalho ram selecionados temas integra-
de coautoria nos Guias de Estudo do dores. Nesta Unidade, os temas
Projovem Urbano. Temos a certeza integradores derivados do eixo “Ju-
de que você tem aprimorado bas- ventude e Comunicação” foram:
tante essa habilidade de articular ► Comunicação: importância para
os conteúdos que vem aprendendo minha vida e meu trabalho.
com o estudo dos textos dos guias,
com as suas experiências prévias na ► Meios de comunicação: integra-
condição de jovem morador de um ção ou exclusão?
centro urbano. Assim, as Ciências ► Sexualidade e responsabilida-
Humanas e da Natureza, as Línguas de.
Portuguesa e Inglesa, e a Matemáti-
► Eu tenho acesso aos meios de
ca têm fornecido esse ”caldo de cul-
comunicação?
tura” em que você tem cozinhado
as suas experiências de vida. ► Meio ambiente e comunicação
O POP e o PLA, à sua manei- no mundo globalizado.
ra, têm contribuído para a sua for- Tornando-se um coautor neste
mação, trazendo-lhe as chances de Guia de Estudos, tecendo relações
atuar positivamente em seu “terri- entre os estudos e suas experiên-
tório” e no mundo do trabalho.
cias, entre o estudo de agora e os
Esses diferentes conteúdos têm
anteriores, está sendo oferecida a
características próprias, singulares.
você uma grande oportunidade de
Mas no contexto do Projovem Urba-
no, estão pavimentando uma estra- incrementar seus estudos e seu cur-
da segura, firme, que o tem condu- so! Seja criativo, não faça economia
zido à construção de conhecimentos em suas sínteses e suas ilustrações.
com especial significado para você, Ouse! Seja um bom autor!
que tem sido capaz de os interdisci- Bom trabalho para você!
307