MANUAL DO MODÚLO:
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(Engenheiro agrónomo)
CAIA
FEVEREIRO DE 2022
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A mecanização agrícola pode ser interpretada de várias maneiras. Para uns é sinónimo
de tractorização, enquanto que para outros pode implicar o aumento de produção por
trabalhador e por hectare de terra cultivada.
Uma operação agrícola moderna envolve o uso de vários insumos ou "inputs" no ciclo
de produção. Estes insumos incluem, sementes, água de rega, fertilizantes, herbicidas e
insecticidas e o equipamento agrícola. O equipamento agrícola por si só não multiplica a
produção, mas actua como um instrumento para assegurar um resultado desejado, com a
aplicação dos outros insumos.
Então pode-se dizer que o equipamento agrícola e as técnicas associadas com o seu uso,
constituem duma maneira geral, o campo da Mecanização Agrícola.
Ainda que as tarefas agrícolas duma exploração sejam feitas por um implemento
agrícola, ele não poderá funcionar se não aliado por uma forma de energia. Daqui se
depreende que a maquinaria e a fonte de potencia são complementares.
Essas operações podem num todo ou em parte serem mecanizadas. Algumas são
realizadas manualmente como a sacha ou a colheita de alguma fruta. Outras como o
beneficiamento do solo e o seu preparo são geralmente mecanizadas.
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Estes termos embora muitas vezes usados como sinónimos, têm significados diferentes
em mecânica agrícola.
Máquina - conjunto de órgãos restringidos nos seus movimentos por obstáculos fixos e
de resistência suficiente para transmitir o efeito de forçar e transformar energia.
Ferramenta - implemento em sua forma mais simples, constituindo parte activa de uma
máquina ou implemento. Também incorpora os apetrechos manuais.
1.2. ARADOS
São implementos agrícolas usados nas operações de lavoura e estes podem ser de
aivecas ou de discos. Arado de Aivecas é um dos implementos mais antigos utilizados
no preparo do solo para instalação de culturas periódicas. O arado de discos apareceu
em substituição aos arados de aivecas e sua origem teve como ponto de partida a grade
de discos.
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Órgãos activos são aqueles que contactam ou realizam trabalho no terreno, e numa
charrua de aiveca são os seguintes:
Sega - colocada á frente da aiveca. Sua função, é cortar a terra e preparar a parede
vertical do rego, diminuindo o esforço e desgaste no peito da aiveca.
Há dois tipos de segas: De faca ou recta e de disco.
- Relha - é uma peça em forma de trapézio, colocada na parte da frente da aiveca, tem
como função fazer o corte horizontal da terra, no fundo do rego.
As relhas podem ter várias formas, entre elas as mais conhecidas são as rectas, bico de
pato e formão móvel
Formão - barra de ferro aguçada em bizel, tem por finalidade facilitar o abicamento ou
penetração da charrua e evitar o desgaste excessivo da relha.
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Aiveca - é a maior das peças activas, tem uma forma abaulada e serve para revirar ou
voltar a leiva, ou pulverizá-la, dependendo do tipo de aiveca. Os tipos mais conhecidos
são as de uso geral, afundamento médio, uso geral e alta velocidade, afundamento
médio e alta velocidade e afundamento alto.
São os que fazem a ligação dos orgãos activos á estrutura do conjunto e deste ao tractor.
Sendo osprincipais os seguintes:
Como nos arados de aivecas, as peças destes arados se classificam em activas e não
activas, sendo a parte activa os discos fazendo estes o trabalho da relha do formão da
aiveca e dos acrescentos.
1.4.1. Classificação
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1. Corpo, Chassi ou Viga Principal - pode ser de estrutura tubular ou monobloco, nele
estão acoplados os restantes orgãos, formando assim o esqueleto ou estrutura principal
do arado.
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5. Roda Guia - componente responsável pela estabilidade lateral do arado assim como
pelo controlo da profundidade de aração.
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. Qual a área efectivamente arada, por cada arado num dia de 8 horas?
2. OS SUBSOLADORES E ESCARIFICADORES
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3. OS SULCADORES
É um implemento agrícola usado para a abertura de sulcos no campo de produção
agrícolas quando a sementeira ou o plantio for em sulcos ou camalhões.
Sulcadores
4. AS GRADES
4.1. Introdução
A superfície do terreno, após a lavoura, apresenta-se irregular. O arado ao cortar e
tombar o solo, deixa leivas, sulcos e muitos torrões, isto alem de dificultar a operação de
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Alem disto as grades realizam uma série de outras actividades tais como:
Destruir as ervas daninhas quando em estado de sementeira;
Picar, cortar ou fragmentar restos de cultura. Os restos assim picados, podem
ficar na superfície do solo ou podem posteriormente ser incorporados;
Enterrar sementes, fertilizantes e correctivos, quando esses materiais são
aplicados a lanço sobre a superfície e é necessário enterrá-los a pequenas
profundidades.
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Estas grades se designam de arrasto por em virtude de operarem arrastadas pelo terreno
e estas podem ser de três tipos.
Utilizadas geralmente para preparar o leito das sementes, enterrio, destruição de ervas
daninhas e aeração de pastagens.
Tambem muito conhecidas por grades semeadoras ou em zig-zag, pois o chassi que
suporta os dentes (que não tem qualquer maleabilidade) assume este formato em zig-
zag.
Estas grades não têm chassi rígido; uma grande vantagem destas grades é a de
combinarem ou de se adaptarem, devido ao seu chassi flexível, ás irregularidades
superficiais do solo, e de possuírem dentes que penetram efectivamente no solo. São
constituídas dum certo número de elementos enganchados uns nos outros e cada um
compreendendo um certo número de dentes, que podem ser de arame grosso.
Estas grades têm como órgãos activos dentes em aço especial, com grande capacidade
de resistência a choques e desgaste, montados em duas longarinas transversais,
animadas de rápido movimento de vai-vem alternado, que lhes é transmitido por um
sistema de biela-manivela, accionado pela tomada de força.
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Os orgãqos activos das grades só são os discos, pois são os únicos que entram em
contacto e trabalham o solo.O afastamento entre cada disco é de 15 a 25 cm, o seu
diametro entre 16 a 24" para as grades consideradas ligeiras e as pesadas têm discos de
maiores diametros, o número de discos em cada corpo é variável.
As grades são montadas para que os discos do corpo traseiro cortem no intervalo dos da
frente e assim haver um bom nivelamento, sendo a sua concavidade inversa.
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Velocidade de deslocamento.
Regulação.
5. ENXADAS ROTATIVAS
Entre tanto, alguns inconvenientes impediram esta intenção como por exemplo:
A sua utilização indevida pode acelerar a formação de um forte calo ou crosta,
contribuindo para a maior erosão do solo.
Preço e custos de operação elevados, manutenção esmerada.
A operação de implementos pela tomada de força do tractor deverá ser feita com
muito cuidado, pois qualquer anomalia, no solo ou na máquina poderá afectar
desastrosamente os mecanismos de transmissão de potência.
Mesmo assim, esta alfaia possui algumas vantagens dentre as quais as principais são as
seguintes:
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Como qualquer alfaia, a enxada rotativa é constituida por orgãos activos e não activos.
Na essência todas elas possuem:
Rotor;
Caixa de transmissão ou caixa redutora de velocidade.
Órgãos de regulação e protecção.
O rotor é geralmente accionado duma das extremidades (caso das fresas excentricas),
evitando assim uma faixa não cultivada no centro (caso das fresas axiais), permitindo
ainda cultivo por baixo de arvoredos.
A sementeira é uma das muitas operações agrícolas, sobre a qual existe uma vasta
informação acumulada da experiência de milhares de anos, e relativamente de poucos
factos científicos palpáveis, mesmo tendo em vista a experimentação incansável que se
tem feito ultimamente.
A maior dificuldade em chegar a factos concretos é que na natureza existem uma série
de variáveis que não são controláveis.
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Então se uma máquina tem somente o primeiro destes factores é chamada de semeador a
lanço.
Se a máquina tem um arranjo que pode ser usado para variar a distância entre linhas
alem dos outros é chamado de semeador por linhas.
Se a máquina pode ser usada para variar o espaçamento entre plantas na mesma linha,
assim como o espaçamento entre linhas, alem dos outros factores é chamado de
semeador de precisão.
Os semeadores a lanço são pouco usados aqui, por causa da natureza das culturas
desenvolvidas, os semeadores de linhas são muito usados para culturas como o trigo e
cevada, os de precisão são mais usados em culturas como a mapira, milho, amendoim.
Tremonha
Pode ser trapezoidal, rectangular ou oval no seu formato, e pode ser feita de madeira,
chapa metálica ou ainda de uma combinação de materiais. A capacidade desta caixa
pode variar em função do tamanho da máquina.
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Rolo estriado
A sua função é abrir um sulco onde a semente se vai alojar no solo. As mais conhecidas
são a sega de enxada, a sega de disco, a sega "suffolk" ou em sapato, e a sega de dente.
Tubo de sementeira
Estes tubos podem ser do tipo colapsável ou flexível e do tipo rígido. O comprimento
do tubo flexível pode ser alterado, tanto por accão telescópica como por efeito de mola.
Dispositivo de cobertura
O dispositivo de cobertura pode ser uma simples corrente, que é puxada atrás da sega,
atirando solo sobre a semente, cobrindo-a, ou uma roda de pressão, que é uma roda que
segue o sulco aberto e compacta-o ligeiramente á volta da semente.
Agitador
Mecanismo de accionamento
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Riscadores
O objectivo deste orgão é de fazer um traçado no campo para que o operador nas
passagens posteriores, mantenha a distâncias entre os sulcos de ligação. Compõem-se de
um tubo telescópico que se une por uma das suas extremidades a parte lateral do
chassis, e pela outra, a um pequeno disco que é encarregado de efectuar o risco.
O componente essencial que garante o espaçamento das sementes numa fila é chamado
de prato dosificador, que tem células ou bolsas ao longo da sua periferia.
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A perda de nutrientes pode ser resultado de uma cultivação má, que por sua vez pode
originar erosão do solo ou remoção do "top soil" (que é a maior fonte de nutrientes). Por
isso é necessário a reposição das fracções retiradas ou perdidas de nutrientes, e isto
consegue-se pela aplicação de fertilizantes.
Local onde se põe o fertilizante; pode ser uma tremonha, um tanque ou um troley. A
forma, tamanho e tipo de material usado nesta unidade depende do tipo de fertilizante e
da potência existente.
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Esta constitui a fundação da máquina e sobre a qual vão montadas as outras partes
directa ou indirectamente. Também é essencial ser-se capaz de incorporar o fertilizante
no solo e isto é feito ou com o uso de um implemento agrícola (por ex. uma grade de
disco) ou providenciando um dispositivo de cobertura como componente adicional na
máquina.
Uma vez a planta germinada no campo, não há garantias de que ela se tornará uma
planta madura, os frutos sejam colhidos, e armazenados.
Pelo perigo que a planta se possa perder nos vários estágios do seu desenvolvimento,
como resultado da acção de predadores, ervas daninhas, doenças e outros, assim como
ainda no estágio de grãos nos armazéns, usa-se então produtos para fazer a protecção,
que são manuseados e aplicados por diferente tipo de equipamentos ao qual chamamos
de equipamento de protecção vegetal.
O equipamento de protecção vegetal tem de ser capaz de "lidar" com uma grande
variedade de condições, cada uma requerendo diferentes medidas de controlo. Por
exemplo equipamento de controlo para pestes pode ser necessário ter de satisfazer uma
combinação do seguinte:
Insectos, voando em redor das plantas ou escondidos nelas (nas folhas, flores ou
na zona radicular).
Fungos.
Bactérias e vírus.
Predadores (mamíferos, como macacos, morcegos e outros).
Pássaros (praticamente todos os tipos).
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Da mesma maneira, a cultura ou planta que necessita protecção poderá por sua vez ter
várias formas:
Culturas de tamanho pequeno (rasteiras, amendoim)
Culturas de tamanho alto (mapira, meixoeira e cana)
Cultura de árvores em pomares (citrinos ou palmeira)
Culturas mistas com plantas altas e baixas, como o amendoim intercultivado
com a mapira.
8.2.1. Os fumigadores
Sua constituição:
Os tipos manuais podem ser montados aos ombros (na acção de fumigação os ventos
predominantes devem ser usados para transportar o pó para o alvo).
Os fumigadores accionados pela tomada de força, usam parte da sua potência para o
accionamento de um agitador de pó na tremonha.
8.3.2. Os pulverizadores
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Como anteriormente dito, este equipamento baseia-se numa forma liquida, geralmente
àgua, como agente transportador do produto químico. O produto químico com a água
pode fazer os seguintes tipos de " misturas ":
Os principais são um tanque, uma bomba, filtros nas linhas de sucção e descarga de
fácil acesso e limpeza, os bicos e o feixe de bicos, um manómetro de pressão para
indicar a pressão perto dos bicos, uma válvula de controlo que incorpora um dispositivo
anti-gotejo, e uma válvula de escape ajustável servindo de " by pass " para o material
excedentário retornar ao tanque.
Pressão de operação.
Tamanho do bico.
Velocidade de operação.
Densidade de aplicação.
Tamanho da gota.
Distribuição da gota.
Largura da banda.
9. MÁQUINAS DE COLHEITA
9.1. Generalidades
Grande parte das culturas, tais como os cereais, necessitam que o grão se separe da
planta. A este trabalho se chama debulha e é executado pela debulhadora, depois do
cereal ter sido previamente ceifado pela ceifeira; caso o equipamento execute
simultaneamente as duas operações, então dá-se o nome de ceifeira debulhadora.
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Vantagens:
Diminuição do custo da debulha.
Redução da mão-de-obra livre.
O terreno fica livre mais depressa.
Distribuição da palha sobre o terreno, caso não se
Pretenda aproveitá-la.
Pode-se comercializar a cultura mais depressa.
Inconvenientes:
O investimento necessário é maior.
É necessário maior potência do motor.
Maiores possibilidades das sementes virem húmidas.
Caracterização
Potência.
Velocidade de avanço.
Altura livre da máquina.
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9.4.1. Introdução
Nos campos de colheita, existe uma série de equipamentos usados, entre as quais:
Foices e gadanhas (manuais).
Ceifeiras ou gadanheiras.
Ceifeiras-atadeiras.
Contudo o material cortado tem de sofrer outras alterações, como a recolha do campo,
debulha, enfileiramento da palha debulhada, limpeza e ensacamento ou armazenamento.
Estas operações quando executadas manualmente requerem muita mão-de-obra, muito
tempo, alem de ser um trabalho pesado; dai a utilização de uma máquina que possa
executar todas estas operações, a qual se da o nome de ceifeira-debulhadora ou ainda no
caso mais completo de combinada.
Obviamente que estas maquinas mais sofisticadas e muito mais caras podem não ser
justificáveis em explorações de pequena escala e dai a opção de elaborar somente parte
das operações de forma mecanizada, das quais uma opção bastante aceite nos pequenos
exploradores agrícolas é a colheita mecânica, com a debulha e a limpeza sendo feitas
separadamente, porque:
Colheita e uma tarefa árdua e intensiva, sendo por isso melhor ser mecanizada,
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9.4.2. Combinadas
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O engate aos três pontos (ETP), está situado na parte traseira do tractor e consta de dois
braços ou uniões inferiores e um terceiro braço ou ponto superior, equidistante dos
anteriores e situado no vértice superior, formando um triangulo.
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Numa charrua de aiveca única é geralmente considerado ser a cerca de 1 pé (300 mm)
atrás da ponta da relha, 2" (50 mm) para dentro a partir da aresta da chapa de encosto
lateral e 2" (50 mm) acima da base do calcanhar, se estivermos a ver a charrua por cima
este ponto pode ser directamente sob a viga principal para a charrua de uma aiveca, a
meio das duas colunas sob a viga se de duas aivecas e no centro se de três aivecas.
Por exemplo, se a união for feita pelo orifício inferior do prato de união do implemento,
a tendência será o levantamento da parte frontal do arado, podendo sair fora do solo.
Da mesma maneira será exercida muita força sobre as rodas do arado se a união no
prato do implemento é muito acima, causando mau trabalho e desgaste excessivo dos
mancais das rodas.
Então resumindo podemos dizer que se a chapa de encosto ou a roda guia (traseira) faz
muita pressão no fundo do rego devemos levantar o engate no prato de união e vice-
versa caso não exista mesmo nenhuma pressão.
O ajuste horizontal dos arados é o que maior dificuldade apresenta na agricultura. Onde
possível o centro de potencia, a linha de carga e o centro de resistência devem estar
numa linha paralela á direcção de deslocação, mas em certas circunstancias, e
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O centro de resistência do arado fica mais próximo da terra arada do que da linha
traçada através do centro de potencia paralela á direcção de deslocamento. Este arranjo
leva-nos inevitavelmente ao que é chamada "tracção lateral", um termo que se refere á
tendência dos dois centros, quando o arado está em trabalho, a mover-se lateralmente e
ficar alinhado. Potencia consumida para sobrepor esta tracção lateral é desperdiçada, e o
centro de resistência deveria locar-se o mais directamente atrás possível do centro de
potencia. Quando é impossível eliminar a tracção lateral completamente, o engate deve
ser feito de tal maneira que possa distribui-la entre o tractor e o arado de acordo com a
quantidade que cada um poderá aguentar.
Se o engate está em off-set isto é descentrado na traseira do tractor até que esteja em
posição ideal para o arado, o tractor absorve toda a tracção lateral; mas a menos que ele
seja pesado e a resistência do arado leve, caso contrário a frente do tractor deslizará de
encontro ao solo arado, tornando difícil a direcção do tractor.
Com um engate ideal para o tractor, por outro lado, toda a tracção lateral é deslocada
para o arado, o qual terá a tendência de deslizar em torno da linha atrás do centro de
potencia, tornando impossível a realização de um bom trabalho. A posição prática fica
entre estes dois extremos.
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Portanto praticamente para cada lugar é necessário a correcção das afinações afim de
evitar:
Um princípio geral á respeitar é que para um tractor receber um arado, um tractor deve
estar em condições de operá-lo com eficiência. Os principais elementos relacionados
com a regulação são o sistema hidráulico, dimensão e calibragem dos pneumáticos, sua
bitola e lastragem.
Regulação lateral: deve-se alinhar o centro do tractor com o centro da charrua, com
ajuda das correntes ou estabilizadores laterais, alargando ou encurtando conforme o
necessário para que a distancia entre as barras de engate e as jantes seja igual dos dois
lados, assim como a folga a dar posteriormente.
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Como regra geral pode-se dizer que o disco deitado é melhor para terra mole, e o disco
em pé é o certo para terra dura. O disco em pé corta mais fundo e mais estreito e o
deitado mais raso e mais largo.
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Levantando-se a roda guia (através dos parafusos de suporte ou soltando a mola tensora)
diminui-se a pressão sobre ela e aumenta-se a pressão ou peso sobre os discos e
baixando a roda guia acontece o inverso. Com má regulação o arado rabeia e puxa o
tractor para um lado.
Quando se pretende dar maior capacidade de corte ao arado, deve-se dar maior pressão
e peso aos discos, diminuindo a pressão sobre a roda guia. Nos solos húmidos e soltos
(pouco duros e fácilmente penetráveis) deve-se diminuir a pressão ou peso sobre os
discos. Se a frente do tractor "puxar" para a direita dar à roda guia um angulo maior
para a direita, se a frente puxar para a esquerda diminuir o ângulo da roda guia.
Os discos devem ter todos o mesmo tamanho, devem estar igualmente espaçados e
devem apresentar a mesma angulação.
O conjunto está preparado para a lavoura. O primeiro sulco exige uma regulação
especial, diferente da regulação para a aração comum.
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A velocidade do tractor deverá ser superior áquela de lavoura, isto faz com que a terra
cortada seja atirada a uma certa distancia, deixando um sulco limpo e em condições
adequadas para a regulação do arado para a lavoura normal.
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É muito comum verem-se grades com os discos da frente cortando mais do que os de
trás, grades que deixam "facões" ou faixas sem trabalhar, grades que puxam ou rabeiam
o tractor e daí por diante.
Existe um grande número de modelos de grades, embora prácticamente todas, em
termos de regulação, apresentem os mesmos princípios, os pontos e formas de regulação
variam bastante.
Diz-se que uma grade está correctamente regulada, quando dentre outras coisas:
Porporciona uma máxima largura de trabalho.
Atinge a profundidade desejada ou pré-estabelecida em todos os discos.
Não rabeia o tractor.
O trabalho é igual ou uniforme em toda a faixa.
A grade em "X" de levante hidráulico, é uma das mais comuns e mais usadas. São
utilizadas para completar o trabalho dos arados, realizando o destorroamento e o
nivelamento do terreno.
Afim de se retirar o maior proveito das grades deve-se:
Reapertar as porcas nos extremos dos eixos.
Ajustar os limpadores de discos.
Regular a folga entre as bordas dos discos da extremidade interna da secção
traseira. A folga ou espaço entre os dois discos deve ser de 30 a 35 cm. Esta
regulação é feita movimentando-se para a frente ou para trás, as barras ou
suportes dos conjuntos dos discos
Nas grades em "X" a folga entre os dois conjuntos dianteiros deve ser de 1 cm.
Entre os conjuntos traseiros a folga deve ser de 35 a 40 cm nas grades de 22
discos e de 40 a 45 cm nos modelos de 26 a 30 discos. Caso haja instrução dos
fabricantes, esta deve ser respeitada.
Regular a folga entre as bordas dos discos internos da secção dianteira, da
mesma maneira que no caso anterior para a barra ou suporte dos discos de trás.
Nivelar o chassi.
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Consegue-se isso pela regulação do angulo "A" (< A), formado pelo prolongamento dos
eixos longitudinais dos dois corpos (secções) de discos dianteiro e traseiro.
Este angulo "A" pode ser aumentado ou diminuido, conforme as necessidades, não
devendo no entanto exceder os 55 graus.
Além da angulação entre secções, as grades "off-set" ainda exigem regulação que lhes
possibilite trabalhar mais ou menos desfazadas em relação ao tractor.
Espera-se que um semeador descarregue uma certa quantidade de semente a uma dada
vazão. Se ele por exemplo tiver 5 segas e for ajustado para 40 kg de trigo por hectare,
então cada fila deverá receber 8 kg para a distância correspondente.
A calibração pode ser feita em laboratório ou no campo, no entanto deve-se ter sempre
em conta que a calibração no campo pode chegar a valores ligeiramente inferiores pois
as rodas podem travar ou derrapar.
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Outras literaturas:
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2.7.2. EXERCÍCIO
Suponha que um semeador 5 por 150 mm, necessita fazer uma sementeira de 80 kg de
trigo por Ha. Se o diâmetro da roda é de 1000 mm, calcule:
a) Largura de trabalho?
b) O comprimento necessário do semeador para cobrir 0.1 Ha?
c) O número de revoluções para cobrir 0.1 Ha?
d) A quantidade de semente que deve ser distribuída por cada tubo afim de se semear
0.1Ha?
A maioria dos fabricantes fornece gráficos mostrando os fluxos de aplicação com vários
bicos a diferentes pressões e a uma velocidade padrão de 64 Km/h ou 4 M.P.H. e
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1) Decidir por tentativa preliminar, com o tanque meio cheio de água, que bicos,
velocidade do motor e mudança assegurará estarmos dentro da gama
recomendada.
2) Medir 100 m no campo a ser pulverizado e medir o tempo exacto levado a
percorrer esta distância para a velocidade do motor escolhida e mudança
escolhida.
3) Com a máquina estacionária numa superfície plana, eliminar os bicos em falha
(juízo visual), ou medindo a variação da pressão, ± 5 % fora da pressão média
escolhida.
4) Encher o tanque até à garganta (completamente cheio) de água e marcar o nível
á frente e atrás.
5) Deslocar a máquina á velocidade escolhida do motor e pressão durante o período
de tempo, medido (para os 100m). Parar e atestar até às marcas, o tanque,
usando um método que nos permita saber exactamente quanto foi enchido.
6) Com os gráficos, comparar os resultados obtidos com os recomendados
graficamente.
7) Se necessário, faça novo ajuste e retorne ao passo 2.
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b) Nível de óleo do cárter – os fabricantes orientam para que os motores dos tratores
agrícolas funcionem com o nível do óleo do cárter entre a marcação de mínima e
máxima, na vareta de verificação.
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Quando necessário à troca do óleo do motor, o novo óleo, preferencialmente, deve ser
da mesma marca já utilizada anteriormente. A cada troca de óleo, é indicado pelo
fabricante que também seja realizada a troca dos filtros de óleo.
A manutenção realizada quando o trator chega a 1000 horas de trabalho tem por
finalidade a substituição de alguns componentes, destacando-se:
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Obs.: A ponta da relha pode ser recuperada por estiramento a quente ou substituída
através da soldagem de uma nova ponta. É importante manter-se, sempre, um jogo de
relhas sobressalentes.
Ao recuperar-se a relha, deve-se tomar cuidado com a manutenção das sucções vertical
e horizontal.
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verificar o estado dos discos, mantendo-os limpos e afiados. Caso algum deles
encontre-se danificado, deverá ser, imediatamente, substituído.
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Siga o plano normal de manutenção diária. Isto vai permitir a identificação de todas as
partes usadas e porcas e parafusos danificados.
Aproveite o final da estação para fazer uma revisão geral:
Desmonte completa e cuidadosamente as componentes principais da alfaia.
Repare ou substitua as partes requeridas.
Limpe completamente as componentes, remova qualquer ferrugem e, se necessário,
pinte-as de novo. Alternativamente, proteja-as com um trapo embebido em óleo.
Não pintar, no entanto, as superfícies de trabalho. Estas só devem esfregadas com óleo.
Substitua todos as porcas e os parafusos danificados e outra vez, limpando, de novo,
com óleo ao montar.
Monte de novo as alfaias e assegure-se que todas foram limpas com óleo.
Guarde-os num lugar seguro, seco e longe do alcance dos animais, sacos de cereais e
qualquer fertilizante armazenado.
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Isto consegue-se com as bombas lubrificantes de massa, que injectam massa no interior
dos mancais pelos pinos lubrificantes. Nunca retirar os "rabinhos" de massa formados
nos pinos.
Ajustar várias vezes ao dia a porca que prende os discos ao eixo. Alem disso
verificar diáriamente os parafusos e porcas, reapertando se necessário.
Regulação dos limpadores ou raspadores de disco. Os limpadores são peças
importantes, por isso devem ser mantidos bem regulados. De princípio devem
ficar a 2,5 cm da borda externa dos discos, com a lamina do limpador deixando
o disco trabalhar livremente.
Lubrificar diáriamente, de preferência ao fim da jorna, as alavancas de
regulação.
Providenciar protecção e armazenagem da grade.
Limpar, podem ser lavadas mas deverão ser secas antes de se guardar.
Pincelar ou dar um banho de óleo nos discos, e fazer uma pintura do chassi
com tinta própria.
Em seguida ela pode ser guardada, em lugar seco, abrigada do sol, chuva e
outras intempéries. Deve ser calçada, sobre tacos de madeira, de forma a que
os discos não contactem com o solo.
Nos meses de menos serviço, sobretudo nos meses que antecedem ou precedem a época
do uso da grade, fazer uma revisão geral, como substituir peças gastas ou quebradas,
realizar concertos, fazer os reapertos, lixar os pontos onde haja ferrugem, pintar os
pontos sem tinta e lubrificar.
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1. Os bicos deverão ser limpos com água pura e nunca com arames ou outros
materiais.
2. Se mudar dum químico para outro, o tanque deve ser drenado e lavado com água
e detergente.
3. A lubrificação deverá ser muito cuidadosa, afim de não haver risco de
contaminação do líquido ou bloquear os filtros.
4. Químicos concentrados, para diluição, nunca deverão ser postos directamente no
tanque vazio, mas sim primeiro dever-se-á enche-lo até metade com água e
depois adicionar-se o químico.
5. Quando não estão em uso, os bicos devem ser removidos e guardados
separadamente depois de limpos e secos, as correias folgadas e todas as partes
cinemáticas lubrificadas.
3.6.1. Precauções
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