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Universidade Rovuma
Nampula
2022
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Francisco André Mualimo
Universidade Rovuma
Nampula
2022
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Índice
1. Introdução..................................................................................................................1
2.1.2 Planificação...............................................................................................................4
2.2 Professor......................................................................................................................6
3.0 Constatações.............................................................................................................11
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6. Capacidades a desenvolver no Estágio Pedagógico....................................................13
de Física...........................................................................................................................13
11. Bibliografia...........................................................................................................16
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1. Introdução
O trabalho intitulado “ A aula e o professor ideal ; a importância do estágio pedagógico
de Física”, tem como objectivo fundamental trazer os aspectos de uma aula e debruçar
das qualidades indispensáveis que um professor devera apresentar para conduzir melhor
o PEA.
Introdução;
Desenvolvimento;
Conclusão, e
Bibliografia.
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2.1 Conceito de uma aula
Do lat. aula, gr. aulé, palácio, sala onde se recebem lições, classe, lição.
Antigamente, seriam os locais para onde os discípulos eram conduzidos para que
recebessem o conhecimento.
Popularmente a palavra ‘’’aula’’’ pode ser usada para referir diversos objectos:
A aula é o horário de estudo de uma turma na escola e/ou instituição académica, em que
se pretende um processo de aprendizagem.
Depois do debate, uma prova que não se remeta a conceitos prontos e fechados, mas que
dê amplitude para o aluno alcançar voos.
As aulas, como forma de organização do ensino, podem ser vista na forma de série que
vai desde as estruturalmente simples até as complexas; nas aulas mais complexas se
incluem unidades estruturais mais simples.
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2.1.1.1 Importância da aula ideal
Uma aula ideal é aquela que usa métodos que favorece o protagonismo dos estudantes,
facilita e estimula a interacção dos estudantes entre si e com o professor.
A aula ideal adopta o estilo de educação democrática, pois os alunos interagindo com
seus colegas fazem a experiência de negociação de ideias, de renuncia das próprias
ideias, para aderir as ideias dos outros quando è necessário, valorizando assim a
complementaridade e sentirem-se sujeitos activos e responsáveis do próprio processo de
aprendizagem.
Os alunos devem saber, desde início, quais as regras da sala de aula, bem como o que é
e não é aceitável – nomeadamente o respeito pelo professor e pelos colegas – e saber
esperar a sua vez de falar.
Neste contexto, o professor deve ser uma figura de autoridade, não imposta mas
reconhecida de forma natural pelos alunos, devido à conduta que adopta nas suas aulas.
Ambiente agradável
O ambiente de uma sala de aula deve ser agradável e todos se devem sentir bem, alunos
e professores.
Um bom ambiente de sala de aula deve primar pela motivação. Todos devem, então,
estar motivados, a começar pelo professor. Um pedagogo que não se entusiasma por
aquilo que está a ensinar, também não motivará os seus alunos, os quais, por sua vez,
também devem buscar, dentro de si, a motivação que precisam para encarar todas as
aulas de forma positiva.
Organização
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A aula deve ter uma estrutura definida e uma organização visível.
Desta forma, todos os conteúdos e actividades devem estar encadeados de forma lógica.
Paralelamente, a sala de aula deve dispor de materiais eficientes, que tornem a
aprendizagem mais dinâmica, permitindo um acesso rápido aos mesmos.
Há, decerto, várias estratégias diferentes que podem usar, de modo a que as suas aulas
não se tornem monótonas.
2.1.2 Planificação
Planificação – É uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das actividades
didácticas em termos da sua organização e coordenação em face dos objectivos
propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino.
Níveis de planificação
Central, este nível consiste em prever acções relacionadas com o processo de
Ensino-Aprendizagem numa perspectiva Nacional e é da responsabilidade do
Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano.
Provincial, conforme a designação, este nível consiste em programar
actividades educacionais a nível da província, tendo em conta as suas
características e necessidades específicas. Esta subordina-se à planificação
central.
Local, para tornar cada vez mais especifica e adequada ao contexto da escola e
aos alunos, surge a necessidade de uma planificação local que contempla a
previsão das actividades a nível Distrital e Escolar, à luz dos anteriores níveis. O
Aluno recebe serviços de educação especial em instituições especializadas.
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O processo de ensino e aprendizagem se compõe de uma sequência lógica articulada de
fases:
Consolidação;
Aplicação;
Avaliação.
Isto significa que devemos planear não uma aula, mas um conjunto de aulas.
2.2 Professor
A carreira de um professor engloba uma gama de deveres a serem cumpridos, é
necessário então, que o mesmo perceba a importância de se preocupar com a qualidade
de sua docência. Para que isso aconteça, o professor deve se auto avaliar em todos os
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dias de seu trabalho, tendo em vista o controle e o conhecimento sobre sua missão, suas
características e sua didáctica.
É aquele que tem a maior paciência do mundo e entenderia quando o aluno não
compreende um conteúdo difícil. Um professor que faça uma avaliação e que procure a
opinião dos alunos sobre as aulas.
É aquele que passa o conteúdo de forma objectiva e que usa a interacção com os alunos,
ele que não cria barreiras, que permite a aproximação para que haja diálogo.
O professor ideal é aquele que tem compromisso com os alunos, que passa o conteúdo
com amor. Que traga conhecimento além do conteúdo programado. Não aquele que
chega na aula e despeje a matéria. Que seja flexível e traga conhecimento para a vida da
gente.
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2.2.2 Características do Professor Ideal
Conhecimento e domínio de conteúdo – Ter conhecimento da teoria do assunto que
está leccionando; Ter conhecimento da prática do assunto que está leccionando; Saber
fazer a ligação entre a teoria e a prática; Ter domínio do conteúdo que está ensinando
Clareza nas explicações, didácticas e preparo de conteúdo – Capacidade de explicar
(didáctico); Ser claro nas explicações; Vir preparado para todas as aulas (conteúdo pré-
definido); Capacidade de despertar o interesse dos alunos pelo conteúdo.
Relacionamento entre os académicos e os docentes e a tecnologia em meio ao
ensino superior:
Ter entusiasmo para transmitir o conteúdo;
Ser dinâmico nas aulas; Ser atencioso com os alunos;
Ser acessível aos alunos;
Ser amigável com os alunos;
Ser respeitoso com os alunos;
Ser compreensivo com os alunos;
Ser simpático com os alunos;
Ser dedicado a profissão;
Ser exigente; Ser paciente;
Ser prestativo;
Ser desafiador;
Preparar bem o material utilizado nas aulas;
Ser organizado;
Dar Feedback (resposta) das notas rapidamente;
Utilizar recursos como vídeos ou músicas em sala de aula;
Utilizar o conteúdo da internet (indicar sites, blogs, etc.);
Utilizar correio electrónico para se comunicar com os alunos;
Permitir os alunos utilizar computadores na sala de aula (Notebook);
Utilizar softwarespara dinâmicas (planilhas electrónicas, softwares contábeis).
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2.2.3 Desafio para um bom professor
Numa das suas obras de
1. “As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão”, dar aos alunos, uma nova
visão sobre o conhecimento, mostrando que é um produto de construção
psíquica e social;
2. “Os princípios de um conhecimento pertinente”, abordando a necessidade de
um saber interdisciplinar; ´
3. “Ensinar a condição humana”, valorizando a diversidade de expressões
humanas salientando a unidade que persiste na condição humana apesar das suas
diferenças;
4. “Ensinar a identidade terrena”, ensinar a História da Humanidade e a sua
identidade;
5. “Afrontar as incertezas”, abandonando concepções deterministas do saber,
promovendo a reflexão sobre diversas possibilidades;
6. “Ensinar a compreensão”, considerada como meio e o fim da condição
humana e da Educação; por fim, “
7. “Ética do género humano”, formar pessoas para que conheçam a sua sociedade
local e nacional, mas também o mundo em geral e a importância do exercício da
plena cidadania.
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Indisciplina e falta de interesse (motivação) dos alunos, reflexo de contextos
social e familiar onde vivem, causas emocionais, falta de perspectivas sobre a
escola etc.;
A carga mental do trabalho docente, podendo ser ocasionada por carga horária de
trabalho excessiva, que, dentre outros aspectos, gera o mal-estar docente.
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O método tradicional é adoptado por professores universitários, porém, possui uma
aprendizagem passiva e os alunos não são envolvidos. Para Fisher, 2011, o formato
tradicional é ineficaz no processo de aprendizagem.
Onde o professor não apenas ensina novos conteúdos, mas também gera situações para
os alunos buscarem o aprendizado.
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2.4.2 Conceitos de Aprendizagem cooperativa
A aprendizagem cooperativa é definida como um conjunto de técnicas de ensino em que
os alunos trabalham em pequenos grupos e se ajudam mutuamente, discutindo a
resolução de problemas facilitando a compreensão do conteúdo.
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debater ideias, esclarecer dúvidas, tomar decisões e resolver problemas acerca dos
vários conteúdos escolares.
3.0 Constatações
A aula ideal, como momento planejado e organizado do ensino traz consigo
características que requerem do professor a necessidade de sistematização de seu
trabalho junto aos alunos, pois e preciso definir os objectivos que se pretende atingir,
pensar sobre os problemas e desafios que devem ser superados no momento da aula, as
características dos grupos de alunos a que essa aula se destina, os conhecimentos que
serão desenvolvidos, os recurso didáctico a serem seleccionado, enfim trata se de um
processo amplo, que terá sua concretização no encontro com os educandos.
Professor ideal e aquele que um professor que faça uma avaliação e que procure a
opinião dos alunos sobre as aulas.
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5. Objectivos do Estágio Pedagógico de Física
Segundo Moraes (2000), existem vários objectivos que o Estágio Pedagógico aconselha
ao estagiário a atingir. O autor argumenta que, o estagiário ao executar as suas
actividades deve ampliar os conhecimentos, habilidades, competências organizacionais,
pedagógicas e profissionais e atitudes a ter em conta no PEA; ter domínio de estruturar
os conteúdos de uma determinada disciplina com destaque disciplina de Geografia
relacionada com a vida prática dos alunos; criar o interesse pelo ensino nos alunos;
manusear as técnicas e instrumentos que aperfeiçoam o PEA; criar situações de forma
que depois da aula, o professor e os seus alunos possam reflectir em torno da aula
leccionada como forma de descobrir o grau da assimilação dos conteúdos.
Perante estas abordagens que os autores colam a superfície, pode se afirmar que, com
estas sugestões que o Estágio Pedagógico avança, o estagiário depois de as colocar na
prática terá capacidade de entender o ensino e a aprendizagem de disciplina que estará a
estagiar, como também a capacidade de observar aulas na mesma disciplina e assimilar
os princípios que orientam PEA de uma certa disciplina.
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evitando exclusão e discriminação social e deve proeminente de difundir os
saberes locais e práticos a comunidade onde esta inserido.
Disto pode-se concluir que, quando o estagiário possuir todas as capacidades acima, será muito
fácil atingir os objectivos de ensino estabelecidos pelo Ministério da Educação e
consequentemente não haverá controversas entre ele e os educados, mas sim um relacionamento
aceite entre a comunidade onde a escola e os profissionais da mesma escola se encontram.
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Observação: nesta etapa, o formando passa a ter a responsabilidade de produzir o
material didáctico; o formando faz uma visualização duma forma atenciosa dos
conteúdos do PEA pautados no programa de ensino e participa na dinâmica da escola e
da sala de aulas, adquire a oportunidade de entrevistar o director, director Pedagógico
em torno do número máximo dos alunos e da organização de alguns documentos
normativos ligados ao PEA que é de importância para o curso.
Pós-observação: Esta corresponde a última fase do Estagio Pedagógico, pois o
formando trás a tona tudo por ele observado no âmbito da execução do seu trabalho e do
tutor.
Segundo Dias et al. (2010:17), o Estágio Pedagógico no âmbito da na formação de
professores para a carreira do professorado encontra – se estruturadas em quatro (4)
momentos ou fases que são:
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10. Considerações Finais
A educação é bastante estudada, pesquisada e comentada, por ser de extrema
importância na vida de uma pessoa, pois, através do conhecimento e de estudos, o
indivíduo possuirá atributos para se desenvolver socialmente.
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11. Bibliografia
CORTEZ, Cleide Diniz Coelho. Estudar…Aprender….Ensinar…Mudar…
Transformar-se: Um processo contínuo.In: BARBARA, Leila; RAMOS,
Rosinda de Castro Guerra. Reflexão e ações no ensino-aprendizagem de línguas.
Campinas: Mercado de letras, 2003. p. 221-234.
FREITAS, L., & Freitas, C. (2003). Aprendizagem cooperativa. Porto: Edições
Asa.
GUISSO, L. Desafios no processo de escolarização: sentidos atribuídos por
professores doa anos iniciais do ensino fundamental. 2017. 172 f. Dissertação
(Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis, SC, 2017.
JOHNSON, D., Johnson, R., &Holubec, E. (1993). Cooperationintheclassroom. Edina,
MN: InteractionBookCompany.
LIBERALLI, Fernanda Coelho. O diário como ferramenta para a reflexão
crítica: tese de doutorado em linguística aplicada ao ensino de línguas. São
Paulo: PUC, 1999.
LIBÂNEO, J. C. (1990). Didática. São Paulo. Brasil. Cortez Editora.
LOPES, J., & Silva, H. (2008). Métodos de aprendizagem cooperativa para o
jardim-de-
Infância. Porto: Areal Editores.
MORIN, Edgar (1999). Ossete saberes para a Educação do futuro.Lisboa,
Instituto Piaget.
MIZUKAMI ENSINO: As abordagens do
processo.http://portal.mec.gov.br/docman/julho-2013-pdf/13677-diretrizes-
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Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brasil. Recuperado de
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