Discurso e Memória
DOI: http://dx.doi.org/10.20396/resgate.v24i1.8647097
Resumo Abstract
Sob a perspectiva teórica da Análise de Dis- Under the theoretical perspective of the
curso de base materialista, procuro compre- materialist basis of Discourse Analysis, I
ender os materiais significantes recortados try to understand the significant materials
para análise, dentre eles algumas imagens, delimited for analysis, including some
que concebo como discurso. O objetivo é pictures, which I conceive as speech. The
mostrar a partir das análises, mais uma vez, objective is to show, again, from the
o modo revolucionário de leitura propor- analysis, the revolutionary way of reading
cionado pela teoria, já que esta supera a provided by theory, since it overcomes
transparência da linguagem e, além disso, the transparency of language and, in
atravessa a estrutura linguística, pois consi- addition, permeate the linguistic structure,
dera outras materialidades significantes: a considering other significant materialities:
imagem, a cidade, por exemplo, sobre o que the image, the town, for example, over
imprimo o olhar, trazendo para o presente, what I printed the look, bringing to the
uma memória indígena Xavante na cidade present, a Xavante indigenous memory
de Barra do Garças (MT), que se inscreve nes- in the city of Barra do Garças (MT), which
ses materiais. forms part of these materials.
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I n t r o d u ç ã o
A
introdução de um texto exige Discurso e memória
alguns elementos para que, a
partir deles, sejam desenvolvi-
dos os trajetos... Este texto traz como Assim, sob a perspectiva teórica da Aná-
corpus alguns materiais aparados da lise de Discurso de base materialista,
tese de doutorado que defendi em procuro compreender, o “corpus” como
2013. São aqueles recortes, que con- arquivo conforme define Pêcheux (1982,
tinuam a incomodar povoando a me- p. 57), “no sentido amplo do campo de
mória e colocando questões. documentos pertencentes e disponíveis
sobre uma questão”, muito produtiva
O objetivo principal compreende em nos estudos da Análise de Discurso. Não
chamar a atenção, mais uma vez, para o se trata de considerar tal noção como
modo revolucionário de leitura propor- enunciados conservados por uma via
cionado pela Análise de Discurso, que arquivística, mas como um modo de
supera a transparência da linguagem acompanhar as práticas discursivas de
e, ainda mais, atravessa a estrutura lin- uma sociedade, acerca de um tema,
guística, pois considera outras materiali- de um assunto. Citando Guilhaumou e
dades significantes: a imagem, a cidade, Maldidier (2010, p. 162):
neste caso, Xavante na cidade de Barra
A partir da busca por aquilo que instala
do Garças (MT), sobre o que imprimo o
o social no interior do político, não pu-
olhar, trazendo para o presente os senti- demos mais ignorar a multiplicidade de
dos que se inscrevem nesses materiais. dispositivos textuais disponíveis. Vemos
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que a Análise de Discurso ampliou seu imagem produz-se outra imagem, outro
campo de investigação: do interesse pelo texto, sucessivamente e de forma plena-
discurso doutrinário ou institucional, ela
mente infinita. Movimento totalmente
passou ao que poderíamos chamar a his-
inverso ao que ocorre com a linguagem
tória social dos textos.
verbal, pois quanto mais se segmenta a
As imagens, de acordo com Orlandi língua, menos ela significa.
(2010), concebo como discurso. A auto-
E é pensando sobre tais aspectos que
ra diz que a imagem carrega o desloca-
considero importante escrever, também,
mento de sentidos, tem pontos de de-
sobre os efeitos de sentido da teoria em
riva, incide em outros discursos. Dessa
mim, sinto a mudança na compreensão
maneira, funciona com o verbal na cons-
dos materiais, da sociedade, do mundo
trução da memória discursiva (a memó-
que me trouxeram para esta reflexão, ou
ria do dizer).
seja, me possibilitaram produzir deste e
Observar o discurso, na opacidade não de outro modo este texto. É no mo-
do não verbal, faz com que, segundo mento em que eu me debruço sobre as
Pêcheux (2007) em O Papel da Memória, leituras, antes incompreensíveis, e agora
o tema da imagem seja revisto. O autor significando, ao passo que vai se dando
escreve que a questão da imagem en- o movimento no gesto de interpretação,
contra a análise de discurso por outro permitindo a construção do arquivo co-
viés: não mais a imagem legível na trans- lado à teoria, que me constituo, subje-
parência, porque um discurso a atraves- tivamente e, também, como analista. É
sa e a constitui, mas a imagem opaca e no/pelo gesto de interpretação, desde a
muda, quer dizer, aquela da qual a me- seleção dos materiais para a construção
mória “perdeu” o trajeto de leitura (ela do “corpus”, que é o procedimento meto-
perdeu assim um trajeto que jamais dológico da Análise de Discurso, que nos
deteve em suas inscrições) (PÊCHEUX, conformamos eu e o texto.
2007, p. 55).
De acordo com Nunes (1994, p. 30-31) “a
O caráter de incompletude da imagem interpretação só é possível para algo que
aponta, dentre outras coisas, a sua recur- é da ordem do sujeito, e não da língua,
sividade. Quando se recorta pelo olhar das gramáticas”, se na/pela Análise de
um dos elementos constitutivos de uma Discurso consideramos o “outro”, per-
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ção na França, com Michel Pêcheux e co- ticas técnicas, das práticas científicas
laboradores (década de 1960), foi e é di- é significativa. Ele diz que as ciências
fundida e renovada/ampliada no Brasil, a no jogo constitutivo de se projetarem
partir da obra de Eni Orlandi. Não é uma criam seu próprio spielraum, se ajustan-
metodologia, é uma disciplina de inter- do a novos espaços em prol de sua con-
pretação que se dá na/pela intersecção sistência. Espaços em que a ciência co-
de epistemologias distintas: a linguística, loca questões através da interpretação
o materialismo histórico e a psicanálise. de instrumentos pela teoria. Em outras
É Orlandi (1996) quem credita à teoria a palavras, é esse movimento da ativida-
condição de disciplina de entremeio, já que de científica que a faz uma prática.
sua constituição se dá às margens das
É possível observar que as Ciências So-
chamadas ciências humanas, entre as
ciais têm um sentido técnico, mas sig-
quais ela produz um deslocamento sig-
nificativo com a prática política e com
nificativo.
a ideologia no discurso. Assim, se é no/
Henry (1997, p. 14) explicita a proposta de pelo discurso que se liga a humanidade,
Pêcheux quando o autor aponta a aber- já que não há uma relação direta entre
tura de uma fissura teórica e científica na o sujeito e o mundo, nada mais signifi-
área das Ciências Sociais e, assim, propor- cativo do que compreendê-lo, enquan-
ciona com a Análise Automática do Dis- to funcionamento, numa injunção a in-
curso um instrumento científico para as terpretação (cf. ORLANDI, 1996). Nessa
Ciências Sociais. O que seria para Pêcheux dinâmica o sujeito é capturado na opa-
um instrumento? A resposta a este ques- cidade da linguagem. Paul Henry (1997,
tionamento passa pela compreensão de p. 24) cita Pêcheux “o instrumento da
que toda ciência é vista/produzida por prática política é o discurso, ou mais
uma mutação, o que lhe é peculiar na precisamente, que a prática política
construção do conhecimento. tem como função, pelo discurso, trans-
formar as relações sociais reformulan-
O autor segue dizendo que para do a demanda social”.
Pêcheux a ciência em si é uma ciên-
cia da ideologia, com a qual se rompe Pensando por essa vertente discursiva, o
(HENRY, 1997, p. 17). Nessa medida, a espaço naturalizado torna-se promissor
reinvenção dos instrumentos, das prá- à reflexão teórica sobre as dessimetrias e
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este texto. Nomear é também dominar, Transgressão na organização social: [P1] “Já
a cidade é dominada pelo corpo e pela acostumamos a ver índio por todo canto,
jogado por aí”.
imagem do nome: Xavante.
Negação: [P4] “É... tá normal, mas não de-
A cidade, embora incorpore na sua
via de ser assim, eles devia se tocá e voltá
organização a impressão do nome
pro lugar de onde veio”.
Xavante, enxerga o sujeito indígena
como um fora do lugar, um corpo que Conformação: [P5] “Fazer o quê? Já tão aí
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Imagem 4 – Publicação sobre tribos indígenas de Barra Imagem 5 – Publicação sobre a geografia de
do Garças. Barra do Garças.
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uma materialidade discursiva que mis- tivos de uma imagem produz-se outra
grafa e, assim, como outras materialida- ceção que confirma a regra: é a norma-
lidade do corpo urbanizado do cidadão
des, expostas aos leitores estará sujeita a
que o desfile dos estigmatizados convida
outras interpretações.
a reconhecer no espelho deformador do
e não através da palavra - apreende-se dades do corpo, ilustrada por esses car-
a sua matéria significante em diferentes tões tinha parentesco, de fato [...] com
contextos. O resultado dessa interpre- uma exploração da periferia do território
tação é a produção de outras imagens nacional, com mergulho na profundeza
(outros textos), produzidas pelo espec- dos campos distantes [...] da produção de
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modo de disfarçar os sentidos que pro- nização: a cidade e o social passam a sig-
nificar somente pela discursividade urba-
duzem e reafirmam a explosão do so-
nista. Assim, “a quantidade estruturante
cial no espaço urbano. É possível pensar (n)da cidade, não se metaforiza bem: o
como Orlandi (2012, p. 195), em Trans- tempo urge, o espaço é entulhado, o ou-
bordamento de um excesso de linguagem, tro é inimigo. O conflito, a diferença, o
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debruçamos sobre essa questão, nos Estado como o modelo ocidental, que
impossibilitamos de entender e, assim, tem como base as categorias comando-
propor possíveis enfrentamentos ao de- -obediência.
sumanizante sistema capitalista.
A passagem ao ambiente urbano, às ve-
Um aspecto forte dessas considerações zes é colocada como automática crista-
“finais”, que se encontra, também, na lizando-se, assim, estados ou situações,
tese de doutorado, já anotada, está em em modos de ser. Diferente de outros
que a forma sujeito histórica capitalis- modos de migração, de outros povos,
ta, dominante, não atinge integralmen- o deslocamento da aldeia para a cidade
pode se dar, também, como migração
te o indígena Xavante na cidade, ainda
em relação a determinados povos indí-
que interpelado por essa forma sujeito,
genas que migraram para as cidades e
sofrendo/vivendo sob esse modo de
passaram a habitá-las, como os Panka-
produção, os indígenas Xavante, que se
raru migraram do nordeste brasileiro e
deslocam para a cidade carregam outra
se estabeleceram nos arredores, em fa-
formação social, outro modo de pro-
velas da cidade de São Paulo; mas, por
dução. Pêcheux (1988, p. 286) “no pró-
exemplo, não podemos dizer o mesmo
prio sujeito, os traços inconscientes do
sobre os Guarani-Kaiowá em Dourados
significante não são jamais ’apagados’
(MS), já que ali a cidade é que cresceu e
ou ’esquecidos’, mas trabalham, sem “engoliu” a aldeia. São muitos e diferen-
se deslocar, na pulsação sentido/non tes casos que carecem de tratamento
sens do sujeito dividido”, dividido entre diferenciado. O que analisamos é di-
a aldeia e a cidade, a forma histórica ferente em relação aos dois exemplos
Xavante-da aldeia e a forma histórica apresentados, pois como em Barra do
ocidental-da cidade. Garças (MT) os Xavante são frequentes,
por assim dizer: estão em um vai e vem
Na perspectiva ocidental o poder não
constante entre as aldeias e a cidade.
alcança, na totalidade, a memória Xa-
vante, não porque são “incapazes”, “in- As especificidades de cada caso im-
feriores”, “incompetentes”; mas porque plicam modos (e intensidades) de re-
resistiram/resistem a esse tipo de or- lação específicos com a cidade. Há de
ganização negaram-se a constituir um se levar em conta a sócio cosmologia
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