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2. Religião
Na Arcanocracia e no Império das Nevascas a religião predominante é o panteão Nórdico,
enquanto em Mainá são cultuados os Orixás. Os anões do Conclave e os elfos de Lina’ren Alian
Elanen’Dor culturam os seus respectivos deuses: A Artesã e O Andarilho. As Tribos Gar’tunk
cultuam suas próprias entidades xamanísticas, que eles creem ser os espíritos dos seus antepassados.
O Califado de Prata não possui uma religião oficial, sendo possível encontrar templos e devotos
dentro de quase todas as religiões do continente dentro de suas fronteiras. O Arquipélago das
Brumas possui uma míriade de tribos e povos, cada um com suas crenças específicas.
A Artesã
A Artesã é a deidade cultuada pelo Conclave Anão. Ela é representada por uma anã idosa, de
feições severas, forjando um machado em uma bigorna. O seu símbolo sagrado é uma Bigorna
atravessada por um martelo de ferreiro. Os seus seguidores pregam que a construção e fabricação de
objetos de arte, ferramentas e armas são um ato de devoção por si só, e quanto mais elaborado o
objeto, e raros os materiais dos quais ele é feito, maior o gesto e o favor obtido junto a Artesã.
O Andarilho
Os elfos de Lina’ren Alian Elanen’Dor veneram O Andarilho. Essa religião prega que o
mundo como ele existe é uma jornada do início ao fim da criação, e que os elfos são os cronistas e
os guias deste caminho. Os dogmas da religião pregam que todos os elfos devem sair em
peregrinação e viajar para os mais distantes lugares, registrando tudo que acontece em uma forma
de poesia conhecida como Elethlor’Ran Oran’Dar. Durante essa jornada o elfo pode receber uma
revelação do Andarilho. Isso indica que ele registrou algum fato importante para a história do
mundo, e ele deve retornar rapidamente para Lina’Ren Alian Elanen’Dor, onde tanto o poeta como
o poema serão celebrados por todos que ali vivem.
3. História e Política
Mainá
Fundação: 250AI (?)
Governante: Anciã Mataribe (cargo vitalício, senioridade)
Capital: Potagorã
Estética: Uma mescla entre a arquitetura Inca e a simbologia das religiões Afro-Brasileiras.
Descrição: A história do povo Mainá e a fundação da nação homônima é intrínseca a história de
Mãe de Mil Mortes. Os primeiros relatos sobre esta dragão-fêmea verde estabelecendo a floresta na
parte oeste de Mainá como o seu domínio datam de 500AI, trazendo consigo uma terrível corrupção
de tudo que é natural. A partir desse momento ela cresceu em poder e crueldade, expandindo os seus
domínios e subjugando os povos que habitavam aquela região, oferecendo uma escolha simples:
servidão em vida ou liberdade em morte. Ela foi derrotada, mas não abatida, pelos guerreiros da
ordem Randá, evento que também representou a unificação das diversas tribos locais em uma única
nação.
Politicamente, Mainá vive um momento de relativa paz e estabilidade, mas há motivos para
que os membros do conselho dos anciões percam o sono. Tanto a Arcanocracia e o Império
consideram que uma possível aliança com Mainá seria uma vantagem decisiva em um eventual
conflito. Ainda, relatos dos guerreiros que guardam as fronteiras da Floresta da Cobra de Fogo
relatam que em anos recentes a corrupção tem se expandido, e criaturas e aberrações ferais tem
aparecido com uma frequência maior. Isso pode ser um sinal que talvez os tempos de paz em Mainá
estejam chegando ao fim.
Califado de Prata
Fundação: 1147AI
Governante: Califa Yazhid El’Aim (cargo vitalício, hereditário)
Capital: Cidade Estado
Estética: Árabe
Descrição: Embora a estrutura governamental tenha se formado em 1147AI, já havia um
assentamento urbano de grandes proporções há séculos no lugar onde hoje fica o Califado de Prata.
Essa cidade é essencialmente o último lugar civilizado para aqueles que desejam explorar o Deserto
Citariano, aproveitando a proximidade com o mar e o clima mais ameno.
A cultura e o comércio local são definidos pela atividade que faz com que além da maiora,
essa também seja a cidade mais rica das Terras do Outono: a extração de Cristal Estelar. Em 1149AI
o primeiro califa, Abd Al-Malik, um draconato prateado, consolidou o seu poder e em dois anos
tomou o controle da cidade, que desde então é governada pelo punho de ferro dos califas e de suas
Presas, a guarda oficial do opulento e luxuoso palácio onde o governo reside. Tecnicamente, as
liberdades individuais são respeitadas dentro da cidade, inclusive com a existência do ambiente
religioso mais plural das Terras do Outono. O Califado é contente em deixar que os cidadãos
resolvam seus assuntos entre si, e move suas forças apenas na direção de cobrar os elevados
impostos das expedições que partem para explorar o deserto.
Tribos Gar’tunk
Fundação: 550AI(?)
Governante: Volgar, O Cruel (cargo vitalício, hereditário)
Capital: Fortaleza da Fronteira
Estética: Nórdica
Descrição: Estima-se que por volta de 550 anos antes da criação do Império Imotano uma parcela
das tribos do oeste, cansada das condições de vida duras, embarcou em uma jornada procurando por
terras mais férteis. Sem o conhecimento de que o outro lado da cadeia de montanhas que cercava o
seu território havia apenas um deserto, esse povo vagou em direção ao Oeste, e durante séculos não
se houve registro do seu destino. Quando Imotan III iniciou a grande expansão marítima, seus
exploradores chegaram ao que hoje se chama de Gar’Tunk, a ilha onde uma parte desses
exploradores desembarcaram e fundaram uma nova nação.
Se por um lado eles se viram numa ilha sem outra civilazação, onde não havia competição
pelos recursos naturais, por outro o clima em Gar’Tunk é ainda mais rigoroso do que o do Império
da Nevasca, e a ilha é relativamente pequena. Há uma mina de prata nas montanhas, mas a distância
e o peso desse material faz com que a principal atividade comercial das tribos seja oficialmente a
pesca, e extra-oficialmente a pirataria. A relação entre as tribos é belicosas, e não se tem notícia de
uma união sólida entre elas. Tipicamente o líder mais brutal e impiedoso é considerado como uma
autoridade entre tribos, mas mesmo essa afirmação está sujeita a uma série de conflitos internos e
relações entre os povos que habitam na ilha.
Conclave Anão
Fundação: 2000AI (?)
Governante: Consórcio dos Mineradores (eleições indiretas, mandatos de 50 anos), Minerador-
Chefe Brontar (eleito pelos demais membros do Consórcio)
Capital: Cidade Estado
Estética: Romana
Descrição: Historiadores acreditam que, de uma forma ou de outra, a civilização anã na cadeia de
montanhas que hoje forma o Conclave Anão é a civilização mais antiga que ainda existe no
continente. A unificação desses diversos grupos sob um único governo é tipicamente associada com
o fortalecimento do culto à Artesã. A natureza exata desse processo tem um ar de mistério para
aqueles que não possuem um contato íntimo com o conclave, uma vez que os anões são
extremamente relutantes em garantir livre transito para outros povos dentro de seus domínios. O
Conclave mantém arquivos meticulosos, e é sabido que lá estão preservados documentos que
revelam muito desta parte da história, mas o acesso a tais locais é controlado.
Apesar dos relatos de conflito interno ao longo dos anos, nada faz com que os anões se
mobilizem tão rápido quanto ameaças externas. As montanhas onde as várias cidades, minas e forjas
estão localizadas possuem os maiores depósitos de carvão, ferro, prata, ouro e pedras preciosas do
continente, entre outros. O Conclave atualmente se encontra em uma posição fortalecida, com
séculos tendo solidificado a rígida ordem social, calcada na disciplina e na valorização do indivíduo
por meio do trabalho. Intrigas políticas entre os membros do conselho sempre ameaçam a
integridade da estrutura que torna o Conclave forte. Além do conflito na alta esférica política, o
subterrâneo das montanhas é habitado por Duergar e outras criaturas da escuridão, que sempre são
uma preocupação para as minas e os entrepostos mais isolados. Vozes de dissidência nesses locais
começam a questionar se os membros do conselho, de seus tronos de mármore e ouro na Cidade
Estado não se esqueceram do valor de um dia de trabalho honesto.
Arquipélago das Brumas
Fundação: ?
Governante: ?
Capital: ?
Estética: ?
Descrição: O nome Arquipélago das Brumas se refere ao conjunto de ilhas a Sudeste do continente
principal, onde se encontra uma vegetação e fauna abundantes. Não há relatos de algum governo
centralizado nesta região, e os viajantes que chegam ao continente deste local apresentam diferentes
raças, credos e culturas. No imaginário da maioria das pessoas, essas ilhas são um local de mistério
e de povos selvagens.