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Editor |
Sofia Frazoa
,
Ana Rita Costa
e
Alda Mota
iStock
Por exemplo, ao alimentar o cão com fiambre e arroz cozido, uma carne magra como a de
frango, cenouras e ervilhas, até pode estar a dar-lhe uma dieta apetitosa e equilibrada.
Mas, caso lhe dê exclusivamente fiambre, já será certamente uma dieta muito
desequilibrada e incompleta, que não cumpre as necessidades nutricionais do animal.
Nem sempre os cães conseguem dosear as quantidades ingeridas, e a comida dos
humanos é muito saborosa, pois contém gorduras e açúcares. Assim, caso dê ao seu cão
comida humana, tenha alguns cuidados:
escolha produtos de origem proteica (carne de vaca, frango ou borrego – sem ossos
–; peixes; queijo fresco; iogurte ou requeijão);
assegure-se de que não representa mais do que 5 a 7% da ração diária e subtraia essa
quantidade da alimentação normal do seu cão;
evite alimentos que podem ser prejudiciais para os animais. Cebola, alho, passas, uvas,
chocolate, alguns frutos secos e alimentos adoçados com xilitol são de evitar. Saiba
porquê mais abaixo em “Alimentos que deve evitar dar aos animais”).
alguns são encarados como "mimos" ou "recompensas", mas outros têm um uso
funcional (limpeza dental, melhoria da digestão, redução da flatulência, suplementos
nutricionais para pele e pelos, entre outros);
alguns snacks são, essencialmente, cereais e podem ser dados na quantidade certa,
outros têm mais gordura e outros, ainda, são matérias-primas pouco elaboradas
(cozidas e prensadas, fumadas, peles secas, etc.), devendo ter-se sempre em atenção a
quantidade indicada para dar ao seu cão;
muitos snacks são pequenas porções do tamanho de uma ervilha ou avelã e outros
são barritas maiores, pelo que deve ter em atenção o recomendado.
Pode dar snacks ao seu cão, desde que respeite algumas regras:
os snacks indicam sempre para que cães são adequados, em que casos e como devem
ser utilizados, incluindo a recomendação de dose diária ou semanal;
Este tipo de comida crua à base de carnes e alguns vegetais e batatas ou cereais pode, no
entanto, ser mais suscetível de sofrer contaminação microbiana, sobretudo se for
preparada em casa. Se o fizer, é importante que, como em qualquer tipo de dieta caseira,
garanta que os animais estão a consumir todas as vitaminais e minerais essenciais nas
proporções certas. Para isso, peça orientação a um médico veterinário. Escolha
ingredientes de fontes seguras para garantir a segurança alimentar. Há vários parasitas
e bactérias, como Salmonella, Listeria ou E. Coli, que podem ser transmitidos ao animal
através de dietas cruas mal preparadas.
Se preparar refeições com carne crua para os seus animais em casa, siga estas regras:
compre carne que esteja em boas condições. Não devem existir sinais visíveis de
danos na embalagem;
após cada uso, lave os comedouros ou qualquer utensílio com detergente e água
quente, enxague bem e seque bem antes do próximo uso;
Compare bem antes de comprar. Consulte os resultados do nosso teste a rações para
cão e veja quanto pode poupar com a Escolha Acertada.
TESTE A RAÇÕES PARA CÃO
Se por algum motivo tiver de alimentar o seu gato com ração de cão, à partida esta não
lhe fará mal. No entanto, se transformar isto num hábito frequente, o gato pode
desenvolver problemas metabólicos devido à deficiência de determinados nutrientes.
Cães
A maioria das embalagens de ração vem acompanhada de uma tabela que permite saber
qual a quantidade de ração necessária para o animal, de acordo com o seu peso e idade.
No entanto, a energia de que o animal necessita varia de acordo com vários fatores:
condição de vida, atividade física diária, stresse, etc. Pese a ração diariamente e o seu
cão semanalmente para garantir que se mantém no peso ideal. Se engordar muito,
provavelmente terá de diminuir a quantidade de ração que lhe está a dar; se emagrecer,
terá de aumentar.
Se alimenta o seu cão com ração seca, é importante que coloque água suficiente à sua
disposição.
Gatos
Deixe a comida à disposição
Ao contrário dos cães, os gatos sabem dosear a comida e raramente comem tudo o que
se coloca no comedouro de uma única vez. A menos que o seu médico veterinário
recomende o contrário, os gatos devem ter sempre acesso à comida para comerem
quando quiserem. Desta forma, comerão entre 12 e 20 pequenas refeições por dia.
O mesmo acontece com a água. Apesar de conseguirem viver com pouca água, os gatos
devem conseguir aceder à mesma sempre que queiram.
A ração seca é essencial, sobretudo porque contribui para a higiene oral dos animais.
Algumas contêm até pirofosfatos, que podem ajudar a prevenir a formação de placa
bacteriana nos dentes. Contudo, pode complementar a ração seca com alguma ração
húmida. Como sentem pouca sede, os gatos são mais suscetíveis ao desenvolvimento de
cálculos no trato urinário. Para garantir que se mantêm hidratados, dê-lhes alimentação
húmida, que contém entre 78 e 82% de água, duas a três vezes por semana. Apesar de
não ser essencial, a alimentação húmida é uma opção mais agradável ao palato e pode
compensar uma alimentação seca mais pobre.
Além disso, independentemente do alimento que escolher dar ao seu gato, o mais
importante é que meça a comida todos os dias para controlar as quantidades que este
está a ingerir. Consulte as tabelas nutricionais disponíveis nas embalagens das rações
comerciais.
No caso dos cães, é um pouco diferente. Os cães são omnívoros e, por esse motivo,
podem adaptar-se a uma dieta vegetariana equilibrada. Já existem inclusive várias
opções comerciais completas e equilibradas. Contudo, antes de optar por este tipo de
alimentação para o seu animal, fale com um médico veterinário.
Tanto o chocolate como o café contêm metilxantinas, substâncias que quando são
ingeridas pelos animais podem causar vómitos e diarreia, respiração ofegante, sede,
hiperatividade, ritmo cardíaco anormal, tremores, convulsões e até morte. Quanto mais
escuro o chocolate, mais prejudicial é, uma vez que contém maior quantidade de
metilxantinas.
Citrinos
Os cães não devem comer a casca, as peles brancas da laranja ou quaisquer partes da
planta. É muito importante remover todos os vestígios de pele, caroços e sementes,
porque podem conter componentes prejudiciais. Se ingeridos em quantidades
significativas, estes podem causar irritação e até depressão do sistema nervoso central.
No entanto, pequenas doses de laranja provavelmente não causarão problemas além de
uma pequena dor de estômago.
Uvas e passas
Embora a substância tóxica presente nas uvas e passas seja desconhecida, estas podem
causar insuficiência renal aos cães.
Leite e laticínios
Tanto a cebola como o alho e o cebolinho podem causar irritação gastrointestinal aos
animais, assim como anemia. Embora os gatos sejam mais suscetíveis, os cães também
correm risco se consumirem uma grande quantidade.
A carne e os ovos crus podem conter bactérias como Salmonella e E. Coli, que são
prejudiciais tanto para os animais como para os humanos. Os ovos crus, por exemplo,
contêm uma enzima chamada avidina, que diminui a absorção de biotina (uma vitamina
B), o que pode causar problemas de pele.
Além disso, alimentar os animais com ossos pode ser muito perigoso, uma vez que estes
se podem engasgar ou sofrer um ferimento grave caso o osso se estilhace e se aloje no
trato digestivo do animal.
Xilitol
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