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CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DA AMAZÔNIA

CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

MARIO VICTOR DE GOIS GONÇALVES

ADAPTABILIDADE DAS MICRO EMPRESAS EM CENARIO DE PANDEMIA:


UMA REVISÃO BIBLIOGRAFICA

Belém-PA

2021
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MARIO VICTOR DE GOIS GONÇALVES

ADAPTABILIDADE DAS MICRO EMPRESAS EM CENARIO DE PANDEMIA:


UMA REVISÃO BIBLIOGRAFICA

Artigo apresentado como requisito para a


obtenção do título de Bacharel em
Administração. Orientador: Prof. Me. Eduardo
Otávio Ferreira Vasconcelos

Belém-PA
2021
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MARIO VICTOR DE GOIS GONÇALVES

ADAPTABILIDADE DAS MICRO EMPRESAS EM CENARIO DE PANDEMIA:


UMA REVISÃO BIBLIOGRAFICA

____________________________________________________

Prof Me. Eduardo Otávio Ferreira Vasconcelos


Centro Universitário Metropolitano da Amazônia – UNIFAMAZ

_____________________________________________________
Profª M.Sc.
Centro Universitário Metropolitano da Amazônia – UNIFAMAZ

_____________________________________________________
Profª M.Sc.
Centro Universitário Metropolitano da Amazônia – UNIFAMAZ

Julgado em: _____/_____/______

Belém – PA
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ADAPTABILIDADE DAS MICRO EMPRESAS EM CENARIO DE PANDEMIA:


UMA REVISÃO BIBLIOGRAFICA

Mario Victor de Gois Gonçalves1


Eduardo Otávio Ferreira Vasconcelos2

RESUMO
A pandemia causada pelo vírus Covid-19 trouxe muitos repercussões para o mundo atual,
entre elas uma crise na economia global em uma escala jamais vista na história. No cenário
nacional essa crise afetou os mais diversos setores, principalmente nas microempresas, que
são de vital importância para a economia brasileira. O presente estudo procurou identificar e
demonstrar como que as microempresas se adaptaram à pandemia diante da crise econômica,
assim como apontar quais foram as estratégias utilizadas e quais obtiveram maior sucesso.
Para isso foi realizado uma revisão bibliográfica, de caráter qualitativo. Os resultados
mostram que as medidas provisórias e as leis passadas pelo governo federal ajudaram
imensamente as microempresas a se manterem abertas durante a pandemia e, juntamente com
a expansão para o mercado digital, muitas obtiveram um lucro maior comparado aos anos
anteriores.

Palavras-chaves: Microempresas, Adaptabilidade. Pandemia

1 INTRODUÇÃO

Em 01 de dezembro de 2019 foi identificada pela primeira vez a doença conhecida


como COVID-19, na cidade de Wuhan na China. Em 31 de dezembro de 2019 foi registrado o
primeiro caso da doença e em março de 2020 foi declarada pandemia mundial pela
Organização Mundial de Saúde (OMS), devido a alta disseminação da doença, que em 24 de
fevereiro tinha afetado 91 países pelo mundo (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020).
A pandemia inicialmente causou um choque de ofertas, pois várias empresas foram
obrigadas a reduzir ou suspender suas atividades e jornadas trabalhistas, devido à interrupção
dos serviços não essenciais e a implementação do isolamento social. Na essência de
iniciativas desta natureza apresenta-se um princípio fundamental que não poderia ser
diferente, o da proteção da vida das populações.
Entre os meses de fevereiro e março de 2020, já se sentia os primeiros choques na
economia, principalmente no quesito de oferta e demanda. A economia chinesa, local do
epicentro da doença, sofreu uma desaceleração, assim como a Europa - dois dos lugares mais
afetados, sendo estes o primeiro e terceiro parceiro comercial do Brasil, respectivamente
(COMEXSTAT, 2020).
Devido ao avanço exponencial da doença e seu grande contagio, vários países
tiveram que adotar medidas preventivas para tentar contê-la, a principal delas foi à profilaxia.
Dentre as medidas adotadas destacou-se o isolamento social, que foi adotado em diferentes
níveis de intensidade pelos países afetados pela Covid-19 (FREITAS; NAPIMOGA;
DONALISO, 2020).
A maior potência econômica mundial hoje, sendo essa os Estados Unidos é o país
que mais sente os impactos da pandemia do novo coronavírus. Em 24 de maio 2020 o país
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tinha 1.583.369 infectados e 94.437 mortes, sendo o país com o maior número de infectados e
também de mortes do mundo.
Com o isolamento, as atividades econômicas e sociais que constituem em
aglomeração de pessoas ficaram proibidas, o que impacta diretamente na economia, seja local
ou global, com a redução do consumo de bens e serviços pela população, o que acarreta em
redução no faturamento, redução na arrecadação pública de tributos e, consequentemente, na
redução de empregos (BRASIL, 2020; FREITAS; NAPIMOGA; DONALISIO, 2020;
SEBRAE, 2020).
Diante dessas medidas de contenção e distanciamento, diversas empresas fecharam
as portas ou tiveram que se adaptar ao novo cenário mundial, o que impactou fortemente a
economia mundial, causando grande impacto e levando a uma crise sem precedentes.
Segundo o Banco Mundial (2020), esta será a maior recessão econômica desde a
crise financeira mundial de 2008-2009. Isso afetou principalmente as micro e pequenas
empresas nacionais, que compõe aproximadamente 99% do setor empresarial do Brasil,
correspondendo a 52% dos empregos do setor privado (SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO
ÀS MICRO E PEQUENAS - SEBRAE, 2020a).
Tendo em vista que as micro e pequenas empresas são uma das fontes principais de
geração de renda e de empregos para o mercado brasileiro esta nova realidade é bem
preocupante para a economia nacional, pois com um universo de mais de 8,9 milhões de
micro e pequenas empresas atuando no Brasil atualmente, correspondendo a 53,4% do
Produto Interno Bruto (PIB) no setor comerciário, 22,5% no industrial e 36,3% na produção
nacional de serviços, além de comandar 44% da massa salarial do pais, estes fatores juntos as
tornam uma parte importante para a economia brasileira conforme os dados do SEBRAE
(2019).
Nos mais diversos países, em razão da relevância do papel desempenhado pelas
micro e pequenas empresas no desenvolvimento e crescimento econômico local, são criadas
políticas públicas voltadas para auxílio e benefício das mesmas, para que possam continuar
em operação (PESSÔA; COSTA; MACCARI, 2016).
O presente estudo dedica-se realizar uma pesquisa dos impactos causados pela
COVID –19 nas microempresas no Brasil, pois impulsionados pela crise muitos brasileiros
buscaram na atividade empreendedora uma alternativa de renda, não por vocação e sim por
necessidade.
O presente artigo busca, por meio de uma abordagem bibliográfica, demonstrar e
exemplificar como as micro empresas se adaptaram ao cenário de pandemia e como
conseguiram se reinventar numa economia prejudicada.
A pesquisa visa demonstrar como as pequenas empresas estão enfrentando a queda
do faturamento, produção, pedidos, escassez de insumos, pois são vários fatores que implicam
na sua paralisação ou extinção. A maioria precisou sofrer uma aceleração digital para buscar
formas de permanecer no mercado e buscar novas oportunidades

2 METODOLOGIA

Para este artigo foi utilizada a pesquisa bibliográfica como método de coleta de
dados, sendo realizada no período de Janeiro a Maio de 2021. Para Lacerda, Ensslin e Ensslin
(2012), o conceito análise bibliométrica tem como base a avaliação quantitativa de
determinados parâmetros de um conjunto definido de artigos, denominado portfólio
bibliográfico.
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Esta pesquisa se caracteriza como explicativa e de natureza básica, buscando explicar


de maneira detalhada e evidenciar como que as microempresas brasileiras se adaptaram ao
cenário de pandemia, relacionando quais as estratégias utilizadas foram as mais eficazes.
Foi utilizado o Google Acadêmico (https://scholar.google.com.br/) como fonte de
pesquisa para esse artigo, selecionado a opção “Pesquisa Avançada”, usando a opção “Tudo
no Titulo” como critério entre o período de 2019 a 2021, utilizou-se também as palavras
chaves “microempresas”,“covid-19” e “adaptabilidade” como filtro de pesquisa.
Em conjunto ao Google Acadêmico usou-se de artigos e matérias do Sebrae, assim
como de sites pertencentes ao governo federal, como o da Receita Federal e o Portal do
Planalto.
O método de abordagem utilizado é de caráter qualitativo, pois foram utilizados
materiais escritos como, por exemplo, Jornais, Revistas, Diários, Obras Literárias, Cientificas,
fazendo com que se produzam informações relevantes no tema em questão.

3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 O MERCADO E A PANDEMIA
Baseado em uma previsão significativamente positiva da crise do coronavírus através
do artigo World Economic Outlook, o FMI projetou que para 2020 o PIB dos EUA tenha uma
retração na casa dos 5,9% e que em 2021 o país já passaria a ter uma expansão de 4,7%. No
entanto, apenas no primeiro trimestre de 2020, o PIB norte americano teve uma contração de
4,8%. Sendo a maior queda trimestral do país desde o último trimestre de 2008, encerrando
assim a mais longa expansão da história do país (FMI, 2020).
O desemprego nos Estados Unidos atingiu os piores níveis dos últimos 70 anos,
aproximadamente 20,5 milhões de norte americanos perderam seus empregos em abril. A taxa
de desemprego chegou a 14,7% em abril, sendo que dois meses antes o desemprego alcançava
sua mínima histórica de 3,5% (TRADING ECONOMICS, 2021).
Krugman (2020) ainda afirma em uma coluna publicada em maio na Folha de São
Paulo, que a taxa poderia chegar até 20%. A taxa de desemprego tem níveis piores se
separada em minorias étnicas, entre os hispânicos o desemprego é de 18,9%, para os afro-
americanos a taxa fica em 16,7%, enquanto entre a população branca a taxa fica até abaixo da
taxa geral, cerca de 14,2%. Os pedidos de seguro-desemprego também tiveram um salto
significativo. Durante o ano de 2019, até meados de março de 2020 os pedidos giravam em
torno de 217 mil por semana, no decorrer de março até abril os pedidos chegaram a ficar em
torno de 6 a 7 milhões semanalmente.
No que diz respeito ao mercado nacional, a geração de novos empregos e índices de
contratações formais, é possível afirmar que são os pequenos negócios que mantém a
economia brasileira em movimento. De janeiro até agosto de 2019, no Brasil, as micro e
pequenas empresas criaram aproximadamente 541,7 mil empregos, quantidade 15 vezes
maior do que a registrada pelas médias e grandes empresas. As contratações foram lideradas
pelo setor de prestação de serviços, especialmente do ramo imobiliário e de ensino. A região
Sudeste do país liderou a geração de empregos pelas micro e pequenas empresas neste mesmo
período (SEBRAE, 2019).
Entretanto, os efeitos da pandemia no mercado de trabalho já podiam ser visto desde
março de 2020, porém se acentuaram em abril com uma redução de 3,1 milhões de ocupações
no trimestre correspondente de fevereiro a abril, comparando-se ao mesmo trimestre no ano
de 2019 (TEIXEIRA MARILANE, BORSARI PIETRO, 2020).
A situação do mercado de trabalho já era ruim pelo menos desde 2016, e vinha
seguindo a tendência mundial da informalização e precarização, afetando sobremaneira a
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parcela da população em situação mais vulnerável. Segundo Saboia et al (2020, p.3), o perfil
médio de um desalentado — alguém que abandonou a busca por emprego por não acreditar
que irá encontrá-lo — no Brasil, em 2019, “era de uma pessoa responsável pelo domicílio,
mulher, preta/parda, jovem, com ensino fundamental incompleto e vivendo na região
Nordeste.”
Krein e Borsari (2020, p.1) apresentam dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (PNADC) apontando que “o ano de 2019 terminou com 16,2 milhões de
desempregados (aberto e desalento) e 6,7 milhões de subocupados por insuficiência de horas,
além do forte peso do trabalho informal, 38,4 milhões de trabalhadores (subocupados inclusos
neste contingente), quadro relativamente estável desde 2016”. É importante ressaltar também
que, segundo um estudo do economista Marcelo Neri (2019), a desigualdade de renda vem
crescendo por 17 trimestres seguidos desde o último trimestre de 2014. O estudo ainda
enfatiza que o ritmo de aumento da desigualdade de renda durante o período, é similar ao
ritmo da queda observada no período de 2001 até 2014, ou seja, se esse processo continuar
por um período maior todo avanço nessa área poderá ser revertido.
O governo brasileiro previa que os impactos do COVID-19 na economia brasileira
seriam redução das exportações, queda no preço de commodities e, consequentemente, piora
nos termos de troca, interrupção da cadeia produtiva de alguns setores, queda nos preços de
ativos e piora das condições financeiras, e redução no fluxo de pessoas e mercadorias
(MINISTÉRIO DA ECONOMIA, 2020b).
As micro e pequenas empresas foram as mais atingidas, tendo em conta que elas
apresentaram dificuldades na gestão de caixa. Os setores mais afetados foram os de
alimentação fora de casa, turismo e transporte (MINISTÉRIO DA ECONOMIA, 2020b).
Conforme o SEBRAE (2020b), 60% dos proprietários de pequenos negócios tiveram
seu pedido de crédito negado pelos bancos por falta de comprovação de garantias de
pagamentos. Esses setores diretamente afetados pela crise atual empregam mais mulheres do
que homens (OCDE, 2020), diferentemente da crise de 2008 onde os setores mais afetados,
como manufatura industrial e construção empregavam primeiramente homens (SAHIN et al.,
2010).

3.2 OS IMPACTOS DA PANDEMIA NAS MICROEMPRESAS


O isolamento social foi a medida de contenção de contágio mais aceita, isso significa
a proibição de todas as atividades e operações econômicas e sociais, que consequentemente
provocariam aglomeração de pessoas. As empresas no Brasil que já estavam sendo desafiadas
a permanecer em funcionamento devido à crise econômica no período entre 2014 e 2017,
principalmente as micro e pequenas empresas foram as mais afetadas (BARBOSA FILHO,
2017).
A referida medida governamental, para conter o contágio por Covid-19, por meio do
isolamento social, acarretou a suspensão de atividades principalmente em setores econômicos
como prestação de serviços e comércio varejista, representados, principalmente, por empresas
de porte micro ou pequeno (SEBRAE, 2020).
Com a chegada da pandemia 5,3 milhões de pequenas empresas no Brasil tiveram
que mudar seu funcionamento, o equivalente a 31% do total e outras 10,1 milhões o
equivalente a mais de 50% temporariamente interromperam suas atividades (SEBRAE, 2020).
Outros problemas acarretados foram uma drástica diminuição de faturamento, com
mais de 15 milhões de negócios sofrendo uma perda de 75% em seus faturamentos. Outro
problema percebido foi o alto custo na aquisição de insumos ou matérias-primas, com 67,2%
das empresas relatando essa dificuldade (SEBRAE, 2020).
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Para Hofstatter (2020, s/p), “a dependência de produtos chineses por fábricas


brasileiras se tornou um grande risco para a produção no primeiro trimestre de 2020, durante
o surto da COVID-19 na China”.
Quando a China voltou a fornecer produtos, as empresas do Brasil tiveram que
realizar planos de contingência, pois o vírus havia chegado aqui. “Por esse desequilíbrio na
economia, somado a falta de produção e aumento do dólar, haverá aumento nos preços dos
produtos e consequentemente serão repassados ao consumidor final” (Hofstatter 2020, n. p.).
Esses vários negócios e empresas que conseguiram manterem-se abertos ou voltaram
depois de uma restruturação, reabriram com um percentual limitado de funcionamento
instalado pelos vários governos, vale a pena ressaltar que esta reabertura restrita a somente um
percentual determinado não ocorreu somente no Brasil, foi adotado pela grande maioria dos
países (BRASIL, 2020).
Essas mudanças exigidas na forma de produzir deverão impactar, com toda a certeza,
sobre as estruturas de custos, com pressão para o aumento de preços, para preservar a
operação, via remuneração minimamente adequada de todos os fatores de produção (BRUNI ,
2018).
Muitas empresas também necessitaram pedir empréstimos de vários bancos públicos
e privados para poderem se manter abertos, cerca de 9,4 milhões de empresas necessitaram de
empréstimos para se manterem sem precisar gerar demissões, contudo de 5,1 milhões de
empresas que buscaram empréstimos somente 567 mil conseguiram enquanto 1,5 milhões
ainda aguardam respostas (SEBRAE, 2020).
De acordo com uma pesquisa realizada pelo SEBRE e com junto com a Fundação
Getúlio Vargas (FGV) 59% das 17 milhões de pequenas empresas interromperam suas
atividades devido a pandemia e 90% perderam parcialmente seu faturamento, porém esses
números vem caindo mês a mês conforme as empresas vão se adaptando aos novos desafios
acarretados pela pandemia (SEBRAE, 2020).

3.3 AS ESTRATEGIAS DAS MICROEMPRESAS DURANTE A PANDEMIA


Devido à crise econômica e financeira instaurada em meio à pandemia de COVID-19
o governo brasileiro viu-se obrigado a editar medidas para auxiliar as empresas no
enfrentamento deste período adverso. Os governos Federais, Estaduais e Municipais editaram
legislações conforme suas disponibilidades para tentar cooperar com um auxílio financeiro
para as empresas com sede no Brasil, principalmente para as micro e pequenas empresas, as
quais geralmente não possuem uma boa gestão do seu capital de giro, sendo assim,
geralmente não possuem reservas para eventuais emergências (SOBRAL; CARDOSO;
SANCHES, 2017).
Começando pelas medidas adotadas pelo governo Federal, vale destacar a Medida
Provisória nº 927 de 22 de março de 2020, que modificou diversos critérios na área
trabalhista, permitindo então a antecipação de férias individuais ou coletivas, de feriados,
utilização de banco de horas, tele trabalho e diferimento no recolhimento do FGTS (Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço). Essas mudanças foram permitidas em razão do isolamento
social, orientado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e considerado imprescindível
para reduzir a circulação do vírus, assim reduzindo o número de infectados (CORREIO
BRAZILIENSE, 2020).
Muitas empresas tiveram que manter-se de portas fechadas, sendo impedidas de
desenvolver suas atividades econômicas por algum período. Pode se citar, a título de exemplo,
as atividades de comércio, por exemplo, na cidade de Porto Alegre – RS, que através do
Decreto nº 20.534 de 31 de março de 2020, todas as atividades não essenciais ficaram
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impedidas de operar. As empresas que permaneceram impedidas de continuar suas operações,


estiveram amparadas legalmente para realizar antecipação de férias e a compensação das
horas transcorridas nas licenças remuneradas através de banco de horas, permitidas pela MP
nº 927/2020. Algumas empresas, de prestação de serviços, que não puderam suspender suas
atividades totalmente, se utilizaram do teletrabalho para atender suas demandas remotamente,
quando possível (BRASIL, 2020).
Com o intuito de proporcionar um alívio financeiro para as empresas enquadradas
neste regime de tributação, o Comitê Gestor do Simples Nacional homologou a Resolução nº
154 de 03 de abril de 2020, que prorrogou o pagamento dos tributos federais, devidos pelas
empresas tributadas pelo Simples Nacional com vencimento em abril, maio e junho para os
meses de outubro, novembro e dezembro. A Resolução nº 154/2020 também prorrogou o
pagamento dos tributos estaduais e municipais, devidos pelas empresas tributadas pelo
Simples Nacional, com vencimento em abril, maio e junho para os meses de julho, agosto e
setembro, respectivamente. Desta forma cada empresa podia organizar suas finanças e, caso
não tivesse disponível o valor integral do DAS, pôde quitar parte dos tributos no primeiro
vencimento e o saldo no vencimento posterior, aliviando, parcialmente, a pressão sobre seu
capital de giro (BRASIL, 2020).
Outra medida adotada pelo governo federal foi o lançamento do Programa
Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda, através da Medida Provisória nº 936 de 1º
de abril de 2020, cuja foi convertida na Lei nº 14.020 de 6 de julho de 2020. A Lei nº
14.020/2020 determina a possibilidade de suspensão ou redução de jornada do contrato de
trabalho com auxílio financeiro disponibilizado aos trabalhadores, tendo como principal
objetivo reduzir os impactos sociais (BRASIL, 2020).
Entre as varias medidas financeiras idealizadas pelo governo federal para auxiliar no
combate à crise econômica das micro e pequenas empresas, vale ressaltar a Medida Provisória
nº 944 de 03 de abril de 2020, a qual criou o Programa Emergencial de Suporte a Empregos.
Este programa tem por objetivo realizar empréstimos para as empresas necessitadas para que
possam pagar fechar suas folhas de pagamento (BRASIL, 2020).
Outra medida financeira criada pelo governo federal foi o Programa Nacional de
Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (PRONAMPE). O PRONAMPE é um
programa governamental destinado ao desenvolvimento das pequenas empresas, instituído
pela Lei nº 13.999 de 18 de maio de 2020. Diferentemente do financiamento citado
anteriormente, o PRONAMPE não está vinculado à folha de pagamento, sendo uma linha de
crédito para capital de giro, investimentos, para suprir a folha de pagamento, entre outros. O
valor é depositado na conta da empresa e fica disponível para ser utilizado de acordo com a
necessidade momentânea, porém o valor não pode ser utilizado para distribuição de lucros ou
dividendos aos sócios (SEBRAE, 2020).
Outra forma que as empresas encontram para superar a crise foi o mercado digital, a
opção de delivery e o uso das redes sócias para poder alcançar outros cliente e continuar
realizando suas vendas. Este caminho é essencial para que as MPE’s continuem a funcionar
durante o cenário de pandemia e de pôs-pandemia, pois cada vez a tendência do mercado é se
tornar digital e Carlos Melles presidente do SEBRAE ainda ressalta “as empresas começaram
a retomar as vendas e o faturamento. E é o acesso ao digital que tem dado um ânimo novo. As
redes sociais ajudaram muito. E continuar nesse caminho é fundamental, pois o comércio
físico vai conviver cada vez mais com o e-commerce” (SEBRAE, 2020).
É por conta disso que o SEBRAE tem feito parcerias com plataformas de comércio
eletrônico e trabalhado na capacitação digital dos microempreendedores. A procura pelo curso
de Marketing Digital do SEBRAE praticamente triplicou na quarentena, com cerca de 177 mil
empreendedores interessados em aprender a vender seus negócios na internet .
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Segundo o SEBRAE, 12% das pequenas empresas brasileiras adaptaram o seu


negócio para o virtual só nos últimos dois meses. Assim, subiu de 37% para 44% o percentual
de pequenos negócios que usam ferramentas digitais; e caiu de 39% para 23% o total de
empresas que só funcionam presencialmente.
A prática do home office é outra estratégia adotada pelas empresas para poderem
superar os desafios da pandemia tanto que de acordo com Michelle Sabino consultora do
Sebrae-SP, muitas empresas conseguiram em poucos dias adaptar suas operações para que
seus colaboradores pudessem trabalhar de casa sem prejudicar o funcionamento de suas
empresas.
De acordo com dados retirados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico
(ABComm) em Abril de 2020 as vendas online tiveram uma redução de 19.24% entre os dias
15 e 28 de Março, período que marcava o começo da quarentena no pais, porém
demonstraram um crescimento de 47% no mês de Abril se comparando com a mesma data em
2019. Neste intervalo de tempo o consumo de internet aumentou em 30% segundo dados do
Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e Serviço Móvel Celular e Pessoal
(SindiTelebrasil).

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A pesquisa bibliográfica foi escolhida como metodologia para esse tema, pois através
dela seria possível passar as informações necessárias e relevantes para o assunto com mais
clareza junto a uma abordagem qualitativa para a apuração dos dados coletados.
Os dados apresentados na pesquisa foram coletados através de varias fontes
governamentais e federais, juntamente de outros órgãos públicos para poder se ter uma maior
compreensão do tema e das informações, juntamente foi usada a ferramenta do Google
Acadêmico com os critérios de pesquisa sendo publicações entre os anos de 2019 e 2021, que
possuíssem assuntos e temas relevantes para a pesquisa, com foco de pesquisa sobre as
microempresas, a situação do mercado durante a pandemia e sobre leis utilizadas e/ou criadas
durante a mesma.
Informações e dados esses que tem como intuito demonstrar como que as micro
empresas foram atingidas com a chegada da pandemia e consequentemente quais foram as
estratégias utilizadas para a sua adaptabilidade, tendo em vista que a pandemia afetou todas as
áreas de funcionamento do pais, causando uma crise econômica sem precedentes na historia
do mesmo.
Descobrindo-se assim como países diferentes foram afetados pela Covid e qual foi o
seu impacto na economia mundial, com foco no mercado dos Estados Unidos e Brasileiro.
Com o PIB estadunidense tendo uma queda acima de 4% no primeiro trimestre de 2020, algo
nunca visto desde a sua crise econômica de 2008, causando o fim de sua maior expansão
econômica e dando inicio a uma onda de desemprego jamais vista nos últimos 70 anos com
aproximados 20 milhões de desempregados em abril de 2020.
A situação no mercado nacional, entretanto já vinha se mostrando bem precária
desde 2016, onde o pais seguia o modelo internacional de informalização e precarização, que
por vez afetava a parcela da população mais vulnerável. Em março de 2020 era sentido os
primeiros impactos da pandemia no mercado com mais de 03 milhões de desempregados no
primeiro trimestre do ano.
Estabeleceu-se também que as microempresas foram as mais afetadas pela crise, pois
não tinham capital suficiente para permanecerem abertas durante a paralização do mercado
em decorrência da implementação da quarentena para tentar conter o avanço do vírus. Muitos
desses pequenos negócios também tiveram seus pedidos de empréstimos negados pelos
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bancos por falta de comprovação de capacidade de pagamento, conforme informado pelo


SEBRAE.
O fechamento do mercado em conjunto com a crise econômica causou o fechamento
de muitas empresas tiveram que encerrar seus funcionamentos e declarar falência ou tiveram
que encerrar temporariamente suas atividades para poderem aderir as normas do isolamento
social.
Outra consequência notada durante a pesquisa foi a brusca queda no faturamento
mensal das empresas, assim como também a dificuldade em conseguir insumos e matérias
primas para voltarem a funcionar normalmente, além disso notou-se uma seria dependência
para com o mercado chinês, pois com o fechamento de seu mercado de exportação muitas
empresas se viram prejudicadas pois não tinham de onde comprar seus materiais.
Contudo as microempresas com as ajudas e auxílios disponibilizados pelo Governo
Federal em conjunto com o Ministério da Economia, além das medidas adotadas por cada
estado e ajudas oferecidas pelo SEBRAE, conseguiram se adaptar ao cenário de crise
econômica do pais e a pandemia em si. Com muitos negócios reabrindo e outros já reabertos a
economia começou a estabilizar e segundo previsões feitas pela (OCDE, 2021) o PIB deverá
crescer em 3,7 % neste ano.
Podemos ver então que as microempresas obtiveram o auxilio necessário para a sua
permanecia no mercado e conseguiram através de varias estratégias e ações se adaptar e
superar os desafios impostos pela Covid-19.
Uma maneira de essas empresas permanecerem relevantes economicamente é através
do uso do E-commerce que vem crescendo nos últimos anos e esta se provando ser uma
alternativa ainda melhor e mais viável do que o comercio físico, o mercado esta mudando e a
nova era é a digital, por isso as estratégias mais viáveis para essas empresas seguindo em
frente é investir no mercado digital e nas vendas por aplicativos, pois é para esse caminho que
o mercado se mover.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente artigo teve como intuito demonstrar como as microempresas conseguiram
se manter com a crise econômica gerada pela pandemia do Covid-19, e comentar sobre quais
foram às estratégias utilizadas para isso. A partir dos resultados demonstrados ficou evidente
que grande algumas se mantiveram utilizando as oportunidades oferecidas pelo Governo
Federal através das Medidas Provisórias , Auxílios Econômicos e Redução de Jornada, o que
ajudou a reduzir o desemprego em algumas empresas, pois os empresários tiveram a
oportunidade de continuar honrando com a sua folha de pagamento com um custo reduzido.
Além dessas medidas o comércio digital e os aplicativos foram os maiores aliados
dos pequenos empresários para conseguir realizar suas vendas e a divulgação dos seus
produtos ou serviços, proporcionando aos que possuíam certa comodidade nas estratégias de
venda e não tinham um acesso ao mundo virtual do e-commerce.
A pandemia trouxe muitas perdas, mas também aprendizado permitindo a
oportunidade de crescimento e manutenção no mercado utilizando o mundo virtual e em
alguns casos o famoso PAP a venda porta á porta para os que não têm acesso ao mundo
virtual que geram seus recursos nas favelas e interiores no Brasil.

ADAPTABILIDADE DAS MICRO EMPRESAS EM CENARIO DE PANDEMIA:

UMA REVISÃO BIBLIOGRAFICA


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ABSTRACT:

The pandemic caused by the Covid-19 virus brought many repercussions to the world today,
among them a crisis in the global economy on a scale never before seen in the history of the
world. In the national scenario, this crisis has affected the most diverse sectors of the country,
but where it was felt the most was in the micro-enterprises, which are of vital importance for
the Brazilian economy. The present study sought to identify and demonstrate how micro-
companies have adapted to the pandemic in the midst of an economic crisis, as well as to
point out which strategies were used and which were the most successful. To this end, a
qualitative bibliographic review of the most diverse articles and materials on the subject in
question was carried out to seek answers to this question. The results show that the
provisional measures and the laws passed by the federal government greatly helped many
micro-companies to stay open during the pandemic, and along with the expansion to the
digital market many obtained a higher profit compared to previous years.

Keywords: Microenterprise, Adaptability. Pandemic

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA
BARBOSA FILHO, F. H. A crise econômica de 2014/2017. Estudos Avançados, v. 31, n.
89, 2017.

BORSARI, Pietro; KREIN, José Dari. Pandemia e desemprego: análise e perspectiva. GT


Mundos do Trabalho, CESIT–IE/Unicamp: https://www. cesit. net. br/pandemia-
edesemprego-analise-e-perspectivas, 2020

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília.

BRASIL. Receita Federal. Ministério da Fazenda. Resolução CGSN nº 154 de 03 de abril


de 2020. Dispõe sobre a prorrogação de prazos de pagamento de tributos no âmbito do
Simples Nacional, em razão da pandemia da Covid-19. Brasília: Ministério da Fazenda, 2020.

BRASIL. Presidência da República. Secretaria Geral. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei
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BRASIL. Presidência da República. Secretaria Geral. Subchefia para Assuntos Jurídicos.


Medida Provisória nº 944, de 03 de abril de 2020. Institui o Programa Emergencial de
Suporte a Empregos. Brasília, 2020.

BRASIL. Presidência da República. Secretaria Geral. Subchefia para Assuntos Jurídicos.


Medida Provisória 936 de 1º de Abril de 2020. Institui o Programa Emergencial de
Manutenção do Emprego e da Renda e dispõe sobre medidas trabalhistas complementares
para enfrentamento do estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº
6, de 20 de março de 2020, e da emergência de saúde pública de importância internacional
decorrente do coronavírus (covid-19), de que trata a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020,
e dá outras providências. Brasília, 2020.

BRASIL. Presidência da República. Secretaria Geral. Subchefia para Assuntos Jurídicos.


Medida Provisória 927 de 22 de março de 2020. Dispõe sobre as medidas trabalhistas para
enfrentamento do estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de
20 de março de 2020 e da emergência de saúde pública de importância internacional
decorrente do coronavírus (covid-19). Brasília, 2020.

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