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UNIDADE I – INTRODUÇÃO..................................................................................................................2
CAPÍTULO I – GENRALIDADES..........................................................................................................2
CAPÍTULO II – BEM JURÍDICO............................................................................................................6
CAPÍTULO III – TIPOS de NORMAS PENAIS......................................................................................7
UNIDADE II – PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS..............................................................................8
CAPÍTULO I – CLASSIFICAÇÃO..........................................................................................................8
CAPÍTULO II – PRINCÍPIOS EXPRESSOS...........................................................................................9
CAPÍTULO III – PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS.......................................................................................15
UNIDADE III – APLICAÇÃO da PENA................................................................................................17
CAPÍTULO I – POSICIONAMENTO ENCICLOPÉDICO...................................................................17
CAPÍTULO II – ART 1° PRINCÍPIO da LEGALIDADE.................................................................18
CAPÍTULO III – ART 2° EFICÁCIA da LEI no TEMPO................................................................19
CAPÍTULO IV – ART 3° LEIS TEMPORÁRIAS e EXCEPCIONAIS............................................20
CAPÍTULO V – ART 4° TEMPO do CRIME [Atividade]................................................................21
CAPÍTULO VI – LEI PENAL no ESPAÇO...........................................................................................23
SEÇÃO I – INTRODUÇÃO................................................................................................................23
SEÇÃO II – ART 5° TERRITORIALIDADE...............................................................................25
SEÇÃO III – ART 7° EXTRATERRITORIALIDADE.................................................................30
SEÇÃO IV – ART 8° PENA CUMPRIDA no EXTERIOR..........................................................35
CAPÍTULO VI – ART 6° LUGAR do CRIME [Ubiqüidade]...........................................................36
CAPÍTULO VII – ART 9° EFICÁCIA da SENTENÇA ESTRANGEIRA.......................................37
CAPÍTULO VIII – ART 10° CONTAGEM do PRAZO...................................................................37
UNIDADE IV – TEORIA do CRIME......................................................................................................38
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO.............................................................................................................38
CAPÍTULO II – TEORIAS do CRIME..................................................................................................39
SEÇÃO I – TEORIA MATERIAL......................................................................................................39
SEÇÃO II – TEORIA FORMAL........................................................................................................39
SEÇÃO III – TEORIA ANALÍTICA..................................................................................................40
SUB-SEÇÃO I – INTRODUÇÃO......................................................................................................40
SUB-SEÇÃO II – FATO TÍPICO.......................................................................................................41
SUB-SEÇÃO III – FATO ILÍCITO [Antijuridicidade].....................................................................74
SUB-SEÇÃO IV – CULPABILIDADE..............................................................................................82
CAPÍTULO III – ESPÉCIES de CRIME................................................................................................90
UNIDADE V – CONCURSO de PESSOAS............................................................................................99
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO.............................................................................................................99
CAPÍTULO II – FORMAS de CONCURSO de PESSOAS.................................................................103
UNIDADE VI – COMUNICABILIDADE.............................................................................................114
UNIDADE VII – SANÇÃO.....................................................................................................................119
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO...........................................................................................................119
CAPÍTULO II – PRINCÍPIOS..............................................................................................................121
CAPÍTULO III – PENAS......................................................................................................................122
SEÇÃO I – PENAS PRIVATIVAS de LIBERDADE......................................................................123
SEÇÃO II – RESTRITIVAS de DIREITO e MULTA.....................................................................128
SUB-SEÇÃO I – INTRODUÇÃO....................................................................................................128
SUB-SEÇÃO II – PENAS RESTRITIVAS de DIREITO.................................................................129
SUB-SEÇÃO III – MULTA..............................................................................................................133
SEÇÃO III – APLICAÇÃO da PENA..............................................................................................134
SEÇÃO IV – SUSPENSÃO CONDICIONAL da PENA.................................................................145
SEÇÃO V – LIVRAMENTO CONDICIONAL[83-90]...................................................................147
SEÇÃO VI – EFEITOS da CONDENAÇÃO [91-92]......................................................................149
SEÇÃO VII – REABILITAÇÃO [93-95].........................................................................................150
CAPÍTULO IV – MEDIDAS de SEGURANÇA..................................................................................151
CAPÍTULO V – GRAU de LESIVIDADE do CRIME........................................................................153
UNIDADE VIII – AÇÃO........................................................................................................................154
UNIDADE IX – EXTINÇÃO da PUNIBILIDADE..............................................................................157
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UNIDADE I – INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I – GENRALIDADES
I. DIREITO POSITIVO
Complexo de normas disciplinadoras que estabelecem as regras indispensáveis ao convívio
entre os indivíduos que a compõe.
Reunião das normas jurídicas pelas quais o Estado proíbe determinadas condutas, sob a
ameaça de sanção penal, estabelecendo ainda os princípios gerais e os pressupostos para a
aplicação das Penas e das Medidas de Segurança.
IV. CARACTERE
Direito Público;
Ciência Cultural;
Ciência Normativa.
Valorativo.
Finalista.
Sancionador.
Distingue-se pela Coação (Pena).
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1. DIREITO PÚBLICO.
Tutelado pelo Estado.
2. CIÊNCIA CULTURAL.
Mundo do DEVER SER.
Regras de Conduta.
Realidade Histórica.
Transformação da realidade cultural.
3. CIÊNCIA NORMATIVA.
Objeto Estudo da Lei, da Norma, do Direito Positivo.
Não se preocupa com:
Verificação da gênese do crime.
Dos fatos que levaram à criminalidade.
Aspectos sociais que podem determinar a prática do ilícito.
4. VALORATIVO.
Pois tutela os valores mais elevados da sociedade:
Dispondo-os em ordem Hierárquica.
e Valorando os Fatos, de acordo com a sua gravidade.
5. FINALISTA.
Pois possui um fim a ser atingido Proteção do Bem jurídico.
Visa a proteção de bens e interesses jurídicos merecedores de tutela mais eficiente que só
podem ser eficazmente protegidos pela ameaça legal de aplicação de sanção
6. SANCIONADOR.
Operacionaliza-se por intermédio da Pena.
Eventualmente poderá ser Constitutivo.
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VI. TIPOS
Objetivo Subjetivo;
Comum Especial;
Substantivo Adjetivo.
1. OBJETIVO SUBJETIVO.
a. Objetivo
Conjunto de normas que regulam a ação estatal.
Definindo os Crimes.
Cominando as Penas.
Estado Único titular do Direito de Punir [Jus Puniendi].
b. Subjetivo
Limitação do Direito de Punir.
Direito Subjetivo de Liberdade Não ser punido senão, de acordo com a lei ditada pelo
Estado.
2. COMUM ESPECIAL.
a. Distinção - Doutrina
Somente pode ser assinalada tendo em vista o Órgão encarregado de aplicar o Direito
Objetivo.
b. Comum - Doutrina
Aplica-se a todas as pessoas e aos atos delitivos em geral.
Órgão Aplicador Justiça Comum
Ordenamento:
Código Penal.
Leis Extravagantes.
Lei das contravenções penais.
Lei da economia popular.
Lei de tóxicos.
Lei de imprensa.
etc.
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c. Especial - Doutrina
Dirigido a uma classe de indivíduos, de acordo com a sua qualidade especial.
Ordenamento:
Código Penal Militar Justiça Militar.
Lei do Impeachment Câmara Legislativa.
I. CONCEITO
Coisa, valor, interesse sobre o qual recai a proteção do Direito.
Proteção conferida pelo Direito aos valores e interesses relevantes em sociedade
Bem Jurídico é um VALOR Tutelado pelo Estado
III. CONSIDERAÇÕES
São definidos legalmente, de acordo com a situação política.
Tarefa Imediata do Direito Penal Proteção do Bem Jurídico.
Atenção Os demais Ramos do Direito também tutelam bens jurídicos
Incriminadora.
Não Incriminadora
Em Branco
Incompleta ou Imperfeita
1. INCRIMINADORA Preceito:
Primário Tipo
Secundário Sanção
3. EM BRANCO
a. Preceito
Primário Complementado em outro preceito legal
Secundário OK
b. Características
Necessitam ser integradas por outra norma.
Sua aplicação torna-se inviável sem a integração.
CAPÍTULO I – CLASSIFICAÇÃO
Legalidade
Presunção de Inocência
Princípios
Expressos Individualização
Pessoalidade
Respeito ao Preso
Irretroatividade
Fragmentariedade
Intervenção Mínima
Subsidiariedade
Implícitos Lesividade
Humanidade
Insignificância
Proporcionalidade
Adequação Social
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a. Características
Ficção da Lei.
Objetivo esgotar todo o processo penal até que o jus puniendi recaia.
b. Conteúdo
Exigibilidade de esgotamento de todas as vias que em definitivo possa ser atribuída à
responsabilidade penal ao acusado.
Defesa
Prestação
Denúncia Jurisdicional
Processo Penal
É uma ficção criada pelo direito que trás uma intocabilidade ao acusado, que garante
que ele somente cumprirá a pena quando transitado em julgado [coisa julgada].
Para existir a Prisão Penal deve-se ter a seguinte seqüência:
c. Conseqüências do princípio
Sela especial
Prisão cautelar
1) Sela especial
Devido a presunção da inocência, o preso que não teve sua sentença transitado
em julgado, não pode ficar junto com aqueles que já estão cumprindo a sanção
penal.
2) Prisão Cautelar
Preventiva;
Flagrante;
Temporária;
Projeta-se em 3 níveis:
Legislativo
Comando constitucional ao legislativo, para que elabore leis
prestigiando a Individualidade;
Direitos Humanos.
Garantia internacional da tutela da dignidade.
Física
Específico Integridade
Moral
Regra Liberdade.
Se o Estado avoca a vingança, de maneira impessoal, ele deve em contrapartida proteger
o Preso Responsabilidade Objetiva.
a. Conteúdo
Garantia de que a norma será a do tempo do fato.
Justificativa
Harmonizar o Princípio da Isonomia.
Pois o sistema jurídico normativo não pode admitir incoerência ou contradição.
b. Uso
Conflito entre leis no Tempo.
Reger situações Pendentes e que avança no império de outra lei.
c. Regra
Tempus regit actum Tempo rege o ato Segue a data do fato.
Lei aplicável é aquela em vigor a época do fato.
Exceção Norma mais benéfica Mobilidade de Aplicação.
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d. Esquema
31 / 3 Primeira promulgação da lei de Furto.
21 / 3 Nova lei de furto que altera a Sanção.
Lei Superveniente que invade a outra.
Retroagir
cumprimento da
Término do
21/3/xxxx 21/5/xxxx
Sanção
art 155 art 155
Perdura no tempo
e. Aplicação
Somente a lei penal retroage.
Atenção Lei processual não retroage.
Abolito criminis.
Abolição do crime Descriminalização da Conduta.
Retroage
Lei Excepcional.
Lei Temporária.
1) Conceito
Leis que possuem Prazo de Vigência.
O art 3° afasta o princípio da Irretroatividade devido ao Princípio da Legalidade
Princípio da Legalidade prepondera sobre o da Irretroatividade.
2) Lei Excepcional
Prazo Circunstancial.
Ex: Tabela de Preços do Sarny
Não Retroage
1986 1988
Perdura no tempo
3) Lei Temporária
Prazo Fixo.
Ex: Lei Orçamentária.
I. INTRODUÇÃO
São os Princípios Políticos Criminais.
São criações doutrinárias e jurisprudenciais implícitos.
Surgiram na Alemanha entre o séc XX e XXI.
Princípio que partem da interdisciplinaridade.
Política Criminal.
Direito Penal.
Criminologia.
II. ENUMERAÇÃO
a. Conteúdo
Mínima non curat pretor O que é mínimo não preocupa o pretor.
O Direito Penal somente atuará nos casos de reconhecida necessidade, ocupando a
última rátio (razão). Ele ocupa uma posição subsidiária, ou seja, sempre que o assunto
puder ser tratado em outra esfera, não será tratado pelo Direito Penal.
b. Corolários
Princípio da Fragmentariedade.
Subsidiariedade.
2. PRINCÍPIO da LESIVIDADE.
a. Conteúdo
Lesão ao Bem Jurídico.
O Direito Penal somente atuará, quando houver ataque, violação ou ameaça imediata a
violação do Bem Jurídico Tutelado.
b. Lesão
Deve haver Lesão O destinatário deve sofre as conseqüências do ataque.
É a contundência do ataque.
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3. PRINCÍPIO da HUMANIDADE
Exigibilidade de respeitar os direitos fundamentais individuais.
a. Conteúdo
O Direito Penal não atuará, quando o Bem Jurídico é de ínfimo, irrisório, diminuto
valor, ou ainda , quando a lesão é de pequeno valor
5. PRINCÍPIO da PROPORCIONALIDADE
A pena deverá acompanhar a gradação do ataque.
↑ Ataque ↑ Pena.
Artigos
1° - 12° Aplicação da Lei
Legalidade........................................................... 1°
Anterioridade...................................................... 2° - 3°
Código Penal
Tempo do Crime.................................................. 4°
Lei penal no espaço
- Territorialidade................................... 5°
- Lugar do Crime................................... 6°
- Extraterritorialidade........................... 7°
- Pena Cumprida no Estrangeiro.......... 8°
- Eficácia da Sentença Estrangeira....... 9°
Contagem de prazo.............................................. 10 - 11
Legislação especial............................................... 12
1. CP
“Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal”.
2. CARACTERÍSTICAS
Princípio da Reserva Legar.
Não pode haver Norma Incriminadora genérica.
1. CP
“Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em
virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória”.
Abolitio Criminis
2. EXISTÊNCIA TEMPORAL
Período entre Início da Vigência e sua Revogação.
Abolitio Criminis.
Novatio Legis
Incriminadora.
In Pejus.
In Millius.
1. CP
“A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua vigência ou cessada as
circunstancias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante a sua vigência”.
Exceção ao Art 3°.
3. LEIS TEMPORÁRIAS
4. LEIS EXCEPCIONAIS
1. CP
“Considera-se praticado o crime no momento da Ação ou da Imissão, ainda que outro seja o
momento do resultado”.
2. DEFINIÇÃO
Demarcação temporal “Quando”.
Demarcação do espaço de tempo onde o direito tutelado foi violado.
3. TEORIAS
Atividade.
Resultado.
Ubiqüidade.
b. Resultado.
Momento da violação a Bem Jurídico Conseqüência / Resultado.
Ex: Se atirar hoje e morrer daqui a 1 semana Crime foi cometido, quando da morte.
c. Ubiqüidade.
Momento da violação a Bem Jurídico Teoria mista.
Atividade Resultado.
A que melhor caracterizar.
4. EXEMPLO
Um jovem de 17 anos e 11 meses.
Atira em uma pessoa vem a falecer somente 2 meses depois.
Não poderá ser punido criminalmente.
Apenas sofrerá as sanções previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Motivo Na ocasião da conduta era inimputável.
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5. CRIME PERMANENTE
b. Exceção
Havendo alteração da legislação durante a sua prática, aplicar-se-á a Lei Nova, ainda
que mais severa, pois o sujeito praticou o crime na vigência desta também.
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SEÇÃO I – INTRODUÇÃO
Absoluta
Territorialidade
Temperada
Imunidade Diplomática
Imunidade Parlamentar
Material (Penal)
Opinião
Voto
Lei no Espaço
Exceção Palavra
Processual
Garantia contra instauração de processo
Imunidade Prisional
Foro Privilegiado
Imunidade para servir como Testemunha
Princípios para Aplicação
Inviolabilidade do Advogado
Incondicionada
Extraterritorialidade Condicionada
Nacionalidade Ativa
Nacionalidade Passiva
Real – Defesa – Proteção
Justiça Universal
Representação
Não-Extradição de Nacionais
Exclusão de crimes não-comuns
Prevalência dos tratados
Legalidade
Dupla Tipicidade
Extradição Princípios
Preferência da Competência Nacional
Limitação em Razão da Pena
Detração
Jurisdição Subsidiária
Jurisdição Principal
Intraterritorialidade
Lei Penal
Territorialidade ..........: BRASILEIRA vigora no território brasileiro.
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a. Território
1) Conceito Jurídico Espaço onde o país exerce sua soberania.
2) Conceito Material Espaço delimitado por fronteiras.
3) Elementos.
Superfície Terrestre Solo e Subsolo.
Águas Territoriais Fluviais, lacustres, marítimas.
Mar Territorial
Lei: 8.617/93.
12 milhas marítimas Baixa mar do litoral:
Continental.
Insular.
Zona Contígua.
12 a 24 milhas marítimas.
Medidas de fiscalização.
Zona Econômica Exclusiva.
12 a 200 milhas marítimas.
Direitos de:
Exploração.
Aproveitamento.
Conservação.
Gestão dos recursos naturais.
Rios, lagos e mares internacionais.
Espaço aéreo.
Espaço cósmico Livre utilização – Não pode ser apropriado.
a. CP
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1) Caput.
“Aplica-se a lei penal brasileira ao crime cometido no território nacional”.
Sem prejuízo de:
Convenções;
Tratados;
Regras de Direito Internacional.
2) § 1º
“Para efeitos penais, considera-se como território nacional às embarcações e
aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo
brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as
embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada que se
achem, respectivamente, no espaço aéreo ou mar territorial do Brasil”.
3) § 2º
“É também aplicável à lei brasileira aos crimes praticados a bordo de
aeronaves ou embarcações ESTRANGEIRAS de propriedade privada,
achando-se aquela em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo
correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil”.
b. Princípio da Territorialidade
1) Conceito
A lei penal só tem aplicação no território do Estado que a editou.
Pouco importa a nacionalidade do sujeito ativo ou passivo
2) Absoluta
A lei penal BRASILEIRA é aplicável aos crimes cometidos no território
nacional.
3) Temperada Adotado pelo Brasil
A lei penal EXTRANGEIRA é aplicável aos crimes cometidos total ou
parcialmente no território brasileiro.
Tratados e Convenções.
Ex: Diplomatas.
4) Fundamento
Soberania do Estado.
No poder de império sobre os bens e as pessoas
Imunidade Diplomática.
Imunidade Parlamentar.
Inviolabilidade do Advogado.
1) Imunidade Diplomática
Preso.
Submetido a qualquer procedimento ou processo sem autorização
b) Sedes Diplomáticas
Não são consideradas extensões do território do país.
Não podem se Objeto de:
Busca.
Embargo.
Requisição.
Medida de execução,
Autoridades locais e agentes não podem penetrar.
Amparo Convenção de Genebra.
c) Legitimados
Agentes diplomáticos:
Embaixador.
Secretários da embaixada.
Pessoal técnico diplomáticos.
Pessoal administrativo diplomáticos.
Componentes da família dos Agentes Diplomáticos.
Funcionários das organizações internacionais
Onu.
OEA.
Etc.
Chefe de Estado Estrangeiro que visite o país (e membros da comitiva).
d) Não-Legitimados
Empregados diplomáticos dos agentes diplomáticos.
Ainda que da mesma nacionalidade.
2) Parlamentar
Material (Penal)
Opinião
Voto
Palavra
Processual
Garantia contra instauração de processo
Imunidade Prisional.
Foro Privilegiado
Imunidade para servir como Testemunha
c) Imunidade Processual.
Crime inafiançável.
Funcionamento:
Captura do parlamentar.
Confecção do auto de prisão em flagrante.
Remessa dos Autos em 24 h a casa respectiva.
Casa delibera em votação Aberta.
Validade Expedição do Diploma pela Justiça Eleitoral.
Foro Privilegiado.
Art 53, § 1º.
Causa Penais.
Julgamento perante o STF.
Eventuais processos e inquéritos em andamento deverão ser
remetidos ao STF.
a. CP
1) Caput.
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4) § 3º [Territorialidade Condicionada]
“A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra
brasileiro fora do Brasil, se reunidas as condições previstas no parágrafo
anterior”.
a) Não foi pedida ou foi negada a extradição.
b) Houve requisição do Ministério da Justiça.
b. Princípio da Extraterritorialidade
É a possibilidade da aplicação da lei penal brasileira aos crimes cometidos no exterior.
Fundamento Princípio da Soberania
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c. Espécies
1) Incondicionada
Inciso I.
Pois não se subordina a qualquer condição para atingir um crime cometido fora
do território nacional.
Usa-se a lei brasileira mesmo que tenha havido no exterior a:
Condenação aplica-se art 8º
Absolvição.
2) Condicionada
Inciso II e §3º.
Só se aplica se satisfeitas algumas condições.
Condições:
Entrada do agente em território nacional
Ser o fato também punível no país em que foi praticado.
Crimes cuja lei brasileira autoriza a extradição.
Não ter sido o agente:
Absolvido.
Cumprido pena.
Não ter sido o agente Perdoado.
Não estar extinta a punibilidade pela lei mais favorável.
5) Representação
Inciso II, c.
Delitos cometidos em embarcações ou aeronaves privadas no estrangeiro.
Quando não forem julgadas no Estrangeiro.
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CRIMES PRINCÍPIO
Vida do Presidente
Liberdade do Presidente
Patrimônio público Proteção
Fé pública
Administração pública, por quem está ao seu serviço
Genocídio Justiça Universal
CRIMES PRINCÍPIO
Tratado ou Convenção Justiça Universal
Estrangeiro contra brasileiro Nacionalidade Passiva
Por brasileiros Nacionalidade Ativa
Navio ou aeronave privados, quando não julgados Representação
g. Extradição
1) Conceito
Instrumento jurídico;
Pelo qual um país envia uma pessoa que se encontra em seu território;
Para outro país soberano;
A fim de que sejam:
Julgadas
Receba a imposição de uma pena já aplicada.
5) Princípio da Legalidade
Somente cabe extradição nas hipóteses elencadas no texto legal regulador do
instituto.
Apenas para os delitos apontados pela lei
9) Princípio da Detração
O tempo que o extraditado permaneceu preso no Brasil deve ser considerado na
execução da pena no país requerente.
a. CP
“A pena cumprida no exterior atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime,
quando diversas, ou nela é computada, quando idêntica”.
b. Definição
c. Ne Bis In Idem
1) Definição Mesmo agente não pode ser punido 2 (duas) vezes pelo mesmo fato
2) Material Ninguém pode sofrer 2 (duas) penas motivadas pelo mesmo crime
3) Processual Ninguém pode ser processado e julgado 2 (duas) vezes pelo mesmo fato
a. CP
“Considera-se praticado o crime no LUGAR onde ocorreu a ação ou omissão, no todo
ou em parte, bem como ONDE se produziu ou deveria produzir-se o resultado”.
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b. Utilidade
Definir a competência do julgamento.
Ex: Transferir ilegalmente dinheiro para vários países.
c. Tempo Lugar
TEMPO LUGAR
Atividade Ubiqüidade
Conduta
Conduta
Resultado
1. CP
“A sentença estrangeira, quando a lei brasileira produz em espécie as mesmas conseqüências,
pode ser homologada no Brasil para obrigar o condenado a:
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Reparar o dano;
- Pedido do Interessado.
- Somente efeitos civis.
Sujeitá-lo a medida de segurança”.
- Efeito penal.
- Tratados.
- Requisição do Ministério da Justiça.
2. HOMOLOGAÇÃO
a. Definição
Reconhecimento da Eficácia da Sentença e a convolução do comando alienígena a
ordem jurídica brasileira.
b. Funcionamento
Condenação por ilícito penal sempre gera indenização civil.
Para o direito a Indenização valer no Brasil deverá ser Homologado pelo STJ.
EC 45 STJ (altera art 105 CF)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
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I. TIPOS de ILÍCITOS
Penal Delito
Adm
Quantidade de lesividade.
Quantidade da Pena.
Material
Formal
Analítica
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1. CONCEITO
Crime é toda lesão ou ameaça de lesão a Bem Jurídico.
Núcleo Conteúdo.
2. CARACTERÍSTICAS
Leva-se em consideração o conteúdo do que se toma por violação.
Lesividade.
Valor da dor.
3. CRÍTICA
O que é lesão ?
O Princípio da Legalidade exige uma definição precisa.
1. CONCEITO
Crime é tudo aquilo que está definido em Lei Penal.
É o fato humano contrário a lei.
É qualquer ação legalmente punível.
Núcleo Princípio da Legalidade.
2. CRÍTICA
Não tem estrutura de comportamento permitido.
Não consegue explicar o todo das punibilidades jurídicas.
SUB-SEÇÃO I – INTRODUÇÃO
1. CONCEITO
Crime é todo comportamento.
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Típico.
Antijurídico [Ilícito].
Culpável*.
Núcleo.
Análise da estrutura do crime.
Estudo fragmentado dos elementos que compõe o crime.
2. CACTERÍSTICAS
Une os conceitos anteriores Matéria Formal Conteúdo Legalidade.
Não consegue explicar o todo das punibilidades jurídicas
3. ELEMENTOS do CRIME
Humano
Consciente
Conduta
Voluntário
Exteriorizada
Naturalístico
Fato Típico Resultado
Normativo
Culpável
I. CONDUTA
1. CONCEITO
Comportamento humano voluntário no mundo exterior, consciente, que consiste num fazer
ou não fazer, dirigida a uma finalidade.
É uma Ação FAZER e NÃO FAZER Atirar, esfaquear.
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Exemplo:
Conduta Valor
2. CARACTERÍSTICAS
Não há crime sem Ação “Nullum crimen sine conducta”.
Conforme se modifica o conceito de Ação modifica-se o conceito estrutural do crime.
Exige a necessidade de uma representação externa da vontade do Agente.
O querer e o pensar humano não preenchem as características da ação enquanto não se tenha
iniciado a manifestação exterior dessa vontade.
Importância Configurar a dimensão do conceito Analítico do Crime.
3. VALOR
Conduta não é valorada.
É simplesmente um Fato.
Não se pergunta: “Quem matou”, mas “O que houve”..
4. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
Humana.
Consciente.
Voluntário.
Exteriorização.
a. Humana
b. Consciente
c. Voluntário
1) Conceito.
Quando existe uma DECISÃO por parte do Agente.
Quando não é um simples resultado mecânico.
2) Características
Ato Voluntário Não implica que a vontade seja livre.
Conduta não significa Conduta Livre.
3) Princípio da EVITABILIDADE
Só interessa ao Direito Penal as condutas que puderem ser evitadas.
4) Ausência de Voluntariedade
Atos que não intervém a VONTADE.
Coação Física Irresistível Culpa é do Coator.
Ato Reflexo.
Atos involuntários não geram estruturas de comportamento.
5. FORMAS de CONDUTA
Comissão.
Omissão.
a. Comissão
Ação em sentido estrito.
Movimento corpóreo.
b. Omissão
1) Conceito.
Não fazer alguma coisa que é devida.
Inércia - Falta de movimento.
Comportamento Passivo Deixar.
2) Teorias.
Naturalista.
Omissão é uma Ação.
É causa.
Normativa.
Omissão é um Nada.
Legalmente é um “não fazer” “Dever de Agir”.
3) Requisitos.
Conhecimento da situação típica.
Consciência.
Possibilidade real.
4) Excludentes.
Caso Fortuito.
Força Maior.
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Próprios.
Quando a Omissão é elemento do Tipo Penal.
Ex: Omissão de Socorro.
6. TEORIAS da CONDUTA
a. Causalista
Causa-Efeito Mecânico.
Resultado Causado por movimentos mecânicos.
Não avalia o conteúdo da vontade na mente do agente.
Movimento corpóreo.
Conteúdo da vontade não integra a conduta.
Ex Os crimes abaixo são Iguais.
Atirar em “A” Morte de “A” [O que motiva o tiro não é avaliado].
Atropelar “A” Morte de “A”
Críticas Não incorpora a Intenção (dolo) e o descuido (culpa)
b. Finalista
1) Kant.
O Homem age sempre visando um Objetivo, um FIM.
Matar
Atirar PARA Ferir
Assustar
Homem.
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Natureza Finalista.
Sempre traz no nível mental os fins que almeja e busca a concretização
desses fins.
2) Welzen.
Conduta humana não é isenta, posto que encerra um conteúdo de vontade em
alcançar um resultado pretendido.
É o:
... PARA
3) Finalidade.
Capacidade do homem de prever quais os efeitos advindos de sua intervenção
causal.
Possibilita a direção dos Processos até o Objetivo.
c. Social da Ação
Adequação social.
Um fasto considerado adequado pela coletividade não pode ao mesmo tempo produzir
algum dano a essa mesma sociedade. Assim sendo, mesmo que enquadrado num tipo
penal incriminador, não pode ser considerado típico.
Um fato não pode ser definido em lei como infração penal e, ao mesmo tempo, ser
tolerado pela sociedade.
Ação Humana Relação valorativa.
Objetivo Excluir do âmbito de incidência típica algumas condutas que são
socialmente tolerável.
d. Funcional
Social.
Infiltrada pela sociologia.
Função DP
Proteger a sociedade.
Papel regular dos comportamentos em sociedade
Todas as funções dogmáticas incompatíveis com a proteção da
sociedade devem ser afastadas.
Conduta Passa a ser uma categoria pré-jurídica, inserida dentro de
um contexto social.
Legal.
Legalista.
Crime Desobediência a uma determinação do sistema.
Infração Quebra do funcionamento do complexo social
Função da Norma
Reafirmação da autoridade do direito.
Lembra a sociedade os padrões de comportamentos tidos como
normais.
II. RESULTADO
2. TEORIAS
Naturalística.
Jurídica ou Normativa.
47
a. Naturalística
2) Exemplo.
Furto Perda patrimonial.
Homicídio Morte.
Estupro Conjunção carnal.
Lesão Ofensa à integridade corporal.
Material.
Formal.
Mera Conduta.
Consumação Exemplo
b. Jurídica
2) Observações.
Todo crime tem resultado jurídico.
Quando não houver resultado jurídico, não haverá crime.
Dano.
Perigo.
III. N E X O C A U S A L.
1. CONCEITO
É o elo de ligação concreto, físico, material e natural que se estabelece entre:
Conduta do agente.
Resultado naturalístico.
Quando: Conduta dá causa Resultado.
2. CARACTERÍSTICAS
49
Art 13 - Caput
Teoria da Equivalência dos Antecedentes.
Teoria da Causalidade Adequada. Art 13 - § 1°
Teoria da Imputação Objetiva.
1) Conceito.
Toda e qualquer conduta que, de alguma forma, ainda que minimamente, tiver
contribuído para a produção do resultado deve ser considerada sua causa.
4) Crítica
“Regressus ad infinitum”.
O emprego do “Procedimento hipotético de eliminação” regredi a origem mais
remota.
Ex:
Pai e Mãe Responderiam pelo crime?
Os pais do ponto de vista naturalístico deram causa ao crime.
Os pais contribuíram, objetivamente, para o crime.
5) Contra-Crítica
O Nexo Causal não é suficiente para determinar a responsabilidade penal.
É necessário Nexo Jurídico.
Ex:
Pai e Mãe Responderiam pelo crime?
Os pais Sem culpa ou dolo não podem ser responsabilizados.
1) Conceito.
Só é causa a condição idônea para produção de efeito.
Somente pode ser causa a conduta que, isoladamente, tenha probabilidade
mínima para provocar o resultado.
2) Explicação.
Ainda que contribuindo de qualquer modo para a produção do resultado, um
fato, pode não ser considerado sua causa quando, isoladamente, não tiver
idoneidade individual mínima [mínimo probabilistico]
Se entre o comportamento do agente e o evento houver uma relação
estatisticamente improvável, aquele não será considerado causa deste.
Pois a conduta dos pais de terem gerado o filho, isoladamente, não teria
idoneidade mínima para provocar o delito.
4) Critérios Probabilísticos.
A teoria usa critérios da Probabilidade como limites para o determinismo causal.
A probabilidade determina o que é MÍNIMO.
1) Conceito.
Limitação do Nexo Caudal através da adição de um conteúdo Jurídico.
Nexo Causal = Conteúdo Naturalístico Conteúdo Jurídico.
A Imputação Objetiva exclui a tipicidade da conduta, quando o agente se
comporta, de acordo com seu papel social, ou mesmo não o fazendo, o resultado
não se encontra dentro da linha de desdobramento causal da conduta.
2) Objetivo.
Reduzir o âmbito de abrangência da “Equivalência dos Antecedentes”
3) Funcionamento.
Verifica-se se o agente deu causa, objetivamente, ao resultado.
Se não o tiver causado, torna-se irrelevante indagar se atuou com dolo ou culpa.
Exige Resultado
Crime Motivo
Naturalístico
52
Material S
Dependentes.
Independentes.
Absolutas.
Relativas.
Preexistente.
Concomitante.
Superveniente.
a. Dependentes
1) Conceito.
Origina-se da conduta.
Insere-se na linha normal de desdobramento causal da conduta.
Sem a anterior não haveria a posterior
2) Fatores.
Origina-se da conduta.
Dependente da causa anterior.
3) Exemplo.
Na conduta de atirar em direção da vítima.
Desdobramentos
de Causa
b. Independentes
1) Conceito.
Comporta-se como produtora do resultado.
Fenômeno inusitado, imprevisível.
2) Absoluta.
Não se origina da conduta.
Linha Causal da Conduta Estão fora.
7. COMBINAÇÃO de CLASSIFICAÇÃO
1) Preexistente.
Existência anterior a conduta.
54
2) Concomitante.
Existência mesmo momento da conduta.
Ex: No mesmo momento que o genro está inoculando veneno mortal na artéria da
sogra, dois assaltantes entram na residência e efetuam disparos contra a velinha,
matando-a instantaneamente.
3) Superveniente.
Existência posterior da conduta.
Ex: Após o genro ter envenenado a sogra, antes de o veneno fazer efeito, um
maníaco invade a casa e mata a sogra.
1) Preexistente.
Existência Anterior a conduta.
Ex: “A” desfere um golpe de faca na mão de “B”, que é hemofílico e vem a
morrer em face da conduta de “A” e da hemofilia.
2) Concomitante.
Existência Mesmo a conduta.
Ex: “A” atira em “B”, que, devido ao susto, enfarta e vem a morrer.
3) Superveniente.
Existência posterior a conduta.
Ex: Vítima de atentado é levada ao hospital e sofre acidente no trajeto, vindo por
esse motivo a falecer.
8. CONCAUSA
São condições que não se identificam com a conduta do agente e que, de acordo com a Teoria
da Equivalência das Condições, podem também causar o resultado.
Exemplo:
55
9. ANÁLISE do ARTIGO 13 CP
1) Trecho do artigo
“O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem
lhe deu causa. Considerando-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado
não teria ocorrido”.
3) Desdobramento do Artigo
1) Trecho
“A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação,
quando, por si só, produziu o resultado”.
2) Análise
Superveniente ..: Depois da Conduta.
Relativa ............: Origina-se da Conduta.
Independente ...: Poderá por si só ter produzido o resultado
3) Conclusão
Adota a Teoria da Condicionalidade Adequada.
Motivo Isoladamente a conduta não teria idoneidade para produzir o
resultado.
Foi uma opção do Legislador.
Exceção a regra do CP Teoria da Equivalência das Condutas.
Rompe o Nexo Causal
4) Exemplos
Morte da vítima que, em resultado do choque do ônibus com o poste, sai ilesa do
objetivo afastar o perigo de morte provocado pela lesão, mas tão-só corrigir o defeito
“A” da um soco em “B”. “B” é evacuado por uma ambulância para o hospital. No
“B”.
57
1) Trecho
“A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar
o resultado. O dever de agir incube a quem:”.
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
c) com o seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.
Ex: Obrigação, que os pais tem, em protege o filho (art 1634 e 1635 CC).
IV. T I P I C I D A D E
1. CONCEITOS
a. Tipicidade
Subsunção.
Nome que o Direito Penal dá para Subsunção.
Relação de subsunção entre fato e norma.
58
b. Tipo
Modelo descritivo das condutas humanas criminosas, criadas pela lei penal, com a
função de garantia do direito de liberdade.
c. Elementos do Tipo
Objetivo
Inconsciente
Espécies Consciente
Mediata / Indireta
Culpa
Imprudência
Modalidades Negligência
Imperícia
Elementares Direto
Indireto
Genérico
Específico
Subjetivo Dolo de Dano
de Perigo
Natural
Normativo
Preterdolo
Juízo
Normativo
Valor
Circunstâncias
2. ELEMENTARES OBJETIVAS
Exemplo:
Matar alguém.
Elemento Elemento
a. Introdução
Vontade.
Dolo Direto.
Representação mental.
Vontade de atingir o resultado
Assentimento.
Dolo Eventual.
60
c. Tipos de DOLO
Dolo Direto
Permite escolha:
Ou querer que morra ou querer que se lesione.
Satisfaz-se com uma ou outra conduta.
Resultado Esperado imediatamente.
Dolo Indireto
a) Conceito.
Desprezo ao Bem Jurídico, pois o que importa é a conduta.
Dolo do Foda-se
Assumir o risco.
É culpa e não dolo.
Teoria Funcionalista da Ação.
Desconsidera-se o risco.
Presunção objetiva.
Dolo Específico
Existe um fim especial dentro do tipo.
Não é aceito pela maioria da doutrina.
Dolo de Dano Causação de Dano ou Risco
Dolo Natural
Simples vontade de praticar o ato.
Teoria que o Código adota.
Dolo Normativo Consciência da ilicitude
a. Características
É elemento normativo da conduta Deve estar previsto no tipo
Tipo Aberto Sua previsão é genérica (a conduta não está descrita)
Resultado Naturalístico Imprescindível (Somente possível nos Crimes Materiais)
1) Previsibilidade Objetiva
a) Conceito
Possibilidade de qualquer pessoa dotada de prudência mediana prever
o resultado
b) Previsibilidade Subjetiva
Possibilidade que o agente, dadas as suas condições peculiares, tinha de
prever o resultado
Não exclui a culpa
d) Princípio da Confiança
Pessoas agem de acordo com a expectativa de que as outras pessoas
atuaram dentro do que lhes é normalmente esperado.
O não atendimento ao princípio torna o resultado imprevisível
Ex: O motorista confia de que o pedestre não atravessará a rua em
momento ou local inadequado
a) Imprudência
Culpa na forma COMISSIVA Exige um comportamento positivo
63
b) Negligência
Culpa na forma OMISSIVA
Momento de ocorrência da Culpa Antes a Ação
Quem podendo e devendo agir de determinado modo, não age, ou se
comporta de modo diverso
c) Imperícia
Demonstração de inaptidão técnica em profissão ou atividade
Falta de conhecimento ou habilidade para o exercício de certa atividade
Requisito Exercer a atividade ou profissão
Se.......: Não exercer a atividade ou profissão
Então..: Será Imprudência
Imperícia Erro Médico:
Imperícia empregado os conhecimentos médicos, chega-se a
uma conclusão errada
Erro Médico Pode se dar por Imperícia, imprudência,
Negligência
Exemplos:
Médico que vai curar uma ferida e amputa a perna
Atirador de elite que mata a vítima
c. Espécies
Culpa Inconsciente.
Culpa sem previsão
Agente não prevê que era possível
Culpa Consciente.
Agente prevê o resultado
Agente não quer o resultado
Dolo Eventual Agente não se importa com o resultado
64
a) Conceito
Agente, por erro de tipo inescusável, supõe estar diante de uma Causa
de Justificação
Núcleo Conduta viciada por Erro de Tipo Essencial Inescusável
b) Características
Única hipótese de Tentativa de Homicídio CULPOSO
Agente pensa que poderia praticar licitamente um fato típico
Atenção Agente quer o Resultado
Existe por motivo de Política Criminal
c) Tipificação
e) Exemplo
“Agente está assistindo televisão, quando seu primo entra pela porta dos
fundos. Pensando tratar-se de um assalto, o agente executa disparo de arma
de fogo, matando o primo”
Ação em si é dolosa
Agente Pensa estar em Legítima Defesa
Mediata (Indireta)
b) Nexo Causal
É necessário que o 2° resultado constitua um desdobramento normal e
previsível da conduta culposa
Causa superveniente relativamente independente Não
b) Exemplo
Motorista encontra-se parado no acostamento de uma rodovia
movimentada, quando é abordado por um assaltante. Com medo, sai do
veículo e corre na direção da pista e é atropelado.
Assaltante responderá por:
Roubo
Homicídio
Culpa Presumida
Inaplicável
Forma de responsabilidade objetiva
Causar um resultado por infringir um dispositivo regulamentar
d. Compensação de Culpa
Não exclui a culpa do agente
Ex: Pedestre que cruza a via pública em local inadequado é atropelado por veículo
trafegando na contra-mão
1) Conceito
É o crime em que o legislador, após descrever uma conduta típica, com todos os
seus elementos, acrescenta-lhe um resultado, cuja ocorrência acarretaria um
agravamento da sanção.
2) Características
É um único crime que resulta da fusão de 2 (duas) ou mais infrações autônomas
Não cabe tentativa
3) Etapas
Prática de um Crime completo
Produção de um resultado agravador
4) Espécies
6. ELEMENTARES NORMATIVAS
a. Conceito
Palavra ou expressão que está no tipo a qual faz-se necessário refletir e ponderar sobre o
seu significado
b. Motivo
Ao confrontar o Sentido da Palavra com o Caso Concreto, surgem vários sentidos,
dependendo do Juízo de Valor formado
1. CLASSIFICAÇÃO ENCICLOPÉDICA
Elementares
Originam os Delitos Putativos
Circunstâncias
Erro incide sobre
Agravantes
Qualificadoras
Causas de aumento de pena
Erro In Objecto
Tipo
Incriminador
Aberratio Ictus
Erro In Persona
de TIPO
[de Direito] Acidental Aberratio Criminis
Aberratio Causae
ERRO
Tipo
Permissível
Erro incide sobre Descriminantes
Legitima Defesa
Estado de Necessidade
Permite a realização de condutas Exercício Regular do Direito
inicialmente PROIBIDAS
Estrito Cumprimento do Dever Legal
Direto / Indireto
Culpabilidade
de PROIBIÇÃO
[de Fato]
Escusável / Inescusável
Determinado por 3°
b. Efeito
Exclui o DOLO
Exemplo:
Se.....: Incidir sobre Qualificadora
Então: Exclui a Qualificadora
c. Características
69
d. Tipos
Exemplo Agente pega uma caneta alheia, suponde ser de sua propriedade
Fato incide no tipo Furto
Incide na Elementar Coisa alheia móvel
Erro Não saber que a coisa era alheia
Efeito Exclui o Culpa e o Dolo
2) Atenção
Se......: Coisa fizer parte do Tipo
Então.: Será Erro de Tipo Essencial sobre Elementar do Tipo
3) Exemplo
Furto Agente furta café, quando desejava furtar feijão.
Feijão e Café Coisa Alheia Móvel
71
1) Conceito Realiza o crime de forma desastrada (Mesmo bem jurídico – Mesmo crime)
2) Tipos
a) Com unidade Simples ou Resultado Único
Acertar terceiro inocente.
Não acerta a vítima.
Conseqüência [art 73] Igual ao Erro sobre a Pessoa.
b) Com unidade Complexa ou Resultado Duplo
Acertar terceiro inocente.
Acerta a vítima.
Conseqüência concurso formal
1) Conceito
Agente deseja atingir determinado BEM JURÍDICO, mas, por erro na
EXECUÇÃO, acerta BEM diverso.
Cometer um crime em lugar de outro Crimes diferentes
2) Espécies
a) Com unidade Simples ou Resultado Único
Só acerta o Bem Jurídico diverso do pretendido.
Conseqüência Responde pelo Resultado produzido, se previsto como
crime culposo.
b) Com unidade Complexa ou Resultado Duplo
Acerta o Bem Jurídico pretendido e outro.
72
3) Exemplo Agente joga uma pedra na vidraça e acaba acertando uma pessoa
a. Conceito
Erro que incide sobre as Descriminantes
Na esfera de consciência do autor, tornaria a ação legítima
1. ESPÉCIES
a. Erro de Tipo
Agente não sabe que está cometendo um crime, mas acaba por comete-lo
Erro incide sobre o Tipo Penal
73
I. INTRODUÇÃO.
1. CONCEITO
Contradição entre Conduta Ordenamento Jurídico.
Deve-se saber se a conduta praticada, além de Típica, é Contrária ao Direito.
3. CARÁTER INDICIÁRIO
Constatada a tipicidade de uma conduta, passa a incidir sobre ela uma presunção de seja ilícita.
Se um Fato Típico foi realizada, a princípio, foi praticada uma conduta socialmente danosa.
74
4. ILÍCITO INJUSTO
Ilícito ....: Contrariedade entre Fato Lei.
Injusto ..: Contrariedade entre Fato Sentimento Social.
5. ESPÉCIES de ILICITUDES
Formal....: Contrariedade entre Fato Lei
Material..: Contrariedade entre Fato Sentimento Social = Injusto.
Subjetiva.: Só é ilícito se o agente tiver a capacidade de avaliar o caráter criminoso da
conduta.
Objetiva..: Independe da capacidade de avaliação do agente.
1. EXCLUDENTES
Estado de Necessidade
Situação de Perigo
Perigo Atual
Perigo deve ameaça direito próprio ou alheio
Agente não pode ter dado causa voluntariamente
Inexistência do Dever Legal de Arrostar o Perigo
Conduta Lesiva
Inevitabilidade do comportamento
Razoabilidade do Sacrifício
Subjetiva
Conhecimento damoderado
Uso Situação
Repulsa
Agressão
Direito
Legítima Defesa próprio
com eJustificante
Injusta
atual
meios
dos
ou
iminente
meios
de
necessários
terceiro
75
Objetivas
[art 23]
a. Conceito
Causa da exclusão da ilicitude da conduta;
de quem não tendo o dever legal de enfrentar uma situação de perigo:
Atual;
Que não provocou por sua vontade.
Sacrifica um Bem Jurídico, próprio ou alheio, para salvar outro;
cuja perda não era razoável exigir (art 23°).
b. Teorias
76
2) Diferenciadora
Código Penal Militar.
Existe comparação de valores.
Critério Objetivo.
Bem Destruído.
>= ...: Circunstância de Exclusão de Culpabilidade.
< .....: Circunstância de Exclusão da Ilicitude.
c. Requisitos
5) Inevitabilidade do Comportamento
Somente se admite o sacrifício do bem, quando não existir qualquer outro meio
para se efetuar o salvamento.
Fuga Será preferível ao sacrifício do bem.
6) Razoabilidade do Sacrifício
Teoria Exculpante Código Penal.
Teoria Diferenciadora Código Penal Militar.
Diminuição de Pena Sacrifício não for Razoável (1/3 a2/3).
d. Excesso
Desnecessária intensificação de uma conduta inicialmente justificada.
3. LEGÍTIMA DEFESA [XXXX]
a. Conceito
Causa da exclusão da ilicitude da conduta;
Consiste em Repelir:
Agressão injusta
Atual ou iminente;
a Direito Próprio ou alheio.
usando moderadamente dos meios necessários.
b. Fundamento
Estado não tem condições de oferecer proteção aos cidadãos em todos os lugares e
momentos;
c. Requisitos
1) Agressão Injusta
78
a) Conceitos.
Agressão Toda conduta humana que ataca um Bem Jurídico.
Injusta Agressão contrária ao Ordenamento Jurídico.
4) Meios Necessários
79
5) Meios Necessários
Emprego dentro dos limites razoáveis para conter a agressão.
a. Conceito
Realização de um Fato Típico;
por força de uma obrigação imposta por lei.
b. Fundamento
Não há crime, quando o agente pratica o fato no “estrito cumprimento do dever”.
Dentro dos limites da lei.
c. Dever Legal
Toda e qualquer obrigação derivada direta ou indiretamente da lei.
Derivado da Lei.
Decretos;
Regulamentos;
Qualquer ato normativo, desde que derivado da lei.
d. Ordens
É Obediência Hierárquica.
Conceito Resolução administrativa de caráter específico dirigida ao subordinado sem
o conteúdo genérico que caracteriza os atos normativos.
e. Excesso
Abuso de Autoridade.
f. Alcance
80
g. Requisitos
Ser funcionário ou agente público, ou ser particular que exerça função pública.
Ter conhecimento da situação justificante
a. Conceito
Exclusão da ilicitude;
que consiste no exercício de uma prerrogativa conferida pelo ordenamento jurídico;
caracterizada como um Fato Típico.
Agente deve ter o Conhecimento da situação justificante.
b. Fundamento
Uma ação juridicamente permitida não pode ser, ao mesmo tempo, proibida pelo
Direito.
Exclui-se a Ilicitude nas hipóteses em que o sujeito está autorizado a esse
comportamento.
Ex:
Prisão em flagrante por particular
Coação para evitar o suicídio.
6. SITUAÇÕES VARIADAS
Intervenção médica e cirúrgica.
É Exercício Regular de Direito Fato é atípico.
Lesões provocadas no paciente no decorrer do procedimento cirúrgico como
meio necessário ao seu tratamento não configura crime [art 146, §3, I - CP].
Violência desportiva.
81
Ofendículos.
Obstáculos Cacos de vidro, pontas de lança, telas elétricas.
Exercício Regular do Direito de Defesa da Propriedade.
Lei permite desforço físico imediato para a preservação da posse [art 1210, §1-CC].
SUB-SEÇÃO IV – CULPABILIDADE
I. CONCEITO.
Aspecto moral da conduta.
Juízo de Reprovação Social.
Possibilidade de se considerar alguém culpado pela prática de uma infração penal.
Atenção Já se constatou que ocorreu um crime.
Verifica-se Se o agente irá ou não responder pelo crime.
III. TEORIAS.
Psicológica Culpabilidade é o elo entre o infrator e a infração penal, na forma de dolo ou culpa
III. REQUISITOS.
Dirimentes
Imputabilidade
Doença Mental
1. IMPUTABILIDADE PENAL
a. Conceito
É a capacidade de:
83
b. Regra
Toda pessoa é imputável, salvo existência de Causa de Excludente de Culpabilidade.
c. Aspectos
Intelectivo Capacidade de entender o crime.
Volitivo Capacidade de dominar a própria vontade.
d. Diferenças
1) Capacidade Imputabilidade
Capacidade ........: Gênero.
Imputabilidade ..: Espécie de capacidade.
2) Dolo Imputabilidade
Dolo ....................: É a Vontade.
Imputabilidade ..: Capacidade de compreender essa vontade.
3) Responsabilidade Imputabilidade
Responsabilidade .: É a aptidão do agente para ser punido pelos seus atos.
Exige 3 (três) requisitos.
Imputabilidade;
Consciência Potencial da Ilicitude;
Exigibilidade de Conduta Diversa.
1) Biológico
Pessoa será considerada inimputável se portadora de:
Doença mental;
Desenvolvimento mental retardado;
Desenvolvimento mental incompleto.
Exceção Adotada, pelo CP, para < 18 anos.
Atenção Há uma presunção legal da condição do Agente.
2) Psicológico
84
3) Biopsicológico
Pessoa será considerada inimputável quando em razão de:
Doença mental;
Desenvolvimento mental retardado;
Desenvolvimento mental incompleto.
Se
No momento da ação ou omissão criminosa;
Não tinha condições de entender e querer o crime
f. Excludentes de Culpabilidade
1) Doença Mental
Perturbação mental de qualquer ordem capaz de:
Afetar ou eliminar a capacidade de entender o caráter criminoso do fato;
ou, Comandar a vontade de acordo com esse entendimento.
a) Conceito Devido a:
Recente idade cronológica do agente. -Mental
Imaturidade
Falta de convivência em sociedade. -Emocional
b) Rol.
< 18 anos.
Silvícolas não adaptados a civilização.
b) Rol.
Surdos-mudos sem capacidade de entendimento e autodeterminação.
Oligofrênicos Débeis mentais, imbecis e idiotas.
a) Conceito.
Intoxicação aguda e transitória advindo do consumo de álcool ou
substância psicotrópicas.
b) Espécies.
Completa Regra:
Dolosa -Não Exclui a Culpabilidade.
Incompleta -Ação foi livre na causa
Não Acidental
Exceção:
Completa
Culposa -Exclui a imputabilidade se
Incompleta imprevisível o resultado.
Completa
Caso Fortuito
Acidental Incompleta Exclui
a. Conceito
Ter a POSSIBILIDADE do agente ter consciência de que a Ação ou Omissão é Ilícita.
b. Erro de Direito O agente não sabe que sua conduta é proibida ou ilícita
Art 21 – CP Desconhecimento da lei é inescusável
Exceção Art 8° da Lei de Contravenção Penal
Circunstância Atenuante Genérica [art 65, II – CP]
c. Erro de Proibição
1) Conceito
Errada compreensão da Lei Penal.
Supõe-se que uma conduta seja certa, quando é injusta.
Tomar o Errado por Certo.
Supõe-se permitido aquilo que é proibido.
2) Efeito
Escusável Exclui a Culpabilidade.
Inescusável Redução de 1/6 a 1/3.
3) Considerações
O agente conhece a lei, mas desconhece o caráter injusto.
Ele pensa agir plenamente de acordo com o ordenamento global, mas pratica um
ilícito em razão da interpretação errada da lei.
87
1) Erro de Tipo
Agente tem uma visão DISTORCIDA da realidade.
Não vislumbra na situação que lhe é apresentada a existência de fatos descritos
no Tipo Penal.
Equivoco Incide sobre a REALIDADE.
2) Erro de Proibição
Agente tem uma PERFEITA visão da realidade.
Equivoco Incide sobre o que lhe é PERMITIDO fazer diante da situação.
a. Conceito
Ocorre quando o comportamento é diverso do que se esperava.
A coletividade podia esperar que o sujeito atuasse de modo diferente.
a) Conceito
Agente emprega grave ameaça contra a vítima, que fica impedida de resistir.
b) Espécies de Coação
c) Efeitos
Física Exclui a conduta.
Moral Resistível.
Coato responde com atenuante.
Co-ator responde com atenuante.
b) Requisitos
Um Superior;
Um Subordinado;
Uma relação de direito público entre ambos;
Uma ordem do superior para o subordinado;
Ilegalidade da ordem;
Aparente legalidade da ordem
c) Efeito
Superior Responde com agravante.
Subordinado Isento de pena.
89
1. INTRODUÇÃO
a. Conceito Crime em que foram executados todos os Elementos do Tipo
b. Exaurimento do Crime
Agente após ter consumado o crime continua a agredir o Bem Jurídico
Exemplo
Funcionário público que após solicitar vantagem indevida, vem a recebe-la
Efeitos
Causa de Aumento de Pena Se houver previsão
Circunstância Judicial na 1ª fase da Aplicação da Pena Não houver previsão
Cogitação
Preparação
Execução
Consumação
a. Cogitação
Planejamento Mental
Impunível
b. Preparação
2) Características
Agente ainda não iniciou a executar o Verbo da definição do Tipo Legal
Ainda não se iniciou a agressão ao Bem Jurídico
91
3) Punibilidade
Regra Impunível
Exceção:
Quadrilha ou Bando [288]
Financiar ou custear a prática de qualquer dos crimes previstos nos arts.
33, caput e § 1o, e 34 [11.343]
Exemplo:
Aquisição de arma para prática de homicídio
Chave falsa, para o delito de furto
Estudo do local onde se quer praticar o roubo
b. Execução
Bem jurídico começa a ser atacado
Agente inicia a realização do Núcleo do Tipo
c. Consumação
Ilátio - Apreehensio..: Depois que deposita a coisa no local que deseja (Ex: Bolso)
1. INTRODUÇÃO
a. Conceito
Não consumação de um crime...
Cuja execução foi iniciada...
Por circunstâncias alheias a vontade do agente
92
b. Natureza Jurídica
Norma de extensão temporal do Tipo...
Causadora de adequação típica mediata ou indireta
2. ELEMENTOS
Início da Execução
Não-Consumação
Interferência de circunstâncias alheias a vontade do agente
Início da Execução
1° ato idôneo e inequívoco consumação do delito
Exemplo:
Se......: Sujeito surpreendido subindo uma escada para entrar numa residência
Então.: Não houve tentativa de furto
Pois...: Não havia iniciado a Subtração
3. FORMAS
Imperfeita
Perfeita – Acabada – Crime Falho
a. Imperfeita
Há interrupção do processo executório
Agente não chega a praticar todos os atos de execução do crime
Sujeito não consegue praticar os atos necessários à consumação por interferência
externa
b. Perfeita
Agente pratica todos os atos de execução do crime
Não consuma o crime por circunstâncias alheias à sua vontade
Crime Obs
Culposos Salvo, Culpa Imprópria
Preterdolosos
93
Habituais
Omissivos Próprios Mera conduta
Crimes em que a lei só pune se ocorrer o resultado [122]
Crimes em que a lei pune a tentativa como crime consumado [352]
Contravenções
a. Subjetiva
Tentativa deve ser punida da mesma forma que o crime consumado
Justificativa O que vale é intenção do agente
b. Objetiva (Adotada)
Tentativa deve ser punida de forma mais branda que o crime consumado
Justificativa Objetivamente produziu um mal menor
Critério Redução de 1/3 a 2/3
6. TENTATIVA ABANDONADA ou QUALIFICADA
Desistência Voluntária
Arrependimento Eficaz
a. Efeitos
Afasta-se a TENTATIVA (Exclui a Tipicidade)
Agente só responde pelos atos até então praticados
b. Elementos
Início da Execução
Não-Consumação
Interferência da Vontade do agente
c. Ponte de Ouro
Recebe esta nomenclatura, pois provoca uma readequação típica mais benéfica para o
agente.
f. Características
Resultado não se produz por força da vontade do agente
94
g. Desistência Voluntária
1) Conceito
Agente interrompe voluntariamente a execução do crime
2) Inadmissibilidade
Crimes Unisubsistentes Execução se encerra com a prática do 1°ato
Crimes de Mera Conduta Pois a execução é a própria consumação
3) Exemplo
O agente tem um revolver municiado com seis projéteis. Efetua 2 (dois) disparos
contra a vítima, não a acerta e, podendo prosseguir atirando, desiste por vontade
própria e vai embora
Ponte de Ouro Responde pelo delito periclitação da vida – art. 132 do CP
h. Arrependimento Eficaz
1) Conceito
O agente, após encerrar a execução do crime, impede a produção do resultado
Só é possível nos crimes materiais nos quais há resultado naturalístico
2) Inadmissibilidade
Crimes Unisubsistentes Execução se encerra com a prática do 1°ato
Crimes de Mera Conduta Pois a execução é a própria consumação
3) Exemplo
O agente descarrega sua arma de fogo na vítima, ferindo-a gravemente, mas,
arrependendo-se do desejo de matá-la, presta-lhe imediato e exitoso socorro,
impedindo o evento letal
Ponte de Ouro lesões corporais de natureza grave – art. 129, inciso 1o do CP
8. ARREPENDIMENTO POSTERIOR
95
a. Conceito
Causa de diminuição de pena que ocorre nos crimes cometidos sem violência ou grave
ameaça à pessoa, em que o agente, voluntariamente repara o dano ou restituiu a coisa
até o recebimento da denúncia ou queixa.
b. Objetivo
Estimular a Reparação do Dano...
Nos Crimes Patrimoniais...
Cometidos sem violência
c. Diferença
d. Requisitos
Voluntariedade do Agente
e. Inaplicabilidade
1) Peculato Culposo
Se......: Reparação do Dano antes da sentença transitada em julgada
Então.: Extingue a Punibilidade
96
1. INTRODUÇÃO
a. Conceito
Crime que pela:
Ineficácia total do MEIO ou INSTRUMENTO
Impropriedade absoluta do OBJETO
...É impossível de se consumar.
2. HIPÓTESES
1) Absoluta Atípico
Palito de dente para matar um adulto
Arma de fogo inapta para realizar disparo
Falsificação grosseira
97
2) Relativa Tentativa
Palito de dente para matar um recém nascido
Arma de fogo inapta para realizar disparo, para cometer furto
1) Conceito
Pessoa
Sobre a qual Recai a CONDUTA Não pode ser Lesionada
Coisa
2) Absoluta Atípico
Matar um cadáver
Ingerir solução abortiva, imaginando estar grávida
Furtar alguém que não tem dinheiro
1. QUANTO ao AGENTE
Comuns Podem ser praticados por qualquer pessoa
Próprios Agentes são qualificados
Plurisubjetivos Participação necessária
Unisubjetivos Podem ser praticados por um único agente
2. QUANTO ao RESULTADO
Formais Não necessita a Produção de Resultado
Material Crime se consuma com a Produção do Resultado
3. QUANTO ao OBJETO
Perigo Não exige a lesão efetiva bem. Basta a colocação em perigo (Concreto ou Abstrato)
Lesão Exige a lesão efetiva bem
4. OUTROS
Crime de Mão Própria Não admite co-autoria
Praeter Intencional Preterdoloso (Agravado pelo Resultado)
98
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Espécies Eventual
Necessário
Dualista
Natureza Jurídica Teorias
Monista
Pluralidade de Condutas
Relevância Causal das Condutas
Requisitos
Identidade de Condutas
Liame Subjetivo
Formas
Autoria
Unitária
Teorias Extensiva
Objetivo-Formal
Restritiva Objetivo-Material
Objetivo-Subjetivo
Classificação
Participação
Teorias
Classificação
Qtd Agentes
Quem Conveniência
Impunível
Participação
De
Sucessiva
Pratica
Moral
Material Colateral
Menor Importância
de
Ignorada
Incerta
ouInduzir
Instigar
Funcional
Indireta
Participação
Direta
Negativa
99
I. NOMENCLATURAS.
Concurso de Pessoas antiga Co-Autoria.
Concurso de Agentes.
Co-Delinqüente.
Furto.
Etc.
a. Conceito
Aqueles que só podem ser praticados por uma pluralidade de agentes em concurso.
b. Espécies
3) De Condutas Paralelas.
Condutas auxiliam-se mutuamente.
Visão a produção de um resultado comum.
Condutas voltam-se para a consecução do mesmo fim
Ex: Quadrilha ou Bando
4) De Condutas Convergentes.
Condutas tendem a encontrar-se.
Desse encontro surge o resultado.
Ex: Revogado crime de adultério.
5) De Condutas Contrapostas.
Condutas são praticadas umas contras as outras.
Agentes são ao mesmo tempo autores e vítimas.
Ex: Rixa
III. ESPÉCIES de CONCURSO de PESSOAS.
1. EVENTUAL
Crimes monossubjetivos.
Referem-se as crimes que podem ser praticados por 1 (um) ou mais agentes.
Quando cometidos por 2 (duas) pessoas em concurso haverá co-autoria ou participação.
2. NECESSÁRIO
Crimes plurissubjetivos.
A norma incriminadora, no seu preceito primário, reclama, como conditio sine qua non do
tipo, a existência de mais de um autor.
A conduta não pode ser praticada por uma só pessoa.
Co-Autoria Obrigatória.
Participação Pode ou não haver.
2. TEORIA DUALISTA
Há dois crimes
01 cometido pelos autores.
01 cometido pelos partícipes.
3. TEORIA PLURALISTA
Cada um dos participantes responderá por crime próprio.
Exceção art 29, § 2° CP.
“Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a
pena deste ....”.
Exemplo:
Motorista que conduz 3 larápios a uma residência para o cometimento de furto.
Um fica no carro aguardando.
Os outros entram na casa e, encontrando uma mulher, cometem um estupro.
O partícipe que imagina estar cometendo somente um furto responderá somente
por ele.
V. REQUISITOS.
Pluralidade de Condutas
Requisitos Relevância Causal das condutas
Identidade de Condutas
Liame Subjetivo – Concurso de Vontades – Unidades de Desígnios
1. PLURALIDADE de CONDUTAS
Relativo ao número de pessoas.
Exige-se no mínimo 2 (duas) pessoas.
Principal Principal Autor Autor.
ou
2. IDENTIDADE da CONDUTA
Se........: A Conduta não tem relevância causal.
Então .: Não pode ser considerada como integrante do Concurso de Pessoas.
Conduta Deve contribuir para o resultado.
Atenção Não se pode falar em Concurso de Pessoas após a consumação do delito.
102
4. LIAME SUBJETIVO
Unidade de Desígnios.
Vontade de todos para contribuir para o resultado.
Vontades objetivando um fim Comum.
Crime Produto de uma cooperação desejada e recíproca.
Prévio Acordo Não é exigido.
Não se admite participação dolosa em crime culposo e vice-versa.
I. AUTORIA
1. TEORIAS
Unitária
Extensiva
Teorias Objetivo Formal
Restritiva Objetivo Material
Domínio do Fato
a. Teoria Unitária
Autor Todo aquele causador do resultado típico, sem distinção.
Todos são considerados autores.
Não existe o partícipe.
Alinha-se com a teoria da Conditio Sine Qua Non.
Qualquer contribuição para o resultado é considerada sua causa.
Teoria do Equivalente dos Antecedentes.
103
b. Teoria Extensiva
Autor.
Todo aquele causador do resultado típico, sem distinção.
Todo aquele que executar a conduta principal ou:
Auxilia.
Induz.
Instiga.
Admite causas de diminuição de pena graus de autor.
Cúmplice.
Autor menos importante.
Contribui de modo menos significativo para o evento
Aceita a autoria Mitigada.
c. Teoria Restritiva
1) Conceito Faz diferença entre
Autor.
Partícipe.
2) Teoria Objetivo-Formal.
Autor.
Exerce a conduta descrita no Núcleo do Tipo Penal.
Pratica o Verbo do Tipo Penal.
Realiza a conduta principal.
Partícipe.
Aquele que sem executar a conduta principal, concorre para o
resultado.
Auxilia.
Induz.
Instiga.
Co-Autor.
a) Conceito.
Todos os agentes:
em Colaboração Recíproca
realizam a conduta principal
e Visando ao mesmo Fim
104
Exemplo Estupro:
“Constranger mulher à conjunção carnal, mediante violência ou grave
ameaça”.
Se ......: Agente Constrange a vítima.
Agente Mantém conjunção carnal
Então.: Ambos são considerados autores de estupro
Pois....: Núcleo do Tipo = Constranger.
Exemplo Delito de Furto:
Um constrange.
Outro mantém conjunção carnal.
Crítica:
Não só o Verbo do Tipo pode ser considerado conduta principal.
Mandante .............: Não é considerado autor.
Autor Intelectual ..: Não é considerado autor.
Aspecto Positivo:
Oferece segurança jurídica.
É baseada no Princípio da Reserva Legal.
3) Teoria Objetivo-Material.
Autor Dá a contribuição objetiva mais importante.
Crítica:
Não oferece segurança jurídica.
O que é “contribuição objetiva mais importante”.
Autor
Todo aquele que tem o domínio da Situação do Fato, podendo
coordenar a execução criminosa de forma a:
Adiantar
Interromper. a execução
Determinar as circunstâncias
Não importa se o agente pratica ou não o Verbo do Tipo do Crime.
2. CLASSIFICAÇÃO
Colateral
Qti Agentes Incerta
Ignorada
Autoria
Direta
Quem Pratica Mediata
Funcional
a. COLATERAL
1) Conceito.
Mais de um agente realiza a conduta simultaneamente.
Não há Liame Subjetivo entre eles.
2) Produção do Resultado.
Se ........: Possível identificar que Agente produziu o resultado.
Então .: Agente Responde por homicídio.
Agente Responde por homicídio tentado.
106
b. INCERTA
1) Conceito.
Quando na Autoria Colateral Não se sabe quem foi o causador do resultado.
Desdobramento da Autoria Colateral.
2) Produção do Resultado.
c. IGNORADA
Não se consegue apurar o autor do crime.
Resultado Arquivamento do Inquérito.
d. DIRETA
Imediata
Praticada pelo próprio executor.
e. MEDIATA
Sujeito de Trás – Autoria de Escritório.
Quando uma pessoa utiliza-se de outrem sem Discernimento ou Capacidade, para
executar o crime desejado.
Exemplo: Traficante que usa menor para matar.
Formas:
Sujeito sem Discernimento ou Incapaz.
Coação Moral Irresistível.
Superior hierárquico.
Erro de Tipo Escusável.
f. FUNCIONAL
Quando ocorre a distribuição de tarefas na execução do crime.
Ex: Crime Organizado.
1. CONCEITO
Aquele que não praticando a conduta contida no Núcleo do Tipo:
108
Induz.
Instiga.
Auxilia.
Aquele que concorre, para que o autor ou co-autor realizem a conduta principal.
2. EXEMPLO
O agente que realiza vigilância sobre o local, para que seus comparsas pratiquem o delito de
roubo é considerado partícipe, pois, sem realizar a conduta principal, colaborou, para que os
autores obtivessem sucesso.
3. FORMAS
O agente que realiza vigilância sobre o local, para que seus comparsas pratiquem o delito de
roubo é considerado partícipe, pois, sem realizar a conduta principal, colaborou, para que os
autores obtivessem sucesso.
4. TEORIAS
Material Auxílio
Participação
Instigar
Moral
Induzir
a. Material
Auxiliar.
Aquele que presta ajuda efetiva na:
Preparação
do Delito
Execução
Antiga Cumplicidade.
b. Moral
5. NATUREZA JURÍDICA
a. Conceito
São as FONTES da Participação.
É uma Norma de Amplificação (Extensão) do Tipo Penal no:
Espaço.
Tempo.
c. Problema
Os atos do Partícipe acabam não encontrando qualquer enquadramento.
Não existe descrição típica específica para quem auxilia, instiga ou induz.
Ex: Ação do Agente que cede a arma para o autor eliminar a vítima.
d. Norma de Extensão ou Ampliação
1) Função.
Levar a participação até o Tipo Incriminador.
Funciona como uma ponte que liga Tipo Legal a Conduta do Partícipe.
2) Norma.
Art 29 CP.
“Quem concorrer de qualquer forma para o crime, por ele responderá”
3) Objetivo.
Fazer com que o agente que contribuiu para o resultado sem praticar o verbo
possa ser enquadrado no Tipo Descritivo da conduta principal.
Exemplo:
Quem ajudou a matar não praticou a conduta descrita no art 121.
Mas como concorreu para o seu cometimento, será alcançado pelo Tipo
Homicídio, devido a regra do art 29.
4) Tipos
Pessoal Faz com que o Tipo alcance pessoas diversas do autor principal
110
Espacial.
O tipo é ampliado para alcançar condutas acessórias, distintas da
realização do núcleo da ação típica.
6. CLASSIFICAÇÃO
de Participação
Sucessiva
Participação
Conveniência ou Negativa
por Omissão
Impunível
De Menor Importância
a. Participação de Participação
Ocorre uma conduta acessória de outra conduta acessória.
Auxílio do auxílio – Induzimento ao instigador.
b. Sucessiva
Quando o mesmo partícipe concorre para a conduta principal de mais de uma forma.
Ex: Em primeiro lugar auxilia ou induz, em seguida instiga (e assim por diante).
A ciência de que outro está para cometer um crime, sem a existência do Dever Jurídico
de Agir, não configura Participação por Omissão.
e. Impunível
Quando o fato principal não chega a ingressar em sua fase executória.
Agente:
Auxilia.
Induz. a outro se omitir
Instiga.
f. de Menor Importância
1) Conceito.
Incide quando o Partícipe auxilia a execução de um crime.
Desejando a prática de um crime menos grave, o qual não ocorre.
2) Exemplos.
Exemplo
Quando uma 3ª pessoa induz o autor do crime a praticar lesão corporal
na vítima, mas, no momento da execução, o autor acaba por mata-la.
Agente Responde por Homicídio.
Terceiro Responde por lesão corporal.
Exemplo
3 Agentes juntam-se para furtar uma casa.
1 agente é o responsável por dirigir o carro e fica fora da casa.
2 agentes entram na casa para furtar, mas encontram uma moradora, que
vem a ser morta.
Agentes Respondem por Homicídio.
Motorista Furto.
112
7. PARTICIPAÇÃO CRIMES
a. Crimes Omissivos
1) Próprios.
Os que constam do Tipo Penal.
Não há Participação.
Todos respondem por crimes autônomos.
2) Impróprios.
Aquele em que o agente tem o Dever Jurídico de evitar.
Ex: Partícipe induz o seu amigo médico a não prestar socorro a vítima de
acidente, que vem a falecer.
c. Crimes Culposos
113
1) Doutrina .
Admite participação.
Deve ficar evidente que o partícipe tenha auxiliado, induzido ou instigado.
2) Doutrina .
Não admite.
Como a Participação é um crime acessório, não há correspondência com os Tipos
Penais.
Exemplo:
Motorista imprudente é instigado por 3º a desenvolver velocidade incompatível
com o local.
Ocorre um atropelamento com morte.
Doutrina Um responde pelo crime principal e outro pela participação.
Doutrina ambos responderão por Homicídio Culposo.
UNIDADE VI – COMUNICABILIDADE
Subjetiva
Circunstâncias
Objetiva
Comunicabilidade
Subjetiva
Elementares
Objetiva
Art 30
Não se comunicam as circunstâncias e as condições de
caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.
114
I. CIRCUNSTÂNCIAS.
1. CONCEITO
Dados acessórios, não fundamentais para a existência da figura típica.
Finalidade Influenciar na Pena.
2. ESPÉCIES
a. Subjetiva
Caráter Pessoal.
Diz respeito ao Agente (e não ao Fato).
Exemplos:
Antecedentes.
Personalidade.
Conduta Social.
Motivos do crime (quem motivou é o agente e não o fato).
Maioridade relativa.
Maioridade senil.
Reincidência.
Parentesco do autor com o ofendido.
b. Objetiva
115
II. ELEMENTARES.
1. CONCEITO
Componente básico para existência da figura típica.
Exemplo Componentes básicos do FURTO.
Subtrair.
Coisa alheia móvel.
Para si ou para outrem.
2. ESPÉCIES
Subjetivas.
Objetivas.
1. CIRCUNSTÂNCIAS SUBJETIVAS
Comunicação Não.
Conhecimento pelo co-autor / partícipe Irrelevante.
Exemplo:
Agente é reincidente.
Mesmos que os demais tenham conhecimento, não haverá comunicação.
2. CIRCUNSTÂNCIAS OBJETIVAS
116
Comunicação Sim.
Conhecimento pelo co-autor / partícipe É necessário.
Exemplo:
Crime cometido por asfixia.
O 3º que dele participou só responderá pela circunstância se tiver conhecimento dela.
3. ELEMENTARES
Comunicação Sim.
Conhecimento pelo co-autor / partícipe É necessário.
Exemplo:
Crime de Peculato Condição de funcionário público é essencial para o delito.
É um Elementar.
Sem ele não há o crime de Peculato.
Logo Comunica-se ao partícipe que dela tiver ciência.
O particular que, consciente, participa de um peculato responde por esse crime.
IV. ESTUDO de CASOS.
b. Regra
Comunica-se.
Salvo se desconhecido pelo 3º.
c. Casos Possíveis
a. Conseqüências.
Mandante Homicídio.
Executor Homicídio Qualificado.
b. Comunicação.
É uma Circunstância Subjetiva.
Não se Comunica.
c. Exemplo.
Pai contra um homem para matar o estuprador de sua filha.
Matador Comete o crime sem saber os motivos (seu motivo é a recompensa).
2. PARTICIPAÇÃO IMPUNÍVEL
a. Conceito.
118
Auxílio.
Instigação Que Ficam na fase Preparatória
Induzimento.
b. Exemplo.
Agente pede para chaveiro fazer uma chave falsa para cometer um furto.
O furto se dá, não pela utilização da chave, mas por uma janela aberta.
O auxílio do chaveiro será atípico.
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Reclusão
Privativas de Liberdade Detenção
Prisão Simples
Pena Restritiva de Direito
Sanção Penal
Prestação Pecuniária
Perda de Bens e Valores
Prestação de Serviço a Comunidade ou a Entidade Pública
Interdição Temporária de Direitos
Multa
Medida de Segurança
Internação em Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico
Tratamento Ambulatorial
119
I. CONCEITO de PENA.
Sanção penal de caráter aflitivo;
Imposta pelo Estado em execução de uma sentença;
Ao culpado pela prática de uma infração Penal.
II. MATERIALIZA-SE.
Restrição.
de um Bem Jurídico
Privação
III. FINALIDADE.
Aplicar a Retribuição Punitiva.
Promover a readaptação social.
Prevenir novas transgressões pela intimidação dirigida ao coletivo.
IV. TORIAS.
Absoluta ou da Retribuição.
Finalidade da pena Punir.
Retribuição do mal injusto, praticado pelo criminoso pelo mal justo previsto no
Ordenamento Jurídico.
b. Tipos
Prevenção Especial Impedir a voltar a delinqüir:
Readaptação do Criminoso.
Segregação social.
Mista - Conciliatória.
Finalidade da pena Punir Prevenir.
CAPÍTULO II – PRINCÍPIOS
I. LEGALIDADE.
Art 1º CP
Pena deve estar prevista na Lei.
II. ANTERIORIDADE.
Art 1º CP.
Art 5º, XXXIX – CF.
A lei já deve estar em vigor na época em que for praticada a infração penal.
III. PERSONALIDADE.
Art 5º, XLV – CF.
Pena não pode passar da pessoa do transgressor.
Multa Não pode ser exigida dos herdeiros.
IV. INDIVIDUALIDADE.
Art 5º, XLVI – CF.
Pena não pode passar da pessoa do transgressor.
Multa Não pode ser exigida dos herdeiros.
V. INDERROGABILIDADE.
Pena não pode deixar de ser aplicada sob nenhum fundamento.
121
Exemplo Juiz não pode extinguir a pena de multa, levando em consideração o seu valor
irrisório.
VI. PROPORCIONALIDADE.
Art 5º, XLVI, XLVII – CF.
Pena deve ser proporcional ao crime praticado.
VII. HUMANIDADE.
Art 5º, XLVII – CF.
Pena Não são Admitidas:
Morte, salvo em caso de guerra declarada.
Trabalhos Forçados.
Banimento.
Cruéis
CAPÍTULO III – PENAS
Mista
Legalidade
Anterioridade
Personalidade
Princípio Individualidade
Inderroganilidade
Proporcionalidade
Humanidade
REGIME
Pena
Fechado
Reclusão Semi-Aberto
Aberto
Semi-Aberto
Privativas de Liberdade Detenção
Aberto
Prisão Simples
Multa
122
I. REGIMES PENITENCIÁRIOS.
1. TIPOS
a. Fechado
Cumpre pena em estabelecimento penal de segurança.
Máxima.
Média.
b. Semi-Aberto
Cumpre pena em:
Colônia Penal Agrícola.
Colônia Penal Industrial.
Estabelecimento similar.
c. Aberto
Trabalha ou freqüenta cursos em liberdade, durante o dia.
A noite recolhe-se a:
Casa de Albergado.
Estabelecimento adequado.
2. REGIME INICIAL
123
a. Pena de Reclusão
1) Regra.
> 8 .....: Fechado.
4 - 8 ...: Semi-Aberto.
< 4 .....: Aberto.
2) Reincidência.
Regra Regime Fechado.
Exceção Condenação anterior por MULTA permite iniciar no Aberto
(STF).
3) Condições desfavoráveis ao condenado do Art 59.
Poderá iniciar no Fechado.
Depende de fundamentação adequada Art 33, §2, b, c Art 59.
b. Pena de Detenção
1) Regra.
> 4 ...: Semi-Aberto.
< 4 ....: Aberto.
2) Reincidência.
Regra Semi-Aberto.
Exceção Condenação anterior por MULTA permite iniciar no Aberto
(STF).
3. CONSIDERAÇÕES
124
2. REQUISITOS
Objetivos
Tempo de cumprimento da Pena no Regime anterior 1/6.
1/6 Refere-se a pena que falta ser cumprida.
Subjetivos
Colher manifestações .......................: MP Defesa.
Colher manifestações .......................: Conselho Judiciário.
Colher manifestações, se desejar ......: Comissão Técnica de Avaliação.
a. Conceito
Passagem do: Fechado Aberto.
Pula o Semi-Aberto
b. Regra
Proibida.
Deve haver o cumprimento de 1/6 da pena no Regime Fechado
1) Hipótese.
Condenado já cumpriu 1/6 da pena no Fechado.
Não consegue passagem para o Semi-Aberto por falta de vagas.
2) Doutrina .
Deve cumprir no FECHADO.
Passará para o Aberto cumpriu 1/6 1/6 = 2/3 da pena no Fechado.
Não há salto.
3) Doutrina .
Deve passar para o ABERTO cumpriu somente 1/6 da pena no Fechado
Passará para o Aberto Salto.
Motivo Condenado não poder responder pela ineficiência do Estado.
4. CASOS ESPECIAIS
a. Crimes Hediondos
Existe progressão.
Não-Progressão feria:
Princípio da Individualização da Pena.
Dignidade Humana.
Proibição de penas Cruéis.
c. Prisão Provisória.
Existe.
Progressão do Regime antes do Transito em Julgado da Sentença Condenatória
III. DETRAÇÃO.
1. CONCEITO
Abatimento na:
2. PRISÃO PROVISÓRIA
Pena de Multa.
Sursis pois a pena está suspensa.
SUB-SEÇÃO I – INTRODUÇÃO
I. CONCEITO.
Opção sancionaria oferecida pela legislação penal para evitar a imposição de pena Privativa de
Liberdade.
II. TIPOS.
Consensual
Sua aplicação depende da aquiescência do agente.
Exemplo:
Multa.
Penas Restritivas de Direito.
Não-Consensual
a. Direta
São aplicadas diretamente pelo juiz Sem passar pela pena de Prisão.
Exemplo:
Imposição de Pena de Multa cominada abstratamente no tipo penal.
Penas Restritivas de Direito Caso de Trânsito.
128
b. Substitutivas
Juiz:
Primeiro Fixa a pena Privativa de Liberdade.
Segundo Substitui pela Pena Alternativa.
Quantitativos
Objetivos
Natureza do Crime
Requisitos
Reincidência
Subjetivos
Circunstâncias Judiciais
a. Quantitativo PENA:
<= 1 ano
Multa, ou;
Independente da cominação do Tipo Penal
Restritiva de Direito.
> 1 ano
Multa Restritiva de Direito.
130
b. Natureza do Crime
3. CONVERSÕES ESPECÍFICAS
Se .......: ↑ 1 ano.
Então ..:
II. CÁLCULO.
Situação Econômica do Réu (Não aplica Sistema Trifásico).
Valor:
Mínimo 10 Dias Multa
Máximo 360 Dias Multa
Dias de Multa:
Mínimo 1/30 Salário Mínimo
Máximo 5 Salário Mínimo
III. CONVERSÃO.
Multa Considerada Dívida de Valor.
Aplicam-se as Normas da Legislação relativa à Dívida Ativa da Fazenda Pública.
Descumprimento Execução forçada promovida pela Fazenda Pública.
Elementares:
Parcela essencial que caracteriza o Tipo Penal.
Sem a qual o Tipo:
Não existiria.
Transformaria-se em outro tipo.
Circunstâncias:
Circunstâncias
Parte acessória.
Não tem presença obrigatória para configurar o Tipo.
Objetivas Dizem respeito ao Fato
AlteraQtoNatureza
Sanção Penal.
Subjetivas Dizem respeito ao Agente
Agravantes
Atenuantes
Causas de Aumento e Diminuição de Pena
Qualificadoras
Causas de Aumento e Diminuição de Pena
134
a. Condição.
Não Constituir o crime.
Não Qualificar o crime.
b. Reincidência.
1) Conceito.
Circunstância de caráter pessoal;
que ocorre, quando após o Transito em Julgado da Decisão;
o Sujeito Pratica novo crime.
2) Regra.
Contravenção Crime ..............: Não é reincidente.
Crime Contravenção ..............: É reincidente.
Contravenção Contravenção .: É reincidente.
3) Período Depurador [art 64]
Conceito Prazo de 5 anos, que permite ao réu voltar a ser Não-Reincidente.
Prazo entre:
Cumprimento ou Extinção da Pena.
Infração posterior.
Computa-se Período de Prova
Suspensão (Sursis).
Livramento Condicional.
135
6) Efeitos.
Impossibilidade de substituição da Pena por Restritiva de Direito.
Não concessão de Sursis.
Não incidência de Livramento Condicional.
Acréscimo no prazo de Prescrição da Pretensão Executória.
Etc.
c. Ter o Agente cometido o Crime:
Facilitar ou assegurar a:
Execução;
Ocultação; de Outro crime
Impunibilidade.
Com:
Abuso de Autoridade.
136
Prevalência de relações:
Domésticas.
de Coabitação.
de Hospitalidade.
Violência contra a mulher.
1. IDADE
< 21 na Data do Fato.
> 70 na Data da Sentença
137
2. DESCONHECIMENTO da LEI
3. SITUAÇÕES:
Relevante valor Social ou Moral.
Tenha tentado Minorar as conseqüências.
Coação que podia ser Resistida.
Cumprimento de Ordem de Autoridade superior.
Sob influência de Violenta Emoção Provocada por Ato injusto da Vítima.
Confessar espontaneamente.
Sob influência de multidão em tumulto se não o provocou.
Atenuantes Inominadas Em razão de circunstância anterior ou posterior ao crime, embora
não prevista em lei.
IV. CONCURSO ATENUANTES e AGRAVANES [art 67].
2. CONSEQUÊNCIA
Pena Aproximar-se-á do limite indicado pela Circunstância Preponderante.
1. QUALIFICADORAS
a. 1 (uma) Qualificadora.
Não fazem parte do Sistema Trifásico.
Pois, se presentes Já possuem outra pena em abstrato.
Pertence a um Tipo próprio.
b. 1 (uma) Qualificadora.
1 (Uma) Qualifica o crime.
Demais Agravam o Crime.
2. FASES
138
a. Objetivo Fixar a Pena Base Estará entre a mínima e a máxima prevista no Tipo
c. Circunstâncias.
Grau de Culpabilidade Reprovabilidade social da conduta.
Antecedentes Não é reincidência (que é agravante genérica).
Conduta Social Comportamento no seio familiar, profissional, vizinhança.
Personalidade do Agente Temperamento, caráter, periculosidade.
Conseqüências do crime.
Comportamento da vítima.
d. Finalidade Determinar
Penas aplicáveis.
Quantidade de Pena.
Regime inicial.
Substituição da Pena Privativa de Liberdade por outra.
a. Agravantes.
Enumeração Fechada Não se pode por analogia, agravar a pena em situação não
prevista em lei.
139
b. Atenuantes.
Enumeração Aberta.
Art 66.
A pena poderá ser Atenuada
Em razão de circunstância anterior ou posterior ao crime.
Embora não prevista em lei.
Mínimo Previsão em Abstrato.
Juiz não poderá deixar de Atenuar Exceto Se a Pena Base = Minima.
Homicídio Privilegiado ...... [art 121, §1° – Parte Especial] ..: diminui 1/3 – 2/3.
Juiz poderá
6. EXEMPLO
a. Caso.
Agente reincidente, com maus antecedentes,
pratica o crime de roubo com uso de arma de fogo,
mantém a vítima (grávida) em seu poder, restringindo a sua liberdade,
agindo de forma agressiva, com trauma para a vítima.
Pena em Abstrato
141
Reclusão.....: 4 a 10 anos.
Multa.
Agravantes.
Mulher Grávida [h), II, art 61]
10 meses
5 dias multa
6 anos, 6 meses.
Reincidência [art 64] Nova Pena
22 dias multa
8 meses
4 dias multa
Atenuantes Não Há
Causas de Aumento.
Uso de Arma de Fogo [I, §2, 157] ↑ de 1/3 a ½
Manter a vítima em seu poder [art 64] ↑ de 1/3 a ½
Cálculo:
Material
Formal
Continuado
a. Conceito.
Agente ......: Única ação.
Resultado .: 2 ou mais resultados.
b. Tipos.
143
Exemplo:
Perde o controle do carro e mata 20 no ponto de ônibus.
Atira em A e mata A e B.
2) Imperfeito
Única Ação 2 ou mais resultados.
Pode Prever o Resultado.
Assume as Autonomias dos Resultados.
Desígnios Autônomos
Resultado Enquadra-se como Concurso Material
Exemplo Elemento querendo matar um detento, joga uma granada na cela
onde encontram-se outros 10, vindo a matá-los também.
c. Características.
Tempo.
Máximo 30 dias.
144
I. CONCEITO.
Pena < 2 anos.
Suspende a EXECUÇÃO da Pena.
II. REQUISITOS.
Não ser reincidente em crime doloso.
Condenação ↓ 2 anos (multa não conta).
Inaplicabilidade das Restritivas de Direito.
Reparação do Dano no Sursis Especial.
Facultativa no Sursis Simples.
Obrigatória no Sursis Especial.
Como a Reparação de Dano é uma Causa Obrigatória de Revogação Deve-se repará-lo em
qualquer hipótese.
Há um contra-senso.
III. ESPÉCIES.
1. SIMPLES
Condenação ↓= 2 anos.
Período Probatório 2 a 4 anos.
2. ESPECIAL
Condenação ↓= 2 anos.
145
3. ETÁRIO
Na data da sentença Réu ↑ 70 anos
Período Probatório 4 a 6 anos.
4. HUMANITÁRIO
Réu acometido de Doença Grave.
Condenação ↓= 4 anos.
Período Probatório 4 a 6 anos.
V. REVOGAÇÃO da SUSPENSÃO.
1. OBRIGATÓRIA
a. Comum a Todos os Casos
Não se ausentar da comarca sem prévia autorização.
Proibição de freqüentar determinados lugares.
Comparecimento pessoal no Juízo, para comprovar ocupação lícita.
2. FACULTATIVA
Descumprir qualquer condição que não seja obrigatória.
Condenado por crime Culposo.
Condenado por Contravenção.
1. REGRA
Após o Período Probatório,
Não havendo nenhuma Causa de Revogação,
O Juiz declarará Extinta a punibilidade do beneficiário.
2. CONTRADIÇÃO art 81 82
146
I. CONCEITO.
É um meio de Execução da Pena;
Para o agente que Já tiver cumprido parte da Pena.
II. REQUISITOS.
1. OBJETIVOS
Condenação ↑ 2 anos.
Cumprimento da Pena pelo Período:
1/3 .........: Não-Reincidente.
1/2 .........: Reincidente.
1/3-1/2....: Não-Reincidente Mau Comportamento.
2/3 .........: Crimes Hediondos Não reincidente específico.
2. SUBJETIVO
Demonstração de Ocupação Lícita.
Comportamento carcerário satisfatório.
Reparação de Danos, salvo impossibilidade.
IV. REVOGAÇÃO.
2. FACULTATIVA
Descumprir qualquer condição que não seja obrigatória.
Condenado por crime Culposo.
Condenado por Contravenção.
V. EXTINÇÃO da PENA.
148
Perda:
Produto do Crime.
Abuso de Poder.
Crimes Dolosos,
cometidos contra:
Filho.
Tutelado.
Curatelado.
149
Inabilidade para dirigir veículo, quando utilizado para prática de crime Doloso.
I. CONCEITO.
Procedimento utilizado pelo réu,
Para extrair dos Registros Judiciários,
Qualquer informação alusiva aos crimes por ele cometido.
II. REQUERIMENTO.
1. PRAZO
2 anos do dia em que:
Extinta a pena, ou;
Terminada a Execução.
Computam-se os Períodos de:
Prova da Suspensão (sursis).
Livramento Condicional.
2. REQUISITOS
Tenha domicílio no país no referido prazo de 2 anos.
Tenha demonstrado bom comportamento público e privado.
Tenha ressarcido o DANO causado pelo crime, caso possível
III. REVOGAÇÃO.
Tipos
de Ofício.
150
Requerimento MP.
Condição Condenação, como reincidente, a pena que não seja a de MULTA.
I. CONCEITO.
Medida destinada àqueles que praticam crimes
e que são portadores de doenças mentais,
Logo são INIMPUNTÁVEIS
Atenção Menor ECA, pois não é doente mental.
II. ESPÉCIES.
Tratamento Ambulatorial
III. TIPOS.
Substitutiva Semi-Imputável.
Juiz reconhece a autoria do fato, mas absolve o réu, aplicando Medida de Segurança.
Conversão.
Reclusão Internação em Hospital Penitenciário.
Detenção Poderá receber Tratamento Ambulatorial.
Prazos:
Mínimo 1 a 3 anos.
Máximo 30 anos
IV. PRESCRIÇÃO.
Corrente Adotada
Calculada a partir da Pena Máxima Abstrata.
Ex: Homicídio = 20 anos.
Corrente Minoritária
Calculada a partir da Pena Mínima Abstrata.
Ex: Homicídio = 12 anos.
V. DESINTERNAÇÃO.
Sempre condicionada.
Deve restaurar a situação anterior antes de 1 ano agente pratica fato que demonstre sua
periculosidade
Hediondos
153
Exclusivamente Privada
Tipos
Privada Personalíssima
Subsidiária da Pública
Incondicionada
Pública
Condicionada
I. CONCEITO.
Direito Público Subjetivo Abstrato de se Provocar a Prestação Jurisdicional...
...a fim de que o Estado Juiz Aplique o Direito Subjetivo ao Caso Concreto.
2. TIPOS
a. Incondicionada
154
b. Condicionada
Ação em que o Ministério Público promove, dependendo da:
Representação (manifestação) do Ofendido.
Requisição do Ministério da Justiça.
Exemplo Ameaça de crime
1. PROPOSIÇÃO da AÇÃO
Ofendido.
Peça inicial QUEIXA.
2. TIPOS
a. Exclusivamente Privada
Ofendido é o legitimado para propor a Ação.
Caso de Morte.
Ascendentes.
Descendentes.
Irmãos.
Cônjuge.
Exemplo:
Calúnia.
Difamação
b. Personalísima
Somente o ofendido poderá promovê-la.
Caso de Morte Ação se extingue.
Exemplo Único caso art 256 CP (Desabamento ou Desmoronamento)
c. Susidiária da Pública
155
4) Conceito.
Quando há inércia do MP na propositura da Ação Penal Pública.
Titularidade Transferida ao Particular Ofendido.
3. CRIME de ESTUPRO
b. Exceção
1) Pública Incondicionada.
Vítima praticar mediante violência Real.
Auto for:
Pai.
Padastro.
Tutor.
Curador.
Qualquer um que tenha poder sobre a vítima (Ex: professor).
2) Pública Condicionada.
Vítima for pobre e não puder promover a Ação por refletir nas despesas
domésticas.
156
II. CASOS.
Morte.
Abolitius Criminis
Prescrição – Decadência – Perempção (devido a inércia do particular em promover a Ação Penal Privada)
Retratação do Agente.
Perdão Judicial.
III. PRESCRIÇÃO.
1. CONCEITO
Perda do direito do Estado de Punir ou executar suas penas em razão do Decurso de Tempo.
2. ESPÉCIES
3. PRAZOS
a. Regra:
+ 12 anos 20 anos
8 - 12 anos 16 anos
158
4 - 8 anos 12 anos
2 - 4 anos 8 anos
1 - 2 anos 4 anos
Pronúncia.
Reincidência.
Não compareça.
159
a. Considerações
Prescrição Antes de Transitado em Julgado à sentença final.
Base Máximo da Pena em Abstrato.
João Falador cometeu crime de injúria contra um funcionário público em razão de suas
funções (art. 140 c/c 141 I) cuja pena máxima seria de 8 meses, passados dois anos da
prática do crime, sem ter sido iniciada a ação penal ou iniciada, esta, sem que a sentença
condenatória tenha sido prolatada, dar-se-á a prescrição da pretensão punitiva, nos
termos do artigo 109 IV.
João Facada, cometeu crime de homicídio qualificado (art. 121 §2) cuja pena máxima é
de 30 anos de reclusão; passados vinte anos sem ter sido iniciada a ação penal, ou sem
que a sentença de pronúncia tenha sido prolatada após esta denúncia, dar-se-á a
prescrição nos termos do art. 109 I.
d. Efeitos Nenhum.
a. Considerações
Prescrição depois Sentença Transitada em Julgada.
Base Pena constante da sentença.
160
d. Exemplo
João Falador foi condenado a 8 meses de detenção por qualquer crime que comportar
esta pena, e se esta não for executada em dois anos, ocorrerá a prescrição da pretensão
executória, nos termos do art. 110 c/c 109 V.
6. PRESCRIÇÃO SUPERVENIENTE a SENTEÇA CONDENATÓRIA [§1, art 110].
a. Sinônimo
Prescrição Intercorrente.
Prescrição Subseqüente.
b. limites Entre:
Sentença recorrida.
Julgamento do Recurso.
c. Motivo
A Prescrição chega antes do transitado em julgado da sentença definitiva.
A sentença só pode transitar em julgado para o condenado depois que este receber a
intimação e tomado conhecimento pode exercer seu direito constitucional de recorrer a
instância superior.
Prazo é regulado pela pena aplicada.
A prescrição da ação penal regula-se pela pena concretizada na sentença quando não há
recurso da acusação
Racismo.
Crimes praticados por grupos armados paramilitares, como atividade típica de grupo de
extermínio.