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Estrutura de um controlador
programável
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Controlador programável
Principio de operação de um CP
Tempo de varredura
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Fonte de alimentação
Converte a voltagem da rede elétrica (CA) para voltagem em corrente contínua (CC) e
é especificada de acordo com a configuração e consumo do sistema.
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Memórias
O programa Executivo é gravado na fábrica (EPROM) e não pode ser alterado pelo
usuário.
Memória do usuário
O Programa do Usuário pode ser armazenado por uma memória RAM, através de uma
EPROM, gravada no próprio terminal de programação, ou por meio de uma FLASH-
EPROM.
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Memória imagem
Armazena o estado dos operandos do CP. As imagens de entradas correspondem aos
valores binários obtidos pela varredura de todos os pontos de entrada do CP. As
imagens de saída, correspondem aos resultados obtidos considerando o estado das
entradas e o programa do usuário. Estas áreas de memória estão se alterando
constantemente .
Memória de dados
É uma área reservada para controle do Programa do Usuário. Nesta área estão os
dados relativos ao processamento do programa do usuário como resultado de
operações aritméticas, constantes temporização e contagem.
Módulos de entrada
O subsistema de entrada é responsável pela compatibilização dos sinais provenientes
dos elementos situados no processo para que sejam interpretados adequadamente
pela CPU. São interfaces ou cartões eletrônicos com capacidade para receber um
certo número de variáveis.
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Para manter a isolação elétrica entre a CPU e os elementos de entrada, cada sinal
ativará um circuito optoacoplado. Em caso de erro na instalação ou na especificação
dos sinais de trabalho, as entradas podem danificar-se sem comprometer o
funcionamento da CPU.
O sinal produzido pelo acoplador ótico será filtrado e multiplexado em alta freqüência,
informando ao processador a “imagem” das entradas.
Módulos de saída
Assim como os módulos de entrada, os módulos de saída são interfaces que permitem
a comunicação adequada do processador aos elementos de saída, localizados no
processo. São também instalados de forma modular junto à CPU e à fonte de
alimentação.
Podemos observar no diagrama de blocos como os sinais de controle chegam até os
elementos de saída.
Esquema simplificado de um módulo de saída
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Para um CLP, essas informações podem serem divididas em três categorias principais:
• Comunicação;
• Estrutura de I/O (entradas e saídas);
• Interface e modo de execução.
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Comunicação
A velocidade de comunicação pode ser definida como a velocidade com que os dados
fluirão entre os equipamentos: o CLP e o sistema programador, ou os C.L.P.s.
A velocidade dependerá do tipo de estrutura de comunicação adotado.
Por exemplo
No RS-232C, temos as velocidades: 300, 600, 900, 1200, 2400, 4800, 9600, 1920,
28800, 33600 bps (bits por segundo) ou bauds ( baud-rate), que é a unidade de taxa
de transmissão.
O “enlace físico”, ou seja, a parte física da comunicação pode se dar por cabos de 2
fios, 4 fios, fibra óptica, cabos proprietários, cabos para Fieldbus, etc. Neste tópico
também pode ser definido o tipo de comunicação entre os elementos conectados.
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Estrutura de I/O
Essa estrutura refere-se aos tipos de Entradas e Saídas do C.L.P. Um CLP pode
trabalhar com variáveis que mudam de valor continuamente no tempo (variáveis
analógicas) e variáveis que mudam de valor de forma discreta (como as variáveis
digitais, por exemplo).
Para isto acontecer, as entradas do C.L.P. devem ser digitais para trabalhos com
valores digitais e analógicas para trabalhos com valores analógicos. Mas apenas isto
não basta: em C.L.P.s que precisam ser configurados, é necessário definir se suas
entradas ou saídas são digitais ou analógicas e o endereço em que elas se encontram.
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Deve-se ter o cuidado de nunca colocar duas placas ou módulos com o mesmo
número lógico ou físico, evitando-se, assim, o conflito de endereços.
Modos de execução
Os CLP’s podem executar um programa que está em sua memória e não aceitar outro
programa ou alterações do programa em execução enquanto não se alterar o seu
estado para o modo de programação.
Esta forma de programação chama-se OFF- LINE. Quando o CLP aceita um novo
programa ou alterações no programa em execução, com o processo de varredura em
andamento damos o nome de programação ON-LINE.
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