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MERCADOLÓGICAS.
Introdução:
Durante o desenvolvimento de um novo produto, diversas atividades são planejadas para a obtenção de um
produto ou serviço que atendam às necessidades mercadológicas, identificadas durante pesquisas e análises
promovidas pelas empresas.
Dentro das atividades de desenvolvimento de um produto, diversas áreas são envolvidas na busca de uma
melhor eficiência e eficácia dos processos.
Segundo Gurgel (1995), o processo de engenharia simultânea visa criar ações envolvendo todas as áreas e
pessoas das organizações que estão diretas ou indiretamente envolvidas no desenvolvimento do novo
produto, na busca do trabalho em grupo. Este processo tem como características:
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Como podemos observar, a qualidade é um dos fatores prioritários para a busca de um processo de
desenvolvimento eficaz e eficiente. Ela se faz importante para o atendimento das necessidades
mercadológicas, para as oportunidades de negócios e para o desenvolvimento de produtos ou serviços com
requisitos baseados nas necessidades de seus clientes.
Desenvolvimento de um produto
Segundo Gurgel (1995), dentro dos conceitos de desenvolvimento dos produtos, podem-se adotar diretrizes
especificas na elaboração das especificações e desenhos dos projetos. Dentro deste conceito, algumas
orientações são adotadas para que o projeto seja direcionado para a manufatura (Desenho Para a
Manufatura – DPM):
Projeto para um número mínimo de peças, buscando a integração das funções, minimizando as variações
de materiais e componentes
Desenvolver conceitos de projetos modulares e peças multifuncionais
Desenvolver conceitos de projetos para facilitar a fabricação de peças e componentes
Criar facilitadores para a montagem de produtos
Maximização de conformidades, com uso de pinos guia e encaixes rápidos, e a diminuição dos manuseios
Busca por dispositivos mecânicos ou automatizados
Eliminação ou simplificação de ajustes e a não utilização de peças flexíveis (sem estrutura)
Como podemos observar, a falta de direcionamento ou a criação de um projeto com pouca preocupação com
a operação, poderá gerar problemas de qualidade e produtividade com o aumento nos custos de fabricação e
gargalos operacionais.
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Segundo Baxter (2011), controle de qualidade é aceito nas áreas administrativas e industriais e, em função
da importância do desenvolvimento de produtos, deve também estabelecer metas de qualidade para estes
processos de desenvolvimento.
Conforme figura 1 pode-se verificar que no funil de decisões de um processo de desenvolvimento de
produtos, o controle de qualidade pode interagir com o sistema, determinando ações semelhantes às áreas
administrativas e industriais.
Segundo Baxter (2011), a especificação do projeto deve ser o padrão referencial para o projeto em questão e
usado em todas as fases do desenvolvimento de produtos e de fabricação. As especificações de projeto e de
produção deverão ser utilizadas em todas as fases de monitoramento e controle do projeto, durante o ciclo
de vida do produto.
Metas da qualidade
Segundo Baxter (2011), as metas de qualidade podem ser referenciadas nas:
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Exigências dos consumidores: características básicas requeridas pelos clientes. São vistas como
obrigatórias pela qualidade
Desejos dos consumidores: São vistos como importante dentro dos conceitos de qualidade pois são
geradores de diferencial competitivo em relação à concorrência no mercado.
Para as definições das metas da qualidade, as organizações devem se voltar ao mercado e às necessidades de
seus consumidores.
Segundo Rozenfeld (2006), as especificações metas dos projetos de produtos ou serviços devem ser
monitoradas e controladas ao longo do ciclo de vida de um produto. Estas especificações devem contemplar
os requisitos dos produtos e serviços que foram definidos pela organização para atender às necessidades,
desejos e exigências de seus clientes em todas as fases do seu ciclo de vida no mercado. É através destas
especificações metas que são elaboradas as especificações de projetos e, como consequência, especificações
de qualidade para o processo de desenvolvimento de produtos e para o processo de fabricação.
É importante lembrar que todas as decisões e aprovações foram feitas sobre o novo produto ou serviço, com
o registro de suas características executadas na forma de desenhos e especificações técnicas de projeto.
Desta forma, as especificações de qualidade devem ter, como referência, as especificações do projeto para
que, ao longo do ciclo de vida do produto, a empresa possa monitorar e controlar as características do novo
Segundo Baxter (2011), o controle de qualidade no desenvolvimento de novos produtos tem a função de:
Segundo Baxter (2011), o modelo Kano de Qualidade contempla 4 fatores para a qualidade de produtos.
Estes fatores podem ser verificados conforme figura 2.
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Como podemos verificar, o modelo de Kano leva em consideração 4 fatores que são:
Segundo Baxter (2011), a classificação pelo Método de Kano não é estática em relação ao tempo. Ela varia
em função de novas necessidades de seus clientes e de mercado. Desta forma, torna o processo dinâmico e
com a busca incessante pelo sucesso.
Convertendo necessidade dos clientes em especificações técnicas
Em função da complexidade para o atendimento das necessidades dos clientes e do mercado, das exigências
normativas e técnicas necessárias para a elaboração de bons projetos e das necessidades dos processos de
fabricação, o processo de desenvolvimento de produtos faz uso de uma técnica chamada Desdobramento da
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Segundo Baxter (2011), a técnica parte das necessidades do consumidor e é composta por 4 etapas básicas:
1. Elaboração de uma matriz para a conversão das características de desejos dos clientes em atributos
técnicos para o novo produto.
2. Analise dos concorrentes, ordenando-os pela satisfação dos clientes e pelo seu desempenho técnico
3. Fixar metas quantitativas para cada atributo técnico
4. Priorizar as metas, orientando o projeto
Nas figuras 3 e 4 são demonstrados os princípios que envolvem a técnica QFD e um exemplo de como pode
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Como podemos observar, através das análises das necessidades dos seus clientes é possível gerar os
requisitos técnicos para o novo projeto de um produto ou serviço.
Após esta aula, você poderá identificar a importância da qualidade para o monitoramento e controle dos
ATIVIDADE FINAL
A. A qualidade deve ser referenciada nas especificações metas definidas pela empresa , visando atender
as necessidades do negócio
B. A qualidade deve ser referenciada nas especificações metas definidas pela empresa , visando atender
os requisitos dos clientes com base nas necessidades, desejos e exigências. Além disto, a qualidade
deve controlar e monitorar as especificações metas definidas pela estratégia da empresa e definidas
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Além disto, a qualidade deve controlar e monitorar as especificações metas para evitar envio de
produtos com defeito ao longo do ciclo de vida do produto no mercado.
D. A qualidade deve ser referenciada nas especificações metas definidas pela empresa , visando atender
os requisitos da empresa. A qualidade deve controlar e monitorar as especificações metas definidas
Qualidade (QFD)?
concorrente; Fase 3: analise da diretoria sobre a planilha; Fase 4: Tomada de decisão sobre a
qualidade
B. Fase 1: Elaboração de uma matriz para a conversão das características de desejos dos clientes em
atributos técnicos para o novo produto; Fase 2: Analise do concorrente; Fase 3: analise da diretoria
sobre a qualidade
D. Fase 1: Elaboração de uma matriz , das necessidades dos clientes, para a conversão das
características de desejos dos clientes em atributos técnicos para o novo produto, Fase 2: Analise dos
concorrentes, ordenando-os pela satisfação dos clientes e pelo seu desempenho técnico, Fase 3:
Fixar metas quantitativas para cada atributo técnico, Fase 4: Priorizar as metas, orientando o projeto
produtos novos?
D. O controle de qualidade não tem função neste processo pois a responsabilidade é da engenharia e
produção
REFERÊNCIA
ROZENFELD, H., et al. Gestão de Desenvolvimento de Produtos. SP: Saraiva, 2006.
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BAXTER, M. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos/ Mike Baxter; tradução Itiro
Lida, 3° ed. – São Paulo: Blucher, 2011
GURGEL, F.C.A., Administração do produto. SP: Atlas, 1995
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