Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Biossegurança
Química: isótopos são átomos com o mesmo número atômico e diferente número de massa.
Radioisótopos: propriedade de emitirem radiações – absorção por células ou pequenos
organismos pode ser prejudicial ou não.
Na Medicina: o uso do iodo-131 que emite partículas beta e radiação gama, com meia-vida
de oito dias – absorvido pela glândula tireoide – diagnósticos de alterações na função
da tireoide.
Tecnécio-99: muito usado em cintilografia e diagnóstico de infarto do miocárdio.
Tratamento paliativo para a dor em metástase óssea – injeção de doses de samário-153.
Cobalto-60 e césio-137 são aplicados na radioterapia.
Radiação = danos biológicos e seu uso deve ser feito de forma criteriosa – considerando
riscos e benefícios.
Setembro de 1987 – maior acidente radiológico do Brasil – Goiânia: equipamento utilizado
para tratamentos de radioterapia foi abandonado – desmontado para venda – contaminação
que levou a centenas de vítimas diretas e indiretas.
Intoxicação: tontura, diarreia e vômito – CNEN foi acionada para implementar um plano de
emergência – quatro vítimas fatais um mês após o contato direto com o radioativo.
Fonte: http://tiny.cc/pemnuz.
Efeitos biológicos das radiações ionizantes
Fonte:
https://th.bing.com/th/id/OI
P.suept1CAKH4Xu2xTsMA
mgQHaHa?w=161&h=180
&c=7&r=0&o=5&pid=1.7
Fonte:
https://i.ebayimg.com/images/g/ Curto prazo/agudo Longo prazo/tardio
3c0AAOSwI~5e1diB/s-l300.png
Náusea, vômito, Genético: mutação em
diarreia, perda de células reprodutoras.
apetite e de peso, Somático: câncer e
febre, hemorragia, anormalidade no
queda de cabelo e desenvolvimento
morte. embrionário.
Eliminação de rejeitos – CNEN
Fonte:
https://th.bing.com/th/id/R.1a05bb670575a624a11
1c5b3dc423963?rik=xKWcq%2fLAXVfq8w&riu=htt
p%3a%2f%2fwww.fragmaq.com.br%2fwp-
content%2fuploads%2f2015%2f08%2f1-lixo-
radioativo1.jpg%3fx34359&ehk=gSrDVrwxLxfXvJ
E6Vx%2f4J%2fDD1IxIzN4Qu5A7usK8DjA%3d&ris
l=&pid=ImgRaw&r=0
Bioterismo
Regra geral, recomenda-se distribuição de áreas: 46% para sala de animais e quarentena;
14% para circulação (corredores); 14% para depósitos (alimentos, materiais e insumos); 11%
para higienização e esterilização; 8% para laboratório; 7% para administração
(COUTO, 2002).
Pessoal qualificado – bem treinado e que goste de animais – o bioterista deve apresentar
alguns requisitos de acordo com Andrade (2002):
1. Saúde – evitar a transmissão de doenças aos animais;
2. Autocontrole e disciplina – nas ações e para evitar o estresse dos animais;
3. Responsabilidade: respeito para com o animal, como um ser
vivo, que sente dor, fome, sede e medo;
4. Cuidado com o material, a fim de preservá-lo e tê-lo sempre
à disposição.
Necessidades básicas de um biotério
Animais mantidos em isoladores, como maravalha, ração e água, são sempre esterilizados
com utilização de autoclaves específicas para esse fim.
Bebedouros Mini-isoladores
Fonte: Grupo Objetivo-UNIP.
Biossegurança em biotérios de experimentação
Assinale a alternativa correspondente ao órgão brasileiro que rege as normas que estabelecem
os limites de tolerância relativos à exposição do funcionário às radiações ionizantes.
a) DSST.
b) DRT.
c) SESMT.
d) CNEN.
e) CIPA.
Resposta
Assinale a alternativa correspondente ao órgão brasileiro que rege as normas que estabelecem
os limites de tolerância relativos à exposição do funcionário às radiações ionizantes.
a) DSST.
b) DRT.
c) SESMT.
d) CNEN.
e) CIPA.
Levantamento de riscos no ambiente de trabalho
1. Riscos físicos: aqueles provocados por algum tipo de energia (calor, frio, ruídos, vibrações,
radiações etc.), relacionados com os equipamentos ou o ambiente.
Base para implementar uma medida de controle com o objetivo de proteger a integridade
física e a saúde dos trabalhadores.
Quando o limite para determinada exposição deixa de ser seguro aos trabalhadores, ele
passa a ser chamado de limite de tolerância.
Fonte: Fonte:
https://cloud.cnpgc.embrapa.br/ci https://i.pinimg.com/originals/b2/ed/41/b2e
pa/files/2012/05/cipa.png d41220be6945c0eeb23adc13084a7.png
Mapa de risco
a) Verde.
b) Vermelho.
c) Amarelo.
d) Marrom.
e) Azul.
Resposta
a) Verde.
b) Vermelho.
c) Amarelo.
d) Marrom.
e) Azul.
Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde – GRSS
Fonte: https://http2.mlstatic.com/saco-de-lixo-
infectante-15-litros-branco-abnt-
D_NQ_NP_160211-
MLB20494130200_112015-F.jpg
Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde – GRSS
Grupo B: contém substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao
meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade,
reatividade e toxicidade. Ex.: medicamentos apreendidos, reagentes de laboratório, resíduos
contendo metais pesados, entre outros.
Fonte: Fonte:
https://cdn.awsli.com.br/800x800/1012/1012 https://www.cetesambiental.com.br/imagens
749/produto/37702185/0c9d58bd01.jpg /informacoes/descarte-residuos-biologicos-
hospitalares-05.jpg
Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde – GRSS
Fonte:
https://th.bing.com/th/id/OIP.akvJ9UFKllwGw0JV
R2sH5QHaEo?pid=ImgDet&rs=1
Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde – GRSS
Fonte:
https://th.bing.com/th/id/OIP.3Y3ug2zmCoo
0bdjUW_K9ggHaDu?pid=ImgDet&rs=1
Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde – GRSS
Identificados pelo símbolo de substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e
contornos pretos, acrescido da inscrição de resíduo perfurocortante, indicando o risco que
apresenta o resíduo.
Fonte: https://http2.mlstatic.com/coletor-
perfurocortante-descarpack-13lts-
D_NQ_NP_736611-MLB20596818538_022016-F.jpg
Interatividade
Descontaminação: processo que envolve redução ou eliminação do risco biológico por meio
da remoção de microrganismos patogênicos de objetos e superfícies contaminados,
tornando-os seguros para serem manuseados.
Pode ser químico – com uso de soluções germicidas; ou físico – por lavagem, pelo uso da
autoclave e incineração.
Fonte: https://en-br.ecolab.com/-
/media/Ecolab/Ecolab-
Home/Images/Solutions/SurfaceCleaning.jpg
1. Desinfecção de nível baixo: eliminação de bactérias, alguns fungos e vírus – produto mais
utilizado é o quaternário de amônia na limpeza de superfícies, paredes e mobiliários –
vantagem: pouco tóxico para humanos, embora possa causar irritações na pele;
Fonte:
https://st2.depositphotos.com/4769585/1122
9/v/950/depositphotos_112292560-stock-
illustration-bacteria-and-virus-cells-on.jpg
Processos químicos de desinfecção
Fonte:
https://th.bing.com/th/id/OIP.
_cOIYWY2cyt9wY1mZWcev
AHaE8?pid=ImgDet&rs=1 Fonte: https://koronawirus.belder.pl/wp-
content/uploads/2020/06/Korona-1-2-
scaled.jpeg
Fonte: Fonte:
https://cdnx.jumpseller.com/la https://cdn.shopify.com/s/files/1/0464/547
bquimed/image/5997773/resi 7/products/Live_Rock_2014-11-
ze/1200/1200?1564608773 07_15.58.58_1000x.jpg?v=1437068605
Processos químicos de esterilização
Duas formas:
1. Com produtos líquidos – meio da imersão do utensílio num banho contendo o produto. Os
esterilizantes mais utilizados nesse processo são o glutaraldeído a 2%, o ácido peracético a
0,2% e o peróxido de hidrogênio a 6%.
padronizadas de microrganismos
comprovadamente resistentes.
Fonte:
https://th.bing.com/th/id/OIP.
VdUTKleECnWu12PlpnJVy
AAAAA?pid=ImgDet&rs=1
Classificação dos artigos médico-hospitalares de acordo com a possibilidade
de contaminação
1. Artigos não críticos: não entram em contato com pacientes ou que interagem apenas com a
pele íntegra – apresentam baixo risco de transmissão de infecções, podem servir de
disseminação de microrganismos entre os pacientes, a exemplo de comadres, jarros,
bacias, aparelhos de pressão e termômetros – devem receber apenas a limpeza.
2. Artigos semicríticos: entram em contato com a membrana mucosa que reveste os órgãos
internos, como tubo digestivo, intestino ou pulmões, ou com a pele não íntegra – devem
receber a limpeza e, posteriormente, a desinfecção.
Prevenir incêndios é tão importante quanto saber apagá-los ou mesmo saber como agir
corretamente quando eles ocorrem – Comissão Interna de Biossegurança.
Fonte: https://pt.slideshare.net/alexmaragato/princpios-do-fogo
Prevenção de incêndios
Fonte:
https://pt.slideshare.net/alex
maragato/princpios-do-fogo
Fonte:
https://pt.slideshare.net/alex
maragato/princpios-do-fogo
Tipo de extintor
Classe A: usado em combustíveis que, quando queimam, deixam resíduos (madeiras, papel,
borrachas etc.) – extintores de água ou espuma.
Classe B: usado em incêndios que não deixam resíduos. São combustíveis que,
normalmente, são líquidos (álcool, gasolina etc.) – extintores de dióxido de carbono, espuma
ou pó químico seco.
Classe C: usado nos incêndios com eletricidade – extintor tem uma carga de pó químico
seco e gás carbônico.
Classe D: base de cloreto de sódio e geralmente é utilizado para incêndios em metais como
magnésio e titânio.
Classe F: incêndios que
envolvem produtos para
cozinhar alimentos, como
óleos e gorduras vegetais.
Fonte:
https://th.bing.com/th/id/R.ad907a35
95f8dad8c10e1cfe5028b7f2?rik=87
Lq4kg9hW0L0w&pid=ImgRaw&r=0
Interatividade
Os artigos destinados ao contato com a pele íntegra do paciente são chamados de artigos não
críticos. Em relação à sua desinfecção, assinale a alternativa correta.
a) Autoclavagem.
b) Imersão em glutaraldeído.
c) Esterilização por óxido de etileno.
d) Desinfecção de alto nível.
e) Limpeza ou desinfecção de baixo nível.
Resposta
Os artigos destinados ao contato com a pele íntegra do paciente são chamados de artigos não
críticos. Em relação à sua desinfecção, assinale a alternativa correta.
a) Autoclavagem.
b) Imersão em glutaraldeído.
c) Esterilização por óxido de etileno.
d) Desinfecção de alto nível.
e) Limpeza ou desinfecção de baixo nível.
Referências
COUTO, S. E. R. Instalações e barreiras sanitárias. In: ANDRADE, A.; PINTO, S. C.; OLIVEIRA,
R. S. (orgs.). Animais de laboratório: criação e experimentação [on-line]. Rio de Janeiro: Fiocruz,
2002. Disponível em: https://tinyurl.com/2p8h5z4h. Acesso em: 17 jan. 2022.
FIOCRUZ. Biossegurança em biotérios. Portal EPSJV, 17 out. 2018. Disponível em:
https://tinyurl.com/ymttvt5k. Acesso em: 18 jan. 2022.
HOSPITAL DAS CLÍNICAS. Limpeza e desinfecção de superfícies fixas e bancadas em
laboratório. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo: São
Paulo, 2020. Disponível em: https://tinyurl.com/2p9dj5f7.
REIS, S. R.; FRANCO, A. M. R. Manual básico de bioterismo. Projeto Fronteiras, Manaus, 2012.
SOUZA E SOUZA, L. P. et al. Mapeamento dos riscos
ambientais do laboratório de análises clínicas de um hospital de
ensino: relato de experiência. Revista Eletrônica Gestão &
Saúde, Brasília, v. 4, n. 1, p. 1511-1519, 2013.
VIEIRA, M.; PADILHA, M. I. C. S. O HIV e o trabalhador de
enfermagem frente ao acidente com material perfurocortante.
Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 42, n.
4, p. 804-810, 2008.
ATÉ A PRÓXIMA!